segunda-feira, 29 de abril de 2024

.: "As Coisas que Perdemos no Fogo": do conto de Mariana Enriquez para o CCSP


Com direção de Lara Duarte e atuação de Juliana Lohmann, espetáculo provoca público através de uma atmosfera asfixiante e humorada a pensar sobre religiosidade, aborto e violência de gênero. Foto: Marcelle Cerutti


O que aconteceria com a ordem social se as mulheres passassem a se atirar em fogueiras por conta própria? Este é o ponto de partida para o solo "As Coisas que Perdemos no Fogo", que tem sua temporada de estreia na Sala Ademar Guerra (porão) do Centro Cultural São Paulo, entre 4 e 26 de maio. A peça tem direção de Lara Duarte e atuação de Juliana Lohmann. Baseada no conto homônimo da escritora argentina Mariana Enriquez, a peça traz uma realidade distópica na qual mulheres passam a se atirar em fogueiras voluntariamente, como forma de protesto às violências a que são submetidas. 

Atear fogo no próprio corpo - e não morrer - se torna um contra-ataque à sociedade, que entra em colapso diante da necessidade de promover novas leituras ao dito feminino. Queimadas e desfiguradas, elas se tornam perigosas, sádicas, monstruosas. Simbolicamente indestrutíveis. “Quando chegaria o mundo ideal de homens e monstras?”, provoca Enriquez.

A peça, que tem dramaturgia assinada por Lara Duarte e dramaturgismo de Maya de Paiva e Juliana Lohmann, aborda também atravessamentos autobiográficos da vida da atriz. Os depoimentos pessoais se entrelaçam ao conto e levantam questionamentos acerca da religiosidade cristã, aborto, medicina e violência de gênero, trazendo humor, acidez e contudência para os temas. Além disso, o trabalho conta com direção de movimento de Castilho, acarretando para a obra uma importante camada dramatúrgica atrelada ao corpo e a movimentação. 

As diversas linguagens da cena também protagonizam o trabalho ao constituírem uma proposta instalativa marcada pela direção de arte de Victor Paula, ancorada na visualidade de diversas texturas de fios, cenário e figurino feitos com 25kg de cabelo. Assim como pelas composições sonoras autorais de Lana Scott e a iluminação criada por Maíra do Nascimento.

"As Coisas que Perdemos no Fogo" deseja instigar o espectador através de uma atmosfera tenebrosa, asfixiante e direta, assumindo como linguagem o realismo fantástico para trazer à luz questões urgentes do cotidiano. O espetáculo propõe uma discussão sobre as relações humanas para além dos limites de moralidade, justiça e ética costurando memória e ficção, realidade e distopia. Compre o livro "As Coisas que Perdemos no Fogo", de Mariana Enriquez, neste link.


Sinopse do espetáculo
Baseado no conto homônimo da escritora argentina Mariana Enriquez, o espetáculo "As Coisas que Perdemos no Fogo" traz uma realidade distópica na qual mulheres passam a se atirar em fogueiras voluntariamente, como forma de protesto às violências a que são submetidas. Garanta o seu exemplar de "As Coisas que Perdemos no Fogo", escrito por Mariana Enriquez, neste link.

Ficha técnica
Solo "As Coisas que Perdemos no Fogo"
Direção e dramaturgia: Lara Duarte
Dramaturgismo: Juliana Lohmann e Maya de Paiva
Direção de movimento e Preparação corporal: Castilho
Assistência de direção: Maya de Paiva
Performance: Juliana Lohmann
Desenho de luz: Maíra do Nascimento
Operação de luz: Maíra do Nascimento e Marina Meyer
Direção musical e sonoplastia: Lana Scott
Composições: Lana Scott e Natália Nery
Operação de som: Lana Scott e Viviane Barbosa
Preparação vocal: Natália Nery
Direção de arte: Victor Paula
Instalação cênica: Victor Paula
Cenotecnia: Anjelus Manuel e Edlene Sousa
Design de aparência: Victor Paula
Costura e desenvolvimento: Nilo Mendes Cavalcanti
Peruqueira: Kitty Kawabuco 
Design gráfico: Nina Nunes
Fotografia: Marcelle Cerutti
Contraregra: Jenn Cardoso
Estagiária: Larissa Siqueira
Produção: Corpo Rastreado - Keila Maschio
Assessoria de Comunicação: Pombo Correio 

Serviço
Solo "As Coisas que Perdemos no Fogo" - @teucorpoaofogo
Temporada: 4 de maio a 26 de maio
Às sextas-feiras e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h
Centro Cultural São Paulo - Sala Ademar Guerra (Porão) – Rua Vergueiro, 1000, Liberdade
Ingressos: Entrada gratuita. Retiradas de ingressos através do site: https://rvsservicosccsp.byinti.com/#/ticket/ ou 1h antes do espetáculo na bilheteria física.
Duração: 75 minutos (1h15)
Classificação Indicativa: 16 anos (temas sensíveis, nudez)
Acessibilidade: espaço acessível para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

.: A nova edição de "Seis Passeios Pelos Bosques da Ficção", de Umberto Eco


O que é o texto de ficção? Em que medida ele difere da verdade histórica? O que ocorre quando o leitor mistura os papéis e considera como reais personagens fictícias? Estas e outras questões cruciais da arte narrativa são discutidas, de forma acessível e bem-humorada, por Umberto Eco, nestas seis conferências que realizou em 1993 na Universidade Harvard. Os textos estão reunidos no livro "Seis Passeios Pelos Bosques da Ficção", que ganhou nova edição pela Companhia das Letras. A tradução é de Hildegard Feist.

De Esopo a Ian Fleming, de Edgar Allan Poe e Nerval aos modernos experimentos de Georges Perec, passando ainda pela Paris de Alexandre Dumas, o noticiário da Guerra das Malvinas, os filmes pornográficos e seus próprios romances, Eco investiga os diversos aspectos da leitura, expandindo nossa percepção não apenas do mundo ficcional, mas também da própria realidade. Compre o livro "Seis Passeios Pelos Bosques da Ficção", de Umberto Eco, neste link.


Sobre o autor

Autor de diversos livros, entre eles "O Nome da Rosa", clássico da literatura universal, Umberto Eco foi um escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional. Foi titular da cadeira de Semiótica e diretor da Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha. Garanta o seu exemplar de "Seis Passeios Pelos Bosques da Ficção", escrito por Umberto Eco, neste link.

.: Com glamour, "Backstage Manhattan" resgata anos 50 e estreia em São Paulo


Com dramaturgia de Paulo Emílio Lisboa e direção de Mauricio Guilherme, o espetáculo conta a história da atribulada vida de um roteirista de cinema, na charmosa Nova Iorque dos anos 50. Foto: Tiago Mendes


Todo o glamour e a busca pela fama numa Nova Iorque dos anos 50, década dourada para o teatro e o cinema norte-americanos, inspiram "Backstage Manhattan", com dramaturgia de Paulo Emílio Lisboa. O espetáculo tem sua temporada de estreia no Teatro Nair Bello, no Shopping Frei Caneca, entre os dias 10 de maio e 28 de julho. A direção é assinada por Maurício Guilherme e o elenco, além do próprio Paulo Emílio Lisboa, traz Priscila Sol, Letícia Birkheuer, Cynthia Falabella e Anderson Di Rizzi.

