segunda-feira, 14 de novembro de 2022

.: Entrevista: Dado Pieczarcka alerta para os perigos da hiperconexão

Catarinense e influenciador, Dado Pieczarcka estreia na literatura com sci-fi juvenil que explora os efeitos de uma sociedade dependente da tecnologia. Foto: divulgação

Apesar de viver e trabalhar no meio digital, o publicitário e influenciador Dado Pieczarcka afirma que o marketing nunca foi uma grande paixão. Estar em contato direto com o mercado, porém, serviu para aproximá-lo ainda mais da principal área de interesse: como meios virtuais influenciam o comportamento humano.

O lançamento "Hiperconectados", sci-fi juvenil com enredo distópico, foi o ponto de partida para o catarinense falar do assunto na literatura. “Trabalhando na área pude conhecer de perto o mercado digital e todas as estratégias e ferramentas de manipulação. Os recursos estudados pela publicidade tradicional durante décadas agora ganhavam uma aplicabilidade muito mais prática e poderosa”, explica Dado.

Mais que uma história eletrizante, que passeia por um futuro bastante possível, o livro também é uma crítica aos passos dados pela humanidade com relação à tecnologia. "Hiperconectados" também dá nome a um canal nas redes sociais, no qual Dado produz e divulga semanalmente conteúdos relacionados ao tema. Confira abaixo a entrevista com o autor e saiba mais sobre a premissa deste lançamento.

Dado, o que te motivou a escrever o livro “Hiperconectados”?
Dado Pieczarcka -
Acredito que a maior pretensão durante o período de escrita foi um auto entendimento. Entender quem somos nós agora e porque temos determinadas ações que muitas vezes nos prejudicam e, mesmo assim, continuamos repetindo. “Hiperconectados” tem a ver com tentar despertar uma consciência. Primeiro em mim, e depois nos meus leitores. Entender que o mundo já não é mais o mesmo, que a revolução tecnológica traz, talvez, as maiores mudanças da história da humanidade. Mais do que uma guerra, mais do que revolução industrial. E, para piorar, em um período muito mais curto de tempo. Ou seja, sem tempo para adaptações.


Qual é a principal mensagem que o seu livro traz aos leitores? 
Dado Pieczarcka - 
“Hiperconectados” nunca foi pensado para ser apenas uma história. A ideia sempre foi causar um incômodo no leitor através da mensagem nas entrelinhas. Uma das minhas maiores referências veio do audiovisual: a série "Black Mirror". Ao final de cada episódio, me trazia o tipo de desconforto que eu queria causar com a minha obra, principalmente porque tratam do mesmo tema. A ideia foi construir uma fábula dos nossos tempos na qual o leitor pudesse terminar o livro com questionamentos; é uma crítica, uma mensagem, um paradoxo da vida pós-moderna.


A obra é uma ficção científica distópica, que lembra grandes produções como "Black Mirror". Como foi o processo de inspiração para a produção do seu livro?
Dado Pieczarcka - 
No livro "Sapiens", o autor  Yuval Noah Harari faz menção à capacidade de criar e acreditar em histórias, um dos principais atributos (se não o principal) para a "evolução" do homo sapiens e o desenvolvimento das sociedades. De fato, as histórias nos transcendem, nos iluminam, nos enchem de sonhos, de raiva. Elas conseguem alterar nosso estado de espírito em pouquíssimo tempo. Por isso, sou apaixonado por elas. Durante a criação do livro, eu transformava conceitos dos meus autores preferidos em metáforas, contextos, situações, objetos, nomes e traços de personagens.


Você tem um canal no Instagram que leva o mesmo nome do livro “Hiperconectados”. Por que decidiu levar este tema para além da literatura e abordar diariamente nas redes sociais?
Dado Pieczarcka - 
A escrita veio de um desejo de me manifestar, e isso aconteceu em 2014, quando a vida hiperconectada começou a entrar em cena. Os smartphones e a internet móvel se tornaram uma realidade na vida da maioria das pessoas, o Instagram e o Facebook viraram uma febre no Brasil, e com isso, as relações foram começando a tomar outra forma. Eu sempre percebi que isso me afetava. Estava claro para mim que o mundo não era mais o mesmo. E, de fato, os assuntos que mais incomodam acabam sendo aqueles que mais despertam sentimentos em nós. Como aquele político que detestamos, ou então aquela colega de classe insuportável. Nós falamos deles para nossos amigos, pensamos neles, nos incomodamos com suas presenças... Mas pouco nos dedicamos a tentar observar mais a fundo o motivo da aversão. Em 2017 eu finalmente comecei a estudar, ler, pesquisar e entender os comportamentos das pessoas nesse novo mundo conectado. Foi aí que entendi que a melhor maneira de manifestar minhas inquietações era através da escrita.


Você tem outros projetos literários em mente para o futuro? Se sim, já pode adiantar alguma novidade?
Dado Pieczarcka - 
Vou seguir escrevendo, até porque não existe outra opção. Gostaria de escrever uma continuação da história. Quem sabe uma trilogia. E no futuro, sem dúvida, explorar outros tipos de escrita e assuntos que também fazem minha cabeça.

.: Prêmio Jabuti: conheça os cinco finalistas em cada categoria


A Câmara Brasileira do Livro (CBL), organizadora do Prêmio Jabuti, divulgou os nomes dos cinco finalistas de cada categoria da 64ª edição do evento, dividida em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. 

