sábado, 5 de outubro de 2019

.: Remake de "Cabocla" estreia no VIVA esta segunda-feira


A partir desta segunda-feira, às 15h30, o público vai relembrar grandes histórias de amor em meio à rivalidade entre famílias e disputas políticas, em "Cabocla", no VIVA. A novela, adaptação da obra de Benedito Ruy Barbosa (1979) e inspirada no romance homônimo de Ribeiro Couto, traz os coronéis Boanerges (Tony Ramos) e Justino (Mauro Mendonça), que vivem em guerra pelas terras do município rural de Vila da Mata, no Espírito Santo, e nem sonham que seus filhos, Belinha (Regiane Alves) e Neco (Danton Mello), estão completamente apaixonados.

Outro romance que promete arrancar suspiros é entre a cabocla Zuca (Vanessa Giácomo) e o jovem advogado Luís Jerônimo (Daniel de Oliveira). Depois de jogar fora seu diploma de advogado, ele resolve se aventurar nas noites cariocas e acaba contraindo uma tuberculose. Aconselhado pelo doutor Edmundo (Othon Bastos) e forçado pelo seu pai (Reginaldo Faria), ele embarca para a Vila da Mata para se tratar. 

Antes de chegar, ele se hospeda no hotel de Zé da Estação (Otávio Augusto) para esperar seu primo, o coronel Boanerges, que vai levá-lo para sua fazenda a fim de descansar e se recuperar. Basta uma noite no hotel para Luís se encantar por Zuca, a filha de Zé, e mudar radicalmente seu comportamento. Zuca também se apaixona por ele, desiste do casamento com o peão Tobias (Malvino Salvador) e enfrenta tudo e todos por seu amor.

Escrita por Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, filhas de Benedito, a novela tem direção geral de José Luiz Villamarim e Rogério Gomes. "Cabocla" - segunda versão - foi ao ar pela primeira vez em 2004 e contou com grande elenco, como Regiane Alves, Carolina Kasting, Patrícia Pillar, Eriberto Leão, entre outros. A trama será exibida de segunda a sábado, com reapresentações nos mesmos dias, à 0h. 

.: Festival Ópera na Tela já tem ingressos à venda. Saiba tudo!

Foto: divulgação

Os ingressos para as edições paulista e carioca do Festival Ópera na Tela - exibição de filmes de ópera em tela gigante e ao ar livre - já estão à venda. Realizado pela primeira vez em São Paulo, o evento acontece entre os dias 18 e 27 de outubro no Museu da Casa Brasileira, em Itaim Bibi. No Rio pelo quinto ano, as projeções serão no Parque Lage, no Jardim Botânico, entre 31 de outubro e 12 de novembro. As entradas para o festival em São Paulo podem ser adquiridas no site site.bileto.sympla.com.br/operanatelaspe para o Rio de Janeiro em site.bileto.sympla.com.br/operanatelario. Durante o evento também haverá bilheteria nos espaços. 

O festival traz dez filmes de óperas para São Paulo e 12 para o Rio - uma récita por dia de produções recentes e inéditas no país -, além de um ciclo de palestras (com entrada franca) e um recital com a mezzzo-soprano Valentine Lemercier acompanhada da pianista georgiana Nino Pavlenichvili, em cada uma das cidades. O público carioca terá ainda a oportunidade de assistir a “Liquid Voices - a história de Mathilda Segalescu”, ópera da brasileira Jocy de Oliveira.  A programação completa do festival pode ser conferida no site: operanatela.com.

O RECITAL: A mezzo-soprano francesa Valentine Lemercier faz recital acompanhada da pianista georgiana Nino Pavlenichvili em São Paulo e no Rio de Janeiro. Com 28 anos de idade, desde os 16 Valentine se dedica ao canto lírico. Já atuou em grandes casas de óperas europeias nterpretando mulheres fortes como Mercédes em ‘Carmen’, de Bizet; Adalgisa, em ‘Norma’, de Vincenzo Bellini e ‘Kate Pinkerton’, em Madame Butterfly, de Giacomo Puccini. 
Em São Paulo, o recital será no sábado, 19, às 18h, e logo depois exibida a récita “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi. No Rio, a apresentação acontece na sexta, 31, às 19h, seguida da sessão de “A Viúva Alegre”, de Franz Lehár. O programa é casado e ao comprar entrada para o recital, será possível assistir a exibição da ópera.

OS CICLOS DE PALESTRAS: Com o intuito de democratizar a arte lírica, facilitar sua compreensão, acesso e formar novas plateias, o evento oferece um ciclo de três palestras com entrada franca nas duas cidades. Depois do bate-papo, basta adquirir o ingresso na bilheteria para a exibição do ópera da noite.

Em São Paulo, as aulas serão ministradas pelo pesquisador e estudioso da música lírica, Sérgio Casoy. “A ópera: do barroco ao verismo” é o tema dos encontros dos dias 23, 25 e 26 de outubro, sempre de 16h às 18h30m, no Museu da Casa Brasileira. Dia 23, a conversa gira em torno 'das origens ao barroco; dia 25, 'do classicismo ao romantismo' e dia 26, 'do romantismo ao romantismo tardio'.

