terça-feira, 13 de abril de 2021

.: Espetáculo online "Vizinhança": público escolhe entre comédia ou terror


O espetáculo online "Vizinhança" está em cartaz em todos os domingos de abril às 19h, com ingressos à venda no Sympla. A peça teatral é totalmente improvisada e conta com a participação do público para a criação das histórias. As janelas do zoom viram janelas de um edifício e o público se sente como um voyeur vendo a vida dos moradores. Em um mundo com quase oito bilhões de habitantes, imagina quantos condomínios não tem por aí? No país, na cidade, no bairro. 

Quantas histórias já não foram contadas, ouvidas, espalhadas? Brigas que saíram janelas afora, xícaras de açúcar e histórias de amor? O que você já ouviu e viveu na sua vizinhança? O que tinha de mais estranho ou de mais engraçado? Você é o fofoqueiro ou o quietinho que ninguém sabe o que anda fazendo? O espetáculo "Vizinhança" traz um pouquinho de tudo, seis moradores com histórias improvisadas, um síndico que tudo vê e um vizinho bem fofoqueiro que não deixa nada passar.

O público poderá ver tudo o que acontece nesses apartamentos bem de perto e ainda ajudar o elenco a decidir o destino dessas histórias nada convencionais que se cruzam a todo momento. Toda semana, até o último dia de abril, este condomínio receberá um novo nome, novas janelas e um vizinho convidado. O público deve ficar de olhos bem abertos para não perder as histórias que cada uma dessas janelinhas tem para contar.

“Vizinhança” é o primeiro espetáculo da recente Companhia Aérea e Impro, criada durante a pandemia por improvisadores de três estados do Brasil (Bahia, São Paulo e Paraná) e de diversas cidades, unidos pela internet. A maioria deles nunca se viu pessoalmente, mas devido a pandemia se conheceram e fundaram essa companhia que já apresenta seu primeiro fruto.


Comédia ou terror à escolha do público
"Vizinhança" é um espetáculo totalmente improvisado que utiliza as janelas de videochamadas para simular janelas de um edifício. Através de softwares as molduras das janelas são projetadas, sendo que o público escolhe qual será essa janela (colorida ou escura), escolha que definirá o gênero do espetáculo (comédia ou terror). Sete improvisadores atuam em nove janelas que forma um prédio de três andares com três apartamentos por andar. Desta forma o público atua como um voyeur vendo o dia-a-dia dos moradores desse prédio.

Existem duas opções de janelas: colorida e escura. Elas são escolhidas pelo público por votação. Essas janelas representam o gênero do espetáculo a partir da escolha do público. A janela colorida é para o gênero de comédia (semelhante a um sitcom) e a janela escura é para o gênero de terror. Esses personagens interagem por telefone, com moradores do seu apartamento ou pelas janelas (com outros moradores). Como maioria do público acompanha pelo YouTube, todos tem a mesma visão do edifício.


Interatividade
O espetáculo é interativo por essência. Incialmente, o público escolhe qual será a janela do edifício e, a partir disso, acaba escolhendo o gênero do espetáculo. Na sequência, uma parte do público que está no zoom (a maioria estará no Youtube), interage com um personagem que atua como mestre de cerimônia. Esse MC não mora no edifício, é um morador da rua que fala sobre a vida desses moradores.

As perguntas iniciais servem para inspirar a história e as personagens do espetáculo, como por exemplo: qual o nome desse edifício? Na sua vizinhança/condomínio já teve alguma história curiosa Qual o seu maior medo? Você já teve um vizinho esquisito/apavorante? No fim meio do espetáculo, esse vizinho interage mais uma vez com o público que está no Zoom, para que eles falem o desfecho da história, através da pergunta: se fosse você nessa vizinhança, o que faria?


Convidados
A cada semana, o espetáculo recebe um convidado, improvisadores com vasta carreira e de grande reputação. Na primeira temporada o “Vizinhança” recebeu: Edson Duavy, Ian Soffredini, Michelle Gallindo e Allan Benatti.Essa estrutura garante que o elenco de cada apresentação varie a cada apresentação.


Serviço
O espetáculo online "Vizinhança" está em cartaz em todos os domingos de abril às 19h, com ingressos à venda no Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/ciaaereaOs ingressos são para todos os bolsos (de R$ 2,50 a R$ 30), a pessoa compra aquele que pode no momento (considerando todo o contexto em que se vive).

.: Teatro: "Moscou para Principiantes" faz seis transmissões gratuitas


Versão online experimental traz no elenco Fernanda Stefanski, Natacha Dias e Rita Grillo e cria reflexão sobre os sentidos atuais do trabalho a partir do ponto de vista da mulher. Foto: Magon.

Integrante e cofundadora da Cia Hiato, a atriz, dramaturga e diretora Aline Filócomo faz uma versão online experimental a partir do seu novo texto, Moscou Para Principiantes. O experimento, que transita entre as linguagens teatral e cinematográfica, foi pensado exclusivamente para o Edital Proac Expresso LAB (Lei Aldir Blanc) e será transmitido via canal do youtube da peça, nos dias 13, 14, 15, 20, 21, 22 de abril, às 17h. O elenco é formado pelas atrizes Fernanda Stefanski, Natacha Dias e Rita Grillo e o espetáculo presencial está no radar da diretora e terá sua estreia nos palcos assim que retornarmos aos teatros.

O texto, que foi publicado em 2020 pela editora Javali, surgiu da transcrição poética de conversas estabelecidas entre as artistas a partir de temas presentes em “As Três Irmãs”, de Anton Tchekhov e, do registro de encontros entre a dramaturga e um grupo de mulheres da terceira idade. A ideia é criar uma reflexão sobre os sentidos atuais do trabalho pela ótica da mulher, relacionando esse tema com questões como o “desejo e a capacidade de criação” e “o impulso de concretização de outras realidades possíveis”. 

