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quinta-feira, 21 de março de 2024

.: Cia dOs Inventivos celebra a artista plástica Maria Auxiliadora da Silva


Em curta temporada no Sesc Casa Verde, o espetáculo coloca em foco o protagonismo dos artistas negros na construção da cidade de São Paulo. Foto: Zé Barretta

Para celebrar seus 20 anos, a Cia dOs Inventivos estreia espetáculo que homenageia a artista plástica Maria Auxiliadora da Silva (1935 - 1974), expoente cultural da capital paulista e uma das primeiras artistas plásticas negras a expor no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Com concepção e direção de Flávio Rodrigues e dramaturgia de Dione Carlos, o espetáculo "Maria Auxiliadora" ganha novas sessões no Sesc Casa Verde de 6 a 14 de abril, com sessões aos sábados e domingos; às 16h00, na quinta, dia 11, às 14h30 e na sexta, dia 12, às 19h30. Os ingressos são gratuitos. Em cena estão os artistas criadores Adilson Fernandes, Aysha Nascimento, Danilo de Carvalho, Dirce Thomaz, Flávio Rodrigues, Marcos di Ferreira, Taynã Azevedo e Val Ribeiro.

A ideia da peça é usar o teatro popular para reconstruir as trajetórias de vida de famílias que chegaram e ajudaram a construir a cidade. “Trazer à cena a vida e obra de Maria Auxiliadora da Silva é reverenciar a produção de toda a família Silva, fortalecendo as lutas dos artistas negros brasileiros, sempre partindo da premissa de que nós não estamos sozinhos”, aponta o diretor Flávio Rodrigues. No final da década de 1930, Maria Auxiliadora e seus irmãos formam uma grande família de artistas negros que migram para a zona norte de São Paulo. Em meio aos desafios da cidade, a família Silva vai tecendo a sua história e exercendo o seu protagonismo junto a tantas outras.

A história de Maria Auxiliadora também é forte como inspiração: uma mulher negra de origem pobre que ascende como artista visual em um meio elitista. Mas essa luta está permeada pelas relações de comunidade com uma rede de apoio que se conecta por familiaridade ou por compartilhar valores sociais, espirituais e culturais.

A dramaturga Dione Carlos ressalta a multiplicidade de Marias que serão apresentadas no espetáculo. “Maria Auxiliadora é fruto de uma comunidade composta de artistas de várias áreas. Sua mãe era uma artesã brilhante, rainha dos bordados. Seu pai era músico. São muitas Marias em uma só e cada uma delas é apresentada sempre em comunhão seja com a própria família, em mutirões para construir casas, na escola de samba, no baile black, no mundo das artes visuais ou em momentos de espiritualidade, no qual se conecta com sua ancestralidade afro-indígena”.

Por meio desta história de vida e relações, a Cia dOs Inventivos convida o público a pensar sobre ética comunitária, famílias alargadas e práticas ancestrais herdadas e reatualizadas na cidade. Ela põe uma lupa na participação dos negros na construção da metrópole paulistana. Para compor a direção, Flávio Rodrigues trabalhou com três eixos fundamentais. “O primeiro deles foi reconstituir as memórias, mesmo que lacunares, da vida de Maria Auxiliadora da Silva e de sua família. O segundo eixo foi partir da multiplicidade de experiências artísticas do elenco (a dança, a música e as artes plásticas), e por último, buscamos aproximar as artes plásticas ao universo do samba, linguagem muito presente na produção dos artistas da família Silva”, explica o diretor.

O cenário do espetáculo é composto por um mobiliário amontoado que remete às dificuldades de uma vida precária na cidade. A cenografia se transforma para dar lugar à residência da família Silva, ao ateliê, às ruas, à praça da República, aos bailes e aos barracões. “Os objetos cênicos desmontam, se encaixam, formam alturas diferentes, e se transformam em palco, palanque e oratório. Sob o ponto de vista estético, o tom do barroco mineiro entrecruza-se às nuances da São Paulo desvairada do néon, das máquinas fabris e dos projetos de modernização”, explica Flávio Rodrigues.

Já o figurino reflete as habilidades da família Silva, que costurava as próprias roupas; a representação dos corpos nas obras produzidas por Maria Auxiliadora e seus irmãos e a tecelagem estética de confecção e pintura de tecidos entre as décadas de 1940 a 1970. Por fim, a trilha sonora bebe no samba, no jongo, nos batuques, nas congadas e no samba-rock.


