quinta-feira, 10 de junho de 2021

.: "Missão Cupido" tempera "Sexo dos Anjos" para os dias atuais

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Um ser recém-chegado no plano divino e totalmente despreparado para os serviços celestiais. Esse é o anjo Miguel (Lucas Salles) que deixa a desejar logo no primeiro trabalho com a bebê Rita. Passados 25 anos, de coração fechado, Rita (Isabella Santoni) torna-se uma moça que não acredita no amor e usa os homens a bel prazer. Para tanto, o Presidente da agência de seguros de vida (Rafael Infante) convoca o anjo da guarda rebelde que ignora o Estatudo dos Anjos para resolver o probleminha criado no passado. 

É assim que “Missão Cupido”, terceiro longa-metragem do diretor Rodrigo Bittencourt (“Totalmente Inocentes” e “Real - O Plano por Trás da História”), é desenhado nos primeiros minutos de produção -por vezes, exatamente como se fosse uma história em quadrinhos. Numa identidade totalmente pop, desde linguagem verbal até a visual, a comédia romântica que chega aos cinemas no dia 10 de junho, às vésperas do Dia dos Namorados, é puro deleite.


Enquanto Rita continua focada no prazer e novos relacionamentos de apenas uma noite, embora tenha ao lado uma super amiga em busca de um amor, Carol (Thais Belchior), Miguel faz o possível, inclusive trava duelos com a Morte (Agatha Moreira), em nome de abrir o coração da protegida. Como tudo na vida, as dificuldades para colocar o plano em prática simplesmente brotam. Até a sedutora Morte entra na disputa pelo coração de Rita e torna a história ainda mais empolgante. Mas como todo bom brasileiro, Miguel conta com ajuda do anjo Rafael (Victor Lamoglia) na empreitada. Ou seria na "Missão Cupido"?

Em 1 hora e 34 minutos, “Missão Cupido”, de roteiro e trilha sonora assinados pelo diretor Rodrigo Bittencourt, impressiona pela beleza das cores em cena. Vale destacar quando Rita e Miguel discutem no posto de gasolina e há vários Fuscas coloridos estrategicamente posicionados. O texto ágil e super criativo interpretado pelo elenco extremamente engajado em cena é outro presente para o público. Na tela, a atuação espetacular de Isabella Santoni, Lucas Salles, Agatha Moreira, Victor Lamoglia, Thais Belchior, com as participações especiais de Rafael Infante, Guta Stresser e Kiko Mascarenhas, fazem nos orgulharmos das produções brasileiras. 



Com identidade visual de encher os olhos a ponto de mesclar sequências em animação, "Missão Cupido" é um brinde ao cinema brasileiro que trabalha e acredita na arte. E, com maestria, resgata a essência da história dos protagonistas da novela clássica da Rede Globo "Sexo dos Anjos". Por outro lado, o filme de Rodrigo Bittencout, da Raccord Produções, é totalmente moderno e conectado aos dias atuais, presenteando o público com uma nova história de amor angelical para aquecer o coração dos que amam, ainda mais que estamos pertinho do Dia dos Namorados. Definitivamente,  "Missão Cupido" é um longa para se ver e rever. Imperdível!

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm


Filme: Missão Cupido

Elenco: Lucas Salles (Miguel), Isabella Santoni (Rita), Agatha Moreira (Morte), Rafael Infante (Presidente), Victor Lamoglia (Rafael), Thais Belchior (Carol), Daniel Curi (Querubim), Guta Stresser (Dona Marlene), Kiko Mascarenhas (Pai Do Miguel)

Direção - Rodrigo Bittencourt

Classificação: 14 anos

Produção - Raccord Produções

Produzido por Clélia Bessa

Roteiro - Rodrigo Bittencourt

Produção Associada - Marcos Pieri; Rosane Svartman

Coprodução - Paramount Pictures

Produção Executiva - Fernanda Kalume

Direção de Fotografia - Fábio Burtin

Direção de Arte - Chico de Andrade

Montagem - Guilherme Bechara

Direção de Animação - Pedro Poscidônio

Finalização - Juca Diaz

Trilha Sonora Original - Rodrigo Bittencourt; Daniel Lopes

Som Direto - Alvaro Correia

Desenho de Som - Ariel Henrique; Ricardo Zollner

Mixagem - Ariel Henrique

Figurino - Fúlvia Costalonga; Thalita Savordelli

Caracterização - Cacá Zech

Distribuição - H2O Film


Cenas do filme


 

Trailer




.: "A Bicicleta de Papel": Luccas Papp e Leonardo Miggiorin voltam em cartaz


Os atores Luccas Papp e Leonardo Miggiorin voltam em cartaz com o espetáculo "A Bicicleta de Papel", de 27 de junho a 1º de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso. O espetáculo terá sessões presenciais, aos sábados e domingos, às 19h, e transmissão on-line pelo projeto Teatro Sérgio Cardoso Digital. Com direção de Ricardo Grasson, a peça mostra a busca por alguma esperança após o trauma da perda e a importância da superação por meio da amizade. Fotos: João Sampaio e Davi Gomes.

"A Bicicleta de Papel", com Luccas Papp e Leonardo Miggiorin, reestreia em temporada presencial e digital no Teatro Sérgio Cardoso. Espetáculo volta em cartaz com sessões presenciais e transmissão on-line pelo projeto Teatro Sérgio Cardoso Digital. A peça mostra a busca por alguma esperança após o trauma da perda e a importância da superação por meio da amizade. Peça tem direção de Ricardo Grasson, figurino de Cássio Scapin, participações especiais em off de Elias Andreato, Ando Camargo, Rita Batata e Lívia Marques.