No Rio, o tema  é “Ópera, história e sociedade”, com aulas com Robson Leitão,  professor e especialista em História da Ópera e Literatura. Suas palestras acontecem dias 2, 5 e 9 de novembro, na tenda no Parque Lage, sempre de 16h às 18h30m. No dia 2, aborda 'Monteverdi, Orfeu e as primeiras grandes óperas'; dia 5 é a vez de 'A mulher dentro do universo masculino da ópera' e no dia 9, a conversa será sobre 'Giuseppe Verdi e a consagração da ópera italiana'.

LIQUID VOICES – A HISTÓRIA DE MATHILDA SEGALESCU: Com direção, roteiro e música original com eletroacústica de Jocy de Oliveira, a ópera multimídia “Liquid Voices – a História de Mathilda Segalescu” traz uma ficção baseada em fatos. A produção brasileira conta a história da cantora Mathilda Segalescu, uma das passageiras do Struma, navio arruinado que sai da Romênia em 1941 com 800 judeus fugindo do nazismo e em busca de refúgio na Palestina. O navio perde os motores na costa da Turquia, mas os passageiros não são autorizados a desembarcar. 

Depois de 40 dias, a embarcação é rebocada até o meio do Mediterrâneo, onde naufraga debaixo de bombardeio russo. Vinte anos depois, um pescador árabe encontra o piano de Mathilda e, junto a ele, o espectro da cantora, por quem se apaixona. A produção foi filmada nas ruínas do Cassino da Urca, no Rio entre 2017/2018. 

O elenco é formado pela soprano Gabriela Geluda,como Mathilda Segalescu e pelo tenor Luciano Botelho como o pescador árabe. Ensemble de Jocy de Oliveira e o assistente de direção é Bernardo Palmeiro.

O FESTIVAL ÓPERA NA TELA: Sucesso há quatro anos no Rio de Janeiro e pela primeira vez e São Paulo, o Festival Ópera na Tela reúne as principais montagens de récitas em exibições na Europa. Em tela gigante, com alta qualidade de som e imagem e cadeiras confortáveis, o público terá a oportunidade de acompanhar as mais famosas composições de ópera de nome como Giuseppe Verdi, Franz Lehár, Mozart, Giacomo Puccini, entre outros. Do italiano Giuseppe Verdi teremos “A Traviata” (apresentação que marca a estreia do diretor Simon Stone – um dos mais notáveis no teatro hoje – na Ópera Nacional de Paris), “Falstaff” (a última ópera de Verdi, regida pelo maestro Daniel Barenboim, um dos mais proeminentes músicos do fim do século XX e início do XXI), “Atilla”(que abriu a temporada lírica do Scala de Milão 2018/2019, um dos mais importantes e  prestigiados teatro de ópera do mundo, e com IIdar Abdrazakov, o bass mais famoso do momento). 

Ênfase também para “O Trovador” (drama em quatro atos com a soprano superestrela Anna Netrebko, no papel de Leonora, cantando pela primeira vez diante dos 20 mil espectadores da Arena de Verona numa última encenação monumental de Zefirelli, falecido em junho de 2019) e “Rigoletto” (outra obra muito popular encenada no deslumbrante palco flutuante do Festival de Bregenz, com uma engenharia espetacular). O festival traz ainda obras de Mozart (“Don Giovanni”, da Ópera de Paris); Christoph Willibald Glück (“Orfeu e Eurídice”, da Ópera de Milão, com o famoso tenor peruano Juan Diego Floréz); de Jacques Offenbach (“Os Contos de Hoffmann”, da Ópera Nacional Holandesa); de Franz Lehár (“A Viúva Alegre”, da Ópera de Paris), com a presença do barítono brasileiro Paulo Szot no papel masculino principal; de Claudio Monteverdi (“A Coroação de Popeia”, do Festival de Salzburgo, com a diva búlgara Sonia Yoncheva); de Richard Wagner (“Lohengrin”, do Festival de Bayreuth na Alemanha) e de Giacomo Puccini (“Manon Lescaut”, do Teatro de Milão). A programação completa do festival segue abaixo e também pode ser conferida no site: operanatela.com.

Serviço:
Festival ÓPERA NA TELA em São Paulo
Ingressos: site.bileto.sympla.com.br/operanatelasp
Data: entre os dias 18 e 27 de outubro
Horário: Sábado, 19/10 às 18h, Segunda a Sábado às 19h e Domingos às 18h.  
Local: Museu da Casa Brasileira – Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 - Itaim Bibi
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia)
Capacidade: 500 lugares
Classificação indicativa: Livre ou 14 anos, dependendo da obra
Outras informações: meia entrada conforme legislação e para classe artística mediante comprovação.

Festival ÓPERA NA TELA no Rio de Janeiro
Ingressos: site.bileto.sympla.com.br/operanatelario
Data: entre 31 de outubro e 12 de novembro
Horário: Quinta, 31/10 às 18h, Segunda a Sábado às 19h e Domingos às 18h. 
Local: Parque Lage - R. Jardim Botânico, 414 - Jardim Botânico
Ingressos: R$24 (inteira) e R$12 (meia)
Assinantes do jornal O Globo pagam meia entrada.
Capacidade: 500 lugares
Classificação indicativa: Livre ou 14 anos, dependendo da obra
Outras informações: meia entrada conforme legislação e para classe artística mediante comprovação.