A dramaturgia é livremente inspirada na trajetória e na figura de norte-americano Tennessee Williams (1911-1983), pseudônimo de Thomas Lanier Williams III, um dramaturgo e escritor norte-americano que viveu todo o auge dessa época. Ele ficou conhecido por ter escrito grandes peças, como “Um Bonde Chamado Desejo” (vencedora do prêmio Pulitzer de Teatro), “Gata em Telhado de Zinco Quente”, “A Descida de Orfeu” e “Anjo de Pedra”, além de dezenas de roteiros para o cinema.

“O Sr. Wiliams e seus textos, como as peças ‘A Dama da Bergamota’ e ‘A Mulher do Gordo’, foram as nossas maiores referências. Ele foi uma figura à frente de seu tempo, assumiu sua homossexualidade em plenos anos 50, quando isso ainda era crime em vários lugares dos Estados Unidos. E, claro, também nos inspiramos em Nova York e no cinema norte-americano. Exaltamos aquele glamour que não é puramente financeiro, mas comportamental – que foi se perdendo com o passar do tempo”, comenta o autor Paulo Emílio Lisboa.

A trama se passa em um prédio em Nova Iorque onde vivem o famoso escritor Sr. Williams e o ator John Puccini, grandes amigos e parceiros de trabalhos de bastante sucesso. Eles curtem uma vida badalada e glamurosa, regada a festas, jantares em restaurantes chiques, estreias, teatro e cinema, junto com outras grandes figuras da cidade como a atriz Vivian Leigh e o diretor Alfred Hitchcock.

Sr. Williams (Anderson di Rizzi) está sendo pressionado por seus produtores e por um estúdio de cinema para entregar o roteiro de seu próximo longa-metragem. E ele precisa ter muita paciência para receber os diversos artistas que o aguardam na entrada do prédio, como a atriz veterana Emily (Cynthia Falabella) e a sonhadora atriz aspirante Deise (Priscila Sol). Todos querem um personagem em uma das histórias do grande escritor. 

Deise sensibiliza Sr. Williams e ganha a chance de fazer um teste para atuar ao lado de John Puccini (Paulo Emílio Lisboa). Mas, a ciumenta Emily, ex-noiva do ator, está preparada para arruinar qualquer pessoa que se aproxime de seu amado. Cindy (Letícia Birkheuer) é uma mulher elegante, bonita, talentosa e cria uma relação de afeto com o Sr. Williams. 

A peça, segundo o autor Paulo Emílio Lisboa, fala sobre amor, desejo e o sonho com a fama. “Deise, assim como qualquer participante do 'Big Brother' nos dias de hoje, quer fazer sucesso de qualquer jeito. E todo mundo está lutando por seu lugar ao sol, tentando sobreviver, trabalhar honestamente, ter reconhecimento, ganhar dinheiro e sair na capa de revista. O texto fala sobre duas coisas inegociáveis: o sonho e o amor. E com isso não se brinca”, revela.

Lisboa ainda conta que todo o cenário e figurino da peça, assinados por Andrei Ara e Marcela Andrade respectivamente, resgatam o glamour da época. Já a iluminação, pensada por Wagner Pinto, explora bastante a penumbra, com luminárias da época e luzes de abajures. E a trilha sonora não podia ser diferente. “Os personagens vivem num apartamento ao lado do contrabaixista do Chet Baker e eles ficam ouvindo os ensaios desse grande trompetista e cantor ao fundo. Por isso, a trilha sonora vai ser recheada de jazz de alto nível”, antecipa o autor.

Em relação ao trabalho com os atores, ele conta que o grupo está trabalhando uma linguagem completamente realista, sob a direção de Maurício Guilherme, que também assina a trilha sonora da peça. “É uma atuação quase cinematográfica, sempre pautada pela verdade cênica, a vida como ela é”, acrescenta Lisboa. 

Sinopse do espetáculo
"Backstage Manhattan" se passa na Nova Iorque dos anos 50. Na corrida pelo Oscar de 1956, o famoso Sr. Williams está pressionado pelos seus produtores e pelo estúdio para entregar o mais breve possível o novo roteiro do longa-metragem. No mesmo prédio onde ele vive, mora o famoso ator John Puccini, grande amigo e parceiro de trabalhos de grande sucesso.  Juntos, Sr. Williams e John Puccini curtem a vida badalada e glamourosa de Nova Iorque. E o escritor precisa de muita paciência para receber diversos artistas que o aguardam na entrada do prédio, como as atrizes Deise e Cindy. Já a ciumenta Emily, ex-noiva de John Puccini, tenta arruinar qualquer pessoa que se aproxime de John, inclusive o próprio Sr. Williams. 

Ficha técnica
Espetáculo "Backstage Manhattan"
Dramaturgia: Paulo Emílio Lisboa
Direção: Mauricio Guilherme
Produção geral: Paulo Emílio Lisboa
Produção de elenco: Andrea Coelho
Elenco: Letícia Birkheuer (Cindy), Anderson Di Rizzi (Sr. Williams), Paulo Emílio Lisboa (John Puccini), Priscila Sol (Deise) e Cynthia Falabella (Emily)
Assistente de produção: Tatiana Marcaçalho
Figurino: Marcela Andrade
Cenário: Andrei Ara
Iluminação: Wagner Pinto
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Estagiário: Rodrigo Odone
Designer gráfico: Carlão Araujo
Trilha sonora: Mauricio Guilherme
Edição da trilha: Gigi Magno (Eletrola Produções)
Gestão de patrocínio: Doble Cultura | João Claudio Noronha


Serviço
Espetáculo "Backstage Manhattan"
Temporada: 10 de maio a 28 de julho
Sextas, às 21h00; Sábados, às 20h00; Domingos, às 18h00
Teatro Nair Bello - Shopping Frei Caneca - Rua Frei Caneca, 569, 3º Piso, Consolação / São Paulo
Ingressos: R$ 100,00
Capacidade: 200 lugares
Classificação: 16 anos
Duração: 80 minutos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

.: Zefa Leonel encontra a turmalina paraíba em "No Rancho Fundo"


Um desmoronamento leva a garimpeira ao lugar que vai mudar a vida de sua família, a partir de então, multimilionária. Foto: Globo/Fabio Rocha

Vai começar uma nova fase em "No Rancho Fundo: a partir desta segunda-feira, dia 29 de abril, quando Zefa Leonel (Andrea Beltrão) está muito perto de encontrar a turmalina paraíba na Gruta Azul, fazendo da sua família, que passa por grandes dificuldades depois da perda das plantações, uma das mais ricas. Ao perceber indícios da existência da pedra preciosa em suas roupas, Zefa Leonel volta a mina, mesmo depois de pedras ruírem ao explorar a gruta da última vez.