A peça de Aline Filócomo tangencia discussões importantes do atual momento político brasileiro, quando é colocado em pauta o fim das seguranças trabalhistas e previdenciárias. Desse modo, cada vez mais a existência é estritamente associada à capacidade humana de produzir: o tempo é transformado em matéria consumível, e o ataque generalizado à arte e à cultura anulam o direito à criação e contemplação. 

A ideia de investigar esse tema surgiu há 5 anos, quando as artistas tiveram uma conversa profunda sobre o reconhecimento de certo esgotamento nos antigos moldes de relacionar o teatro às próprias vidas e o desejo de encontrar uma forma criativa coerente com a nova imagem de si mesmas que a meia-idade começava a construir. 

Elas também compartilharam o fim de certas expectativas cultivadas sobre a profissão e a urgência de reprogramar seus rumos profissionais e reinventar anseios pessoais. Alguns temas desse encontro entre as artistas tinham semelhança com a peça de Tchekhov e eram diretamente influenciados pela atual crise política brasileira, que começava a interferir de modo direto e impactante nas relações cotidianas e profissionais já naquele momento.

Como no texto de Tchekhov, os diálogos de "Moscou Para Principiantes" carregam a marca da aparente segurança de uma classe que, embora viva de modo confortável, esconde o impacto de um mundo em ebulição e sofre as consequências da falta de um projeto concreto de mudança. “Viver”, “trabalhar” e “criar” eram há 100 anos – e ainda o são hoje – palavras à espera de um novo sentido, ainda desconhecido.

Diferente do discurso original das três irmãs tchekhovianas, nesta obra o trabalho não aparece apenas como dispositivo de fuga pessoal, mas como urgência vinculada à sobrevivência, tal qual ocorre com a maioria das mulheres em nosso país. Para elas, a ideia de autorealização é em si mesma uma utopia impossível, problema abafado pelo acúmulo de tarefas em jornadas diárias mal recompensadas financeira e emocionalmente.

Para as mulheres contemporâneas, não basta sobreviver do trabalho, como dizem a sociedade e uma das personagens da peça tchekhoviana. É necessário sobreviver ao trabalho. Assim como as três irmãs sentem-se velhas aos 20 e poucos anos, para as mulheres de agora, o tempo é o elemento que consome sua capacidade de produzir, de gerar renda, de ter filhos e, principalmente, de criar uma existência autêntica.

Essas questões são abordadas por personagens identificadas como “a da direita”, “a da esquerda” e “a do meio”. Como o próprio momento atual, a linguagem opera por um jogo de tentativa e erro, na construção e desconstrução de pontos de vista de três figuras que transitam entre ficções e realidades variadas. Ora parecem ser as personagens Olga, Macha e Irina de Tchekhov, ora são três idosas fictícias, ora são as próprias atrizes que dão seu testemunho a partir de experiências pessoais e coletivas vivenciadas. Como uma matryoska, boneca russa que remete à imagem da mulher fértil, uma camada contém a outra.


Sobre a autora Aline Filócomo
Com 41 anos, Aline Filócomo é atriz, diretora, dramaturga, cofundadora e integrante da Cia Hiato. Criou e atuou nos espetáculos "Cachorro Morto", "Escuro", "O Jardim", "Ficção", "2 Ficções", "Amadores" e "Odisseia". Ao longo de de 12 anos da sua trajetória artística com a Cia Hiato, participou de vários festivais, temporadas e apresentações em diversas capitais brasileiras, cidades do interior de São Paulo e países como Chile, Colômbia, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Bélgica, Áustria, Romênia, Grécia e Portugal.

Integrou o elenco do Centro de Pesquisa Teatral do Sesc, coordenado por Antunes Filho, e é atriz criadora do "Prêt-à-Porter 8". Participou da turnê internacional da montagem francesa "Le Retour au Désert", da Compagnie Dramatique Parnas, dirigida por Catherine Marnas. Fez preparação de elenco do espetáculo "O Silêncio Depois da Chuva", dirigido por Leonardo Moreira, em cartaz no Sesi-SP. Conduziu e coordenou o módulo "Personagem – Um Estudo sobre Sinônimos" no Núcleo Experimental de Artes Cênicas do SESI-SP, a Oficina de teatro no Sesc Pinheiros – Projeto Fala Sério, a Oficina Outros Olhares no Projeto Juventudes do Sesc Itaquera e, projetos voltados para o público a partir de 60 anos: a Oficina Teatro das Horas Vagas, no Sesc Pinheiros e, a leitura cênica "Carta a D. - História de Um Amor", no projeto Finitudes do Sesc Ipiranga. 


Sinopse de "Moscou para Principiantes [experimento online]" 
Transitando entre as linguagens teatral e cinematográfica, "Moscou para Principiantes [experimento online]"  discute os sentidos atuais do trabalho, relacionando o tema a questões como o desejo e a capacidade de criação e impulso de concretização de outras realidades possíveis. O texto, publicado pela editora Javali, recorre à transcrição poética de diálogos promovidos em dois núcleos de mulheres (artistas de teatro X grupo de aposentadas da terceira idade), com procedimentos livremente inspirados nos diálogos de “As Três Irmãs”, de Anton Tchekhov


Ficha técnica
Espetáculo:
"Moscou para Principiantes [experimento online]"
Texto e direção: Aline Filócomo
Elenco: Fernanda Stefanski, Natacha Dias e Rita Grillo
Produção: Aura Cunha | Elephante Produções
Projeção: Grissel Piguillem
Luz e cenário: Marisa Bentivegna
Figurino: Anne Cerutti
Trilha sonora: Kuki Stolarski
Preparação corporal: Fabricio Licursi
Transmissão e edição de vídeo: Ricardo Suzart
Assessoria de imprensa: Pombo Correio


