sexta-feira, 18 de junho de 2021

.: "O Essencial de Perigosas Sapatas", de Alison Bechdel, com as melhores tiras


Uma seleção das melhores tiras do grupo de amigas lésbicas mais adorado das HQs.

Ao longo de mais de duas décadas, Alison Bechdel, autora da premiada graphic novel "Fun Home", levou a vida de Mo, Lois, Ginger, Sparrow e de suas amigas a dezenas de jornais. Com um elenco composto quase todo de mulheres lésbicas, "Perigosas Sapatas" foi um marco, abrindo caminho para uma geração de artistas que trouxe diversidade e renovou a cena dos quadrinhos americanos. 

Narrada como uma novela ilustrada e considerado pelo jornal Publishers Weekly como uma obra "divertida, irreverente e destemida”, a história se passa em tempo real: as personagens se conhecem, se apaixonam, atam e desatam relacionamentos, trocam de empregos, envelhecem, e suas vidas ao longo de 20 anos refletem as mudanças sociais, culturais e políticas dos Estados Unidos.

"Perigosas Sapatas" acompanha esse grupo de acadêmicas, assistentes sociais, livreiras, ativistas políticas e artistas. É como Sparrow, a ex-hippie convertida ao ateísmo que se identifica como lésbica bissexual e se envolve com o Stuart Goodman, com quem tem um filho. Ou Lois, a drag king ativista às voltas com Janis, sua enteada trans. Ou ainda a própria Mo, a verdadeira protagonista do livro, que precisa conciliar o emprego numa livraria, a carreira acadêmica, a militância e a vida amorosa.

Selecionadas pela autora, as tiras de "O Essencial de Perigosas Sapatas" dão a medida do impressionante escopo do trabalho de Bechdel. São dezenas de tramas que se encontram e se desencontram, num complexo painel humano repleto de humor, amor e comentário social.

A autora
Alison Bechdel
nasceu em Lock Haven, na Pensilvânia, em 1960. É autora da graphic novel "Fun Home" (Todavia, 2018), que colecionou prêmios e foi adaptada para a Broadway, e de "Você É Minha Mãe?" (Quadrinhos na Cia., 2013).



.: Casa Museu Ema Klabin traz show ao vivo para celebrar festas juninas


Dia 26 de junho, Cia. Cabelo de Maria  apresenta ao vivo o show São João do Carneirinho, às 16h30, no canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin. Cia Cabelo de Maria celebra o mês junino com  show temático. Coco, xote, baião, marchinhas formam a riqueza do repertório e a variedade de ritmos do espetáculo. Foto: Paulo Savala.

Não é porque a pandemia não permite aglomerações que vamos deixar de celebrar a festa mais tradicional do mês de junho.  No próximo dia 26 de junho, Cia. Cabelo de Maria  apresenta o show São João do Carneirinho, às 16h30, no canal do YouTube da casa museu.

O show ao vivo, pelo programa #TardesMusicaisEmCasa, traz clássicos como: O sanfoneiro só tocava isso (Geraldo Medeiros e Haroldo Lobo), Olha Pro Céu , São João na Roça , São João do Carneirinho, Piriri, Pau de Arara, Fogo sem Fuzil (Luiz Gonzaga);  Sabiá, Imbalança, Riacho no Navio (Luiz Gonzaga e Zé Dantas); Menininha, Pisa o Milho, Masseira (Domínio Público); No meu Pé de Serra (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira); Para Pedro (José Mendes), Farofa fá (Mauro Celso) e Vida de Viajante (Luiz Gonzaga e Hervê Cordovil).

Celebrar
São João do Carneirinho é um espetáculo infantil que promete agradar todas as faixas etárias. Concebido pela Cia Cabelo de Maria, tem o intuito de celebrar o período em que se agradece pelas colheitas realizadas, se acendem as fogueiras e são feitos novos pedidos para o próximo ano.

A Cia Cabelo de Maria é formada por Renata Mattar (voz, sanfona e direção geral), Nina Blauth (percussão e voz), Gustavo Finkler (violão, voz, arranjos e direção musical), Micaela Marcondes (violino e vocal), Clara Dum (flauta e voz) e Paulo Pixu (percussão e voz). O espetáculo tem apoio cultural do Governo do Estado de São Paulo, por meio do ProAC-ICMS da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, e patrocínio da Klabin S.A.


Serviço:
Casa Museu Ema Klabin - #CasaMuseuEmCasa - #TardesMusicaisEmCasa
Show São João do Carneirinho - Cia. Cabelo de Maria
Data:
26 de junho, a partir das 16h30
Transmissão ao vivo no Canal do YouTube da casa museu: https://www.youtube.com/channel/UC9FBIZFjSOlRviuz_Dy1i2w
Gratuito*
Classificação etária: 16 anos
*Como em todos os nossos eventos gratuitos, quem aprecia a Casa Museu Ema Klabin e pode contribuir para a manutenção das nossas atividades a nos apoiar com uma doação voluntária em nosso site.



