sábado, 17 de agosto de 2019

.: "Arco de Fogo": entrevista com João Carlos Borda e Edson Sousa

Por Letícia Santiago, em agosto de 2019.


Entrevista com os autores do livro "Arco de Fogo: Um Relato Sobre Uma das Maiores Operações Policiais em Região Amazônica". João Carlos Borda à esquerda e Edson Geraldo de Souza à direita. Foto: Andrea Ferreira

“Uma guerra quase invisível no coração da Amazônia” é o subtítulo que chama a atenção para o livro "Arco de Fogo", escrito pelo jornalista João Carlos Borda e o delegado Edson Geraldo de Souza. A história retrata a rotina vivida pelo doutor Edson e equipes policiais durante uma missão nas regiões de Floresta Amazônica com ênfase no desmatamento ilegal em regiões como Santarém, é um romance policial de ficção, porém envolvendo o leitor em fotos e documentos reais da missão e cativando-o em momentos de suspense, ação e muita emoção.

A obra trata o tema de fiscalização madeireira e políticas ambientais conscientizando o leitor e fazendo-o refletir sobre esquemas ilegais na floresta, entretendo com um roteiro cativante do começo ao fim. Tivemos a oportunidade de conversar com os autores sobre o livro, a experiência e o que eles esperam com a publicação deste exemplar denunciando as tentativas de contenção de crimes ao meio ambiente. O livro "Arco de Fogo" já está disponível nas livrarias brasileiras e em formato eBook. Os autores da obra estarão na Bienal do Livro, no próximo dia 31, às 18h, recebendo os leitores para bate-papo e autógrafos.

RESENHANDO: O nome do livro, “Arco de Fogo”, faz referência à operação policial ocorrida na Amazônia e vivenciada pelo Dr. Edson Geraldo de Souza. O que a operação e o livro significaram para vocês?
EDSON GERALDO DE SOUZA - O nome "Arco de Fogo" se refere a uma operação que foi mantida por anos pela Polícia Federal, por meio de uma força tarefa composta também por Ibama e Força Nacional. Havia bases estrategicamente localizadas em áreas identificadas como de alto risco para o meio ambiente, especialmente no chamado arco do desmatamento, que é uma região onde a Amazônia sofre maior ação predadora. Trabalhar na operação foi uma experiência intensa e diferente de tudo o que já havia feito, fornecendo uma visão completamente diferente do que seja Lei, Estado e visão social sobre prioridade. Escrever o livro, em conjunto com o João Carlos Borda, foi, ao mesmo tempo, um exercício literário e uma realização pessoal.
JOÃO CARLOS BORDA - Significam um limite estratégico e geográfico da Polícia Federal para combater os crimes ambientais na Amazônia. Mas, a título de conscientização, representa uma alavanca para remodelar as nossas concepções sobre a fragilidade de um sistema ambiental, frequentemente ameaçado.

RESENHANDO: Há algum acontecimento específico que não esteja no livro ou toda a experiência está relatada ali?
E.G.S. - Quando traçamos o que queríamos escrever sobre os fatos, decidimos que queríamos uma literatura policial ágil, dinâmica e objetiva. Um livro que fosse a essência, condensado para ser rápido e visual, dispensando qualquer elemento, descrição ou fato que não estivesse diretamente ligado à narrativa. Então, o essencial ao enredo está lá. Poderíamos escrever um livro de mil páginas, mas, neste caso, teríamos falhado no objetivo de apresentar uma obra literária revestida de linguagem dinâmica e leitura rápida. Não dá tempo do leitor respirar, não pode perder a atenção, o foco. Se o fizer, terá que voltar algumas páginas para ler de novo.
J.C.B - O que havíamos planejado está contemplado. É claro que, além da objetividade no relato dos fatos, prepondera também uma subjetividade literária que, em muitos casos, julgo, ganha densidade por conta da leitura pessoal de cada um.

RESENHANDO: Além da experiência pessoal dos policiais federais envolvidos na operação, houve alguma outra inspiração para que o livro fosse publicado?
E.G.S. -   Sou fã de literatura, cinema e música - acredite, o livro tem trilha sonora composta especialmente para ele - e pensamos em misturar um pouco de tudo: linguagem visual, enredo consistente, ausência de ordem cronológica linear, diálogos fortes e constantes. Com inspiração em Giuseppe Tornatore, Tarantino, Guy Ritchie, Javier Moro, Henry Charriere e muito indie rock, entregamos a obra Arco de Fogo aos leitores.
J.C.B - Quando a criação e a tinta entram em convergência, ou seja, quando damos forma a ideia, transformando fatos em literatura, somos impelidos a construir um mundo. O Dr. Edson viveu a realidade, esteve à frente de tudo, e captou com os olhos e o coração o que hoje o leitor assiste como se estivesse diante de uma tela do cinema.

RESENHANDO: Qual mensagem vocês esperam que os leitores possam receber desta obra?
E.G.S. - O prazer da leitura, uma história inspirada em fatos reais, muita adrenalina e a consciência de como as coisas realmente são no coração da Amazônia.
J.C.B - A consciência de preservação não brota do simples convite ao ativismo. A gente só preserva, aquilo que conhece. Espero que o livro abra essa janela e através dela conduza o leitor a essa prática de luta pela preservação da Amazônia.

