quinta-feira, 22 de outubro de 2020

.: Verlust, de Esmir Filho, ganhar trailer e pôster oficial

Protagonizado por Andrea Beltrão e Marina Lima longa estreia nos cinemas dia 5 de novembro. Filme será exibido na 44a Mostra Internacional de Cinema

Protagonizado por Andrea Beltrão e Marina Lima, "Verlust", novo filme de Esmir Filho, acaba de ganhar trailer e pôster oficial. Longa selecionado para a 44ª Mostra Internacional de Cinema, estreia nos cinemas no dia 5 de novembro. 

Um drama sobre indivíduos que vivem em uma atmosfera sufocante, a história acompanha a poderosa empresária musical Frederica (Andrea Beltrão) que, isolada na praia ao lado do marido fotógrafo (o ator chileno Alfredo Castro) e a filha adolescente (Fernanda Pavanelli), concentra-se nos preparativos de uma esperada festa de réveillon, e ainda tem que administrar a vida e carreira do ícone pop Lenny (Marina Lima), que está produzindo uma obra misteriosa ao lado do escritor João Wommer (Ismael Caneppele). Quando um ser das profundezas do mar surge em sua praia, a crise se instaura e Frederica terá que enfrentar seu maior medo: a perda. 

Presos a um círculo de fama e poder, atados a convenções sociais, sujeitos ao jogo de aparências e expostos aos olhos censores da sociedade, cada personagem sente dificuldade em repensar seus relacionamentos, já que são sufocados pelo domínio de signos e significados, gêneros e catalogações, que os impossibilitam de aceitar o desejo como força que move os corpos para novos encontros. 

O filme se passa durante o ano novo, símbolo do despertar. A localização é uma praia isolada, paraíso impenetrável que proporciona a ilusão de segurança para os personagens. "Verlust" é um diálogo entre cinema e literatura. Enquanto o filme narra o ponto de vista dos personagens que se projetam na criatura do mar encalhada, o livro homônimo de Ismael (ed. Iluminuras) narra em primeira pessoa o ponto de vista da criatura do mar, que deseja se desprender do seu coletivo e procurar sozinha o ambiente respirável de onde partiu há séculos. 

Dentro do contexto global de pandemia, "Verlust" propõe um pensamento sobre um estilo de vida que não surte mais efeito nos dias de hoje. Castelos de areia têm seu tempo contado. A posse, as proclamações, os predicados, tudo isso não define um ser humano. A ruína e o desamparo devem acontecer para que se funde um corpo novo. A criatura é tudo aquilo que desconhecemos e que se coloca à nossa frente, tornando-nos impotentes. A crise é um processo de transformação. É preciso refletir à sua maneira diante do desconhecido que nos amedronta e nos ameaça. Com um futuro incerto pela frente, resta-nos sair fora da ordem que nos individualiza, é preciso nos desamparar. O que nos desampara nos recria. Se quisermos ver a força da transformação, é necessário que nos deixemos afetar pelo assombro de uma criatura nunca antes vista, para então instaurar um novo corpo e uma nova forma de ser.

Não é à toa que a compositora Marina Lima se uniu ao projeto para interpretar Lenny. Com uma extensa carreira e ícone de uma geração, Marina superou traumas e foi capaz de se reinventar. Ela personifica Lenny e seu constante movimento de busca. O disco “Marina Lima” é um objeto importante para as personagens principais, de forma que vida e obra se misturam. Para dialogar com essa grande artista, uma outra grande artista integra o elenco. Grande força dos palcos brasileiros e presença marcantes em obras audiovisuais nacionais, Andrea Beltrão traz para Frederica toda sensibilidade e poder que a personagem exala. 

Completam o elenco, Ismael Caneppele, que interpreta outro personagem emprestado da vida real, o escritor João. Ismael, colaborou com o roteiro, escreveu o livro que narra o ponto de vista da criatura do mar e assim como o escritor na vida real, o personagem passa por uma crise na trama e descobre sua voz na voz da criatura. Junto a eles, somam-se o lendário ator chileno Alfredo Castro, como marido fotógrafo de Frederica e Fernanda Pavanelli, contrabaixista clássica, que dá vida à Tuane, filha de Frederica, e foi encontrada através de uma pesquisa de elenco pelas orquestras jovens de São Paulo.