.: Netflix inicia a produção de sua nova série de comédia brasileira


Nova série de comédia brasileira da Netflix começa a ser gravada com elenco de peso. Nomes como Fernanda Paes Leme, GKay, Thati Lopes, Marcelo Médici, Romulo Arantes Neto e Maíra Azevedo contam a história de um misterioso assassinato Foto: Julia Rodrigues/Netflix


O convite de um excêntrico milionário para um fim de semana em sua mansão vai virar um divertido mistério em que todos se tornam suspeitos do assassinato do anfitrião. E essa história quem conta - e faz rir! - é um elenco repleto de estrelas, que já começou a gravar a nova série de comédia brasileira da Netflix.

Os atores e atrizes desta trama são conhecidos pelo grande público da televisão e também das redes sociais por uma, digamos assim, "leve" inclinação à comédia. Fernanda Paes Leme, Maíra Azevedo, Marcelo Médici, Thati Lopes, Romulo Arantes Neto, GKay, Silvero Pereira, Raphael Logan, Gi Uzêda, Dhu Moraes, César Maracujá, Paulo Tiefenthaler e Eliéser Mota interpretam personagens de três famílias que circulam por um casarão junto com um atrapalhado detetive e sua equipe. A tentativa de descobrir quem matou o milionário e a disputa pela herança fazem com que todos tenham que (con)viver sob o mesmo teto.

A nova série de comédia da Netflix vai mostrar o lado mais divertido de famílias brasileiras de diferentes cidades do país, trazendo o que o nosso povo e a nossa cultura tem de mais representativo e peculiar quando se trata do humor intrínseco ao convívio familiar, seja no cotidiano ou em situações extremas. Afinal, o brasileiro é a verdadeira personificação do "seria trágico se não fosse cômico", não é mesmo?

Pela Glaz Entretenimento, com produção de Mayra Lucas e Carolina Alckmin, criação de César Rodrigues e Leandro Soares e direção de César Rodrigues e Eduardo Vaisman, a nova série de comédia brasileira da Netflix está prevista para estrear em 2022.

Sobre a Glaz Entretenimento:
A Glaz é uma produtora que se dedica a criar séries, filmes e animações com alto nível de diversão e emoção. Os filmes atingiram o Top 10 de bilheteria no cinema e ficaram em Top 10 em diversos países no streaming.  As séries são destaques de audiência, tanto as animações quanto as ficções e documentários. A missão da produtora é criar novos universos inesquecíveis para todas as audiências, junto com talentos, equipes e parceiros.

.: Disney+ dá sinal verde para a produção de "A Bela e a Fera: a Série"


Entre as novidades da produção da nova série da Disney + estão Josh Gad e Luke Evans, que irão retornar aos papéis de Lefou e Gaston. Briana Middleton junta-se ao elenco como Tilly. Foto: Tim Palen

Enquanto fãs ao redor do mundo comemoram o 30º aniversário do inesquecível clássico de animação de 1991, o Disney+ anuncia o sinal verde para uma nova série musical, "A Bela e a Fera" (título provisório), da Disney Branded Television e ABC Signature. A prequela será protagonizada por Luke Evans ("O Alienista") e Josh Gad ("Frozen 2"), que irão repetir os papéis de Gaston e LeFou, e apresenta Briana Middleton ("The Tender Bar") como Tilly, a meia-irmã de Louie. 

"A Bela e a Fera" é desenvolvida, escrita e tem produção executiva de Gad, Edward Kitsis e Adam Horowitz ("Once Upon a Time"), que também atuarão como showrunners da série. A equipe criativa da série também inclui a diretora indicada ao Tony Awards® Liesl Tommy ("Eclipsed, Respect: A História de Aretha Franklin"), que será diretora executiva e dirigirá o primeiro episódio. 

A trilha sonora original do projeto será desenvolvida pelo compositor EGOT (vencedor do Emmy®, Grammy®, Oscar® e Tony®) Alan Menken, que também atuará como produtor executivo, e as letras das canções do primeiro episódio serão do letrista Glenn Slater ("Enrolados"). A produção começará na primavera do hemisfério norte em 2022.

Ambientado no icônico reino de "A Bela e a Fera", anos antes do épico romance, a série girará em torno de Gaston e LeFou enquanto eles partem em uma jornada com a meia-irmã de LeFou, Tilly, após uma revelação surpreendente sobre seu passado, lançando o trio em uma viagem inesperada repleta de romance, comédia e aventuras. À medida que os mistérios do passado são descobertos e aumentam os perigos do presente, velhos amigos e novos inimigos revelam que este conhecido reino esconde muitos segredos.

“Para qualquer um que se perguntou como o arrogante Gaston e o distraído LeFou se tornaram amigos, ou como uma feiticeira mística lançou aquele feitiço horrível no príncipe que se tornou uma fera, a série finalmente trará respostas a estas perguntas... e provocará uma nova gama de perguntas”, disse Garry Marsh, presidente e diretor de criação, Disney Branded Television.

