sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

.: "Ladrão de Casaca", série baseada no clássico de Hitchcock, estreia no Brasil


O Paramount Channel estreou "Ladrão de Casaca" em toda América Latina. Com dez episódios, a série é estrelada pelo argentino Pablo Echarri e pela atriz espanhola Alexandra Jiménez. No Brasil, a nova produção começou a ser exibida no último dia 11, às 20h30, no canal.

A série é baseada no clássico "To Catch A Thief", de Alfred Hitchcock, e conta a história de Juan Robles, também conhecido como El Gato - um ladrão aposentado que procura desmascarar um personagem misterioso que rouba sua identidade para cometer crimes. Enquanto isso, uma história de amor entre El Gato, sua esposa e inspetora de polícia acrescenta uma dose de intriga à trama.

"Ladrão de Casaca" é uma produção Viacom International Studios e foi gravada em diferentes locais na Espanha e Argentina. A série foi criada por Javier Olivares, o aclamado showrunner espanhol responsável por sucessos como Isabel y El Ministerio del Tiempo. Luis Machín, Roberto Carnaghi, Agustín Sullivan e Mónica Antonópulos fazem parte do elenco.

O Paramount Channel é um canal de entretenimento que oferece conteúdo premium para o público jovem e adulto em toda América Latina, incluindo filmes dos mais importantes estúdios de Hollywood, séries aclamadas por críticos internacionais e produções originais. O canal é inspirado em um legado de mais de 100 anos de filmes icônicos e atinge mais de 30 milhões de residências na América Latina. 

.: Apresentação de 2009 em Londres de Gary Moore é lançada em CD


Por Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Quando Gary Moore subiu ao palco da Islington Academy de Londres em 2 de dezembro de 2009, foi uma experiência única, apresentando um dos maiores nomes do blues-rock em um ambiente íntimo de clube. E essa apresentação antológica foi finalmente lançada em CD, trazendo de volta a magia e os solos quentes do guitarrista irlandês

Ninguém na multidão presente naquela noite suspeitava que o grande bluesman irlandês estivesse perto do fim. Quando Moore faleceu 14 meses depois, com apenas 58 anos, o show ganhou uma importância singular, pois foi um de seus últimos registros ao vivo, mantido nas memórias daqueles que compareceram no local.

Agora, uma década depois, o lançamento de "Live From London" ressuscita o tão saudoso irlandês, trazendo seus talentos e solos ardentes de volta aos holofotes, capturando as faíscas daquela noite na capital britânica em uma performance que se destaca entre as melhores de Gary Moore.

O repertório desse show traz hits como "Still Got The Blues, Parisienne" Walkways, mesclados com clássicos do blues como "Oh, Pretty Woman", "All Your Love" e "Since I Met You Baby". A performance de Moore está tão impecável nesse show, que fica difícil imaginar que ele iria falecer repentinamente alguns meses mais adiante.

O músico serviu e ainda serve como fonte de inspiração para os jovens guitarristas. E também é venerado como ídolo por outros músicos igualmente talentosos, como Joe Bonamassa, Janick Gers (do Iron Maiden), Kirk Hammet (Metallica) e Slash (Guns´n Roses) entre outros.

"Still Got The Blues"

"Since I Met You Baby"

"Oh, Pretty Woman"


.: "Cultura Livre" recebe o cantor China e seu manual de sobrevivência


O "Cultura Livre" de sábado, dia 15, recebe o cantor China, que conta tudo sobre seu quarto disco solo, "Manual de Sobrevivência para Dias Mortos". Nas faixas, ele volta a experimentar ritmos da música regional pernambucana. 

No programa, performa algumas canções, como "O Selvagem", "Mareação" e "Moinhos do Tempo". Além disso, o programa também conta com Lorena Calábria, que fala sobre o seu livro que destrincha o disco "Da Lama ao Caos", de Chico Science. Apresentado por Roberta Martinelli, vai ao ar às 18h, na TV Cultura.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

.: #ResenhandoTeatro em SP: agenda de 13 a 20 de fevereiro

"Achados & Perdidos (o Musical)". Foto: Carlos Izidoro


“Mãos Limpas” | 80 minutos aproximadamente | Comédia romântica | Teatro Renaissance | Até 22 de dezembro | Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h | Sinopse: O que pode acontecer quando dois traficantes se escondem em um apartamento desabitado após fugir de uma batida policial? E se esse apartamento vazio for de um senador “mão-leve” que às escondidas da esposa o comprou para presentear sua linda assessora parlamentar? E se colocarmos uma bela quantidade de dólares escondidos em um paraíso fiscal dentro desse caldeirão? | Texto: Juca de Oliveira | Direção: Léo Stefanini | Elenco: Fulvio Stefanini, Juca de Oliveira, Taumaturgo Ferreira, Claudia Mello, Nilton Bicudo e Bruna Miglioranza | Endereço: Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista | Classificação: 14 anos.