Sobre o Festival Ópera na Tela: Em sua quinta edição, o Festival Ópera na Tela exibe até 12 óperas inéditas e recentes em um cinema, com telão, espreguiçadeiras e som de última geração, montado ao ar livre no Parque Lage especialmente para o evento. Em São Paulo, a tela gigante será montada no Museu da Casa Brasileira. Em seguida, a seleção de peças líricas entra em diversas cidades brasileiras. A programação completa está no site operanatela.com.br.

.: "Que horas ela volta?" é lançado em livro com sessão de autógrafos

A 9ª edição do BrLab, único laboratório internacional de desenvolvimento de projetos audiovisuais no Brasil, que acontece de 03 a 09 de outubro em São Paulo, promove em parceria com o BrPlot - Encontro de Roteiristas, o lançamento e sessão de autógrafos do livro com o roteiro do filme "Que horas ela volta?", de Anna Muylaert.

Considerado um dos grandes filmes da história recente do cinema brasileiro, o livro traz prefácio inédito de Eliane Brum, além de fotos de bastidores, e curiosidades sobre a escrita do roteiro e o processo do filme.

O evento acontece no dia 06/10, domingo, às 19h, no Cinesesc com a presença da diretora e elenco. O longa será exibido às 17h com entrada gratuita.

Serviço:
BRLAB – 9º LABORATÓRIO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS AUDIOVISUAIS -  DE  03 A 09/10

DIA 06/10- DOMINGO
LANÇAMENTO DO LIVRO COM O ROTEIRO DE “QUE HORAS ELA VOLTA?”, DE ANNA MUYLAERT
Dia 06/10, domingo, às 19h com a presença da diretora e elenco
Exibição do Filme “Que Horas Ela Volta?”, às 17h.

CINESESC - Rua Augusta, 2075 | São Paulo – SP | TEL.: +55 11 3087 0500
sescsp.org.br | ENTRADA GRATUITA
Retirada de ingressos para o filme com 1h30 de antecedência para Credencial Plena Sesc e 1h de antecedência para público em geral.

CINESESC 
17h - EXIBIÇÃO DE FILME “QUE HORAS ELA VOLTA?”
 (Retirada de ingressos com 1h30 de antecedência para Credencial Plena Sesc e 1h de antecedência parapúblico em geral)

DIREÇÃO Anna Muylaert |PRODUÇÃO  Globo Filmes, Gullane, África Filmes | ROTEIRO Anna Muylaert | ELENCO Regina Casé, Camila Márdila, Lourenço Mutarelli, Karine Teles, Helena Albergaria, Michel Joelsas
114 min | 2015 | Brasil | Cor

A pernambucana Val se mudou para São Paulo a fim de dar melhores condições de vida para sua filha Jéssica. Com muito receio, ela deixou a menina no interior de Pernambuco para ser babá de Fabinho, morando integralmente na casa de seus patrões. Treze anos depois, quando o menino vai prestar vestibular, Jéssica lhe telefona, pedindo ajuda para ir a São Paulo, no intuito de prestar a mesma prova. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, só que quando ela deixa de seguir certo protocolo, circulando livremente, como não deveria, a situação se complica

19h - Lançamento do livro “Que Horas Ela Volta?”
Sessão de autógrafos do livro com o roteiro do filme "Que horas ela volta?", de Anna Muylaert, um dos mais importantes filmes da história recente do cinema brasileira, numa edição inédita BrLab. Aberto ao público.



.: Tudo sobre Ná Ozzetti, cantora que comemora 40 anos de carreira


Maria Cristina Ozzetti nasceu em São Paulo no dia 12 de dezembro de 1958. A cantora e compositora iniciou sua carreira em 1979 ao ingressar no grupo Rumo, um dos principais representantes da vanguarda paulista. Com ele gravou cinco discos. 

Com o seu primeiro disco solo "Ná Ozzetti" (Warner/Continental), de 1988, ganhou os prêmios Sharp e Lei Sarney, na categoria "Cantora Revelação". Seu segundo álbum, "NÁ" (1994), recebeu dois prêmios Sharp, na categoria Pop/Rock, “Melhor Disco” e “Melhor Arranjador” (Dante Ozzetti). Dois anos depois, a convite da gravadora Dabliú, lançou "Love Lee Rita", homenageando a cantora e compositora Rita Lee. Em 1999, pelo seu próprio selo Ná Records, lançou o elogiado "Estopim", reforçando o elo com seus parceiros mais constantes: Luiz Tatit, seu irmão Dante Ozzetti, José Miguel Wisnik e Itamar Assumpção.  

No ano seguinte, participou do Festival da Música Brasileira, promovido pela TV Globo, ganhando o prêmio de melhor intérprete. Por conta disto, gravou no ano seguinte, pela Som Livre, o  disco "Show", gravando clássicos da música brasileira das décadas de 1940 e 50. Em 2005, em parceria com o pianista André Mehmari, lançou "Piano e Voz" (MDC), gravando em 2006 o DVD homônimo, contendo novo repertório. Em "Balangandãs" (Ná Records/MCD), lançado em 2009, a cantora revisitou alguns clássicos do repertório de Carmen Miranda, ganhando com ele o 5º Prêmio Bravo! Prime de Cultura. 

