domingo, 11 de dezembro de 2022

.: Crítica de cinema: "Pronto, Falei" tem protagonista paranóico e chatinho

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2022


Imagine alguém que só vive de suposições e guarda tudo para si, tolerando até mesmo atitudes que detesta ou comendo salmão sem gostar. Eis Renato, interpretado por Nicolas Prattes, no filme "Pronto, Falei", dirigido por Michel Tikhomiroff, em cartaz no Cineflix Cinemas. O rapaz, tímido e inseguro, somente consegue expressar o que sente em relação aos outros por meio de e-mails que mantém na pasta de rascunhos. Sem coragem de contrariar a namorada ou o pessoal do trabalho, ele se habitua a escrever opiniões sobre todos, mas mantém tudo arquivado -ainda que se dê ao trabalho de descobrir o correio eletrônico dos envolvidos.

Contudo, um bug no sistema ou num ato falho de Renato -o que não é explicado no longa-, todas as 349 mensagens de elogio, apoio ou ácidas são disparadas. A príncipio ele acredita ter tirado a sorte grande, afinal, recebe uma ligação de desculpas da empresa em que fez uma viagem turística péssima e ganha outra passagem com acompanhante para desfazer a má impressão. 

Todavia, entre os e-mails está o término do namoro com Janaína (Kéfera Buchmann), uma declaração amorosa para a amiga de trabalho, além de xingamentos a quase todos amigos de trabalho. Medroso e sem saber enfrentar as terríveis consequências do feito, ele se esconde de modo mais vexatório possível. Ao tentar esconder seu verdadeiro eu, o editor de jornal, esbarra em situações desagradáveis em que se torna testemunha. 

Vendo como foi a aceitação -ou não- das mensagens escritas por ela, Renanto conclui que ele poderia ser o grande querido por todos, inclusive por aquela que alimenta tem um crush. No entanto, ele que é bom na escrita, opta por continuar sendo invisível na vida de todos. Assim, joga tudo por água abaixo e mantém os pensamentos -bons e ruins- para si, mas agora anotando tudo num caderninho.

"Pronto, Falei" é um filme jovial por refletir temáticas atuais sobre fingir ser o que não se é, mas acaba pesando no tom ao querer ser levado a sério. Por vezes, se pensa que numa cena e outra poderia haver um tom de comédia para suavizar o perfil de Renato, um protagonista que cai na paranóia e acaba sendo chatinho demais, impedindo até mesmo que o público torça por ele. Para quem curte histórias com fluxos de pensamentos, o longa é uma boa pedida!



Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: "Pronto, Falei" (filme brasileiro) 
Classificação: 14 anos
Ano de produção: 2022
Diretora: Michel Tikhomiroff
Duração: 1h30
Elenco: Nicolas Prattes, Rômulo Arantes Neto, Kéfera Buchmann, Duda Santos

Trailer







.: Cemitério de Automóveis estreia "Gagarin Way", de Gregory Burke

Com direção de Mário Bortolotto, peça reflete sobre a falta de perspectivas e a falência de filosofias e sistemas econômicos. Crédito: Ronaldo Franco


O que você faria se estivesse no limite e sem esperanças de melhorar de vida? Essa e outras questões relacionadas à falência de sistemas econômicos e filosóficos são abordadas na nova montagem do grupo Cemitério de Automóveis, dirigida por Mário Bortolotto. A peça inédita no Brasil "Gagarin Way", do dramaturgo escocês Gregory Burke, fica em cartaz até dia 18 de dezembro, de quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 20h, na sede da companhia localizada na Bela Vista.

A história é ambientada em um local que foi conhecido como “Pequena Moscou” no passado, por conta do seu radicalismo político. No entanto, após a queda do Muro de Berlim e do desaparecimento das minas de carvão, a área passou a ser dominada pelo capitalismo e a enfrentar uma grave crise que se prolonga até hoje. “Foram o ritmo dos diálogos e o tema da falta de perspectivas de pessoas do meio operário que me fizeram querer montar esse texto”, conta Bortolotto, que também está em cena.

Ainda estão no elenco Carcarah, Daniel Sato e Nelson Peres. A iluminação é de Caetano Vilela, a cenografia e cenotécnica são de Mariko Ogawa e Seiji Ogawa. O figurino é assinado por Vanessa Deborah. As ilustrações são de Fábio Moon.


Conheça a história
Na trama, Gary é um operário cansado e deprimido. Pai de três filhos, afundado em um casamento fracassado e com ideais socialistas, ele quer mandar uma mensagem para o sistema. Por isso, decide sequestrar Frank, um membro da alta administração, com a ajuda de seu amigo Eddie, um niilista violento, cujo único interesse é causar encrenca.

A dupla leva o industrial para a fábrica de computadores onde trabalha o segurança Tom, um jovem ingênuo recém-formado em Política que acredita ser possível juntar capitalismo com socialismo. Outra importante discussão suscitada pelo espetáculo é se todo ato político é justificado ou se existe uma linha que não deve ser ultrapassada. E toda a narrativa é permeada por humor ácido, característica bastante presente nas montagens do grupo Cemitério de Automóveis.

“O texto de Gregory Burke não tem nenhuma condescendência com seus personagens e expõe uma visão crua de homens desesperançados e amargos que não encontram motivos para ter qualquer vislumbre de futuro. A exceção talvez seja o Garoto Tom, mas suas esperanças acabam implacavelmente esmagadas pelos sequestradores e até mesmo pelo sequestrado, que se mostra ainda mais desiludido e desesperançado do que os seus algozes”, detalha Bortolotto.

Mesmo com as distâncias geográfica e cultural, é possível traçar paralelos entre o contexto de "Gagarin Way", escrito em 2001, e o Brasil de hoje. “A peça é escocesa, mas discute questões universais. Nosso país está dividido, como foi possível constatar na última eleição, em que resvalamos na possibilidade de cair em um sistema de autocracia muito perigoso, depois de 21 anos de ditadura militar e de lutas muito ferrenhas para que consigamos manter a nação com as liberdades democráticas conquistadas”, acrescenta.