"De Todas as Maneiras que Há de Amar" | 50 minutos | Teatro Aliança Francesa - Sala Atelier (50 lugares) | Até 16 de fevereiro | Sexta-feira, às 21h, sábado e domingo às 19h30 | Sinopse: baseada em um soneto da poetiza inglesa Elizabeth Barrett, a montagem é sobre um casal que faz um balanço de toda uma vida. Na trama, casados ​​há muito tempo, mas conscientes de que o tempo provocou mudanças no relacionamento, os dois trocam reminiscências alegres, tristes e até mesmo brutais. Texto: Edward Albee | Tradução: Augusto César | Direção: Eduardo Tolentino de Araujo Elenco: Clara Carvalho e Brian Penido | Fotos: Ronaldo Gutierrez | Rua General Jardim 182 – Vila Buarque Classificação: 14 anos.


Lyson Gaster no Borogodó | 90 minutos | Musical | Teatro Itália | Até 16 de fevereiro | Quintas a sábados às 21h e domingos às 19h | Sinopse: A peça homenageia a atriz e cantora nascida na Espanha e criada em Piracicaba, Lyson Gaster, que se consagrou nas décadas de 1920 a 1948. A montagem, com música ao vivo, tem pesquisa de Maria Eugenia de Domenico, dramaturgia de Fábio Brandi Torres, direção e figurinos de Carlos ABC, produção e cenários de Marcos Thadeus e direção musical de Tato Fischer | Texto: Fábio Brandi Torres | Direção geral: Tato Fischer | Elenco: Bruno Parisoto, Felipe Calixto, Alexia Twister, Tiago Mateus, André Kirmayr, Marcos Thadeus, Giovani Tozi e Patrick Carvalho Endereço: Av. Ipiranga, 344 – República | Classificação: livre.


A Cor Púrpura - O Musical | 180 minutos aproximadamente | Drama musical | Theatro NET São Paulo | Até 16 de fevereiro | Sexta às 20h30, sábado às 17h e 21h, domingo, às 19h | Sinopse: É a trajetória e luta de Celie contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, tem dois filhos de seu suposto pai, que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros, lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie e passa a morar com o marido Mister. Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia e Shug entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher | Texto: Marsha Norman | Direção geral: Tadeu Aguiar | Elenco: Letícia Soares, Sérgio Menezes, Lilian Valeska, Flavia Santana, Jorge Maia, Alan Rocha, Ester Freitas, Analu Pimenta, Suzana Santana, Claudia Noemi, Erika Affonso, Caio Giovani, Renato Caetano, Thór Jr., Gabriel Vicente, Leandro Vieira, Nadjane Rocha | Endereço: Rua Olimpíadas, 360 – Shopping Vila Olímpia/5° andar | Classificação: 12 anos



Inferno - Um Interlúdio Expressionista | 100 minutos | Drama | VIGA Espaço Cênico (80 lugares) | Até 18 de fevereiro | Sinopse: Inspirado no texto "Not About Nightingales", de Tennessee Williams, dentro do projeto "Homens À Deriva". A montagem retrata a atrocidade que realmente ocorreu em uma prisão em Holmesburg, Pennsylvania, em 1938. Um grupo de 25 presos realizou uma greve de fome e como punição foi trancado em uma cela fechada com vapor aquecido. Quatro deles morreram assados, e quando a notícia da brutalidade foi disseminada por meio dos jornais, a opinião pública americana ficou indignada | Direção: André Garolli | Elenco: Fabrício Pietro, Camila dos Anjos, Fernando Vieira, Athos Magno, Simone Rebeque e mais 36 atores | Endereço: Rua Capote Valente, 1323 -  Próximo ao metrô Sumaré | Classificação: 16 anos


Black Brecht: E se Brecht fosse Negro? | 110 minutos | Drama | Centro Cultural São Paulo - Espaço Cênico Ademar Guerra Até 1º março Sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h. Em 21, 22 e 23 de fevereiro não haverá apresentação Sinopse: Perante um tribunal, Luculus Brasilis, o general civilizador, precisa prestar contas da sua existência na terra para saber se é digno de adentrar no Reino dos Bem-Aventurados. A montagem mescla música, intervenção e dramaturgia para promover uma reflexão sobre raça, gênero e também o legado colonial dessa construção social. Livremente inspirado na peça "O Julgamento de Luculus", de Bertolt Brecht.Elenco: Eugênio Lima, Walter Balthazar, Luz Ribeiro, Jhonas Araújo, Palomaris Mathias, Tatiana Rodrigues Ribeiro, Fernando Lufer, Luiz Felipe Lucas, Luan Charles, Marcial Macome e Gilberto Costa Endereço: Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso | Classificação: 18 anos.