“Existem poucos tesouros mais valiosos no catálogo da Disney do que esta icônica franquia, e esta prequela é uma carta de amor ao que veio antes, mas também hospeda sua própria grande aventura”, comenta Jonnie Davis, presidente, ABC Signature. “A visão de Josh, Eddy e Adam nos abre uma janela sobre a origem do Gaston do Luke e do LeFou do Josh, com a nova reviravolta de trazer uma nova companheira, Tilly, interpretada pela deslumbrante Briana Middleton. A equipe não estaria completa sem o retorno do genial Alan Menken, que escreverá músicas ainda mais gloriosas para a franquia que ajudou a criar. Somos muito gratos a Gary, Ayo, Michael e a todos os que fazem parte de Disney Branded Television e o Disney+ por seu apoio incondicional. Estamos ansiosos para começar a filmar”.

“Durante três décadas, esta antiga fábula foi uma fonte de inspiração para gerações de fãs em todo o mundo”, diz Michael Paull, presidente, Disney+ e ESPN+. “Estamos ansiosos para dar boas-vindas aos nossos convidados de volta ao mundo mágico e musical de 'A Bela e a Fera' em um capítulo completamente novo com LeFou, Gaston e um maravilhoso elenco de novos personagens”.

Gad, cujos créditos recentes incluem papéis principais em "Avenue 5", "Marshall: Igualdade e Justiça" e "Central Park", está atualmente filmando a série da "Peacock", "Wolf Like Me". Atualmente, também está dando vida ao papel principal de Echo 3, a série de drama da Apple para Mark Boal, e recentemente foi escalado para o papel principal da série do Hulu Nine Perfect Strangers. Middleton fará sua estreia no cinema com "The Tender Bar", uma adaptação das memórias do escritor vencedor do Prêmio Pullitzer J. R. Moehringer, encomendada pela Amazon Studios e dirigida por George Clooney. Atualmente, Middleton está gravando "The Last Will and Testament of Charles Abernathy", para a Netflix.

"A Bela e a Fera" tem produção executiva de Gad, Kitsis, Horowitz, Menken e Tommy, e será produzida por Evans. Gad, Kitsis e Horowitz são os showrunners e roteiristas da série. A trilha sonora será lançada pela Walt Disney Records.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

.: Entrevista: Babu Santana, o "pai tá on" e comenta volta grandiosa em novela


Babu Santana comenta a estreia em "Salve-se Quem Puder". Foto: Globo / Fabio Rocha

Desde o término da 20ª edição do “Big Brother Brasil" não se fala em outra coisa: o retorno de Babu Santana em grande estilo às novelas da Rede Globo. Ator por essência, embora tenha encontrado na participação do maior reality show do país o carinho do grande público, ele não esconde a ansiedade em voltar a trabalhar como ator. A espera chegou ao fim e ele finalmente poderá ser visto em "Salve-se Quem Puder", a partir desta quinta-feira, dia 17. 

Na trama de Daniel Ortiz, ele será Nanico, um policial da Federal, que é escalado para reforçar a segurança de Alexia (Deborah Secco), Kyra (Vitória Strada) e Luna (Juliana Paiva) no Programa de Proteção à Testemunha. Estiloso e linha dura, Nanico terá um trailer equipado com câmeras para monitoramento, que ficará estacionado na mesma rua do sobrado de Ermelinda (Grace Gianoukas). É a partir daí que os dois vão se aproximar.

Apesar de ser um tipo sério e de poucas palavras, Nanico chamará a atenção tanto de Ermelinda quanto de Marlene (Marianna Armellini), que também tentará conquistar o policial. O flerte às escondidas entre Ermelinda e Nanico, aliás, promete uma série de situações divertidas. “Sou muito fã da Grace, então no início fiquei bastante nervoso, confesso. Foi reconfortante demais entrar na novela, mesmo com o ‘trem’ já andando. Acho que estava com tanta vontade de trabalhar que fui driblando as dificuldades. Eu me sinto muito honrado de fazer parte disso”, conta Babu. 

O ator recorda a emoção de voltar aos Estúdios Globo para gravar a novela em outubro do ano passado. “Foi um grande recomeço. Retomar a rotina de decorar textos, estudar, e pisar num ‘set’ novamente. Espero que eu tenha conseguido transferir toda a minha satisfação com este trabalho para quem vai me assistir agora. O público pode esperar muita diversão e confusão. O Nanico é um figurão! Ninguém pode perder”, avisa. "Salve-se Quem Puder" é escrita por Daniel Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga e Victor Atherino. A direção artística é de Fred Mayrink, direção geral de Marcelo Travesso, e direção de João Boltshauser, Alexandre Klemperer, Hugo de Sousa e Bia Coelho.
 

Na época que você estava no "BBB 20” já surgiram as notícias de que você seria convidado para fazer a novela. Como aconteceu?
Babu Santana - O convite surgiu através do Daniel Ortiz. Uma das coisas que as pessoas mais falavam pra mim quando saí da casa é que o Daniel puxou uma torcida muito grande pra mim publicamente com o desejo de ter a minha participação na novela. Estou muito feliz por ter dado vida ao Nanico. É a primeira vez na minha vida que tive um autor torcendo por mim (risos). Então fiquei muito feliz em fazer parte do time.