Na trama de Mario Teixeira, dirigida por Allan Fiterman, um desmoronamento faz com que a matriarca chegue a uma caverna misteriosamente linda, com um riacho subterrâneo. Um brilho azul então reluz e, ao abrir os olhos, Zefa Leonel segue a luminosidade emanada de uma parede rochosa e começa a escavar ao redor. Zefa Leonel, emocionada, consegue ter em mãos a turmalina paraíba, ao identificá-la incrustada na parede e, em seguida, retirá-la. A descoberta muda para sempre a vida de sua família. As cenas em que a personagem encontra a pedra foram gravadas na Gruta dos Anjos, em Socorro (SP), no começo de março.

"No Rancho Fundo" é criada e escrita por Mario Teixeira com direção artística de Allan Fiterman. A obra é escrita com a colaboração de Marcos Lazarini, Dino Cantelli, Angélica Lopes e Renata Sofia. A direção geral é de Pedro Brenelli e a direção é de Bernardo Sá, Carla Bohler e Larissa Fernandes. A produção é de Silvana Feu e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.

.: "Brian ou Brenda?", de Franz Keppler, volta no Teatro Itália Bandeirantes


Bem-sucedido "Brian ou Brenda?", de Franz Keppler, faz nova temporada no Teatro Itália Bandeirantes com diversidade de corpos e identidades de gênero em cena. Com direção de Yara de Novaes e Carlos Gradim, espetáculo discute as diferentes identidades de gênero possíveis a partir do polêmico caso real de David Reimer. Foto: Heloísa Bortz


Sucesso de crítica e público, a peça "Brian ou Brenda?" promove uma profunda discussão sobre identidade de gênero ao contar, com liberdade ficcional, o polêmico caso de David Reimer. O espetáculo, dirigido por Yara de Novaes e Carlos Gradim, ganha uma nova temporada popular no Teatro Itália Bandeirantes, entre os dias 3 e 26 de maio, com ingressos por até R$ 40,00.

O trabalho é estrelado por Daniel Faleiros, Daniel Tavares, Einat Falbel, Fabia Mirassos, Jui Huang, Paula Cancian e Paulo Campos, um elenco diverso e com corpos dissonantes - temos em cena uma atriz trans, um ator negro, outro oriental e uma atriz PCD. Com isso, além da importância em si de dar espaço a essa pluralidade de vozes, a montagem reflete na encenação a questão da identidade posta pelo texto.


A montagem
Em 1965, nascem os gêmeos Brian e Bruce, que são submetidos a uma cirurgia de fimose aos oito meses. Durante esse procedimento, o pênis de Brian é acidentalmente cauterizado. Atônitos, os pais procuram o psiquiatra John Money, que defende a tese de que os bebês nasceriam neutros e teriam seu gênero definido pela criação. Ele aconselha a família a fazer em Brian uma operação de redesignação sexual e a educá-lo conforme uma menina. 

A criança passa a ser chamada de Brenda. O resultado é uma menina que cresce infeliz em um corpo que não é seu e, ainda adolescente, tenta se matar. Os pais decidem contar a verdade e, então, Brenda resolve ir em busca da real identidade que nunca havia deixado de ter. Conhecida como um dos casos mais polêmicos da psiquiatria, a violência sofrida por David Reimer é usada por pesquisadores e instituições de todo mundo para fomentar a discussão sobre identidade de gênero. 

Os grupos conservadores argumentam que este é um exemplo de que uma pessoa biologicamente nascida com o sexo masculino sempre se identificará como um homem. Já os teóricos de gênero defendem que o sofrimento causado pela tentativa de impor uma identidade a David é o mesmo pelo qual as pessoas transgêneras passam na sociedade conservadora que tenta impor seus padrões.

A encenação mescla fatos reais e ficcionais para propor uma reflexão sobre gênero e o direito às escolhas e desejos de cada um, bem como os limites dos tratamentos médicos e psiquiátricos. O grupo faz questão de frisar o respeito pelas diferentes identidades, colocando a pauta, inclusive, na boca de David. Ao final da trama, por exemplo, ao ser questionado em uma entrevista, ele afirma que não é contra a cirurgia de redesignação sexual, se isso for um desejo de uma pessoa que se sente no corpo errado, contrapondo essa possibilidade ao que aconteceu.

Histórico da peça
Brian ou Brenda? estreou em setembro de 2019 na sala Jardel Filho do Centro Cultural São Paulo e, em novembro do mesmo ano, cumpriu uma nova temporada no saudoso Viga Espaço Cênico. Em ambas as temporadas, o espetáculo obteve sucesso absoluto de público e de crítica, com avaliações positivas em importantes veículos do cenário cultural paulistano, como a Veja SP, que conferiu quatro estrelas ao projeto e elencou a peça como uma das melhores do ano.

Além disso, o trabalho foi indicado ao Prêmio Aplauso Brasil na categoria de melhor figurino. Em 2022, a montagem foi retomada e circulou por diversas cidades do interior paulista, como São Carlos, Bauru, Ribeirão Preto e Presidente Prudente, além de ter sido apresentada em outros espaços da cidade de São Paulo, como Centro Cultural da Diversidade, Centro Cultural Penha, Tendal da Lapa e Casa de Cultura São Rafael.

Sinopse
Baseada em um episódio conhecido como um dos mais trágicos da psiquiatria, a peça conta a história de Brian. Depois de uma operação malsucedida logo após o nascimento, em que seu pênis é cauterizado, ele é submetido a uma redesignação sexual e passa a ser educado como menina: Brenda. A imposição de crescer em um corpo que não é seu, no entanto, afeta a sua própria vida e a de todos ao seu redor.

Ficha técnica
Espetáculo "Brian ou Brenda?"
Texto: Franz Keppler
Direção: Yara de Novaes e Carlos Gradim
Elenco:  Daniel Faleiros, Daniel Tavares, Einat Falbel, Fabia Mirassos, Jui Huang, Paula Cancian e Paulo Campos
Cenário: André Cortez
Desenho de luz: Aline Santini
Figurino: Cassio Brasil
Trilha sonora: Dr Morris
Orientação de trabalho corporal: Ana Paula Lopez
Assistente de direção: Renan Ferreira
Assistente de figurino: Danni Tocci
Assistente de iluminação: Pajeú de Oliveira
Construção de cenário: Fernando Brettas Estúdio
Costureira: Keila Silva
Design gráfico: Angela Ribeiro
Fotografia: Heloísa Bortz
Mídias sociais: Inspira Comunicação
Assessoria de imprensa: Pombo Correio (Douglas Picchetti e Helô Cintra)
Operação de luz: Maurício Shirakawa e Rodrigo Palmieri
Operação de som: Rodrigo Florentino
Contrarregra: Ighor Walace
Camareira: Léia Marone
Direção de produção: Kiko Rieser
Produção executiva: Jaddy Minarelli
Assistência de produção: Henrique Pina

Serviço
Espetáculo "Brian ou Brenda?"
Classificação etária: 14 anos
Duração: 80 minutos
Teatro Itália Bandeirantes
Endereço: Av. Ipiranga, 344, República
Quando: 3 a 26 de maio, às sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia-entrada)
Vendas on-line em Sympla
Bilheteria abre duas horas antes do evento
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

domingo, 28 de abril de 2024

.: "Cine Subaé" traça um retrato de Caetano pela ótica da sétima arte


Está em pré-venda o novo livro de Caetano Veloso, "Cine Subaé – Escritos sobre Cinema (1960 –2023)". Organizado por Claudio Leal e Rodrigo Sombra, a obra reúne críticas da década de 1960, publicadas no santamarense Archote e em periódicos da capital baiana, onde Caetano atuou na juventude como crítico e sonhava em dedicar sua vida à direção de filmes.

