domingo, 20 de junho de 2021

.: "Amazon Sem Limites", de Brad Stone, desvenda os segredos do sucesso

 


O autor do best-seller "A Loja de Tudo" traça um panorama fiel do crescimento sem precedentes da Amazon e de seu bilionário fundador, Jeff Bezos
 

Quando pesquisava possibilidades de nomes para a empresa que estava prestes a lançar, em 1995, Jeff Bezos teve uma epifania ao chegar à palavra Amazon. “Ele não é apenas o maior rio do mundo”, disse aos colegas. “É muitas vezes maior que o segundo maior rio. Ele deixa todos os outros rios no chinelo”. Muita água já rolou dos longínquos anos 1990 até os dias de hoje. Há quase uma década, Brad Stone registrou pela primeira vez a ascensão da Amazon, o empreendimento pioneiro que transformou de forma silenciosa nosso modo de fazer compras pela internet. 

Desde então, a empresa tem passado por um crescimento exponencial, inventando produtos e apostando na disrupção. A assistente pessoal baseada em inteligência artificial Alexa e o serviço de armazenamento em nuvem Amazon Web Services (AWS) são demonstrações claras desta disposição.

Em "Amazon Sem Limites", disponível no Brasil pela Intrínseca, o experiente jornalista americano, que cobriu o Vale do Silício por mais de duas décadas, apresenta o retrato vívido e fascinante de como uma novata no varejo se tornou uma das entidades mais poderosas e temidas na economia global. Com acesso sem precedente a executivos, funcionários, integrantes de órgãos reguladores e críticos, Stone mostra como mudanças profundas na empresa durante os últimos dez anos levaram a inovações drásticas.

A narrativa não omite os erros que alimentaram uma percepção negativa do público a respeito das agressivas práticas de negócios da Amazon, do seu ambiente de trabalho e sua relação com funcionários e colaboradores, do seu impacto no meio ambiente e na sociedade e do frenesi digno de reality show na busca por uma segunda sede.        

Stone também investiga a evolução do próprio Bezos, um tecnólogo geek totalmente dedicado a seu empreendimento, que se transformaria em bilionário disciplinado, com ambições globais, comandando um império com mão de ferro, mesmo quando sua vida pessoal passou a ser escrutinada pelos tabloides.

O livro analisa o afastamento gradual de Bezos do dia a dia da companhia para focar em seus muitos outros interesses, bem no momento em que seu império se expande: um movimento que culminou no anúncio de sua importante transição de CEO para presidente executivo. Definitivo, oportuno e revelador, Amazon sem limites é o relato inédito sobre um homem e uma empresa sem os quais não poderíamos imaginar a vida moderna.


Sobre o autor
Brad Stone é editor executivo sênior de tecnologia global da Bloomberg News. É autor do best-seller "A Loja de Tudo", traduzido em mais de 35 idiomas, e de "As Upstarts". Como jornalista, cobriu o Vale do Silício por mais de duas décadas e hoje mora em São Francisco.

Ficha técnica
"Amazon Sem Limites"
Autor: Brad Stone
Tradução: Isabella Pacheco, Livia de Almeida e Regina Lyra
Páginas: 512
Editora: Intrínseca
Link na Amazon: https://amzn.to/3cWEHMe

.: “Colônia”, série original do Canal Brasil, estreia dia 25 de junho

Rodada em preto e branco, a produção, estrelada por Fernanda Marques, tem Andréia Horta Augusto Madeira, Naruna Costa, Bukassa Kabengele, Arlindo Lopes e Rejane Faria no elenco 


Estreia no Canal Brasil, em 25 de junho, às 21h30, a série original de ficção “Colônia”, de André Ristum. Na mesma data, todos os 10 episódios estarão disponíveis nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay e o primeiro episódio estará disponível para não assinantes por sete dias. “Colônia” é uma produção de Sombumbo e Tc Filmes, em coprodução com a Gullane, produzida por André Ristum e Rodrigo Castellar, e financiada através do Fundo Setorial do Audiovisual. Estrelada por Fernanda Marques, no papel da jovem Elisa, a série tem no elenco atores como Andréia Horta, Augusto Madeira, Naruna Costa, Bukassa Kabengele, Arlindo Lopes, Rejane Faria, além de participações especiais de Stephanie de Jongh, Rafaela Mandelli, Christian Malheiros, Eduardo Moscovis, Marat Descartes e Nicola Siri, entre tantos outros.