20 anos de história
O assunto também é importante para o grupo, que surgiu em 2004, um momento em que o Teatro de Grupo e o Teatro de Rua eram movimentos fortes com diálogo com os órgãos públicos do município. Para Flávio Rodrigues, resistir como um grupo é ajudar São Paulo a cultivar a sua diversidade cultural e o pensamento crítico. “Nós seguimos na luta em parceria com outros grupos que vivenciaram situações e desafios semelhantes aos nossos. Acreditamos que 20 anos de história traduzem as dores e as delícias de sermos uma companhia em constante pesquisa e estudos”, celebra o diretor.

Em 2019, a companhia promoveu encontros chamados de Solos Férteis, para decidir o foco do grupo nos projetos seguintes. Desses encontros, surgiu a ideia de continuar falando das personalidades. A primeira peça foi sobre a escritora Carolina Maria de Jesus (Um Canto para Carolina). E, depois, o foco foi Maria Auxiliadora da Silva, com projetos contemplados por dois editais do Programa de Fomento ao Teatro.


Ficha técnica:


Concepção e direção geral: Flávio Rodrigues. Assistente de direção: Aysha Nascimento. Artistas-criadores: Adilson Fernandes, Aysha Nascimento, Carol Nascimento, Danilo de Carvalho, Dirce Thomaz, Flávio Rodrigues, Marcos di Ferreira, Taynã Azevedo e Val Ribeiro. Dramaturgia: Dione Carlos. Dramaturgia da cena: Cia dOs Inventivos. Orientação de pesquisa: Bruno Garcia. Direção musical: Jonathan Silva. Preparação vocal: William Guedes. Preparação corporal e coreografia: Aysha Nascimento e Val Ribeiro. Músicas originais: Adilson Fernandes, Bruno Garcia, Carol Nascimento, Dani Nega, Flávio Rodrigues e Jonathan Silva. Cenografia: Flávio Rodrigues e Wanderley Wagner. Desenho de luz: Wagner Pinto. Instalação: Marcos di Ferreira e Taynã Azevedo. Figurino: Silvana Marcondes. Assistente de figurino: Julia Tavares Bispo. Pinturas roupas: Bru Fiamini, Julia Tavares Bispo e Silvana Marcondes. Fantasias de carnaval: Bru Fiamini. Costureiras: Juliana Sampaio e Judite de Lima. Adereços: Marcos di Ferreira e Taynã Azevedo. Ade orixás e esculturas de pombos: Adilson Fernandes. Cenotécnico: Robson Toma. Contrarregras: Danilo de Carvalho e Lucas Ramos. Operação de luz: Beatriz Nauali. Sonoplastia e operação de som: Tomé de Souza. Estagiário-residente e social mídia: Danilo de Carvalho. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Arte Gráfica: Bruno Marcitelli. Fotografia:  Zé Barretta. Pintura em tela (imagem): João Cândido da Silva. Produção Executiva: Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues e Marcos di Ferreira. Estagiária de produção: Fernanda Santos. Bilheteria: Yenka Nascimento. Produção Geral: Cia dOs Inventivos.


 


Serviço:


Espetáculo Maria Auxiliadora com a Cia dOs Inventivos


De 6 a 14 de abril no Sesc Casa Verde


Local: Arena


Sessões: Dias 6, 7, 13 e 14/04, sábados e domingos, às 16h.

Dia 11/04, quinta, às 14h30. Dia 12/04, sexta, às 19h30.

Duração: 120 minutos

Classificação etária: 14 anos

Ingressos: grátis

Retirada de ingressos uma hora antes do espetáculo, na Central de Atendimento.

https://www.sescsp.org.br/programacao/maria-auxiliadora/


Sesc Casa Verde

Av. Casa Verde, 327 – Jardim São Bento, São Paulo.

