domingo, 15 de maio de 2022

.: Literatura: obra de crítico Antonio Candido será publicada pela Todavia


Serão 17 livros, entre eles uma edição especial da "Formação da Literatura Brasileira", que começam a ser publicados no primeiro semestre de 2023. Foto: Renato Parada

A editora Todavia comunicou que passará a publicar a obra do professor e crítico literário Antonio Candido (1918-2017). Serão 17 livros, entre eles uma edição especial da "Formação da Literatura Brasileira", que começam a ser publicados no primeiro semestre de 2023. 

A Todavia tem a grande responsabilidade de dar continuidade ao trabalho de excelência feito pela Ouro sobre Azul, casa editorial que publicou a obra do autor nos últimos anos, em edições revistas pelo próprio Candido até pouco antes de sua morte. 

O desafio será manter a qualidade impecável das edições atuais com novos projetos gráficos, ampliar a circulação dentro e fora do país e mostrar às novas gerações a atualidade de uma obra inesgotável e decisiva.

Antonio Candido não foi apenas o maior crítico literário brasileiro. Foi também o último representante da geração que produziu intelectuais do porte de Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector, entre tantos outros. 

Intérprete do Brasil, Candido partilhava com Gilberto Freyre, Caio Prado Jr., Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda uma largueza de escopo que o pensamento social do país jamais voltaria a igualar, aliando anseio por justiça social, densidade teórica e qualidade estética. Com eles também partilhava o gosto pela forma do ensaio, incorporando o legado modernista numa escrita a um só tempo refinada e cristalina. 

Com seu saber enciclopédico, sua atitude generosa e seu olhar sensível sobre a cultura e a sociedade, Candido integra uma linhagem de pensadores latino-americanos que marcariam para sempre a produção intelectual do continente, com influência internacional.

Segundo Ana Luisa Escorel, filha de Antonio Candido e responsável pela publicação da obra do pai entre 2006 e 2022,  a passagem para uma nova editora completa o movimento virtuoso iniciado na Ouro sobre Azul. “Agora, sob os cuidados da Todavia, um público mais amplo poderá entrar em contato com essa obra fundamental da cultura brasileira”. A aproximação entre as editoras contou com a consultoria de Paulo Gurgel Valente, da ProFit.


.: Grátis: Jean William e Luiza Possi em apresentação no Teatro Porto

Um dos principais nomes da música erudita contemporânea no Brasil faz apresentação gratuita no Teatro Porto no dia 26 de maio, às 20h. Ingressos serão distribuídos duas horas antes do show. Foto: Cristina Granato


Um dos atuais expoentes da música erudita brasileira, o tenor Jean William apresenta seu novo espetáculo solo "Grandes Temas", em São Paulo, dia 26 de maio de 2022, quinta-feira, às 20h, no Teatro Porto. O artista, conta com a participação especial de Luiza Possi

O espetáculo é idealizado pelo tenor com o objetivo de sensibilizar e democratizar o acesso à música clássica, com apresentações gratuitas e o olhar moderno e descontraído do artista no repertório, que revisita grandes temas populares e de orquestra, tais como Villa-Lobos, Schumann e Giacomo Puccini, de maneira contemporânea, aproximando o público, principalmente jovem, da música erudita. 

Treze instrumentistas acompanham Jean na apresentação em São Paulo. A direção é de Guilherme Leme Garcia, a direção musical de Lourenço Rebetez e a iluminação de Anna Turra. “Começamos a turnê em 2019, mas fomos interrompidos pela pandemia. É uma alegria estar de volta, principalmente em São Paulo, a cidade onde escolhi morar. ‘Grandes Temas’ quer aproximar o público da linguagem da música erudita, especificamente da música erudita cantada, que terá uma roupagem diferente e moderna. Elementos do teatro musical como iluminação, cenário e figurino ajudarão a compor essa ideia de espetáculo”, explica o artista, de 36 anos.

Jean William é um fenômeno da música clássica brasileira e já se apresentou em locais como o Lincoln Center, em Nova York; a Ópera de Monte Carlo, em Mônaco, com a presença do príncipe Albert II; além de ter cantado para o Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude, em 2017, para um público estimado de 1 milhão de pessoas. Também dividiu o palco com artistas como Fafá de Belém, Sandy e Laura Pausini.

“A Luiza Possi é uma grande representante da atual música popular brasileira. Ela tem bom gosto musical, uma voz linda, além de ser uma pessoa maravilhosa. Estou com muitas expectativas para esse encontro e espero que seja uma parceria vindoura”, afirma Jean.

Na direção do show, Guilherme Leme Garcia, responsável por grandes sucessos de público e crítica como os musicais “Merlin e Arthur - Um Sonho de Liberdade”, com canções de Raul Seixas, e “Romeu e Julieta”, com hits de Marisa Monte, traz elementos do teatro musical para a cena, criando uma atmosfera ainda mais contemporânea, indo de encontro à proposta de um espetáculo moderno de música clássica.

“O foco do show é mostrar a diversidade artística do Jean, que navega belamente tanto no universo lírico quanto no contemporâneo. Apresentar as várias e diferentes camadas vocais que um cantor pode e deve utilizar de acordo com a música e interpretação escolhida”, explica o diretor.

“Grandes Temas por Jean William” é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio de Usina Santo Ângelo, Native e Grupo Moreno e realização da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Quem é Jean William e como ele se tornou um dos maiores nomes da música clássica brasileira.

A impressionante trajetória e carreira de Jean William - que em breve se tornará livro, pelas mãos do jornalista Elcio Padovez - é uma inspiração para todos que acreditam nos sonhos. Nascido em Sertãozinho e criado pelos avós em Barrinha, perto de Ribeirão Preto, Jean aprendeu violão e acordeão com o avô Joaquim, que era cortador de cana.