O que você sentiu quando foi finalmente convocado para gravar "Salve-se Quem Puder"?
Babu Santana -
Eu senti uma felicidade imensa. Uma das minhas maiores preocupações dentro da casa do "BBB 20" era me manter depois e viver da minha profissão ainda mais no meio de uma pandemia mundial. Foi uma emoção muito grande, comparável talvez com as maiores felicidades que eu tive na vida. 

Você  precisou ficar confinado para poder participar de cenas com maior contato físico?
Babu Santana -
Não precisei ficar confinado (de novo) não (risos). Deve ser uma experiência estranha. Imagina? Depois do "BBB 20" ter de ficar confinado de novo? 


Como foi a sua preparação para viver o Nanico?
Babu Santana -
Não fiz nenhum trabalho específico de preparação. Eu pesquisei muito sobre o universo da Polícia Federal, comportamento e etc. E o Nanico é um cara sério. Eu comecei a pesquisar os elementos através do texto do Daniel... pela primeira vez eu comecei a ter contato com o texto quase pronto. Aproveitei a quarentena para esse trabalho mais técnico de pesquisa.


O que mais aprendeu com a personagem?
Babu Santana -
Ele é um personagem com muito humor. Uma coisa que eu sempre aprendo com os meus personagens é trabalhar com intensidade, com verdade. E sempre dar uma profundidade maior às nuances. As gravações, bem diferentes em função dos protocolos de segurança, foram outra experiência. Uma outra logística em que nós mesmos fazíamos a maquiagem e vestíamos o figurino sem auxílio. Consegui me virar bem com o nó na gravata do Nanico porque já havia aprendido com os outros personagens.


Se pudesse apontar uma cena ou momento marcante durante as gravações, qual seria?
Babu Santana -
Minha primeira cena com a Grace (Gianoukas) foi muito legal. Eu vi no Globoplay os capítulos que tinham sido exibidos antes da pandemia e na época que eu estava no "BBB 20". Revi toda a novela antes de começar a gravar. Então quando eu fui fazer as primeiras cenas foi muito bacana o contato com a galera. 


Qual o balanço que você faz deste trabalho?
Babu Santana -
Eu admiro a Grace de muitos anos. Foi um privilégio dividir cenas com ela e com todas as meninas. Reencontrar o Fred (Mayrink, diretor), ele foi o primeiro diretor com quem trabalhei na Globo na época do "Linha Direta". Esse ano de 2020 foi um ano muito atípico para todo mundo. Mas eu não posso me queixar.


Há muita curiosidade do público para te ver atuando novamente em novelas após o "BBB 20". Você também sente isso? 
Babu Santana -
Acho muito bacana esse carinho do público. Principalmente a galera mais jovem, acha que eu comecei ali no "BBB 20" e outras pessoas que já me acompanham há algum tempo. Estou muito ansioso e quero superar as expectativas. Foi um recomeço. Retomar a rotina de decorar textos, estudar e pisar num set novamente. Espero que eu consiga transferir para quem irá me assistir, todo o prazer que eu tenho em trabalhar atuando.

Qual a importância da participação no 'BBB 20' para a sua trajetória como figura pública e ator?
Babu Santana -
O "BBB 20" superou todas as minhas expectativas. Por que antes era mais um programa, mas virou "o" programa porque me proporcionou uma projeção nacional. O grande “Brasilzão" não me conhecia. E o “BBB 20”, por ser um programa já tradicional na TV brasileira, me fez entrar na casa de tantos brasileiros e agora essa mesma galera poderá acompanhar meu trabalho na novela. Espero ser representante dessa galera simples por um bom tempo. Eu amo fazer o que faço. A importância do “BBB” foi ganhar tanto carinho e amor do público. E foi direcionado pra mim, não para nenhum personagem. Isso é muito lindo. 


O que o público pode esperar do Nanico?
Babu Santana -
Muita diversão e confusão. O Nanico é um figurão. As pessoas podem esperar um cara sóbrio, sério... Será? (risos). Ninguém pode perder.

.: Entrevista: Isis Valverde relembra primeira protagonista


Em entrevista, a atriz fala sobre a Marcela de "Ti Ti Ti", que vem sendo reprisada na trama do "Vale a Pena Ver de Novo". Foto: TV Globo / Isac Luz

"Ti Ti Ti" marcou a carreira de Isis Valverde de forma muito especial. Na trama de Maria Adelaide Amaral, ela viveu sua primeira protagonista após alguns papéis de destaque na TV. E a personagem é de Minas Gerais, como a atriz. "Marcela foi minha primeira personagem protagonista e ainda tive a oportunidade de interpretar uma jovem mineira como eu. Gravamos em Belo Horizonte e foi muito gostoso na época estar lá, em uma cidade onde vivi, para contar essa história. Acho que me deu sorte!", acredita.   

Em entrevista, Isis relembra o trabalho na novela, os bastidores, os principais desafios e sua relação com a escrita e a moda, universos presentes na trama. Exibida no "Vale a Pena Ver de Novo", "Ti Ti Ti" é escrita por Maria Adelaide Amaral, com direção de núcleo de Jorge Fernando e direção de Marcelo Zambelli, Maria de Médicis e Ary Coslov.