Estacionamento: entrada pela Rua Soror Angélica, 751.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

.: Últimas sessões do espetáculo "Maria Auxiliadora" com a Cia dOs Inventivos


Para celebrar seus 20 anos, a Cia dOs Inventivos homenageia Maria Auxiliadora da Silva, expoente cultural da capital paulista e uma das primeiras artistas plásticas negras a expor no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Espetáculo coloca em foco o protagonismo dos artistas negros na construção da cidade de São Paulo. Foto: Zé Barretta


O público tem até o dia 4 de fevereiro para conferir o espetáculo da Cia dOs Inventivos que homenageia a artista plástica Maria Auxiliadora da Silva (1935 - 1974). O espetáculo "Maria Auxiliadora" está em cartaz no Espaço Cultural Inventivo, na Vila Prudente, Zona Leste, com sessões de quarta a domingo, às 20h, com ingressos gratuitos. Com concepção e direção de Flávio Rodrigues e dramaturgia de Dione Carlos, o espetáculo celebra os 20 anos do grupo e traz e cena os artistas criadores Adilson Fernandes, Aysha Nascimento, Danilo de Carvalho, Dirce Thomaz, Flávio Rodrigues, Marcos di Ferreira, Natali Santos (stand-in), Taynã Azevedo e Val Ribeiro.

A ideia da peça é usar o teatro popular para reconstruir as trajetórias de vida de famílias que chegaram e ajudaram a construir a cidade. “Trazer à cena a vida e obra de Maria Auxiliadora da Silva é reverenciar a produção de toda a família Silva, fortalecendo as lutas das(os) artistas negras(os) brasileiras(os), sempre partindo da premissa de que nós não estamos sozinhas(os)”, aponta o diretor Flávio Rodrigues.

No final da década de 1930, Maria Auxiliadora e seus irmãos formam uma grande família de artistas negros que migram para a zona norte de São Paulo. Em meio aos desafios da cidade, a família Silva vai tecendo a sua história e exercendo o seu protagonismo junto a tantas outras. A história de Maria Auxiliadora também é forte como inspiração: uma mulher negra de origem pobre que ascende como artista visual em um meio elitista. Mas essa luta está permeada pelas relações de comunidade com uma rede de apoio que se conecta por familiaridade ou por compartilhar valores sociais, espirituais e culturais.

A dramaturga Dione Carlos ressalta a multiplicidade de Marias que serão apresentadas no espetáculo. “Maria Auxiliadora é fruto de uma comunidade composta de artistas de várias áreas. Sua mãe era uma artesã brilhante, rainha dos bordados. Seu pai era músico. São muitas Marias em uma só e cada uma delas é apresentada sempre em comunhão seja com a própria família, em mutirões para construir casas, na escola de samba, no baile black, no mundo das artes visuais ou em momentos de espiritualidade, no qual se conecta com sua ancestralidade afro-indígena”.

Por meio desta história de vida e relações, a Cia dOs Inventivos convida o público a pensar sobre ética comunitária, famílias alargadas e práticas ancestrais herdadas e reatualizadas na cidade. Ela põe uma lupa na participação dos negros na construção da metrópole paulistana.

Para compor a direção, Flávio Rodrigues trabalhou com três eixos fundamentais. “O primeiro deles foi reconstituir as memórias, mesmo que lacunares, da vida de Maria Auxiliadora da Silva e de sua família. O segundo eixo foi partir da multiplicidade de experiências artísticas do elenco (a dança, a música e as artes plásticas), e por último, buscamos aproximar as artes plásticas ao universo do samba, linguagem muito presente na produção dos artistas da família Silva”, explica o diretor.

O cenário do espetáculo é composto por um mobiliário amontoado que remete às dificuldades de uma vida precária na cidade. A cenografia se transforma para dar lugar à residência da família Silva, ao ateliê, às ruas, à praça da República, aos bailes e aos barracões. “Os objetos cênicos desmontam, se encaixam, formam alturas diferentes, e se transformam em palco, palanque e oratório. Sob o ponto de vista estético, o tom do barroco mineiro entrecruza-se às nuances da São Paulo desvairada do néon, das máquinas fabris e dos projetos de modernização”, explica Flávio Rodrigues.

Já o figurino reflete as habilidades da família Silva, que costurava as próprias roupas; a representação dos corpos nas obras produzidas por Maria Auxiliadora e seus irmãos e a tecelagem estética de confecção e pintura de tecidos entre as décadas de 1940 a 1970. Por fim, a trilha sonora bebe no samba, no jongo, nos batuques, nas congadas e no samba-rock.


20 anos de história
O assunto também é importante para o grupo, que surgiu em 2004, um momento em que o Teatro de Grupo e o Teatro de Rua eram movimentos fortes com diálogo com os órgãos públicos do município. Para Flávio Rodrigues, resistir como um grupo é ajudar São Paulo a cultivar a sua diversidade cultural e o pensamento crítico.