A estreia de “Gagarin Way” integra o projeto “Submersivos - Um mergulho nos 40 anos do Grupo Cemitério de Automóveis”, que foi contemplado na 37ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, 01/2021/SMC/CFOC/SFA.

Sobre Gregory Burke
Gregory Burke
nasceu em 1968 e, até ser aclamado como um grande dramaturgo, alternava-se entre vários empregos de meio período para poder ter tempo de escrever. "Gagarin Way" foi sua primeira peça - e logo se tornou um grande sucesso.

A primeira montagem estreou em 2001, em Edimburgo e teve uma excelente repercussão. O trabalho ganhou prêmios no Scotsman Fringe First of the Firsts, em 2001, e, em 2002, no Meyer/Whitworth e no Critics' Circle Award. Depois, o autor publicou as peças “Black Watch”, que também foi aclamada pela crítica, “Occy Eyes”, “The Straits”, “Unsecured”, “On Tour”, “Liar”, “Shell Shocked” e “Hoors”.

Sobre Mário Bortolotto
Ator, diretor, autor, sonoplasta, iluminador e vocalista e compositor de rock, Mário Bortolotto escreve para o teatro desde 1981. Nascido em Londrina, no Paraná, tem 13 livros publicados: os romances “Bagana na Chuva” e “Mamãe Não Voltou do Supermercado”; as coletâneas de poesias “Para os Inocentes que Ficaram em Casa”, “Um Bom Lugar para Morrer” e O Pior Lugar que Eu Conheço É Minha Cabeça” ; o compilado de matérias escritas para jornais “Gutemberg Blues”; a reunião de textos de seu blog “Atire no Dramaturgo”; os livros de crônicas “Os Anos do Furação” e “Esse Tal de Amor e Outros Sentimentos Cruéis”, a série de contos “DJ – Canções para tocar no inferno”, além de cinco volumes com seus textos de teatro.

Entre os vários reconhecimentos que recebeu por seu trabalho no teatro, estão o Prêmio Shell de melhor autor, em 2000, pelo texto “Nossa Vida Não Vale um Chevrolet”, e o Prêmio APCA, em 2000, pelo conjunto de sua obra. Os últimos espetáculos dirigidos por ele ao lado do grupo Cemitério de Automóveis foram o autoral inédito “Pequod - Só os Bons Morrem Jovens” (2020); e o western “O Homem que Matou Liberty Valance" (2021), de Jethro Compton, que estreou em formato audiovisual.


Sinopse do espetáculo
Inédita no Brasil, a peça "Gagarin Way", do dramaturgo escocês Gregory Burke, ganha uma montagem do grupo Cemitério de Automóveis, com direção de Mário Bortolotto. O espetáculo mistura discussão política com comédia de humor ácido. Gary é um operário cansado e deprimido, pai de três filhos, afundado em um casamento fracassado, com ideais socialistas, que quer mandar uma mensagem para o sistema e, por isso, sequestra Frank, um membro da alta administração.

Seu amigo e parceiro no sequestro, Eddie, é um niilista violento, cujo único interesse é causar encrenca. O outro personagem é Tom, um jovem ingênuo recém-formado em Política que acredita ser possível juntar capitalismo com socialismo e está trabalhando como segurança na fábrica de computadores que é para onde os sequestradores levam o empresário.


Ficha técnica
"Gagarin Way"
Texto:
 Gregory Burke
Direção e trilha sonora: Mário Bortolotto 
Elenco: Carcarah (Eddie), Daniel Sato (Tom), Mário Bortolotto (Gary) e Nelson Peres (Frank)
Iluminação: Caetano Vilela
Cenografia e cenotécnica: Mariko Ogawa e Seiji Ogawa
Figurino: Vanessa Deborah
Fotografia: Ronaldo Franco
Ilustração: Fábio Moon Produção: Isabela Bortolotto e Paula Klaus
Assistência de direção: Isabela Bortolotto Tradução: Raphael Fucciolo
Assessoria de Imprensa: Agência Fática - Verô Domingues e Bruno Motta Mello


Serviço
"Gagarin Way", texto de Gregory Burke, com direção de Mário Bortolotto
Temporada: até dia 18 de dezembro, de quinta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 20h.
Teatro Cemitério de Automóveis: Rua Francisca Miquelina, 155, Bela Vista.
Ingressos:
R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).
Venda direto na bilheteria do teatro sempre uma hora antes do espetáculo.
Classificação: 16 anos.
Duração: 90 minutos.
Capacidade: 50 lugares.

.: "Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar" faz curtíssima temporada em SP

Espetáculo "Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar" estreia curtíssima temporada em São Paulo. Conhecido como o ano que mudou a história, 1968 serve de pano de fundo para que o protagonista reavalie a própria vida. Espetáculo de curtíssima temporada 16, 17 e 18 de dezembro no Giostri Teatro na Bela Vista. Foto: Michael Melo


O espetáculo "Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar" faz curtíssima temporada , nos dias 16, 17 e 18 de dezembro, no Giostri Teatro, na Bela Vista, em São Paulo. Situada no ano de 1968, a peça acompanha o protagonista James, que lida com revoluções internas, ao mesmo tempo em que presencia os grandes acontecimentos mundiais daquele ano, como a Guerra do Vietnã, a Primavera de Praga, o assassinato de Martin Luther King, além da Passeata dos 100 Mil e o AI-5 no Brasil

Zuenir Ventura definiu 1968 como "o ano que mudou a História". E foi mesmo. A Guerra do Vietnã ainda levaria alguns anos para acabar, mas aquele foi o ano dos protestos contrários ao conflito; Praga (na Tchecoslováquia) vivia sua Primavera; era assassinado Martin Luther King, nos Estados Unidos - onde também estreavam "Hair", que se tornou espetáculo simbólico da contracultura, e os Panteras Negras protestavam nas Olimpíadas dos EUA e México.