Aos oito anos, passou a cantar no coral da igreja. Se apaixonou pela música clássica aos dez anos ao ouvir músicas italianas na casa de vizinhos. Ao cantar “Con Te Partirò”, canção que se tornou mundialmente conhecida na voz de Andrea Bocelli, em um festival escolar, Jean encantou uma das ouvintes, Julia Guidi, que o comparou ao tenor Caruso.

O então aspirante a tenor mudou-se para Ribeirão Preto, para a casa de Julia, onde pôde ter melhores condições de estudo. Em sua trajetória, foram necessários muito estudo e muita dedicação: passou em Música na USP Ribeirão Preto e, posteriormente, transferiu-se para São Paulo, formando-se pela ECA-USP. 

Foi apresentado ao grande maestro João Carlos Martins, que se tornou seu orientador em 2009. O jovem, aos 23 anos, sonhava alto, mas não esperava que as realizações estivessem mais perto do que ele imaginava. A partir daí, apresentou-se como solista em palcos como a Sala São Paulo e o Avery Fisher Hall, no Lincoln Center de Nova York, recebendo elogios da crítica. Foi para Milão aprimorar seus estudos em música e teve aulas com importantes nomes do cenário lírico como Davide Rocca, Luciana Serra e Umberto Finazzi.

Com mais de dez anos de carreira, apresentou-se junto a importantes orquestras em palcos nacionais e em países como EUA, Itália, Portugal, Suíça, Canadá, Argentina, Índia e Emirados Árabes. Em 2013, cantou para o Papa Francisco e uma multidão estimada em mais de um milhão de peregrinos na Jornada Mundial da Juventude.

Mesmo tendo forte influência de óperas italianas, Jean passeia também pelo popular e o melhor exemplo disso é o disco “Dois Atos” (2014), cujo repertório contemplou obras eruditas e composições populares. O trabalho contou com a participação de nomes como Monica Salmaso, Nelson Ayres, André Mehmari e Fafá de Belém. Cantou também com grandes nomes como Laura Pausini, Simone, Jaques Morelenbaum, Sandy, Renato Braz e Fabiana Cozza.


Ficha técnica
"Grandes temas por Jean William"
Idealização e voz:
Jean William
Direção: Guilherme Leme Garcia
Direção musical: Lourenço Rebetez
Piano: José Antônio Almeida
Sopros: Samuel Pompeo
Flauta: Danilo Crispim
Violão: Marco Papa
Violinos 1: Lucas Farias e Carol Duarte
Violino 2: Cuca
Violas: Guilherme Bomfim e Igor Borges
Cello: Thais Duarte e Nathalia Sudario
Contrabaixo: Alex Dias
Percussão: Rogério Alves
Iluminação: Anna Turra
Produção: S Rezende e AT Cultural


Serviço:
"Grandes Temas por Jean William"
Data:
26 de maio de 2022
Horário: 20h
Local: Teatro Porto
Endereço: Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos – São Paulo
Capacidade: 508 lugares.
Duração: 90 minutos
Ingressos: retirada na bilheteria do teatro 2h antes da apresentação
Livre. Grátis. É obrigatória a apresentação da carteira de vacinação, com pelo menos duas doses do esquema vacinal, para acessar o teatro.
Informações: (11) 3366-8700


Teatro Porto
Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos
Capacidade:  508 lugares
Acessibilidade
Bilheteria: somente no dia da sessão 2h antes da apresentação
Telefone: (11) 3366-8700
Estacionamento próprio - Estapar:  R$ 20


.: Opressão, dor e loucura marcam lançamento de Maya Falks


Vencedora do prêmio Vivita Cartier de 2021, a escritora caxiense Maya Falks é conhecida por obras densas colocando sempre assuntos delicados como o centro da discussão. Olançamento não poderia ser diferente. “Já Não Somos os Mesmos” é um romance que flerta com a prosa poética, narrado em primeira pessoa pela protagonista Priscila.

A história se passa durante a ditadura militar brasileira, quando Priscila, jovem estudante de classe média, é arbitrariamente presa junto ao namorado e mais um casal de amigos. Sem direito à defesa e sequer saber sob qual acusação aconteceu a prisão, Priscila narra não apenas a violência de um porão clandestino do regime, mas a fragmentação de sua mente enquanto perde a noção do tempo, a saúde e a sanidade mental.

O título do livro é um trocadilho com o refrão da música “Como Nossos Pais”, de Belchior, eternizada na voz de Elis Regina, em que se ouve “ainda somos os mesmos”; porém, como diz a protagonista, é impossível permanecer o mesmo depois de tudo o que ela e tantos outros enfrentaram.

“Já Não Somos os Mesmos” é o primeiro livro que Maya Falks realizará lançamento presencial depois de dois anos de lançamentos virtuais. Neste período, a escritora lançou “Santurário” (Macabéa Edições), “Eu Também Nasci em Asas” (Telucazu) e “Pedaços que Vejo no Espelho” (inédito).

O título desta novela em versos que Maya Falks nos apresenta dialoga em contraponto com a música de Belchior que afirma que, apesar de tudo, ainda somos os mesmos, como nossos pais. Poderia a protagonista do livro ser a mesma após atravessar o inferno nas masmorras da ditadura, sofrendo tortura e abuso sexual de forma contínua? Como sobreviver à loucura e à perda de todos os pontos de referência no mundo? Como reagir à morte do parceiro e de seus amigos? Como perdoar o pai que a delatou para dar-lhe um susto?