"Verlust" foi escrito e produzido ao longo de 10 anos, explica o diretor Esmir Filho. “Mais uma vez, trata-se de uma parceria minha com o escritor Ismael Caneppele (como no filme Os Famosos e os Duendes da Morte), em um diálogo entre dois tipos de arte que subverte os limites da adaptação. Enquanto o filme narra o ponto de vista dos personagens que se projetam na criatura encalhada, o livro de Ismael - que será lançado pela editora Iluminuras - narra em primeira pessoa o ponto de vista da criatura marinha, que deseja se desprender de seu coletivo e procurar sozinha o ambiente do qual partiu há séculos.”.

Esmir ainda completa: “Como roteirista e diretor, acredito que o roteiro é um ponto de partida. É imprescindível estar aberto aos possíveis caminhos que o processo venha apontar. O que mais me interessa no cinema é trabalhar com pessoas reais (atores ou não) que tragam consigo seus depoimentos pessoais para o filme, colaborando com suas vivências e criando novas camadas para a narrativa ficcional.”.

Uma coprodução internacional Brasil - Uruguai, reconhecida oficialmente pela ANCINE e pelo ICAU. "Verlust"T é coproduzido pelas brasileiras Casa de Cinema de Porto Alegre, Saliva Shots, Canal Brasil e Globo Filmes e pela empresa Oriental Features do Uruguai. O filme conta com investimento do FSA/BRDE, IBERMEDIA, e apoio do Moulin d'Andé CECI – programa internacional de desenvolvimento do CNC (França). 

Sinopse: Isolada na praia, a poderosa empresária Frederica (Andrea Beltrão) prepara a festa de réveillon que todos esperam. Em meio à crise do casamento com o fotógrafo Constantin (Alfredo Castro) que afeta diretamente a filha adolescente (Fernanda Pavanelli), ela ainda tem que administrar a vida e carreira do ícone pop Lenny (Marina Lima), que decidiu escrever uma obra misteriosa ao lado do escritor João Wommer (Ismael Caneppele). Quando uma criatura estranha surge do fundo do mar, a crise se instaura na teia de afetos e Frederica terá que enfrentar seu maior medo: a perda.


FICHA TÉCNICA

Empresas produtoras: Casa de Cinema de Porto Alegre, Saliva Shots, Oriental Features

Em Coprodução: Canal Brasil, Globo Filmes                   

Distribuição: Elo Company

Direção: Esmir Filho

Roteiro: Esmir Filho, Ismael Caneppele

Produção: Nora Goulart, Diego Robino Picón

Coordenação Saliva Shots: Thereza Menezes 

Produção Executiva: Nicky Klöpsch, Santiago Lopez

Direção de Produção: Glauco Urbim, Pedro Barcia

Diretor de Fotografia: Inti Briones

Direção de Arte: Mariana Urizza 

Figurino: Dudu Bertholini, Cintia Kiste

Maquiagem: Britney Federline

Técnico de som: Fabian Oliver

Editor de som: Martin Grignaschi

Montagem: Germano Oliveira

Elenco Principal: Andréa Beltrão, Marina Lima, Alfredo Castro, Ismael Caneppele, Fernanda Pavanelli 

Duração: 110 min 

Ano: 2020 

Gênero: Drama

País: Brasil e Uruguai

Classificação Indicativa: a definir.

Trailer:






.: KondZilla une MC Kekel, Mumuzinho e Maiara & Maraisa

Em uma criação ousada a produtora se prepara para lançar “Ela tá Podendo”, no dia 23 de outubro, uma música que enaltece a mulher e mistura os ritmos mais escutados no País

Pela primeira vez samba, funk e sertanejo estão juntos e misturados na superprodução musical “Ela Tá Podendo”, assinada pela KondZilla, que além de uma produtora que emplaca um sucesso atrás do outro, se consolida como uma empresa multiplataforma. Para dar voz a esse combo de ritmos, a união de um trio poderoso em uma música que enaltece a mulher, conta com Mc Kekel, Mumuzinho e Maiara e Maraisa. A música será lançada no dia 23 de outubro.