RESENHANDO: Na capa do livro, por que vocês denominam a operação como “uma guerra quase invisível”?
E.G.S. - Desde há muito se fala em desmatamento, em perda de espaços cada vez maiores de vegetação nativa, em áreas correspondentes a tantos campos de futebol a menos, em destruição do habitat natural de inúmeras espécies, em extinção de espécies e, parece-me, que isso se tornou normal, aceitável, acadêmico, técnico, distante das conversas cotidianas. Preservação e sustentabilidade se tornaram, para a maioria, palavras atreladas a marketing institucional de empresas. Não me parece algo que esteja ocorrendo de verdade. Todos sabem que há uma luta pela preservação, mas que luta é essa, onde ocorre, como ocorre? É quase como se não ocorresse, não existisse, "quase invisível". Se não fosse o livro você teria conhecimento que houve uma operação denominada "Arco de Fogo"?
J.C.B - Está nos labirintos da compreensão da grandeza da Amazônia e nos conflitos de quem luta contra os crimes ambientais, como o faz a Polícia Federal, a invisibilidade da imensidão da selva e a sua complexa leniência para se manter em pé. Nem sempre o que os olhos não captam é inexiste. Pelo contrário.

RESENHANDO: Como identificar o real e o fictício no livro?
E.G.S. - A história está romanceada por inteira, mas fortemente inspirada em fatos. O que é real e o que é ficção na obra deixamos para o leitor descobrir. Há referência a datas, locais e fotos. O leitor terá em mãos um livro que pode ser usado como referência, fonte de informação ou apenas uma obra escrita com muito esmero para divertir toda sorte de fã de literatura, com ação, emoção, suspense e alguma dose de humor autêntico.
J.C.B - O Dr. Edson conseguiu, com maestria, criar essa atmosfera envolvente que faz o leitor andar sobre uma corda bamba, pela qual transitam, de forma simultânea, o real e o quase real.

RESENHANDO: Como o Dr. Edson G. de Souza se envolveu na operação Arco de Fogo?
E.G.S. - Fui designado para trabalhar por um período em uma das diversas base da operação, as quais ficam na linha de frente do trabalho da Polícia Federal na luta contra os crimes ambientais e o crime organizado que atua no desmatamento. Não foi uma escolha, e sim o cumprimento de uma ordem da instituição. Mas, não há pontas soltas no livro, está tudo lá, inclusive a ordem e a reação ao recebê-la.

RESENHANDO: Qual a sensação de escrever este romance policial e saber que vivenciou tudo isso?
E.G.S. - Ao escrevermos queríamos que o leitor vivenciasse cada fato, cada experiência, queríamos colocar o leitor dentro da operação, da base, dos fatos. Então, o leitor vai estar em uma experiência 4D, dentro do teatro de operações. O que eu senti, o leitor vai sentir também. Temos certeza disso. Alguns leitores nos relataram adrenalina, palpitação, sonhos com a história.

RESENHANDO: Quais os prejuízos e consequências ocasionados por esse desmatamento ilegal na região?
E.G.S. - Quando falamos de Amazônia, estamos falando de 49% do território nacional, de um bioma que abriga 20% das espécies de animais do planeta. Acredita-se que a Terra tenha 11 biomas. O Brasil tem seis deles terrestres e um marítimo. Um deles é a Amazônia. Estamos falando de uma riqueza biológica que abrange flora e fauna, sem contar a riqueza mineral da região amazônica. Todo e qualquer estrago ali representa um prejuízo patrimonial natural irrecuperável. No romance há passagens específicas sobre isso.
J.C.B - Não é só Amazônia o prejuízo. É para o Brasil e o mundo.

RESENHANDO: Quais suas opiniões sobre as políticas ambientais atuais e o que vocês sugerem de mudança para reverter o quadro de aumento do desmatamento na região amazônica?
E.G.S. - Embora a experiência do Borda quanto ao jornalismo investigativo e denunciativo sobre crimes ambientais e a minha experiência descrita no romance, não queremos - não podemos e tampouco devemos - ser vistos como ativistas, ambientalistas ou especialistas. Há pessoas estudando, trabalhando e dedicando sua vida inteira a essa causa. Nossa visão é de colaboradores, de pessoas comuns que querem levar às pessoas igualmente comuns, distante desse tema, uma visão verdadeira, única e fácil de assimilar. Um romance, uma obra literária divertida, dinâmica, escrita sobre um cenário extraordinariamente verdadeiro. Não é um manual, não é um relato jornalístico. É uma autêntica obra literária, um romance policial. E, com muita autocrítica, é um bom livro.
J.C.B - Eu, particularmente, entendo que este governo jogou uma banana de dinamite bem no coração da Amazônia. Como um Nero dos tempos modernos, o presidente Bolsonaro assiste a selva se transformando em cemitério de carvão.


.: Expulso do PSL, Alexandre Frota estará no "Roda Viva" desta segunda


O deputado federal Alexandre Frota (SP), expulso pelo PSL na última terça-feira, dia 13, estará no centro do "Roda Viva", na segunda-feira, dia 19. O programa da TV Cultura será exibido a partir das 22h, ao vivo, com apresentação de Daniela Lima e desenhos do cartunista Paulo Caruso. A entrevista também poderá ser acompanhada no site da emissora, no Twitter, no Facebook, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

Eleito com 156 mil votos, Alexandre Frota era filiado ao partido desde abril de 2018. O pedido de sua expulsão foi feito pelo próprio presidente do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE). Na reunião realizada em Brasília, estavam presentes o senador Major Olímpio (SP), a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), o líder da legenda na Câmara, Delegado Waldir (GO), e outros membros da sigla. A votação foi unânime, com nove integrantes se posicionando a favor da expulsão. O deputado foi enquadrado em artigo do regimento referente a desalinhamento partidário.