A próxima e última etapa, dia 24 de novembro, será a de divulgação dos vencedores, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti 2022, que acontecerá no Theatro Municipal de São Paulo. O local foi escolhido para comemorar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, que também foi realizada no teatro. Para homenagear esse marco cultural do País, o conceito visual do Prêmio Jabuti foi inspirado na arte de rua brasileira, antropofágica por definição.

A cerimônia do Prêmio Jabuti 2022 é fechada para convidados, mas o público poderá assistir ao evento, que terá transmissão ao vivo pelo canal da CBL no Youtube. Esta, que é a 64ª edição do Jabuti, volta a ser presencial e teve recorde de inscritos: 4.290 livros, um aumento de 25% em relação a 2021. “O Jabuti é uma celebração da riqueza literária do Brasil. O prêmio é também a coroação de 12 meses de trabalho incessante da CBL em favor do livro e de tudo o que ele representa para a cultura de um país”, comemora Vitor Tavares, presidente da CBL.

A história do Prêmio Jabuti
Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti consolidou-se como a mais importante premiação nacional do livro e é referência no cenário cultural brasileiro. Patrimônio cultural do País, o Prêmio é responsável por reconhecer e divulgar a literatura, as artes e as ciências feitas no Brasil, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, sempre em diálogo com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.


Eixo: Literatura

Conto
Título: A cicatriz e outras histórias | Autor(a): Bernardo Kucinski | Editora(s): Alameda Casa Editorial
Título: A ilha dos sentimentos perdidos | Autor(a): Hada Maller | Editora(s): Obra Independente
Título: A vestida: contos | Autor(a): Eliana Alves Cruz | Editora(s): Malê
Título: Erva brava | Autor(a): Paulliny Tort | Editora(s): Fósforo
Título: Pretos em Contos - Volume 2 | Autor(a): Cristiane Sobral e Plínio Camillo | Editora(s): Aldeia de Palavras


Crônica
Título: A lua na caixa d'água | Autor(a): Marcelo Moutinho | Editora(s): Malê
Título: Crônicas de pai | Autor(a): Leo Aversa | Editora(s): Intrínseca
Título: Na barriga do lobo | Autor(a): Luís Henrique Pellanda | Editora(s): Arquipélago Editorial
Título: Os sabiás da crônica | Autor(a): Augusto Massi | Editora(s): Autêntica
Título: Vida desinteressante | Autor(a): Victor Heringer | Editora(s): Companhia das Letras


Histórias em Quadrinhos
Título: A menor distância entre dois pontos é uma fuga | Autor(a): Gabriel Nascimento e João Henrique Belo | Editora(s): Obra Independente
Título: Brega Story | Autor(a): Gidalti Jr. | Editora(s): Brasa Editora
Título: Escuta, formosa Márcia | Autor(a): Marcello Quintanilha | Editora(s): Veneta
Título: Manual do Minotauro | Autor(a): Laerte | Editora(s): Quadrinhos na Cia.
Título: Risca Faca | Autor(a): André Kitagawa | Editora(s): Monstra


Infantil
Título: Formigável | Autor(a): Janaína de Figueiredo e Rafa Antón | Editora(s): Aletria
Título: Mesma nova história | Autor(a): Everson Bertucci, Juão Vaz e Mafuane Oliveira | Editora(s): Peirópolis
Título: O jabuti não tá nem aí | Autor(a): Dalton Paula e Itamar Assumpção | Editora(s): Caixote
Título: Sonhozzz | Autor(a): Daniel Kondo e Silvana Tavano | Editora(s): Salamandra
Título: Uma planta muito faminta | Autor(a): Renato Moriconi | Editora(s): Companhia das Letrinhas


Juvenil
Título: As Casas de Unzó | Autor(a): Ciano | Editora(s): Obra Independente
Título: Enedina Marques: mulher negra pioneira na engenharia brasileira | Autor(a): Lindamir Salete Casagrande | Editora(s): Inverso
Título: Mistério em Queluz | Autor(a): Rosa Amanda Strausz | Editora(s): Imperial Novo Milênio
Título: Romieta e Julieu | Autor(a): Ana Elisa Ribeiro | Editora(s): Editora RHJ
Título: Super-Ulisses | Autor(a): Caio Tozzi e Renato Drigues | Editora(s): Escarlate


Poesia
Título: Algo antigo | Autor(a): Arnaldo Antunes | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Extraquadro | Autor(a): Ricardo Aleixo | Editora(s): Impressões de Minas
Título: Palavra Preta | Autor(a): Tatiana Nascimento | Editora(s): Organismo
Título: Risque esta palavra | Autor(a): Ana Martins Marques | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Também guardamos pedras aqui | Autor(a): Luiza Romão | Editora(s): Nós


Romance de Entretenimento
Título: O céu entre mundos | Autor(a): Sandra Menezes | Editora(s): Malê
Título: O clube dos amigos imaginários | Autor(a): Glau Kemp | Editora(s): Verus
Título: O leão do Oeste - Livro 2: A ascensão do amaldiçoado | Autor(a): André Carvalho | Editora(s): Obra Independente
Título: Olhos de pixel | Autor(a): Lucas Mota | Editora(s): Plutão Livros
Título: Se a casa 8 falasse | Autor(a): Vitor Martins | Editora(s): Globo / Alt

Romance Literário
Título: A extinção das abelhas | Autor(a): Natalia Borges Polesso | Editora(s): Companhia das Letras
Título: A pediatra | Autor(a): Andréa Del Fuego | Editora(s): Companhia das Letras
Título: O som do rugido da onça | Autor(a): Micheliny Verunschk | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Pequena coreografia do adeus | Autor(a): Aline Bei | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Vista chinesa | Autor(a): Tatiana Salem Levy | Editora(s): Todavia