No Brasil, o secundarista Edson Luís era morto e o país também vivia a Passeata dos 100 Mil e o AI-5. É neste contexto que se passa "Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar", que narra as descobertas de James diante disso tudo e de suas próprias revoluções internas. O espetáculo estreia em São Paulo, dia 16 de dezembro, no Giostri Teatro, às 21h.

Com texto de Rafael Salmona - também autor de "Proibido Amar", vencedor de três prêmios Cenym - e direção de Rebeca Reis, "Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar" teve pré-estreia muito bem sucedida no último mês de junho, durante a Mostra+ de Diversidade, promovida pela Casa dos Quatro.

Sinopse do espetáculo
Um jovem escritor é contratado por um famoso Jornal da década de 60, Estados Unidos, e ganha a liberdade de escrever crônicas sobre misteriosa Miss Daisy. Sobre amor e ternura a história vai ganhando todas as edições até a verdade ser descoberta e revelar uma paixão quase proibida na época.

O texto, inédito, narra um mundo paralisado por revoluções estudantis que marcaram a história e marcaram a vida de James, um personagem que não sabe muito bem sobre as coisas da vida, mas que sente, e nessa descoberta encontra Elliot, um revolucionário jovem que entende que amar é um ato de resistir.


Ficha técnica
"Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar"
Texto:
Rafael Salmona.
Direção: Rebeca Reis.
Elenco: Arthur Rinaldi, Lucca Marques, Rafael Salmona e Vinicius Facó.
Direção técnica e operação: Josias Silva.
Cenário: Rui Miranda.
Produção: Casa dos Quatro.


Serviço
"Uma Crônica Para Quem Não Deveria Amar"
Local:
Giostri Teatro: Rua Rui Barbosa, 201 - Bela Vista, São Paulo.
Dias: 16, 17 e 18 de dezembro (sexta e sábado, às 21h) e (domingo, às 20h).
Ingresso: Inteira R$ 60 – Meia R$30.00. Antecipado pelo site da sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/77962/d/165219/s/1101512
Censura:
14 anos.

.: "O Jardim de Marielle" apresenta o legado de Marielle Franco para crianças


O livro infantil "O Jardim de Marielle", escrito por Majori Silva e ilustrado por Kako Rodrigues, é inspirado na trajetória de Marielle Franco, política brasileira que defendia os direitos humanos e permanece presente no ideal de muitos homens e mulheres que trabalham para que a violência contra a mulher e a população negra tenha fim. Lançado pela Mostarda Editora, este livro não é uma biografia, segundo a autora, mas uma história aos pequenos para que entendam com leveza quem foi essa promissora mulher. 

A autora do livro, Majori Silva, também tem projetos sociais em sua comunidade em Campinas e apresenta aos jovens leitores uma metáfora do trabalho e da persistência de Marielle em um enredo doce, amoroso, repleto de flores e de cores que em nada lembra a trágica morte da vereadora, mas que reverencia todo o seu legado. Você pode comprar o livro "O Jardim de Marielle" neste link.

Quem foi Marielle Franco?
Marielle Francisco da Silva ou, simplesmente, Marielle Franco, nasceu em 27 de julho de 1979, no Rio de Janeiro. Formou-se em sociologia, pela PUC-Rio. Ela foi vereadora, eleita em 2017 pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Em sua carreira política, Marielle foi reconhecida internacionalmente, por ONGs como a Anistia Internacional, pela formulações de projetos de leis e pautas em defesa dos direitos da população LGBTQIAP+ e das mulheres pretas e faveladas.

No dia 14 de março de 2018, Marielle Franco e o motorista Anderson Pedro Gomes foram assassinados com 13 tiros. O caso Marielle, como ficou conhecido, foi notícia no mundo todo e gerou diversas manifestações que, mais de dois anos depois, continuam pedindo justiça e buscando manter seu legado vivo. Diante disso, vamos resgatar a trajetória e o legado de Marielle Franco. Para isso, vamos ler, primeiro, o que ela própria escreveu e contou sobre si. Compre o livro "O Jardim de Marielle" neste link.

.: “Poliana Moça”, do SBT: resumos dos capítulos 191 ao 195

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 191 ao 195 (12.12 a 16.12)



Capítulo 191, segunda-feira, 12 de dezembro

Otto fala para Glória que Roger foi preso (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

Alunos da Ruth Goulart comentam o fato de Roger ser preso em flagrante no cativeiro onde estava Poliana. Otto conta para a mãe, Glória, que Roger foi preso; a matriarca pede desculpas para Otto por não ter acreditado nele no passado. Agente da polícia entrega para Otto itens de Poliana deixados na cena do cativeiro; o pai da jovem desaparecida nota que, junto, veio o celular do LUC1 (Pinóquio). Otto quer saber porque Pinóquio está envolvido no caso e acredita que pode descobrir pistas através do aparelho celular. A bateria do LUC1 descarrega no meio da floresta; Poliana deixa o amigo para trás e vai em busca de ajuda. Otto e Luísa descobrem pistas de LUC1 (Pinóquio) no sequestro. Glória vai à cadeia visitar Roger e fala do desgosto que está sentindo. LUC1 é carregado através de luz solar. Delegado da polícia notifica Otto que encontrou rastros de Poliana na floresta. Lorena, Gael e Benício, Pedro, Chloe e Mario enganam as respectivas mães, alegando que vão se encontrar para brincar, enquanto na verdade, eles vão para a mata atrás de Poliana. Com nó na garganta, João desabafa e chora nos braços do Durval ao falar sobre o amor que tem por Poliana. Um homem misterioso que vive na mata aborda Poliana.