Luccas Papp e Leonardo Miggiorin repetem parceria neste espetáculo sobre amizade e a superação de traumas. Com direção de Ricardo Grasson, a peça retorna para nova temporada no Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, de 27 de junho a 1º de agosto, com sessões aos sábados e domingos, às 19h, também com transmissão on-line das sessões através do projeto Teatro Sérgio Cardoso Digital. A capacidade da plateia presencial será reduzida, por conta das restrições de protocolo da Covid-19. O projeto é uma realização da LPB Produções e da Nosso Cultural.

O texto de Luccas Papp se passa na virada do milênio, durante a noite do dia 31 de dezembro de 2000, onde se encontra Ian (Luccas Papp), um rapaz que poucos meses antes ultrapassou o farol vermelho e sofreu um acidente que matou toda sua família e lhe transformou em uma figura solitária e repleta de culpa. Suas únicas companhias são um gravador, uma bolinha de borracha e o peru que nunca fica pronto. É nesse momento que Noah (Leonardo Miggiorin), seu melhor amigo, entra em sua casa com uma missão: passar o ano novo com Ian e provar-lhe que ainda há tempo para viver e ter esperança em dias melhores.

“É um texto que escrevi há dois anos, nem imaginava que o mundo iria virar de ponta cabeça. É uma história sobre traumas, mas acima de tudo é sobre a capacidade de se perdoar. Meu personagem enfrenta um processo difícil para se libertar e construir algo novo. A dramaturgia é permeada por diálogos curtos, entrecortados, alguns monólogos narrativos, e retrata muito a cultura pop daquela época”, conta Luccas Papp.

A direção de Ricardo Grasson prioriza a interpretação e todos os elementos cênicos costuram e valorizam o cerne da trama que é a palavra. “Encenação, cenografia, iluminação, figurino e trilha sonora são minimalistas para enfatizar a relação do duo, são amigos de anos que lidam com problemas reais. A trama usa a força do amor para abordar todos os conflitos de forma lúdica e imagética em uma linguagem contemporânea com a intenção de criar uma reflexão sobre esperança, futuro e a superação da culpa em seus espectadores”, diz o diretor.

O projeto tem participações especiais em off de Elias Andreato, Ando Camargo, Rita Batata e Lívia Marques, os atores dão voz para apresentador e repórteres na cobertura de réveillon. O figurino é de Cássio Scapin, luz de Gabriele Souza, além da cenografia assinada pelo diretor e o autor.

Papp e Miggiorin interpretaram os melhores amigos em "O Ovo de Ouro", texto de Papp que estreou em 2019 e contava uma história pouco conhecida da Segunda Guerra Mundial, a figura do Sonderkommando nos campos de concentração. Nesta montagem, criou-se uma relação e um entrosamento que serão colocados novamente no palco. “Eles instigam um ao outro, além da própria direção. O jogo entre eles é recomposto de uma outra maneira agora, essa amizade foi construída na produção anterior e volta a ser enfatizada com o novo texto. É importante tocar nessas questões devido aos momentos que estamos vivendo com a pandemia. A peça é contra essa política de cancelamento do mundo, reforça que podemos reescrever a nossa própria história e viver o novo”, ressalta Grasson que dirigiu a dupla em ambos os trabalhos.

Miggiorin descreveu os mecanismos que o auxiliaram na criação de Noah. “O maior exercício é acreditar na força da presença. A construção do papel foi pautada no exercício do ‘aqui agora’. Então preciso fazer uma meditação para entrar em cena, me concentrar e me conectar, como se não tivesse mais nada a fazer no mundo, senão estar ali, presente, com aquelas pessoas, naquele lugar. Meu personagem adora músicas dos anos 80, e estou ouvindo muito, além de relembrar de como era a vida no contexto do ano de 2001, período em que a história acontece”.

O ator ainda destaca que um dos maiores artifícios da peça é trazer uma reflexão sobre o momento atual vivido por todos nós. “O isolamento está muito além da pandemia, muitos de nós já estávamos isolados do mundo antes mesmo dessa quarentena. Perdemos tempo com bobagens, não entendemos ainda o valor da presença. Este espetáculo fala sobre estar presente enquanto ainda temos tempo. Enquanto ainda estamos aqui”.

A atmosfera de "A Bicicleta de Papel" dialoga com os enredos de dois espetáculos de Luccas Papp que foram encenados recentemente. "A Ponte" refletia sobre a cultura do cancelamento e "O Estranho Atrás da Porta" discutia como a intolerância e o preconceito impactavam a vida de dois jovens. “Gosto muito de retratar relações familiares e afetivas, além das perdas, tanto no sentido da morte ou de um status. Nossas vidas se baseiam muito dentro deste conjunto e na quebra deles. Trafegar por estes caminhos é algo que me instiga retratar”, finaliza Papp.

Ficha Técnica:
Espetáculo:
"A Bicicleta de Papel". Texto: Luccas Papp. Direção: Ricardo Grasson. Elenco: Leonardo Miggiorin e Luccas Papp. Participação especial em off: Elias Andreato, Ando Camargo, Rita Batata e Lívia Marques. Cenografia: Luccas Papp e Ricardo Grasson. Cenotécnico: Rafael Boese. Figurino: Cássio Scapin. Designer de luz e operação: Gabriele Souza. Trilha sonora: Catarina Kobayashi. Operação de som: Tomé Souza. Comunicação visual: Giullia Abreu. Fotos: João Sampaio e Davi Gomes. Produção executiva e assistência de direção: Heitor Garcia. Assistência de produção: Lívia Marques. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Realização: LPB Produções e Nosso Cultural.