Para comemorar seus 30 anos de carreira, Ná lançou, em 2011, seu disco mais autoral, "Meu Quintal". Deste álbum, sua parceria com Luiz Tatit, “Equilíbrio”, foi indicada na categoria “Melhor Canção Brasileira” no Latin Grammy Awards. Em 2013, após iniciar um produtivo diálogo com alguns nomes da nova cena paulistana, Ná lançou seu décimo álbum "Embalar" (Ná Records/Circus), contando com diversos colaboradores e parceiros, entre eles, Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Tulipa Ruiz. 

Em 2015, lançou dois discos em parcerias e projetos distintos , "Ná e Zé" (com o compositor Zé Miguel Wisnik – "Circus") e "Thiago França" (com o grupo paulistano Passo Torto – "YB"). Em 2019, após 27 anos do lançamento do último disco do Rumo, o grupo lança o disco "Universo" pelo Selo Sesc. 

Desde 2008, tem trabalhado em conjunto com os músicos Dante Ozzetti, Mário Manga, Sérgio Reze e Zé Alexandre Carvalho, os quais conceberam e gravaram os discos "Balangandãs" (2009), "Meu Quintal" (2011), "Embalar" (2013) e o recente show em comemoração aos 60 anos do lançamento do disco "Canção do Amor Demais" (Elizeth Cardoso canta Tom Jobim e Vinícius de Moraes), encomendado pelo Instituto Moreira Salles em 2018.

Em 2019, para celebrar os 40 anos de carreira artística de Ná, o grupo cria o espetáculo "Ná - 40 Anos de Palcos", com direção de Carla Candiotto e cenário de Marco Lima. Em sua trajetória participou de projetos em parceria com outros artistas em apresentações com Zé Miguel Wisnik, Itamar Assumpção, Luiz Tatit, Zélia Duncan, Mônica Salmaso, Jaques Morelembaum, Arnaldo Antunes, Regina Machado, Lucina, Badi Assad, Juçara Marçal, Orquestra Jazz Sinfônica de SP, Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro (RS) , Orquestra Sinfônica do Paraná, entre outros, participações em diversos discos, trilhas para cinema, ballet, etc.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

.: AHS 1984: "Mr. Jingles" é episódio com perseguição e batidas insanas na porta


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2019


Intitulado "Mr. Jingles", o segundo episódio de "American Horror Story: 1984" é mais curto, porém não peca na qualidade. Com os personagens já instalados no Acampamento Redwood, o convidado principal é quem dá as caras no lugar. E como a mata ao redor do lugar recreativo é usado durante a noite! 

No modelito capa de chuva preta, que lembra muito o assassino do clássico "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado", o senhor Benjamin, mais conhecido como Jingles (John Carroll Lynch), tira o sossego do grupo que na cidade estava interessado em azaração e malhação. E, antes mesmo disso e da abertura da série, o assassino em série já faz uma nova vítima. Seguindo o "modus operandi" de 14 anos atrás: ataca sem dó, nem piedade. Ah! E tira uma orelha!

A verdade é que o grupo do acampamento não tem apenas que se preocupar com a volta de Jingles, mas também com o Night Stalker (Perseguidor Noturno), interpretado por Zach Villa. Pois é, mesmo estando situado longe da cidade, o assassino do momento resolve dar uma passadinha no acampamento que, há 14 anos, foi cenário de um massacre juvenil.

E, em meio a todo o rebuliço de dois assassinos no acampamento, está a 100% temente a Deus: Margaret Booth (Leslie Grossman). A responsável pelo lugar e única sobrevivente do massacre de 1970 é quem alinhava a trama: entre os assassinos e as, possíveis, vítimas. Enquanto Brooke (Emma Roberts) se desespera ao ver no noticiário que o Night Stalker está por perto, Margaret apenas quer a pureza. Assim, meninos e meninas devem ficar separados à noite para não caírem em tentação.

Mesmo em enxutos 38 minutos, o episódio garante bons sustos, com direito a fantasma e muita perseguição... na mata, claro! Excelente!! 




Episódio: "Mr. Jingles" 
Exibição: 25 de setembro de 2019
Elenco: Emma Roberts (Brooke Thompson), Billie Lourd (Montana Duke), Leslie Grossman (Margaret Booth), Cody Fern (Xavier Plympton), Matthew Morrison (Trevor Kirchner), Gus Kenworthy (Chet Clancy), John Carroll Lynch (Benjamin Richter / Sr. Jingles), Angelica Ross (Enfermeira Rita), Zach Villa (Richard Ramirez), DeRon Horton (Ray Powell), Tara Karsian (Chefe Bertie), Orla Brady (Dr.ª Hopple).


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


Trailer



.: Fernanda Montenegro lança livro de memórias no Theatro Municipal

Foto: Bob Wolfenson
Um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, a atriz ganhadora do Emmy e do Festival de Berlim Fernanda Montenegro relembra os seus mais de 50 anos de atuação no teatro, na televisão e no cinema, a partir de seu recém-lançado livro de memórias "Prólogo, Ato, Epílogo" (Companhia das Letras), que comemora os seus 90 anos de idade. 