“Nós seguimos na luta em parceria com outros grupos que vivenciaram situações e desafios semelhantes aos nossos. Acreditamos que 20 anos de história traduzem as dores e as delícias de sermos uma companhia em constante pesquisa e estudos”, celebra o diretor. Em 2019, a companhia promoveu encontros chamados de Solos Férteis, para decidir o foco do grupo nos projetos seguintes. Desses encontros, surgiu a ideia de continuar falando das personalidades. A primeira peça foi sobre a escritora Carolina Maria de Jesus (Um Canto para Carolina). E, depois, o foco foi Maria Auxiliadora da Silva, com projetos contemplados por dois editais do Programa de Fomento ao Teatro.


Ficha técnica
Espetáculo "Maria Auxiliadora". Concepção e direção geral: Flávio Rodrigues. Assistente de direção: Aysha Nascimento. Artistas-criadores: Adilson Fernandes, Aysha Nascimento, Carol Nascimento, Danilo de Carvalho, Dirce Thomaz, Flávio Rodrigues, Marcos di Ferreira, Natali Santos (stand-in), Taynã Azevedo e Val Ribeiro. Dramaturgia: Dione Carlos. Dramaturgia da cena: Cia dOs Inventivos. Orientação de pesquisa: Bruno Garcia. Direção musical: Jonathan Silva. Preparação vocal: William Guedes. Preparação corporal e coreografia: Aysha Nascimento e Val Ribeiro. Músicas originais: Adilson Fernandes, Bruno Garcia, Carol Nascimento, Dani Nega, Flávio Rodrigues e Jonathan Silva. Cenografia: Flávio Rodrigues e Wanderley Wagner. Desenho de luz: Wagner Pinto. Instalação: Marcos di Ferreira e Taynã Azevedo. Figurino: Silvana Marcondes. Assistente de figurino: Julia Tavares Bispo. Pinturas roupas: Bru Fiamini, Julia Tavares Bispo e Silvana Marcondes. Fantasias de carnaval: Bru Fiamini. Costureiras: Juliana Sampaio e Judite de Lima. Adereços: Marcos di Ferreira e Taynã Azevedo. Ade orixás e esculturas de pombos: Adilson Fernandes. Cenotécnico: Robson Toma. Contrarregras: Danilo de Carvalho e Lucas Ramos. Operação de luz: Beatriz Nauali. Sonoplastia e operação de som: Tomé de Souza. Estagiário-residente e social mídia: Danilo de Carvalho. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Arte Gráfica: Bruno Marcitelli. Fotografia:  Zé Barretta. Pintura em tela (imagem): João Cândido da Silva. Produção Executiva: Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues e Marcos di Ferreira. Estagiária de produção: Fernanda Santos. Bilheteria: Yenka Nascimento. Produção Geral: Cia dOs Inventivos.


Serviço
Espetáculo "Maria Auxiliadora", com a Cia dOs Inventivos. Temporada: Quarta a domingo, às 20h. Até 4 de fevereiro. Duração: 120 minutos. Classificação etária: 14 anos. Ingressos gratuitos retirados no Sympla a partir do dia 15 de janeiro. No Espaço Cultural Inventivo. Rua Limeira, 19 - Quinta da Paineira - próximo ao metrô Vila Prudente. Capacidade: 25 lugares por sessão.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

.: Crítica: "Priscilla" é o retrato da solidão de uma mocinha apaixonada

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em janeiro de 2024


Toda garota tem uma paixonite quando está com seus 14 anos, pode ser por um amigo ou vizinho, um menino da escola, um primo ou até um ídolo. Na cinebiografia "Priscilla", inspirada no livro de Priscilla Ann Beaulieu, mais conhecida como Priscilla Presley (Cailee Spaeny), "Elvis e Eu", há muito desse amor juvenil, porém levado até as últimas consequências. Com direção e roteiro de Sofia Coppola, a produção que soma 1h50 retrata a relação da jovem com Elvis Presley (Jacob Elordi), desde quando se conhecem em uma festa até o divórcio.

Sentimental e delicado, o filme é o retrato da solidão de uma garota apaixonada por um astro 10 anos mais velho, o qual está preso numa vida de agenda agitada e cheia de vícios. Embora, mesmo com a mãe e o padrasto -o que não fica claro no filme, parece ser o pai biológico de Priscilla- relutando os encontros acontecem com maior frequência e são levados a sério, com direito ao Rei do Rock vir buscá-la de carro em casa ou enviando passagens aéreas. Até que a menina passa a morar em Graceland e se adequa a realidade de seu pretendente.