Serviço:
Espetáculo:
"A Bicicleta de Papel". Temporada: de 27 de junho a 1º de agosto. Sábados e domingos, à 19h. Ingresso: R$ 40 (inteira) – R$ 20 (meia entrada). Gênero: drama. Duração: 60 minutos. Classificação indicativa: dez anos. Teatro Sérgio Cardoso - Sala Paschoal Carlos Magno. Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista / São Paulo. Sala Paschoal Carlos Magno 149 lugares (143 + 6 cadeirantes). (60% da capacidade total da plateia, conforme estabelecido pelo protocolo do Governo do Estado e da Prefeitura da capital). Ingressos: www.sympla.com.br/teatrosergiocardoso.


Moradores do Bixiga e Bela Vista têm 50% de desconto nos ingressos*
No Teatro Sérgio Cardoso os moradores do Bixiga e da Bela Vista podem adquirir ingressos pela metade do preço. Vá até a bilheteria do teatro com um comprovante de residência e verifique as condições e disponibilidade de ingressos promocionais. Até dois ingressos por CPF. O Teatro Sérgio Cardoso e as produções seguem rigorosamente o protocolo estabelecido pelo Governo do Estado e pela Prefeitura da capital para ocupação dos espaços culturais durante a pandemia de covid-19.


.: Espetáculo "Cidade dos Palcos", da Azenha de Teatro, estreia dia 19


O espetáculo "Cidade dos Palcos", da Azenha de Teatro que estreia em formato online no dia 19 de junho. A peça tem no elenco Camila Bevilacqua, Carla Dias, David Carolla, Liz Mantovani, Mario Deganelli e Adriana Azenha que também assina a direção.

A cidade de São Paulo é considerada a principal capital cultural do Brasil e uma das 12 Capitais Culturais do Mundo, sendo o local de origem de diversos movimentos artísticos e estéticos ao longo da história do século XX. Em São Paulo temos o maior mercado cultural do país e o Teatro é um dos seus principais pilares, com todos os estilos de peças em cartaz. Drama, comédia, tragédia, musical, infantil tudo em um mesmo dia, por uma das mais de 100 salas de espetáculos. 

A capital paulista com tantos Teatros apresenta uma história riquíssima que será contada no espetáculo "Cidade dos Palcos" pela Azenha de Teatro em versão online a partir do dia 19 de junho. A peça apresenta a história do Teatro de São Paulo, através imagens de locais e encenações que remontam à fatos e estéticas das artes cênicas na cidade, desde o teatro Anchietano até os mais contemporâneos movimentos de teatro de grupo. 

A encenação simula um documentário, com personagens contando suas versões e visões sobre os locais emblemáticos do teatro em São Paulo. Seus depoimentos, divertidos e informativos, revelam as histórias e momentos das artes cênicas na cidade, desde a fundação, com o teatro anchietano, passando pela profissionalização da produção teatral e o desenvolvimento do teatro de grupo. Os locais dos acontecimentos são apresentados ao público juntamente com cenas que ilustram as estéticas, autores, artistas e movimentos.  

No Teatro Anchietano, é construída uma cena do texto "O Auto da Festa de São Lourenço", do Padre José de Anchieta. Para abordar o contexto da construção do Theatro Municipal de São Paulo, é apresentado um trecho da peça "Hamlet", de William Shakespeare. Ao apresentar a história do Teatro Brasileiro de Comédia, ocorre um trecho de "Esperando Godot", de Samuel Beckett. Como forma de apresentar o momento histórico vivido pelo Teatro de Arena, é mostrado ao público um trecho de "Eles Não Usam Black Tie", de Gianfrancesco Guarnieri, "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade, ilustra o surgimento do Teatro Oficina, e "Seis Personagens à Procura de um Autor" em uma metáfora para apresentar o movimento teatral existente na Praça Roosevelt. 

Antes da pandemia o espetáculo Cidade dos Palcos era feito de forma presencial e itinerante, passando pelo Pátio do Colégio, Theatro Municipal, Teatro Brasileiro de Comédia, Teatro de Arena, Teatro Oficina e sendo finalizado na Praça Roosevelt. Agora todos esses locais serão vistos de forma online trazendo o público à apreciação da arte do Teatro, oferecendo a eles um conhecimento mais profundo da arte e dos espaços. 

Um dos grandes destaques da peça é o cenário que é a própria cidade de São Paulo e os locais escolhidos para contar as histórias. Intercalado com os depoimentos, as cenas de obras importantes são recriadas em um palco, a tradicional "caixa preta" do Teatro. 

"Cidade dos Palcos" desconstrói a imagem do Teatro apenas como ferramenta de lazer e entretenimento, enfatizando a importância do Teatro no contexto educacional, cultural, artístico, político e de desenvolvimento social. Ao trazer esta obra em um período pandêmico, a Azenha de Teatro reforça a preservação das artes do palco em momentos extremos, para que os Teatros possam estar lotados novamente, assim que possível. A peça conta com direção de Adriana Azenha e dramaturgia coletiva. O elenco é formado pelos atores David Carolla, Adriana Azenha, Camila Bevilacqua, Carla Dias, Liz Mantovani e Mario Deganelli.


Ficha Técnica:
Espetáculo:
"Cidade dos Palcos"
Dramaturgia: criação coletiva
Diretora: Adriana Azenha 
Direção de produção: David Carolla
Elenco: Adriana Azenha, Camila Bevilacqua, Carla Dias, David Carolla, Liz Mantovani e Mario Deganelli.
Figurino: criação coletiva
Captação de imagens: Ramon Bueno
Fotos: Michele Manoel
Designer gráfico: Marx Deganelli
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Social Mídia: Kyra Piscitelli 


Serviço:
Espetáculo:
"Cidade dos Palcos"
Local: www.youtube.com/azenhadeteatro
Data: 19 de junho até 14 de julho (todos os dias 20h) 
Ingressos: grátis
Duração: 60 minutos
Classificação: livre 

.: "Migliaccio - O Brasileiro em Cena": documentário estreia em julho


"Migliaccio - O Brasileiro em Cena", dirigido por Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Tuco (João Mariano). Estreia no próximo dia 8 de julho nos cinemas. Distribuição Bretz Filmes. Coproduções: Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. 86 min., 2021, Brasil, Doc.