Criada por André Ristum, que também assina a direção e o roteiro – esse, junto com Marco Dutra e Rita Gloria Curvo –, a trama é livremente inspirada no livro “Holocausto Brasileiro”, de Daniela Arbex, e na história real de tantas pessoas que passaram pelo Hospício Colônia, em Minas Gerais, ao longo de seus quase 100 anos de existência. Pela primeira vez é recriado ficcionalmente um pedaço doloroso da história do Brasil, contando a trajetória de tanta gente que foi injustamente trancada no local, onde mais de 60 mil pessoas perderam a vida vítimas de maus tratos, eletrochoque, tortura e abandono. 

A produção conta a história de Elisa (Fernanda Marques), uma jovem de vinte anos que chega ao Hospício Colônia no começo dos anos setenta. Ela está grávida de quatro meses de sua grande paixão juvenil e foi enviada para o local pelo pai, Júlio (Henrique Schafer), que fica enfurecido ao descobrir que a filha arruinara seus projetos de casá-la com um rico vizinho de fazendas. Elisa logo se depara com a verdadeira loucura ali presente, mas rapidamente consegue descobrir que, assim como ela, muitas outras pessoas sem nenhum tipo de diagnostico de doença mental estão internadas: o alcoólatra Raimundo (Bukassa Kabengele), a prostituta Valeska (Andréia Horta), o homossexual Gilberto (Arlindo Lopes) e dona Wanda (Rejane Faria), todos para lá enviados por serem considerados incômodos para a sociedade. Elisa se aproxima destas pessoas e cria laços de amizade fundamentais para sobreviver, da maneira mais sã possível, a uma vida de abusos e violência diária. 

A série foi rodada toda em preto e branco, em locações entre Campinas e São Paulo. O hospício foi reconstituído em um edifício antigo no bairro do Ipiranga, na capital paulista. Sobre a escolha estética de gravar em P&B, André Ristum afirma: “Quando eu imaginava a série, eu não conseguia enxergar de outra forma que não em preto e branco. A vida dessas pessoas era tão sem cor, sem brilho, que, para mim, não fazia sentido rodá-la colorida”. 


Colônia (2021) (10X30’)

INÉDITO e EXCLUSIVO

Classificação: 16 anos

Criação e direção: André Ristum

Roteiro: André Ristum, Marco Dutra e Rita Gloria Curvo

Elenco: Fernanda Marques, Andréia Horta, Augusto Madeira, Naruna Costa, Bukassa Kabengele, Arlindo Lopes e Rejane Faria.

Estreia: sexta, dia 25/06, às 21h30.

Horário: sexta, às 21h30

Alternativos: madrugada de sábado/domingo, 1h55, e madrugada de segunda/terça, 0h55.


Contexto Histórico:

“Aquele carro parara na linha de resguardo, desde a véspera, tinha vindo com o expresso do Rio, e estava lá, no desvio de dentro, na esplanada da estação. Não era um vagão comum de passageiros, de primeira, só que mais vistoso, todo novo. A gente reparando, notava as diferenças. Assim repartido em dois, num dos cômodos as janelas sendo de grades, feito as de cadeia, para os presos. A gente sabia que, com pouco, ele ia rodar de volta, atrelado ao expresso daí de baixo, fazendo parte da composição. Ia servir para levar duas mulheres, para longe, para sempre. O trem do sertão passava às 12h45m. (...) Para onde ia, no levar as mulheres, era para um lugar chamado Barbacena, longe. Para o pobre, os lugares são mais longe.”

João Guimarães Rosa, Sorôco, sua mãe, sua filha (em Primeiras Estórias)


***

O Hospital Colônia de Barbacena, MG, foi fundado em 12 de outubro de 1903, cerca de quinze anos após a abolição da escravatura e da proclamação da República, e pouco após a criação da Assistência aos Alienados no estado em 1900. Foi construído em terras da Fazenda da Caveira, propriedade que diziam pertencer ao delator da Inconfidência Joaquim Silvério dos Reis. O município receberia o epíteto de “Cidade dos Loucos”. O trem que carregava os internos para lá foi apelidado de “Trem de Doido” pelo escritor Guimarães Rosa. Inicialmente construído com 200 leitos, o hospital atingiu a marca de cinco mil pacientes nos anos 60. Os pacientes eram mantidos em condições sub-humanas. Faltavam leitos, roupas, proteção contra o frio, água e comida. Havia outras formas de tortura, como o eletrochoque, utilizado sem finalidade terapêutica, e os banhos frios.

O hospital tornou-se destino de todo tipo de indesejável social da época, que demostra racismo e desigualdade: homens e mulheres negras, homossexuais, alcoólatras, prostitutas, jovens grávidas, vítimas de estupro, mulheres com senso de liderança e opositores políticos. Deste modo, a internação era de fato uma forma de exclusão.