A cada minuto do longa, nota-se a mudança gradual no visual da garotinha que sobe no salto alto, maquia-se bem no contorno dos olhos e acaba tendo até a cor dos cabelos mudada por sugestão de Elvis. Da mesma forma, a paixão arrebatadora com o Rei do Rock vai sendo transformada, seja pela distância física ou pelas compulsões estranhas dele, como por exemplo, a leitura na cama sem distrações.

Com o tempo passando, proibida de trazer amigas da escola para casa, Priscilla vira uma mulher só, vivendo em uma luxuosa mansão -tendo a companhia de um cachorrinho. Longe da família -o que causa estranheza, uma vez que a marcação da mãe e padrasto eram firmes-, tudo contribui para que a relação se deteriore, abrindo um grande espaço para a solidão como melhor amiga.

Em contrapartida, fica claro o quanto sempre foi difícil ser mulher, principalmente de um homem tão famoso. O machismo naturalizado da época, hoje assusta ao mostrar Priscilla tendo que seguir o Rei do Rock, fosse na vestimenta, por modos e até atitudes. Hoje, ao menos temos um olhar crítico a respeito, embora pouco tenha mudado de fato. Vale muito a pena conferir o longa!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


"Priscilla" ("Priscilla"). Ingressos on-line neste linkGênero: romance, musicalClassificação: 16 anos. Duração: 1h50. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: A24. Direção: Sofia Coppola. Roteiro: Sofia Coppola. Elenco: Jacob Elordi, Cailee Spaeny, Dagmara DominczykSinopse: A adolescente Priscilla Beaulieu conhece Elvis Presley em uma festa e o astro se torna alguém completamente inesperado em momentos íntimos. Priscilla vive uma paixão arrebatadora com o Rei do Rock, ganhando um aliado na solidão e um melhor amigo.

Trailer de "Priscilla"

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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

.: Cineflix Santos estreia drama "Priscilla" e comédia "Os Rejeitados"

Estreiam no Cineflix Santos, localizado no Miramar Shopping, bairro Gonzaga, o drama "Priscilla" e a comédia "Os Rejeitados". Seguem em cartaz os sucessos "Wish: o Poder dos Desejos""Patos!", "Mamonas Assasinas: o Filme""Minha Irmã & Eu""Aquaman 2: O Reino Perdido", e "Wonka". Programe-se e confira mais detalhes abaixo! 

Compre os ingressos antecipadamente aqui: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Estreias da semana no Cineflix Santos

"Priscilla" ("Priscilla"). Ingressos on-line neste linkGênero: romanceClassificação: 16 anos. Duração: 1h50. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: A24. Direção: Sofia Coppola. Roteiro: Sofia Coppola. Elenco: Jacob Elordi, Cailee Spaeny, Jacob Elordi, Dagmara DominczykSinopse: A adolescente Priscilla Beaulieu conhece Elvis Presley em uma festa e o astro se torna alguém completamente inesperado em momentos íntimos. Priscilla vive uma paixão arrebatadora com o Rei do Rock, ganhando um aliado na solidão e um melhor amigo.

Sala 3 (legendado) - De 11 a 17 de janeiro: 20h50

Trailer de "Priscilla"


"Os Rejeitados" (" The Holdovers"). Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, dramaClassificação: 16 anos. Duração: 2h13. Ano: 2023. Idioma original: inglês. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Alexander Payne. Roteiro: David Hemingson. Elenco: Paul Giamatti, Da’vine Joy Randolph, Carrie PrestonSinopse: Um instrutor rabugento desenvolve um vínculo com um encrenqueiro da escola e o cozinheiro-chefe.

Sala 3 (legendado) - De 11 a 17 de janeiro: 15h30 e 20h40

Trailer de "Os Rejeitados"

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"
Wish: o Poder dos Desejos"
 ("
Wish"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h32. Ano: 2024. Idioma original: inglês. Distribuidora: Walt Disney Studios. Direção: Chris Buck e Fawn Veerasunthorn. Roteiro: Jennifer Lee, Allison Moore e Chris Buck. Elenco brasileiro: Luci Salutes (Asha), Raphael Rossatto (Rei Magnifico), Marcelo Adnet (Valentino), Shallana Costa (Rainha Amaya), Carlos Campanile (Sabino), Letícia Soares (Sakina), Maíra Paris (Dahlia) e Vagner Fagundes (Simon)Sinopse: no reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia ilimitada chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável: o governante de Rosas, Rei Magnifico. Elas fazem de tudo pra salvar a comunidade e provar que muitas coisas maravilhosas podem acontecer.