Eixo: Não Ficção

Artes
Título: Apontamentos da arte africana e afro-brasileira contemporânea: políticas e poéticas | Autor(a): Célia Maria Antonacci | Editora(s): Invisíveis Produções
Título: Catálogo da Mostra Amotara - Olhares das Mulheres Indígenas (2a. Edição) | Autor(a): Joana Brandão Tavares | Editora(s): Obra Independente
Título: Direito, Arte e Negritude | Autor(a): Rebeca de Souza Vieira e Veyzon Campos Muniz | Editora(s): Fi
Título: Não vão nos matar agora | Autor(a): Jota Mombaça | Editora(s): Cobogó
Título: seLecT Floresta | Autor(a): Paula Alzugaray | Editora(s): Cinemática Editora


Biografia e Reportagem
Título: Banzeiro òkòtó: uma viagem à Amazônia Centro do Mundo | Autor(a): Eliane Brum | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Escravidão - Volume II | Autor(a): Laurentino Gomes | Editora(s): Globo
Título: Guignard: Anjo mutilado | Autor(a): Marcelo Bortoloti | Editora(s): Companhia das Letras
Título: João Cabral de Melo Neto: Uma biografia | Autor(a): Ivan Marques | Editora(s): Todavia
Título: Lula: Biografia - Volume I | Autor(a): Fernando Morais | Editora(s): Companhia das Letras

Ciências
Título: Contra a realidade: A negação da Ciência, sua causa e consequências | Autor(a): Carlos Orsi e Natalia Pasternak | Editora(s): Papirus 7 Mares
Título: História preta das coisas: 50 invenções científico-tecnológicas de pessoas negras | Autor(a): Bárbara Carine Soares Pinheiro | Editora(s): Livraria da Física
Título: O dia em que voltamos de Marte: uma história da ciência e do poder, com pistas para um novo presente | Autor(a): Tatiana Roque | Editora(s): Planeta
Título: Os Impactos Sociais da Covid-19 no Brasil: populações vulnerabilizadas e respostas à pandemia | Autor(a): Ester Paiva Souto, Gustavo Corrêa Matta, Jean Segata e Sergio Rego | Editora(s): Fiocruz
Título: Um tempo para não esquecer: a visão da ciência no enfrentamento da pandemia do coronavírus e o futuro da saúde | Autor(a): Margareth Dalcolmo | Editora(s): Bazar do Tempo

Ciências Humanas
Título: Brimos | Autor(a): Diogo Bercito | Editora(s): Fósforo
Título: Enciclopédia Negra | Autor(a): Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Menos Marx, mais Mises | Autor(a): Camila Rocha | Editora(s): Todavia
Título: Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico | Autor(a): Christian Dunker, Nelson da Silva Junior e Vladimir Safatle | Editora(s): Autêntica
Título: O mundo desdobrável | Autor(a): Carola Saavedra | Editora(s): Relicário

Ciências Sociais
Título: A superindústria do imaginário | Autor(a): Eugênio Bucci | Editora(s): Autêntica
Título: Histórias de morte matada contadas feito morte morrida | Autor(a): Niara de Oliveira e Vanessa Rodrigues | Editora(s): Drops
Título: Máfia, poder e antimáfia | Autor(a): Wálter Fanganiello Maierovitch | Editora(s): UNESP
Título: Novíssima Dependência | Autor(a): Lucas Crivelenti e Castro | Editora(s): Dialética
Título: Ricos & Malandros | Autor(a): Rodrigo Gava | Editora(s): UFSM

Economia Criativa
Título: A Amazônia Sustentável e o Ecossistema Empreendedor | Autor(a): Cristina Monte | Editora(s): Fala Negócios de Comunicação
Título: Conteúdo de marca | Autor(a): Leonardo Moura | Editora(s): Summus Editorial
Título: Decifrando Rendas | Autor(a): Vera Felippi | Editora(s): Obra Independente
Título: Manihot Utilissima Pohl: Mandioca | Autor(a): Alex Atala | Editora(s): Alaúde Editorial
Título: Nem negacionismo, nem apocalipse | Autor(a): Artur Villela Ferreira e Gesner Oliveira | Editora(s): BEĨ


Eixo: Produção Editorial

Capa
Título: 1984 | Capista(s): Giovanna Cianelli e Pedro Inoue | Editora(s): Antofágica
Título: Enciclopédia Negra | Capista(s): Oga Mendonça | Editora(s): Companhia das Letras
Título: Lina | Capista(s): Daniel Trench | Editora(s): Todavia
Título: Livro do Desassossego | Capista(s): Vicente Repolês Oliveira Pessôa | Editora(s): Clube de Literatura Clássica
Título: O retrato de Dorian Gray | Capista(s): Gustavo Piqueira e Samia Jacintho | Editora(s): Panda Books


Ilustração

Título: A casa do tatu | Ilustrador(a): Fernando Vilela | Editora(s): Ciranda na Escola
Título: Contos de cabras e bodes | Ilustrador(a): Bruna Lubambo | Editora(s): Jandaíra
Título: Nas garras dos babuínos | Ilustrador(a): Mauricio Negro | Editora(s): Gaivota
Título: Oikoá | Ilustrador(a): Luise Weiss | Editora(s): ÔZé Editora
Título: Origem | Ilustrador(a): Anna Cunha | Editora(s): Maralto