Capítulo 192, terça-feira, 13 de dezembro

Joana pega no flagra Mario mentindo (João Raposo/SBT)


Poliana foge do homem da mata e cai de um barranco. Luca Tuber diz para Violeta e Waldisney que está indignado com a história do Roger e quer saber onde está o LUC1. Através de um telefonema, Otto pergunta para Jefferson se o Pinóquio apareceu recentemente na ‘Luc4Tech’. LUC1 (Pinóquio) encontra Poliana desacordada. O homem misterioso da mata ajuda Poliana a sair do barranco. Capangas da Tânia vão para a floresta atrás da Poliana. Um desconhecido paga a fiança de Otto. Tânia fica preocupada com o desaparecimento de Poliana, já que precisava devolver a menina para a família. As mães das crianças dos clubinhos descobrem que eles mentiram e os proíbem de sair de casa. Waldisney e Violeta avisam Tânia que Jefferson pode ser um espião na ‘Luc4Tec’. Roger vai até a casa de Luísa encontrar a família. Otto admite que ele pagou a fiança e pede que o irmão diga onde está sua filha. Após muita desconfiança, Jefferson revela para Raquel que é um espião da Onze, empresa de Otto. Tânia obriga Waldisney e Violeta a irem com os capangas atrás da Poliana. Roger coopera com informações e a polícia invade a casa; era tudo uma emboscada para obter a confissão do malvado. Roger volta à cadeia da delegacia.


Capítulo 193, quarta-feira, 14 de dezembro

Otto (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Violeta e Waldisney vão atrás de Poliana e LUC1 (Pinóquio). Depois de serem flagrados mentindo para os pais, os meninos dos clubinhos tentam pensar em outro plano. A turma do colegial relembra histórias com Poliana: Kessya diz que Poliana sempre acreditou e a incentivou no balé. Luigi alega que a jovem o incentivou com as produções de filmes. Bento afirma que ela foi responsável pela adoção dele com Ruth. Éric fala que ela sempre o aconselhou. Helena lembra que Poliana tinha um jeito de forçar amizade, mas com o tempo ela percebeu que se não fosse a garota, ela não teria amigos. Song se sente mal de tirar sarro dela, porque Poliana sempre foi boa com ela. Depois de muitas recordações, amigos pensam em fazer uma festa surpresa caso Poliana volte. Raquel se une a Jefferson e tenta obter informações com Luca. Waldisney, Violeta e os capangas da Cobra caem em uma armadilha. Otto chora no quarto de Poliana. Sem saída, Waldisney pede ajuda ao Pinóquio; o androide nega. O senhor misterioso da mata solicita que Poliana e LUC1 sigam sozinhos pela floresta. Jeff chega em sua casa e se depara com dois capangas. 


Capítulo 194, quinta-feira, 15 de dezembro


Helô (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Cães farejadores da Polícia encontram Poliana e LUC1 (Pinóquio). Na casa de Jefferson, capangas de Tânia sequestram o jovem. Luca obriga meninos do ‘Magabelo’ a gravarem live e enrolar os fãs sobre sumiço do LUC1. Pinóquio desconfia da veracidade dos policiais. Família e amigos comemoram com a notícia de Poliana. Pinóquio escapa dos policiais. Henrique pergunta para a irmã Helô, como ela tá depois de Ruth assumir namoro com Renato e se ela ainda ama o professor de música. Os bandidos escapam da armadilha; Waldisney notifica Tânia que a polícia encontrou Poliana; Tânia fica nervosa e pensa em dar um fim em Violeta e Waldisney. Em conversa com a Claudia, Joana retoma o assunto sobre o relacionamento de Sérgio e diz que ainda ama o ex-marido. Ruth chega em casa e se depara com Renato esticado no sofá; o namorado folgado pede para ela fazer uma comidinha caseira. Poliana relata para polícia que não quer sair da mata sem Pinóquio. Waldisney e Violeta voltam para o esconderijo e enfrentam a fúria de Tânia. 


Capítulo 195, sexta-feira, 16 de dezembro

Poliana chega em casa e é recebida pela família (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Sérgio convida Joana para assistir um filme no cinema. Brenda vai jantar na casa da sogra achando que Jeff ia estar lá; a família não sabe onde ele está. Pedro e Chloe rezam agradecendo a Deus por ter encontrado Poliana; eles perguntam para Eugênia sobre os pais biológicos. LUC1 (Pinóquio) vai até a Ruth Goulart e encontra uniforme. Waldisney e Violeta ficam preocupados com o futuro. Poliana volta para casa e é recebida pela família. Jeff é sequestrado; bandido manda ligar para a mãe. No telefone, Jeff declara para a mãe que precisou fazer uma viagem de última hora e que Vini precisava de ajuda no Nordeste. Pinóquio reforma a casa de máquinas da Ruth Goulart para morar no local. Lorena fala para a prima Poliana que auxiliou na investigação, encontrando o cartão de crédito de Roger no local do sequestro. Poliana anuncia para todos que escutou a voz de Roger no cativeiro. A família de Jeff estranha a viagem de última hora dele. Aflitos com atitudes de Tânia, Waldisney e Violeta pensam em agir. 


Sábado, 17 de dezembro

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


sábado, 10 de dezembro de 2022

.: Crítica musical: Djavan chega ao 25º álbum, djavaneando como sempre


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Djavan está lançando o seu mais recente disco com composições inéditas. Intitulado apenas “D”, o trabalho traz canções com temáticas atuais e arranjos que mantém o seu balanço pop característico, além de um dueto com Milton Nascimento na faixa "Beleza Destruída".

Ele responde pela produção e pelos arranjos, que usam de forma correta os sopros, com aqueles já conhecidos toques jazzísticos pontuados com uma malemolência única e original. Alguns temas parecem ter inspiração no período pandêmico, buscando sempre mensagens positivas focadas no futuro e em mensagens de superação dos problemas que o isolamento causou nas pessoas.