No próximo dia 8 de julho, estreia nacional do documentário inédito: "Migliaccio - O Brasileiro em Cena", dirigido por Alexandre Rocha, Marcelo Pedrazzi e Tuco (João Mariano). Com produção da Afinal Filmes, em parceria com a GloboNews, Canal Brasil e Rede Globo, emissora que trabalhou desde 1972. 

Ator, produtor, cartunista, desenhista, diretor e roteirista brasileiro, Flávio Migliaccio (1935-2020) tornou-se conhecido pelos personagens Tio Maneco dos filmes Aventuras com Tio Maneco e Maneco, O Super Tio, e Xerife da novela O Primeiro Amor e do seriado infantil Shazan, Xerife & Cia. No cinema, participou de vários filmes como ator e diretor. O último trabalho do artista na TV foi em 2019, em "Órfãos da Terra", onde ele fazia o Mamede Aud. Muito conceituado no meio artístico, ao longo de sua vida, Flávio teve uma brilhante carreira artística.

A história de Flávio Migliaccio contada no documentário "Migliaccio - O Brasileiro em Cena" mostra a trajetória de um personagem que atravessou a dramaturgia brasileira do século vinte e foi protagonista de alguns de seus momentos mais relevantes artísticos e políticos sem perder sua característica marcante: manter-se sempre um "ser humano amador", em suas próprias palavras.  

Ator, diretor, produtor, desenhista, dramaturgo, Flavio nos conduz através de uma conversa tão descontraída quanto profunda sobre sua visão da arte como ofício. Nesta narrativa, refaz seus passos explicando como foi possível dar vida a tantos personagens e histórias diferentes enquanto viveu a sua própria mantendo como inspiração o criar e viver a vida simplesmente, com humildade e dignidade.


Alexandre Rocha - Finalizador, montador, produtor e diretor
Carioca, jornalista formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, trabalha no mercado audiovisual desde 1996, atuando como editor, diretor, produtor executivo e produtor. Desde 2003 é sócio diretor da Afinal Filmes, empresa inteiramente voltada para o mercado de entretenimento. Responsável pela pós produção de dezenas de filmes e series, desenvolve também importante trabalho na área de recuperação e restauração digital de filmes.

Migliaccio marcou minha memória desde a infância com o Tio Maneco. Acredito que por conta disso, eu já nutria, de cara, uma enorme simpatia por qualquer personagem que ele fizesse na TV ou no Cinema. Com o trabalho no documentário entendi que essa simpatia era o reconhecimento do trabalho do ator que, segundo suas próprias palavras, não fazia mais esforço pra colocar o brasileiro em cena. De alguma forma eu me reconhecia ali. Um trabalho desenvolvido desde os tempos do Teatro de Arena. Flávio atravessou a dramaturgia brasileira do século XX e nos mostrou o valor de ser um artista amador, de colocar seu talento a serviço do ofício de atuar, de desenhar, de dirigir, de produzir. 


Marcelo Pedrazzi - Finalizador, montador, produtor e diretor
Carioca de 1975 começou a atuar no setor audiovisual como assistente de montagem junto a grandes cineastas como Nelson Pereira dos Santos, Miguel Faria Jr e Fernando Meirelles, entre outros. Sua formação no meio acompanha a concepção de um filme, indo desde o desenvolvimento até as telas.

“Desde o início de minha jornada pelo audiovisual sempre estive perto de atores e atrizes, e sempre fiquei intrigado por esse lugar onde a atuação se encontra. Quando encontramos com Flávio pela primeira vez para falar sobre o projeto, não imaginava a estrada que iríamos percorrer. Um homem sóbrio e direto, e sempre fomos ao ponto da busca por esse filme. E pouco a pouco, pude enxergar a verdade ali, e o quanto o que contamos no filme é a fundação do que é um documentário.

Já havia trabalhado com grandes mestres como Eduardo Coutinho, João Salles e Eduardo Escorel, e quando tive a oportunidade de conhecer Flávio e embarcar no projeto, foi um salto e juntei todas as forças e conhecimento nesse caminho, e chegamos até esse filme que tanto amo.

De Flávio, esse nosso 'Brasileiro em Cena', ainda lembro hoje, de um de nossos encontros, onde ele me falou: 'Vamos nos encontrar na estreia, nos falamos, você entra na sala, e te espero lá fora. Quando acabar podemos comemorar e você me conta como foi…'. Daí, perguntei: 'Mas, Flávio, você não vai apresentar o filme com a gente? Não quer ver o filme?'. E ele virou e me disse: 'O filme eu já conheço, só espero que todos gostem. Daí, você me conta depois'".


Tuco (João Mariano) – Montador e diretor
Carioca nascido em 1964 foi o montador dos longas-metragens "Como Ser Solteiro" (1998), de Rosane Svartman, "Todos os Corações do Mundo" (1996), de Murilo Salles, "O Trapalhão e a Luz Azul" (1999), de Paulo Aragão, "Outras Estórias" (1999), de Pedro Bial, e "Amores" (2000), de Domingos Oliveira, "A Luneta do Tempo" (2014), de Alceu Valença, entre outros. Começou a trabalhar com audiovisual ainda jovem, e antes de montar filmes de longa-metragem, editou comerciais para a TV e videoclipes realizados em diferentes produtoras. Foi o editor da série de TV "Como Ser Solteiro", exibida no Multishow. Entre os curtas-metragens que montou estão "Anjos Urbanos" (1997) e "O Cabeça de Copacabana" (2001), ambos de Rosane Svartman e "Bem-vindos ao Paraíso" (1999), de Marcos Figueiredo. Editou ainda os longas "Estamira" (2004), documentário de Marcos Prado, e "Mais Uma Vez Amor" (2005), de Rosane Svartman.