Projeto Gráfico
Título: Abraham Palatnik: Experimentação/Encantamento | Responsável(eis): Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas | Editora(s): Nara Roesler Livros
Título: Epistemas | Responsável(eis): Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas | Editora(s): Nara Roesler Livros
Título: Letras que flutuam | Responsável(eis): Sâmia Batista | Editora(s): Secretaria de Estado de Cultura do Pará
Título: Memórias Sangradas: vida e morte nos tempos do cangaço | Responsável(eis): Daniel Brito e Ricardo Beliel | Editora(s): Olhares
Título: Ubu Rei | Responsável(eis): Alfred Jarry e Elaine Ramos | Editora(s): Ubu


Tradução
Título: Argonáuticas de Apolônio de Rodes | Tradutor(a): Fernando Rodrigues Junior | Editora(s): Perspectiva
Título: Ciropédia | Tradutor(a): Lucia Sano | Editora(s): Fósforo
Título: Dissolução das controvérsias | Tradutor(a): Giuseppe Ferraro | Editora(s): Phi
Título: Eisejuaz | Tradutor(a): Mariana Sanchez | Editora(s): Relicário
Título: Todos os contos - Julio Cortázar | Tradutor(a): Heloisa Jahn e Josely Vianna Baptista | Editora(s): Companhia das Letras


Eixo: Inovação

Fomento à Leitura
Título: Jornada Latines | Responsável(eis): Slam das Minas SP, Carolina Peixoto e Pam Araujo
Título: Literatura Acessível | Responsável(eis): Aparecida Carina Alves de Souza
Título: Mi Casa, Tu Casa. Minha Casa, Sua Casa. | Responsável(eis): Stéphanie Habrich
Título: Revista Mina de HQ | Responsável(eis): Gabriela Borges
Título: Vaga Lume: como livros mudam a vida de crianças e adultos na Amazônia | Responsável(eis): Sylvia Guimarães


Livro Brasileiro Publicado no Exterior
Título: 1984 | Editora(s): Grupo Companhia das Letras e Penguin Random House UK
Título: O Meu Pé de Laranja Lima | Editora(s): Editora Melhoramentos e Editions Stock & Hachette Romans
Título: O oráculo da noite | Editora(s): Companhia das Letras e Pantheon Books - Penguin Random House
Título: Sebastopol | Editora(s): Companhia da Letras e New Directions Publishing
Título: Torto Arado | Editora(s): Todavia e Textofilia


domingo, 13 de novembro de 2022

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 171 ao 175

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 171 ao 175 (14.11 a 18.11)


Capítulo 171, segunda-feira, 14 de novembro

Jefferson e Luca brigam (Foto: Divulgação/SBT)


Na vizinhança, Dona Branca e Antônio escutam a briga de Jefferson e Luca Tuber. Encarando Luca, Jeff afirma que ele deu em cima da namorada; Luca alega que o caso foi antigo e que o assunto só veio à tona agora. Dona Branca acaba com a festa dos jovens vizinhos. Waldisney ajuda Pinóquio a impressionar Lorena. Glória cede e decide morar na casa de Otto; o irmão encontra com Roger no apartamento de Glória e anuncia o fato, Roger não gosta. Na faculdade, Brenda fica chateada e fala para Raquel que não fez nada de errado no relacionamento, mas que o Jefferson não quer falar com ela. Otto afirma a Roger que a mãe vai ficar mais segura longe dele e de Laura. Bento e Kessya conversam sobre a relação deles. Roger fala para Tânia não chegar perto da mãe dele. Em diálogo com Éric, Bento expressa que não foi legal o amigo invadir o celular de Poliana e compartilhar print da conversa dela com Kessya. Éric defende que Poliana autorizou a encaminhar as mensagens a Bento. Kessya revela a Bento que deseja ser mais que amiga. Bento, sem querer, anuncia sobre os prints; Kessya descobre que Poliana sabia de tudo isso .Éric encontra Kessya e pede para ela esquecer toda essa confusão. Luísa recebe mais vídeos póstumos de Marcelo; o ex-marido prevê que ela teria dificuldade e resistência no luto e propõe o desafio: chamar alguém para jantar. Jeff é demitido da Onze, empresa de Otto. Kessya age estranha com Poliana; Poli não sabe o motivo da amiga estar assim com ela.


Capítulo 172, terça-feira, 15 de novembro

Kessya se arrepende de ter aberto o coração com Poliana. Na roda com Song e Helena, Kessya diz que Poliana compartilhou uma conversa sobre seu sentimento com Bento. Kessya afirma que quer se afastar de Poliana. Jefferson conversa com Brenda sobre a briga no relacionamento. Com telefone grampeado, capangas da Cobra escutam conversa de Otto com Sérgio sobre a demissão do Jefferson e o seu talento na programação de androide. Tânia tem uma grande ideia ao saber do potencial de Jeff. Kessya evita Poliana; Éric aconselha a namorada não correr mais atrás de Kessya e que ela não merece mais a sua amizade. João fala para Bento desfazer o desentendimento de Éric, já que Poliana jamais autorizou encaminhar a conversa entre ela e Kessya para Bento. Antônio manda mensagem para Violeta; ela chora ao ler.