O Ovo de Ouro 90 minutos | Drama | Teatro Porto Seguro | Até 1º de março | Sextas e sábados, às 20h, domingos, às 19h. | Sinopse: em dois planos, um da realidade e outro da alucinação, a peça retrata a relação do protagonista Dasco Nagy quando jovem (Luccas Papp) com seu melhor amigo Sándor (Leonardo Miggiorin), com a prisioneira Judit (Rita Batata) e com o comandante alemão Weber (Ando Camargo). No presente, Dasco é entrevistado, já em idade avançada, por uma jornalista, narrando os acontecimentos mais horrorosos que viveu no campo de concentração e descrevendo a partir do seu ponto de vista os horrores da Segunda Guerra Mundial. Texto: Luccas Papp | Direção: Ricardo Grasson | Elenco: Sérgio Mamberti, Leonardo Miggiorin, Rita Batata, Ando Camargo e Luccas Papp | Classificação: 14 anos.


Achados & Perdidos (o Musical) | 60 minutos | Musical | Teatro Nair Belo | Até 29 de março | Domingos, às 12h e às 15h | Sinopse: O musical narra a comovente jornada de grupo de 15 crianças e adolescente que ficaram sozinhos em um casarão depois que os adultos simplesmente desapareceram sem qualquer explicação. Eles precisam aprender a viver sem ajuda pelos próximos 20 anos e terão que enfrentar questões como as consequências do aquecimento global e o fim do planeta Terra. O que será que acontece quando o pai, a mãe, os avós, professores e responsáveis não estão mais por perto? | Texto: Simone Beghinni | Direção: Cininha de Paula e Gustavo Klein | Direção de ator: Cynthia Falabella | Elenco: (um elenco faz a sessão das 12h e outro faz a sessão das 15h): Menina do Casarão: Clarah Passos / Paola Rabetti; Menina Maluquinha: Mafê Mossini / Lívia Peruzza; Menino Puxa-saco: Ryan Cursino / Daniel Freitas; Menino das Cartas: Marcus Carvalho / Gui Brumatti; Menina do Computador: Bela Moleiro /Annie Leonel; Menina da Praia: Kaká Rufato / Julya Inhota; Menina Bailarina: Aurora Jockyman/ Babi Correia; Menina Fútil: Ludmylla Reis/ Giovanna Leão; Menina do Coelho: Carol Rachid/ Carol Pfeiffer; Menina Novata: Mariana Di Giacomo/ Duda Mota; Menina do Riso: Pietra Lucas / Bia Bom; Menina(o) do Pijama: Rafa Calazans/ Anthony Caio; Menina(o) do Calendário: Miguel Varela/ Bruna Rodrigues; Menina do Balão: Erin Borges / Manu Reis; Menina Órfã: Natália Calanca/ Leticia Natal | Endereço: Rua Frei Caneca, 569 - 401A – Consolação | Classificação: Livre


Alma Despejada| 80 minutos | Comédia dramática | Teatro Folha|
Até 29 de março | Sextas, às 21h30, sábados e domingos, às 20h | Sinopse: Teresa, uma senhora com mais de 70 anos, depois de morta, sua última visita à casa onde morava. O imóvel foi vendido e sua alma foi despejada. | Texto: Andréa Bassitt | Direção: Elias Andreato | Elenco: Irene Ravache | Oasis Empreendimentos Artísticos Ltda. | Endereço: Shopping Pátio Higienópolis, Av. Higienópolis, 618 / Terraço | Classificação: 14 anos.


Mãe Fora da Caixa | 80 minutos | Monólogo | Teatro das Artes | Até 26 de abril | Às sextas e aos sábados, às 21h; aos domingos, às 18h. Sessões Bebê Bem-vindo, aos domingos, às 11h (de 15 em 15 dias). | Sinopse: Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa em seu banheiro pelo resultado de um novo teste de gravidez. | Texto: Cláudia Gomes | Direção: Joana Lebreiro | Elenco: Miá Mello | Shopping Eldorado - Av. Rebouças, 3970, Loja 409, Pinheiros, São Paulo, SP | Classificação: 12 anos.


