terça-feira, 17 de maio de 2022

.: 5x18: "9-1-1" tem "Starting Over" para os personagens que amamos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2021


Em "Starting Over", o 18º episódio, o último da quinta temporada de "9-1-1", começa com o clássico som de uma chamada de socorro. Num lugar arenoso, ao som de uma música extremamente relaxante, um grupo está reunido numa tenda. Com palavras de incentivo, todos ali devem tomar um chá místico antigo, até que uma discussão sobre cogumelos alucinógenos é iniciada. O que há nesse chá?! O resultado é uma perseguição ao charlatão que tropeça e leva um tombo muito feio. No entanto, o pior sobra para a equipe do 118 com direito a caminhão de bombeiro em queda livre.

Buck (Oliver Stark) e Bobby (Peter Krause) discutem sobre o problema que Jonah (Bryce Durfee) gerou e foi agravado por Taylor (Megan West), que como repórter, levou todas as informações para a imprensa. Buck fica com a culpa, a ponto de tomar uma tremenda bronca de Bobby. No entanto, o parceiro de Athena (Angela Basset) está tão nervoso a ponto de estourar um copo nas mãos. Ao menos May (Corinne Massiah) chega e mostra que ele não está sozinho.

Num lugar aberto e de lindo visual, Maddie (Jennifer Love Hewitt) e Chimney (Kenneth Choi) fazem um almoço, enquanto ele acredita que a mãe de sua filha quer permissão para sair com outros, a conversa chega a outro ponto. Maddie quer voltar ao trabalho. Em casa, Chimney vê Albert que quer fazer um teste de aptidão. A conversa termina de modo muito engraçado.

Num salão de beleza, uma cliente bastante exigente -para não dizer insuportavelmente neurótica- chega. O cabelereiro a atende imediatamente, mas ele passa mal enquanto que a mulher sofre um novo surto. No entanto, o rumo do episódio ganha um peso diferente: a procedência dos cabelos utilizados ali. Pois é! Foram retirados de mortos. 

Na casa de Hen (Aisha Hinds) e Karen (Tracie Thoms), à mesa, a mãe da bombeira e o namorado declaram o desejo de se casarem, o que desagrada a parceira de Hen. Após dar um jeito no climão  que criou, Karen concorda que o casamento seja feito na casa delas. Longe dali, Maddie volta ao trabalho. Rumo a um atendimento, a equipe do 118 conversa sobre as relações de forma cômica. E assim, o beijo de Lucy (Arielle Caroline Kebbe) e Buck -bêbados- chega ao conhecimento do capitão. 

Numa linda casa, uma grávida sente que precisa ser levada ao hospital para dar sequência a um trabalho de parto. No carro, com seu parceiro, um acidente de trânsito com os dois. O casal é atendido pelo grupo do capitão Bobby. Ao serem levados para o hospital. Hen acompanha a mulher e o bebê, enquanto que Chimney checa tudo com o marido que ficou com a mente comprometida. 

Seguindo o título do episódio, "Starting Over", fica claro que as histórias tratam de recomeços. Dessa forma, Maddie volta ao trabalho com direito a fala de Buck para irmã, justamente sobre esse tema com direito a menção ao filme em que um homem conquista a mesma mulher todos os dias: "Como Se Fosse a Primeira Vez". 

No hospital, a mulher visita o parceiro, relembra a evolução da relação dos dois até o acidente e garante uma sequência bonita e tocante para "Starting Over". Na temática do recomeço, após um tempo afastos, Taylor e Buck conversam sobre o ocorrido com o caso do Jonah. Para continuarem, segundo Buck é preciso que tudo seja diferente, para tanto, Taylor deixa a casa de Buck.

No trabalho, May desabafa com Eddie (Ryan Guzman) sobre o fato de ter voltado para as aulas e não ser o que esperava. Enquanto a mãe da jovem, Athena conversa com Bobby por telefone até que alguém bate à porta. É Eddie. Ele quer conversa com o capitão para tirar a culpa dos ombros sobre o que Jonah fez, além de tê-lo enganado. Afinal, quantas pessoas o paramédico matou de fato?! Sozinho, Bobby parece cair na tentação da bebida alcóolica, mas tudo é jogado no ralo da pia. Ufa!

E com desfecho da temporada, um casamento. Da mãe de Hen?! Não. Ela muda de ideia, pede desculpas por não ter ido ao casamento da filha e Karen e avisa. E a surpresa é que o casamento no jardim será das duas. Agora esperar a sexta temporada, pois "9-1-1" vou renovada. Vamos acompanhar!


Seriado: 9-1-1
Temporada: 5
Episódio: 18, "Starting Over"
Exibição: 16 de maio de 2022
Emissora original: Fox Broadcasting Company
Criadores: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear
Produtores executivos: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Tim Minear, Alexis Martin Woodall, Bradley Buecker
Elenco: Angela Bassett (Athena Grant), Peter Krause (Bobby Nash), Jennifer Love Hewitt (Maddie Buckley), Oliver Stark (Evan "Buck" Buckley), Aisha Hinds (Henrietta "Hen" Wilson), Kenneth Choi (Howie "Chimney" Han), 
Corinne Massiah (May Grant), Marcanthonee Reis (Harry Grant), Ryan Guzman (Eddie), Arielle Caroline Kebbe (Lucy Donato), Tracie Thoms (Karen), Megan West (Taylor Kelly), Bryce Durfee (Jonah Greenway)

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

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.: Entrevista: Claudia Raia fala sobre a volta de Donatella em "A Favorita"

"Não é sempre que trabalhamos essa dualidade no personagem e escondemos quem ele realmente é. E Donatela me proporcionou me despir de mim mesma de uma maneira muito forte. Eu sou bailarina clássica, aprendi a ter postura desde os três anos de idade. Donatela é o oposto disso. Ela é uma mulher bronca, o que se reflete inclusive na maneira como anda, que é mais bruta. Poder viver isso em uma personagem foi muito especial", conta Claudia Raia sobre a novela que está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo" e divide o horário com as emoções finais de "O Clone". Foto:. TV Globo / Willian Andrade

Uma novela que conquistou o público pelo estilo inovador está de volta a partir desta segunda-feira, dia 16, no "Vale a Pena Ver de Novo". O autor João Emanuel Carneiro subverteu a estrutura do folhetim tradicional ao revelar, depois de muitos capítulos, a identidade da vilã da história. Ambientada em São Paulo, a novela "A Favorita" apresenta como trama central a rivalidade entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia), antigas parceiras da fictícia dupla sertaneja Faísca e Espoleta.

Flora foi condenada a 18 anos de prisão pelo assassinato do marido de Donatela, Marcelo Fontini (Flavio Tolezani). Ao sair da prisão, ela luta para provar sua inocência, acusando a ex-amiga do crime que ela já pagou. Donatela, por sua vez, foi quem criou Lara (Mariana Ximenes), a filha de Flora com seu marido morto e herdeira única de um império de papel e celulose. A ex-presidiária garante que foi vítima de uma farsa armada por Donatela, a quem acusa de estar interessada na fortuna da família Fontini.

Patrícia Pillar e Claudia Raia precisaram construir a dualidade das personagens, de forma que os espectadores ficassem em dúvida sobre o caráter de cada uma. Todo esse processo foi bastante estimulante para as experientes atrizes. Nesta entrevista, Claudia Raia fala sobre o trabalho nesta novela que marcou época.