Capítulo 173, quarta-feira, 16 de novembro

João leva Bento para conversar com Poliana. Bento pergunta se Poliana autorizou Éric a mandar print da conversa com Kessya e ela nega, alegando ser uma conversa particular. Furioso por ser desmascarado, Éric avança em João. Poliana se encontra com Kessya e explica toda a verdade do acontecimento. Roger obriga Luca a contratar o Jefferson. Branca depara com Antônio conversando com alguém por mensagem de texto e fica com ciúmes. Luísa chama Glória para jantar. Éric vai até a mansão da Poliana para tentar conversar com a namorada, Sara diz que Poliana não quer vê-lo. Glória e Luísa vão ao mesmo restaurante que Tânia e Roger. Roger se esconde e Tânia provoca Glória e Luísa. Poliana afirma ao pai que ficou muito chateada com Éric e que mesmo tentando ajudar, ele não muda. Roger tenta escapar do restaurante sem ser visto pela sua mãe.


Capítulo 174, quinta-feira, 17 de novembro

Tânia provoca Luísa, alegando que ela já superou Marcelo. Luísa se sente mal; ela e Glória falam sobre o luto. Poliana não consegue dormir e lembra de momentos românticos com Éric. Luísa fala para Otto que encontrou Tânia no restaurante; ele fica preocupado. Poliana declara a Éric que ele podia estragar a amizade de anos com a Kessya; ele pede desculpa e diz que vai consertar tudo que fez.  Bandidos invadem o CLL e roubam roupas para doação. Éric e Poliana têm uma conversa séria e ela deseja terminar.  Na mansão de Otto, Roger visita Glória enquanto o irmão não está, Glória libera a entrada do filho no local onde ele é proibido. Otto chega no momento e fica bravo.


Capítulo 175, sexta-feira, 18 de novembro

João parte para cima de Éric (Foto: Divulgação/SBT)


Poliana diz para Kessya sobre o término do namoro entre ela e Éric. A equipe do CLL arruma a sede. Tânia rastreia os bandidos que roubaram o CLL sem permissão e pede para eles devolverem tudo. Jefferson vai até a ‘Luc4Tech’ conversar com Luca. Em diálogo com Poliana, a dupla Song e Helena joga verde sobre o término e descobre a verdade; Poliana pede sigilo. João descobre que Éric empurrou Bento e cobra o rival. Poliana passa a ser vigiada. Jefferson recusa oferta alta; Roger manda Luca dobrar. Éric vai até a casa de Helena e faz uma proposta: voltar namoro com o João e tirar ele da jogada. Jefferson explica a Brenda o motivo de recusar a oferta de Luca. Branca questiona Antônio sobre o que ele está escondendo em suas redes sociais.  



Sábado, 19 de novembro

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


.: "O Passeador de Livros", de Carsten Henn: uma fábula moderna e atemporal

“Dizem que os livros encontram seus leitores, mas às vezes é preciso que alguém lhes indique o caminho.” Livro mostra como os livros podem nos salvar da solidão chega ao Brasil depois de vender mais de 300 mil exemplares na Alemanha.


Chega ao Brasil pela editora Intrínseca o fenômeno editorial que tem encantado o mundo e promete maravilhar gerações: "O Passeador de Livros", de Carsten Henn. Na trama, os 72 anos, Carl Kollhoff chama de pátria a charmosa livraria que funciona há décadas em sua pequena cidade natal, na Alemanha. Seu trabalho, como livreiro, é garantir que títulos recém-chegados alcancem as mãos certas. Por isso ele sai todas as tardes com sua mochila e seu chapéu de aba curta, que protege os olhos da chuva e do brilho do sol, para entregar os livros encomendados por seus clientes mais especiais.

Tão fiel à tarefa quanto os ponteiros de um relógio, o livreiro da tradicional loja Ao Portão da Cidade percorre as pitorescas ruas da região e, como nas páginas de seus preciosos livros, observa o mundo real e seus habitantes por uma ótica lúdica e imaginativa. Narrada em tom de fábula, a trama, que aborda a força da conexão entre as pessoas e os livros, chega ao Brasil após um estrondoso sucesso na Alemanha, onde vendeu quase 300 mil exemplares. Presença constante nas listas de best-sellers alemãs por mais de um ano, o livro projetou o nome do autor no exterior e teve os direitos de publicação negociados em 25 territórios.

Graças à sua capacidade de enxergar o mundo pelas lentes do fantástico, o livreiro Carl tem a chance de trocar umas palavrinhas com um elegante cavalheiro ao estilo da Inglaterra vitoriana, um certo sr. Fitzwilliam Darcy; de solucionar misteriosos erros tipográficos para satisfazer a curiosidade implacável da sra. Píppi Meialonga; e de conhecer tantos outros clientes que habitam o limiar entre fantasia e realidade. Complexos e fascinantes como as personagens de um bom clássico, todos esses clientes têm algo em comum - além dos apelidos - com seus equivalentes literários: são pessoas presas no próprio universo. Traumas do passado e do presente, inadequação, solidão e violência são apenas algumas das grades que as aprisionam.


Mas, se cada novo volume que recebem de Carl carrega consigo uma esperança renovada de encontrarem a redenção, como ficarão essas pessoas com o livreiro prestes a perder seu emprego? Serão necessários o poder dos livros e a força do carisma de Schascha - uma menina de nove anos que se torna a improvável companheira dele - para que todos, inclusive o próprio Carl, encontrem a coragem para superar seus obstáculos e criar laços verdadeiros. Você pode comprar o livro "O Passeador de Livros", de Carsten Henn, neste link.


Carsten Henn
, nascido em Colônia, Alemanha, em 1973, é escritor, jornalista especializado em crítica gastronômica e enologia e editor-chefe da revista alemã Vinum. Em seu vinhedo nas terras íngremes de Sankt Aldegund, cultiva a variedade Riesling. Autor de romances policiais e obras de não-ficção, tornou-se fenômeno editorial em seu país com O passeador de livros. Foto: Amanda Dahms.