Sala 3 (dublado) - De 11 a 17 de janeiro: 14h35, 16h40 e 18h45

Trailer de "Wish: o Poder dos Desejos"


"Patos" ("Migration"). Ingressos on-line neste linkGênero: animaçãoClassificação: livre. Duração: 1h31. Ano: 2023. Idioma: português. Distribuidora: Universal Pictures. Direção: Benjamin Renner e Guylo Homsy. Roteiro: Mike White e Benjamin Renner. Elenco: Kumail Nanjiani (Gil Mesquita), Elizabeth Banks (Evie Saide), Danny DeVito, Caspar Jennings (Renzo Cardoso), Tresi Gazal (Lívia Torres), Keegan-Michael Key (Carlos Gesteira e Alexandro Borba), Awkwafina (Teline Carvalho)Sinopse: uma família de patos decide deixar a segurança de um lago da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, para se aventurar na Jamaica. No entanto, seus planos são frustrados quando eles se perdem e acabam na cidade de Nova Iorque.

Sala 4 (dublado) - De 11 a 17 de janeiro: 14h45, 16h50 e 18h55

Trailer de "Patos!"


"Aquaman 2: O Reino Perdido" (
"
Aquaman and the Lost Kingdon"Ingressos on-line neste linkGênero: ação, fantasiaClassificação: 12 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Warner Bros. Pictures Brasil. Direção: James Wan. Roteiro: David Leslie Johnson. Elenco: Jason Momoa (Aquaman), Patrick Wilson (Mestre do Oceano), Amber Heard (Mera), Yahya Abdul-Mateen II (Manta Negra), Nicole Kidman (Atlanna), Indya Moore (Karshon), Willem Dafoe (Nuidis Vulko)Sinopse: assim que um antigo poder é libertado, Aquaman deve forjar um perigoso acordo com um aliado improvável para proteger Atlântida e o mundo de uma devastação irreversível.

Sala 4 (legendado) - De 11 a 17 de janeiro: 21h00

Trailer de "Aquaman 2: O Reino Perdido"


"Mamonas Assassinas: o Filme" (nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: comédia dramáticaClassificação: 12 anos. Duração: 1h35. Ano: 2023. Idioma: português. Distribuidora: Imagem Filmes. Direção: Edson Spinello. Roteiro: Carlos Lombardi. Elenco: Ruy Brissac (Dinho), Rhener Freitas (Sérgio Reoli), Adriano Tunes (Samuel Reoli), Robson Lima (Júlio Rasec), Beto Hinoto (Bento), Fefe Schneider (Adriana), Jessica Córes (Claudia), Jarbas Homem de Mello (Hildebrando), Guta Ruiz (Célia), Joãozinho (Marcos), Isa Prezoto (Grace Kelly), Ton Prado (Enrico Costa), Nadine Gerloff (Fânia) e Patrick Amstalden (Zaca). Sinopse: os amigos Dinho, Júlio, Bento, Sérgio e Samuel se juntam para formar um dos grupos mais inesperados e inicialmente desacreditados pelo grande público, os Mamonas Assassinas. Com um potencial estrondoso, o quinteto enfrenta muitas tentativas frustradas para conseguir mostrar que pode ser a próxima grande banda do Brasil.

.: "Mamonas Assassinas: O Filme" usa trama rocambolesca em história real

Sala 1 (nacional) - De 11 a 17 de janeiro: 18h20 e 20h30

Trailer de "Mamonas Assassinas: o Filme"


"Minha Irmã & Eu" (
nacional) Ingressos on-line neste linkGênero: comédia românticaClassificação: 12 anos. Duração: 2h04. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Susana Garcia. Roteiro: Susana Garcia, Ingrid Guimarães, Fil Braz, Leandro Muniz, Célio Porto. Elenco: Ingrid Guimarães (Mirian), Tatá Werneck (Mirelly), Arlete Salles (Dona Márcia),  Chitãozinho (Ele mesmo), Dani Ornellas (Agente), George Sauma  (Confortin)Sinopse: As irmãs Mirian e Mirelly nasceram em Rio Verde, no interior de Goiás. Elas não realizaram o sonho da mãe, Dona Márcia, de se tornarem uma dupla sertaneja. Além das irmãs terem seguido caminhos opostos, elas vivem às turras.