"A Favorita" é pedida há muito tempo pelo público para ser reexibida no "Vale a Pena Ver de Novo". Você também aguardava por isso? O que sentiu quando soube da notícia?
Claudia Raia - 
Fiquei muito feliz quando soube. Assim que foi anunciado já me marcaram em várias postagens nas redes sociais. Acho que vai ser muito legal acompanhar a repercussão da história pelas redes, ver os memes. E assistir à novela mesmo. Essa é uma história contada de uma maneira muito brilhante pelo João Emanuel Carneiro.


A novela inovou subvertendo o folhetim tradicional ao ter a vilã revelada depois de muitos capítulos. Foi estimulante participar de uma obra com essas características?
Claudia Raia - 
Todo o processo foi estimulante para mim como atriz. Primeiro porque eu tive que já, de cara, trazer muitas nuances para a personagem. Afinal, ela era uma mocinha, mas que tinha ares vilanescos. O público tinha de ficar na dúvida sobre a Donatela, sobre o caráter dela. Não é sempre que trabalhamos essa dualidade no personagem e escondemos quem ele realmente é. Segundo porque Donatela me proporcionou me despir de mim mesma de uma maneira muito forte. Eu sou bailarina clássica, aprendi a ter postura desde os três anos de idade. Donatela é o oposto disso. Ela é uma mulher bronca, o que se reflete inclusive na maneira como anda, que é mais bruta. Poder viver isso em uma personagem foi muito especial. E isso também ajudou muito na composição da personagem e na maneira como o público a percebeu antes da revelação, não tenho dúvida.


Como foi a composição para interpretar uma personagem com uma carga dramática mais forte que a maioria dos tipos que já interpretou na TV?
Claudia Raia - 
O trabalho de composição foi muito intenso. Como falei antes, eu e Patrícia (Pillar) tivemos de criar personagens que fossem vilãs e mocinhas ao mesmo tempo. Operamos nesses dois polos. Não foi fácil porque tínhamos de pensar na coerência da história também depois que a revelação fosse feita e as cartas já estivessem na mesa para o público. Mas acredito que demos muito conta do recado, tanto que o público foi pego totalmente de surpresa quando a revelação aconteceu, isso teve uma grande repercussão. É uma trama que entrou para história da teledramaturgia brasileira.


Relembre um pouco a personalidade da Donatela, suas motivações e a trajetória na trama.
Claudia Raia - 
Donatela é uma mocinha clássica, né?! Ela sofre muito. Perde seu grande amor, perde o filho, acaba criando a filha de sua grande inimiga e depois vê Lara e Flora se reaproximarem quando Flora sai da prisão. Depois, tem de lutar para provar sua inocência, porque Flora e Silveirinha (Ary Fontoura) armam de tudo contra ela. Ao mesmo tempo que a vida a endureceu, ela tem um lugar de muito amor, de muita compaixão, como dá para ver na relação dela com Lara, depois com Haley (Cauã Reymond). Ela tem uma doçura e uma inocência ainda em alguns aspectos. Isso é muito legal porque traz uma humanidade grande para a personagem.


Como foi a parceria com a Mariana Ximenes e com outros atores com quem mais contracenou?
Claudia Raia - 
Foi em "A Favorita" que eu ganhei a Mariana Ximenes como filha. A gente criou e cultivou uma relação de amor que já dura 14 anos, e que a cada dia fica mais forte. Na época, a gente gravava tantas cenas por dia que às vezes ela dormia lá em casa porque a gravação acabava muito tarde. Murilo Benício, Ary Fontoura, Cauã Reymond, Glória Menezes, Tarcisão... foram grandes parceiros de cena e de vida também. O elenco dessa novela é incrível, né?!


O que mais te marcou neste trabalho e de que forma essa novela foi importante para sua carreira?
Claudia Raia - 
O que mais marcou foi realmente a maneira como as duas protagonistas foram desenvolvidas. Quando soube que o João Emanuel Carneiro queria fazer a revelação no meio da novela, eu fiquei pensando: "será que vai dar certo?". E deu muito certo. A história não perdeu o fôlego. Essa novela foi importante porque foi mais uma oportunidade de mostrar meu lado mais dramático, além de me lembrar que vale a pena correr atrás do que a gente acredita. Eu recebi o convite do João Emanuel para interpretar a Donatela depois de ele ter me visto na minissérie "Engraçadinha". Essa foi uma personagem que eu lutei muito para fazer. Eu ganhei o papel e ele ainda me rendeu outros frutos lá na frente.
 

Alguma curiosidade em especial sobre os bastidores da novela?
Claudia Raia - Acho que uma curiosidade era que nem tudo o que ia ao ar já estava planejado no roteiro daquela forma. O cuspe de Silveirinha na Donatela foi algo ali do momento que fez sentido e entrou no corte final, foi ao ar. Ter essa possibilidade de participar da criação é muito legal. Ter esse entendimento da equipe e da direção também de que algo ali na hora do "gravando" pode fugir do que está no roteiro, mas deixará a cena ainda melhor. 
 

Qual a cena envolvendo a sua personagem ficou mais marcada na memória?
Claudia Raia - 
Nossa, são tantas. A cena da revelação, sem dúvida. Aquele momento de Flora e Donatela no carro e depois se enfrentando. As cenas delas cantando "Beijinho Doce", que o público ama. Até hoje a música é sinônimo de Flora e Donatela (risos). 


Você pretende rever a novela? Gosta de assistir trabalhos antigos?
Claudia Raia - 
Eu adoro assistir trabalhos antigos. Amo rever as novelas que eu já fiz. Revejo muito no Globoplay. Aliás, quando "A Favorita" entrou no catálogo, assisti à novela toda, era programação da família, víamos juntos. Agora não vou conseguir com tanta regularidade porque no horário da tarde estou trabalhando. Mas quando der, quero ver sim. Eu me divirto muito revendo, lembrando.

.: Jota Quest lança single inédito "Te Ver Superar" com cantor Dilsinho

Música fará parte do set list da nova turnê "JOTA 25 - De Volta ao Novo"


A banda mineira Jota Quest lançou em 16 de maio, a canção inédita "Te Ver Superar", com a participação especial do cantor Dilsinho, produção do próprio Jota Quest ao lado de Paul Ralphes, e autoria de PJ, Rogério Flausino e Franklin Araújo.

Com letra otimista, de superação e motivação, "Te Ver Superar" ganhou também um clipe, gravado no centro de Belo Horizonte, no Mirante Topo do Mundo, em Minas Gerais, e em um estúdio no Rio de Janeiro. O vídeo, idealizado pelo diretor mineiro Israel de Oliveira e com direção de fotografia de Túlio Cipó, alterna cenas do quinteto e Dilsinho cantando juntos, com participação de Milton Guedes (no saxofone), da banda performando nas montanhas e imagens de vários ciclistas andando pela cidade. Produzido em parceria com a Dicotomia Filmes, o clipe tem direção e edição de Daniel Ferro e apoio cultural da Sense Bikes.