O resultado dessa parceria é uma música cheia de ritmo e que promete enaltecer toda a brasilidade e diversidade do brasileiro, além de promover o empoderamento feminino.

Além da música, que será lançada no dia 23 de outubro, o videoclipe terá seu lançamento divulgado através do canal da Kondzilla (youtube.com/c/KondZilla).

.: Agenda: Teatro Bradesco anuncia programação de lives de novembro


No Instagram e no YouTube, as lives acontecem a partir das 20h


Mantendo em alta a audiência em suas redes sociais, o Teatro Bradesco acaba de confirmar mais uma importante série de lives especiais para o mês de novembro. Após trazer diversas personalidades renomadas do cenário nacional durante os últimos meses, um dos espaços culturais mais importantes do Brasil orgulhosamente se mantém em atividade durante a pandemia proporcionando, de forma gratuita, conteúdo de qualidade aos seus seguidores e público em geral.

Em novembro, a grande live com transmissão pelo YouTube ficará por conta do encontro imperdível entre Seu Jorge e Céu, no dia 5. E pelo Instagram, no dia 3, o segmento “Minha Voz” é comandado por Rita Von Hunty com mediação de Caco de Castro; dia 10, o bate-papo sobre música é com Ana Carolina e João Marcello Bôscoli; dia 12, Dan Stulbach e Léo Stefanini contam histórias sobre o universo teatral.

Já no dia 17, o professor, palestrante e historiador Leandro Karnal propõe reflexões interessantes sobre solitude, solidão e convivência; dia 19, Oswaldo Montenegro & João Marcello Bôscoli conversam sobre boa música; dia 24 a temática é business com Edna Vasselo Goldoni e, no encerramento, dia 26, Jorge Aragão & João Marcello Bôscoli animam os fãs com samba de primeira e boas histórias.

O projeto é um sucesso no meio online. Prova disso são os números alcançados: aumento orgânico no número de seguidores superior a 90%. Além disso, são horas de conteúdo relevante, diverso e totalmente gratuito para os fãs de arte e de cultura curtirem no período de isolamento social.


Dia 19 terá música e bate-papo com Oswaldo Montenegro e João Marcello Bôscoli

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DE NOVEMBRO:

03/11 – Minha Voz no Instagram com Rita Von Hunty e Caco de Castro

05/11 – Seu Jorge convida no YouTube – Artista convidada: Céu

10/11 – Bastidores no Instagram com Ana Carolina e João Marcello Bôscoli (música e bate-papo)

12/11 – Em Cena no Instagram com Dan Stulbach e Léo Stefanini (Teatro e histórias)

17/11 – Bem-Estar no Instagram com Leandro Karnal (Solitude, solidão e convivência)

19/11 – Bastidores no Instagram com Oswaldo Montenegro e João Marcello Bôscoli (música e bate-papo)

24/11 – Business no Instagram com Edna Vasselo Goldoni (IVG/Bradesco)

26/11 – Bastidores do Samba no Instagram com Jorge Aragão e João Marcello Bôscoli (música e bate-papo)

Crédito: Trumpas Foto.

Projeto Online: O mês de agosto estreou uma nova concepção do Teatro Bradesco que, frente aos desafios impostos pela crise do novo coronavírus, se reinventa e apresenta, por meio do Instagram e do canal do YouTube, uma programação especial. A cada mês, novos e diversos perfis de atrações farão parte da programação nos pilares do projeto: Seu Jorge Convida, Grandes Nomes, Business, Bem-Estar, Em Cena, Minha Voz e Bastidores. A curadoria artística é desenvolvida pela Opus Entretenimento que, ao lado do Bradesco, administra o teatro desde 2009. São artistas, músicos e palestrantes, em parcerias e formatos inéditos. A periodicidade é bissemanal no Instagram e mensal no YouTube.

Acessibilidade: Todas as transmissões ao vivo contam com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. As apresentações no YouTube têm audiodescrição e Libras. Já as lives no Instagram contam com libras e comunicação com a descrição #pracegover e #pratodosverem.