As denúncias contra o Colônia surgiram nos anos 60. Em 1961, o fotógrafo Luiz Alfredo registrou pela primeira vez, para a revista “O Cruzeiro”, a grave situação de abuso dos direitos humanos que ocorria no hospício. Helvécio Ratton dirigiu o documentário “Em Nome da Razão” em 1979. Em 2013, a escritora e jornalista Daniela Arbex escreveu o premiado livro-reportagem “Holocausto Brasileiro”.

A série “Colônia”, que estreia dia 25 de junho de 2021, é um esforço ficcional inspirado pelos fatos reais. Os episódios buscam retratar a realidade de diversas personagens que representam os grupos sociais vítimas desta violência. Os registros históricos, ainda que lacunares, serviram como base para a criação da série. Trata-se de uma adaptação que busca um olhar crítico em relação à sociedade patriarcal e conservadora do país, que tinha como hábito livrar-se dos indesejados jogando-os nestes depósitos humanos. Através de Elisa, filha de fazendeiro, uma “estranha no ninho” enviada para internação pelo próprio pai, o público é convidado a conhecer alguns dos dramas humanos que se desenrolaram no Colônia, e também a projetar futuros possíveis – futuros pelos quais devemos lutar.


.: "A Vinícola dos Sonhos" estreia no Cinema Virtual nesta quinta


Premiado internacionalmente, filme chega à plataforma na próxima quinta-feira.

Estreia no Cinema Virtual o filme "A Vinícola dos Sonhos" ("From The Vine") na próxima quinta-feira, dia 24 de junho. O filme trouxe ao ator Joe Pantoliano o “Prêmio Reconhecimento de Carreira”, no Festival Internacional de Cinema de Beaufort. Dirigido por Sean Cisterna, a produção canadense traz a história de um homem que, ao passar por uma crise, viaja para sua cidade natal na Itália. Lá, ele encontra um novo propósito ao reavivar o antigo vinhedo de seu avô. 

Mark Gentile é um atarefado advogado que está passando por uma crise de meia idade. Ele resolve viajar para um pequeno vilarejo na Itália e visitar o vinhedo onde cresceu, mas o encontra em estado de total abandono. Mark tem a ideia de reformar a propriedade com a ajuda dos moradores do vilarejo e começar a produzir vinho novamente. Direção: Sean Cisterna. Roteiro: Kenneth Canio Cancellara, Willem Wennekers. Elenco: Joe Pantoliano, Paula Brancati, Marco Leonardi.


Prêmios:

  • Festival Internacional de Berlim (2020): Urso de Prata (Elio Germano)
  • Festival Internacional Capri Hollywood (2020): Melhor Ator (Elio Germano)
  • European Film Awards (2020): Melhor Fotografia (Matteo Cocco), Melhor Figurino (Ursula Patzak)
  • Globo de Ouro (Itália – 2020): Melhor Fotografia (Matteo Cocco) e Melhor Filme
  • Sindicato Italiano Nacional dos Jornalistas de Cinema: Silver Ribbon of the Year

Trailer de "A Vinícola dos Sonhos"


.: "O estupro fica no cérebro", diz a deputada Isa Penna no #Provoca


Apresentado por Marcelo Tas, programa vai ao ar nesta terça-feira, dia 22, a partir das 22h. Foto: Gelse Montesso

Nesta terça-feira, dia 22, no #Provoca, Marcelo Tas conversa com a deputada estadual Isa Penna (PSOL), a partir das 22h, na TV Cultura. Durante a entrevista, ela fala, entre outros assuntos, sobre violência sexual, o assédio que sofreu na Assembleia Legislativa de São Paulo, a disputa pelo poder na política e a possibilidade de Guilherme Boulos sair candidato ao Governo do Estado de São Paulo.

Isa comenta na edição sobre o livro Vagina, de Naomi Wolf, que trata sobre as consequências psicológica, química e física das violências sexuais. "O estupro fica no cérebro, o homem que assedia, que violenta mulheres de forma sexual, fica no cérebro. Tem uma frase da Naomi que fala que todas as mulheres que ela conversou e que sofreram recentes violências sexuais têm em comum a falta do brilho no olhar e eu, por meses, me senti assim", conta.

Sobre o episódio de assédio na Alesp, envolvendo o deputado Fernando Cury, Isa reforça no programa, e sempre que pode, que tem um anjo da guarda. "É um sem-teto, que é meu companheiro de militância, do movimento sem teto. Ele chegou em casa e falou: 'Isa pega lá o vídeo da Alesp porque eu estava assistindo e vi que dá para ver direitinho o que aconteceu'. Faço questão que as pessoas saibam que foi um trabalhador negro do movimento de moradia que chegou na minha casa, na hora H, que eu estava assim cara, como é que eu vou enfrentar essa situação sem provas?", explica.