Essa canção foi composta durante a pandemia, fala muito de fé, superação e liberdade. Quando nosso diretor sugeriu as bikes como elemento de integração, amamos a ideia na hora porque nossa BH é referência mundial do ciclismo, especialmente por causa das montanhas”, explica Flausino. “O mais louco é que estamos passando por uma grande discussão aqui sobre a destruição de mais uma parte da Serra do Curral, por conta da mineração desenfreada na região. Não há coincidências, nossa Te Ver Superar chega também como um grito urgente pela preservação ambiental e o respeito às diferenças”, completa.

Com produção musical de Paul Ralphs e arte de capa de Rafael Conde, Te Ver Superar integra o novo álbum dos mineiros, o 10º da carreira, com lançamento previsto para o final de 2022.

A faixa fará parte também do repertório do novo show do grupo, em comemoração aos 25 anos de carreira, a JOTA 25, que passará por mais de 10 cidades brasileiras. A estreia será no dia 02 de julho, sábado, em São Paulo, no Espaço das Américas. Além da música inédita, os mineiros PJ, Paulinho, Marco Túlio, Buzelin e Flausino vão apresentar 25 grandes sucessos que embalaram a vida de boa parte dos brasileiros nestas últimas duas décadas e meia, além das novidades de seu 10° álbum de estúdio, em fase de finalização, entre as quais, os singles recentes A Voz do Coração e Imprevisível.

Estamos a menos de dois meses da estreia e a expectativa pela turnê está grande, ainda mais por poder apresentar uma novidade como essa que fizemos com tanto carinho”, conta Rogerio Flausino, adiantando também que espera poder contar com a presença do Dilsinho em alguns shows.


Datas e locais confirmados

02 de Julho | São Paulo - Espaço das Américas

09 de Julho | Rio de Janeiro - Jeunesse Arena

30 de Julho | Porto Alegre - Araújo Viana

20 de Agosto | Curitiba (local a confirmar)

28 de Agosto | Salvador - Concha Acústica

24 de Setembro | Brasília - Ginásio Nilson Nelson

01 de Outubro | Vitória - Patrick Arena

08 de outubro | Belo Horizonte - Expominas

15 de Outubro | Fortaleza - (local a confirmar)

22 de Outubro | Goiânia (local a confirmar)

28 e 29 de Outubro | Florianópolis

03 de Dezembro | Belém - Náutico Marine Club




Letra da Música

Te Ver Superar


Te quero ver com brilho nos olhos

Te quero ver ressignificar

Te quero a fé que move montanhas

Te ver superar, te ver superar


Que tal a gente começar

por nós mesmos?

Tentar simplificar


Sentar um pouco

e revelar os segredos

Se desmistificar


Há de haver um mar

Para atravessar sem medo

Do sonho naufragar


Há de haver amor

Pra ajudar no recomeço

Estamos quase lá…


Te quero ver com brilho nos olhos

Te quero ver ressignificar

Te quero a fé que move montanhas

Te ver superar, te ver superar


Liberdade,

Um par-de-asas para te alcançar

Nunca é tarde

Seguir viagem pra se encontrar


Há de haver um mar

Para atravessar sem medo

Do sonho naufragar


Há de haver AMOR

Pra ajudar no recomeço

Estamos quase lá


Te quero ver com brilho nos olhos

Te quero ver ressignificar

Te quero a fé que move montanhas

Te ver superar, te ver superar


Voar, voar, voar

Te ver superar!!

Voar, voar, voar

Te ver superar!!


Te quero ver com brilho nos olhos

Te quero ver ressignificar

Te quero a fé que move montanhas

Te ver superar, te ver superar

Ouça "Te Ver Superar": PreSaveTeVerSuperar

Ficha Técnica | Música

Jota Quest (feat. Dilsinho)

Produção: Jota Quest e Paul Ralphes

Autores: PJ / Rogério Flausino / Franklin Araújo

Gravação: Rodrigo Aires Grilo – Estúdio Minério de Ferro (BH)

Mixagem: Pedro Peixoto

Masterização: Fili Filizzola

Guitarras adicionais: Pedro Cassini e Renato Galozzi


Ficha Técnica | Clipe

Produção: Dicotomia Filmes

Diretor de Cena: Israel de Oliveira

Diretor de Fotografia: Túlio Cipó

Produtora Executiva: Marcela Recchioni

Direção de Produção: Valéria Boaventura

Gaffer: Paulo Sérgio De Oliveira

Making Of Video: Bruno Misawa

Figurinista: Rafaela Cervantes

Stylist Banda: Camila Godoy

Edição e montagem: Daniel Ferro

Agradecimento: BH FIlm Comission


.: Entrevista: Rafael Gualandi chega em "Além da Ilusão" como Tavito

"Essa novela é a grande oportunidade da minha carreira", afirma o ator, que contracenará com Johnny Massaro e Larissa Manoela. Foto: Globo/Estevam Avellar

Na novela "Além da Ilusão", Tavito (Rafael Gualandi) chega com o parceiro Nelsinho (Johnny Massaro) para marcar uma mudança na vida de Isadora (Larissa Manoela). A jovem começa a chamar a atenção da mãe Violeta (Malu Galli), da amiga Arminda (Caroline Dallarosa) e dos ex-namorados Joaquim (Danilo Mesquita) e Davi (Rafael Vitti) ao começar a frequentar a turma de Nelsinho, por meio da amiga Inês (Laís Gavazzi), e apresentar um comportamento um tanto rebelde. 

A mudança acontece depois que Davi assume publicamente que é pai de Toninho e ganha um beijo de Iolanda (Duda Brack), deixando Isadora atordoada a ponto de pedir demissão da fábrica para esquecer o amado, e quando ela falha na encomenda de Darcy Vargas (Ana Carolina Rainha) e erra a medida da roupa da primeira-dama graças à armação de Úrsula (Bárbara Paz). 

Nessa onda de decepções, Isadora passa a andar com a turma e é convidada para participar da Gincana, promovida pelo motoclube de Campos, como dupla de Nelsinho. As dinâmicas têm a finalidade de arrecadar fundos para a LBA, mas preocupa a todos por ser uma atividade arriscada para a jovem. Além disso, Joaquim sabe bem o passado do jovem que conhece desde a infância e tem o apelido de Papa Figo pela fama de se aproveitar das jovens com quem se relaciona. No entanto, mesmo sabendo disso, Isadora confia nele e não acredita que Nelsinho possa lhe fazer algum mal. Nesta entrevista, Johnny Massaro fala sobre o personagem.


Como você define o seu personagem?
Rafael Gualandi -
O Tavito é o melhor amigo de Nelsinho e vão arrumar muita confusão na história. É de família rica, mimado, sedutor, gosta de atenção, é covarde em muitas situações, influenciado pelas amizades, gosta de confusão, mas morre de medo da mãe.


Em quem se inspirou para fazê-lo?
Rafael Gualandi - Marlon Brando
e John Travolta. São atores que uso de escola pra minha carreira. Mas, especificamente pra esse trabalho, eu me inspirei nos personagens em “O Selvagem” e “Grease”. Sou muito fã do Tarantino também, e essa pegada bad boy está muito presente nos filmes dele, então quando li sobre o personagem, logo lembrei e me inspirei. Outra coisa que me inspirou foram as músicas de Frank Sinatra, principalmente antes das cenas, porque trazia principalmente um tempo corporal, de fala, me trazia parte do personagem.