Bradesco e a cultura: Com centenas de projetos patrocinados anualmente, o Bradesco acredita que a cultura é um agente transformador da sociedade. Além do Teatro Bradesco, o banco apoia iniciativas que contribuem para a sustentabilidade de manifestações culturais que acontecem de norte a sul do País, reforçando o seu compromisso com a democratização da arte. São eventos regionais, feiras, exposições, centros culturais, orquestras, musicais e muitos outros. Assim como o Teatro Bradesco, muitas instituições e espaços culturais apoiados pelo banco promoveram ações para que o público possa continuar se entretendo – ainda que virtualmente – durante a pandemia da Covid-19. Recentemente, o banco lançou o Bradesco Cultura, plataforma digital que reúne conteúdo relacionado às iniciativas culturais que contam com o patrocínio da instituição. Visite em cultura.bradesco.

Opus Entretenimento: A Opus Entretenimento acredita no poder transformador da tríade cultura, conteúdo e experiência e, desde 1976, já trouxe ao Brasil grandes nomes nacionais e internacionais. Administradora de teatros pelo Brasil nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, também faz a gestão artística de grandes nomes da música e do entretenimento brasileiro.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

.: Audrey Rose está de volta em "Rastro de Sangue: O Grande Houdini"


Um dos livros mais aguardados no ano chega para os darksiders. Audrey Rose Wadsworth está de volta e pronta para mergulhar em mais um mistério em "Rastro de Sangue: O Grande Houdini", terceiro volume da série de Kerri Maniscalco.

A jovem investigadora e seu parceiro, Thomas Cresswell, embarcam no opulento transatlântico RMS Etruria para auxiliar na investigação de mais um caso. A bordo desse navio, há também um circo itinerante, belo e bizarro, no qual o jovem Houdini brilha como poucos. É aí que corpos começam a surgir, posicionados de forma a imitar as ilustrações das cartas de tarô, e nossa protagonista precisa entrar em ação.

Sempre astuta e perspicaz, Audrey prova que empatia, vulnerabilidade e incerteza também são elementos que compõem o poder de uma mulher e que, no jogo de ilusões da vida e do amor, é ela quem dá as cartas. Uma aventura repleta de magia e mistério. "Audrey Rose é uma feminista engenhosa e inteligente que não se submete às normas de gênero da era vitoriana." 

.: Diretor artístico de Desalma, Carlos Manga Jr., comenta sobre a série


O diretor artístico de "Desalma", Carlos Manga Jr., comentou sobre a série original, repleta de suspense e mistério, que estreia no Globoplay nesta quinta-feira, dia 22. Foto: Globo/Estevam Avellar

O diretor artístico de "Desalma", Carlos Manga Jr., conduziu a direção da série com um objetivo bem claro: criar um clima de suspense, apreensão e até mesmo um certo incômodo. “É uma série que trabalha no subliminar. Nosso foco foi criar a atmosfera e gerar um estado de suspensão. Os elementos sobrenaturais existem porque eles fazem parte da atmosfera mística, que é carregada de metafísica. O público sabe que acontece, mas não vê; ele apenas percebe. Esses elementos falam de sobrenatural à medida em que falam de densidade. Se eu pudesse usar três palavras para definir a atmosfera de ‘Desalma’ seriam densidade, estranheza e rigor”, pontua. A série original estreia no Globoplay nesta quinta-feira, dia 22. 

 O diretor contabiliza uma trajetória com reconhecimento internacional. Ele conquistou sete leões de ouro no Festival de Cannes por seus bem-sucedidos trabalhos em publicidade, uma carreira em que dirigiu Leonardo Di Caprio e trabalhou com outros grandes profissionais do cinema. A primeira passagem de Manga Jr. pela Globo aconteceu entre 1991 e 1994.

Aos 24 anos, foi um dos diretores da novela "Vamp" (1991) e, no ano seguinte, de "Despedida de Solteiro" (1992). Além disso, dirigiu três episódios do programa "Você Decide". De volta aos Estúdios Globo, em 2017, Carlos Manga Jr. foi diretor artístico de "Se Eu Fechar os Olhos Agora", indicado ao Emmy Awards, e "Aruanas". "Desalma" é uma série original Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, criada e escrita por Ana Paula Maia com direção artística de Carlos Manga Jr. e direção de João Paulo Jabur e Pablo Müller.