De apoiador do governo, nos últimos meses Frota passou a fazer duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e correligionários. Além disso, ele se absteve na votação de 2º turno da reforma da Previdência.

Compõem a bancada de entrevistadores José Alberto Bombig, editor-executivo do jornal O Estado De S. Paulo; Fernando Rodrigues, diretor de redação do jornal digital Poder360; Tatiana Vasconcellos, âncora da rádio CBN; Fábio Zanini, repórter da Folha de S.Paulo; e Carlos Andreazza, editor-executivo do grupo editorial Record, comentarista de política da rádio Jovem Pan e articulista do jornal O Globo.

Deputada Carla Zambelli comenta sobre expulsão
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), fundadora do movimento Nas Ruas, que ganhou notoriedade nas manifestações em favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, participou do programa "Pânico na Rádio", da rádio Jovem Pan, no último dia 16.

Durante a entrevista, a deputada esclareceu sobre um dos assuntos mais comentados da semana, que foi o pedido de expulsão do deputado Alexandre Frota. “Pedi expulsão dele da forma como ele vem agindo. Você pode criticar o fato que é diferente de fazer uma crítica generalizada sem apontar o erro”, diz.

Segundo Zambelli, a expulsão de fato não se deu através do pedido dela, mas pelo fato do deputado se abster no processo da previdência. “Só o Frota perdeu com isso”, afirma. A deputada ironizou dizendo que “agora o Frota está do lado certo no PSDB. Ele quer que o Dória seja presidente em 2022”.

.: Iggy Pop lança clipe para a nova “James Bond”


Iggy Pop lançou o primeiro vídeo do seu próximo álbum "Free", disponível no dia 6 de setembro via Loma Vista Recordings. Dirigido por Simon Taylor, o clipe de “James Bond” foi gravado em Miami, na Sweat Records. "James Bond” é a segunda música do novo álbum a ser lançada, e foi considerada “infecciosa” pela Paste e “uma mudança estilosa e magnética” pela Consequence Of Sound.

Nas palavras do próprio Iggy, “James Bond” conta uma história. “Eu não sei o que ela está tramando exatamente, mas o jogo parece estar virando, e ela está dominando. Bom, por que não? Vou tentar tudo uma vez só”.

Iggy Pop - “James Bond”


Tracklist de "Free"

1. "Free"
2. "Loves Missing"
3. "Sonali"
4. "James Bond"
5. "Dirty Sanchez"
6. "Glow In The Dark"
7. "Page"
8. "We Are The People"
9. "Do Not Gentle Into That Good Night"
10. "The Dawn"

.: 4ª edição do Prêmio Kindle de Literatura abre inscrições

Autores independentes podem publicar obras inéditas até o dia 15 de outubro para participar

A partir de 15 de agosto estão abertas as inscrições para a 4ª edição do Prêmio Kindle de Literatura. O prêmio é uma parceria entre a Amazon.com.br e a Nova Fronteira para reconhecer o trabalho de autores independentes e já atraiu mais de 4.500 novos livros publicados nas edições anteriores, todos lançados pela ferramenta de autopublicação da Amazon, o Kindle Direct Publishing (KDP). 

O vencedor receberá um prêmio em dinheiro de R$ 30.000,00 e um contrato para a versão impressa do livro pela Editora Nova Fronteira. Nesta edição, os finalistas do Prêmio também concorrerão com finalistas dos outros prêmios literários da Amazon de todo o mundo por uma chance de assinar um contrato de opção de produção audiovisual com a Amazon Prime Video.

Para participar do Prêmio Kindle de Literatura, autores podem publicar suas obras no KDP da Amazon (kdp.amazon.com.br) de 15 de agosto até 15 de outubro de 2019. Os autores devem colocar o termo PremioKindle no campo de palavras-chave durante o processo de publicação e registrar os livros sob a categoria Ficção. Os títulos enviados precisam ser romances originais em português, não publicados anteriormente, à venda exclusivamente na Amazon durante o período da premiação, precisando estar inscritos no programa KDP Select. Os termos e condições do Prêmio Kindle de Literatura podem ser acessados em amazon.com.br/premiokindle.

"Com as inscrições abertas, começamos agora uma competição cultural diferente. É uma disputa salutar, em que todos os participantes poderão desde já oferecer seus livros a leitores em todo o mundo, independente do resultado do prêmio", diz Alexandre Munhoz, Country Manager para Kindle na Amazon do Brasil. "Este ano há a possibilidade de concorrer a mais de um prêmio. Autores que forem finalistas de prêmios literários da Amazon no mundo todo concorrerão também a um contrato de opção com a Amazon Prime Video com adiantamento de US$10.000,00. Este contrato dará a oportunidade do livro ser transformado em uma obra áudio visual produzida pela Amazon e disponibilizada no Prime Video".