“Falar sobre o Flávio, é como voltar a várias memórias da minha infância”. Ele fez parte de muitos dos meus dias, enquanto as válvulas da televisão aqueciam, eu ficava com a cara colada na tela, ansioso aguardando a hora do “Shazam, Xerife & Cia” começar. O tempo foi passando, mas sempre havia um programa em que o Flávio brilhava, construindo sua longa trajetória na cultura nacional. Até que um dia eu tive a oportunidade de conhecer o Flávio, para começar esse trabalho. Esse momento fui muito feliz, de grande importância e um verdadeiro presente.

Talento ele tinha de sobra, carisma idem e farto material que comprova sua história. Esse documentário é um pequeno mosaico desse grande artista, feito com fragmentos dos seus trabalhos e pensamentos. “Apenas uma parte da vida de um brasileiro em cena”.


Ficha técnica
Título: "Migliaccio - O Brasileiro em Cena"
Produção: Afinal Filmes
Gênero: documentário
Formato: Digital 4K
Espaço de cor: HDR / Dolbyvision / SDR
Duração: 86 minutos
Áudio: Estéreo
Direção: Alexandre Rocha / Marcelo Pedrazzi / Tuco
Produção executiva: Tânia Leite
Montagem: Tuco
Produtores: Alexandre Rocha e Marcelo Pedrazzi
Produtores Associados: Flávio Migliaccio e Marcelo Migliaccio
Roteiro: Marcelo Migliaccio, Marcelo Pedrazzi, Fernanda Dannermann e Leonardo Menezes
Direção de fotografia: Rodrigo Queiroz
Pesquisa: Antonio Venancio
Pesquisa (Globo): Eduardo Biaiá
Arte gráfica: Bruno Ribeiro
Operacional/Controller: Analice Rocha

Assistente de Produção (durante filmagem) :
Finalização de imagem: Afinal Filmes
Coordenação: Felipe Leitão
Conforme e masterização: Victoria Junqueira
Correção de cor: Bernardo Neder
Composição VFX: Bernardo Neder
Animação de fotos: Bruno Ribeiro
Finalização de som: Realejo Digital
Supervisão de edição de som e mixagem: Gabriel Pinheiro
Produtora: Afinal Filmes
Coproduções: Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil
Distribuidora: Bretz Filmes

.: Nova série de lives do Café Filosófico CPFL debate intolerância


Série "Eu e o Outro" reúne Isabelle Anchieta, Maitê Schneider, Carlos Medeiros e Eduardo Wolf para conversa sobre pluralidade; estreia acontece no próximo dia 10/06, às 18 horas, com participação especial do filósofo francês Gilles Lipovetsky. Isabelle Anchieta | Foto: Tony Yaa

O Café Filosófico CPFL estreia em junho uma nova série de lives #ficaemcasa com a temática “O Eu e o Outro: a (Difícil) Arte da Convivência nas Diferenças”. Sob a curadoria da socióloga Isabelle Anchieta, a série abordará o paradoxo que se estabelece entre a busca pelo reconhecimento do espaço individual no mundo e o efeito reverso que tem reorganizado movimentos contrários. O Café Filosófico CPFL é um programa realizado pelo Instituto CPFL com transmissão online e gratuita pelo Youtube.

“A crescente reivindicação por reconhecimento da nossa face nesse mundo, da nossa cor, etnia, gênero, posições políticas e orientação sexual, no Ocidente Moderno, tem produzido um efeito reverso no contemporâneo. O orgulho negro, reorganizou os supremacistas brancos; os gays, os héteros; o feminismo, o machismo”, contextualiza Isabelle.

A série também reflete sobre o crescimento da intolerância e do ódio que impedem o diálogo e reafirmam a disputa do “nós contra eles”, além de debater alternativas para pacificar o convívio entre essas diferenças. “O que podemos fazer para virar a página belicosa das relações culturais e sociais de nossa época e renovar nossa aposta no convívio e no pluralismo?”, questiona a socióloga.


Episódio de estreia
Na estreia, o episódio “Em Busca de um Lugar Comum” aborda a necessidade de reconhecimento, de atenção, do olhar do outro para a formação da imagem de cada um. O episódio tem a participação especial do filósofo francês, Gilles Lipovetsky, e da curadora da série, Isabelle Anchieta, que é doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo e mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais.

“As lutas por reconhecimento nos conduziram a uma crescente humanização e individualização no Ocidente Moderno. Esse processo, ainda em curso, depara-se atualmente com o que podemos chamar de hiperindividualismo, acirrando ainda mais as disputas dos grupos e dos indivíduos por autoconfiança e autoestima”, explica Isabelle. Composta por quatro encontros, a nova série de lives do Café Filosófico CPFL vai ao ar às quintas-feiras, às 18h, no canal do Café no YouTube. A classificação é de 14 anos.


Confira as datas das exibições:

10 de junho - "Em Busca de Um Lugar Comum", com Isabelle Anchieta.
24 de junho - "As Definições nos Definem?", com Maitê Schneider.
8 de julho - "O que Nos Une: Raça e Diversidade no Brasil", com Carlos Medeiros.
22 de julho - "Convívio: como Viver Juntos em Sociedades Plurais", com Eduardo Wolf.


.: Atriz Thay Bergamim integra o elenco de “Matadores de Aliens”


A atriz e influencer Thay Bergamim está entre os atores do filme "Matadores de Aliens", junto com Hall Mendes (Malhação) e Felipe Hintze (Deus Salve o Rei/ Malhação). O filme terá locações em Santa Catarina e São Paulo, e as filmagens começaram na última terça-feira, dia 8.