"Beleza Destruída", o dueto com Milton Nascimento, chama a atenção para a necessidade de se preservar a natureza. “A mata queimando/Joga a esperança na mais cruel solidão, solidão/ Chuva demais pra uns e de menos pros demais/Causando mais sofrer, mais sofre...r”. Ouvir as vozes lendárias de Djavan e Milton juntas em uma canção é um privilégio para qualquer ouvinte.

Nas demais faixas ele segue djavaneando como sempre. Canções como “Num Mundo de Paz”, “Quase Fantasia”, “Sevilhando” e “Ao Menos Um Porto” trazem aquele balanço irresistível de apelo pop jazzístico, que é reconhecido logo nos primeiros acordes dos arranjos.

Na canção "Iluminado", Djavan é acompanhado pelos filhos nos vocais. E a letra explora novamente o tema com foco no alto astral. “Fazer o bem/É sempre uma coisa dada/Sem esperar nada/Sem olhar a quem/Vamos sorrir/Pra não cair em cilada/Quem não ri de nada/Não sabe o que tem...”.

Se é para djavanear, que seja então por temas positivos mesmo. Não que ele precise provar algo depois de tantos anos de carreira. Mas já estávamos sentindo falta de ouvir aquele hit com o seu balanço pop característico, feito sob medida para tocar nas rádios. E esse novo disco chega exatamente para preencher essa lacuna. 

"Num Mundo de Paz"

"Beleza Destruída"

"Sevilhando"

.: Entrevista: Leonardo Antunes e os labirintos do minotauro no teatro


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando. Foto: divulgação

Leonardo Antunes é o teatro personificado e a vida que pulsa a partir dele. Mas é mais do que isso. Ele dirige o espetáculo "Labirinthos", em cartaz até dia 18 de dezembro no TUSP (Teatro da Universidade de São Paulo) - com a Cia. Teatral Energós que vem se desenvolvendo a cada apresentação, tendo sua dramaturgia e encenação reformuladas neste processo de curtas temporadas itinerantes que antes fez uma bonita trajetória a partir de apresentações nos teatros Paulo Eiró e Alfredo Mesquita.

A peça aborda o mito do Minotauro a partir do texto inédito do premiado escritor brasileiro João Anzanello Carrascoza. A dramaturgia é criada a partir dos fragmentos de duas obras perdidas do tragediógrafo grego Eurípedes (os textos Kretes e Theseus) e relacionando-os com o mundo  contemporâneo. Fragmentos trágicos que, pela primeira vez, foram traduzidos  para o português, pelo diretor da companhia Leonardo Antunes e pelo ator Jean Pierre Kaletrianos. Nesta entrevista exclusiva, ele fala sobre a arte da criação.


Como surgiu a ideia de encenar a peça teatral "Labirinthos"?
Leonardo Antunes -
Há alguns anos eu me dedico a pesquisar o trágico na cena e, de certo modo, a Cia Teatral Energós surgiu dessa busca. Em 2020, eu e Jean Pierre Kaletrianos, parceiro de pesquisa e ator da companhia, traduzimos para o português os fragmentos de duas tragédias perdidas de Eurípedes que tratam do mito do Minotauro - os textos Kretes e Theseus. Ali encontramos um material que nos instigava, tanto pela sua narrativa mítica quanto pelos temas que apontava – como a desmedida do poder e a negação da sombra - tão pertinentes ao mundo contemporâneo.


O que o texto de Carrascoza acrescenta na peça?
Leonardo Antunes - 
Desde 2021, Carrascoza é um parceiro vital para a nossa criação. Os textos de Eurípedes que nos inspiraram são fragmentos, tragédias que foram apagadas pelo tempo, cheias de lacunas. A companhia, então, realizou diversas improvisações abordando passagens do mito que não apareciam naqueles textos. A partir das cenas que surgiram, o Carrascoza trouxe novas palavras, dando uma forma textual às criações da sala de ensaio. Com o nosso projeto “O Mito do Minotauro por São Paulo” (que foi contemplado com o Edital de Apoio a Projetos Culturais de Múltiplas Linguagens, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo), o espetáculo foi apresentado “em processo” – em sua fase de construção – em teatros distritais de São Paulo. A cada estação visitada pela companhia, tanto a dramaturgia quanto a encenação foram reformulados; e durante todo este processo Carrascoza reescreveu e adicionou novas cenas ao texto até chegar ao formato final da dramaturgia.


O que o mito do Minotauro pode ensinar às pessoas no mundo de hoje?
Leonardo Antunes - 
Antes mesmo de existir a filosofia, o homem já buscava refletir sobre a sua existência a partir dos mitos - narrativas que, por meio de eventos concretos, espelham o mundo e a condição humana. O mito do Minotauro, para além de falar sobre a criatura monstruosa que é encarcerada no labirinto, apresenta um governante que não cumpre a sua promessa; uma mulher que paga pelos erros de um homem; e uma política de guerras que faz com que jovens sejam anualmente sacrificados. Entendo que estes temas têm muito a dizer sobre nós e o mundo de hoje. Como toda narrativa mítica, mesmo que na superfície o mito do Minotauro pareça tratar de uma realidade “outra”, diversa da nossa, ele tem a potencia de iluminar questões que ainda afligem a vida contemporânea.


Por que o tragediógrafo grego Eurípedes merece ser lido e conhecido no mundo contemporâneo?
Leonardo Antunes - 
A obra de Eurípides é reconhecida por apresentar o homem questionando a si mesmo. Não é por acaso que seus textos - e as tragédias gregas em geral - sobreviveram ao passar dos anos e às distâncias geográficas: elas influenciaram boa parte do pensamento ocidental e continuam a revelar aspectos atemporais da existência humana. Ao tratar o anseio do homem pelo poder; os sacrifícios impostos à população como consequência das “desmedidas” de um governante; a negação dos aspectos sombrios do ser humano; e o papel da mulher na sociedade – questões que nos circundam ainda hoje – a obra trágica de Eurípedes nos mostra o quanto ainda é relevante para o leitor/espectador contemporâneo.