Como está sendo a experiência de rever "Ti Ti Ti" no "Vale a Pena Ver de Novo"? Gosta de rever seus trabalhos?
Isis Valverde - 
 Eu gosto de rever os trabalhos antigos, sim. Eu me divirto relembrando. Além disso, para mim, como atriz, é um ótimo exercício porque ao me ver atuando tenho mais noção do que posso melhorar, ajustar, fazer diferente. Eu gosto de me ver em cena por isso também. 


Qual a importância da Marcela na sua carreira?
Isis Valverde - 
Marcela foi minha primeira protagonista. Era uma personagem mais madura, que tinha um registro bem diferente da Ana do Véu, de "Sinhá Moça", da Camila, de "Caminho das Índias", e da Rakelli, de "Beleza Pura", minhas personagens anteriores. Além disso, eu e Marcela compartilhamos uma coisa muito especial: nós duas somos mineiras (risos). As primeiras cenas que gravei foram em Belo Horizonte e passou um filme na minha cabeça de tudo que vivi ali. Foi muito bom ter essa experiência de gravar lá, um lugar especial para mim, que faz parte da minha história.


Quais foram os principais desafios em sua primeira protagonista de novela?
Isis Valverde -  Cada personagem traz seu desafio. Betina em "Amor de Mãe" me desafiou a contar a história dos profissionais de saúde que estão na linha de frente se arriscando todos os dias para salvar vidas. Foi uma responsabilidade muito grande, e me senti muito honrada de poder fazer isso. No caso da Marcela, o meu desafio era fazer uma mocinha clássica, que sofre muito ao longo da história e, ao mesmo tempo, dar a ela uma leveza, um humor. Jorginho Fernando me ajudou muito nessa parte. Como a história tinha muito humor, conseguimos trazer esse registro para a Marcela também. Acho que isso humanizou ainda mais a personagem e fez o público se identificar com ela.

 
O que carrega de lembranças do trabalho com o Jorge Fernando e com o elenco na época?
Isis Valverde - Jorginho Fernando era maravilhoso, sempre deixava o set com o astral lá em cima, muito comprometido com o trabalho, com uma visão muito clara do que ele queria. Foi muito bom trabalhar com ele em "Ti Ti Ti". E meus colegas de elenco também eram ótimos, era um núcleo muito bom. Os bastidores da novela tinham um clima muito gostoso, estava todo mundo muito feliz de estar ali naquele projeto.
 

Como foi a recepção do público à personagem na época?
Isis Valverde - 
Foi muito boa. A Marcela é uma mocinha que também erra, né? Isso traz uma uma humanidade ainda maior para a personagem e acredito que faz com que o público se identifique mais com ela. Ela tem uma história muito sofrida, mas também traz uma leveza consigo, que eu acho que também ajudou o público a se identificar e torcer por ela. Eu me senti muito acolhida. 


Você se envolveu com o universo da escrita e da moda para compor a personagem?
Isis Valverde - 
Eu sempre gostei de escrever, então acho que isso me ajudou na hora de criar a personagem de alguma maneira. Mesmo que escrevêssemos sobre assuntos e coisas diferentes. Eu não fiz uma grande imersão no universo da moda antes, mas a novela me permitiu esse contato. Por exemplo, gravamos no Fashion Rio e assistimos a cinco desfiles naquele dia. Isso me proporcionou uma contato muito direto com esse universo, com as pessoas que fazem parte dele.


Como é a sua relação com a moda?
Isis Valverde - 
Ao longo dos anos, fui me interessando cada vez mais por moda. Isso fez com que meu olhar mudasse também, se ampliasse para isso. Estou me permitindo cada vez mais brincar, experimentar coisas novas. Eu busco usar a moda a meu favor, não sou de ficar muito refém das tendências, por exemplo. Eu acompanho, gosto de estar por dentro, mas sei que nem tudo vai funcionar para mim. Acho que a graça da moda é conseguir me expressar e mostrar minha personalidade por meio dela.


.: Entrevista: Gleici Damasceno, campeã do "BBB18", lendária em "No Limite"


Campeã da 18ª edição do "Big Brother Brasil", a acreana foi a sexta eliminada do "No Limite". Foto: Globo/ Fábio Rocha

O último episódio do "No Limite" não foi dos melhores para a tribo Calango. Na "Prova da Imunidade", Gleici Damasceno foi a escolhida para guiar os outros integrantes do grupo que, vendados, precisaram encarar os obstáculos de um circuito e encher baldes com areia. A estratégia adotada pelos calangos não foi tão eficaz e a tribo teve a sua primeira derrota da noite, perdendo a cesta com maior quantidade de comida e mantimentos, além da oportunidade de matar um pouco da saudade de casa com uma mensagem da família. 

Já na "Prova da Imunidade", que exigiu muita força e pontaria, Jéssica e Kaysar foram os responsáveis por segurar os cestos enquanto André, Carol Peixinho e Gleici precisavam arremessar os cocos nos cestos da tribo Carcará. A acreana não conseguiu acertar nenhuma vez e saiu das duas derrotas bastante desapontada: "Queria muito ter ido mais longe. Eu fui bem em todas as provas, mas nessas duas, fui mal. Fiquei com aquele sentimento de querer dar a vida nas próximas".