O livro chega às livrarias em 28 de maio e é um precioso testemunho que atesta o impacto que o Cinema Novo, as películas exuberantes norte-americanas, o neorrealismo italiano e o existencialismo das fitas francesas tiveram sobre a formação cultural de Caetano Veloso. A orelha do livro é assinada pelo cineasta Orlando Senna, editor de algumas das primeiras críticas publicadas pelo artista na imprensa baiana.

“Caetano participava de todas as interfaces da festa baiana como músico e como crítico, como autor de canções para filmes e trilhas sonoras. Como crítico cinematográfico também e, naturalmente, como ativista político, com direito a exílio no exterior, lutando e compondo pérolas do nosso cancioneiro moderno”, afirma o cineasta Orlando Senna. O livro é uma reunião de críticas e depoimentos sobre os filmes que marcaram a trajetória de uma das principais vozes da nossa cultura. Compre o livro "Cine Subaé – Escritos sobre Cinema (1960 –2023)", de Caetano Veloso, neste link.


Um retrato de Caetano pela ótica da sétima arte
Nome central da música e da poesia brasileira, Caetano Veloso atuou na juventude como crítico e sonhava em dedicar sua vida à direção de filmes. Sua adolescência foi moldada pelas programações do Cine Teatro Subaé, em Santo Amaro, e das salas de Salvador. Mesmo depois de seguir a carreira de músico, os filmes continuaram a ter papel decisivo em seu estilo de compor canções e conceber visualmente os shows.

Este volume, que chega em 28 de maio às livrarias, reúne críticas da década de 1960, publicadas no santamarense Archote e em periódicos da capital baiana ― muitas delas inéditas em livro ―, além de colunas de jornais, entrevistas, depoimentos e comentários que revelam as predileções, as reflexões, as criações de trilhas e o vasto repertório cinematográfico do compositor.

O livro é um precioso testemunho que atesta o impacto que o Cinema Novo, as películas exuberantes norte-americanas, o neorrealismo italiano e o existencialismo das fitas francesas tiveram sobre a formação cultural de Caetano Veloso. Com 64 textos – destes, 46 inéditos em coletâneas de Caetano –, 12 entrevistas e 76 fragmentos de opiniões sobre filmes e diretores, Cine Subaé contribui tanto para a história do cinema brasileiro como para a revisão do impacto múltiplo do movimento tropicalista sobre a cultura do país. O livro traz ainda três argumentos inéditos de filmes jamais realizados pelo compositor, que dirigiu dois videoclipes e um só longa, "O Cinema Falado" (1986).

Caetano escreveu uma introdução inédita para o volume. Ao longo de mais de seis décadas, seus textos discutiram os trabalhos de Anna Karina, Carmen Miranda, Federico Fellini, Giulietta Masina, Glauber Rocha, Helena Ignez, Jean-Luc Godard, Julio Bressane, Kléber Mendonça Filho, Pedro Almodóvar, Rogério Sganzerla e Woody Allen, entre outros nomes marcantes do cinema nacional e internacional. Cine Subaé é também uma ode à experiência de ver filmes em grandes salas de rua. Garanta o seu exemplar de "Cine Subaé – Escritos sobre Cinema (1960 –2023)", escrito por Caetano Veloso, neste link.

Trecho do livro
“O Cinema Santo Amaro ficava na praça da Purificação, bem perto da igreja de Nossa Senhora. Até a minha adolescência, esse era o único cinema da cidade. (...) As imagens movendo-se na tela me apaixonavam tanto quanto ou mais do que as ruas vistas da bicicleta, voando sobre paralelepípedos, beirando o rio Subaé. Eu queria ir todas as noites ao cinema. O som de gongo que precedia o apagar das luzes era sagrado.”


Sobre o autor
Caetano Veloso
nasceu no dia 7 de agosto de 1942, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia. É autor de "Verdade Tropical" (Companhia das Letras, 1997, reeditado em 2017), "Letra Só" (2003), "O Mundo Não É Chato" (2005) e "Letras" (2022), os três últimos organizados por Eucanaã Ferraz para a Companhia das Letras. Um dos líderes do movimento tropicalista, na década de 1960, Caetano Veloso dirigiu o filme "O Cinema Falado" (1986), atuou em longas de Julio Bressane e Pedro Almodóvar e compôs trilhas musicais para "São Bernardo" (1972), de Leon Hirszman, e "Tieta do Agreste" (1996), de Cacá Diegues, entre outros.

.: Mariana Nunes e Tati Villela em "Amor e Outras Revoluções", no Sesc Ipiranga


Mariana Nunes e Tati Villela chegam a São Paulo com "Amor e Outras Revoluções", peça inspirada em obra de bell hooks. A partir da história de amor entre duas mulheres negras, espetáculo reflete sobre esse sentimento de maneira plural. Foto: Charles Pereira


Após fazer temporadas no Rio de Janeiro, a peça "Amor e Outras Revoluções", de Tati Villela, desembarca em São Paulo. Livremente inspirada no texto "Vivendo de Amor", de bell hooks, o trabalho pode ser visto no Sesc Ipiranga até dia 19 de maio, com sessões às sextas e sábados, às 20h00, e, aos domingos e feriados, às 18h00. Ainda acontecem apresentações no dia 1º de maio, quarta-feira, às 18h00, e no dia 2 de maio, quinta-feira, às 20h00. “Nossa peça toca amores distintos, não somente amores negros. Não estamos deixando de lado as questões raciais, estamos apenas mudando o ponto de vista para falarmos sobre amor”, conta Tati Villela, que, além de assinar o texto, atua ao lado de Mariana Nunes.

Na trama, Aynah e Luzia estão de casamento marcado, mas ainda têm dúvidas se estão preparadas para dar esse passo. Uma viagem em suas próprias histórias ocupa o centro da cena e as fazem iniciar suas verdadeiras revoluções a respeito do amor e da falta dele. “As protagonistas enfrentam dilemas comuns a qualquer casal. Por isso, as pessoas saem muito tocadas do espetáculo”, afirma Mariana. A personagem dela, Luzia, por exemplo, está vivenciando uma fase difícil da carreira. Ela faz um doutorado em Ciências Sociais e Políticas Públicas, mas naquele momento não ganha nenhuma bolsa e, por isso, está sem renda.