O que o teatro representa em sua vida?
Leonardo Antunes - 
Entendo que o teatro é a lente pela qual eu enxergo o mundo. Acho difícil dissociar o teatro da vida, porque penso que um reverbera no outro, um ajuda a compreender o outro. Em algumas das apresentações que fizemos do espetáculo ainda em processo, tivemos como público alunos do EJA (Educação de Jovens e Adultos), participantes do Programa Vocacional e pessoas que nunca haviam assistido a uma encenação de tragédia. Ver como essas pessoas ficaram envolvidas pela apresentação e como o tema inspirou questões só reafirmou para mim a importância do trabalho com o teatro; de continuar levando o teatro para novos públicos; de contribuir, de algum modo, para ampliar as referências do espectador e, quem sabe, também ampliar o modo de ver a vida.


Qual o critério para escolher histórias a serem encenadas?
Leonardo Antunes - 
Entendo que o teatro é um fenômeno do “encontro”, e quando produzimos algo de artístico, temos de nos perguntar “como” e “o que” de fato estamos comunicando neste encontro. Eu diria que o critério, portanto, é pensar qual objeto/qual historia melhor dialoga com a nossa vontade de gerar essa comunicação com o outro. E, algo que prezo muito, é buscar uma narrativa - e um modo de contar - que encare o espectador enquanto individuo, e não como massa. Isto é, uma história que se abra para diferentes interpretações, que possa ser completada por cada espectador, que assim passa também a ter um papel atuante neste “encontro” que o teatro proporciona.


Quem é o Leonardo Antunes por ele mesmo?
Leonardo Antunes - 
Ah, ficarei te devendo essa (risos). Essa resposta é constantemente reformulada; e acho bom que seja assim. Mas deixo o convite para que todos assistam a "Labirinthos" - com certeza, há muito de mim ali!

Ficha técnica: 
"Labirinthos"
Direção e iluminação:
 Leonardo Antunes
Dramaturgia: João Anzanello Carrascoza
Direção musical: Jean Pierre Kaletrianos e Leonardo Antunes.
Cenografia: Leonardo Antunes e Márcia Moon
Figurinos: Miko Hashimoto
Elenco: Elaine Alves, Gustavo Andersen, Gustavo Xella, Heidi Monezzi, Isabela Bustamanti, Isabella Bottan, Jean Pierre Kaletrianos, João Muniz e Pedro Ferreira.
Adereços: Fernando Fedora
Cenotécnico: Lucas Barros
Preparação musical (aquários): Orquestra dos Objetos Desinventados
Preparação musical (percussão - adufe): Valéria Zeidan
Treinamento corporal (danças): Vera Athayde
Treinamento corporal (kempo): Ciro Godoy e Mavutsinim Santana   
Fotos: Júlia Gama
Identidade visual: Cláudio Novaes
Design gráfico: Elaine Alves 

Serviço
"Labirinthos" no TUSP (Teatro da Universidade de São Paulo)
Rua Maria Antônia, 294 - Vila Buarque - São Paulo
Até dia 18 de dezembro
Quintas, sextas e sábados às 21h | Domingos às 19h
Gratuito às quintas-feiras (retirada de ingressos apenas na bilheteria, uma hora antes do espetáculo).
Sextas, sábados e domingos a preço popular (R$ 10 inteira, R$ 5 meia entrada).
Venda de ingressos pelo Sympla e na bilheteria uma hora antes do espetáculo.
Sympla: https://energos.page.link/LABIRINTHOS_Tusp_INGRESSOS
Duração:
100 minutos | Classificação indicativa: 14 anos

.: "A Mandíbula de Caim" convida a resolver quebra-cabeça literário

Após sucesso estrondoso no TikTok, o intrigante quebra-cabeça literário "A Mandíbula de Caim", de Torquemada, chega às livrarias com páginas destacáveis e impressas de forma aleatória para o leitor desvendar assassinatos e mistérios.

Em 1934, o compilador de palavras cruzadas do jornal The Observer, Edward Powys Mathers, escreveu um romance ímpar intitulado "A Mandíbula de Caim". A obra, que faz referência à primeira arma assassina de que se tem notícia, foi escrita sob o pseudônimo de Torquemada - nome ligado à Inquisição Espanhola. Com antístrofes, acrósticos, jogos verbais e anagramas, a trama vai além de um suspense policial, revelando-se também um dos quebra-cabeças literários mais intrigantes já publicados.

Mais de meio século depois, a obra chega às livrarias brasileiras pela editora Intrínseca após viralizar no TikTok e figurar entre os títulos mais vendidos da Amazon de 2022. Na trama, o leitor precisará identificar seis assassinatos distribuídos em 100 páginas impressas em ordem totalmente aleatória. Existem milhões de combinações possíveis, mas apenas uma é a sequência correta. 

Com muita lógica e uma leitura perspicaz, pode-se organizá-las na sequência criada pelo autor, de modo que se revelem as seis vítimas do assassinato e seus respectivos algozes. A solução do problema permanece em segredo, e até hoje apenas três pessoas conseguiram decifrá-lo. A edição conta com páginas destacáveis e uma folha de respostas para facilitar o trabalho de investigação. Você é capaz de desvendar o mistério e se juntar a esse seleto grupo? Você pode comprar o livro "A Mandíbula de Caim" neste link.


Sobre o autor
Torquemada, nome ligado à Inquisição Espanhola, é o pseudônimo de Edward Powys Mathers (conhecido pelos amigos como Bill), que acreditava que um quebra-cabeça devia ser extremamente difícil, mas igualmente compensador quando solucionado. Ele introduziu na Inglaterra as palavras cruzadas enigmáticas em 1924, nas páginas do The Observer. Powys Mathers era tido como um tradutor brilhante e foi responsável pela edição de "As Mil e Uma Noites", além de crítico literário especialista em resenhas de ficção criminal. Compre o livro "A Mandíbula de Caim" neste link.