Apesar dos momentos difíceis que viveu no reality, Gleici avalia que não chegou ao seu limite – mas foi perto! A sexta eliminada conta que a noite de chuva e os mosquitos foram seus maiores desafios. "A fome não era um problema para mim, eu como pouco. Os mosquitos eram a pior coisa, a minha vida seria 90% melhor sem eles ali. E aquela noite de frio. Não foi normal, os meus ossos doíam tanto. Foi um momento para apagar da história. Eu e Kaysar nos abraçamos para tentar nos aquecer", relata.

Aliás, sobre o clima de romance com o sírio, Gleici afirma que seria impossível se relacionar diante das condições que se encontravam. "Esse também não era o meu foco. Eu fui para ganhar provas e testar meus limites. O Kaysar foi uma grande força para mim lá dentro, fomos parceiros e acho que a nossa relação aumentou muito", complementa.

Com a eliminação de Gleici, o jogo aperta ainda mais para a tribo Calango, que segue com dois competidores a menos que a Carcará. Na entrevista a seguir, a eliminada da semana comenta sobre os desafios que viveu no reality e deixa seu recado para a equipe. "No Limite" vai ao ar às terças, após a novela "Império", com apresentação de Andre Marques, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso.

Por que você topou participar do "No Limite"?
Gleici Damasceno -
Eu sou muito competitiva e sempre gostei de jogar. Sempre gostei de atividades em grupo e gincanas. Quando me convidaram, me senti desafiada. Foi uma questão pessoal, de superação. Queria muito ter ido mais longe. Eu fui bem em todas as provas, mas nessas duas, fui mal. Fiquei com aquele sentimento de querer dar a vida nas próximas. Não cheguei ao meu limite. 


Como você avalia a sua participação? Quais foram seus pontos fortes e fracos?
Gleici Damasceno - 
Eu dei o meu máximo em tudo. Até mesmo na última prova, que eu estava muito cansada correndo com aqueles cocos para lá e para cá, eu fui até onde eu podia. 


Quais foram seus pontos fortes e fracos?
Gleici Damasceno - 
Eu era muito focada e concentrada, era meu ponto forte. Por outro lado, meu ponto fraco era falar demais. Eu gostava muito de discutir prova. 


Qual foi o momento que mais te fez vibrar? 
Gleici Damasceno - 
O que mais me fez vibrar foi a prova do cadeado, com certeza. Eu senti uma emoção muito louca. Foi uma prova que ninguém esperava mais que a gente conseguisse ganhar. Quando aquele balão estourou em mim, eu não acreditei que seria minha essa responsabilidade. E a gente virou o jogo! Todo mundo vibrou. 


E o maior perrengue, era a comida?
Gleici Damasceno - Sobre os perrengues, a fome não era um problema para mim, eu como pouco. Os mosquitos eram a pior coisa, a minha vida seria 90% melhor sem eles ali. E aquela noite de frio. Não foi normal, os meus ossos doíam tanto. Foi um momento para apagar da história. Eu e Kaysar nos abraçamos para tentar nos aquecer.


Com a sua saída, a tribo Carcará aumenta a vantagem, com dois jogadores a mais que a Calango. Qual recado você deixa para a sua tribo?
Gleici Damasceno - 
O grupo precisa ser mais estrategista, conversar mais. Às vezes, eu ficava com muito medo de dar uma ideia, as pessoas interpretarem mal e acabar levando voto no portal. Acho que isso não precisava acontecer, a gente tinha que se alinhar mais enquanto equipe, dialogar mais. Na hora das provas a gente tinha muitas ideias, mas nunca chegávamos num ponto final. Falta achar a estratégia correta.


E para quem fica a sua torcida?
Gleici Damasceno - 
Para o Kaysar e para a Elana. A Elana é muito minha amiga, é quase uma irmã. Não teria como torcer para outra pessoa. Mas, se ela for eliminada, minha torcida vai para o Kaysar.

.: Alexandre Borges estreia nesta sexta-feira no Teatro das Artes


Alexandre Borges fará única apresentação na "Live Social com o Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo". A apresentação será nesta sexta-feira, dia18 de junho, às 19h, no Teatro das Artes. Foto: João Vasco

Em tempos difíceis de pandemia, como os atuais, a arte se faz ainda mais necessária na vida das pessoas. Pensando nisso, Alexandre Borges fará uma única apresentação ao lado do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O repertório eclético vai trazer clássicos nacionais e internacionais e também música erudita cantada pelo coro masculino do corpo musical.

Além de atuar, Alexandre também dirige e produz o espetáculo. Batizado de "Live Social com o Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo", o musical acontecerá com público presencial e também será exibido no perfil do Corpo Musical PMESP no YouTube.