Que elementos refletem o gênero sobrenatural?
Carlos Manga Jr. -
O grande desafio de fazer gênero é acertar na escolha dos códigos. A primeira coisa para falar da embalagem de "Desalma" é o figurino, que tem dois momentos: um em que ele quase não aparece, mas desperta o interesse; e outro que ele aparece e aborda questões folclóricas. De início, procuramos uma paleta de cores neutra, já que os tons são todos rebaixados. Indo de encontro à direção sugerida, o figurino é todo conectado. No caso de Haia, por exemplo, é preciso que o público acredite que ela bordou sua própria capa, que ela usa aquele casaco há muitos anos ou que foi passado de mãe para filha. Tudo em "Desalma" tem que ter cheiro, você acredita que aquilo é real. Na fotografia, a gente foge dos clichês. Gravamos muitas cenas diurnas no extremo sul do Brasil, onde achamos esse bosque cercado de árvores. A sensação é que a floresta é infinita. São árvores imensas e praticamente geométricas em colunas, onde o sol não consegue ultrapassar. É como se fosse um tabuleiro de xadrez: quando você está no meio desse bosque, você olha em volta e são árvores e mais árvores. A luz praticamente não chega nas pessoas. É muito interessante porque você sabe que é dia, mas a atmosfera é densa, porque o sol não consegue ultrapassar essa barreira. É muito bom não ter que usar a noite e o escuro para ser um código de thriller.
 

Como você define as três personagens centrais da trama – Haia, Ignes e Giovana?
Carlos Manga Jr. -
O personagem da Cássia Kis é central porque ela é o pivô de toda a trama. A Giovana, personagem da Maria Ribeiro, é uma mulher urbana e cosmopolita que chega de São Paulo depois de perder o marido, que é de Brígida e filho de ucranianos. Ela chega com as filhas para ocupar uma casa que é da família dele e, a partir daí, se envolve nessa neblina que faz parte da atmosfera de Brígida. A Ignes perde o irmão e não aceita isso. A gente vê que a perda transpassa os personagens, faz parte da ligação entre eles. Hoje, Ignes tem um filho que sofre os efeitos sobrenaturais de tudo o que a Haia constrói por não ter aceitado a morte da filha. Todos os personagens são muito interessantes, eles são múltiplos e têm muitas camadas. Existe muita complexidade. Como eles são ucranianos, eles têm uma dureza sofrida. Você não vê uma lágrima, mas você sente a dor daquela pessoa. 
 

A trama se passa em duas décadas, numa narrativa de idas e vindas. Que diferenças estéticas e de linguagem você escolheu para cada uma das fases?
Carlos Manga Jr. -
Existem várias maneiras de abordar tempos paralelos e épocas diferentes. A gente optou por trabalhar na fotografia de maneiras que o público bate o olho e já sabe. A tendência de cor muda entre as épocas. A década de 80 é mais amarelada, tem uma coisa mais primaveril porque nessa época os jovens eram mais felizes, tinham mais vida. Eles tinham mais colorido, muito antes de as tragédias começarem a acontecer. A fotografia atual tem o dia escuro e denso. 
 

Qual a importância da mistura de grandes nomes da dramaturgia com jovens atores na escalação de elenco?
Carlos Manga Jr. -
São dois caminhos. Preencho a série com 75% de um elenco novo, desconhecido do grande público. E uso nomes consagrados em personagens que não estamos acostumá-los a vê-los. Eu acho que essa mistura é que traz essa cara de série para o produto. 

Quais foram as vantagens de gravar na Serra Gaúcha?
Carlos Manga Jr. -
A Ana Paula Maia foi até Prudentópolis para conhecer a tradição ucraniana no Brasil. Mas depois que a história ficcional foi criada, a gente chegou à conclusão de que em cidades como Antônio Prado encontrávamos uma forma de construção que tinha muito a ver com construções ucranianas. No Rio Grande do Sul, tínhamos cidades muito peculiares e também o bosque, que na história tem elementos como cachoeiras, lagos, floresta.

.: Juliette Binoche participa do Festival Varilux com "A Boa Esposa"


Longa-metragem de Martin Provost com Juliette Binoche aborda a emncipação feminina. Foto: divulgação.