Serviço
Espetáculo: 
"Moscou para Principiantes [experimento online]"
Transmissão: via canal do youtube: moscou para principiantes
Dias: 13, 14, 15, 20, 21, 22 de abril, às 17h
No dia 20, ferá realizada uma transmissão simultânea no canal do YouTube das Oficinas Culturais do Estado de SP: https://www.youtube.com/OficinasCulturaisdoEstadodeSaoPaulo
Classificação etária:
14 anos

.: Festival de Dramaturgia traz mostra de textos curtos online e aulas abertas


Festival de Dramaturgia traz mostra de textos curtos online e aulas abertas com novo olhar sobre a Jornada do Herói. No total serão seis aulas abertas e uma mostra de dramaturgia audiovisual de textos curtos em formato online dos trabalhos selecionados. Os convidados são Silvia Gomez, Daniel Veiga, Cláudia Barral, Jé Oliveira, Janaína Leite e Matteo Bonfitto. A iniciativa é do Núcleo de Pesquisa Drama Seis e produção da Romã Atômica. 

O Festival de Dramaturgia: Jornadas Heroicas Possíveis será realizado nos dias 13, 14, 15, 20, 21 e 22 de abril de forma gratuita pelo Youtube. Idealizado pelo Núcleo de Pesquisa Drama Seis e com produção da Romã Atômica, a proposta do evento é ampliar a discussão sobre dramaturgia e tem como proposta de interface a obra O Herói de Mil Faces, de Joseph Campbell. A obra serviu para novos autores criarem textos com abordagens que desafiavam a estrutura estabelecida da Jornada do Herói.

A programação inclui uma mostra audiovisual, sempre às 18h30, em formato online de seis dramaturgias de textos curtos. Foram selecionadas pelo edital: Pra Santo Comer, de Rafael Cristiano; Cicatriz Anciã, de Denizart Fazio; Kalunga, de Monalisa Silva; Cachorro De Rua, de Lucas Venturin; O Empréstimo, de Danilo Dal Lago; e Body.Exe, de Roberto Simão. 

Já as aulas abertas ocorrem às 19h com artistas convidados que discutirão o próprio trabalho em fricção com alguns aspectos presentes na Jornada do Herói. Os convidados e os títulos das aulas são: Silvia Gomez ("Heroína Cósmica com Cheiro de Sundown"); Daniel Veiga ("A Telenovela e a Jornada Melodramática"); Cláudia Barral ("Uma Leitura Psicanalítica de Campbell na Contemporaneidade: a Jornada de Uma Dramaturga"); Jé Oliveira ("Narrativas Anti-Heroicas: Farinha com Açúcar e Racionais MC’s"); Janaína Leite ("Autobiografia como Despossessão"); e Matteo Bonfitto ("Dispositivos Dramatúrgicos e Heroicidades Aporéticas"). A programação completa está logo abaixo.

“É possível perceber elementos da Jornada do Herói identificada por Campbell em muitas das narrativas contemporâneas — não só naquelas assumidamente ficcionais, mas também na política, por exemplo, ou em outras formas de organização coletivas. Com o festival, procuramos discutir ou desafiar essa estrutura e inserir no debate novas perguntas e personagens. As seis dramaturgias selecionadas são materiais muito diversos entre si e a mostra audiovisual também explora essa pluralidade”, ressalta Elenice Zerneri, do Drama Seis.

Uma revista virtual será lançada no dia 29 de abril e vai compilar tudo o que foi realizado no festival: as seis dramaturgias selecionadas, com textos críticos correspondentes (elaborados pelos integrantes do Drama Seis: Breno Rosa-Gomes, Bruna Varga, Elenice Zerneri, Lara Duarte, Rafael Arruda e Thais Ribeiro), imagens e ficha técnica dos materiais audiovisuais e, por último, textos dos artistas convidados já citados, que abordarão sínteses de suas aulas. 


Programação (https://festivaldedramaturgia.com.br/

Terça-feira, dia 13 de abril
18h30:
"Pra Santo Comer", texto de Rafael Cristiano
Sinopse: a comida do Santo foge. Dô e Tinha conversam. Precisam decidir se vão em busca da galinha pelo bairro ou se ficam e esperam. Esperam. Dô vai e Tinha fica. E quando volta, volta sem a galinha.
19h: Aula aberta com Silvia Gomez - "Heroína Cósmica com Cheiro de Sundown"


Quarta-feira, dia 14 de abril
18h30:
"Cicatriz Anciã", texto de Denizart Fazio
Sinopse: E se ninguém reconhecer o herói? Se na volta para casa ele pudesse ouvir as histórias dos que ficaram. Como as pessoas que permaneceram no mesmo lugar podem ter uma cicatriz desse tamanho? Tendo como disparador o poema épico "A Odisseia", o trabalho aborda a recusa de Euricleia em reconhecer Ulysses como herói.
19h: Aula aberta com Daniel Veiga - "A Telenovela e a Jornada Melodramática"
 

Quinta-feira, dia 15 de abril
18h30:
"Kalunga", texto de Monalisa Silva
Sinopse: "Kalunga" investiga as possibilidades de ficção através da memória. Um corpo utiliza estrategicamente a imaginação, a mentira e a ginga. O objetivo é inventar passado e futuro.
19h: Aula aberta com Cláudia Barral -  "Uma Leitura Psicanalítica de Campbell na Contemporaneidade: A Jornada de Uma Dramaturga"


Terça-feira, dia 20 de abril
18h30:
"Cachorro de Rua", texto de Lucas Venturin
Sinopse: Um cachorro morre e apodrece em terreno baldio. Meninos, jovens e homens passam por ele em um misto de curiosidade e aversão. Ficam tristes. Em jornada que incorpora a estética da cultura pop, seus relatos se transformam em hip-hop, palavra cantada e declamação.
19h: Aula aberta com Jé Oliveira - "Narrativas Anti-heroicas: Farinha com Açúcar e Racionais MC’s"