Em cena, o ator vai ler poemas de Guilherme de Almeida (in memoriam), considerado por Manuel Bandeira o maior artista do verso em língua portuguesa. A essência da poesia desse poeta campinense é o ritmo “no sentir, no pensar, no dizer”. Ele domina amplamente os processos rímicos, rítmicos e verbais, bem como o verso livre, explorando os recursos da língua, a onomatopéia, as assonâncias e aliterações. Guilherme foi imortal da Academia Brasileira de Letras, membro da Academia Paulista de Letras e participou da Semana de Arte Moderna. Além de Guilherme, Alexandre também incluiu no roteiro a leitura de poemas do poeta português Fernando Pessoa.

Na atual fase, o Teatro das Artes irá trabalhar com 25% da sua capacidade, cumprindo os protocolos da Vigilância Sanitária. "Com máscara, seguindo todas as regras de protocolo de saúde, nós precisamos voltar aos poucos", acredita Alexandre Borges.

Ficha técnica:
"Live Social com o Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo"
Com Alexandre Borges e Corpo Musical PMESP.
Poemas de Guilherme de Almeida e Fernando Pessoa.
Concepção, direção e produção: Alexandre Borges.
Relações públicas/ Convidados: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho.
Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho .


Serviço:
"Live Social com o Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo"
Sexta-feira, dia 18 de junho, às 19h (única apresentação).
Lotação: 192 pessoas (25% da ocupação).
Gratuito, com doações para o Hospital da Polícia Militar.
Retirada dos ingressos até às 18h30.
O espetáculo também será transmitido no perfil do Corpo Musical PMESP no YouTube.

Teatro das Artes - Shopping Eldorado
Av. Rebouças, nº 3970, Pinheiros - São Paulo/SP.
Telefone: (11) 3034-0075.

.: Ivan Lins fará Live Concerto com Orquestra Filarmônica

Foto: divulgação


O cantor e compositor carioca Ivan Lins volta a se apresentar acompanhado de uma orquestra no próximo dia 24 de junho, num concerto live que poderá ser acompanhado de qualquer lugar do Brasil.

Com 75 anos recém completados e mais de 50 anos de carreira, ele será acompanhado por 41 músicos da Orquestra Filarmônica de Rio Claro, que vão misturar o erudito com a música popular brasileira. A última apresentação de Ivan Lins com orquestra foi em 2018. “A orquestra contará com bom número de músicos para os tempos atuais. Serão 24 cordas, 8 madeiras, 6 metais e banda de apoio, com arranjos e regência do maestro Carlos Lima, um profissional talentosíssimo e acostumado aos shows com artistas populares", explica Fábio Engle, Spalla da Orquestra Filarmônica de Rio Claro.

O repertório foi selecionado pelo artista e contará com canções consagradas como Madalena, Começar de Novo, Vitoriosa, Chega, entre outras.

O concerto da Orquestra Filarmônica com Ivan Lins volta a colocar a cidade de Rio Claro na rota das grandes apresentações culturais do país, ajudando a movimentar a economia criativa, que hoje representa 4% do PIB do estado de São Paulo. “Considerando a situação atual do país, não é todo dia que se produz um projeto dessa magnitude, dessa complexidade, e a orquestra de Rio Claro é uma das pioneiras nisso e estando numa cidade do interior do estado é de uma importância histórica e cultural”, finaliza Carlos Lima.

Criada em 1995 pelo advogado e percussionista William Nagib Filho, já realizou concertos com grandes nomes da música popular brasileira como Chico César, Mazinho Quevedo, Renato Teixeira, João Bosco, Fafá de Belém e Zeca Baleiro. A OFRC é uma das poucas orquestras brasileiras regida pelos próprios músicos. “Tornar a cultura acessível para o maior número de pessoas sempre foi a nossa missão e eventos como esse são o nosso legado”.

O concerto live Ivan Lins e OFRC será transmitido pelo Youtube oficial da orquestra e pode ser acessado através do site ofrc.com.br

O concerto da Orquestra Filarmônica de Rio Claro com Ivan Lins conta com apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Whirlpool e apoio da Astra.


Serviço: Concerto Ivan Lins e Orquestra Filarmônica de Rio Claro

Data: 24 de junho a partir das 18h

Live - Link no site ofrc.com.br

quarta-feira, 16 de junho de 2021

.: Clube de Leitura gratuito une Itamar Vieira Junior e Simone de Beauvoir


"As Inseparáveis"
, escrito em 1954 por Simone de Beauvoir, trata de uma questão que permanece central em nossos dias: a amizade entre duas mulheres. Publicado na França apenas em 2020, o romance não demorou a ganhar tradução brasileira em 2021, de Ivone C. Benedetti, publicada pela editora Record, e é o livro do mês do primeiro encontro do Club de Lecture na terça, 29 de junho, às 19h. O escritor Itamar Vieira Junior é o convidado especial da primeira edição. Autor do best-seller  "Torto Arado", que traz igualmente duas personagens femininas protagonistas, e do recém-lançado livro de contos "Doramar ou A Odisseia: Histórias"

O projeto é uma união da Quatro Cinco Um + Embaixada da França + Aliança Francesa de São Paulo e terá uma série de encontros mensais de junho a novembro, sempre na última terça do mês, para falar sobre uma obra de língua francesa publicada no Brasil. "As Inseparáveis" é o livro escolhido para a abertura e coloca em destaque o feminismo e a luta pela emancipação contra as opressões da família e sociedade. Além dos curadores, a primeira edição tem como convidado especial o escritor Itamar Vieira Junior , autor do best-seller "Torto Arado". O evento online é gratuito e dá direito a 30% de desconto na compra do livro no site da editora.