Sala 2 (nacional) - De 11 a 17 de janeiro: 18h10

Trailer de "
Minha Irmã & Eu"


"
Wonka" (
"Wonka"
Ingressos on-line neste linkGênero: fantasia, musical, aventura, comédiaClassificação: 12 anos. Duração: 1h56. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Pictures. Direção: Paul King (VII). Roteiro: Paul King (VII), Roald Dahl, Simon RichSimon Rich. Elenco: Timothée Chalamet (Willy Wonka), Hugh Grant (Lofty), Sally Hawkins, Rowan Atkinson, Olivia Colman, Mathew Baynton, Simon Farnaby, Kobna Holdbrook-SmithSinopse: A história se concentra em um jovem Willy Wonka e como ele conheceu os Oompa-Loompas.

Sala 1 (dublado) - De 11 a 17 de janeiro: 15h30

Trailer de 
"Wonka"

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

.: Sesc Belenzinho recebe Douglas Mam para show do álbum "Cine Solidão"


O disco é uma homenagem à sétima arte, onde Mam evidencia a tênue fronteira entre a vida real e a ficção, ao interligar suas memórias a obras emblemáticas do cinema. A apresentação tem como convidados especiais a cantora paraense Lívia Mendes e o  cantor e bandolinista sul-mato-grossense Jonavo. Foto: Visconde


"Cine Solidão", segundo disco autoral do cantor e compositor Douglas Mam, será apresentado, pela primeira vez em São Paulo, no teatro do Sesc Belenzinho, nesta sábado, dia 16 de dezembro, às 21h. Mam retorna ao palco da unidade quatro anos após lançar, no mesmo local, seu primeiro álbum, Fahrenheit – trabalho que trazia uma interlocução entre a música e a literatura. Agora, em "Cine Solidão", Mam apresenta um diálogo entre a música e o cinema, conectando suas canções a filmes icônicos que traduzem emoções e sentimentos vivenciados pelo artista. 

Na apresentação, o artista conduz o público a vivenciar a ambiência criada no disco. Para isso, entremeia as canções com samplers de citações de filmes icônicos como “São Paulo  Sociedade Anônima”, “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “O Bandido da Luz Vermelha”, “Que Horas Ela Volta?”, nas vozes de artistas da cena paulistana que participaram do disco. São eles: Tatá Aeroplano, Mário Bortolotto, Mauro Schames, Daniel Perroni Ratto, Keila Ribeiro e Paulo César de Carvalho.  

No show, Mam ainda recebe as participações especiais da paraense Lívia Mendes (voz) e o sul-mato-grossense Jonavo (bandolim e voz), dois artistas que transitam entre o folk e o pop e que representam a música brasileira atual feita por representantes de outros estados fora do eixo Rio-São Paulo. Por fim, Mam reserva algumas surpresas de sua autoria como bônus no show. 


"Cine Solidão": um disco em três atos
O álbum foi concebido em meio ao distanciamento social imposto pelo contexto pandêmico, quando Mam experienciou reviravoltas e marcos pessoais importantes. O momento de ruptura, descobertas e recomeços, levou o artista a percorrer toda sua produção musical autoral, enquanto, paralelamente, revisitou filmes do cinema nacional e internacional, que o tocavam ou despertavam memórias. Tal processo o levou a identificar pontos de conexão entre suas músicas e o cinema, arte pela qual tem profunda reverência. 

Em um segundo momento, sentindo a necessidade de compartilhar esse processo criativo, convidou Lucas Gonçalves, Victor José, João Rocchetti e Rodrigo Cambará, para realizar a co-produção musical do álbum. Juntos com Mam testaram sonoridades, misturando estilos sonoros como o rock, o folk e o MPB. O resultado foi um disco em 3 atos, com nuances autobiográficas: nascimento, vida e morte - que alterna momentos de solidão, melancolia, esperança, exaustão, acolhimento e solitude. 