 
Quarta-feira, dia 21 de abril
18h30:
"O Empréstimo", texto de Danilo Dal Lago
Sinopse: Mauro precisa quitar seu aluguel para não ser despejado. Mauro não encontrou lugar melhor para se esconder que não seu maior - e único - bem. Mauro pode ser qualquer um de nós.
19h: Aula aberta com Janaína Leite - "Autobiografia como Despossessão"


Quinta-feira, dia 22 de abril 
18h30:
"Body.Exe", texto de Roberto Simão
Sinopse: Eles não venceram a última fase e mesmo assim avançaram no jogo. Agora o desafio da fase anterior se aproxima novamente. Será que eles vão superar e vencer o desafio ou pular e passar para a próxima fase mais uma vez?
19h: aula aberta com Matteo Bonfitto - "Dispositivos Dramatúrgicos e Heroicidades Aporéticas" 


Ficha técnica
Festival de Dramaturgia: Jornadas Heroicas Possíveis
Produção geral:
Romã Atômica Produtora (Paloma Rodrigues e Amara Hartmann)
Organização: Drama Seis (Breno Rosa-Gomes, Lara Duarte, Elenice Zernieri, Bruna Varga, Thais Ribeiro e Rafael Arruda)
Convidados: Daniel Veiga, Janaína Leite, Matteo Bonfitto, Cláudia Barral, Silvia Gomez, Jé Oliveira
Design gráfico: Juliana Piesco


Serviço
Festival de Dramaturgia: Jornadas Heroicas Possíveis
Dias do Festival: 
dias 13, 14, 15, 20, 21 e 22 de abril
Mostra de Dramaturgia de Textos Curtos: de terça a quinta, às 18h30
Aulas: de terça a quinta, às 19h
Publicação de revista digital: quinta-feira, dia 29 de abril
Atividades sempre no YouTube do Drama Seis

.: Estreia de "Sônia - Um Ato por Tolstói", com Mariana Muniz, será nesta terça


Elias Andreato dirige Mariana Muniz no texto inédito "Sônia - Um Ato por Tolstói", que estreia em formato online nesta terça-feira, dia 13 de abril. Foto: Claudio Gimenez


A atriz e bailarina Mariana Muniz estreia monólogo online sobre a vida de Sófia Andrêievna Tolstaia no dia 13 de abril, às 20h pelo YouTube, com direção de Elias Andreato. Neste espetáculo, os dois veteranos trabalham  na dramaturgia do jovem escritor Thiago Sogayar Bechara, com carreira literária e editorial, mas ainda inédito nos palcos.

O solo apresenta Sófia Andrêievna Tolstaia (cujo apelido era Sônia), a viúva de Liev Tolstói, autor de clássicos universais como "Guerra e Paz" e "Anna Kariênina", a partir de uma visão feminina da relação conjugal que, desde o século XIX, é tema de discussão na filosofia, na sociologia, na psicologia, na política e, claro, na literatura, onde Tolstói deu primazia biográfica para acontecimentos ligados direta ou indiretamente ao seu casamento.

“Dito de outro modo, ouvir Sônia, neste ato de amor ao marido mas também de reivindicação para si própria do reconhecimento que lhe é devido, significa ouvir tantas vozes femininas caladas ao longo de séculos, quantas foram oprimidas por uma supremacia masculina, quando em verdade desempenhavam papel social e pessoal indispensável para a manutenção do status quo da sociedade em seus alicerces machistas de virilidade”, explica Mariana Muniz. 

“Tratando-se de um casal emblemático da literatura mundial, pelo grau de complexidade dos acontecimentos íntimos, e pelo modo sui generis por meio do qual tais conflitos reverberaram na literatura do grande escritor, tornando-se públicos, dar voz à Sônia tem significado simbólico agregado, e funciona imediatamente como metáfora para a discussão de temas universais e contemporâneos do ser humano, como respeito, tolerância, empoderamento feminino, lugar de fala, religiosidade, artes e, claro, amor. Não o amor idealizado em perfeição e equilíbrio estável, mas o amor concreto, construído e manutencionado dia após dia, reforçado com doses de concessão mas também de autoritarismo, ciúmes, posse, e todos os componentes da falibilidade humana que tornam uma relação, inevitavelmente, um laboratório de emoções e investigações sobre a espécie”, finaliza Thiago Bechara.

Sinopse
Preparando-se para receber uma homenagem póstuma feita ao marido, a viúva Sófia Andreiêvna (Sônia) se debate contra as paredes de sua memória e acaba por revelar seu ponto de vista sobre um homem a respeito do qual o mundo inteiro pensava ter direitos. 


Ficha técnica:
Espetáculo:
"Sônia - Um Ato por Tolstói"
Interpretação e figurino: Mariana Muniz
Texto: Tiago Sogayar Bechara
Direção e ambientação cênica: Elias Andreato
Assistente de direção e operação de som: Pedro Scalice
Edição de trilha sonora e vídeomaker: Rafael Petri
Fotos para divulgação: Cláudio Gimenez
Edição de fotos: Fellipe Oliveira
Produção geral: MoviCena Produções
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Designer gráfico: Carolina Venancio
Produção administrativa e financeira: Luciana Venancio


Serviço:
Espetáculo: "Sônia - Um Ato por Tolstói"
Transmissão online pelo YouTube da MoviCena Produções (www.youtube.com/movicenaproducoes)
Temporada de 13 a 22 de abril – terças, quartas e quintas, às 20h.
Ingressos gratuitos.
Duração: 45 minutos
Classificação: 14 anos

.: TV Globo estreia terceira temporada de "The Good Doctor: O Bom Doutor"

Cena do seriado protagonizado por Freddie Highmore


Os fãs de ‘The Good Doctor’ já podem contar os dias para matar as saudades. Todas as quintas, a partir do próximo dia 15, depois do 'BBB 21', a TV Globo exibe a terceira temporada da aclamada série médica. Nos novos episódios, além de lidar com a rotina atribulada e desafiadora no hospital, Doutor Shaun Murphy (Freddie Highmore) dá uma chance para sua vida amorosa e decide rever seu pai, que estava doente. O médico enfrenta as consequências deste reencontro e ainda se vê diante de um triângulo amoroso com Lea (Paige Spara) e Doutora Carly Lever (Jasika Nicole). Enquanto isso, a vida na Califórnia tem uma reviravolta trágica quando um terremoto atinge a região e não deixa ninguém a salvo do perigo. 