A deputada fala também no #Provoca do momento que estamos vivendo no Brasil. E quando Tas indaga se ela é a favor de uma candidatura própria do PSOL ao governo de São Paulo, que o Lula parece não querer, ela diz: "A gente tem o nosso candidato, Guilherme Boulos, primeiro lugar nas pesquisas. Eu não posso falar pelo Guilherme, mas eu posso dizer, com certeza, que se ele topar, eu tive com ele esses dias e falei isso, a gente vai elegê-lo governador", conta.

Por fim, Isa desromantiza a luta política. "A política é a disputa de poder. E essa disputa se dá em diversas dimensões: de poder na sociedade, no Estado, no jornal, em diversos patamares. Por exemplo, vamos imaginar no PSOL, estou citando o meu partido para o pessoal não me xingar depois. A direção do PSOL é majoritariamente composta por homens brancos. Ninguém parou para pensar se é uma coincidência? Só que é assim, para uma mulher entrar, outra pessoa tem que sair e ninguém quer sair", afirma.

sábado, 19 de junho de 2021

.: "O Clube do Crime das Quintas-Feiras", de Richard Osman, fenômeno britânico


Maior fenômeno do mercado editorial britânico desde Harry Potter une mistério e humor em uma tram surpreendente

Fã de romances policiais, Richard Osman escreveu "O Clube do Crime das Quintas-feiras" em segredo. O famoso produtor e apresentador de TV temia nunca conseguir terminar o livro e não queria que o romance se tornasse apenas mais uma obra de celebridade. O resultado de tanta dedicação foi uma estreia avassaladora na literatura.

O romance conquistou a crítica e o público do Reino Unido, onde 1,5 milhão de exemplares foi vendido até o momento. E como reconhecimento da qualidade do trabalho, recentemente Osman recebeu o prêmio de autor do ano no British Book Awards.  O best-seller chega em junho às lojas brasileiras, depois de uma edição especial ter sido enviada em abril com exclusividade para os leitores do intrínsecos, clube de assinatura da Intrínseca.

A originalidade da história policial com pitadas de fina ironia criada por Osman chamou a atenção do mercado audiovisual. Nada menos que 14 estúdios disputaram a aquisição dos direitos para a adaptação cinematográfica do livro. A empresa de Steven Spielberg, Amblin Entertainment, venceu a concorrência e vai rodar o longa-metragem. A direção ficará a cargo de Ol Parker ("O Exótico Hotel Marigold" e "Mamma Mia! Lá Vamos Nós de Novo"), a produção com Jennifer Todd ("Alice no País das Maravilhas") e a produção-executiva será do próprio Richard Osman.

Apontado pela revista People como “um romance de estreia hilário que mostra o lado bom de envelhecer”O Clube do Crime das Quintas-feiras tem como protagonistas quatro idosos que se reúnem todas as quintas em um retiro para aposentados no sudeste da Inglaterra para — segundo consta na agenda da sala de reunião — discutir ópera japonesa. Mas não é bem isso que acontece ali dentro. Elizabeth, Ibrahim, Joyce e Ron usam o horário para debater casos policiais antigos sem solução, confiantes de que podem levar justiça às vítimas e encontrar os responsáveis por algumas daquelas atrocidades do passado.

Com todos os integrantes acima dos 70 anos, o clube não é a equipe de detetives mais convencional em que se conseguiria pensar, mas com certeza está mais do que acostumada a fortes emoções. Afinal, Joyce foi enfermeira por décadas, Ibrahim ajudou pacientes psiquiátricos em situações dificílimas, Ron era um reconhecido líder sindical e digamos que assassinatos e redes de contatos sigilosas não são nenhuma novidade para Elizabeth.

O ponto de partida desse enredo policial ocorre quando um empreiteiro local com projetos bastante questionáveis na cidade aparece morto. A partir daí, o grupo tem a oportunidade de seguir as pistas de um caso atual. Apostando em seus semblantes inocentes e habilidades investigativas estranhamente eficazes — além de trocas de favores clandestinas com a polícia, que parece estar sempre um passo atrás de seus colegas amadores —, os quatro amigos embarcam em uma aventura na qual as mortes do presente se entrelaçam com antigos segredos. E saber demais pode trazer consequências perigosas.