Theatro Municipal de São Paulo – Sala de Espetáculos
Fernanda Montenegro conversa com Marta Góes
Duração aproximada: 1h30
Classificação indicativa: livre
Ingressos: entrada franca
Praça Ramos De Azevedo, s/n.º - República, São Paulo 
(Retirada 2h antes na bilheteria do Theatro, 2 ingressos por pessoa)
Programação sujeita a alteração.

.: "De Férias Com o Ex Brasil Celebs": Mirela Janis é a primeira a sair do mar



A primeira ex chega para tirar a paz da casa no primeiro episódio de "De Férias com o Ex’ Brasil". O programa vai ao ar toda quinta-feira, às 22h, na MTV, no MTV Play e está disponível em toda a América Latina no Amazon Prime Video. 

Após Leo e Fábio recepcionaram Mirela, ex de Túlio, muitos sentimentos voltam à tona. E, quem vai atualizá-la de todos os babados será ninguém menos que Leo, num piquenique delicioso na praia com direito a champanhe, queijos e frutas! 

 Depois do fim de tarde maravilhoso na praia, o casal volta pra casa e Mirella se surpreende ao encontrar com Rafa Porto, uma antiga amiga! O que será que essa amizade promete aprontar daqui pra frente? É treta garantida! 

NOME: Mirela Janis Ventura 
IDADE: 22 anos 
ALTURA: 1,58m 
PESO: 58kg 
SIGNO: Gêmeos 
PROFISSÃO: Dançarina / Digital Influencer 
CIDADE NATAL: Goiânia (GO) 
INSTAGRAM: @mirelajanis 

‘De Férias com o Ex’ Brasil é uma coprodução entre MTV e Floresta Produções. ‘De Férias Com o Ex Brasil: Celebs’ é uma parceria com a Amazon Prime produzida pela VIS (VIACOM INTERNATIONAL STUDIOS). 

SERVIÇO -- DE FÉRIAS COM O EX BRASIL: CELEBS 
Estreia: quinta-feira, 03 de outubro, às 22h, na MTV Brasil, e estará disponível em toda a América Latina no Amazon Prime Video. 

Novos episódios: toda quinta-feira, às 22h, na MTV Brasil, e estará disponível em toda a América Latina no Amazon Prime Video. 

Gossip MTV: toda quarta-feira no Facebok e Youtube da MTV. 

De Férias com o Ex Celebs - No Estúdio com o Ex: toda quinta-feira, às 23h, nas redes sociais da MTV e toda sexta-feira, às 20h, no canal. 

.: Livro "Me Encontre", continuação de "Me Chame Pelo Seu Nome", é lançado

"Me Encontre", aguardado novo título de André Aciman que chega ao Brasil em lançamento simultâneo com os Estados Unidos, acompanha os personagens de "Me Chame Pelo Seu Nome" 25 anos após os acontecimentos do primeiro livro, um dos maiores sucessos recentes da Intrínseca. 

No livro, que será lançado em 29 de outubro, o autor revisita as vidas complexas dos famosos personagens do livro que deu origem ao filme de sucesso, 25 depois de eles terem se conhecido. Aciman traz agora o pai de Elio, Samuel, divorciado, em uma viagem de Florença a Roma para visitar o filho, que se tornou um talentoso pianista. 

Elio mora em Paris, onde vive um grande amor, enquanto Oliver, professor universitário no norte da Inglaterra com dois filhos crescidos, cogita uma viagem de volta à Europa. "Me Encontre" nos leva de volta para a atmosfera mágica de um dos mais importantes romances contemporâneos e mostra que o verdadeiro amor nunca morre. 

Sobre o autor
André Aciman nasceu em Alexandria, Egito. É ensaísta, romancista e pesquisador da literatura do século XVII. Seus textos foram publicados em veículos de destaque, como The New Yorker, The New York Times e The Paris Review. Doutor em literatura comparada pela Universidade Harvard, foi professor na Universidade de Princeton e leciona no The Graduate Center em Nova York, Estados Unidos, onde mora com a família. Também publicado pela Intrínseca, "Me Chame Pelo Seu Nome", seu livro mais aclamado, foi levado às telas por Luca Guadagnino e venceu o Oscar 2018 de melhor roteiro adaptado. 

.: Dez anos em cartaz: "A História de Nós 2" reestreia no Teatro Porto Seguro

Com Alexandra Richter e Mouhamed Hafouch no elenco, comédia traz 
emoção e romance para retratar as diferentes facetas de um casal recém-separado. Texto de Lícia Manzo (autora da próxima novela das 21h, "Em Seu Lugar", na TV Globo) e direção de Ernesto Piccolo. Fotos: Crica Richter

Depois de 10 anos, 800 mil espectadores, turnê por mais de 30 cidades no país e indicação aos Prêmios Shell e APCA de melhor texto, a comédia romântica "A História de Nós 2" reestreia em curta temporada dia 11 de outubro, sexta-feira, às 21 horas, no Teatro Porto Seguro. Também foi eleita pelo jornal O Globo (voto dos leitores) como a melhor peça em cartaz e indicada ao Prêmio APTR de melhor texto e melhor produção de 2009.