 
Qual a sua expectativa para ver este trabalho no ar?
Rafael Gualandi - 
Estou muito ansioso pra assistir, quero muito ver o resultado, expectativa está alta e tenho certeza que o público vai adorar esses bad boys. Foi desafiador fazer essa personagem, porque é meu primeiro trabalho relevante, numa novela de época das seis da Globo com uma audiência tão boa. E entrar no meio da novela, com o elenco todo quente, aumenta ainda mais esse desafio. Mas eu adoro desafios, então quanto mais, melhor.


Comente sobre a relação de Tavito com Nelsinho e Isadora.
Rafael Gualandi -
 Tavito é o melhor amigo e braço direito de Nelsinho. Chegam na cidade chamando muita atenção e vão causar muita intriga. Eles entram na história em um momento que Isadora está mais rebelde, e ela acaba entrando pra nossa trupe e se rebelando conosco. 


Como está sendo contracenar com Larissa Manoela e Johnny Massaro?
Rafael Gualandi - 
Contracenar com Johnny Massaro e Larissa Manoela foi um grande presente. Ele é muito generoso, inteligente, e apesar de jovem, é uma referência, um ator fantástico. A Larissa é muito talentosa, não à toa ela é um fenômeno desde criança. Olha o tamanho da responsabilidade (risos). Espero ter dado conta. 


Como foi o convite para atuar em "Além da Ilusão"?
Rafael Gualandi - 
Eu tinha acabado de chegar de viagem, e o Fabinho Zambroni (produtor de elenco) me ligou, explicou um pouco da personagem e me mandou o teste. Depois, quando ele me ligou pra avisar que tinha passado, eu fiquei tão feliz e em choque, juro, parecia que estava sonhando. E foi ainda mais especial porque já estava acompanhando desde o início a novela por conta dos amigos no elenco, Matheus Dias, Larissa Nunes, Ricky Tavares e o Gui (Guilherme) Silva. 

 
Quais foram seus últimos trabalhos?
Rafael Gualandi - 
Gravei dois clipes durante a pandemia, e aproveitei o tempo pra estudar. Recentemente fiz participação em um série pra streaming que deve ir ao ar ainda esse ano. Mas essa novela é a grande oportunidade da minha carreira. Espero que abra muitas portas.


A novela "Além da Ilusão" é criada e escrita por Alessandra Poggi, com direção artística de Luiz Henrique Rios. A obra é escrita com Adriana Chevalier, Letícia Mey, Flávio Marinho e Rita Lemgruber. A direção geral de Luís Felipe Sá e direção de Tande Bressane, Jeferson De e Joana Clark. A produção é de Mauricio Quaresma e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.


.: Entrevista: Kamyla Romaniuk, a quarta eliminada do "No Limite"

“Todos ali colocaram na cabeça que, se você não tiver um braço forte, musculoso, você não chega a lugar nenhum. E não é bem isso, a gente sabe. Acho que vai chegar um momento em que a tribo Lua vai cair”, opina a participante após deixar a competição. Foto: Globo/ Fábio Rocha

Em um jogo de sobrevivência, o que vale mais: força bruta ou estratégia? Na noite da última quinta-feira, dia 12, a tribo Lua se guiou pelas performances físicas. Mas o grupo perdeu a Prova de Imunidade e precisou encarar o Portal pela terceira vez, eliminando Kamyla Romaniuk, do  "No Limite"

Como foi participar dessa experiência, valeu a pena? 
Kamyla Romaniuk -
Foi muito libertador. Eu sou bem tímida, então só o fato de estar me expondo de alguma forma, já é algo muito diferente na minha vida. No programa, acabei me impondo de uma maneira que não tenho costume de fazer. 
 

Quais aprendizados você leva para casa?
Kamyla Romaniuk - 
O primeiro é que quando você se dispõe a conviver em grupo, você consegue, por mais que as pessoas sejam muito diferentes. Outra coisa que aprendi é que, quando você tem uma opinião, se ela não for ofensiva, você pode, sim, expor. No início, eu ficava muito quieta e foi só a partir da segunda prova que consegui me impor um pouco mais. Para mim, o maior aprendizado é ver que eu consegui, uma superação pessoal.


Você chegou a fazer alguma preparação para participar do reality?
Kamyla Romaniuk - Eu estudei muito o programa. Assisti várias vezes para estudar as estratégias. Eu já sabia que iria acabar ficando defasada no quesito físico, sabia que ia acabar me atrapalhando, então tinha que me destacar de outras formas.  


Você se surpreendeu com a estratégia de algum dos competidores?
Kamyla Romaniuk - Não houve surpresa, eu já esperava. Todos ali colocaram na cabeça que, se você não tiver um braço forte, musculoso, você não chega em lugar nenhum. E não é bem isso, a gente sabe. Acho que vai chegar um momento em que a tribo Lua vai cair, porque eles não estão usando lógica. Por isso, não me surpreendem as estratégias. 

 
Você é a quarta eliminada e terceira participante da tribo Lua a deixar a competição. O que falta no grupo?
Kamyla Romaniuk - Falta um pouco mais de raciocínio lógico e rápido. Muitos ali travam nas provas, principalmente nas de raciocínio, se não for só "agir". Falta no grupo esse feeling em lógica. Um exemplo disso foi a primeira prova de quebra-cabeça. Na parte em que eles tinham que atravessar os troncos com umas tábuas, travaram e não conseguiram passar. 


No último programa você votou no Adriano e ele chegou a comentar que você estaria dando um “tiro no pé”, já que acabaria sendo a próxima. Você se arrepende das suas alianças?
Kamyla Romaniuk - 
Não, não me arrependo das minhas alianças. Mas acho que me arrependo do meu posicionamento em relação aos meus aliados. Poderia ter feito uma proposta mais lógica para as meninas, de chegarmos juntas na final, independentemente de ganhar ou não a prova, mas focadas em ir mais longe... Talvez eu me arrependa disso, mas não das alianças que formei. 


Você recebeu alguns votos inesperados de pessoas que se mostravam próximas no jogo, como o Victor, a Roberta e a Shirley. Como você explica esses votos?
Kamyla Romaniuk - 
A Roberta e a Shirley vieram conversar comigo antes e disseram que não queriam colocar um alvo nas costas. É um jogo, estratégia delas, não tenho problemas com isso. Agora, quanto ao Victor, ele não é próximo de ninguém. Eu já vinha percebendo o jeito dele, faz jogo sujo, mas não imaginei que fosse tanto. Se ele tiver que trair a própria sombra, ele faz.  


Para quem fica a sua torcida e por quê?
Kamyla Romaniuk - 
Alguma dúvida? Eu sou Guza até o final! Descobri, inclusive, que a gente tem um shipper, #GuMyla, morri de rir, não estava esperando por isso. A Guza é uma pessoa que vou levar para a minha vida. A determinação que ela tem é fora do comum. Ela é a garra em pessoa, uma guerreira. 
 

 "No Limite" tem exibição às terças e quintas, após ‘Pantanal’, com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality show é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso. A ex-"BBB" Ana Clara apresenta o programa "A Eliminação" aos domingos, após o "Fantástico".