Original, espirituoso e sem deixar de ser tragicômico na medida certa, O Clube do Crime das Quintas-feiras foi disputado por dez editoras britânicas. O best-seller inova ao apresentar uma história de mistério e assassinato com genuíno senso de humor. O homem que morreu duas vezes, segundo livro da série, traz mais uma vez os quatro cativantes personagens e está programado para setembro no Reino Unido. Ele será publicado simultaneamente no Brasil, pela Intrínseca.


O que disseram sobre o livro
 “Não é o desfecho da história que mantém o leitor envolvido, mas os personagens calorosos, os comentários perspicazes e emocionantes e a sagacidade da narrativa. Maravilhoso do início ao fim.” — Daily Mirror

“Quanto mais é revelado sobre as vidas e os amores de Joyce, Ibrahim, Ron e Elizabeth, mais se torna impossível não torcer por eles — e esperar encontrá-los de novo em breve.” — The Times

“A obra de estreia de Osman é inteligente, cativante e extremamente divertida.” — Wall Street Journal


Sobre o autor
Richard Osman é produtor e apresentador de televisão. Já trabalhou em diversos programas de TV britânicos e hoje tem o próprio game show na BBC. O Clube do Crime das Quintas-feiras é seu primeiro livro. 

Ficha técnica
Livro: "O Clube do Crime das Quintas-feiras"
Autor: Richard Osman
Tradução: Jaime Biaggio
Páginas: 400
Editora: Intrínseca
Link na Amazon: https://amzn.to/3cRb1A8

.: Coletânea mostra a genialidade de Aretha Franklin


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Se teve uma intérprete que foi unanimidade na música, esta foi Aretha Franklin, que faleceu em 2018. Sua técnica vocal, moldada na música gospel dos Estados Unidos, juntamente com o jazz, acabou por se tornar uma versão única da soul music. Muito além do timbre agudo único, Aretha tinha na emoção o seu maior trunfo. Era impossível ouvi-la e ficar indiferente.

A coletânea "The Genius Of Aretha Franklin", lançada recentemente, traz 15 faixas gravadas entre os anos 60 e 70, período apontado como a sua melhor fase segundo a crítica. É possível ouvir alguns hits como "Chain of Fools", "I Say A Little Prayer", "A Natural Woman", "Respect" e 'Think", que se mesclam com outras canções menos conhecidas, mas igualmente ótimas, como "Day Dreaming".

Além de tocar piano com maestria, Aretha conseguia potencializar uma canção de tal forma, que a mesma acabava se identificando diretamente com sua interpretação. Um exemplo disso foi "I Say a Little Prayer", cujo autor, Burt Bacharach, chegou a apontar a versão de Aretha como a melhor que ele tinha ouvido.

Poderia citar ainda a versão épica de "Bridge Over Troubled Waters", de Paul Simon, como outro exemplo de sua genialidade. Nesta coletânea foi incluída a versão em estúdio, que é um exemplo de biscoito fino da música.

Poderia escrever centenas de linhas e ainda assim isso seria insuficiente para descrever a emoção que a voz de Aretha proporciona. Essa coletânea é apenas uma pequena amostra de sua obra. Mas já dá uma dimensão exata de sua importância na música.


"I Say a Little Prayer"

"A Natural Woman"

"Chain of Fools"



.: "Rogai por Nós", de Sam Raimi com Jeffrey Dean Morgan está disponível

Direto do Cinema para Sua Casa! Exclusivo para comprar ou alugar nas Plataformas Digitais


Estreou em 17 de junho, com exclusividade nas plataformas digitais para aluguel e compra, o terror sobrenatural "Rogai por Nós" (The Unholy, 2021). Produzido pelo cultuado Sam Raimi, um dos maiores nomes nos créditos de filmes de terror e suspense “Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio”, “O Grito”, “Poltergeist: O Fenômeno”, “Possessão”, “O Homem nas Trevas” e também conhecido por dirigir a trilogia de Homem-Aranha. Além disso, o filme é estrelado pelo astro americano Jeffrey Dean Morgan, das séries de TV “The Walking Dead” e participação em “Sobrenatural”. Sua carreira é repleta de outras produções de sucesso, que pertencem ao universo de cultura pop, como o filme baseado no HQ “Watchmen: O Filme” e a série de TV “Grey´s Anatomy” que mistura drama e romance. Baseado na obra literária de James Herbert, Shrine, "Rogai por Nós" é dirigido e roteirizado por Evan Spiliotopoulos, roteirista de sucessos de gêneros diversos, como “A Bela e a Fera”, “O Caçador e a Rainha do Gelo” e “Hércules”.