.: "O Que Nos Mantém Vivos?" em cartaz no Sesc Consolação

Montagem com direção de Rogério Tarifa é a continuidade investigativa de Renato Borghi sobre a obra de Bertolt Brecht. Com Renato Borghi, Débora Duboc, Elcio Nogueira Seixas, Nath Calan e Cristiano Meirelles. Foto: Bob Sousa


A pergunta agora é: "O que nos Mantém Vivos?" em mais um mergulho nas obras de Bertolt Brecht pelo Teatro Promíscuo, companhia do ator Renato Borghi em parceria com Elcio Nogueira Seixas. Com realização por meio do Prêmio Zé Renato e apoio do Sesc São Paulo o espetáculo está em cartaz no Sesc Consolação, no Teatro Anchieta, e terá temporada de 17 apresentações, às sextas, sábados e aos domingos, uma sessão extra em 8 de dezembro, quinta-feira, e sessões com interpretação em Libras de 8 a 11 de dezembro.

A peça une artisticamente o Teatro Promíscuo e o diretor Rogério Tarifa e pontua a continuidade reflexiva em Brecht, proposta iniciada em O que mantém um homem vivo? que estreou em novembro de 2019 no Sesc Consolação. "O Que Nos Mantém Vivos?" se estrutura também em quatro unidades temáticas ("Deus Acima de Todos"; "Família"; "Pátria Armada" e "Propriedade") para debruçar nos elementos que criam ambiente para o triunfo de um sistema desumano e autoritário, bem como no caminho utilizado para a falência das utopias e do humanismo.

“A tragédia causada por esta lógica brutal do medo e da paralisia foi exposta recentemente e com toda a crueza em nosso país. O temor que estas palavras causam cai por terra diante do humor iconoclasta do velho Brecht. O que nos mantém vivos? oferece como na primeira parte o que há de mais potente na obra do dramaturgo alemão. Há um mundo organizado em bases desumanas. Bertolt Brecht quer contribuir para sua mudança. Seu teatro é crítico, agudo, lúcido. Ele busca trazer à tona as contradições do indivíduo no relacionamento social. Brecht é carne, suor e sobrevivência e sua obra é inspirada no ser humano concreto em luta diária pelo pão”, acrescenta Borghi.

Dividido em prólogo, primeiro ato, intervalo, segundo ato e epílogo - duas grandes unidades se destacam: "Deus Acima de Todos", quando será representada a cena do "Pequeno Monje" da peça "Galileu Galilei" – encenada por Borghi em vários momentos de sua trajetória. Um compilado de trechos da "Santa Joana dos Matadouros" que foram transformados, na sua maioria, em música, dialogando com uma linguagem cênica que flertará com a ópera. E, por último, "Pátria Armada", que trará a história de Arturo Ui, sob uma linguagem circense, como metáfora ideal para dialogar com a situação política do nosso país.

“A peça é um ato-espetáculo musical que comemora os 65 anos de carreira do ator Renato Borghi. A peça é uma canção, uma música. É um abraço, um afago, o oxigênio, a arte, o teatro, o trabalho, a revolta, um grito contra o desacato, a comida, a vacina, a ciência, a busca, o nascimento, a troca, o encontro, a amizade, a cura, o outro, a outra ou o que cada pessoa pensa ao ouvir a pergunta que dá título à obra”, declara Rogério Tarifa, diretor convidado pelo Teatro Promíscuo para a encenação.

A concepção de "O Que Nos Mantém Vivos?" se baseia na busca por uma horizontalidade maior entre a obra e o espectador. O público então é convidado a refletir junto aos intérpretes, por meio dos elementos épicos da dramaturgia e da estrutura permeável, da construção do espetáculo. “Queremos criar em cena, um transbordamento inacabado, um rascunho visceral, que potencializará o acontecimento do teatro: o encontro dos artistas com a plateia”, finaliza o diretor.


A equipe
Quase toda a equipe de criação é composta por parceiros de longa data do Teatro Promíscuo, como a atriz Débora Duboc e parceiros de criação do diretor Rogério Tarifa. Na música - que será um ponto forte da montagem - teremos a presença da dupla William Guedes (direção musical) e Jonathan Silva (composição). No ato-espetáculo musical, canções originais e inéditas em sua maioria serão executadas ao vivo pelos intérpretes e músicos. 

Luiz André Cherubini, fundador do histórico Grupo Sobrevento, assina com Tarifa a direção de atores e a cenografia, além do teatro de animação, que traz para à montagem a linguagem do teatro de objetos e bonecos, aprofundando a poesia e o olhar crítico necessários para o desenvolvimento do enredo. Na direção de movimento e preparação corporal, Marilda Alface é responsável por produzir uma linguagem coral corporal que conduz as cenas entre a precisão das caminhadas de butô e as danças populares. Completando a equipe de criação, temos Juliana Bertolini nos figurinos, Andreas Guimarães no cenário – ao lado de Tarifa e Cherubini – e Marisa Bentivegna na iluminação.


Cronologia
"O Que Mantém um Homem Vivo?" foi encenada e dirigida pelo próprio Borghi, com a codireção de José Antônio de Souza em 1973 em meio a um dos períodos mais violentos da ditadura militar no Brasil. Anos mais tarde, em 1982, às vésperas da redemocratização, o texto teve uma segunda montagem, não menos impactante, no TBC e novamente estrelada por Renato e Esther, mas desta vez, com direção conjunta de Elias Andreato e Marcio Aurélio.