.: “MasterChef Brasil” estreia com Caixa Misteriosa diferenciada

“MasterChef Brasil” estreia nova temporada com Caixa Misteriosa diferenciada e prova de Erick Jacquin. Competidores vão ser desafiados a preparar receitas que talvez nunca tenham visto antes; talent show vai ao ar na próxima terça-feira, às 22h30, na tela da Band


Elenco do MasterChef Brasil comanda a maior competição culinária do país. Crédito: House/Band


Começa a contagem regressiva para a estreia da nova temporada do MasterChef Brasil. Hoje, dia 17, às 22h30, a cozinha mais famosa do país retorna à tela da Band para continuar fazendo história na gastronomia brasileira. Do programa, já saíram chefs que estão levando a culinária a outros patamares. Essa edição tem tudo para adicionar mais nomes à lista.

Na prova de abertura, os 16 cozinheiros enfrentarão uma Caixa Misteriosa diferente. Dentro de cada compartimento, eles encontrarão uma versão MasterChef de uma receita que é muito importante na vida de cada um. Mas, quando acham que vão reproduzir o prato já conhecido, vem a surpresa: Ana Paula Padrão avisa que os ingredientes deverão ser trocados entre os adversários. Aqueles que conseguirem agradar o paladar dos chefs Erick Jacquin, Helena Rizzo e Henrique Fogaça garantem uma vaga no mezanino.

Em seguida, os participantes com desempenho mediano ganham uma segunda chance. O vencedor da Caixa Misteriosa escolhe uma pessoa que poderá disputar uma mini prova. Por sua vez, o selecionado decide com quem deseja duelar. Os dois experimentam sorvetes com sabores exóticos, como feijoada, shoyo, pimentão, wasabi, moqueca, tomilho, coentro, entre muitos outros. Aquele que tiver o paladar mais aguçado e fizer o maior número de acertos se salvará da berlinda.

Os concorrentes que não conseguirem se livrar enfrentam a primeira prova de eliminação da temporada: criar uma receita onde o coelho seja o protagonista. Os competidores terão de limpar e manipular o animal inteiro. Para facilitar, Erick Jacquin dará uma aula sobre como preparar este clássico. Replicar uma versão do grande mestre da gastronomia francesa não será uma tarefa fácil e vai deixar todos os aspirantes a chefs desestabilizados. Depois de muita correria, suor e nervosismo, o autor do pior prato deixa o programa. 

Criado por Franc Roddam, o formato MasterChef é representado internacionalmente pela Banijay. O MasterChef Brasil é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no band.com.br e no aplicativo BandPlay. A partir de 20 de maio, a atração também será exibida toda sexta-feira, às 19h25, no canal Discovery Home & Health e no discovery+. 


segunda-feira, 16 de maio de 2022

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 41 ao 45

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 41 ao 45 (16.05 a 20.05)


Helena e João quase se beijam (Foto: Divulgação/SBT)


Capítulo 41, segunda-feira, 16 de maio

Éric fala mal de João e ele chega (Foto: Divulgação/SBT)


Com a mão em recuperação, Violeta auxilia Waldisney para consertar a peça do “grilo” para religar Pinóquio. Éric diz para Helena que João está próximo dela só para fazer ciúmes em Poliana; João chega. Otto fala para Glória que Roger roubou os cristais e ela pergunta se ele tem provas. Ruth chama atenção dos professores sobre a cena de beijo e pede para removê-la da websérie. Roger chega na casa de Glória, começa a se desentender com Otto e a mãe fica no meio da discussão. Helena estuda na casa de João; ela tenta beijar o garoto, mas Ruth chega no momento e atrapalha o acontecimento. Raquel e Brenda escolhem roupas para entrevista; Lorena chega no quarto, e Raquel sem querer solta que quer um emprego para ter estabilidade e sair de casa; Lorena fica triste com essa  notícia. Mario conta para os pais que Luca Tuber o convidou para uma entrevista na  “Luc4Tech”, para ser agenciado com seu canal de games; os pais reagem. Lorena expõe Raquel no jantar e a universitária briga com Durval.


Capítulo 42, terça-feira, 17 de maio

Éric morde pescoço de Poliana (Fotos: Divulgação/SBT)


Tânia janta com Otto e Poliana; ela conta uma história surpreendente e triste sobre seu marido e sua filha. Poliana revela para Otto que beijou João. Marcelo e Luísa compartilham com Glória sobre o progresso com o médico em relação a fertilização in vitro. Marcelo conversa com Luigi e fala para retirar a cena do beijo, pois vai contra o posicionamento da escola. Pedro sofre bullying e Lorena vê a cena. Brena e Raquel vão para a entrevista de emprego. Mario aconselha Pedro sobre violência que está recebendo. Violeta e Waldisney continuam tentando consertar a peça “grilo”; Violeta sai do esconderijo em busca de material para o circuito do “grilo”. Éric grava cena com Poliana, em que deveria morder o pescoço da garota. 


Capítulo 43, quarta-feira, 18 de abril


Helena beija João (Foto: Divulgação/SBT) 


João fica incomodado com o take do Éric mordendo o pescoço de Poliana. João conversa em particular com Poliana e questiona o motivo dela ficar próxima do Éric e se afastar dele; Kessya interrompe a conversa para finalizar as cenas. Helena fala para João mostrar para ela o jardim da casa de Poliana e um grande momento acontece: Helena rouba um beijo de João. Celeste vai visitar Vinícius sem avisá-lo, ele pergunta quem é a mulher que ela procura. Chloe expõe para Eugênia que os meninos da escola estão fazendo bullying com o Pedro e a mãe vai conversar com o filho, diz que tomará providências. Luigi e Mario vão até a “Luc4tech”. Poliana conversa com Luísa sobre a relação com João. Como Mario precisa da autorização dos pais para assinar o contrato com o Luca, ele tenta convencer de entrar na empresa. Jefferson diz para Gleyce que Vinícius e Formiga deixaram ele morar na casa deles.


Capítulo 44, quinta-feira, 19 de abril


Yuna conta fofoca de Helena para a escola (Foto: Divulgação/SBT)


Waldisney afirma para Violeta que Roger está com os cristais e vai ter que engolir ele, mas não por muito tempo. Éric conversa com Poliana e diz que sentiu ela triste no final da gravação. Ela explica que estava tudo bem e que ele arrasou nas cenas. Eugênia vai conversar com Helô na escola a respeito do bullying que Pedro está sofrendo. Otto vai até a casa de Davi para obter informações do sequestro. Roger nota Otto saindo do apartamento do seu prédio. Jefferson arruma as coisas para ele ir embora, Gleyce ajuda ele arrumar as coisas com coração partido. Glória questiona Roger sobre o roubo dos cristais. Helena conta para Song que beijou João e que foi perfeito e o assunto começa a espalhar pela escola. O porteiro declara a Roger que Otto foi visitar Davi. Éric anuncia para a turma inteira sobre novo casal na área; Helena toma atitude na frente de todos os colegas. O resultado do processo seletivo de Brenda e Raquel é anunciado. Helena e João vão direto para a coordenação depois do acontecimento na frente de todos da turma. Tânia pergunta para Otto sobre o que conversou com Davi.