"Rogai por Nós" chegou direto do cinema para as plataformas digitais e está disponível exclusivamente para aluguel e compra, seja nas operadoras de TV, lojas digitais e consoles de vídeo game para assistir confortavelmente onde, quando e quantas vezes quiser. No modo aluguel, após dar o primeiro ‘play’, o filme digital ficará disponível durante 48 horas. Já a opção de compra, garante que o mesmo esteja disponível sempre com o consumidor.

 

ROGAI POR NÓS (The Unholy, 2021)

Sinopse: Rogai Por Nós é baseado no livro de James Herbert, mostra a história de uma menina com deficiência auditiva que é visitada pela Virgem Maria e de repente passa a ouvir e falar. Pessoas vêm de perto e longe para testemunhar sua cura. Um jornalista, que espera dar novo sentido à sua carreira, visita a pequena cidade de New England para investigar o caso. À medida que eventos terríveis começam a acontecer à sua volta, ele começa a se questionar se os milagres realmente foram realizados pela Virgem Maria ou é algo ainda mais sinistro. Leia a crítica de "Rogai por Nós" aqui: resenhando.com/2021/06/resenha-critica-de-rogai-por-nos-e-os.html

 

ELENCO e FICHA TÉCNICA

Direção e Roteiro: Evan Spiliotopoulos

Produção: Sam Raimi, Evan Spiliotopoulos, Rob Tapert

Produção Executiva: Romel Adam, Andrea Ajemian

Elenco: Jeffrey Dean Morgan, Cricket Brown, William Sadler, Katie Aselton, Cary Elwes, Diogo Morgado, Bates Wilder, Marina Mazepa, Christine Adams, Dustin Tucker

 

ESPECIFICAÇÕES

Duração: 99 minutos, aproximadamente

Classificação Indicativa: 14 anos

Plataformas digitais de Aluguel e Compra:

Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films &TV (Xbox)

Plataformas digitais exclusivamente para aluguel:

Looke, NOW, SKY e Vivo Play

Assista nas plataformas digitais: tailorsl.ink/RogaiPorNos/PR


.: Apresentações gratuitas de “O Príncipe DesEncantado - O Musical”

Sem levantar bandeiras e apostando no bom humor, “O Príncipe DesEncantado – O Musical” terá apresentações online e gratuitas, sábado e domingo, às 17h, buscando desmistificar o tema da homoafetividade e questionar estereótipos presentes em tramas infantis.

"O Príncipe DesEncantado – O Musical" é um espetáculo para o público infanto-juvenil que conta uma história de amor entre dois jovens príncipes. A obra mistura a estrutura dos contos de fadas e seus personagens arquetípicos com elementos contemporâneos. Mais do que “modernizar” o universo de princesas delicadas e príncipes valentes, a história abre espaço no reino encantado para personagens que povoam a realidade atual, como jovens gays, meninas que priorizam a carreira ao casamento e transexuais que são chefes de família.

A trama foi livremente inspirada no romance inglês de 2002 ‘Koning en Koning’ (Rei & Rei), de Linda De Haan e Stern Nijland, e em declarações da escritora de livros infantis e educadora Márcia Leite. Juntando estas referências com experiências de sua própria vida, o autor e diretor Rodrigo Alfer escreveu a história do rapaz que mesmo em um reino encantado viu-se envolvido em uma história de amor possível hoje, na vida real.

No espetáculo, tudo o que está em cena além de forma, é também mensagem. Como por exemplo o cenário, que é desenhado e redesenhado várias vezes ao longo do espetáculo com postes de lâmpadas fluorescentes – objeto que um dia foi usado como arma contra um homossexual que andava na rua em São Paulo, mas que na peça ganha cores e formas para disseminar o amor. 

“O Príncipe DesEncantado – O Musical” não é somente um espetáculo para a família, mas para todo “tipo” de família. O musical terá apresentações online e gratuitas durante os finais de semana do mês de junho através do canal do YouTube da Bacana Produções Artísticas.

Sinopse: Ainda desorientado com a morte precoce de seu pai, o príncipe Vick vive na corte sem se preocupar com as questões do reino, até que se vê obrigado pela mãe a escolher uma noiva vinda da Escola de Princesas.

Pressionado, Vick segue o conselho de seu melhor amigo, o coelho Mix, e tenta arejar a cabeça em um karaokê. Na cantoria, ele se apaixona por um rapaz, Teco, que também se interessa pelo príncipe, mas complica tudo ao se revelar irmão de uma das pretendentes de Vick, a espevitada princesa Lets. No palácio, a Rainha agita seus seguidores das redes sociais para acompanhar o grande dia em que seu filho escolherá uma princesa. A corte se agita, e restará à Ama a missão de apoiar o príncipe em um momento tão turbulento.