O Vendedor de Sonhos | 70 minutos | Drama | Teatro Fernando Torres | Até 29 de março | Sextas e sábados, às 21h e domingos, às 19h | Sinopse: A trama conta a história do personagem Júlio César (Mateus Carrieri), que tenta o suicídio e é impedido de cometer o ato por intermédio de um mendigo, o Mestre (Luiz Amorim), que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. Mas a revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos. | Adaptação: Augusto Cury, Erikah Barbin e Cristiane Natale | Direção: Cristiane Natale | Elenco: Luiz Amorim, Mateus Carrieri, Adriano Merlini, Fernanda Mariano, Marcus Veríssimo, Maurício Colatoni e Guilherme Carrasco | Endereço:  Rua Padre Estevão Pernet, 588, Tatuapé, São Paulo | Classificação: 10 Anos





.: “Legalidade”, estrelado por Cleo Pires, estreia no Canal Brasil


“Legalidade”, de Zeca Brito, estreia no Canal Brasil na próxima sexta, dia 14, às 20h25. Estrelado por Cleo Pires, Fernando Alves Pinto e José Henrique Ligabue, o longa se passa em 1961, quando o presidente Jânio Quadros renuncia ao posto mais importante da República. Seu sucessor, João Goulart, era taxado como comunista e malvisto pela alta cúpula do exército. 

Cabe ao então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola (Leonardo Machado), liderar a campanha da legalidade, cujo objetivo era garantir o direito do vice-presidente de assumir o cargo. Em meio a esse momento de grande turbulência, o caudilho reúne forças para garantir a posse de Jango e acaba sendo o elo de ligação para um triângulo amoroso formado por Cecília (Cleo), uma jornalista de um veículo norte-americano, Luis Carlos (Fernando Alves Pinto), um famoso antropólogo, e seu irmão, Tonho (José Henrique Ligabue).

O filme de Zeca Brito retrata um episódio importante da história brasileira. A campanha da legalidade mobilizou, durante 14 dias, diversos setores da sociedade em prol do direito constitucional de garantir a posse de um vice-presidente eleito democraticamente. Três anos antes do golpe de 1964, o exército já começava a mostrar suas intenções políticas e a alimentar o medo do comunismo, a partir da figura de João Goulart. 

O trabalho de Leonel Brizola, uma das personalidades mais poderosas da política nacional, ao lado do chefe do Terceiro Exército, general José Machado Lopes, evitou a primeira tentativa de um golpe de estado e assegurou mais três anos de democracia no país. Horário: Sexta, dia 14, às 20h25. Reapresentação: quinta, dia 20, à 1h55 e às 21h55; e segunda, dia  21, às 3h35.

.: "O Tremor Magnífico", de Carolina Bianchi Y Cara de Cavalo, estreia


A diretora, dramaturga e atriz Carolina Bianchi partiu de dois pontos cruciais para a criação de "O Tremor Magnífico": o primeiro são as noções de passado e tempo que estão alocadas nos nossos corpos. Outro ponto que orientou a pesquisa é como a História não dá conta das mulheres consideradas violentas. 

Com estreia marcada para o dia 4 de março, quarta-feira, 20h, o espetáculo faz curta temporada no Teatro de Contêiner até 26 de março. No dia 12 de março, quinta-feira, 23h, haverá uma sessão extra que integra a programação da MIT off.

"O Tremor Magnífico" é uma tentativa de borrar alguns sentidos da linearidade histórica, misturando fatos ficcionais e fatos reais. Invocando monstros, rainhas, fantasmas,  condessas sanguinárias e poetas mortas, que se atravessam em um mashup histórico, violento e molhado. “Como lidamos com o acúmulo de informações de Eras, estilhaços de passado em nosso corpo e em nossa subjetividade?”, questiona-se Carolina. A nova obra vem após o espetáculo LOBO, que atravessou ideias, palcos, espaços e modelos de realização teatral no Brasil; e que se apresenta em abril de 2020 em Nova Iorque (EUA)

A artista argumenta que parece uma contradição a mulher ser cruel, porque a narrativa histórica hegemônica é patriarcal e altamente perigosa para as mulheres. “Deveríamos ser dóceis, senão somos aniquiladas. Tudo que é considerado monstruoso na mulher é aquilo que o homem não consegue dominar”, completa a diretora.