A alegoria usada pela autora repercute a verdade histórica dos sequestros de jovens idealistas que foram levados para casas clandestinas em que os torturadores tinham carta branca do regime para eliminar opositores. Esses estudantes contestavam a falta de liberdade, sentiam-se oprimidos e sonhavam com alguma revolução: pelas armas, por meios pacíficos ou, simplesmente, pelas artes.

Não podemos esquecer o passado recente do país, não podemos compactuar com as forças retrógradas que enaltecem os torturadores e querem impor a desordem e destruir a democracia. Escrever é um ato de resistência e a força da escrita poética reside no seu caráter transgressivo. Às vezes é preciso chocar para abalar os alicerces da inércia do conservadorismo. Você pode comprar o livro "Já Não Somos os Mesmos", de Maya Falks, neste link.


Sobre a autora 
Maya Falks veio ao mundo no inverno de 1982 e não muito depois já criava as primeiras histórias. Graduada em Publicidade e Propaganda, atuou mais de 20 anos nesse mercado como redatora, criando campanhas para clientes dos mais variados portes. No meio acadêmico, Maya fez ainda uma pós-graduação, estudou Direito, se formou em Jornalismo e está no último ano de Letras, mas sua grande paixão é a literatura.

Como escritora, Maya é autora de oito livros publicados; entre eles os romances “Histórias de Minha Morte” e “Santuário” e o poema longo “Eu Também Nasci sem Asas”, agraciado com o prêmio Vivita Cartier de 2021. Maya é também resenhista do blog Bibliofilia Cotidiana e atua como leitora crítica e oficineira.

Ficha técnica
Título: "Já Não Somos os Mesmos"
Autora: 
Maya Falks
Editora: Penalux
Formato:
14x21
Páginas: 122
Link de venda: https://amzn.to/3Mh5xyh


.: A semana em "Além da Ilusão": os capítulos de 16 a 21 de maio

Isadora (Larissa Manoela) e Nelsinho (Johnny Massaro) em "Além da Ilusão". Foto: Globo/Estevam Avellar

Na novela das 18h, "Além da Ilusão", o público acompanha a história de Davi (Rafael Vitti) e Isadora (Larissa Manoela), em uma viagem ao Brasil das décadas de 1930 e 1940, marcado por tempos de profundas mudanças. Escrita por Alessandra Poggi e com direção artística de Luiz Henrique Rios, essa saga de amor surpreendente, que reúne o belo, o mágico e o delicado, desperta os sonhos de quem vive o encantamento dos grandes encontros. Confira os resumos dos capítulos de 25 a 30 de abril de 2022.  Os resumos dos capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das seis - entre e fique à vontade para participar!

Capítulo 85
Isadora fala de Joaquim e Rafael para Nelsinho. Constantino pede a ajuda de Margô. Nelsinho convida Isadora para participar de uma gincana beneficente. Joaquim, Davi e Arminda alertam Violeta quanto à aproximação de Isadora e Nelsinho. Margô se insinua para Francisco. Joaquim confronta Nelsinho. Leopoldo se oferece para ajudar Inácio a ficar com Arminda. Davi tenta se reaproximar de Isadora. Eugênio e Violeta se preocupam com o surto de malária. Heloísa ajuda Olívia com Fátima. Augusta cuida de Abílio. Nelsinho garante a Tavito que seduzirá Isadora. Joaquim e Davi se unem contra Nelsinho.


Capítulo 86
Arminda anuncia a gincana na rádio. Leopoldo inicia seu treinamento com Inácio. Joaquim pensa em sabotar a gincana, e Davi o contraria. Úrsula tenta convencer Julinha a transferir a festa de Natal para a sua casa. Isadora se incomoda com um comentário sobre Rafael e Iolanda, e Joaquim se aproveita da situação. Emília aceita a proposta de Enrico. Silvana rasga as cartas que Letícia mandou para Bento. Nelsinho descobre que Joaquim o prejudicou na gincana. Olívia se desespera ao ver Tenório doente. Davi repreende Iolanda por forçar uma vida de casal com ele. Arminda questiona Isadora sobre seus sentimentos por Nelsinho. Nelsinho e sua turma encurralam Joaquim. 
 

Capítulo 87
Davi salva Joaquim. Heloísa consola Olívia. Fátima disfarça quando Olívia a questiona sobre os segredos que esconde. Violeta afirma que vai separar Isadora de Nelsinho. Úrsula e Margô invadem a casa de Constantino. Leopoldo muda o visual de Inácio. Silvana se declara para Bento. Violeta teme que Matias descubra sobre o envolvimento de Isadora com Nelsinho. Isadora tira satisfações com Nelsinho, que tenta manipular a situação. Arminda não reconhece Inácio e se encanta com seu novo visual. Joaquim fala para Matias sobre Isadora e o Juiz vai atrás da filha no Bar de Giovanna.


Capítulo 88
Matias prende Isadora no quarto. Leopoldo tem uma ideia para Inácio conquistar Arminda. Enrico e Emília dão um golpe no cassino. Violeta tenta impedir Matias de manter Isadora presa. Julinha transfere a festa de Natal para a casa de Eugênio. Mariana vê Arminda subindo na moto com Inácio, mas não o reconhece também. Benê reclama da proximidade de Olívia com Heloísa. Tenório beija Olívia enquanto está sonolento. Davi ajuda Isadora, que decide fugir da fazenda.