Ficha Técnica:


O Príncipe DesEncantado – O Musical

Equipe criativa:

Direção: Rodrigo Alfer

Texto: Rodrigo Alfer

Músicas: Maíra Pagliuso e Rodrigo Alfer

Direção musical e vocal: Ettore Veríssimo

Coreografia: Alex Martins

Preparação de ator: Jonathan Faria

Iluminação para gravação: Gabi Araújo

Figurino: Luma Yoshioka

Cenário: Rodrigo Alfer

Cenotecnia: Marco Alexandre

Produtor: Marco Alexandre

Produção de Vídeo: NakaFilmes

Produção: Bacana Produções Artísticas & Mosaico produções Artísticas

Assessoria de Imprensa: Unicórnio Assessoria e Mídia


Elenco

Davi Novaes (Príncipe Vick)

Cicero de Andrade (Príncipe Teco / Povo)

Manu Littiéry (Rainha Mãe / Povo)

Lindsay Lohanne (Mendiga)

Marcella Piccin (Princesa Lets / Povo)

Silvano Vieira (Coelho Mix / Arauto / Povo)

Vanessa Rodrigues (Povo/Ama)

 

Músicos:

Clara Dum (Flauta e Princesa 2)

Diana Bueno (Bateria e princesa 1)

Diego Albuquerque (Piano e princesa 3)


Serviço:

Apresentações online e gratuitas

Dias 20, 26 e 27 de junho

Sempre às 17h

Através do canal do Youtube: Bacana Produções Artísticas: youtube.com/channel/UCRTwcGu6b6Ywd5YznJCtVVA/featured

Gênero: Teatro musical

Público: Infanto-juvenil

Duração: 60 minutos

Classificação indicativa: Livre


: MIS promove masterclasses gratuitas sobre arquitetura de experiências

Iniciativa do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, os eventos serão realizados na segunda-feira (21/06) e terça-feira (22/06), a partir das 17h; A programação é gratuita, mas será preciso fazer a reserva de ingressos; A primeira aula é uma parceria com a instalação tecnológica im.fusion, que está em exibição no MIS-SP

 

CONEXÃO Instalação tecnológica im.fusion permite interatividade com imagens em diferentes contextos e ambientes


O Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, promoverá duas masterclasses sobre experiências na Era da Informação, do ponto de vista da arquitetura e da programação criativa. Os eventos online e gratuitos serão realizados na segunda-feira (21/06) e terça-feira (22/06), com transmissão pela plataforma Zoom, a partir das 17h.

Parceria com a instalação tecnológica im.fusion, em exibição no MIS, a primeira aula abordará o tema Arquitetura de experiências. Felipe Reif, CEO da Deeplab, responsável pela concepção da instalação, e Marcelo Pontes, head de arquitetura da Cactus comandam o encontro.

Os profissionais comentarão como a arquitetura influencia o processo das experiências nesta Era da Informação, momento no qual as pessoas têm maior acesso a espaços diversificados, mesmo que virtualmente. Além disso, o público está cada vez mais interessado em um tratamento personalizado, vivenciando junto com empresas e produtos os próprios sonhos, emoções e fantasias. Para participar deste encontro é necessário fazer a reserva por aqui.

Programação Criativa: a arte feita em código é o tema da masterclass de terça-feira. Vamoss, que é artista-programador e diretor de tecnologia na SuperUber desde 2011, mostrará como as últimas cinco décadas de relação com o computador permitiram explorar diversas possibilidades criativas.

A programação criativa refere-se à prática de milhares de artistas programadores que utilizam o computador como aliado na concepção de seus trabalhos. Essa rede de artistas-programadores sustentou a criação de ferramentas e algoritmos que permitiram experimentar os paradigmas da arte interativa, imersiva e gerativa, entre outras formas de artes e novas tecnologias. Para participar deste encontro é necessário fazer a reserva do ingresso por aqui.

As vagas para as atividades são limitadas. Após a reserva online do ingresso, será encaminhado um e-mail com o link da aula.