O KDP é uma forma simples e gratuita de escritores e editoras publicarem seus livros por conta própria e disponibilizarem para venda a leitores ao redor do mundo. Com a autopublicação pelo KDP, os autores têm total controle do processo, do design da capa até a definição do preço e podem receber até 70% de royalties. Todos os romances inscritos no prêmio são disponibilizados na Loja Kindle, além de estarem disponíveis para assinantes do Kindle Unlimited. Os eBooks Kindle podem ser adquiridos e lidos com o aplicativo gratuito Kindle para computadores, tablets e smartphones Android ou iOS, além de e-readers Kindle.


.: Orkut, aquele das redes sociais, estreia como colunista de blog gay


A partir desta semana, Orkut Buyukkokten, fundador do Orkut, estreia como colunista em um veículo de comunicação brasileiro voltado para o público LGBT+, o GAY.BLOG.BR. Seu primeiro artigo já está no ar: "Os Donos da Razão".

Além de comentarista, o Orkut adora dançar e é conhecido por fazer uma das melhores festas durante a Pride em São Francisco. O Orkut voltou, mesmo que nunca tenha nos deixado. A partir desta semana, o fundador do orkut.com e da rede social hello estreia como colunista no veículo de comunicação brasileiro GAY.BLOG.BR. Depois de desenvolver a plataforma social pioneira do Brasil, que em seu auge teve mais de 300 milhões de usuários, o Orkut prossegue a inspirar pessoas ao redor do mundo a se unirem e fazerem conexões autênticas através de sua experiência.

Seu ativismo pela causa gay nunca foi algo velado, além de estar fortemente envolvido nos Estados Unidos com grandes instituições que visam a igualdade para LGBT+, Orkut Buyukkokten hospeda uma das festas mais disputadas durante a Pride de San Franciso. No Brasil, sua voz agora terá alcance através do GAY.BLOG.BR.

"Estou aqui para dizer que ainda podemos. Podemos encontrar pessoas para conversar e para nos apoiar. Podemos ainda fazer amigos para compartilhar momentos de alegria. Podemos encontrar amor, empatia e comunidade online se realmente quisermos. Podemos preencher o mundo com nosso calor e amor, em vez de nossas inseguranças e incertezas", entusiasma-se Orkut.

Crítico aberto do bullying online, o ávido programador é um dos maiores comentaristas da atualidade sobre os impactos positivos e negativos das mídias sociais. "A tecnologia deveria nos conectar, não nos dividir", completa.

"Colheita Feliz"
Para Vinícius Yamada, editor do GAY.BLOG.BR, empoderar a voz do Orkut no Brasil tem mais a finalidade de conscientizar as pessoas sobre o uso da tecnologia e refletir sobre a igualdade do que despertar o saudosismo popular, ainda que isso aconteça involuntariamente.

"Obviamente que a figura do Orkut remete à situações que vivemos há dez anos, e isso é bom. É importante termos a referência de como éramos. Naquela época, as pessoas 'liam, respondiam e apagavam' comentários no scrap de seus perfis da rede social para preservar a privacidade. Atualmente, há uma competição de quem consegue expor mais a própria intimidade, que frequentemente resulta em pessoas forjando a própria realidade para elas mesmas. Quando pude entrevistar o Orkut pela primeira vez, notei que é um excelente momento para conscientizar sobre o modo de como se lida com a tecnologia. Precisamos ter uma 'Colheita Feliz'", comenta Vinícius.

Sobre o Orkut
Há 15 anos, enquanto trabalhava como engenheiro na Google, fundou pioneira rede social que levava o seu próprio nome. Em outubro de 2008, a plataforma contava com mais de 600 aplicativos para os usuários escolherem, sendo alguns dos mais utilizados o "BuddyPoke" e a "Colheita Feliz". Em 2014, a rede social tinha se tornado uma comunidade com mais de 300 milhões de pessoas. 

O alvo inicial do da plataforma era os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários foram do Brasil e da Índia. No Brasil, a rede social teve mais de 30 milhões de usuários. Desde 2016, Orkut gerencia a a rede social hello.com (disponível para iOS e Android), "a primeira rede social construída através de amizades profundas, não 'likes'". É possível seguir o Orkut no Instagram em @orkutb. Participe da nova rede social em www.hello.com.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

.: "...E o Vento Levou": os 80 anos de um clássico do cinema


Por Oscar D’Ambrosio*, em agosto de 2019.

Há 80 anos, o mundo conhecia o filme “...E o Vento Levou”. Impressiona muito que ele continue forte e imortal apesar das oito décadas e de suas 4 horas de duração. Pensar no fascínio que resiste ao tempo obriga a refletir sobre elementos míticos que ali se fazem presentes, que envolvem o pano de fundo da Guerra Civil dos EUA entre o norte industrial e o sul agrícola.

Nesse sentido, vemos como a plantação da Georgia sulista, chamada Tara, é arrasada no conflito, levando ao desespero a jovem Scarlett (Vivien Leigh). Também ouvimos um discurso de Rhett Buttler (Clarrk Gable) muito pertinente sobre como, ao contrário do que a maioria ali pensa, os ianques liderados por Lincoln, com fábricas, estaleiros e minas de carvão vencerão.

Restariam aos sulistas algodão, escravos e arrogância. Esse tripé leva à derrota e à decadência. O filme recebeu dez prêmios Oscar e foi uma das maiores bilheterias de todos os tempos e teve como base o romance (1936) de Margaret Mitchell (1900 – 1949), que escreveu apenas este livro, que a tornou milionária, inclusive com a venda de direitos para o cinema.