Como proprietária de uma escola que ensina mulheres a serem boas esposas e donas de casa em “La Bonne Épouse ("A Boa Esposa"), Juliette Binoche levou mais de 600 mil espectadores aos cinemas na França após a reabertura das salas de cinema em junho. A comédia, do diretor Martin Provost (César de melhor filme e roteiro original por “Séraphine”, “Le Ventre de Juliette”), chega ao Brasil como uma das atrações do Festival Varilux de Cinema Francês a partir do dia 19 de novembro nos cinemas de todo o país.

No longa-metragem, Paulette Van Der Beck (Binoche) dirige com o marido a Escola Doméstica Van Der Beck, um local para jovens mulheres no qual irão aprender a serem boas esposas, a cumprir seus deveres matrimoniais e cuidarem do dia a dia como perfeitas donas de casa. Mas tudo muda de repente quando ela se vê viúva e falida. Ao mesmo tempo em que terá que assumir a escola sozinha, seu primeiro amor ressurge e ares de liberdade feminina começam a ser sentidos em maio de 1968. Paulette se vê em meio a uma grande questão: e se a boa esposa se tornasse uma mulher livre?  No elenco, além de Binoche, estão também os atores Noémie Lvovski, Yolande Moreau, François Berléand e Edouard Baer. A distribuição é da California Filmes.

A emancipação feminina é um tema recorrente nas produções de Martin Provost. Acredita que Isso se deva a necessidade de se opor a imagem paterna  para quem a dominação masculina era algo legítimo. Muitas de suas personagens femininas têm necessidade de liberdade e de emancipação. E  ambientar a comédia nos anos de 1967/1968 foi uma forma de mostrar  que o movimento de Maio de 68 acelerou o empoderamento das mulheres. O diretor conta que depois de 1970-71 as escolas domésticas, comuns na França até esse período, desapareceram.

Como em grande parte do mundo, as mulheres francesas demoraram a conquistar direitos e independência. Em 1873 foi criada a primeira escola para donas de casa em Reims e a educação doméstica para meninas incluída em programa da escola primária em 1822. Na França, somente em 1944 elas conquistaram o direito ao voto. E só em 1965 puderam praticar uma profissão e abrir uma conta bancária sem a permissão do marido, que até então era considerado o chefe da família. Em 1970, acontece a primeira reunião do MLF (Movimento de Liberdade Feminina) na Universidade de Vincennes. 

Dois anos depois, em 1972, no "Julgamento de Bobigny", com enorme impacto, a advogada ativista Gisèle Halimi obtém a liberação de uma menor julgada por ter abortado após ser estuprada. A liberação do aborto aconteceu, em 1975, mesmo ano do estabelecimento de divórcio por consentimento mútuo.  A mãe passou a ter direito de adicionar seu nome no sobrenome do filho apenas em 1984. 

Em 1990 foi reconhecido que poderia haver estupro entre cônjuges e, dez anos depois, em 2000, a pílula do dia seguinte passou a estar disponível gratuitamente para menores nas famárcias. Em 2006 a idade legal para casamento de mulheres foi aumentada de 15 para 18. E, em 2017, o movimento #Metoo ecoou na França, após o Caso Weinstein, quando as mulheres denunciaram serem vítimas de agressão ou de assédio sexual.

O Festival Varilux de Cinema Francês 2020
Um clássico e 18 longas-metragens inéditos e recentes (2019/2020) da cinematografia francesa integram a seleção do Festival Varilux 2020. Entre eles, um documentário e 18 longas de ficção com gêneros como comédia, drama e animação. Ainda não há um número definido de cidades e de cinemas participantes. Devido à pandemia do novo coronavírus, alguns cinemas terão a opção de programar o festival em datas diferentes - até o final de fevereiro de 2021. O importante, de acordo com a Bonfilm, produtora do evento, é que os filmes cheguem ao público em todo Brasil e contribuam para a retomada dos cinemas do país.

O patrocinador principal é o grupo Essilor Varilux e seu apoio se dará por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O festival conta também com o apoio da Embaixada da França, das Alianças Francesas do Brasil e da Unifrance. Outros parceiros são Ingresso.com, Club Med e Dispositiva, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.