Cinco décadas depois, a peça recebe uma nova montagem, pontuando uma terceira versão, também dirigida e encenada por Borghi, com Elcio Nogueira Seixas e Georgette Fadel. Ela esteve em cartaz no Teatro Anchieta e no TUSP meses antes de o país ser atingido pela pandemia provocada pela covid-19. A primeira montagem é marco do nascimento do Teatro Vivo, companhia que os atores Renato Borghi e Esther Góes criaram em 1972, após Borghi ter saído do Teatro Oficina, grupo do qual foi fundador e onde permaneceu por quatorze anos, consagrando-se como um dos maiores atores do país. Agora é a vez de "O Que Nos Mantém Vivos?".


Ficha técnica
Ato-espetáculo-musical "O Que Nos Mantém Vivos?"
Idealização e adaptação:
Renato Borghi e Elcio Nogueira Seixas
Direção: Rogério Tarifa
Elenco: Renato Borghi, Débora Duboc e Elcio Nogueira Seixas
Músicos atores: Cristiano Meirelles e Nath Calan
Direção de atores: Rogério Tarifa e Luiz André Cherubini
Direção musical: William Guedes
Composição musical original: Jonathan Silva
Colaboração dramatúrgica: Débora Duboc, Diego Fortes, Georgette Fadel, Luiz André Cherubini e Rogério Tarifa
Figurinos: Juliana Bertolini
Cenografia: Andreas Guimarães, Luiz André Cherubini e Rogério Tarifa
Iluminação: Marisa Bentivegna
Teatro de bonecos e objetos: Luiz André Cherubini
Direção de movimento e preparação corporal: Marilda Alface
Camareira: Maria da Graça
Assistente e operação de luz: Rodrigo Damas
Operação de som: Vitor Osório
Direção de palco: Diego Dac e Roberto Tomasim
Cenotécnica: Andreas Guimarães e Cássio Omae
Confecção de figurinos: Juliana Bertolini, Vi Silva, Francisca Lima (costura), Aldenice Lima (tricôs) e Laura Bobik (intervenções gráficas)
Confecção dos bonecos: Mandy e Agnaldo Souza
Confecção de flores: Coletivo Flores Pela Democracia
Eletricista: Marcelo Amaral
Fotografia: Bob Sousa
Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro - Ofício das Letras
Consultoria jurídica: Martha Macruz de Sá
Assistente administrativo: Cadu Cardoso
Assistente de produção: Bárbara Berta e Theo Moraes
Produção executiva: Carolina Henriques
Direção de produção: Jessica Rodrigues/Contorno e Pedro de Freitas/Périplo
Coordenação geral: Teatro Promíscuo / Renato Borghi Produções Artísticas LTDA.

Projeto “O que mantém um homem vivo - parte II - Quem preparou a festa?” contemplado na a 12a Edição do Prêmio Zé Renato de apoio à produção e desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.


Serviço:
"O que nos mantém vivos?" 
Direção:
Rogério Tarifa
Elenco: Renato Borghi, Debora Duboc e Elcio Nogueira
Até dia 17 de dezembro
Sextas e sábados, às 20h, domingos, às 18h.
Sessão extra em 8 de dezembro, às 20h, quinta-feira.
De 8 a 11 de dezembro, as sessões contam com interpretação em Libras.
Local: Teatro Anchieta (280 lugares) - Sesc Consolação
Duração: 180 minutos com intervalo
Classificação: não recomendado para menores de 14 anos
Preço: R$ 40 (inteira) | R$ 20 (meia entrada) | R$ 12 (credencial plena) 
Os ingressos estarão disponíveis para venda em sescsp.org.br ou nas bilheterias do Sesc São Paulo. 


Sesc Consolação
Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo – SP
Metrô Higienópolis-Mackenzie
Informações: (11) 3234 3000
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30   
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h   


.: Sesc Santo Amaro recebe a Cia. dos Náufragos em texto de José Saramago

Livremente inspirada na obra de José Saramago, a peça é uma alegoria da nossa busca pelo sentido da vida, e uma sátira ao mundo em que vivemos. Foto: Adriano Sobral


Uma das obras mais populares de José Saramago, o livro "O Conto da Ilha Desconhecida", ganha montagem da Cia. dos Náufragos, será apresentada na Área de Convivência do Sesc Santo Amaro, no dia 15 de novembro, terça-feira, às 16h, com ingressos gratuitos. "A Ilha Desconhecida", montagem da Cia. dos Náufragos, é um musical que mescla humor e drama para contar a jornada de um homem em busca de uma ilha misteriosa. 

Livremente inspirada na obra de José Saramago, a peça é uma alegoria da nossa busca pelo sentido da vida, e uma sátira ao mundo em que vivemos. Em sua trajetória, o herói irá enfrentar diversos obstáculos: um rei despótico e sua política de favores, burocratas entediados, marinheiros incrédulos, e as dúvidas quanto à própria capacidade de levar a cabo sua missão. Você pode comprar o livro "O Conto da Ilha Desconhecida", de José Saramago, neste link. 


Serviço:
Espetáculo "A Ilha Desconhecida" com a Cia. dos Náufragos
Terça-feira, dia 15 de novembro, às 16h. Grátis.
Local: Área de Convivência. Classificação: livre. Duração: 60 minutos.
*A Unidade possui acessibilidade em todas as suas dependências.  

Sesc Santo Amaro  
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro, São Paulo (SP) 
Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.  