Durante os meses de ensaio, Carolina Bianchi realizou algumas residências para criação e compartilhamento das práticas que envolvem "O Tremor Magnífico". A esses laboratórios ela deu o nome de A Linguagem Diabólica, onde o material foi sendo mexido e revirado por muitas presenças, em muitos lugares, como São Paulo, Rio de Janeiro e no Festival de Teatro de Havana, em Cuba.

“A linguagem diabólica consiste nesse vocabulário de práticas que são o coração da peça. Estudamos muito essa figura do diabo, e rituais de exorcismos. Tudo isso sempre foi parte também de um imaginário colonizador e extremamente complicado. Criaram narrativas sobre bruxas, que eram mulheres de todas as idades que deviam morrer, pois estavam em contato com o demônio, transando e se comunicando com ele. Usavam a figura do diabo para subjugar essas mulheres”, diz Carolina.

Em cena estão Danielli Mendes, Larissa Ballarotti, Marina Matheus, Joana Ferraz, Tomás Decina, Chico Lima, José Artur Campos e a própria Bianchi, que criou uma dramaturgia de quatro ciclos, com quatro saltos no tempo. Entre as fontes de pesquisa do trabalho, estão a natureza do cinema de horror, a literatura sadiana, o romance Orlando, de Virginia Woolf, e a poesia de Emily Dickinson.

"Essa é uma História sobre fantasmas, vampiros e mulheres furiosas e homens nojentos, e bruxas que começaram o que chamamos de ‘mundo’ voando sobre nossas cabeças. Essa é uma história sobre cabeças rolando e mulheres cansadas e uma criança que sabe o segredo do rosto de deus, do rosto do diabo. Essa é uma história sobre a relação sádica, a relação S&M que temos com pessoas que nos foderam historicamente”, sintetiza Carolina.

Carolina Bianchi sobre "O Tremor Magnífico"
Em "O Tremor Magnífico" trabalhamos com a ideia de que essa então é a linguagem oficial. Essa diabólica, essa da escuridão de dentro. O corpo que treme, é um corpo em rebelião monstruosa. Parece ilógico que o tempo opere em ciclos eternos que se repetem ao mesmo tempo em que a História apresenta lacunas  que não parecem possíveis de caber numa cronologia, na sequência de fatos como as conhecemos.

Convivemos com milhares de fantasmas desse e de outros tempos. Negociamos a todo tempo essa sensação de já ter vivido o presente porque de fato estamos diante de discussões que parecem as mesmas de 50, 500 anos atrás.

O trabalho lança mão do seu entendimento histórico para tentar rearquitetar irresponsavelmente a trajetória do ser humano como carnífice do horror, do susto e do êxtase e do desejo impossível de se eternizar na linguagem, de compreender a morte.

Estou sempre trabalhando com muitas pessoas. Vivas e mortas. Quando estou a estudar a obra de uma artista que já viveu, sinto que está ao meu lado, a trabalhar comigo. Os nossos ensaios foram um acúmulo de anos, de muitos passados e muitas presenças.

O processo de ensaios durou um ano e alguns meses, e a escrita desse texto durou dois séculos, trabalhamos incansáveis como podíamos, sem qualquer patrocínio ou edital. É exaustivo articular como ensaiar, como levantar obras sem qualquer dinheiro sempre e sempre. Não há nada de heroico nisso. Se essa peça existe agora, é porque morremos muito. Mas também renascemos, porque contamos sempre com muitos apoios.  As instituições têm muita dificuldade de bancar meus trabalhos, possivelmente por conta da sua natureza erótica, uma vez que estamos no meio de um ciclo extremamente conservador.

O trabalho lança mão de um universo simbólico, simbiótico e desordenado para um mergulho nessa relação contraditória e irreconciliável com o passado. São muitos rostos, é muita palavra, muita imagem impossível, porque aqui o alfabeto é difícil, a terra difícil, mil anos pra se matar uma língua. Dois minutos para cortar uma cabeça.

Sinopse
"O Tremor Magnífico" é uma tentativa de borrar alguns sentidos da linearidade histórica, misturando fatos ficcionais e fatos reais. Invocando monstros, rainhas, fantasmas,  condessas sanguinárias e poetas mortas, que se atravessam em um mashup histórico, violento e molhado. Algumas das referências para a criação da obra assinada pela dramaturga, atriz e diretora Carolina Bianchi são  a natureza do cinema de horror, da literatura sadiana, do romance Orlando, de Virginia Woolf e a poesia de Emily Dickinson.