Sucesso no TikTok, Thay Bergamim é uma das atrizes convidadas para integrar o elenco de “Matadores de Aliens”, longa dirigido por Daniel Cipriano e José Raue. A megaprodução é da Costa Leste Filmes. Thay Bergamim é uma das atrizes que integra o elenco de “Matadores de Aliens”, junto com Hall Mendes ("Malhação") e Felipe Hintze ("Deus Salve o Rei" e "Malhação"). O filme terá locações em Santa Catarina e São Paulo, e as filmagens terão início ainda este mês.

Com mais de 1 milhão de seguidores no TikTok, Thay Bergamim é atriz, cantora e dubladora. Iniciou sua carreira aos cinco anos de idade fazendo publicidades para TV. Em 2011 estreou nas telinhas com a novela "Amor e Revolução" do SBT como a personagem Alice Fiel. Em seu currículo a atriz conta com trabalhos como Patrulha Salvadora, Julie e os Fantasmas e Parque Patati Patatá, além de 11 peças de teatro.

Durante a pandemia, Thay teve que se reinventar e assim começou a criar conteúdo para a plataforma TikTok, em menos de um ano a sua conta já possui quase 1,5 milhões de seguidores. Devido ao grande sucesso na plataforma, foi convidada para integrar o elenco do longa “Matadores de Aliens”, dando vida a personagem Gabi.

Na trama, Erick (Hall Mendes), mascote do time de basquete local, e seu amigo Tobias (Felipe Hintze), que mora em um furgão de monitoramento, descobrem uma infecção alienígena que está assolando a pequena cidade de Costa Esmeralda, eles se juntam a Gabi (Thay Bergamim) uma líder de torcida que está à procura de seu irmão mais novo, Miguel (Enzo Barone), desaparecido a semanas. Agora munidos de todas as armas possíveis, eles precisam combater a criatura vinda do espaço sideral que está à procura da criança prodígio.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

.: Aniversário do Pato Donald: as curiosidades sobre o ícone da Disney


Nesta quarta-feira, dia 9 de junho, é comemorada o dia do pato mais famoso e querido de todos os tempos. Pato Donald, estrela de mais de 150 filmes e curtas da Disney, conquistou gerações com sua personalidade enérgica e temperamento impetuoso. Um pouco genioso, Donald tem um coração de ouro e não hesita em embarcar em diferentes aventuras com seus melhores amigos Pateta e Mickey Mouse para criar a receita perfeita para se divertir e rir, bem como superar os contratempos que colocam o tempo para ter paciência.

Sua namorada Margarida, que estrelou muitos filmes, fez sua primeira aparição como tal em 7 de junho de 1940. Margarida é melhor amiga de Minnie Mouse e é ousada e sofisticada. Embora ela possa ser teimosa e temperamental, ela também é muito leal e romântica. Margarida é muito extrovertida e gosta de ser o centro das atenções, tem um espírito livre e independente que busca criar seu próprio caminho.


Algumas curiosidades sobre Donald e Margarida:

1. O nome completo de Donald é Donald Fauntleroy Duck.

2. O nome original de Margarida era Donna Duck e sua primeira aparição foi junto com Donald no curta Don Donald.

3. O temperamento explosivo de Donald só se compara ao de Margarida.

4. Margarida estrelou dezenas de programas de televisão e especiais da Disney, incluindo programas como A Casa do Mickey Mouse House, Ducktales: Os Caçadores de Aventuras e TV Quack disponíveis no Disney +.

5. Donald tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.


O Disney + faz parte da comemoração com alguns conteúdos como:
"Ducktales: Os Caçadores de Aventuras":
a série animada de três temporadas de 1987 que segue as aventuras do bilionário mais famoso, Rico McPato; seus sobrinhos trigêmeos, os travessos Huguinho, Zezinho e Luizinho; seu sobrinho temperamental Pato Donald e a equipe de confiança da Mansão McPato. Também disponíveis no Disney+ estão as duas temporadas de 25 episódios de Ducktales: Os Caçadores de Aventuras lançadas em 2017 e 2018 e a uma série de curtas de Ducktales: Os Caçadores de Aventuras (2017) composta por 15 episódios que incluem desde a festa de aniversário de Donald até a busca por um tesouro escondido.

"TV Quack" (1996): nesta série animada, Huguinho, Zezinho e Luizinho são adolescentes e vivem com o tio, Pato Donald. As aventuras continuam enquanto passam o tempo pregando peças em Donald.

"Fantasia 2000": o século 21 revive a audaciosa experiência de luz e som que Walt Disney trouxe para a tela grande em 1940: "Fantasia 2000" oferece um espaço empolgante no qual uma nova geração de animadores e criadores talentosos ilustram as composições de Beethoven, Shostakovich, Respighi, Saint-Sans, Elgar e Stravinsky. Concebido como um programa multirrepertório com diferentes peças musicais, o filme retorna a tempo de comemorar o novo milênio com sete novas peças e uma eterna favorita do clássico.

"Alô, Amigos" (1943): é um caleidoscópio colorido de arte, aventura e música que se move ao ritmo do samba com o Pato Donald e o Pateta como companheiros de viagem.

.: Entrevista: Arcrebiano Araújo: ""Estou sendo shippado com o Brasil inteiro"


O jogador foi o escolhido para deixar o programa na noite da última segunda-feira, dia 7, e revelou para quem vai a sua torcida. Foto: Fábio Rocha

Arcrebiano Araújo, ou Bil Araújo, mal teve tempo de se recuperar da 21ª edição do "Big Brother Brasil" e já embarcou em uma nova aventura – essa, ainda mais difícil. Não pelas provas de força e resistência, ou pela falta de conforto do acampamento, mas sim pelas restrições de alimentação que precisou encarar. "A comida sempre foi um limite para mim. Desde criança eu sempre comi muito e já sabia que esse seria o meu ponto fraco. Perdemos algumas provas e estávamos sem mantimentos. Acho que xepa do 'Big Brother' seria o VIP do 'No Limite' (risos)", brincou o eliminado.