Capítulo 89
Tenório se desculpa com Olívia. Mariana conta para Julinha que viu Arminda na moto de um desconhecido. Inácio beija Arminda, e Julinha flagra os dois, sem reconhecer o jovem. Violeta descobre a fuga de Isadora e se desespera. Matias passa mal. Isadora discute com Joaquim e deixa a casa de Eugênio. Julinha se enfurece ao ver Margô chegar para a festa de Natal. Úrsula se declara para Eugênio. Isadora beija Nelsinho na frente de Joaquim e Davi. Violeta incentiva Eugênio a se aproximar de Úrsula. Lorenzo revela a Giovanna que Bento está vivo. Eugênio dorme com Úrsula. Iolanda seduz Davi. Tenório decide voltar para o seminário.

 
Capítulo 90
Davi se arrepende de ter se envolvido com Iolanda. Isadora não deixa Nelsinho se aproximar dela. Eugênio decide ficar com Úrsula. Isadora volta para a casa de Arminda. Francisco e Margô se beijam. Benê e Fátima recriminam Olívia por causa de Tenório. Úrsula conta para Joaquim que ela e Eugênio estão juntos. Isadora decide sair com Nelsinho, e Arminda alerta Rafael. Isadora quebra a vidraça de uma sorveteria na companhia da turma de Nelsinho. Abílio pede Augusta em casamento. Úrsula conta a Violeta que está com Eugênio. Delegado prende Isadora e a turma de Nelsinho.

.: "Quanto Mais Vida, Melhor": resumo dos capítulos de 16 a 21 de maio

Giovanna Antonelli faz a divertida Paula Terrare na novela escrita por Mauro Wilson. Foto: Globo/João Miguel Júnior

A novela "Quando Mais Vida, Melhor!" conta a história que une Neném (
Vladimir Brichta), Paula (Giovanna Antonelli), Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Herszage) que têm as vidas interligadas a partir de um epísódio sobrenatural e, a partir disso, passam por situações hilariantes. A novela é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. Confira os resumos dos capítulos de 25 a 30 de abril. Os resumos dos capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das sete - entre e fique à vontade para participar!
 

Capítulo 151
Guilherme freia o carro e evita uma batida. Neném escolhe Tina para jogar. Paula e Juca descobrem que foram enganados por Odete. Roni alerta Neném sobre Tina. Guilherme tem lapsos de memória e fica preocupado. Neném se acerta com Tina. Gabriel avisa que a banda de Murilo foi chamada para um programa de TV e tenta fazer as pazes com Flávia, Ingrid e Vanda. O time de Tina e Soraia ganha o campeonato. Rose estreia na TV. Cora se irrita ao ver Roni com Tina. Paula se emociona com o vídeo de Flávia. Guilherme desmaia em casa.
 

Capítulo 152
Paula pensa em como contar a verdade para Flávia. Juca exige que Odete devolva todos os itens que pegou de Paula. Neném tem uma ideia para voltar a jogar no Flamengo. Guilherme esconde sua preocupação de Flávia e conversa com um neurologista. Paula e Carmem pensam no que irão fazer para vencer a aposta. Um vídeo de Neném jogando bola com crianças no Flamengo se torna um sucesso na internet. Paula vai atrás de Neném. Rose procura Guilherme. Juca tenta falar com Flávia sobre Eliete. Rose flagra Paula com Neném. Guilherme decide fazer um vídeo para a filha.
 

Capítulo 153
Rose discute com Paula, que vai embora furiosa. Flávia se recusa a falar sobre Eliete. Tuninha e Nilton sentem medo de Paula. Guilherme se reconcilia com Celina. Rose pede para ter outro filho com Neném. Nedda expulsa Osvaldo de casa e corta relações com Jandira e Betina. Cora fica tensa ao saber que Roni encontrou os homens que atacaram Tina. Paula afirma que vencerá Carmem. Murilo, Pink, Blue, Goldie, Leco e Neco se apresentam em um programa de TV. Guilherme afirma para Neném que será o escolhido pela Morte.
 

Capítulo 154
Neném tenta acalmar Guilherme. Paula se lamenta para Marcelo. Juca convida Flávia para jantar em sua casa. Guilherme grava uma cirurgia. Juca avisa a Paula que contará a verdade para Flávia. Soraia percebe a troca de olhares entre Tigrão e Tina. Neném assina contrato com o Flamengo. Guilherme se sente mal e tenta disfarçar na frente de Flávia. Paula desiste de ir ao jantar na casa de Juca. Osvaldo e Nedda se reconciliam. Bibi passa mal e todos se preocupam. Daniel encontra Guilherme desmaiado. Flávia descobre a verdade e confronta Paula.
 

Capítulo 155
Flávia é hostil com Paula. Guilherme acorda e tenta tranquilizar Daniel. Joana avisa a Neném que Bianca pode ter que ficar internada. Soraia termina com Tigrão. Neném recebe um convite para dar uma entrevista na TV. Guilherme passa mal antes de uma cirurgia e Joana se preocupa. Neném tenta convencer Flávia a perdoar Paula. Guilherme conta sobre a Morte para Joana. Neném elogia Paula durante sua entrevista e Rose se chateia. Roni fala com os homens que atacaram Tina. Flávia descobre os vídeos que Guilherme fez para a filha e se desespera. Neném ajuda Paula. 
 

Capítulo 156
Neném tenta confortar Paula. Guilherme conta sobre sua desconfiança para Flávia. Paula decide aceitar ser amiga de Neném. Roni se enfurece com Cora. Rose discute com Neném. Flávia grava um vídeo para a filha com a ajuda de Guilherme. Roni expulsa Cora da Pulp Fiction. Tina e Tigrão se beijam. Carmem e Paula bebem juntas no bar de Gabriel. Flávia conversa com Ingrid. Edson tenta voltar para a casa de Nedda. Joana tenta convencer Guilherme a fazer um exame para confirmar sua suspeita. Cora se une a Tucão. Flávia, Neném e Paula procuram Guilherme.

sábado, 14 de maio de 2022

.: Crítica: "O Homem do Norte" filmaço de sangue jorrando e pura poesia


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2022


A mitologia nórdica é indiscutivelmente riquíssima para produções cinematográficas. Eis que em 2022, "O Homem do Norte", chega às telonas do Cineflix com um elenco de peso vivendo uma história fantástica de 2h24. O longa dirigido por Robert Eggers é pura poesia visual, embora faça jorrar sangue e cabeças rolem para contar a história do Príncipe Amleth (Alexander Skarsgård) que está prestes a se tornar homem, mas foge para se salvar após presenciar um crime brutal. 