.: Tudo o que você quer e precisa saber no livro "Respostas de Um Astrofísico"


Dezenas de dúvidas sobre as questões que mais intrigam, fascinam ou afligem o ser humano são esclarecidas pelo cientista mais popular do mundo no livro "Respostas de Um Astrofísico". Neil deGrasse Tyson dedicou sua vida a desvendar e explicar os mistérios do universo e, pelo caminho, atraiu milhares de seguidores. Todo ano, o astrofísico recebe milhares de e-mails e cartas. Algumas mensagens buscam conselhos, outras, inspiração; algumas são movidas por angústia, outras, por deslumbramento. Mas todas, sem exceção, estão à procura de entendimentos, significados e verdades.

Em "Respostas de Um Astrofísico", Neil deGrasse Tyson se baseia em perspectivas cósmicas para abordar uma vasta gama de questões. Suas respostas diretas, esclarecedoras e, às vezes, irônicas refletem sua popularidade e posição de destaque como educador e divulgador da ciência.

Neil deGrasse Tyson nasceu em Nova York na mesma semana em que a NASA foi fundada. Seu interesse pelo universo remonta com nove anos, depois da primeira visita ao Planetário Hayden do Museu Americano de História Natural de Nova York. Ele estudou em escolas públicas de sua cidade até sua graduação na Bronx High School of Science. E, depois de se formar em física em Harvard, de um Ph.D. em astrofísica na Universidade de Columbia e uma bolsa de pós-doutorado em Princeton, Tyson se tornou o diretor Planetário Hayden, onde trabalha desde 1996. Você pode comprar o livro neste link.

.: “Aqui se Faz, Aqui se Chagas”, uma comédia para tempos difíceis


Uma das recentes revelações em shows de stand up comedy, o ator e comediante carioca, Thiago Chagas, se destacou na internet durante a quarentena com sua personagem “Dona Fernandona”, uma homenagem bem humorada a maior atriz do Brasil, Fernanda Montenegro.

Agora, Chagas estreia seu primeiro solo com a participação de alguns dos maiores nomes do humor nacional como Gustavo Mendes, Júnior Chicó, Rafael Ganem e Sil Esteves. E claro, com a aparição presencial da personagem. “Compreende? Quem perder é ordinário!!” - Diria Dona Fernandona!

“Aqui se Faz aqui se Chagas” é resultado de um ano de testes em várias casas de humor pelo país. Repleto de atualidades e críticas sociais o show fala sobre identidade brasileira, sexualidade e espiritualidade. As mazelas da vida cotidiana de um carioca em São Paulo, o perrengue de ser uma criança "viada" nos anos 90 e a hilária comunhão com o divino depois de uma temporada como gay-gospel-em-busca-do-exorcismo. O espetáculo propõe um humor inteligente, ácido e moderno, que ri de si mesmo antes de rir do outro. Até porque: Aqui se faz… aqui se Chagas!

Serviço:
“Aqui se Faz, Aqui se Chagas”
Teatro:
Comedy Sampa Club
Endereço: Rua Domingos de Moraes, 348. Vila Mariana.
Estreia: sábado, dia 24 de outubro
Apresentações: sábados, dias 24, 31 de outubro, 7 e 14 de novembro .
Horários: às 19:00
Classificação: 12 anos
Vendas: Bilheteira express, Sampaonline, olhaoingresso.com.br, sampacomedy.com.br
Stand up comedy: Thiago Chagas e convidados.
Foto: Giuliano Correa
Elenco : Thiago Chagas e convidados.
Acesso para deficiente físico: sim



terça-feira, 20 de outubro de 2020

.: Mandetta lança o livro "Um Paciente Chamado Brasil" contando bastidores


Luiz Henrique Mandetta narra em detalhes a luta para conter a covid-19 no Brasil durante sua gestão como ministro da Saúde. Em um relato franco, no livro "Um Paciente Chamado Brasil - Os Bastidores da Luta Contra o Coronavírus", ele aborda todas as questões que teve de enfrentar nesse período. Um livro para todos que queiram saber mais sobre os meandros da atual política brasileira.