Com texto de Lícia Manzo (autora de "A Vida da Gente", de 2011, e "Sete Vidas", de 2015) e direção de Ernesto Piccolo, reúne no palco os atores Alexandra Richter e Mouhamed Hafouch interpretando um casal já separado que recapitula a sua história de altos e baixos na noite em que ele retorna ao apartamento para pegar seus pertences.

Edu é um homem dividido entre o desejo de ascender profissionalmente, a vontade de manter um casamento e o sonho de ser eternamente livre. Lena é uma mulher dividida entre carreira, maternidade e paixão. Dois personagens, que, em cena se transformam literalmente em seis: Edu, Duca, Carlos Eduardo, Lena, Mammy e Maria Helena, dando corpo e voz às diferentes facetas de um mesmo homem e uma mesma mulher.

Humor e romance são os ingredientes principais do texto. A relação instável do casal tem como ponto de partida os diferentes desejos e perspectivas de vida dos personagens. Enquanto Edu se divide entre a busca pela ascensão profissional, a vontade de manter um casamento e o sonho de ser eternamente livre, Lena tenta se doar igualmente à carreira, maternidade e paixão.

Também coprodutora do espetáculo, Alexandra Richter foi quem encomendou a peça à autora, que lhe apresentou o texto. “Eu me apaixonei pela peça e, junto com Lícia, Neco e Gustavo montamos o que chamo de projeto da minha vida”. Marcelo Valle e Bruno Garcia já interpretaram o personagem Edu.

A produção é da Turbilhão de Ideias, empresa de Gustavo Nunes, sediada no Rio de Janeiro, que só este ano já montou em São Paulo quatro espetáculos - "Meu Quintal é Maior que o Mundo" (direção de Ulysses Cruz, com Cássia Kis), "Perfume de Mulher", (direção de Walter Lima Jr. e Gabriela Duarte no elenco), "Simples Assim" (com Julia Lemmertz, Georgiana Goes e Pedroca Monteiro, direção de Ernesto Piccolo) e "Isso que É Amor" (direção de Ulysses Cruz, com canções de Luan Santana).

Sinopse
As aventuras e desencontros de um casal separado, que revê a própria história na noite em que o marido busca suas coisas no apartamento. Comédia romântica.

Sobre Alexandra Richter
Destaque para sua participação nos espetáculos "Uma Loira na Lua", "Toalete" e "Esse Monte de Mulher Palhaça". Integrou o elenco fixo do humorístico "Zorra Total" e de "Os Caras de Pau". Participou dos programas "A Diarista", "Os Normais", "Toma Lá, Dá Cá" e "Carga Pesada". Também participou das novelas "Anjo Mau", "Por Amor", "Laços de Família", "Coração de Estudante", "Passione", "Cheias de Charme", "A Regra do Jogo" e "O Tempo Não Para", todas da TV Globo. No cinema, atuou em "Divã", de José Alvarenga, "Minha Mãe É Uma Peça" (as três sequências), e recentemente, "DPA - O Filme".

Mouhamed Hafouch
Na televisão, estava no ar recentemente com a novela "Órfãos da Terra" (Globo) e no reality show "Popstar". Atuou, entre outras, nas séries "Malhação", "Liberdade, Liberdade" e "Verdades Secretas". Estreou no teatro em 1994, em "Estação Baixo Gávea". Depois, emendou vários espetáculos: "Decolando na Onda", "Teen Lover", "Se você Me Ama", "Os Candidatos", "A Prosa de Nelson", "Forró da Revolução Popular". Premiado pelas peças "A Menina Que Perdeu o Gato Enquanto Dançava o Frevo Na Terça-Feira de Carnaval" e "Auto do Novilho Furtado".

Ernesto Piccolo
Um dos nomes de maior destaque na atual cena carioca e com diversos prêmios na bagagem, o ator e diretor Ernesto Piccolo já foi indicado duas vezes ao Prêmio Shell – nas categorias melhor direção, por "Divã", e "Especial", pelo desenvolvimento do projeto Oficinas de Criação de Espetáculo, que ele coordena e dirige no Centro de Artes Calouste Gulbenkian. Recebeu também o Prêmio Coca-Cola pela direção do musical infantil A Guerrinha de Tróia. Dirigiu sucessos teatrais, como Doidas e Santas, entre outras.

Lícia Manzo - a autora
Roteirista de cinema, teatro e TV, Lícia Manzo é redatora na TV Globo, onde escreveu para os humorísticos "Retrato Falado", "A Diarista" e "Sai de Baixo". Autora principal da novela "A Vida da Gente", apontada por unanimidade pela crítica como uma das melhores novelas das 18h nos últimos tempos. Foi roteirista final do seriado "Tudo Novo de Novo", também da TV Globo, com direção de Denise Saraceni. No teatro, entre outros, escreveu textos para os espetáculos "As Noites de Cabrita", com direção de Bibi Ferreira, e "Salada", dirigido por Ernesto Piccolo. É mestra em Literatura Brasileira pela PUC/RJ e foi indicada ao Prêmio Jabuti pelo ensaio "Era Uma Vez: Eu – A Não-ficção na Obra de Clarice Lispector" (2003/UFJF).