“Ao mesmo tempo, ela sonha em se casar com a Aynah e ter um filho adotado, mesmo não se sentindo pronta financeiramente para isso”, acrescenta. Já a sua companheira está em outro momento da vida. Aynah é uma jovem moradora da periferia que acabou de ganhar um cargo de liderança, mas sempre sente que não é bem-vinda naquele ambiente. “Nós falamos muito sobre o trabalho e sobre como o racismo estrutural nos prejudica. A partir desses dilemas, as duas refletem sobre as suas existências, seus traumas, sonhos e o que pensam sobre a construção de uma família”, comenta Tati.

Por meio deste trabalho, a autora pretende também dar protagonismo aos afetos que existem no subúrbio. “Eu tive uma infância muito amorosa e isso se reflete em quem eu sou hoje. Quero que as pessoas vejam como o amor também se instala no cotidiano da periferia”, completa.


Evolução constante
"Amor e Outras Revoluções" está em sua terceira temporada e tem se modificado ao longo do tempo. As atrizes optaram por não ter um diretor ou uma diretora e sim convidar colaboradores para contribuírem com o processo. A preparadora vocal Claudia Elizeu foi a responsável por dar um novo peso às cenas musicais. Já a entrada de Guilherme Gomes na preparação de movimento tornou o corpo das intérpretes mais presente, mais desenhado e mais vivo.

Mesmo as projeções, que complementam a narrativa, passaram por mudanças. Hoje, com a parceria de Juh Almeida na direção de vídeos, elas ganharam um caráter mais cinematográfico. “A essência da nossa peça está lá, mas estamos sempre pensando em novos elementos e testando cenas”, afirma Tati.


Mariana Nunes e Tati Villela
Mariana Nunes
é de Brasília (DF), onde se formou bacharel em Interpretação Teatral. Estreou no cinema com o filme “O homem mau dorme bem”. De lá pra cá foram muitos os filmes de cinema como “Febre do Rato”, “Alemão” 1 e 2, “Doutor Gama”, além dos internacionais “Pelé, The Birth of the Legend”, “Zama” e “São Jorge”. Na TV seus últimos trabalhos foram as novelas “Quanto mais vida melhor” e “Todas as Flores” e a segunda temporada da série da Globoplay “Os Outros”. Em 2023 estreou a série “Amar é para os Fortes” na Prime Vídeo e em 2024 aguarda a estreia de seu último longa-metragem, “Grande Sertão Veredas”. Atualmente, compõe o elenco da peça teatral “Amor e Outras Revoluções”.

Tati Villela é premiada com o troféu de Melhor Atriz no Festival do Rio 2021 por sua atuação em "Mundo Novo", fez parte do elenco da novela de sucesso Globo, "Vai na Fé". Atuou no longa internacional "Vidro Fumê", do diretor português Pedro Varella, e no longa "De Pai para Filho", dirigido por Paulo Halm na Globo Film e fez participações em séries de streaming. No teatro, atuou em produções da Confraria do Impossível com destaque para "Esperança na Revolta", vencedora do prêmio Shell 2019 de Melhor Direção. Em teatro, esteve em "A Saga de Dandara e Bizum a caminho de Wakanda", "A Menina Akili e seu tambor falante, o musical", "Giz", "Medeia", entre outras. É autora e idealizadora do espetáculo "Amor e outras Revoluções", e é integrante do Dembaia, grupo artístico, residente e resistente no Rio de Janeiro, fundado em 2014, em que se faz presente na dramaturgia, composição, atuação e direção dos espetáculos e shows. Ela se formou na Escola de Artes Dramáticas Martins Penna, no Rio de Janeiro, e também cursou Dramaturgia na SP Escola de Teatro, em São Paulo. Formada em Química (UFRRJ) e Mestra em Geoquímica (UFRJ). Tati é uma mulher negra LGBTQUIA+.

Ficha técnica
Espetáculo "Amor e Outras Revoluções"
Texto e dramaturgia: Tati Villela
Elenco: Mariana Nunes e Tati Villela
Direção musical: Ana Magalhães
Iluminação: Tainã Miranda
Preparação de voz: Claudia Elizeu
Supervisão de movimento: Guilherme Gomes
Produção, projeções e mapping: Andressa Núbia
Cenário: Raphael Elias
Figurino: Raphael Elias e Gabriel Alves
Cenotécnica: Raquel Martins
Operação de luz: Sandro Demarco
Operação de projeção VJ: Wellington Abreu
Operação de som: Mar Zenin
Técnico de luz: Felipe Fly
Coordenação de produção: Rafael Fernandes
Produção executiva: Ana Beatriz Silva
Produção local: Rafael Ferro e Alencar Francisco
Assistente de figurino e cenário: Raquel Martins
Direção vídeos: Juh Almeida
Direção de fotografia vídeos: Silvano
Direção de arte vídeos: Raquel Martins
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto
Social media: Jussara Nascimento
Fotógrafo e designer gráfico: Charles Pereira
Realização: Quafá Produções
Co-Produção: Timoneira Produções

Montagem 2022
Direção: Wallace Lino
Assistente de direção: Desirée Santos
Direção de movimento: Camila Rocha

Serviço
Espetáculo "Amor e Outras Revoluções".
De 26 de abril a 19 de maio de 2024, às sextas e sábados, às 20h00, e aos domingos e feriados, às 18h00.
Sessões: quarta-feira, 1º de maio, às 18h00, e quinta-feira, 2 de maio, às 20h00.
Dia 10 de maio, sexta, às 20h00, haverá sessão com acessibilidade (Libras).
Dias 18 de maio, sábado, às 20h00, e 19 de maio, domingo, às 18h00, as sessões participam da Virada Cultural e são gratuitas (distribuição de ingressos sábado, dia 18 de maio, às 12h00 (on-line) e 16h00 (nas unidades do Sesc).
Local: Sesc Ipiranga - R. Bom Pastor, 822 - Ipiranga / São Paulo.
Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada) e R$ 15,00 (credencial plena).
Classificação etária: 12 anos.
Duração: 70 minutos.

.: Mostra inédita sobre Salvador Dalí chega a São Paulo na FAAP


Chega a São Paulo a Mostra “Desafio Salvador Dalí”, dedicada à vida e obra do renomado pintor e multiartista espanhol. Sediada no prestigiado Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), a exposição abrirá suas portas ao público em 1º de maio de 2024. Os ingressos já estão à venda no site salvadordalisp.com.br e na bilheteria oficial. 