Douglas Mam ainda propôs um eco de vozes para ressoar os sentimentos experimentados pelo artista ao ter contato com cada obra cinematográfica abordada no disco. Assim, convidou artistas de diferentes linguagens artísticas (música, teatro, cinema e literatura) para declamar citações de trechos de filmes clássicos, que de algum modo traduziam partes da biografia do artista. O resultado foi um álbum dividido em três atos, que simboliza a trajetória recorrente às biografias humanas: infância, maturidade e a velhice.

O primeiro bloco de canções - "Monte Olimpo", "Amalgamar de Rosas" e "Trem de Papel" - tem um tom alusivo à infância e adolescência. “O tom às vezes onírico, outras lúdico, traz referências arquetípicas. É o material que molda e forma o ser humano: as primeiras experiências e descobertas, o olhar e atitude inocente, a imaginação, o primeiro amor, o novo, o espanto... O pano de fundo é bucólico e nostálgico. O passado em tons de sépia, como em uma fotografia antiga”. Explica, Douglas Mam. 

"Holerite", "Mão com Mão" e "Ventríloquo" compõem o segundo ato, para tratar de temas da vida adulta, como o trabalho, os relacionamentos amorosos, as rupturas, as escolhas, a reconstrução e o recomeço. Os impasses da maturidade também ficam explícitos, como é o caso da música "Ventríloquo", que apresenta dois momentos antagônicos: a citação do filme "O Curioso Caso de Benjamin Button" - “Você pode ficar revoltado com destino, pode xingar os deuses! Mas quando chegar hora, você tem que aceitar" - e o verso criado por Mam: “Se apaixone pelo destino.” 

No terceiro e último ato, o disco remete à velhice e aos movimentos que, normalmente, são inerentes a esse momento. A revisão da vida vivida, a consciência da finitude, o legado, a solidão e a busca pela solitude aparecem nas canções Tivemos um Talvez, Cine Solidão e É algo. Essa última traz uma citação pinçada por Mam do filme "O Bandido da Luz Vermelha" e que remonta seu próprio entendimento sobre a vida: “Sozinho a Gente Não Vale Nada”. 


Douglas Mam
O cantor, compositor, arranjador e poeta paulistano, lançou, em 2019, Fahrenheit, seu primeiro disco solo, que convergia literatura e poesia para sua obra musical e teve produção musical de Juliano Gauche. Antes disso, o músico, compositor, arranjador e poeta passou por diversas bandas da capital, como "Os Babilaques", "Dondoka Junkie", "Os Pilotos", entre outras. Ainda em 2019 criou o festival "Era Uma Vez no Oeste". 

Além de idealizador, atuou como curador e diretor de produção do evento, que tinha o objetivo de celebrar aqueles que pavimentaram o folk nacional e, ao mesmo tempo, ser uma lente de aumento para a cena independente do estilo – mais de 30 artistas se apresentaram em suas 9 edições. Entre 2020 e 2022, com o advento da pandemia, Mam passou por um período introspectivo onde revisitou composições de seus 20 anos como músico. Esse processo culminou em seu segundo disco "Cine Solidão", que homenageia o cinema e será lançado em 2023. 


Ficha técnica do show 
"Cine Solidão". Douglas Mam (voz e violão). João Rocchetti (teclados). Victor José (guitarra). Klaus Sena (baixo). Guib Silva (bateria). Ivan Marcio (gaita). Participações especiais: Jonavo(bandolim e voz) e Lívia Mendes (voz). 

Serviço
Show “Cine Solidão”, de Douglas Mam (Participações especiais Lívia Mendes e Jonavo). Dia 16 de dezembro de 2023. Sábado, às 21h. Local: Teatro (374 lugares). Ingressos: R$ 50,00 (inteira); 25,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor da escola pública com comprovante) e R$ 15,00 (credencial plena do Sesc - trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo credenciado no Sesc e dependentes. Ingressos disponíveis pelo portal Sesc SP (www.sescsp.org.br) a partir de 05 de dezembro, às 17h e nas bilheterias das unidades do Sesc a partir de 06 de julho, às 17h.  Recomendação etária: 12 anos. Duração: 90 minutos. Sesc Belenzinho. Rua Padre Adelino, 1000. Belenzinho / São Paulo. Telefone: (11) 2076-9700. www.sescsp.org.br/belenzinhoEstacionamento. De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h. Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12,00 a primeira hora e R$ 3,00 por hora adicional. Transporte Público. Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m). 

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