Serviço
"O Tremor Magnífico", de Carolina Bianchi Y Cara de Cavalo
4 a 26 de março de 2020. Quartas e quintas-feiras, 20h.
Haverá sessão extra no dia 12 de março, quinta-feira, às 23h.
Local: Teatro de Contêiner de São Paulo (R. dos Gusmões, 43 - Santa Ifigênia, São Paulo).
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Ingressos antecipados: https://www.ciamungunza.com.br/programacao#o-tremor-magnifico
Classificação etária: 18 anos

Ficha Técnica
Direção, dramaturgia e concepção: Carolina Bianchi.
Em cena e em colaboração na criação: Danielli Mendes, Joana Ferraz, Larissa Ballarotti, Chico Lima, José Artur Campos, Marina Matheus, Tomás Decina e Carolina Bianchi.
Assistência de direção e participação em cena: Luisa Dalgalarrondo.
Produção: AnaCris Medina e Jasmim Produção Cultural.
Luz: João Rios.
Música original: Miguel Caldas.
Desenho de som: Miguel Caldas e Joana Flor.
Pesquisa de trilha sonora: Carolina Bianchi.
Assistência geral: João Gabriel OM.
Figurinos: Antonio Vanfill.
Direção de arte: Tomás Decina.
Assistência de arte e figurinos: Lu Mugayar.
Fotos: Mayra Azzi.
Design gráfico: Érico Peretta.
Vídeos: Thany Sanches.
Efeitos: Gustavo Saulle.
Comunicação: José Artur Campos.
Confabulações de pesquisa y bruxarias de todo tipo: Carolina Mendonça e Rodrigo Andreolli.
Satanismo e sinapses fundamentais: Gabriela Amaral Almeida.
Apoio: Festival Atos de Fala (Felipe Ribeiro e Cristina Becker), Simpatia257 (Katherina), O Andar, Capital 35, Estúdio Fita Crepe, Fazenda Santa Esther, Oficina Cultural Oswald de Andrade (Valdir Rivaben) e a casa do Henrique Lima.
Realização: Carolina Bianchi Y Cara de Cavalo.

.: Sabrina Sato apresenta reality show inédito no programa "Domingo Show"


Nesta quinta-feira, dia 13, a imprensa e o mercado publicitário serão apresentados às novidades do reformulado Domingo Show em uma ação que promete divertir – e muito – a plateia.  Os convidados, acompanhados de um grupo de influenciadores digitais, poderão sentir “um gostinho” do reality show "Made in Japão", um dos novos quadros do programa.

Formato inédito no Brasil, o reality é um game, capitaneado pela apresentadora Sabrina Sato, em que 10 celebridades terão de enfrentar animadas provas no melhor estilo japonês. Quem vencer ganha vantagem no jogo e uma bela recompensa, enquanto os perdedores têm de enfrentar um castigo, ambos inspirados nos costumes nipônicos. O desafio vai muito além dos jogos, já que os famosos terão de morar juntos, aguentando a pressão do game e também da convivência. Quem chegar ao final, leva para casa um polpudo prêmio de R$ 500 mil.

No "Made in Japão Experience", que acontecerá nesta quinta-feira, Fabio Santana ("Sou Eu na Vida"), Gabi Lopes, Lucas Selfie, Ale Xavier (canal Desimpedidos), John Drops, Dani Russo, Nienke, Thiago Pasqualotto, jornalistas e publicitários estarão entre os participantes de uma prova do reality, interagindo não só com Sabrina, mas também com um juiz e um apresentador que vieram direto do Japão para completar o time do jogo. 

Por fim, os jornalistas poderão conhecer a casa do "Made in Japão", saber de outros novos quadros do "Domingo Show" e ainda bater um papo com Sabrina. Será possível acompanhar o evento pelas plataformas Twitter (@PgmDomingoShow), Facebook (/domingoshow), YouTube e R7.com.

.: "Persona em Foco" recebe atriz e dubladora Arlete Montenegro


O "Persona em Foco" desta sexta-feira, dia 14, homenageia Arlete Montenegro. Atriz e dubladora brasileira, começou no rádio, migrou para a televisão e, por fim, chegou ao teatro. Como um nome frequente nas telenovelas dos anos 60 e 70, atuou em diversas emissoras, como Rede Record, TV Excelsior, Rede Tupi e outras. O programa, que tem apresentação de Atílio Bari, conta com a presença dos atores Daliléia Ayala e Milton Levy. Vai ao ar às 22h45 na TV Cultura.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

.: Fabiano de Abreu lança livro que diz que qualquer um pode ser famoso


"Como se Tornar Uma Celebridade" é o novo livro de Fabiano de Abreu. O livro revela os segredos de como se tornar famoso do assessor de imprensa que alçou mais de 500 pessoas à fama.