Capítulo 45, sexta-feira, 20 de maio

Mochila de Roger (Foto: Divulgação/SBT)


Helena pergunta porque as meninas estão evitando ela. Song comenta que achou desnecessário sua atitude na sala de aula e se o intuito era causar, ela conseguiu. Roger visita Davi, tenta descobrir alguma informação sobre o papo com o irmão e deixa a mochila na casa do médico. Helena conversa com Poliana sobre a amizade entre elas. Gleyce entrega para Celeste foto da pessoa que a jovem procura. Nanci dá palestras sobre relacionamentos abusivos. Eugênia nota uma mochila estranha em sua sala e acha que é uma bomba. Jefferson se muda para casa de Vini e Formiga. Pedro e Chloe alertam Megabelo sobre a mochila de Roger, que ficou na casa deles. Poliana percebe que seu colar de cristal sumiu e vai falar com Otto.  Violeta conserta Pinóquio; o boneco questiona porque demoraram tanto para ligá-lo.


Sábado, 21 de maio



Pinóquio é ligado (Foto: Divulgação/SBT)

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

.: "Like, o Musical" estreia em agosto no Teatro West Plaza


A montagem de "Like, o Musical", estreia em 6 de agosto, e terá apresentações aos sábado no Teatro West Plaza, em São Paulo. Em plena era digital um grupo de estudantes se reune para participar de um clipe musical de um famoso influencer, porém decidem fazer de uma forma diferente, se desvinculando das mídias sociais em busca de laços e trocas reais. 

Ao longo dessa jornada, em busca da realização de sonhos, descobrem o valor da amizade e do trabalho em equipe, criando conexões que vão além da tecnologia. O espetáculo aborda um tema da atualidade, como redes sociais, engajamento, algoritmos e likes. No musical, os amigos também enfatizam a importância das redes sociais no nosso dia a dia, mas também contam como elas podem influenciar no cotidiano. 


Like, o Musical

Estreia dia 06 de Agosto

Sábados às 19:30

Local: Teatro West Plaza


Direção Geral MF

Direção Artística Liza Caetano 

Musica Thiago Vaz

Arranjo Anderson França


Elenco: Raphaella Paes (Bibi), Karol Ribeiro (Laura), Fernanda Ortega (Mia), Anna Eizo (LiLika), Gabi Nóbrega (Valentina), Giovana Petenà (Tati), Pietra Nkala (Manuela), Luccas Antequera (Joaquim), Judson Silva (Alex), Duda Santos (Manuela), Thalison Marques (Felipe), Douglas Oliveira (Arthur)


Alternantes: Nicolas Narcizo (Arthur), Caio Moura (Alex), Alicia Rodrigues (LiLika), Ana Beatriz (Mia), Pietra Nkala (Manuela), Beth Jorge (Tati)

.: Entrevista: Johnny Massaro chega em "Além da Ilusão" como Nelsinho

Este será o primeiro trabalho do ator, na imagem caracterizado como o personagem. depois de completar 30 anos. Foto: Globo/João Cotta

Na novela "Além da Ilusão", Nelsinho (Johnny Massaro) chega com o parceiro Tavito (Rafael Gualandi) para marcar uma mudança na vida de Isadora (Larissa Manoela). A jovem começa a chamar a atenção da mãe Violeta (Malu Galli), da amiga Arminda (Caroline Dallarosa) e dos ex-namorados Joaquim (Danilo Mesquita) e Davi (Rafael Vitti) ao começar a frequentar a turma de Nelsinho, por meio da amiga Inês (Laís Gavazzi), e apresentar um comportamento um tanto rebelde. 

 A mudança acontece depois que Davi assume publicamente que é pai de Toninho e ganha um beijo de Iolanda (Duda Brack), deixando Isadora atordoada a ponto de pedir demissão da fábrica para esquecer o amado, e quando ela falha na encomenda de Darcy Vargas (Ana Carolina Rainha) e erra a medida da roupa da primeira-dama graças à armação de Úrsula (Bárbara Paz). 

Nessa onda de decepções, Isadora passa a andar com a turma e é convidada para participar da Gincana, promovida pelo motoclube de Campos, como dupla de Nelsinho. As dinâmicas têm a finalidade de arrecadar fundos para a LBA, mas preocupa a todos por ser uma atividade arriscada para a jovem. Além disso, Joaquim sabe bem o passado do jovem que conhece desde a infância e tem o apelido de Papa Figo pela fama de se aproveitar das jovens com quem se relaciona. No entanto, mesmo sabendo disso, Isadora confia nele e não acredita que Nelsinho possa lhe fazer algum mal. Nesta entrevista, Johnny Massaro fala sobre o personagem.


Como você define o seu personagem?
Johnny Massaro - 
O Nelsinho personifica o machismo, a falta de escrúpulos e o elitismo. É cínico, sedutor e rebelde. Mas, embora seja possível falar de uma personalidade corrompida pelo sistema ou pelo abandono afetivo, suas atitudes não têm justificativa nem merecem nenhuma flexibilização do olhar. 

 
Em que se inspirou para fazê-lo?
Johnny Massaro - 
Tive uma conversa muito esclarecedora com o Luiz Henrique Rios e o acompanhamento sensível da Maria Beta Perez, preparadora de elenco. No campo das referências mais diretas, assisti filmes como “Luca” e Juventude Transviada”, e pesquisei figuras como Elvis Presley
 

Qual a sua expectativa para ver este trabalho no ar?
Johnny Massaro - 
Estou especialmente animado. Acho que tem a ver com o fato de ser o primeiro trabalho depois dos 30. 


Comente sobre a relação de Nelsinho com Isadora.
Johnny Massaro - 
O Nelsinho enxerga a Isadora como uma coisa a ser conquistada. Ele se aproveita de um momento de fragilidade dela para achar a sua própria força, como um bom covarde. 
 

Como está sendo contracenar com Larissa Manoela?
Johnny Massaro - 
Larissa é magnética. Tem talento, carisma e estrela. A intuição de que seria fácil trabalhar com ela se confirmou logo na primeira cena. Descobrimos até uma explicação astrológica para isso: ambos somos capricornianos com ascendente em peixes! 


Como foi o convite para atuar em "Além da Ilusão"?
Johnny Massaro - 
Eu trabalhei com o Luiz Henrique em "Malhação", há mais de 12 anos. Quando o Fábio Zambroni (produtor de elenco) me ligou contando da personagem, senti de imediato que deveria fazer. Especialmente por ser algo radicalmente diferente do meu último trabalho na TV, “Verdades Secretas II”. 


Tem algum outro projeto em andamento?
Johnny Massaro - 
Estou no processo de finalização do meu primeiro longa-metragem como produtor e diretor, “A Cozinha”. Acredito muito na história do filme e no resultado que estamos alcançando. Sinto que as pessoas vão gostar!




.: Entrevista: Patrícia Pillar fala sobre a volta de Flora em "A Favorita"

"Essa provocação do João Emanuel Carneiro foi de grande originalidade e uma aposta arriscada que me agradou muito. Ele construiu uma trama muito surpreendente e para os atores abriu o campo de atuação trazendo muita liberdade", analisa a atriz, sobre a novela que está de volta no "Vale a Pena Ver de Novo" e divide o horário com as emoções finais de "O Clone". Foto: TV Globo / Renato Rocha Miranda

Uma novela que conquistou o público pelo estilo inovador está de volta a partir desta segundfa-feira, dia 16, no "Vale a Pena Ver de Novo". O autor João Emanuel Carneiro subverteu a estrutura do folhetim tradicional ao revelar, depois de muitos capítulos, a identidade da vilã da história. Ambientada em São Paulo, a novela "A Favorita" apresenta como trama central a rivalidade entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia), antigas parceiras da fictícia dupla sertaneja Faísca e Espoleta.