Ficha Técnica
Texto: Licia Manzo. Direção: Ernesto Piccolo. Elenco: Alexandra Richter e Mouhamed Hafouch. Assistente de direção: Neuza Caribé. Cenógrafo: Clívia Cohen. Figurinista: Cao Albuquerque e Kiara Bianca. Direção de movimento: Marcia Rubin. Trilha sonora: Rodrigo Penna. Iluminador: Maneco Quinderé. Fotografia: Dalton Valério. Programador Visual: Zé Luiz Fonseca. Produção Executiva: Glauce Carvalho. Coordenação de Produção: Helber Santa Rita. Diretor de produção: Gustavo Nunes.  Produção: Turbilhão de Ideias. Realização: Alexandra Richter e Gustavo Nunes. Assessoria de Imprensa: Arteplural.

"A História de Nós 2 - Uma Comédia Romântica"
De 11 a 27 de outubro - Sexta e sábado, às 21h e domingo, às 19h.
Ingressos: sextas - plateia, R$ 80, balcão e frisas, R$ 45.  Sábados e domingos - plateia, R$ 100, balcão e frisas, R$ 45.
Classificação: 12 anos.
Duração: 75 minutos.

Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226-7300.

Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: transporte gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis.
Gemma Restaurante: terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: tudus.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto

Instagram: @teatroporto

.: Preta Gil escreve "parabéns" em post de Lucas Lucco anunciando morte


Em um post, Lucas Lucco e a sua esposa, a modelo Lorena Carvalho, anunciaram a morte do bebê de apenas 10 semanas do casal. Eram muitos os comentários de apoio dos fãs e amigos do casal, mas mesmo com tantos comentários solidários, Preta Gil comentou um "parabéns" na postagem do anúncio. 

Em conversa com o filósofo e pesquisador Fabiano de Abreu, que escreveu mais de 10 temas sobre a rede social e as suas consequências na vida humana, Fabiano disse que a atitude está ligada ao egocentrismo que a rede social está causando na humanidade.

"Tudo isso está relacionado com o setembro amarelo, era da solidão, egoísmo, falsa realidade, vaidade e muitos outros comportamentos negativos quando em excesso. É a era da rede social, onde o egocentrismo é um comportamento de uma personalidade que supera quase todos os outros comportamentos e ainda os elevam já que ele projeta todos esses males que tanto se fala na humanidade atual. Na era da razão, onde todos acham ter razão, onde o faça o que eu digo, mas eu não faço o que digo prevalece, a rede social é apenas um mecanismo egocentrista para que vejam a mim, mas não me interessa o próximo". Disse o autor de "A Angústia da Juventude e o Alto Índice de Suicídio entre os Jovens", Fabiano de Abreu. 

Fabiano de Abreu, que é o autor de "Não Podemos Culpar a Mídia Social por Todos os Nossos Problemas" discursa sobre a falsa realidade proposta na mídia social e a necessidade de mostrar felicidade o que torna a emoção (felicidade) uma obrigação. 

"É o amar a si mesmo antes de amar qualquer coisa, é o descarrilamento do comboio social antes necessário para evolução humana saudável. A falsa realidade de uma vida perfeita, mas que todos postam fotos sozinhas, na era em que a felicidade tornou-se uma obrigação e não uma consequência. Eu como assessor, trabalho com contas que somam mais de 100 milhões de seguidores na mídia social e esse fenômeno de comentar sem ler e publicar para depois virar as costas, tornou-se um ato natural.

O egocentrismo é provado no ato de publicar e virar as costas, também no de comentar sem ler o conteúdo. É a era da preguiça intelectual também resultante do egocentrismo, onde além de não me interessar o conteúdo na íntegra, também não me interessa o conteúdo em si, tendo que apenas fazer a minha parte para fingir ser sociável ou para que sejam recíproco e não me abandonem quando publicar. 

A solidariedade não são nas palavras bonitas e nas causas que são promovidas, mas tem que partir de dentro, do coração, da alma como muitos dizem, tem que partir de uma condição comum de humildade e humanismo que está na personalidade dos nobres de personalidade, aqueles que são bons sem motivo ou interesse, que são bons, pois, simplesmente nasceram bons. E isso vem de uma base familiar e de uma história de vida. Finaliza o autor de: Não trabalhe tanto! Tenha responsabilidade afetiva! Os seus filhos precisam mais de você, do que do seu dinheiro!"

Após o aviso dos fãs, Preta Gil refez o seu comentário e disse que Deus sabe de todas as coisas e falou para eles ficarem bem. Egocentrismo é o comportamento voltado somente para si ou tudo que lhe diz respeito, ou ainda, a incapacidade de diferenciar-se dos outros.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

.: “Hebe - A Estrela do Brasil” e as biografias no cinema


Por Oscar D’Ambrosio*, em outubro de 2019.

O filme “Hebe - A Estrela do Brasil”, dirigido por Mauricio Farias, permite uma reflexão sobre o grande número de biografias que é levado para o cinema. Sejam ou não autorizadas, elas despertam no público uma curiosidade natural, já que saber mais sobre os seus ídolos é uma curiosidade muito presente.