Com mais de 100 conteúdos expositivos inéditos no país, trazidos diretamente da Espanha sob supervisão da Fundação Gala-Salvador Dalí, esta mostra é uma oportunidade imperdível para os brasileiros explorarem o universo surrealista do artista e conhecerem mais sobre sua capacidade de antecipação, o respeito pelo ofício, a admiração pela tradição clássica e a relação pouco convencional com a esposa Gala, entre outros. 

A vida e a obra de um gênio, cujo trabalho influenciou gerações ao redor do mundo, é apresentada em linguagem absolutamente contemporânea e acessível. Os ingressos incluem um áudio-relato, em formato de podcast, ativado pelo celular com um código QR no dia da visita, que convida a transitar pelo universo daliniano. Com produção geral da Conteúdo Criativo, responsável pelo projeto, os objetos, conteúdos e interatividades concebidos pela empresa espanhola ArtDidaktik estarão distribuídos em seis áreas expositivas, convidando a uma jornada fascinante pela mente criativa do mestre do surrealismo:


Descobrindo Dalí
Organizada por décadas, contendo a evolução de sua trajetória pessoal e produção como pintor em paralelo à história do século XX que tanto o influenciou, esta enorme galeria conta com grandes paredes retroiluminadas que permitem ao visitante ver as obras ampliadas, a fim de perceber detalhes e entender as diferentes técnicas utilizadas por Dalí em suas pinturas.


Dalí Poliédrico
Aqui os visitantes conhecerão as ilustrações de Dalí para clássicos da literatura (como “Dom Quixote”); suas cenografias originais desenvolvidas para teatro e cinema (em obras de Luis Buñuel e Alfred Hitchcock, por exemplo); a ourivesaria que deu origem a coleções de jóias; a direção de arte e o protagonismo para campanhas publicitárias disruptivas; e as aparições imprevisíveis que o transformaram em cineasta e produtor de curtas metragens.


O ateliê daliniano
O principal ateliê do artista será recriado em um espaço que reproduz o existente na Casa-Museu Salvador Dalí em Port Lligat, litoral da Catalunha. O ambiente compreende a influência do ateliê em seus principais trabalhos, começando com El Cristo, passando pelos retratos de sua esposa Gala - inúmeras vezes representada em todas as fases do artista -, e culminando em grandes obras como El Descubrimiento de América.


Surrealismo
Os visitantes percorrerão um túnel em que participarão de uma inserção sensorial nos quadros mais representativos da obra de Dalí, podendo admirar e interagir com as possibilidades sonhadas pelo artista.


Imagens de dupla interpretação e estereoscopia
Contando com cenografia avançada, recursos de iluminação especial e óculos 3D em parte do percurso, as experiências estéticas e científicas de Salvador Dalí com o mundo imagético levarão o público a refletir sobre como os caminhos da arte podem influenciar, subverter ou apenas agradar aos sentidos humanos. 


A inspiração de Salvador Dalí
Para encerrar a visita, será oferecido um conteúdo audiovisual com oito minutos de duração, totalmente desenvolvido em realidade virtual, com trilha sonora especialmente composta para a mostra, possibilitando através da computação gráfica a percepção de detalhes que durante anos foram invisíveis inclusive aos maiores críticos de arte e especialistas na obra do pintor. Aqui serão oferecidos óculos de realidade virtual (VR) e fones de ouvido.

A exposição conta com acessibilidade física e comunicacional em todos os ambientes, além de monitores capacitados para auxiliar o público, visando proporcionar uma experiência enriquecedora para todos os visitantes.


Serviço
“Desafio Salvador Dalí” na FAAP
Apresentação: Youse, CNP Seguros Holding Brasil e Caixa Seguridade
Patrocínio: Sabesp
Parceiros de Mídia: UOL, BandNews FM e Eletromídia
Apoio Cultural: Fundação Armando Alvares Penteado e Museu de Arte Brasileira/FAAP
Concepção: Art Didaktik
Licença e Supervisão: Fundação Gala-Salvador Dalí
Ticketeira: Fever
Realização: Conteúdo Criativo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal


Serviços:
Bilheteria Oficial (sem cobrança de taxa de conveniência): FAAP (Rua Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP | Subsolo. Todos os dias das 10h às 20h)
Valor: R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia-entrada)
Período: 1° de maio a 30 de junho de 2024
Horário: 10h00 às 21h00 (última entrada às 20h), fechado às segundas-feiras, inclusive feriados.
Localização: MAB FAAP (Rua Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo – SP)
Classificação etária: livre para todas as idades
Acessibilidade: local acessível para cadeirantes. Audiodescrição disponível para pessoas com deficiência visual.

.: "Alien: Romulus" volta às raízes de "O Oitavo Passageiro" e vai além


"Alien, o Oitavo Passageiro", a história de ficção científica e terror dirigida por Ridley Scott, estrelada por Sigourney Weaver e lançada nos cinemas em 1979, apresentou o público a um universo até então desconhecido, fundindo dois gêneros em uma história envolvente que teve várias sequências e produtos de sucesso como quadrinhos, videogames, romances, produtos de consumo e um fandom crescente nas redes sociais. Em 15 de agosto, estreia na rede Cineflix Cinemas o longa-metragem "Alien: Romulus", um novo thriller de ficção científica e terror que volta às raízes da franquia com uma história que se passa logo após os acontecimentos do primeiro filme.

Na história de "Alien, o Oitavo Passageiro", a tripulação liderada pela tenente Ripley (Sigourney Weaver) chega ao planeta Acheron, conhecido por sua designação planetária LV-426, onde vivem as temidas criaturas chamadas Xenomorfos.  Considerado um dos filmes de ficção científica e terror mais influentes de todos os tempos, "Alien, o Oitavo Passageiro" é a assustadora história de uma tripulação à bordo de uma nave espacial comercial que pousa em um planeta alienígena para investigar uma misteriosa transmissão de origem desconhecida e acaba encontrando com a forma de vida mais mortífera do universo. 

Ao lado de Weaver, o elenco é formado por Tom Skerritt, Verónica Cartwright, Harry Dean Stanton, John Hurt, Ian Holm e Yaphet Kotto.Pela abordagem única ao gênero de ficção científica e do subgênero de histórias espaciais, bem como por sua marca visual moderna e seu grande elenco, "Alien, o Oitavo Passageiro" tornou-se um sucesso estrondoso de bilheteria, sendo também reverenciado pela crítica e pela indústria por seus inovadores efeitos visuais conquistando o Oscar® de Melhores Efeitos Visuais. Com o passar do tempo,o filme tornou-se um ícone da cultura pop, com algumas cenas do filme registradas para sempre na memória coletiva.

A história, por sua vez, se transformou em uma franquia com a estreia dos títulos "Aliens, o Resgate" de 1986; "Alien 3" de 1992; "Alien - A Ressurreição" de 1997; "Alien VS. Predador" de 2004; "Alien VS. Predador 2" de 2007; a prequela de "Prometheus", de 2012, e, por fim, sua sequência lançada em 2017, "Alien: Covenant".