Margaret abandonou a carreira literária, dedicou-se à filantropia e morreu bisonhamente atropelada por um taxi. Sua trajetória, de certa maneira diferenciada para uma mulher de sua época, encontra paralelo na heroína no sentido de estar fora dos padrões comuns do período. Scarlett, igualmente, embora mimada e temperamental, revela fibra perante a o conflito civil que destrói a fazenda de algodão da família e, mesmo derrotada em todas as suas ambições, consegue cair de pé. Para ver e rever sempre!

Oscar D’Ambrosio* é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e pós-doutorando e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

.: Concurso "Viajantes Literários" premia com publicação em livro


A terceira edição do Prêmio Viajantes Literários está com inscrições abertas até o dia 5 de setembro. O concurso, promovido pela plataforma de leitura digital Árvore de Livros, é gratuito e destina-se a alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. 

Durante o projeto, as escolas selecionadas ganham acesso à plataforma e realizam atividades alinhadas às competências da Base Nacional Comum Curricular. Ao final, serão escolhidos 30 trabalhos, entre textos narrativos e crônicas, para publicação em um livro impresso e digital. Mais informações e regulamento completo pelo site https://www.arvoredelivros.com.br/viajantes. As vagas são limitadas.

.: "O Percevejo" no Espaço Parlapatões em curtíssima temporada até dia 30

Com tom circense e fantástico, espetáculo em curta temporada até 30 de agosto, todas as quintas e sextas-feiras, às 21h. Foto: Victor Pollac
"O Percevejo" estreia em São Paulo, em curta temporada, no Espaço Parlapatões, até dia 30, sob a direção de Francisco Hashiguchi. Dividida em nove cenas, a comédia com narrativa em tom circense e fantástico traz treze atores na adaptação de Francisco Hashiguchi e Laís Patrocínio para o texto do Russo Vladimir Maiakovski (1893-1930).

Com apresentações todas as quintas e sextas-feiras, sempre às 21h, a obra escrita em 1928, em plena consolidação do regime stalinista, o espetáculo "O Percevejo" é uma crítica política e conta a história de Prissípkin, vivido pelo ator Felipe Macedo, um ex-operário que abandona seus ideais para se casar com a filha de um aristocrata, mas no dia do casamento um incêndio extermina todos sem deixar sobrevivente. Até que, 50 anos depois, um mistério se desvenda em um futuro imaginado por Maiakóvski, com um grande desenvolvimento tecnológico mas com pessoas frias e desumanizadas, o corpo de Prissípkin é encontrado congelado e através de uma votação decide-se pelo descongelamento do corpo, onde acaba sendo descongelado também um percevejo que estava em seu colarinho.

A partir disso, tudo vira uma bagunça. A sociedade asséptica passa a se "infectar" com Prissípkin, os operários começam a se embebedar, as moças começam a se apaixonar e as pessoas começam a dançar. Por fim, Prissípikin e o percevejo vão parar em um zoológico, onde os dois são considerados parasitas para aquela sociedade.

Encenada pela primeira vez em 1929, sob direção de Vsévolod Meyerhold, a obra é uma crítica política sobre a conduta do governo stalinista. Meyerhold constrói uma história de maneira sarcástica. O dramaturgo e diretor brasileiro Luiz Antônio Martinez Corrêa foi quem traduziu e encenou a peça pela primeira vez no Brasil em 1981, uma obra de extrema crítica ao governo da Ditadura Militar.

“A encenação da peça 'O Percevejo', de Vladimir Maiakóvski, busca uma atmosfera circense, própria da encenação de Meyerhold, para contar a história dessa comédia sarcástica, fazendo seus devidos paralelos com o cenário político vigente no nosso país. Trata-se também dos relacionamentos humanos, de nossas condutas e de possíveis consequências no futuro de como estamos nos conduzindo nesses tempos de tanto julgamento, ódio e intolerância ao que é diferente. O texto foi adaptado trazendo as falas para o tempo atual e algumas cenas acontecem no meio do público, sugerindo que os espectadores participem e se coloquem como sujeitos ativos na peça como um despertar de consciência sobre nossos verdadeiros papéis como cidadãos”, declara Francisco Hashiguchi.

Sinopse:
Escrita em 1928 pelo russo Vladimir Maiakovski (1893-1930), em plena consolidação do regime stalinista, o espetáculo O Percevejo é uma crítica política. Dividida em nove cenas, a comédia tem narrativa de tom circense e fantástico. Com treze atores em cena, a adaptação de Francisco Hashiguchi e Laís Patrocínio conta a história de Prissípkin, um ex-operário que abandona seus ideais para se casar com a filha de um aristocrata, mas no dia do casamento um incêndio extermina todos sem deixar sobrevivente. Até que, 50 anos depois, um mistério se desvenda.