Assim, o tio, Fjölnir (Claes Bang) assassina o rei Horvendill (Ethan Hawke) e ainda sequestra a mãe, a rainha Gudrun (Nicole Kidman). Após duas décadas, Amleth com todo o fervor da raiva que manteve viva por todo esse tempo, como um viking, regressa disfarçado de escravo para cumprir a missão a que se deu quando menino: salvar a mãe, matar o tio e vingar a morte do pai.

O épico "O Homem do Norte" começa remetendo ao clássico sangrento de Martin Scorsese "Gangues de Nova York", transita pelos enfrentamentos com a poesia visual de encher os olhos de "O Senhor dos Anéis", tendo ainda um toque do filme de drama e terror "A Bruxa", do próprio Robert Eggers, e da animação de Robert Zemeckis, "A Lenda de Beowulf".

Como uma história da Era Viking, fatalmente, há violência -e muita-, mas com toques poéticos, principalmente quando o Amleth se conecta com a própria essência. Com enredo no estilo teatro trágico de William Shakespeare, tal qual "Hamlet" -até as letras dos nomes são as mesmas, Hamlet e Amleth-, não há como sair impune da sala de cinema. Sentir-se maravilhado com toda a trama bem apresentada, é uma certeza.

"O Homem do Norte", que tem show de atuação de Alexander Skarsgård, Ethan Hawke, Willem Dafoe, Nicole Kidman, Anya Taylor-Joy e Bjork, sopra toda a sua história desde o início, basta prestar atenção nas entrelinhas. Toda a jornada do herói é clara, embora surpreenda com uma revelação bombástica por parte da mãe de Amleth a ponto de preservar um desfecho estupendo. Filmaço imperdível!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Filme: "O Homem do Norte" 

Diretor: Robert Eggers

Adaptação de: Amleto

Lançamento: 22 de abril de 2022

Lançamento no Brasil: 12 de maio de 2022

Roteiro: Robert Eggers; Sjón

Companhia(s) produtora(s): New Regency

Duração: 2h24

Elenco: Alexander Skarsgård, Claes Bang, Ethan Hawke, Nicole Kidman, Willem Dafoe, Nicole Kidman, Anya Taylor-Joy e Bjork

.: "A Ilha e o Espelho", o novo romance de Fausto Panicacci

A narrativa de "A Ilha e o Espelho" evidencia uma das marcas do escritor Fausto Panicacci. O autor do best-seller "O Silêncio dos Livros" adentra, em seu novo romance, em questões existenciais sobre o comportamento humano e as atitudes por vezes dicotômicas na busca de um sentido para a vida. Em citações e aforismos, reflete sobre beleza e dor, riqueza e miséria, erros e acertos.


Desde o título, "A Ilha e o Espelho", o novo livro de Fausto Panicacci, denota a contradição como estado natural do ser humano. Todos são formados por aquilo que reconhecem no outro e a única forma de amar verdadeiramente alguém é compreender seus paradoxos, escreve o autor na ficção literária publicada pela Maquinaria Editorial.

As reflexões – e de certo modo os desconfortos – com os quais o leitor se depara emergem na história de encontros e desencontros entre o protagonista, Theo B., e um grupo de amigos apaixonados por fotografia, ele brasileiro, eles de diferentes nacionalidades. O local onde tudo começa é o The Eagle, um pub situado em uma das cidades estudantis mais antigas da Europa: Cambridge.

Entre aforismos e citações sobre as diferentes áreas do conhecimento, o autor do best-seller O silêncio dos livros revela traços do comportamento dos personagens, especialmente a forma como lidam com seus dilemas pessoais. A partir as vivências, problematiza também questões sociais como xenofobia, crise dos refugiados, poluição e violência contra a mulher.  

Um dos grandes desafios da vida é esse paradoxo da beleza e dor: compreender todo aquele mal sem perder a fé no humano, acreditar em estados contraditórios, amar o próprio paradoxo, o que só é possível a quem consiga contemplar a dignidade da vida humana — de qualquer vida humana. (A ilha e o espelho, p. 291)

A descrição detalhista das mãos sendo aquecidas na chama da minúscula vela redonda ao cheiro de tinta exalado por um painel de fotografias revela uma das marcas mais proeminentes na escrita do autor, apaixonado tanto por livros como por fotografia e história da arte. A propósito, o projeto gráfico conta, na capa, com a pintura do artista curitibano Rafael Mesquita. Os olhos que se revelam sobre o rosto encoberto reforçam com uma conclusão evidente na narrativa intimista de Fausto Panicacci: observar o ser humano é descortinar um paradoxo.  


Sinopse do livro
Tudo começou nas esquinas de Cambridge. Após ser confundido com um tal de Lucca por um rapaz que andava de bicicleta, Theo B. é convidado para conhecer seus amigos em um pub – onde estava o verdadeiro Lucca, um fotógrafo italiano que foi correspondente de guerra. A semelhança física entre eles era inegável. Entre uma cerveja e outra, Theo B. ouve as histórias de cada um e, ao final da noite, todos já pareciam velhos amigos.