Além de "Alien: o Oitavo Passageiro", mas respeitando as raízes
Em breve, "Alien: Romulus" estreará nas salas de cinema para dar continuidade à franquia, trazendo uma experiência cinematográfica aterrorizante que emocionará os fãs e criará uma nova geração de admiradores da saga.  Na história, um grupo de jovens colonizadores espaciais explora as profundezas de uma estação espacial abandonada e se depara com a forma de vida mais aterrorizante do universo.

O elenco do novo filme é composto por Cailee Spaeny (Priscilla), David Jonsson (Agatha Christie's Murder is Easy), Archie Renaux (Sombra e Ossos), Isabela Merced (The Last of Us), Spike Fearn (Aftersun), Aileen Wulĺ, sob a direção do diretor latino-americano Fede Alvarez (A Morte do Demônio, O Homem nas Trevas)

"Alien: Romulus", da 20th Century Studios, é uma experiência cinematográfica verdadeiramente assustadora do produtor Ridley Scott e do diretor e roteirista Fede Alvarez, que estreia somente nos cinemas em 15 de agosto. Esse thriller de ficção científica e terror retorna às raízes da franquia de sucesso "Alien, o Oitavo Passageiro" enquanto exploram as profundezas de uma estação espacial abandonada, um grupo de jovens colonizadores espaciais se depara com a forma de vida mais aterrorizante do universo.

O filme é estrelado por Cailee Spaeny ("Priscilla"), David Jonsson ("Agatha Christie's Murder is Easy"), Archie Renaux ("Sombra e Ossos"), Isabela Merced ("The Last of Us"), Spike Fearn ("Aftersun"), Aileen Wu. Fede Alvarez ("Evil Dead", "O Homem nas Trevas") é o diretor do filme a partir de um roteiro que escreveu com seu frequente colaborador Rodo Sayagues ("O Homem nas Trevas 2") baseado nos personagens criados por Dan O'Bannon e Ronald Shusett. 

"Alien: Romulus" tem produção de Ridley Scott ("Napoleão"), que dirigiu o original "Alien, o Oitavo Passageiro" e também produziu e dirigiu "Prometheus" e "Alien: Covenant", ambos filmes da franquia. Michael Pruss ("O Estrangulador de Boston") e Walter Hill ("Alien, o Oitavo Passageiro"), juntamente com Fede Alvarez, Elizabeth Cantillon ("As Panteras"), Brent O'Connor ("Trem Bala") e Tom Moran ("Incontrolável") são os produtores executivos.

Assista na Cineflix
Filmes de sucesso como "Rivais" ("Challengers") são exibidos na rede Cineflix CinemasPara acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.


Trailer de "Alien - Romulus"

.: Marco Ribeiro dubla Robert Downey Jr. em "O Simpatizante"


Os canais HBO e Max exibiram os primeiros episódios de sua nova minissérie, “O Simpatizante”. A produção de sete episódios é uma parceria entre a HBO e a A24, e conta com diretores de diversas nacionalidades, como Park Chan-wook ("Segredos de Sangue"), o brasileiro Fernando Meirelles ("Cidade de Deus"), Niv Fichman ("Antiviral") e Marc Munden ("Utopia"). A série baseada no livro homônimo de Viet Thanh Nguyen, vencedor do Pulitzer, é estrelada por Robert Downey Jr. e Hoa Xuande ("Cowboy Bebop"), além de contar com a presença de Fred Nguyen Khan ("Fatherhood"), Toan Le, Vy Le, Alan Trong ("A Guerra do Amanhã"), Duy Nguyen, Kayli Tran e VyVy Nguyen, Sandra Oh ("Killing Eve"), entre outros.

Ao longo dos episódios a série mergulha na história de um ex-espião comunista, franco-vietnamita, que participou da Guerra do Vietnã - mas acabou exilado e agora trabalha como consultor cultural em um filme de Hollywood. Assim como outras grandes séries de TV da HBO, “O Simpatizante” possui um horário fixo de lançamento na televisão e no streaming. Seguindo a agenda da HBO, os episódios serão liberados semanalmente, sempre aos domingos às 22h00, pelo horário de Brasília, até 26 de maio. Os novos capítulos da série chegam neste horário nos canais da HBO e também no Max, streaming oficial que recebe a obra.

E, a atuação de Downey Jr. mais uma vez chama a atenção na produção, já que o ator ao longo da série, dará vida a personagens diferentes, com visuais distintos e que têm o propósito de apresentar diferentes facetas do estabelecimento americano. Ele viverá, por exemplo, um agente da CIA, um político de Orange County e um diretor de cinema em Hollywood.

Projeto esse que além de ser um desafio para o ator, também se tornou uma nova experiência de desafio para Marco Ribeiro, veterano com 38 anos de experiência como ator, dublador e diretor de dublagem, que empresta sua voz a Downey Jr. “Sem dúvida, trata-se de uma produção complexa em diversos aspectos, que exigiu muito tanto de Downey Jr. quanto do meu trabalho como dublador. É como se eu estivesse desempenhando quatro trabalhos em um só. Cada personagem possui características e ocupações distintas, mas estão conectados de alguma forma, o que também representou um novo desafio para mim ao interpretar Downey", destacou Ribeiro. Compre o livro "O Simpatizante", de Viet Thanh Nguye, neste link.


Sobre Marco Ribeiro
Iniciou a carreira em 1985 na lendária Herbert Richers como dublador, tendo atuado anteriormente como locutor de rádio. Pela VTI Rio, atuou como dublador e diretor de dublagem. Em 1988, iniciou contrato como ator na Rede Manchete, trabalhando sob a direção de Jayme Monjardim.  Em 1990, à convite, inicia como  Diretor de Dublagem na empresa Cinevideo. Em 1994, Marco Ribeiro funda a Audio News. Em seu currículo, Marco também reúne o contrato como ator com a Rede Globo por cinco anos. Em 2013 tornou-se sócio da empresa Wan Marc de Dublagem. Garanta o seu exemplar de "O Simpatizante", escrito por Viet Thanh Nguye, neste link.

sábado, 27 de abril de 2024

.: Crítica: "Rivais" é triangulo amoroso ritmado nas quadras de tênis

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em abril de 2024


Um triângulo amoroso que também transborda ódio de todas as partes envolvidas. Eis a essência do romance esportivo intitulado "Rivais" ("Challengers"), em cartaz na Cineflix Cinemas. Dirigido por Luca Guadagnino ("Até os Ossos" e "Me Chame Pelo Seu Nome"), o longa ritmado com uma narrativa não-linear apresenta a história da tenista prodígio Tashi (Zendaya), quando, em quadra, os melhores amigos, também tenistas, Patrick (Josh O’Connor) e Art (Mike Faist) ficam fascinados pela habilidade dela.