Serviço:
"O Percevejo"
Espaço Parlapatões
De 15 a 30 de agosto | quintas e sextas | 15, 16,  22, 23, 29 e 30 de agosto de 2019
Horário: 21h
Preço: R$ 30 (inteira) | R$ 15,00 (meia) | R$ 15,00 (lista amiga)
Endereço: Praça Franklin Roosevelt, 158 - Consolação –SP
Classificação etária: 16 anos
Duração do espetáculo: 90 minutos
Lotação do teatro: 96 lugares
Ingressos no site: https://ingressoindependente.com.br/pecas/agenda/90

Elenco:
Bianca Batemarque, Carol Berres, Daniel de Mello, Felipe Macedo, Goretti Smarandescu, Janaína Bentos, Júlia Bruck, Laís Patrocínio, Lisandra Paixão, Natália Bittar, Olavo Gomes, Pérola Amaral e Reyson Moraes

Ficha técnica:
Texto: Vladímir Maiakóvski
Adaptação: Francisco Hashiguchi e Laís Patrocínio
Produção: Besouro Produções Artísticas
Direção: Francisco Hashiguchi
Cenografia: Arlete Rua
Ass. Cenografia: Larissa Guimarães
Figurino: Elen Carvalho
Ass. Figurino: Lara Bezerra
Iluminação: Laís Patrocínio
Direção Musical: Salomão Waisman
Composição musical entreato: Gabriel Miranda Turner
Visagismo: Lucas de Oliveira
Ass. Visagismo: Tainá Lasmar
Designer gráfico: Kyanne Montes
Fotos divulgação: Victor Pollak
Preparação corporal: Natália Bittar
Assessoria de imprensa: MAIC Comunicação (Maria Inês Costa) e Passarim
Comunicação (Silvana Cardoso)

.: Show do Creedence Clearwater Revival em Woodsotck é lançado em CD


Por Luiz Gomes Otero*, em agosto de 2019.

Um tesouro escondido há 50 anos foi finalmente redescoberto. Trata-se da apresentação da banda Creedence Clearwater Revival no mítico Festival de Woodstock, nos Estados Unidos, em 1969. O registro foi lançado em CD, para delírio dos fãs do bom e velho rock´n roll.

A banda americana originária da California contava com a sua formação clássica, com os irmãos John Fogerty e Tom Fogerty nas guitarras e mais Stu Cook no baixo e Doug Clifford na bateria. Em 1969 o grupo estava começando a surgir para o público. E a exposição em um festival como o de Woodsotck acabou sendo perfeita para consolidar ainda mais a sua popularidade.

O repertório do show funciona como uma ótima coletânea do que eles produziram naquele período. Logo de cara, o show abre com a emblemática "Born On The Bayou" e segue com o poderoso riff de "Green River". Também constam no set list as clássicas "Proud Mary", "Bad Moon Rising" e "Susie Q" (com 12 minutos de duração e um solo matador de John Fogerty na guitarra).


Da canções menos conhecidas destaco as energéticas "Bootleg" e "Commotion", além das excelentes releituras de "Ninety-Nine And A Half" (hit de Wilson Pickett), "I Put A Spell On You" (de Screamin Jay Hawkins) e "Night Time Is The Right Time" (de Ray Charles)

A qualidade da gravação está ótima e capta a energia da banda de uma forma perfeita. Não por acaso, o vocalista do The Who, Roger Daltrey, considerou essa apresentação do Creedence Clearwater Revival como uma das melhores do festival em uma entrevista recente sobre os 50 anos de Woodstock.

Infelizmente a banda só duraria mais alguns anos, até 1972. Tom Fogerty faleceu em 1990 e John Fogerty (o dono da voz característica da banda) segue em carreira solo. Stu Cook e Doug Clifford montaram a Creedence Clearwater Revisited, revisitando a obra da banda nos anos 60 e 70.


"Green River"

"Born On The Bayou"

"Proud Mary"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: “Téo & o Mini Mundo - O Livro”, do quadrinista e radialista Caetano Cury


Obra é a versão impressa da webcomic que conta as histórias de um universo observado por um menino através de seu microscópio

Após um bem sucedido projeto de  financiamento coletivo na internet, "Téo & O Mini Mundo - O Livro", versão impressa da webcomic delicada e intimista criada por Caetano Cury, será lançado em São Paulo no dia 17 de agosto, sábado. O evento ocorre na 9ª Arte Galeria, a partir das 16h, com a presença do autor.

"Téo & O Mini Mundo" conta as histórias de um universo observado por um menino através de seu microscópio. O livro teve sua campanha de financiamento coletivo lançada no Catarse na madrugada de 6 de maio de 2019. Os números surpreenderam: no terceiro dia, a campanha atingiu 100% da meta inicial. Após 45 dias, o financiamento terminou com 331% da meta.

Pedidos dos fãs - A ideia de compilar a produção em um livro partiu de pedidos constantes de fãs. Toda a produção de 2012 aos primeiros meses de 2019 foi reunida  em um livro de 100 páginas coloridas, com adição de material inédito e extras de bastidores. O prefácio é assinado pelo ilustrador Cárcamo, um dos principais aquarelistas do país.

A obra é publicada pelo selo RPHQ, quatro vezes indicado ao HQ Mix. Para Cordeiro de Sá, editor do selo, em uma época de pouco diálogo e muita desinformação, a delicadeza e contundência de Téo & O Mini Mundo consegue tocar corações e mentes de forma ímpar. “Da arte ao texto, essa é uma obra fundamental para todas as idades”, afirma.

Os apoiadores que desejarem retirar o livro no lançamento receberão um dedicatória exclusiva. Durante o evento, também será possível comprar tirinhas originais, prints ou réplicas em fine art. O lançamento do livro integra a programação da exposição Téo & O Mini Mundo, atualmente em cartaz na 9ª Arte Galeria, até 24 de agosto.