É a partir desse grupo eclético de amigos que nasce a trama central de A ilha e o espelho. Abordando temas como xenofobia, crise dos refugiados, agressão física e moral, poluição plástica, violência contra a mulher – e a forma como os personagens se comportam frente a esses problemas – a obra ensina que “somos o que nos reconhecemos no outro, o que fazemos ao outro, o que amamos no outro, o que perdoamos no outro, o que perdemos no outro”. Você pode comprar o livro "A Ilha e o Espelho", de Fausto Panicacci, neste link.

Sobre o autor
Fausto Luciano Panicacci
é doutor em Ciências Jurídicas pela Universidade do Minho (Portugal). Formado em Direito (Largo São Francisco, USP), estudou Fotografia, História do Cinema e História da Arte. É também autor de "O Silêncio dos Livros" (romance), de "Naufrágios" (coletânea de contos e poemas), e de obra jurídica. Escritor, fotógrafo e promotor de Justiça, ministrou aulas na pós-graduação no GVLaw da FGV/SP. Integra os grupos literários O que Restou e Library.


Ficha técnica:
Título: "A Ilha e o Espelho"
Autor:
Fausto Luciano Panicacci
Editora: Maquinaria Editorial
Páginas: 304
Formato: 16×23 cm
Link de venda: https://amzn.to/3LgRR4O



.: Clássico no teatro: musical "PinóQuio" chega ao CCBB São Paulo

Após sucesso no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, musical infantojuvenil PinóQuio chega ao Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo. Foto: Renato Mangolin

O musical "PinóQuio" está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, para temporada até 6 de junho. "PinóQuio" tem 30 canções e textos feitos sob encomenda pelo maestro e compositor Tim Rescala. Concepção e encenação são de Miguel Vellinho, da Cia PeQuod – teatro de animação.

A partir da história do italiano Carlo Collodi (1826-1890), autor de “As Aventuras de Pinóquio”, o espetáculo enfatiza a importância da ética e da educação na formação do indivíduo desde a mais tenra idade, com menor importância para o nariz do boneco de madeira que se alonga a cada lorota.

A história se passa no Circo Collodi, em que os mestres de cerimônia são os cantores-atores Mona Vilardo, soprano, e Santiago Villalba, barítono. Além disso, participam com outros personagens num vaivém espantoso, marca onipresente em toda a encenação. Pinóquio é interpretado por Liliane Xavier, que não sai de cena um só minuto. Geppetto é feito por Marcio Nascimento e Marise Nogueira interpreta o Grilo Falante. A Fada Azul é uma ode às mães e também ganha uma interpretação poética de Mona Vilardo.

O musical evidencia possibilidades do folhetim de Collodi para narrar a saga do pequeno herói no amadurecimento e construção de valores éticos, sempre iluminando a importância da educação. Afinal, Pinóquio quer deixar de ser boneco de madeira para se tornar gente. Tudo tem um preço, como ele vivencia a cada tropeço mesmo sempre amado pelo pai adotivo Geppetto.

O público de São Paulo não perde por esperar. A cada sessão, de 100 minutos, inexiste instante para cochilo. O personagem-título, por exemplo, não sai do palco nunca. Liliane Xavier corre, pula, faz números com perna-de-pau, deita e rola sem perder o fôlego. Os demais atores idem. Todos cantam, dançam, tocam instrumentos e movimentam peças do cenário numa sucessão de cenas zero tédio. O vaivém é cirurgicamente cronometrado, costurado pelas canções de Tim Rescala.

Nunca antes o boneco de madeira que queria virar gente teve sua história contada dessa forma. Pode crer! Aventureiro que se acha supra-sumo da esperteza, cara-de-pau toda vida, engambela o pai Geppetto, cabula aula e passa cada sufoco que só vendo. Afinal, sempre tem alguém cheio de maldade querendo se aproveitar da inocência de uma criança.

“Ao estrear em dezembro de 2021 no Rio, nós vivemos a responsabilidade da retomada do teatro presencial. Ter São Paulo na conclusão desta itinerância da peça nos CCBBs é uma alegria diferente na atualidade. Rio e São Paulo são centros de produção teatral muito tradicionais. Trata-se aqui de um momento de reencontro e também de encontrar novos espectadores”, destaca Miguel Vellinho, da Cia. PeQuod.

“Apoiar programação de qualidade, com condições acessíveis para o público são as principais prioridades do Centro Cultural Banco do Brasil. Com o espetáculo PinóQuio, o CCBB continua a colaborar com a produção teatral brasileira” reforça Cláudio Mattos, gerente geral do CCBB em São Paulo.


Ficha técnica: 
Musical "PinóQuio"
Texto:
Carlo Collodi
Idealização e encenação: Miguel Vellinho
Adaptação do texto, música e direção musical: Tim Rescal
Elenco: Liliane Xavier, Mona Vilardo, Maria Adélia, Marise Nogueira, Marcio Nascimento, João Lucas Romero e Santiago Villalba
Músicos: Tibor Fittel e David Ganc (substituído por Dudu Oliveira ou Rodrigo Reveles)
Iluminação: Renato Machado
Cenografia: Dóris Rolemberg
Figurinos: Kika de Medina
Bonecos e adereços: Eduardo Andrade
Visagista: Mona Magalhães
Preparação corporal e assessoria circense: Bárbara Abi-Rihan
Preparação vocal: Doriana Mendes e Alessandra Quinte
Adereços: Miguel Vellinho, Lucas Menezes e Gustavo Kaz
Programação visual: Roberta Freitas
Fotos: Renato Mangolin
Assessoria de imprensa: Mônica Riani
Assessoria de mídias sociais: Rafael Teixeira
Produção executiva: Thiago Guimarães
Coordenação geral: Lilian Bertin
Produção: Cia PeQuod - Teatro de Animação
Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil


Serviço:
Musical "PinóQuio"
Local:
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Período: até dia 6 de junho
Horário: segunda e sexta-feira, às 19h | Sábado e domingo, às 15h
Ingressos: R$15 e R$ 30, pelo site bb.com.br/cultura
Duração: 100 minutos | Lotação: 120 lugares
Classificação indicativa: livre (indicado para crianças a partir de 7 anos)
Acessibilidade para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou deficiência visual.
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo–SP
Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô
Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças
Informações: (11) 4297-0600
Estacionamento conveniado: Rua da Consolação, 228.
Valor: R$ 14 pelo período de até seis horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.