Serviço

PROJETO: Arquitetura de experiências | com Felipe Reif e Marcelo Pontes

Data:  21/06, às 17h 

Gratuito mediante inscrição pelo link | 50 vagas

PROJETO: Programação Criativa: a arte feita em código | com Vamoss

Data:  22/06, às 17h 

Gratuito mediante inscrição pelo link | 50 vagas


SOBRE O MIS - O Museu da Imagem e do Som de São Paulo, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em 1970. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece variedade de programas culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, dança, música, vídeo e fotografia estão presentes na vida diária do Museu.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

.: Resenha crítica: "Rogai Por Nós" contra os falsos profetas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Em épocas ruins é fácil se apegar a algo para ajudar a superar problemas diversos. Geralmente, a ferramenta mais usada pelos sagazes para atrairem os corações humildes é a fé. Eis os lobos em pele de cordeiros. Tal qual a premissa de que quando Deus constrói uma igreja, o diabo constrói uma capela ao lado. Eis que "Rogai por nós", longa com produção de  Sam Raimi, Evan Spiliotopoulos e Rob Tapert, caminha justamente nesse tema delicado e entrega um terror religioso. 

Ainda nos primeiros minutos de filme, em 1845, num ritual macabro de condenação, uma mulher é aprisionada -com direito a correntes- em uma boneca. Remetendo aos julgamentos e condenações das Bruxas de Salém. Assim, é lançada a primeira provocação que pauta a trama de 99 minutos. Sim! Tudo estará conectado a esse primeiro minuto da película.


Nos tempos atuais, em Boston, Massachusetts, o jornalista freelancer Gerry Fen (Jeffrey Dean Morgan, John Winchester, da série "Supernatural"), marcado pela invenção de uma história que sujou, inclusive, o nome do jornal, tenta emplacar uma nova trama convincente. Para tanto, segue até Banfield, fundada em 1817, para encontrar o enredo que o ajudará a colocá-lo de volta ao topo do jornalismo.

Na cidadezinha de 2.688 habitantes, a história de mutilação de gado não é verdadeira, mas Gerry é atraído até uma árvore que preserva uma espécie de Rainha da Colheita -datada de 31 de fevereiro de 1845-, a narrativa passada de geração para geração é de que essa boneca trazia sorte para a safra. Como todo grande inventor de histórias, Gerry cria a narrativa de que pelo talismã quebrado, mutilações surgiram no gado da cidade.

Eis que ao partir da cidade, enquanto dirige, tempera mais e mais a história inventada, até que o amante da fama, Gerry, envolve-se em um acidente automobilístico, quase atropelando a jovem Alice (Cricket Brown), sobrinha do Padre Hagan (William Sadler). A moça que é deficiente auditiva fala na frente do forasteiro após adentrar a mata e se posicionar diante de uma árvore. É a partir desse momento em que todos os elementos apresentados conectam-se, além de costurar o duo bem e mal, nessa trama protagonizada por falsos profetas modernos.

"Rogai por nós", filme baseado no livro "Shrine", do falecido escritor britânico James Herbert -autor de obras que inspiraram outras adaptações cinematográficas como "Lembranças de uma Vida" e "Ilusões Perigosas"-, não deixa de garantir bons sustos enquanto faz refletir a respeito da carência de grande parte dos humanos que fatalmente "é sanada" ao seguir líderes que prometem a realização de desejos, mas que, na verdade, apenas fazem o que interessa a si. 

Aos fãs de filmes de terror, "Rogai por nós" é uma excelente opção pelo clima de suspense, as sequências da aparição para Gerry, além de trazer o ator Jeffrey Dean Morgan mais uma vez nas narrativas de medo. Entre os destaques está a novata Cricket Brown, a atriz passa uma verdade angelical a ponto de convencer, inclusive o público

No elenco ainda estão William Sadler (Homem de Ferro 3Presidente Ellis), Katie Aselton (Terror na Ilha, Abby), Cary Elwes (Stranger Things, Prefeito de Hawkins) e Diogo Morgado (Ouro Verde, José Maria Magalhães / Jorge Monforte). O longa navega na fé cristã, mas deixa claro que nem tudo o que parece ser, é. Vale super a pena assistir!


"Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores." Mateus 7:15. 


Filme: Rogai por nós, The Unholy, 2021

Duração: 99 minutos, aproximadamente

Classificação Indicativa: 14 anos

Direção e Roteiro: Evan Spiliotopoulos

Produção: Sam Raimi, Evan Spiliotopoulos, Rob Tapert

Produção Executiva: Romel Adam, Andrea Ajemian

Elenco: Jeffrey Dean Morgan (Gerald, Gerry), Cricket Brown (Alice), William Sadler, Katie Aselton, Cary Elwes, Diogo Morgado, Bates Wilder, Marina Mazepa, Christine Adams, Dustin Tucker


Plataformas digitais de Aluguel e Compra:

Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films &TV (Xbox)

Plataformas digitais exclusivamente para aluguel:

Looke, NOW, SKY e Vivo Play


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm


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