Emoções do Cotidiano 
Segundo Caetano Cury, tudo começou como uma necessidade de extravasar o acúmulo de emoções de sua vivência cotidiana. “Os sentimentos vão se somando e eu preciso colocar isso para fora, no papel. No começo, não imaginei que tantas pessoas fossem se identificar, mas aconteceu”. Com o tempo, o Mini Mundo cresceu e a borboleta Eulália se juntou a Téo para provocar mais reflexões e diálogos existenciais.

Seguida por mais de 80 mil pessoas nas redes sociais, Téo & O Mini Mundo já foi pulicada em provas públicas oficiais e em material didático. Em julho deste ano, a série foi indicada ao troféu HQ Mix, considerado o Oscar dos quadrinhos no Brasil.

Caetano Cury  
É ilustrador e jornalista. Tem suas raízes em Guaxupé, Sul de Minas Gerais. Atualmente é repórter da Rádio Bandeirantes de São Paulo e autor da webcomic "Téo & O Mini Mundo". Foi ilustrador da Folha de S. Paulo, ganhou prêmio no Salão Internacional de Humor de Piracicaba, teve obra publicada no Enem e esteve à frente de curso de produção de quadrinhos no Sesc.

Serviço
Lançamento de "Téo & O Mini Mundo - O Livro"
Dia: 17 de agosto de 2019, sábado
Horário: 16h
Local: 9ª Arte Galeria
Endereço: Rua Augusta 1371, Consolação, São Paulo-SP.

Financiamento coletivo e projeto completo, com imagens, vídeo e descrições: www.catarse.me/teoeominimundo

"Téo & O Mini Mundo" no Instagram: www.instagram.com/teoeominimundo



Vídeos:





.: Crianças viram "O Pequeno Príncipe" no clássico da literatura

Plataforma Dentro da História personaliza obra de Antoine de Saint-Exupéry com personagem feito com as características e o nome do leitor. Clássico da literatura mundial conta a história da amizade entre um aviador e um jovem príncipe. Título faz parte do Clube da Dentro da História, que todo mês recomenda um livro e atividades para cada criança




A "Dentro da História", plataforma de livros infantis personalizados, está lançando uma versão personalizável do clássico da literatura mundial O Pequeno Príncipe, oferecendo aos leitores uma experiência única e inesquecível. Como em todos os títulos da startup, "O Pequeno Príncipe" terá como protagonista um personagem feito com as características físicas e o nome do leitor. Esta é a primeira vez, no entanto, que o personagem customizado assumirá o lugar do personagem principal na história - e se tornará o "Pequeno Príncipe' ou a "Pequena Princesa".

Publicado há 76 anos pelo escritor, ilustrador e aviador francês Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe é um dos maiores clássicos da literatura mundial e uma das obras mais traduzidas. Conta a história da amizade entre um aviador que ama desenhar e um jovem príncipe que vive em um asteroide no espaço. A narrativa tem um tom filosófico e fala sobre amizade, responsabilidade, aparência, perda e solidão. Traz mensagens que provocam reflexões, inclusive, para os adultos. Por isso, o novo título da Dentro da História deverá conquistar não só os pequenos leitores, como os antigos fãs da obra.

"Ler O Pequeno Príncipe é uma experiência marcante e cria uma memória afetiva para a vida toda. Ser O Pequeno Príncipe ou A Pequena Princesa é ainda mais impactante. A criança enxerga seu protagonismo diante do mundo", diz André Campelo, CEO da Dentro da História.

O título é lançado pela Dentro da História em parceria com a Estrela Cultural. Sua tradução e a adaptação foram feitas por Sheila Dryzun, responsável pela marca no Brasil.

Personalização: Pela plataforma online da Dentro da História (dentrodahistoria.com.br/clube) é possível criar um avatar de acordo com as características da criança (tom de pele, cabelo, estilo de roupa, óculos, acessórios e cadeira de rodas). Esse personagem vira o protagonista de um livro físico, que pode ser encomendado e entregue em casa.

O catálogo da Dentro da História permite que crianças se tornem protagonistas de histórias ao lado de seus personagens favoritos, como Turma da Mônica, Peppa Pig, Show da Luna, Masha e o Urso, Sésamo, Patrulha Canina, Galinha Pintadinha Mini, Smilinguido e Dora Aventureira. Ainda há conteúdos originais da startup, que falam sobre educação financeira e inteligência socioemocional, entre outros temas. Ao todo, são 60 títulos à disposição.

Clube da Dentro: O Pequeno Príncipe é lançado como parte do Clube da Dentro da História, o primeiro clube personalizado de livros infantis do mundo. A cada mês, o clube envia às famílias assinantes um kit com um livro, atividades e brincadeiras com os personagens dos pequenos, em conteúdos sempre relacionados às histórias do catálogo.

O modelo funciona como uma "Netflix dos livros", porque usa um algoritmo para recomendar títulos a cada criança, de acordo com seu perfil. Ao assinar o Clube, os pais respondem a um questionário em que indicam a idade da criança, qual personagem desejam receber no primeiro mês, os que não podem faltar nos meses seguintes e os temas que querem desenvolver com seus filhos.