Os 20 episódios da terceira temporada do drama médico estão disponíveis para assinantes do Globoplay e, ainda no mês de abril, a plataforma estreia a primeira parte da quarta temporada com exclusividade. 'The Good Doctor' é uma série desenvolvida por David Shore, mesmo criador de 'House', e com produção executiva do ator de 'Lost' e 'Hawaii 5.0' Daniel Dae Kim, que comprou os direitos da premiada série sul-coreana 'Good Doctor', de 2013, em viagem ao seu país de origem. 

Na produção, Shaun Murphy é um jovem cirurgião com autismo e síndrome de savant, que troca uma vida tranquila no interior para trabalhar na unidade cirúrgica de um hospital prestigiado. Sozinho e com extrema dificuldade de se conectar com aqueles que o rodeiam, Shaun usa seus extraordinários dons médicos para salvar vidas e desafiar o ceticismo de seus companheiros profissionais. Freddie Highmore já foi indicado ao prêmio de melhor ator em série dramática no Globo de Ouro e a produção conquistou prêmios como melhor série no ASCAP Screen Music Awards e no Banff Rockie Awards. Também compõem o elenco de 'The Good Doctor' Antonia Thomas, Nicholas González, Hill Harper, Richard Schiff, Fiona Gubelmann, Will Yun Lee e Christina Chang, entre outros.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

.: Resenha de "Coraline", de Neil Gaiman, livro para ler e reler

Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Em "Coraline", de Neil Gaiman, a garota que dá nome ao livro, protagoniza 224 páginas, por ser dona de uma mente criativa. Filha única e tendo ao lado os pais que vivem trabalhando -verdadeiros workaholics homeoffice-, para sair do tédio, ela tenta encontrar diversão na casa nova a ponto de conhecer os vizinhos excêntricos. Embora seja chamada erroneamente de Caroline, a menina faz amizade com um treinador de ratos circenses e duas irmãs que fisicamente parecem tão diferentes, mas se completam.

Contudo, no livro tudo começa com uma portinha e sua chave. Curiosa, Coraline mergulha num universo paralelo que, no decorrer da trama, percebe ser super do mal. Lá estão, inclusive, os pais dela que fazem as vontades dela. Totalmente diferentes dos que estão do outro lado da porta na parede. Como ela os diferencia? Não apenas pelo tratamento recebido, mas por cada um, no lugar dos olhos, ter botões.

Imagem sem legenda

Transitando entre duas formas diferentes de viver, Coraline, pelas mãos de Neil Gaiman, leva o leitor numa escrita deliciosa que envolve de modo orgânico e sempre desperta o desejo de "ler só mais um pouquinho" a cada fim de capítulo. A missão da pausa acaba sendo impossível, pois a curiosidade de Coraline faz a leitura fluir e permitir que o entretenimento não pare. 

"Coraline" é um livro voltado ao público infantil?! Também. No entanto, diria ser uma leitura obrigatória para o leitor, do mais jovem ao adulto. Em capa dura, as páginas com letras graúdas, facilitam a leitura. A publicação também tem as bordas das páginas na cor roxa, com divisórias ilustradas por Chris Riddell, assim como a capa e contracapa, a cada novo capítulo. A edição ainda acompanha um marcador especial do livro.


"Coraline", de Neil Gaiman é o tipo de livro para ler e reler. Não somente pela história incrivelmente inventiva e ágil, mas pela apresentação caprichada dada pela Editora Intrínseca. A edição especial que é um verdadeiro convite visual para a leitura de qualidade, já foi pauta aqui no Resenhando.com, em "Dez motivos para ler "Coraline", de Neil Gaiman, em edição especial" e até tema do "#ResenhandoQuiz: sabe tudo de "Coraline"? Descubra!". Isso que é livro para ter em destaque na estante para futuras releituras!!

Você pode comprar "Coraline", de Neil Gaiman aqui: Amazon neste link.


Livro: "Coraline"
Autor: Neil Gaiman
Ilustrador: Chris Riddell 
Tradutora: Bruna Beber 
224 páginas
Ano: 2020
Editora: Intrínseca
Link de venda: amzn.to/3bJoud3

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

.: Diário de uma boneca de plástico: 12 de abril de 2021


Querido diário,

Minha dona publicou um vídeo resumindo a história da boneca Susi, lá no canal dela em que eu apareço de sempre em sempre. Eu amo ser filmada! Confesso...

Daí ela fala dessa amiga de 30 centímetros que é mais velha do que a Barbie, aqui no Brasil, mas também é bastante esquecidinha por grande parte dos colecionadores. Até a minha dona só tem sete meninas. Ela já teve mais garotas, mas vendeu para enxugar a coleção e ficou com as que estão, inclusive, nesse vídeo aí sobre a história da Susi.