.: Após brilhar em "Poliana Moça", Enzo Krieger estreia em "Olhar Indiscreto"

Após brilhar em "Poliana Moça", no SBT, o ator Enzo Krieger estreia em "Olhar Indiscreto", nova série da Netflix com Débora Nascimento e Emanuelle Araújo Par romântico de Duda Pimenta, o ator viverá Vinicius em seu primeiro thriller psicológico previsto para o princípio de 2023: “Sou muito grato por viver essa experiência nova, desafiadora e densa”. Foto: Juliana Sabbatini

Com apenas 17 anos, Enzo Krieger já mostra uma carreira de sucesso. Com talento de sobra, o ator brilhou em “Poliana Moça”, no SBT, foi protagonista do espetáculo da Broadway "13 - O Musical" e agora encara um novo desafio: dar vida a Vinícius, personagem da nova série da Netflix “Olhar Indiscreto”, um thriller psicológico ao lado de nomes como Débora Nascimento e Emanuelle Araújo.

Animado com o resultado, o ator eleva as expectativas do público sobre a série, que tem estreia prevista para os primeiros meses de 2023. “Gravamos a série há um tempo e foi uma experiência que particularmente adorei, então sabia que o resultado seria maravilhoso. Mas depois de assistir o teaser, até eu estou impressionado e louco para assistir!”. 


Romance, drama e suspense
Diferente dos projetos anteriores do ator, “Olhar Indiscreto” é um misto de profundidade, densidade e temas polêmicos. A série conta a história de Miranda (Débora Nascimento), uma hacker voyer que adora observar pela janela Cléo (Emanuelle Araújo), uma prostituta de luxo, vizinha do prédio da frente. Quando a vida das duas se cruza, um assassinato muda a vida da protagonista para sempre.

Na trama, Enzo vive Vinícius, personagem que enfrenta dramas amorosos, familiares e psicológicos ao lado de sua namorada Luisa (Duda Pimenta). “Ele passa por muitas situações bem pesadas, principalmente junto de sua companheira. Espero que gostem e se identifiquem com ele”. A química com Duda ficou por conta da amizade de longa data com a atriz. “Foi muito bom tê-la como parceira. Nós nos divertimos bastante e sempre brincávamos com as cenas românticas em off. Nossos personagens são verdadeiros apaixonados, mas cheios de turbulências”, conta. “Os dois são muito parceiros, como nós dois na vida real”.


Perigos on-line
Tendo o virtual como plano de fundo, a série traz à tona os perigos da internet. “Vai servir de alerta para as pessoas sobre o que pode rolar nesse mundo invisível”, conta o ator, que afirma não se sentir vulnerável a este universo: “Existem vários riscos nas redes, desde pessoas mal-intencionadas, discursos de ódio, fakes, até a crimes cibernéticos. Acho que já passei por tudo, estou “calejado”. Mas para quem estiver passando por algum problema, não hesite em pedir ajuda”.


Inspirações e apoio
Fã de suspense, Enzo diz que sua maior inspiração para compor o personagem foi justamente assistir séries do mesmo gênero. Mas o galã teen não gosta muito de se assistir. “Sou muito crítico comigo, então não costumo me assistir, mas acho necessário. No caso dessa série farei um esforço, porque quero muito maratona-la por completo”.

Além disso, o ator se inspira em grandes nomes, os quais sonha em trabalhar junto um dia: “Tem várias pessoas que admiro e me inspiro demais: Fernanda Montenegro, Will Smith, Rodrigo Santoro, Tom Hanks, Brad Pitt, Leonardo DiCaprio e muitos outros. Eles são ídolos para mim. Trabalhar com algum deles, um dia, seria uma honra. Imagina estar na mesma cena de uma grande figura dessas! Acho que ficaria bem nervoso na verdade (risos), mas seria uma grande experiência e um sonho realizado”.

Sonhando em seguir carreira desde os seis anos, Enzo acredita que parte do seu desempenho vem do apoio que sempre recebeu da família, em especial da sua mãe: “Ela está sempre me apoiando, educando, orientando e a minha família no geral, mesmo morando no Sul, sempre torce por mim. Isso me ajuda muito, porque fazer o que se ama e receber apoio para fazer isso, faz toda a diferença. Esse apoio me serviu como uma base e sou muito grato a minha família por isso”. E tem mais…

Quem acha que os sucessos do ator param por aí, terá muitas surpresas. "Tenho dois projetos para estrear no primeiro semestre de 2023, mas ainda é segredo", conta Enzo, que já está em fase de pré-produção, mas não pode dar detalhes, garantindo apenas que será grande. A carreira que já viveu um bom momento em 2022, reserva uma ascensão ainda maior para o próximo ano.

.: Dez anos depois, "A Vida Não É Justa", de Andréa Pachá ganha edição especial


Coletânea de crônicas de Andréa Pachá, "A Vida Não É Justa" ganha edição especial com textos e depoimentos inéditos em comemoração aos dez anos da primeira publicação.

Em comemoração aos dez anos da primeira publicação de "A Vida Não É Justa", a editora Intrínseca relança o livro de crônicas de Andréa Pachá em edição especial com capa e apresentação novas, além de textos inéditos e depoimentos ficcionais, muitos deles abordando os dramas e desafios do período da pandemia de covid-19.

Em quase duas décadas como juíza de uma Vara de Família, Andréa Pachá testemunhou o fim de inúmeras histórias de amor. Como uma espectadora privilegiada, presidiu milhares de audiências que envolviam divórcio, pensão alimentícia, guarda e partilha de bens. Depois de todos esses anos de reflexões e histórias, a juíza pôs sua faceta de escritora a recriar em palavras esse mundo: "A Vida Não É Justa" reúne crônicas que trazem toda a diversidade das experiências humanas quando o assunto é família.