No episódio, após a derrota da tribo Calango na Prova da Imunidade, o modelo e digital influencer pediu os votos de seus companheiros e, no Portal de Eliminação, foi o escolhido para deixar o reality. "Eu poderia ter aguentado um pouco mais, mas vi que o nosso grupo estava muito bem e preferi não atrapalhar o desempenho da tribo. Eu estava me sentindo muito fraco e chegar desse jeito nas provas é muito ruim. Cada um tem o seu limite e o desafio do reality é justamente essa superação. E isso eu fiz. Me superei e saio bem feliz", conta ele.

Bil chegou a ser uma das grandes apostas do público por conta de sua força física, mas garante que os músculos não são essenciais no reality. "O físico nunca contou nesse programa, não é o mais importante. Se você tiver concentração, foco e psicológico bom, tem tudo para ir até a final", pondera ele, que também cita o vento e a chuva como grandes desafios: "O frio era bem complicado. Os dias que choveram durante a noite foram muito difíceis. A nossa roupa ficava toda molhada e não tinha como se aquecer".

Sobre o clima de romance com Carol, sua companheira de tribo, Arcrebiano garante que não passou de amizade. "Por incrível que pareça, não rolou nada. Foi carinho mesmo. Estou sendo shippado com o Brasil inteiro, mas estou solteiro", conta, antes de declarar a sua torcida para a baiana. "Eu vou pela garra das mulheres que estão representando muito no programa e deixo minha torcida para a Peixinho. Acho que o Viegas pode dar trabalho pela tribo Carcará e pode chegar na final, mas quem leva o prêmio vai ser Calango. Sou calanguinho até o fim e quero ver a nossa dancinha na final". Com a eliminação de Bil, o jogo volta a apertar para a tribo Calango, que segue com um competidor a menos. Na entrevista a seguir, o eliminado da semana comenta sobre os desafios que viveu no reality.  


Qual foi o maior limite que você precisou encarar?
Bil Araújo -
A fome, com certeza. A comida sempre foi um limite para mim. Desde criança eu sempre comi muito e já sabia que esse seria o meu ponto fraco. Perdemos algumas provas e estávamos sem mantimentos. Acho que xepa do BBB seria o VIP do 'No Limite' (risos). Graças a Deus o Kaysar deu a ideia de comermos cactos porque poderia ter sido pior. Os cactos salvaram a maioria das vezes e era gostoso! Naquela situação ali, estava ótimo. O frio também era bem complicado. Os dias que choveram durante a noite foram muito difíceis. A nossa roupa ficava toda molhada e não tinha como se aquecer.
 

Por que você pediu o voto dos seus companheiros de tribo? Se arrependeu da sua escolha?
Bil Araújo - 
Eu poderia ter aguentado um pouco mais, mas eu vi que o nosso grupo estava muito bem. E eu preferi não atrapalhar o desempenho da tribo. Eu estava me sentindo muito fraco e chegar assim na prova é muito ruim. Dei o meu melhor. Cada um tem o seu limite e o desafio do reality é justamente essa superação. E isso eu fiz. Me superei e saio bem feliz. 
 

O que é mais importante: a força física ou psicológica?
Bil Araújo - 
O físico nunca contou nesse programa, não é o mais importante. Se você tiver concentração, foco e psicológico bom, tem tudo para ir até a final.


Como você avalia o clima da tribo Calango?
Bil Araújo - 
A gente tentava manter um clima bom, mas era bem difícil com tudo o que estávamos passando. Era um trabalho de equipe. Muitas das vezes em que a gente se estressou, optamos por não falar nada para tentar manter essa sintonia e não levar um clima ruim para as provas.


E sobre o clima com a Carol? Rolou alguma coisa entre vocês?
Bil Araújo - 
Por incrível que pareça, não rolou nada. Foi carinho mesmo. Estou sendo shippado com o Brasil inteiro, mas estou solteiro!


Para quem fica a sua torcida a partir de agora?
Bil Araújo - 
Eu vou pela garra das mulheres que estão representando muito no programa e deixo minha torcida para a Peixinho. Acho que o Viegas pode dar trabalho pela tribo Carcará e pode chegar na final, mas quem leva o prêmio vai ser Calango. Sou calanguinho até o fim e quero ver a nossa dancinha na final!

.: Nova versão de "Gossip Girl" ganha data de estreia e primeiro teaser


Os adolescentes do Upper East Siders já têm data pra voltar - dia 8 de julho! A HBO Max divulgou o primeiro teaser e pôsteres oficiais da nova versão de "Gossip Girl", uma produção Max Originals. A série é baseada nos romances mais vendidos de Cecily von Ziegesar e no programa original, desenvolvido por Josh Schwartz & Stephanie Savage, que foi ao ar de 2007 a 2012.

A série tem exclusividade na plataforma de streaming e estará disponível no Brasil, América Latina e Caribe. Oito anos após a trama original, a história vai acompanhar uma nova geração de estudantes da elite nova-iorquina em uma escola particular. Novamente, eles terão seus escândalos, angústias e fofocas revelados. Sob a vigilância de uma nova "Gossip Girl", e a partir de uma perspectiva diferente, a série abordará assuntos atuais e o quanto as redes sociais mudaram nos últimos anos.

No elenco principal estão Whitney Peak, Emily Alyn Lind , Evan Mock , Jordan Alexander, Thomas Doherty, Eli Brown, Zión Moreno, Savannah Smith e Tavi Gevinson. A narração continua feita pela voz original: Kristen Bell.