Em apenas cinco anos, o assessor de imprensa, filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu alcançou a façanha de se tornar o maior criador de personagens da história da imprensa mundial, lançando mais de 500 pessoas para o mundo da fama, não apenas no Brasil, mas também Estados Unidos, Portugal, Argentina, Espanha, Chile, Paraguai e Angola.

Agora, Fabiano promete revelar todos os seus segredos que o fizeram alcançar este recorde mundial , reconhecido por jornalistas destes países em seu mais novo Livro: "Como se Tornar Uma Celebridade - Filosofando a Imprensa”, lançado pela editora MF Press Global e distribuído mundialmente pela Amazon, maior livraria do mundo, no formato e-book.

O livro, escrito à partir das entrevistas feitas pelo jornalista Hebert Neri, que também assina o prefácio da obra, revela um pouco da vida pessoal de Fabiano de Abreu, seu histórico familiar e sua trajetória pessoal e profissional, mostrando um pouco do caminho percorrido até se tornar o assessor de imprensa precursor do fitness e do fashion fitness no país e, que foi responsável por criar boa parte das musas do carnaval paulista e carioca, assim como musas do futebol, de praticamente todos os grandes clubes do país.

O criador de celebridades
Sobre o livro, Fabiano conta o que os leitores podem esperar encontrar e qual o segredo do maior criador de celebridades do Brasil: “qualquer um pode ser famoso. Qualquer pessoa pode se tornar famosa porque todos têm uma história, um talento. Basta apenas que este seja descoberto e aproveitado. No meu livro conto como é o meu processo para extrair de cada pessoa o seu melhor e fazer com que o mundo veja e reconheça os seus feitos.”

É a primeira vez que o assessor de imprensa e filósofo desconstrói o seu método e revela abertamente sua vida e todo o processo de criação de personagens que o fez famoso internacionalmente. O livro promete revelações inéditas sobre o surgimento de personagens que ganharam fama por meio de Fabiano de Abreu e sobre os bastidores do mundo da fama e das celebridades.

A sua agência, MF Press Global, que começou empresariando musas e modelos fitness, hoje se transformou em um grupo de comunicação que atende a clientes dos mais diversos nichos, como cantores, escritores e até mesmo médicos, tendo filiais nos EUA,  América do Sul e África e sede na Europa, em Portugal. Fabiano de Abreu tem no casting de sua agência como seus assessorados nomes como Dejan Petkovic, Fernanda D'avila, Fernanda Colombo, Kadu Moliterno, Cris Cyborg, Nayara Justino, Adi Cudz, Eric Santos, Fernanda Lacerda (Mendigata), Bianca Leão, Eva Andressa, Bella Falconi, Cláudia Alencar, Léo Lins, Carol Dias, Latino, MC Koringa, Fabi Martinez, Anna Layza, Ivi Pizzott, Tainá Grando e muitos outros em uma enorme lista de famosos.

Processo de criação
Apesar de ter recebido oferta de algumas editoras para lançar o seu livro, Fabiano de Abreu optou por ter o controle de todo o processo criativo, desde a concepção até a arte final: “além de escolher um redator e jornalista de minha confiança e convívio para escrever o livro, participei ativamente de todo o processo. E que o livro realmente expressasse quem eu sou e meu método, então me envolvi em todas as etapas, desde a arte gráfica, feita pela designer Jennifer de Paula, até a paginação e diagramação, que optei por eu mesmo fazer. O livro foi lançado pela minha editora, a MF Press Global, o que me conferiu total controle sobre o processo criativo e editorial, para refletir exatamente minhas ideias, sem distorções”, conta Fabiano de Abreu.

As entrevistas e situações que deram origem ao livro aconteceram ao redor do mundo, em Portugal , Brasil, Angola e Estados Unidos. No entanto, boa parte da edição e do processo de escrita se deu em Castelo de Paiva, Portugal, no emblemático Café Central, da arqueóloga e empresária Joana Freitas, que também atuou como revisora da obra para português internacional (AO).

Sustentabilidade
Fabiano também contou porque preferiu investir no formato digital em vez do impresso tradicional. O motivo seria a sustentabilidade: "Não sou de extremos nas minhas ideologias, mas gosto de contribuir com a minha parte no que diz respeito a sustentabilidade. Embora eu seja a favor da tradição do livro impresso, me fere pensar que estou a contribuir para a destruição de árvores com a publicação dos meus livros. Por isso acredito que ficará apenas no online, sem edição impressa".