Recheados de dor e alegria, amor e desamor, inícios, recomeços e fins, os textos dialogam com os sentimentos mais íntimos de qualquer um. Em 2016, a obra inspirou a série "Segredos de Justiça" com Glória Pires, no programa "Fantástico", e, recentemente, foi adaptada para o teatro em um espetáculo estrelado por Léa Garcia e Emiliano Queiroz. Você pode comprar a edição comemorativa do livro "A Vida Não É Justa" neste link.


Sobre a autora
Andréa Pachá
é desembargadora e mestre em Direitos Humanos e Saúde Pública pela Fiocruz. Foi conselheira do Conselho Nacional de Justiça, responsável pela criação do Cadastro Nacional de Adoção e pela implantação das Varas de Violência Doméstica em todo o país. Antes da magistratura integrou um grupo de dramaturgia e foi produtora de teatro. Além de "A Vida Não É Justa", originalmente publicado em 2012 e que deu origem à série Segredos de Justiça, do Fantástico, é autora de "Velhos São os Outros" (2018) e "Segredo de Justiça" (2019), ambos também publicados pela Intrínseca. Compre a nova edição do livro "A Vida Não É Justa" neste link.

.: "José Lins do Rego: Crônicas para Jovens" ajuda a decifrar o escritor


Depois de lançar "Melhores Crônicas José Lins do Rego", a Global Editora promove um livro de crônicas feitas para inserir jovens no encantador universo do autor nordestino, responsável por clássicos como "O Ciclo da Cana-de-Açúcar" e "Ciclo do Cangaço", ambos publicados pela casa recentemente.

O volume "José Lins do Rego: Crônicas para Jovens" tem, ao todo, 35 crônicas do autor, que são divididas em seis blocos temáticos. Entre eles: as memórias da infância e adolescência do escritor paraibano; seus amigos do campo literário; sua íntima ligação com o futebol; sua devoção pelo vigor das maravilhas da natureza; suas paixões no campo da arte; e, por fim, algumas de suas principais viagens pelo mundo estão contempladas nesta antologia.

Por causa da sua variedade de temas e a forma leve como José Lins do Rego aborda os assuntos no qual escolhe falar, o livro é uma instigante e completa porta de entrada para os jovens ingressarem no imersivo e único universo do escritor. 

Concebida por Gustavo Henrique Tuna, a seleção de crônicas de José Lins do Rego comprova seu sincero senso de humanidade, bem como sua vontade imensa de eternizar, por meio da palavra, detalhes de um cotidiano que pode passar despercebido aos olhos de muitos, mas não ao olhar atento de Zé Lins. Você pode comprar o livro "José Lins do Rego: Crônicas para Jovens" neste link.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

.: Crítica: "Ela Disse" é filme-denúncia sobre assédio sexual e agressão sexual

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2022


O processo de apuração de informações das jornalistas Megan Twohey (Carey Mulligan) e Jodi Kantor (Zoe Kazan) para a entrega de um artigo com denúncias sobre assédio sexual para o The New York Times, que ganharia proporções além Hollywood, é retratado em "Ela disse"Em cartaz no Cineflix Cinemasdrama dirigido pela alemã Maria Schrader, é tocante retrato da luta das mulheres contra a normalização da agressão sexual no ambiente de trabalho, que, inspirou o importante movimento internacional #MeToo".

Inicialmente, o longa estampa na telona casos abusivos do empresário Donald Trump, na época, candidato a presidente dos Estados Unidos, o que não foi capaz de afastá-lo do alto posto. Contudo, ao esbarrar nas vítimas de Harvey Weinstein, na época, produtor de filmes norte-americano, a dupla Meghan e Jodi entra em ação para produzir conteúdo com base em mulheres desacreditadas e que, por ameaças, venderam o silêncio.

"Ela Disse" é um filme profundo, instigante, mas ágil na sequência de cenas com a narrativa crescente, a ponto de ainda, nos primeiros minutos, do total de 2h9, fisgar a atenção do público, mesmo que se tenha a mínima ideia a respeito do desfecho garantido para o co-fundador da produtora de filmes Miramax, a condenação. O longa é totalmente necessário por tratar algo que há tantos anos foi normalizado e, geralmente, jogado para debaixo do tapete.

Entre os destaques, denunciando as "reuniões" em que Harvey convocava atrizes e mulheres de sua equipe de trabalho em quartos de hotéis, está a atriz Ashley Judd que participa efetivamente de "Ela Disse". É inegável que vê-la no filme, gera uma espécie de alívio, principalmente por ser uma das primeiras atrizes a denunciar Harvey. Contudo, outro grande nome do cinema é bastante citado no longa: Gwyneth Paltrow. Até mesmo numa ligação furiosa de Harvey para a redação do Times, ela é mencionada com ira. 

O filme, baseado no bestseller do jornal The New York Times "Ela Disse: Os Bastidores da Reportagem que Impulsionou o #MeToo", com roteiro de Rebecca Lenkiewicz, tem a trama desenvolvida com excelência, mesmo tratando um tema tão delicado. Ainda que lembre o filme "O Escândalo", com Nicole Kidman, Charlize Theron e Margot Robbie no elenco. "Ela Disse" é de longe superior, por passar longe da superficialidade e ser claramente embassado.

Filme-denúncia, "Ela Disse", pautado numa reportagem investigativa repleta de abusos sexuais, cometidos repetidamente ao longo de décadas em Hollywood, é de extrema necessidade, não somente por servir de alerta para as mulheres, mas por expor o lado sujo do meio cinematográfico. Além de trazer Carey Mulligan, atriz nomeada para dois Oscar® da Academia e Zoe Kazan, na pele das jornalistas Megan Twohey e Jodi Kantor do New York Times. Imperdível!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


.: Crítica de "O Escândalo", estrelado por Nicole Kidman e Charlize Theron


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: "Ela Disse" (She Said) 
Classificação: 12 anos
Ano de produção: 2022
Diretora: Maria Schrader 
Duração: 2h09
Elenco: Carey Mulligan, Zoe Kazan, Patrícia Clarkson e outros

Trailer





← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.