Confira o vídeo lá no canal do youtube.com/c/Photonovelas

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg




.: "Colônia Penal", da Cia Carne Agonizante, inspirada em Kafka


Inspirado na obra homônima de Franz Kafka e na ditadura militar brasileira, espetáculo de dança "Colônia Penal", da Cia. Carne Agonizante, faz temporada online a partir de 13 de abril. Foto: Júnior Cecon / Alex Merino 

A abordagem da condição humana e social implícita nas obras de Franz Kafka é de uma atualidade desconcertante e se aproxima do que julgamos urgente e fundamental discutir na sociedade contemporânea. Kafka nos dá uma visão ampla e original do indivíduo em relação ao meio em que está inserido. A opressão, o aprisionamento e a desesperança deste homem que traz em si as marcas de sofrimento de um mundo alienado são temas recorrentes em sua obra.

O escritor Checo faz uma análise crítica sobre o instituto da pena, analisando os seus limites, a sinistra imposição de sanções baseadas em castigos corporais pelo Estado e ilustra com clareza e precisão as barbáries que constituíam as técnicas medievais na aplicação dessas coações punitivas. É uma crítica aberta aos regimes despóticos, nos quais o processo judicial e o direito de liberdade são subjulgados.

O espetáculo "Colônia Penal", montagem da Cia. Carne Agonizante, com direção de Sandro Borelli, propõe que o insólito e o absurdo possam ser percebidos em várias situações: numa detalhada descrição de métodos de tortura dos regimes antidemocráticos abrigando e acobertando assassinos; na cruel e irônica omissão de um observador estrangeiro;  na estranha relação entre o poder oficial e o condenado. A nova temporada do espetáculo acontece de forma online, de 13 a 28 de abril. Ao todo serão realizadas 8 exibições e em 04 delas, serão seguidas por bate-papo entre membros da Cia e público interessado. As ações integram o projeto contemplado no edital Proac Expresso Lab Nº 37/2020 - Produção e temporada de espetáculo de dança com apresentação online

O coreógrafo Sandro Borelli e grupo ampliam a pesquisa em direção às torturas cometidas pela ditadura militar no Brasil nas décadas de 60, 70 e 80, resultando na morte e desaparecimento de milhares de brasileiros contrários ao regime da época.  Por meio de uma estrutura de gestos, ações e movimentos, constroem uma dramaturgia corporal teatralizada, para gerar um jogo de tensão no espectador. "Colônia Penal" caracteriza-se como um atentado contra a dignidade humana. É o anti-herói kafkiano lançado, torturado e executado nos porões da ditadura militar brasileira.
 

"Colônia Penal", por Sandro Borelli
“Poder criar Colônia Penal em 2013, inspirada na obra homônima de Franz Kafka e nos 21 anos de horrores da tortura na ditadura militar brasileira, foi a oportunidade de revirar dos escombros nossas mazelas civilizatórias e lagrimar pelas nossas feridas, ainda abertas, com sangue vertendo constantemente. Quanto mais o processo criativo avançava, mais o peito arfava de um misto de angústia, indignação e ira pelo processo histórico que o Brasil tem sido refém desde seu surgimento. Uma indústria de manufaturados tendo corpos humanos como matéria prima para alimentar o capital, a burguesia e uma parcela considerável da classe média alienada. 

Através do corpo foi possível rever o passado e um presente que persiste em permanecer atuante. Uma história que ainda não foi passada a limpo, que protege os responsáveis e seus cúmplices das barbáries cometidas em nome da “Ordem e do Progresso”. 

Colônia Penal é dedicada a todas as pessoas que morreram nas mãos dos açougueiros do Estado, aos torturados, perseguidos e desaparecidos. Aos milhares de indígenas e camponeses trucidados pelas mãos pesadas da farda. Às Marielles, Claras, Iaras, Anas, Marias, os Andersons, Antônios, Carlos, Beneditos... estão presentes. O Brasil não está acima do seu povo, muito menos “deus” é o soberano de tudo. Assim deveria ser uma nação.”

Sobre a Cia Carne Agonizante
Companhia de dança independente que desenvolve pesquisas e criações desde 1997 tendo em seu repertório 27 peças coreográficas: “MR-8” (2020), “Konstituição – ré em segunda instância” (2020); “Balada da virgem – em nome de Deus” (2018), “Não tive tempo para ter medo” (2018), “Não te abandono mais, morro contigo” (2015), “Colônia Penal” (2013), “Eu em Ti” (2011), “Produto Perecível Laico” (2011), “Estado independente” (2009), “Artista da Fome” (2008), “Carne Santa” (2007), “Kafka in off” (2007), “Carta ao pai” (2006), “Adeus deus” (2005), “Ponto final da última cena” (2004), as duas últimas, montadas originalmente para o Balé da Cidade de São Paulo, e incorporadas ao repertório da companhia em 2010, “Gárgulas” (2004), “O processo” (2003), “Kazulo” (2002), “A metamorfose” (2002), “Versos íntimos” (2002, composta para a Distrito Companhia de Dança e incorporada ao repertório em 2010), “O abutre” (2003), “Jardim de tântalo” (2002/2008), “33 – O eu e o outro” (2001), “Senhor dos anjos” (2001/2009), “O canto preso” (1999/2008), “Solidão proclamada” (1998), e  “Ifá – se querem gritar para o mundo”(1997).

O percurso do Grupo é pautado por uma dança teatralizada, seus trabalhos criativos, tem a intenção de gerar uma potência capaz de provocar reflexão na plateia e não deixá-la apenas na superfície do entretenimento banal. Os espetáculos do seu repertório discutem justamente a resistência à massificação, que se contrapõe à transformação da vida em mercado e do homem em mercadoria. Trafega na contramão do mercado Shopping Center cultural muito preocupado com cifras e público e pouco inquieto com as relações sócio-políticas.

O ato de atuar/dançar, para a Cia Carne Agonizante, deve ser entendido como uma poderosa manifestação política cultural e social, movimento para desafiar padrões éticos e questionar o cotidiano da arte contemporânea. Para os artistas do grupo, de nada adianta fazer uma revolução dos padrões coreográficos sem que com eles não sejam produzidas metamorfoses capazes de transformar a sociedade ou de questionar o status quo.