Simone de Beauvoir (1908-1986) é um expoente do feminismo, com obras de ficção e ensaios que dialogam com as pautas contemporâneas e ganham leitoras e leitores entre as novas gerações."As Inseparáveis", escrito em 1954, trata de uma questão que permanece central em nossos dias: a amizade entre duas mulheres. Publicado na França apenas em 2020, o romance não demorou a ganhar tradução brasileira em 2021, de Ivone C. Benedetti, publicada pela editora Record, e é o livro do mês do primeiro encontro do Club de Lecture na terça, 29 de junho, às 19h.

O escritor Itamar Vieira Junior é o convidado especial da primeira edição. Autor do best-seller Torto Arado; que traz igualmente duas personagens femininas protagonistas —as irmãs Bibiana e Belonísia — em uma fazenda no sertão da Bahia, Itamar conquistou importantes prêmios literários, como o LeYa, o Jabuti 2020 e o Oceanos 2020. Ele acaba de lançar uma coletânea de contos, pela editora Todavia.

O novo clube de leitura é iniciativa da Quatro Cinco Um + Embaixada da França + Aliança Francesa de São Paulo. A participação é gratuita, via Zoom, com inscrições pela plataforma de eventos Sympla. O projeto terá uma série de encontros mensais, de junho a novembro, sempre na última terça do mês, para falar sobre uma obra literária de língua francesa publicada no país. Na pauta estarão livros de diferentes países, clássicos e contemporâneos, e de múltiplas sensibilidades, refletindo a grande diversidade da produção em língua francesa nos dias de hoje e a relevante presença dessas obras nas livrarias brasileiras.

A cada encontro, uma grande leitora ou grande leitor como Itamar Vieira Junior - escritores, artistas, críticos literários - vão compartilhar suas impressões de leitura com os participantes, que poderão interagir com o convidado. Em alguns encontros haverá a presença do autor do livro, com tradução simultânea. A curadoria é de Vincent Zonca, do Escritório do Livro da Embaixada da França; Livia Carmona, Gerente Cultural da Aliança Francesa, e Paulo Werneck, editor da Quatro Cinco Um, que também participam do encontro.

O propósito do Club é que os interessados possam fazer a leitura da obra divulgada e, em seguida, venham para uma discussão e ampliem o acesso a este universo literário. A leitura prévia do livro é recomendada, mas não é obrigatória. As Inseparáveis, de Simone de Beauvoir, a obra escolhida para inaugurar os trabalhos, é um romance autobiográfico que retrata a história da amizade passional que uniu Sylvie (Simone de Beauvoir) e Andrée (Élisabeth Lacoin, a Zaza). As duas amigas lutam pela emancipação e contra as opressões da família e sociedade. Parceira do primeiro evento, a editora Record concede aos inscritos no clube um desconto de 30% na compra do livro.

Elas se conheceram aos nove anos, no colégio Désir, em uma Paris em meio à Primeira Guerra Mundial. Andrée é divertida, impertinente, audaciosa; Sylvie, mais tradicional e tímida, logo se sente irremediavelmente atraída por ela. No entanto, por trás da postura rebelde, Andrée tem de lidar com uma família católica fervorosa que, com suas tradições muito rígidas e ambiente opressor, está disposta a esmagar qualquer expressão de individualidade. Juntas, elas trilham o caminho para se libertar das convenções de sua época e das expectativas asfixiantes, mas não fazem ideia do preço trágico que terão de pagar pela liberdade e pelas ambições intelectuais e existenciais. O livro relata as experiências que fundamentaram a revolta e a obra da icônica filósofa francesa: sua emancipação e o antagonismo entre intelectuais e conservadores.

O Club de Lecture se articula com uma ação mais ampla de divulgação da literatura em língua francesa publicada no Brasil, realizada pela Quatro Cinco Um com apoio da Embaixada da França. Além dos encontros realizados na Aliança Francesa, o projeto inclui um espaço editorial dedicado aos livros francófonos que ganham edição brasileira, com resenhas, reportagens, entrevistas e ensaios, e uma newsletter temática que agrega conteúdos sobre literatura e livros em língua francesa, voltada aos leitores brasileiros. O acesso a todos os conteúdos é gratuito.

Serviço:
Club de Lecture
Quatro Cinco Um + Embaixada da França + Aliança Francesa de São Paulo
Dia 29 de junho - toda última terça-feira do mês, de junho a novembro
Horário: 19h
Com Itamar Vieira Junior, Vincent Zonca (Escritório do Livro da Embaixada da França), Livia Carmona (Aliança Francesa) e Paulo Werneck (Quatro Cinco Um).
Duração: 90 minutos
Participação gratuita, inscrição prévia (vagas limitadas) no site
www.sympla.com.br/aliancafrancesasp
(Plataforma: Zoom – symplastreaming)


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