A primeira indagação é qual é o motivo que nos leva a preferir muitas vezes os filmes que, em tese, contam uma história real, mesmo que seja romanceada. É curioso como o cinema, que teoricamente deveria ser um local de exploração da fantasia, vem se tornando uma espécie de residências de documentários.

A segunda, no caso da obra sobre Hebe, é que se torna difícil para o público saber se a retratada reunia de fato as características ali apresentadas, como a consciência contra a censura e a favor das chamadas minorias ou a bebida constante, seja no camarim ou em casa. Torna-se difícil saber quanto há de ficção ou de realidade ali existe.

O filme serve para criar um perfil da biografada? A cena em que aparece a representação de Roberto Carlos beira o grotesco, por exemplo. Mas há momentos em que o talento de Andrea Beltrão como atriz se sobrepõe à visão estereotipada que a obra ameaça constantemente criar.

Se a ideia do filme era estabelecer uma faceta de biografia de Hebe a partir de um episódio específico, com a saída dela da emissora Bandeirantes e ida para o SBT, não se pode dizer que o resultado seja inesquecível. Enquanto estabelecimento de um perfil mais geral, há poucas nuanças e muitos estereótipos.

Pessoas não são totalmente boas nem más. É nas nuanças que as personalidades se formam e se apresentam no cotidiano. Sendo assim, “Hebe – A estrela do Brasil” não empolga nos aspectos apontados, mas vale a pena ser visto justamente por permitir uma discussão global sobre as biografias de astros es estrelas brasileir@s que recentemente vêm sendo produzidas. Esse resgate da história artística nacional é muito importante e deve ser estimulado.

Oscar D’Ambrosio* é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e pós-doutorando e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

.: Pastor cearense viveu um ano como mendigo e conta tudo em livro


Pastor cearense relata em "A Máfia dos Mendigos - Como a Caridade Aumenta a Miséria" a experiência de viver um ano como pedinte na Praça do Ferreira, em Fortaleza. Com forte campanha nas redes sociais – Yago Martins é idealizador do canal de YouTube Dois dedos de teologia com 25 milhões de visualizações – o livro esgotou sua primeira edição somente no período de pré-venda. 

Depois do lançamento em Fortaleza, Yago visita o Rio e São Paulo nos dias 9 e 24 de outubro respectivamente para lançamentos na Travessa de Botafogo e na Vila da Lorena. No Rio, a sessão de autógrafos será precedida por um bate-papo com o editor Carlos Andreazza

O pastor batista Yago Martins se propôs viver uma experiência extrema para investigar e entender melhor a miséria. Ao longo de um ano, ele se caracterizou como mendigo para empreender esta pesquisa de campo nas ruas de Fortaleza, capital do Ceará. O território não era completamente desconhecido dele, pois além de pregar aos domingos na Igreja, Yago Martins também procurava levar uma palavra de conforto e uma sopa às pessoas que viviam nas ruas, até o dia que notou que alguns faziam da mendicância uma escolha de vida. 

O resultado deste mergulho no mundo das ruas é contado em seu livro de estreia pela Editora Record, "A Máfia dos Mendigos - Como a Caridade Aumenta a Miséria". O pastor acredita ser necessário repensar a forma como a sociedade e as instituições lidam com a situação para evitar que as políticas públicas se tornem um “atrativo”.

“Serviços voltados para a população de rua acabam se tornando atrativos aos moradores comuns. Quantos parentes e amigos meus não iam aos 'bandejões' comer barato o alimento destinado aos miseráveis? Se existem ações tanto governamentais quanto privadas que são efetivas para os homens na rua, oferecendo prioridades no recebimento destes ou daqueles benefícios, a rua vai se tornando um atalho para pequenos progressos econômicos. Há tempos que se percebeu que existem documentos, cursos, abrigos e emprego à disposição de quem, estiver sujo o bastante no lugar correto, e quem amis se aproveita disto são os safados, os mafiosos da rua, pessoas que não precisavam estar ali, mas que estão por meio de esforço deliberado. Eles sonham em cair para cima. Nós ficamos preocupados com o número crescente de moradores de rua, mas lutamos para fazer com que a vida na rua seja cada vez mais confortável”, trecho de "A Máfia dos Mendigos", de Yago Martins

Sobre o autorYago Martins é pastor batista e autor de cinco obras sobre cristianismo. Dá aulas de teologia e de economia em níveis de graduação e pós-graduação em Fortaleza, São Paulo e Brasília, além de palestras por todo o Brasil e América Latina. É formado em Teologia pela Faculdade Teológica Sul-Americana (Londrina/PR), especialista em Escola Austríaca de Economia pelo Centro Universitário Ítalo Brasileiro (São Paulo/SP) e estudante do Sacrae Theologiae Magister (Th.M) em Teologia Sistemática do Instituto Aubrey Clark (Fortaleza/CE). É presidente do Conselho da Missão GAP, membro do corpo de especialistas do Instituto Ludwig von Mises Brasil e apresentador do canal Dois Dedos de Teologia no YouTube. É casado com Isa Martins e pai de Catarina.

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