Flora foi condenada a 18 anos de prisão pelo assassinato do marido de Donatela, Marcelo Fontini (Flavio Tolezani). Ao sair da prisão, ela luta para provar sua inocência, acusando a ex-amiga do crime que ela já pagou. Donatela, por sua vez, foi quem criou Lara (Mariana Ximenes), a filha de Flora com seu marido morto e herdeira única de um império de papel e celulose. A ex-presidiária garante que foi vítima de uma farsa armada por Donatela, a quem acusa de estar interessada na fortuna da família Fontini.

Patrícia Pillar e Claudia Raia precisaram construir a dualidade das personagens, de forma que os espectadores ficassem em dúvida sobre o caráter de cada uma. Todo esse processo foi bastante estimulante para as experientes atrizes. Nesta entrevista, Patrícia Pillar fala sobre o trabalho nesta novela que marcou época.


"A Favorita" é pedida há muito tempo pelo público para ser reexibida no "Vale a Pena Ver de Novo". Você também aguardava por isso? 
Patrícia Pillar -
Sempre foi uma expectativa nossa saber como seria assistir a novela já sabendo “quem estava falando a verdade”. Acho que pode ser muito interessante para o público que terá a chance de não ser “enganado pelas aparências”. Assim, as pessoas terão uma compreensão melhor da complexidade de cada uma das personagens.
 

A novela inovou subvertendo o folhetim tradicional ao ter a vilã revelada depois de muitos capítulos. Foi estimulante participar de uma obra com essas características?
Patrícia Pillar - 
Sem dúvida! Essa provocação do João Emanuel Carneiro foi de grande originalidade e uma aposta arriscada que me agradou muito. Ele construiu uma trama muito surpreendente e para os atores abriu o campo de atuação trazendo muita liberdade. 
 

Como foi sentir a reação do público quando Flora se revelou?
Patrícia Pillar - 
Foi mesmo uma grande virada, mas não foi nada forçado porque estava tudo ali construído no texto. A força da imagem pré-concebida que o público tinha de cada uma das personagens despistou as verdadeiras intenções de Flora e Donatela. Essa brincadeira levou o público a fazer uma aposta errada. 


A Flora é uma personagem muito subjetiva e exigiu uma intensa preparação para compor o lado psicológico dela, correto? Além disso, você também visitou um presídio feminino para conhecer a realidade das detentas. Pode relembrar um pouco como foi o processo de preparação para a personagem?
Patrícia Pillar - 
Uma pessoa que ficou presa por muitos anos precisa ter essa vivência impregnada em seu corpo e em suas atitudes. Estive no presídio feminino Talavera Bruce, conheci várias detentas, muitas histórias de vida que me ajudaram a entender a dureza que é viver essa experiência. Encontrei no boxe uma atividade física que serviu como meio para encontrar esse físico mais embrutecido.

 
Como foi a parceria com a Claudia Raia e com outros atores com quem mais contracenou?
Patrícia Pillar - 
Maravilhosa. Nunca tinha trabalhado com a Claudia e de cara tivemos uma cena muito difícil que era o reencontro das duas depois que a Flora saiu da prisão. Nessa cena já rolou muito bem, ali já senti que seria um jogo muito gostoso.  


O que mais te marcou neste trabalho e de que forma essa novela foi importante para sua carreira?
Patrícia Pillar - 
A força que fica guardada em uma pessoa que não soube lidar com o sentimento de rejeição, sentimento mal resolvido que fez o amor pela irmã virar ódio e o ódio virar desejo de vingança. Muitas ações violentas são regidas pelo ressentimento. Poder lidar com essa gama tão complexa de sentimentos foi um presente do grande autor que é o João Emanuel Carneiro e foi um grande aprendizado para mim. 


Qual a cena envolvendo a sua personagem ficou mais marcada na memória?
Patrícia Pillar - 
Foram três. A saída da prisão, a visita de Flora a Donatela na cadeia, onde ela diz que tomou tudo que era dela, e quando Flora confessa a Donatela que é uma assassina.


Quais as principais lembranças dos bastidores? 
Patrícia Pillar  - 
O clima era uma delícia! Trabalhávamos muito, muito mesmo, mas era sempre em meio a muitas gargalhadas! Muitos momentos maravilhosos foram vividos com Claudia Raia, Ary Fontoura, Mauro Mendonça, Murilo Benício, Glória Menezes, Mariana Ximenes, Genésio de Barros, Carmo Della Vecchia…Guardo grandes recordações e agora vou matar um pouco dessa saudade.  


Você pretende rever a novela? Gosta de assistir trabalhos antigos?
Patrícia Pillar  - 
Não sou de assistir trabalhos antigos, mas "A Favorita" eu vou assistir muito!!

 

.: Entrevista: Adriano Gannam, o terceiro eliminado de "No Limite"

“Roberta me surpreendeu muito porque ela me alertou sobre o Victor e, vendo o episódio de ontem, ela tinha razão. Eu a subestimei, acreditei que ela era minha adversária quando, na verdade, o meu adversário estava ao meu lado me chamando de amigo”, revela o eliminado do reality showFoto: Globo/ Fábio Rocha


Adriano Gannam entrou no "No Limite" com uma estratégia controversa: queria se aliar aos mais fortes para enfrentá-los na final. “Acho que foi um grande erro”, avalia depois de deixar a disputa. O médico de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, dizia que era bom de manipulação, mas acabou sentindo-se traído por quem acreditava ser seu aliado no jogo. Na entrevista a seguir, Adriano Gannam comenta a sua experiência no programa, fala sobre a sua eliminação, suas estratégias, alianças e traições entre companheiros de jogo. 


Você tinha uma relação boa com a sua tribo e não levou nenhum voto no primeiro Portal. Como explica a sua eliminação?
Adriano Gannam  -
Quando cheguei, achei que pudesse criar uma estratégia de levar os mais fortes até o fim, mas foi um grande erro. Eu sou um cara que me dou bem com todo mundo. E essa minha diluição dentro do grupo, que era uma coisa positiva no início, começou a me prejudicar quando a tribo se dividiu. Eu fiquei sem saber o que fazer: "vou atrás da minha estratégia ou fico com quem eu fiz aliança?". Eu deveria ter tido um pouco mais de sangue frio. Mas se eu tivesse mais sangue frio, não seria eu. 


Como você avalia a sua tribo?
Adriano Gannam -
É uma tribo muito diversa, cada integrante tem características bem determinantes. Talvez isso tenha sido um problema porque fez com que não houvesse um líder. Foi quando eu e Kamyla sugerimos compartimentar as habilidades de cada um e, ao chegarmos nas provas e identificarmos de qual tipo seria, decidir quem ditaria as regras, de acordo com as habilidades necessárias. A tribo focou muito no quesito força e habilidade, deixando muitas vezes de lado questões como lógica e raciocínio, talvez porque alguns membros não consideravam importante. No quesito força bruta e agilidade, fomos imbatíveis. 