No início de 2020, o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta enfrentou um dos maiores desafios de sua carreira: conter o avanço da covid-19 no Brasil. Sua defesa dos protocolos científicos no combate à pandemia e a transparência na comunicação com a sociedade acabaram desencadeando uma crise no governo federal.

No mesmo estilo objetivo com que conduzia as coletivas de imprensa do ministério durante sua gestão, Luiz Henrique Mandetta relata, semana a semana, os cerca de cem dias em que esteve à frente da pasta, até sua exoneração, em 16 de abril de 2020. Revela bastidores do seu dia a dia - muitos até então desconhecidos do grande público, e que lançam uma nova luz sobre as movimentações políticas no Palácio do Planalto durante esse período.

Como ocorreu a formação de sua equipe técnica; a relação do Executivo com os outros poderes; as movimentações e articulações políticas dentro do Planalto; os meandros do funcionamento dos sistemas de saúde de estados e municípios e suas conexões com a esfera federal; o diálogo com entidades e organizações nacionais e estrangeiras; a questão da cloroquina e do isolamento social; o negacionismo do presidente da República; e os caminhos da compra e distribuição de insumos para profissionais da saúde e hospitais são alguns dos temas abordados neste livro. "Um Paciente Chamado Brasil - Os Bastidores da Luta Contra o Coronavírus" é o testemunho de um dos momentos mais difíceis da história do Brasil atual. Você pode comprar o livro neste link.

Ficha Técnica
"Um Paciente Chamado Brasil - Os Bastidores da Luta Contra o Coronavírus"
Autor: Luiz Henrique Mandetta.
Capa: Alceu Chiesorin Nunes.
Páginas: 228.
Formato: 14.00 X 21.00 cm.
Peso: 0.284 kg.
Acabamento: livro brochura.
ISBN: 9788547001148.
Selo: Objetiva.
Link da Amazon: https://amzn.to/343qKI6.

Mandetta no "Roda Viva"



.: "He-man and the Masters of The Universe" estão oficialmente de volta


A fabricante de brinquedos apresenta linha de bonecos com design retrô e duas séries do personagem mais poderoso do universo.

Após mais de 30 anos, a Mattel traz de volta a marca "He-Man and the Masters of the Universe" com o objetivo de fortalecer a franquia global, oferecendo diferentes conteúdos nos próximos anos. Fãs poderão descobrir novas histórias do homem mais poderoso do universo em duas séries produzidas pela Mattel Television em parceria com a Netflix. Além disso, a empresa também anuncia a chegada de uma linha completa de brinquedos com design retrô, inspirada nas figuras de ação comercializadas nos anos 80.

A força de Grayskull e uma narrativa que traz tecnologia futurista, ficção científica e magia, fazem de "Masters of the Universe" uma mitologia memorável desde 1982. A franquia, liderada pela Mattel, explora temas como amizade, heroísmo e auto-capacitação, enquanto inspira gerações de crianças e adultos.

As novidades da marca para 2020 estarão disponíveis a partir do dia 12 de outubro, com o início da venda da linha de bonecos nas principais redes varejistas do Brasil. São dez figuras de ação com aparência retrô e muitos pontos de articulação. Entre os lançamentos estão os personagens emblemáticos He-man, Esqueleto, Gorpo, Teela e Homem-Fera, além do Gato Guerreiro, fiel companheiro de He-Man, e o Jet Sled, veículo icônico do protagonista.

Já para as telinhas, a Mattel Television e a Netflix se unem para a produção de duas séries animadas que serão exibidas na plataforma de streaming. Produzida por Kevin Smith e Rob David, vice-presidente da Mattel Television, "Masters of the Universe: Revelation" é a série em desenho animado que terá enfoque nas histórias ainda não resolvidas da era clássica da animação nos anos 80, retomando muitas das aventuras dos protagonistas. O elenco que dará voz aos personagens na versão em inglês conta com as estrelas Mark Hamill (Esqueleto), Chris Wood (He-Man) e Lena Headey (Evil-Lyn).

Já a segunda é uma produção original que trará histórias completamente novas dos personagens mais marcantes da franquia. Intitulada de "He-Man and the Masters of the Universe", a série chega com o objetivo apresentar às famílias o mundo de "Masters of The Universe" e inspirá-las a descobrirem sua força interior.


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