Diversos espetáculos da companhia viajaram pelo Brasil, o que indica repercussão e relevância do trabalho: 8º Danzénica – 2019 (La Paz/Bolívia); Mostra Gestos Contemporâneos - Sesc Porto Alegre (RS); Circulação Klauss Vianna 2015 (Manaus/AM, Porto Velho/RO, Palmas/TO e Alta Floresta/MT); Sesc Palladium (Belo Horizonte/MG); Mostra Sesi de Dança (Goiânia - 2014); Festival Viva a Dança em Salvador (2013), Festival de Dança e Teatro Mova-se em Manaus (2010), Festival Internacional de Dança Contemporânea “Mesa Verde” em Porto Alegre (2009), Festival Internacional de Teatro em Belém do Pará (2008), Festival de Dança Contemporânea de Itajaí/SC (2005), Festival Internacional de Londrina (2004),Porto Alegre Em Cena em Porto Alegre (2001), Festival de Teatro de Curitiba (1999), “Brasil com S”, em Nova York (1998), Festival de Dança, Teatro e Música de Buenos Aires, Argentina (1999) e no Festival “Danza Nueva”, no Peru (2002).


Ficha Técnica
Intérpretes:
Alex Merino, Rafael Carrion, Renata Aspesi, Patrícia Pina, Yorrana Soares e Sandro Borelli
Concepção, direção e coreografia: Sandro Borelli
Assistente de coreografia: Rafael Carrion
Trilha sonora e arte gráfica: Gustavo Domingues
Fotografia: Alex Merino e Júnior Cecon
Luz: Sandro Borelli
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Direção de produção: Júnior Cecon

Produção Audiovisual
Realização:
resistencia904
Direção: Marcelo Colaiacovo e Demian Grull
Câmera: João Risi e André Souza
Áudio: Billy Comodoro
Montagem: Demian Grull

Serviço
Dias 13, 14 e 15 de abril às 20h
Exibição do espetáculo no Youtube da Cia Carne Agonizante https://www.youtube.com/user/ciaborellidedanc
No dia 15 de abril haverá um bate-papo após a exibição pela Plataforma Zoom

Dias 20 e 21 de abril às 20h
Exibição do espetáculo no Youtube do Centro de Referência da Dança
https://www.youtube.com/channel/UCnaWP-9P6XLBw2tmaR0NOQw
No dia 21 de abril haverá um bate-papo após a exibição pela Plataforma Zoom

Dia 22 de abril às 20h
Exibição do espetáculo na Mostra de Dança Aldir Blanc
Ação desenvolvida pelo Portal MUD – Museu da Dança
Reserva de ingressos gratuitos - Sympla.com.br/portalmud 
Haverá um bate-papo após a exibição

Dias 27 e 28 de abril às 20h
Exibição do espetáculo no Youtube das Oficinas Culturais/Oswald de Andrade
https://www.youtube.com/channel/UCx4ySlsHp1HfVZcwbvulpAQ
No dia 28 de abril haverá um bate-papo após a exibição pela Plataforma Zoom

Classificação Indicativa – 18 anos
Duração – 60 minutos

.: "Quintessência" sem segredo: a Lei da Atração por William Sanches

Em "Quintessência", o escritor, terapeuta e neurocientista aprofunda um dos conceitos mais difundidos nos últimos anos para estimular o leitor a cocriar a própria realidade de forma acelerada


Tudo o que alguém possa desejar já existe e está disponível no mundo. Acredite ou não, compreenda ou não, a Lei da Atração age sobre a vida de todos. Em "Quintessência", o escritor, terapeuta e neurocientista William Sanches aprofunda um dos conceitos mais difundidos nos últimos anos para estimular o leitor a cocriar a própria realidade.

Publicada pela Luz da Serra Editora, a obra detalha os mecanismos da Lei da Atração para romper com o senso comum de que “basta imaginar, sentir e acreditar” para se conquistar algo – material ou não. “Não é exatamente assim que funciona”, comenta o autor, que apresenta cinco elementos responsáveis por ativar uma nova realidade em quem se abre a essa intenção. A novidade do método criado pelo escritor consiste em acelerar esse processo.

Em uma abordagem completa e mais de 400 páginas, o leitor vai encontrar um diálogo aberto e estimulante, informações, frases célebres, dicas e até checklists com o objetivo de se autoavaliar para limpar os sentimentos e transformar a vibração. Reconhecer oportunidades, acelerar resultados, abandonar velhas crenças, clarear os objetivos, ter ideias rentáveis e ser valorizado são alguns dos resultados deste processo terapêutico.

Tudo que pensamos, automaticamente, sentimos e vibramos. Somos moléculas, átomos que vibram. Além do corpo físico/material (ossos, tecidos, órgãos), temos também um corpo energético. Quem faz exercícios físicos pratica a consciência corporal; quem estuda o desenvolvimento pessoal aprimora a consciência energética. A partir do momento em que temos consciência do nosso corpo energético, criamos nossa assinatura energética, que se move com todos os nossos pensamentos repetidos. (Quintessência, p. 194)

William Sanches é, atualmente, um dos principais estudiosos dos temas relacionados à espiritualidade e evolução pessoal no país e uma referência no assunto. São 21 livros publicados no Brasil, América Latina e Europa, e um alcance de mais de 20 milhões de pessoas por meio de vídeos, cursos e palestras on-line e ao redor do mundo.

Somado às experiências pessoais e muito estudo, William Sanches aprofundou o conceito de Lei da Atração a partir das principais referências bibliográficas no tema, como Napoleon Hill e Rhonda Byrne. Tudo para entregar ao leitor uma obra de referência no assunto, com um conteúdo primoroso e uma fonte de estímulo para quem sabe que não há limites para a mente. Como citou Walt Disney, “se você pode sonhar, você pode fazer”.