São 24 temas possíveis, entre eles: clássicos do folclore, trabalho em equipe, super-heróis, hábitos de rotina, contos de fada, resiliência e adaptação. Com base em todas essas informações definidas pela família, o algoritmo da Dentro da História indica um kit para cada pequeno a cada mês.

Sobre a Dentro da História: Com menos de 3 anos de vida (nasceu em 2016, em Campinas), a startup já vendeu mais de 350 mil livros personalizados. Nesse período, já foi considerada uma das mais relevantes startups de educação do Brasil, pela lista 100 Startups to Watch. Também fez parte do programa Endeavor Scale Up, com destaque entre as startups que mais crescem no país. Em novembro de 2018, Dentro da História foi listada como um dos 30 negócios que fazem bem ao Brasil pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, por incentivar o hábito da leitura desde a primeira infância. A Dentro da História usa o modelo Print on Demand, e só imprime os livros já encomendados e comprados. Assim, a startup elimina custos tradicionais no mercado editorial, como o de estoque, encalhe e compartilhamento de receita com livrarias. Desde o fim do ano passado, Dentro da História opera na Europa com a marca Playstories, braço de expansão internacional.

.: "As Bruxas de Salem" estreia no Teatro Nair Bello, dia 23 de agosto

Peça de Arthur Miller é tema de montagem na Escola Wolf Maya com direção de Kleber Montanheiro

Foto: Rombolli Torres Photografia

A Escola de Atores Wolf Maya estreia, no dia 23 de agosto, sexta, às 21h, o espetáculo "As Bruxas de Salem", um estudo sobre a obra de Arthur Miller com direção de Kleber Montanheiro. A montagem - que tem no elenco os formandos da Turma M6A - fica em cartaz até o dia 1º de setembro no Teatro Nair Bello.

"As Bruxas de Salem" é um texto baseado em fatos verídicos conhecidos como os Julgamentos das Bruxas de Salem. Em 1692, em Massachusetts, cerca de 150 pessoas foram processadas por bruxaria, resultando em várias execuções. Escrita no início de 1950, a peça é uma alegoria do macarthismo, como uma resposta à perseguição anticomunista nos Estados Unidos na época, da qual o Arthur Miller foi vítima, sendo interrogado e condenado por não denunciar os colegas comunistas. O próprio Miller adaptou a peça para o cinema, em 1996, em produção estrelada por Daniel Day-Lewis e Winona Ryder.

Formado em jornalismo, o americano Arthur Miller (1915-2005) tem comos suas obras mais aclamadas A Morte de um Caixeiro-viajante (1949) e As Bruxas de Salem (1953). O texto faz questionamentos à tolerância religiosa, ao marcathismo que ficou conhecido como ‘a caça às bruxas da era moderna’.

O enredo se passa em 1692, na Vila de Salem. Betty Parris (filha do Reverendo Samuel Parris) está possivelmente com uma doença para a qual não existe cura. A escrava Tituba acaba sendo acusada de bruxaria por ter contado histórias de voodoo para Betty e Abigail Williams (sobrinha do Reverendo). A histeria na cidade começa quando várias garotas relatam casos de bruxaria e acusam as pessoas da vila. Um tribunal é estabelecido e elas têm que apresentar as acusações perante a lei. John Proctor, um fazendeiro da região, é cético sobre os acontecimentos e tenta provar que tudo é uma farsa. E ele descobre que Abigail e uma das adolescentes, provavelmente ‘possuída’, tentarão se vingar de sua família.

Ficha técnica - Texto: Arthur Miller. Direção e adaptação: Kleber Montanheiro. Preparação vocal: Alessandra Krauss Zalaf. Cenografia, figurinos e trilha: Kleber Montanheiro.  Criação de luz: Beto Martins. Operação de som: Gabrielle Ventura. Assistentes de direção: Gabrielle Ventura, Henrique Garcia e Samara Gonzalez. Produção executiva: Maristela Bueno. Produção: Rodrigo Trevisan e Renato Campagnoli. Design gráfico: Felipe Barros. Fotos: Rombolli Torres Photografia. Coordenação pedagógica: Josemir Kowalick. Coordenação geral: Hudson Glauber.

Elenco: Angélica Prieto, Beatriz Napoleão (participação), Beatriz Pessoa, Fernanda Roitman, Gabriel d’Assis, Gabriela Holanda, Giovanna Nery, Guh Rezende, Ilo Rafael, Isis Mendonça, Josmar Pereira, Kammyla Assumpção, Layla Pessoa, Marina Dulinsky, Natalia Lima, Natalia Sudré, Raiara Luz, Reginaldo Maia e Victória Almada.

Serviço 
Espetáculo: As Bruxas de Salem
Estreia: 23 de agosto. Sexta, às 21h
Temporada: 23 de agosto a 1º de setembro/2019
Horários: sextas e sábados (às 21h) e domingos (às 19h)
Ingressos: R$ 30,00 (valor único) - Vendas na bilheteria do teatro.
Duração: 90 min. Gênero: Drama. Não recomendado para menores de 12 anos.
Bilheteria: quarta a sábado (15h às 21h) e domingo (15h às 19h).

Teatro Nair Bello
Rua Frei Caneca, 569 - Shopping Frei Caneca, 3º Piso. Centro - SP/SP.
Tel: (11) 3472-2442. Capacidade: 201 lugares.
Ar condicionado. Acessibilidade.

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