A convivência com pessoas tão diferentes foi um desafio para você?
Adriano Gannam -
Nunca tive problemas em conviver com pessoas diferentes. Já viajei para diversos lugares e culturas. Sempre fiz amigos onde estive. Isso pode não ter sido bem visto por alguns integrantes da tribo, porque acreditavam que eu queria ser amigo de todo mundo. Mas quando me propus a participar do programa, fui com a intenção de viver a minha verdade. E é assim que sou. Não era estratégia, nem jogada, como alguns pensaram. Mas eu sou uma pessoa que se posiciona quando necessário e isso é uma característica bem marcante da minha personalidade.  Até porque, pela minha própria profissão, aprendi que muitas pessoas adoecem exatamente por não se posicionarem em suas vidas, nas mais diversas formas. 


Na sua lista de prioridades dentro do jogo, quem fica no topo? E no final?
Adriano Gannam -
Acredito muito no potencial da Roberta, Charles e Negreska. São bem equilibrados nos quesitos força, habilidade e raciocínio. Roberta me surpreendeu muito porque ela me alertou sobre o Victor e, vendo o episódio de ontem, ela tinha razão. Eu a subestimei, acreditei que ela era minha adversária quando, na verdade, o meu adversário estava ao meu lado me chamando de “amigo”. Ontem vi que ele tentou me derrubar em vários momentos. Falou para um monte de gente que ia votar em mim enquanto eu achava que a gente tinha uma aliança. Eu não achava a Roberta forte, mas vi que ela é uma grande competidora e merece estar na final pela visão de jogo que tem. 


Como você avalia a sua experiência no programa?
Adriano Gannam -
O "No Limite" foi uma das experiências mais diferentes que eu já tive, foi incrível. Ainda não consegui entender tudo o que aconteceu, mas, com o tempo, vou entender mais. Uma das coisas que eu aprendi no programa é a confiar menos nas pessoas. O "No Limite" também me mostrou que nenhuma adversidade ou pretensão minha vai fazer com que eu traia meus princípios e minha verdade. Acho que esse é o meu maior aprendizado. 


"No Limite" tem exibição às terças e quintas, após ‘Pantanal’, com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality show é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso. A ex-"BBB" Ana Clara apresenta o programa "A Eliminação" aos domingos, após o "Fantástico".

domingo, 15 de maio de 2022

.: Crítica de teatro: "Chicago - O Musical" é a alegria de que o Brasil precisa


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do Resenhando. 

As batidas do jazz invadem o palco do teatro Santander e, pelo menos em duas horas e meia de apresentação, a plateia pode embarcar em uma história de adultério, crime e, pasmem, muito alto astral na era de ouro do jazz. Afinal, tudo é jazz e a vida pode, e deve ser bonita - mesmo se a paisagem for acinzentada ou, seguindo a linha do espetáculo, em tons mais escuros. E até na penumbra os personagens exalam vida e otimismo. 

Assistir "Chicago - O Musical" no Teatro Santander em São Paulo é preencher uma lacuna que contempla várias esferas. A começar pelo fato de um espetáculo tão grandioso - embora em uma montagem quase minimalista - voltar a lotar o teatro após a fase mais intensa da pandemia de covid-19. As pessoas estão voltando a viver e o teatro, até pouco tempo atrás, respirava sob aparelhos. O resultado disso são as concorridas apresentações que acontecem de sexta-feira a domingo.

Além da qualidade das apresentações, essa procura desenfreada pelos ingressos se justifica porque as pessoas esperaram por quase dois anos para ver uma nova montagem de "Chicago". Agora, eles se deparam com personagens que erram, metem os pés pelas mãos, mas sempre dão a volta por cima. São personagens que não ficam chorando as pitangas pelos dramas pesadíssimos que enfrentam, mas arregaçam as mangas e vão à luta, independentemente se a motivação deles é certa ou errada.

Carol Costa, como Roxie Hart, empresta à personagem algo inédito: uma pureza que ainda não foi vista nas outras montagens. A Roxie dela é espevitada e esfuziante e a atriz, que se preparou muito para o papel, deita e rola com as peripécias de uma persponagem não-linear. A Roxie Hart de Carol Costa é sacaninha e angelical ao mesmo tempo, como pede o script, mas também oferece uma doçura que nunca foi vista até então. A intérprete de Roxie Harte agrega um quê a mais a um personagem já consolidado - o que não é tarefa fácil e isso tem nome: carisma, talento e uma dose de disciplina.



Não é novidade para quem conhece a versatilidade de Carol Costa, que já foi no teatro uma golpista caricata em "Annie" e a Chiquinha de "Chaves - O Musical". Também não é supressa que ela esteja prestes a assumir outra personagem importante dos musicais da Broadway aqui no Brasil - a Wendy de "Peter Pan".

Do lado oposto da docilidade de Roxie Hart, está Velma Kelly, interpretada pela atriz e cantora Emanuelle Araújo. A força desta mulher de pequena estatura a torna gigante no palco - e ouso dizer que a Velma Kelly de Emanuelle Araújo é mais Madonna que a própria Madonna no auge dos anos 90 - femme fatale, perigosíssima e cheia de maldade e energia para fazer funcionar a dupla de antagonistas mais carismática dos musicais - será difícil superál-as em alguma próxima montagem.

Entre as feras femininas do elenco, somente umn ator com estrada e com estrela para não ser ofuscado. Paulo Szot, ator que já interpretou o personagem  Billy Flynn na Broadway, empresta charme, voz e a dose certa de ironia necessária ao personagem que manipula a imprensa e quem a consome de acordo com os próprios interesses. Seria  Billy Flynn o precussor das fake news ou ele é apenas um reflexo do que já foi visto desde sempre na política?


Por entre Szot, Carol Costa e Emanuelle Araújo desfilam personagens interessantíssimos, como a carceireira “Mama” Morton, interpretada pela atriz Lilian Valeska. Ela faz parte de uma das cenas mais saborosas do espetáculo e, atriz tarimbada dos musicais, segue se destacando com papéis cada vez mais desafiadores. Valeska já foi a protagonista de “Amargo Fruto - A Vida de Billie Holiday” e a carismática Sofia de "A Cor Púrpura".  Completam o time, entre outros artistas, os atores Eduardo Amir, como o marido de Roxie Hart, e L. Cândido, que interpretas uma repórter empática com as causas femininas.

Destaca-se, também, a atriz Estela Ribeiro. Ela aparece em quase todas as cenas e, com uma figura marcante e enigmática, chama a atenção para si, mesmo que esteja parada em cena. O espetáculo acontece sob a direção competente de Tania Nardini, que faz com que a orquestra, que ocupa o palco em todas as cenas, seja uma espécie de narrador que sabe a respeito de tudo e de todos - até das intencionalidades de cada um, que não são tão boas. Ou querem salvar a pele, ou querem fama, ou só são motivados pelo dinheiro. As versões brasileiras das músicas inesquecíveis que fazem parte do show tornam o espetáculo ainda mais interessante e agradável.

A produção original da Broadway estreou em 3 de junho de 1975, no 46th Street Theatre e teve 936 apresentações.  Bob Fosse, coreografou a produção original. No Brasil de hoje, época de Copa do Mundo e de eleições, "Chicago" nunca esteve tão atual e relevante , já que discute ética e moralidade. As apresentações seguem até dia 29, no Teatro Santander, localizado no Complexo JK Iguatemi. O resultado é mágico e arrebatador. "Chicago" é um espetáculo para "botar" um sorriso na cara e sair dançando. Afinal, tudo é jazz e... também pode dar samba.


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