.: Artigo: em tempos difíceis, o que aprendemos com Marcos Mion?

Marcos Mion é o apresentador do "Caldeirão", nas tardes de sábado  na TV Globo. Foto: Globo/João Miguel Júnior


Por Ju Farias, jornalista e autora do livro "Com Licença, Posso Entrar?".


Em tempos de desesperança, precisamos falar sobre Marcos Mion. Não só falar, mas ouvir Marcos Mion. Isso porque esse cara é necessário - e não apenas às famílias que lutam pelos seus afetos no universo do transtorno do espectro autista (TEA), mas para todo mundo, inclusive, para o mundo.

Mion é a cara da esperança: tem olhar de menino, espírito jovem, uma benevolência meio Peter Pan e uma “bobice” que não cansa. Mion é bobo. Bobo, não burro. Mion é bobo porque é fofo, se emociona fácil, não tem medo de chorar, menos ainda de rir até doer a barriga. Mion se joga no chão no meio do programa com a mesma alegria que uma criança brincando no parque.

Mion é a cara do Brasil (não desse Brasil horripilante de agora, mas o da época em que éramos felizes). Mas não é por isso que Mion é bom. Mion é bom por culpa de Décio e Carmem; de Suzana e, claro; de Donatella e Stefano. Arrisco dizer que Mion é bom principalmente por causa de Romeo - o filho mais velho, cheio de carisma e doçura, uma verdadeira figura!

Romeo desperta dois lados de Mion: o do amor, que a gente sente transbordar para além da televisão e do Instagram. E o da sabedoria, que utiliza, aliás, muito bem para conscientizar as pessoas sobre os direitos que as pessoas portadoras de autismo têm, seja nas áreas da saúde, educação ou mesmo na prioridade em atendimentos.

Para quem duvida do poder de fala e luta de Mion, vale dizer: o cara conseguiu com que o Senado sancionasse uma lei que determina a criação da carteira nacional de identificação do autista, possibilitando esses direitos que citei logo acima. A lei leva o nome de Romeo Mion.

Mas também não é só isso. Mion tem um negócio que a gente quase não vê mais: transparência. Mas não essa de fachada, estou falando daquela que vem no DNA de poucos. Em um mundo dominado por egos e harmonização facial, o cara não tem vergonha de beijar o crachá e agradecer pelo novo emprego. O que muitos tentam construir ao longo dos anos, parece que veio de fábrica no caso do Mion.

Mion é necessário pra gente. Pra gente lembrar todos os dias que a vida é uma dádiva. Que rir é o melhor remédio. Que pais de filhos especiais têm sempre uma missão a mais. Com Mion a gente aprende que sonhar não tem a ver com idade, mas com disposição para realizar nossos sonhos - legado inegável de Xuxa também.

Em terra de mitos falsos e demônios, arriscaria dizer que Mion é quase anjo. Não o é, pois Mion é tão de verdade, mas tão de verdade, que não tenta ser perfeito. Ele só quer ser a melhor pessoa que pode nesses tempos difíceis. E pasmem: ele é.

.: Rico Melquiades é o novo boss do "Rio Shore", que estreia em 9 de junho


Vencedor da 13ª edição de "A Fazenda", Rico Melquiades é o novo boss da segunda temporada de "Rio Shore", o reality mais polêmico e bombástico de todos, que estreará dia 9 de junho, no streaming e na MTV Brasil.

Além de Jéssica Barros, Matheus Novinho, Natallia Formaggeri, Patrick Sales, Ricardo Salusse e Vitória Araújo, nomes já conhecidos da família Shore, quatro novos participantes entram para colocar mais fogo nesta temporada: Aoxi, Cayo Rodrigues, Maryane Valim e William Guimaraes.

Para aquecer os motores desta nova temporada, a bem-humorada campanha de lançamento traz os dez participantes em versões gigantes invadindo e dominando a cidade do Rio de Janeiro. Produção original do Paramount+, a franquia "Shore" é um dos formatos originais de maior sucesso da MTV em todo o mundo.

"Jersey Shore" iniciou a revolução a partir dos Estados Unidos, em 2009, e ganhou versões ao redor do mundo, incluindo: "Acapulco Shore" (México), "Warsaw Shore" (Polônia), "Gandia Shore" (Espanha), "Geordie Shore" (Reino Unido), "Super Shore" (Internacional) e "Floribama Shore" (EUA). "Rio Shore" é um projeto do Paramount+ e da MTV Brasil desenvolvido pelo VIS, uma divisão da Paramount, e produzido pela Endemol Shine Brasil.

.: A semana no "Pantanal": resumos dos capítulos de 16 a 21 de maio

A decepção de Maria Bruaca (Isabel Teixeira) ao saber que está sendo traída pelo marido, Tenório Foto: Globo/Divulgação


A novela "Pantanal" é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. Confira os resumos dos capítulos de 9 a 14 de maio de 2022. Os capítulos estão sujeitos a mudanças em função da edição da novela. O Resenhando.com tem um grupo para comentar a novela das nove - entre e fique à vontade para participar!