Sinopse: Você não tem como fugir! A Lei da Atração está agindo com ou sem você saber ou mesmo acreditar nela. Você tem duas escolhas agora: entender e fazer o uso correto dessa Lei Universal ou continuar permitindo que seu inconsciente continue criando a realidade que você não quer viver! Neste livro, William Sanches desvenda todos os segredos da Lei da Atração e ensina como acelerar esse processo para que você alcance os seus objetivos o quanto antes. Imagine que você pode escolher fazer uma viagem longa de ônibus ou pegar um avião. Com qual deles você chega mais rápido? Esse livro é sua passagem de avião rumo aos seus desejos! Quintessência: Lei da Atração Acelerada desvenda 5 princípios poderosos para conquistar qualquer sonho em tempo recorde! Acredite: a vida dos seus sonhos é possível e já está disponível!  O caminho para isso, você encontra aqui!

Sobre o autor: William Sanches é terapeuta transpessoal. Além de pós-graduado em Neurociências e Comportamento pela PUCRS, é especialista em Programação Neurolinguística e Hipnose na Prática Terapêutica. Cursou Letras e Pedagogia, fez pós-graduação em Literaturas, Educação e Psicologia Positiva. Estudou as Questões Sociais do Novo Milênio na Universidade de Coimbra, em Portugal.

Apaixonado pelas questões que envolvem a alma, aprofundou-se nos estudos sobre espiritualidade independente e participou de inúmeros retiros pelo Brasil, Índia e Israel. Com uma linguagem dinâmica e atual, promove uma reflexão capaz de construir novos caminhos.

Educador por excelência, dedica-se a palestras, cursos e workshops que profere em todo o mundo, atingindo um público estimado em 2 milhões de pessoas. Possui 21 livros publicados no Brasil, Europa e em toda América Latina. Seu Canal no YouTube ultrapassa 20 milhões de visualizações.

Ficha técnica

Título: Quintessência - Lei da Atração Acelerada

Autor: William Sanches

Editora: Luz da Serra Editora

ISBN: 978-65-88484-16-6 

ISBN E-Book: 978-65-88484-19-7

Páginas: 424  

Formato: 16x23cm

Preço: R$ 69,90  

Links de venda: Amazon

Site autor: www.williamsanches.com.br

Redes sociais: @williamsanchesoficial | @profwilliamsanches

Site editora: loja.luzdaserraeditora.com.br

Redes sociais: @luzdaserraeditora 


.: "A Corrida das Vacinas": bastidores da busca por imunização contra Covid-19

Produzido pelo Jornalismo da Globo, documentário foi gravado na Rússia, na Índia e em cidades brasileiras. Foto: Divulgação


Da peste bubônica à gripe espanhola, o mundo já enfrentou muitas pandemias e, desde o século XVIII, cientistas investem em conhecimento e tecnologia para conter o avanço de doenças imunizando a população. Há pouco mais de um ano, é a covid-19 que mobiliza profissionais de todo o mundo nessa intensa corrida contra o tempo para desenvolver um imunizante que consiga frear a doença e salvar vidas. No documentário "A Corrida das Vacinas", original Globoplay, o repórter Álvaro Pereira Júnior desvenda os bastidores da busca pelas vacinas sob olhares científicos, humanos e políticos. O primeiro dos cinco episódio está disponível na plataforma a partir de hoje e os demais entram semanalmente, às quintas-feiras. 

Realizado pelo Jornalismo da Globo para o Globoplay, o documentário mostra a pesquisa e a produção de vacinas no Brasil, na Índia e na Rússia, e os embates políticos e as negociações internacionais envolvidos no tema. As histórias humanas de voluntários brasileiros que tomam vacinas experimentais e de pessoas que estão confinadas em casa, na expectativa da imunidade, também estão contempladas na série. Tudo explicado por renomados cientistas brasileiros e estrangeiros. “Mostramos por dentro a corridas das vacinas no Brasil e no mundo. Entramos em laboratórios de acesso difícil, captamos os bastidores da tensão política, acompanhamos a vida de voluntários das vacinas e de quem espera ansiosamente por ela. Na Índia, na Rússia e no Brasil. Da China, conseguimos entrevistas e imagens exclusivas com produtores locais", conta Álvaro Pereira Júnior, também diretor do projeto. 

“A Corrida das Vacinas” se junta a outros títulos produzidos pelo Jornalismo da Globo para o Globoplay, como “Cercados” e “Marielle – o Documentário”. “Montei uma equipe formada por profissionais de diferentes programas e editorias da TV, que estão há seis meses dedicados a esse projeto. Foi um desafio, porque a linguagem, o formato e o ritmo são diferentes das matérias que eu faço semanalmente para o ‘Fantástico. Buscamos uma visão mais documental, cinematográfica”, conta Álvaro.

 Sobre o Globoplay: O Globoplay é a maior plataforma brasileira de streaming, com oferta de conteúdo gratuito e exclusivo para assinantes. Com mais de 100 milhões de horas de consumo por mês, o serviço reúne diversos conteúdos originais Globo e do mercado audiovisual independente, filmes e séries internacionais renomadas, dentre elas produções exclusivas, que só serão exibidas online. A plataforma conta ainda com uma oferta completa com os canais lineares da Globo através do Globoplay + canais ao vivo, que agrega em um só lugar, além da TV Globo, o Multishow, GloboNews, Sportv 1, Sportv 2, Sportv 3, GNT, Viva, Gloob, Gloobinho, Off, Bis, Mais Na Tela, Megapix, Universal TV, Studio Univeral, SYFY, Canal Brasil e Futura. Tudo junto, na mais completa e variada oferta de conteúdo para que o público acesse a qualquer momento e de onde estiver o que está no ar, o que já foi ao ar e o que ainda será exibido.


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