"Gossip Girl" é produzido pela Fake Empire e Alloy Entertainment em associação com a Warner Bros. Television e CBS Studios. A série foi escrita, produzida e desenvolvida por Joshua Safran, da Random Acts. Os produtores executivos também incluem Josh Schwartz e Stephanie Savage, da Fake Empire, e Leslie Morgenstein e Gina Girolamo, da Alloy Entertainment. Lis Rowinski, da Fake Empire, atua como co-produtora executiva. Karena Evans dirige dois episódios e o figurinista original Eric Daman volta à série. Todos os episódios e temporadas completas de "Gossip Girl" também estarão disponíveis na HBO Max no seu lançamento, dia 29 de junho.

Teaser de "Gossip Girl" 2021


.: Sandra Pêra lança o álbum "Sandra Pêra em Belchior"


Álbum conta com participações de Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Chicas e Juliana Linhares.

De família de atores, Sandra Pêra cresceu nas coxias dos teatros ao lado dos pais, Manoel Pêra e Dinorah Marzullo, da avó Antonia Marzullo, do tio Abel Pêra, da irmã Marília Pêra e viu crescer sua filha Amora e seus três sobrinhos por ali, também.

Com mais de 50 anos de carreira, a maior parte como atriz, Sandra decidiu que era hora de voltar ao estúdio, 38 anos depois de seu único solo como cantora, de 1982. "Sandra Pêra em Belchior", lançado agora pela Biscoito Fino, tem direção musical de José Milton e Amora Pêra, com repertório inteiramente dedicado às canções de Belchior.

A ideia veio da Kati (da Biscoito Fino) e da inspiração que bateu depois de ouvir a versão de Fagner para “Mucuripe”, de seu novo álbum “Serenata”. “Naquele momento eu não tinha ideia de que o Belchior estava sendo redescoberto. Quando estávamos em estúdio, Amora me perguntou se eu tinha ouvido a versão do Emicida para ‘Sujeito de Sorte'. Só fui ouvir no final do ano, quando assisti o filme 'Amarelo', coisa linda! Levei um susto, porque tivemos a mesma ideia. Além da versão que abre o disco, fiz uma segunda com vários convidados cantando, como a população cantando junto esse grito de esperança, algo assim", pontua.

Com BelchiorSandra Pêra tem uma história curiosa. Em 1977, num voo para Fortaleza com as FrenéticasBelchior sentou ao seu lado: "Lembro que era meu aniversário, conversamos e eu contei que morria de medo de avião. As tantas rolou uma turbulência forte e ele me disse: ‘Fiz Medo de Avião pra você’, o que eu levei como brincadeira, claro, porque a música já existia. Um ano depois ele nos convidou para participar da gravação da música ‘Corpos Terrestres’, do disco 'Todos os Sentidos', falando em latim", lembra. Anos depois, Sandra foi surpreendida durante um programa de Silvia Poppovic, com a afirmação de que Belchior havia feito “Medo de Avião” para ela, episódio que se repetiria em muitas outras ocasiões. "Eu sempre desmentia. Ele contava isso para algumas pessoas. Talvez tenha sabido do meu medo e dessa história fez a música, não em minha homenagem, mas vai saber?”, diverte-se.

"Sandra Pêra em Belchior" traz colaboradores ilustres, como Ney Matogrosso, Zeca Baleiro, Chicas e Juliana Linhares. “Meus convidados, além da admiração tem uma proximidade. Morei com o Ney no começo das Frenéticas, eu a Regina Chaves e a Lidoka. Tudo a ver cantar com ele “Velha Roupa Colorida” e por sugestão do Ney, fizemos um final suave, diferente do que o arranjo sugere", explica.

“Com Zeca Baleiro trabalhei em um grande espetáculo do Ivaldo Bertazzo, 'Mãe Gentil', um projeto de dança com crianças da periferia de São Paulo e da Maré, no Rio. Ele prontamente aceitou o convite e escolheu “Na Hora do Almoço” pra cantar comigo. Ter as Chicas no disco é motivo de alegria profissional e materna. Sou louca por elas: além da Amora Pêra, Paula Leal e Isadora Medella são um pouco minhas filhas, também. Fizeram um arranjo vocal muito bacana para a faixa 'Pequeno Mapa do Tempo' e arrasam nos vocais de 'Todo Sujo de Baton'”.

Na faixa “Galos, Noites e Quintais” Sandra Pêra faz dueto com Juliana Linhares. “Foi uma sugestão da Amora. Juliana é do grupo Pietá, é atriz e cantora do Rio Grande do Norte e está no Rio de Janeiro há algum tempo. É uma jovem voz nordestina, cheia de beleza e poder. Sem falar dos músicos incríveis”. Para 'A Palo Seco', primeiro single do álbum, o pianista e arranjador Cristóvão Bastos criou um arranjo que reforça a conexão da obra de Belchior com sonoridades da América Latina. “De repente surgiu na minha frente esse arranjo maravilhoso, com o bandoneon do Walter Rios, que é de uma delicadeza, de uma precisão incríveis”, destaca.

Cristóvão Bastos, Eduardo Souto Neto, Camila Dias, João Lyra, Jessé Sadoc se revezam nos arranjos (também no piano, violão e trompete).  Sandra Pêra destaca ainda a parceria com os produtores. "Foi importantíssimo pra mim trabalhar com José Milton e Amora Pêra nesse disco. Ele com seu vasto conhecimento e delicadeza e ela com sua fome de saber e já com muitas certezas. Me senti totalmente segura e amparada, trabalhando com rigor e leveza ao lado dessa dupla de produtores. Olha, por mim, não sairia do estúdio nunca mais, ficaria ali cantando, cantando.....”.


"Sandra Pêra em Belchior"
Produzido por José Milton e Amora Pêra.
Arte / capa:
Antônia Ratto.
Fotos: Jorge Bispo
Edição em CD.

Lyric video de "A Palo Seco":


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