Capítulo 43
José Lucas oferece carona para uma moça, mas acaba sendo assaltado por ela e dois comparsas. Na fazenda, Zé Leôncio recebe a notícia da morte de Tião, e se preocupa com Quim. Filó fica devastada ao ser informada de que Quim também morreu. José Leôncio pede que se organize uma homenagem a Quim e Tião. Maria Bruaca tenta despertar o interesse de Tenório, que acaba chamando a esposa de Zuleika.


Capítulo 44
Madeleine acusa Gustavo de tê-la traído com Nayara. Irma não acredita quando Madeleine diz à irmã que reconquistará José Leôncio. Levi confronta Muda. Filó flagra Levi com Muda e manda a moça se decidir entre o peão e Tibério. Juma pede a Jove que não fale mais em ir embora. José Lucas está disposto a encontrar seu caminhão e fazer justiça. Muda deixa claro para Tibério que não gosta do peão da forma como ele gostaria. Muda beija Levi e revela ao peão o seu objetivo de vingança. Trindade aconselha Tibério a mandar Levi embora. José Lucas ajuda o caminhoneiro que lhe dá carona, rumo ao Paraguai.


Capítulo 45
Durante conversa com Madeleine, Irma acaba confessando à irmã que dormiu com José Leôncio. Madeleine acusa Irma de traidora. Tadeu defende Guta ao flagrar Tenório destratando a própria filha. Tadeu declara seu amor a Guta e os dois acabam se amando. Juma ri do jeito como Jove tenta acertar um boi marruá. Guta diz a Tadeu que não está preparada para ficar com ele. José Leôncio desconfia do caráter de Tenório. Filó e José Leôncio ficam surpresos ao se depararem com Irma. Maria Bruaca escuta a conversa de Tenório e Guta e descobre que o marido tem outra família. Irma tenta seduzir José Leôncio. Tenório questiona Maria Bruaca, ao flagrá-la chorando.


Capítulo 46
Maria Bruaca não revela a Tenório o motivo do seu choro. José Leôncio leva Irma à tapera de Juma para conversar com Jove. Filó se ressente ao ver José Leôncio com Irma. Dona Jacutinga se surpreende com o estado de José Lucas. José Leôncio confessa a Irma que errou ao escolher Madeleine. Tenório estranha o comportamento de Maria Bruaca, e Guta comemora. Juma diz a Jove que tem medo de que ele vá embora. Trindade se encanta com Irma. Dona Jacutinga incentiva José Lucas a seguir em frente. Juma fica abismada quando Alcides lhe diz que é da terra dos pais dela.


Capítulo 47
Alcides revela a Juma que é filho do jagunço que matou o irmão dela, e que veio atrás de Tenório, o mesmo que enganou Gil e Maria. Dona Jacutinga entrega um dinheiro a José Lucas, para ajudá-lo na viagem sem destino. Gustavo e Nayara ficam juntos. Guta fica perplexa ao ver Maria Bruaca saindo de barco com Alcides. Maria Bruaca beija Alcides. Mariana aconselha Madeleine a seguir seu coração. Jove diz a Juma que vai embora e que a levará com ele. Filó escuta José Leôncio falar mal de Tadeu para Irma. José Leôncio fica chocado ao saber que Madeleine está no avião, sobrevoando em tempo ruim, rumo a sua fazenda.


Capítulo 48
Ari avisa a José Leôncio que o avião de Madeleine desapareceu. Guta desconfia de que Maria Bruaca sabe da outra família de Tenório. Depois de uma semana, os destroços do avião de Madeleine são encontrados. José Leôncio avisa a Irma que não há chances de Madeleine ter sobrevivido. Tadeu e Trindade se tratam com hostilidade. Guta tenta convencer Tenório a contar a verdade para Maria Bruaca. Irma se sente culpada pela morte de Madeleine. Alcides conta a Juma o porquê de Tenório ser responsável pela morte dos pais da jovem. Alcides orienta Juma a investigar a verdadeira origem de Muda. Maria Bruaca se nega a dormir com Tenório.


sexta-feira, 13 de maio de 2022

.: Diário de uma boneca de plástico: 13 de maio de 2022


Querido diário,

Ontem, quinta-feira à noite, fui ao Cineflix Santos e assisti "O Homem do Norte". Era um filme que eu nem estava esperando, embora tivesse ouvido falar sobre quando ainda estava rolando o seriado "Big Little Lies", pois correu a boca pequena de que a Nicole Kidman e o Alexandre Skarsgård fariam um filme juntos. Semana passada, após ir ao cinema para assistir "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", vi um banner gigante na entrada do cinema.

Voltando ao longa "O Homem do Norte"... Fui assistir pelo elenco que ainda tem o Ethan Hawke, Willem Dafoe e Bjork -que nem reconheci... Kkkkk. E saí da sala de cinema maravilhada. Que filme de fantasia que é pura poesia! E ainda tem uma revelação de fazer cair o queixo por parte da mãe... 

Começa meio "Gangues de Nova York", vai pra "O Senhor dos Anéis", tem um toque de "A Bruxa" e lembra por vezes "A Lenda de Beowulf"... Que riqueza de história. Tem violência -e muita-, mas também poesia, irmão matando irmão, igual acontece em "Hamlet", mas por vezes traz um visual tão lindo também... Delicadezas poéticas.

Eu amei, pois ainda reencontrei Ethan Hawke quem estava vendo semanalmente em "Cavaleiro da Lua" que terminou e me deixou com um buraco no coração. 

Eu fico por aqui deixando beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg


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