Os dois cercam a jovem, convidando-a para ir ao quarto deles. Naturalmente, Tashi começa seu jogo de sedução com Patrick e Art, chegando a namorar os dois. Mantendo sempre acima de tudo, seu amor sem medidas e a paixão incessante pelas quadras, Tashi afasta Art de Patrick. Contudo, passados 13 anos, o cenário muda. Tashi assume o posto de esposa e mãe de uma garotinha, assim como treinadora de Art -após sofrer um grave acidente. 


Embora seja casca grossa, Tashi vê o marido passar por uma sequência de derrotas. Em busca da redenção de Art, ela acaba brincando com o destino, promovendo um reencontro dos três, com direito a um duelo definitivo entre os melhores amigos de juventude. 

As câmeras frenéticas que colocam o público como jogador em primeira pessoa ou até como a bolinha de tênis enquanto é arremessada de um lado para o outro, ainda estampa a sensualidade latente no trio, esbanjando amor e ódio. Olhares e insinuações complementam as sequências sensualmente provocantes. A produção com trilha sonora impecável, inclui ainda canção interpretada pelo brasileiro Caetano Veloso. "Rivais" garante uma cena final de cair o queixo. Imperdível!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Rivais" ("Challengers"). Ingressos on-line neste linkGênero: esporte, romance, dramaClassificação: 14 anos. Duração: 2h11. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Amazon MGM Studios, Warner Bros. Pictures. Direção: Luca Guadagnino. Roteiro: Justin Kuritzkes. Elenco: Zendaya, Josh O'Connor, Mike FaistSinopse: Um campeão de tênis do Grand Slam se vê do outro lado da rede do outrora promissor e agora esgotado Patrick, seu ex-melhor amigo e ex-namorado de sua esposa.

Trailer de "Rivais"

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.: Entrevista: Ana Lucia Torre comenta o sucesso como Débora de "Alma Gêmea"


Sucesso como Débora em "Alma Gêmea", Ana Lucia Torre comenta o trabalho na novela. Na imagem, Cristina ( Flávia Alessandra ) e Débora ( Ana Lúcia Torre ). Foto: TV Globo / João Miguel Júnior


Com quase 50 anos completados na TV Globo, a atriz Ana Lucia Torre volta às telas para o deleite do público com um dos papéis de maior destaque em sua carreira, a personagem Débora, de "Alma Gêmea", mais um sucesso do autor Walcyr Carrasco, que reestreia na próxima segunda, dia 29, no "Vale a Pena Ver de Novo". Para fazer a mãe de Cristina, interpretada por Flávia Alessandra, com quem teve uma parceria bem-sucedida, a atriz fez um intenso trabalho de preparação ao longo de toda a novela e decidiu construir uma pessoa fina, com características que iam contra as atitudes da personagem na trama.

“É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos), brinca Ana Lucia Torre. O resultado não poderia ser melhor: a dupla Débora e Cristina foi um dos grandes destaques da trama. Abaixo segue a entrevista completa de Ana Lucia Torre.

Como construiu a Débora, de "Alma Gêmea", que fez tanto sucesso na sua carreira?
Ana Lucia Torre -
É difícil fazer vilão porque já existem tantos por aí e como se faz um diferente? Comecei a estudar a personagem e a família dela, que sempre se portaram de forma muito elegante. A mãe, interpretada Walderez de Barros, e a Elizabeth Savala, também do núcleo familiar, sempre estavam muito bem-vestidas, falando um português castiço, bem-comportadas, educadíssimas. Por isso, decidi ir por esse lado, uma pessoa finíssima, com uma aparência exterior elegante, educada, mas que quando fecha a porta do quarto vira o capeta (risos). 

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante "Alma Gêmea"?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais difícil foi a última quando a personagem morre e é levada por espíritos do mal para um labirinto e ela não tem como sair de lá. Ela vai se rasgando toda com tudo que a persegue. Foi difícil fazer a construção de medo e pânico. Eu tinha um lugar certo pra virar, um ângulo certo para a câmera e tudo tinha que estar presente. Em um plano sequência é muito difícil fazer isso, tanto para o ator, quanto para o câmera que fica com o equipamento no ombro. Foi durante uma manhã toda, e depois vimos que ficou muito legal. 

E a cena mais divertida?
Ana Lucia Torre - 
A cena mais divertida foi definitivamente a da morte. A personagem prepara uma bandeja com o copo certo para dar para o Rafael, personagem do Eduardo Moscovis, que eu queria matar. Mas Débora era tão exigente com os funcionários que quando a personagem arrumou os copos, acabou deixando a badeja bagunçada e o mordomo (Ernesto Piccolo), antes de servir, com medo de ser chamado a atenção, deixou os copos arrumados. Eu não sabia qual copo pegar, tinha um ar de alegria na cena, e foi muito divertido. Demos muita risada fazendo aquilo.

Qual foi a pior maldade da Débora?
Ana Lucia Torre - 
Eu não acho que a Débora teve a pior maldade. Ela teve maldades consecutivas, era uma fonte de maldades. Não consigo escolher uma, pois eram todas horrorosas. 
 

Como foi a parceria com Flávia Alessandra?
Ana Lucia Torre - 
Minha parceria com a Flávia Alessandra foi absolutamente maravilhosa, ambas lembram com um carinho extremo dessa relação. Desde o primeiro dia de gravação firmamos um compromisso de chegar uma hora antes para passar o texto várias vezes e cada vez de formas diferentes. Fazíamos quatro, cinco vezes a mesma cena. Eu como protagonista, depois ela, depois num embate. E nós gravávamos muito, umas 25 cenas por dia.

A novela fez muito sucesso. Como foi a repercussão da personagem?
Ana Lucia Torre - 
Quando eu comecei com as minhas maldades, a Elizabeth Savala dizia para eu tomar cuidado na rua porque as pessoas iam querer me bater. Mas, na verdade, foi o completo oposto, as pessoas riam quando me viam na rua e perguntavam qual seria a maldade do dia. Foi muito maluca a repercussão do público, justamente o oposto do que eu esperava.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Ana Lucia Torre - 
Eu acho que lembrança mais forte do trabalho e da rotina de gravação veio justamente nos meus treinos com a Flávia Alessandra. Essa rotina aconteceu até o último dia de gravação. Acho que daí veio a cumplicidade entre mãe e filha que tinham as nossas personagens.

Gosta de rever trabalhos antigos? De que forma mexem com você?
Ana Lucia Torre - 
Adoro rever novelas antigas. Não todas, mas algumas eu amo rever como "Alma Gêmea" e "O Cravo e a Rosa".

Como foi a parceria com o Walcyr?
Ana Lucia Torre -
 Faz tempo que eu não trabalho com ele, mas acho que já fizemos seis trabalhos juntos. Todos eles foram muito bons e tiveram um grande sucesso.

Quais seus próximos projetos?
Ana Lucia Torre - 
Por enquanto estou no ócio (risos). Eu me decretei em férias porque eu trabalhei de forma ininterrupta, principalmente nos últimos seis anos. Até mesmo na pandemia eu participei de gravações. Estou bem e me recompondo, mas planos tenho apenas para o teatro.


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