Serviço
"Como se Tornar Uma Celebridade - Filosofando a Imprensa"
Autor: Fabiano de Abreu.
Disponível em: Amazon (Worldwide – 14 países).
Idioma: português.
Formato: e-book (Kindle EPUB).
Páginas: 102.
ISBN: 978-65-81534-02-8.
Editora: MF Press Global.
Edição e redação: Hebert Neri.
Projeto gráfico: Jennifer de Abreu.
Revisão: Joana Freitas.
Preço: R$ 99 (amazon.com.br).
Link do livro: https://www.amazon.com.br/Como-tornar-uma-celebridade-Filosofando-ebook/dp/B0849NFYPS.

.: Lexa é hacker futurista em clipe de “Treme Tudo”









Diferente de tudo que já fez, cantora mergulha em produção que traz um futuro distópico com batidas envolventes e muita dança




Créditos: Rodolfo Magalhães


Após o sucesso de “Aquecimento da Lexa”, que em menos de 15 dias já possui mais de 6 milhões de views no YouTube, a cantora lança mais uma braba. “Treme Tudo” sai pela Som Livre nesta sexta-feira (07) com sonoridade e produção audiovisual diferente de tudo que Lexa já fez na carreira - ouça nas plataformas de música.

Com referências do universo sci-fi e cyber punk, o clipe é ambientado em um futuro próximo e distópico, onde Lexa encarna uma hacker clandestina em seu laboratório. Sua missão é quebrar padrões ao reviver a personalidade de cada indivíduo através da dança. As batidas envolventes contagiam os experimentos e os levam à libertação. Lexa também interage com sua versão virtual e encerra o clipe prometendo uma continuação da história - assista no YouTube.

"É o clipe mais diferente que já fiz! Tem aventura, um cenário futurista e muita dança. Amei o resultado", afirma a artista.

“Treme Tudo” é uma produção musical dos Dogz. O clipe tem direção de João Monteiro e produção da UMANA. Darlin Ferrattry assina a produção executiva da cantora Lexa.

Lexa segue comemorando os excelentes resultados de seus últimos lançamentos. A trilogia composta por “Sapequinha”, em parceria com Mc Lan, “Provocar”, com Gloria Groove e “Só Depois do Carnaval” acumula mais de 358 milhões de views no canal da cantora no YouTube. Outras parcerias também foram muito bem-sucedidas, como “Amor Bandido”, com MC Kekel, “Apimentadíssima”, em parceria com Dennis DJ, “Chama Ela” com Pedro Sampaio, “Combatchy” em parceria com Anitta, Luísa Sonza e MC Rebecca e “Bate Palma” com Mc Jottapê.


“Treme Tudo” - Lexa

Lançamento Som Livre – 07 de fevereiro/2020

Letra:

(Composição: UhGroove / Franco Daniele / Lexa / Pablo Bispo / Ruxell / Sérgio Santos)

Quando eu mandar o meu som
Você vai entender
Vai saber que eu to botando
Todo mundo pra tremer

Quando eu mandar o meu som
Você vai entender
Vai saber que eu to botando
Todo mundo pra tremer

Vai, vai, treme tudo, vai

Essa mistura embaçada balançando todo mundo
Treme que treme, quero te ver tremer com tudo
A mistura embaçada balançando todo mundo
Quebra que quebra, quero te ver quebrar

Sente o peso do grave, pega quem é de verdade
Sente o peso do grave, tá balançando a cidade
Eu sei que cê vai gostar, ai ai ai ai
É melhor se preparar..

Quando eu mandar o meu som
Você vai entender
Vai saber que eu to botando
Todo mundo pra tremer

Quando eu mandar o meu som
Você vai entender
Vai saber que eu to botando
Todo mundo pra tremer

Vai, vai, treme tudo, vai



Ficha-técnica clipe:
Produtora: UMANA
Direção: João Monteiro
Produção Executiva: Toti Higashi
Produção Executiva Lexa: Darlin Ferrattry
Direção Criativa: João Monteiro e Audrey Nobrega
1º Ass de Direção: Tize Salati

Direção de Produção: Toti Higashi
Produtora: Isabelle Acioli  

Sobre a Som Livre: De 1969 para cá o mercado fonográfico mudou, assim como a forma de se consumir música. Hoje, 50 anos depois de sua criação, a Som Livre é muito mais do que uma gravadora, é o espelho musical do país. Uma empresa 100% nacional voltada para a música, seja qual for a sua plataforma e que reflete, através de seus lançamentos, o gosto e o hábito de consumo do brasileiro.

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