.: Setor de Áreas Isoladas apresenta espetáculo "A Moscou! Um Palimpsesto"

A companhia brasiliense Setor de Áreas Isoladas volta a apresentar o espetáculo "A Moscou! Um Palimpsesto", de 24 de novembro a 4 de dezembro, na Galeria Dandi, no Centro de São Paulo. Foto: Diego Bressani


Partindo do clássico "As Três Irmãs", do dramaturgo russo Anton Tchekhov, a montagem é um retrato questionador sobre a busca da felicidade. Um pianista e um violinista executam a trilha sonora ao vivo, composta especialmente para a peça.  Objetos cênicos e figurinos vão sendo transformados a medida que a peça é encenada nos cenários da história.

A trupe brasiliense Companhia Setor de Áreas Isoladas retorna a São Paulo para mais nove sessões do espetáculo "A Moscou! Um Palimpsesto". As apresentações acontecem na Galeria Dandi, localizada na Rua Barão de Tatuí, nº 17, na Vila Buarque, de 24 de novembro a 4 de dezembro, com sessões às quintas e sexta às 20h; sábados às 17h30 e 20h; domingos às 17h30. (Na sexta, dia 2 de dezembro, não haverá sessão devido ao jogo do Brasil na Copa do Mundo).

Com dramaturgia e direção de Ada Luana, "A Moscou! Um Palimpsesto" é um retrato questionador sobre a busca da felicidade. Ela parte do clássico As Três Irmãs, do dramaturgo russo Anton Tchekhov, que usava o momento de transformação da Rússia czarista, no começo de 1900, para falar do desejo humano de realização pessoal e a dificuldade de resistir. A diretora está em cena ao lado de Ana Paula Braga, Camila Meskell, Filipe Togawa, Kalley Seraine e Taís Felippe.

A ideia de montar esta adaptação nasceu de um momento marcante e doloroso da diretora. “Estava vivendo um momento pessoal muito difícil, lidando com o fim de um relacionamento, afastada da prática, pensando o teatro apenas na academia e com muita vontade de voltar para o palco. Foi um marco profissional de peitar esse lugar que ainda é tão dominado pelos homens, na direção teatral e na dramaturgia. E foi muito bonito porque foi um processo de empoderamento por meio de um projeto artístico”, conta Ada.

A diretora faz uma releitura da peça clássica à luz dos problemas políticos e sociais do presente, reformulando as perguntas deixadas por Tchekhov em seu texto. Ela bebeu de muitas fontes para criar sua versão do espetáculo. Além da influência de outras obras de Tchekhov, também há ecos do autor estadunidense Henry David Thoreau e do dramaturgo francês Joël Pommerat, além de improvisos das atrizes e dos músicos. A própria palavra palimpsesto surgiu de uma leitura de Pommerat. "Eram os pergaminhos usados em práticas litúrgicas onde se raspava o texto para se poder reutilizar o papiro. Para mim, nós, escritores, sempre escrevemos por cima de rascunhos e textos que já existiram”, explica a diretora.

A música tem um papel importante na composição do espetáculo. Um pianista e um violinista executam a trilha sonora ao vivo, composta especialmente para a peça pelo diretor musical Filipe Togawa. Além de ter feito parte da origem da composição do espetáculo, a música é um elemento importante da própria peça, uma vez que os personagens tocam e têm relação afetiva com os instrumentos.

A proposta cênica também é ousada. À medida que a peça é encenada, é montado também o cenário. Ele começa com objetos cênicos e figurinos que fazem alusão a um ensaio e vai sendo transformado, ao vivo, nos cenários da história. “Quero que o público veja como a gente cria a cena e quebra a ilusão, veja a gente construindo esses mundos e se permitam estar na ficção também. Temos uma proposta de quebrar a quarta parede, entre o personagem e as atrizes narradoras. Fazemos o tempo inteiro esse jogo de quebra e volta”, conta Ada.

Para a diretora, uma das grandes lições da peça é a beleza da resiliência dessas três mulheres fortes, que suportam toda a sorte de opressão e ruína do mundo como conheciam. A arte tem uma relação muito íntima com a vida de três das mulheres que não só encenam a peça, mas também trabalharam para mantê-la de pé. Foi no fazer deste espetáculo que a Companhia Setor de Áreas Isoladas voltou à vida, diz a diretora.

A companhia havia decidido encerrar as atividades em 2012 e feito um funeral simbólico para fechar o ciclo. Mas, quando A Moscou começou a ser pensada por Ada Luana, Camila Meskell e Taís Felippe, todos foram tocados pela peça e decidiram revivê-la. Agora, a companhia voltou a trabalhar em projetos conjuntamente. E foi convidada a apresentar o espetáculo na Rússia, no Chekhov International Theater Festival, em 2023.


Ficha técnica
"A Moscou! Um Palimpsesto"
Direção:
Ada Luana. Assistência de direção: Júlia Rizzo. Dramaturgia: Ada Luana, Gabriel F. Elenco: Ada Luana, Ana Paula Braga, Camila Meskell, Filipe Togawa, Kalley Seraine, Taís Felippe. Iluminação e fotografia: Diego Bresani. Cenografia e figurinos: Roustang Carrilho. Direção musical e trilha sonora original: Filipe Togawa. Músicos: Filipe Togawa, Kalley Seraine. Designer visual: Gabriel Menezes. Preparação de canto: Michelle Fiúza. Produção: Taís Felippe, Camila Meskell e Ada Luana. Produção local: Junior Cecon - Plural Produções Artísticas.


Serviço:
"A Moscou! Um Palimpsesto"
Temporada:
de 24 de novembro a 4 de dezembro – Quintas e sexta às 20h; sábados às 17h30 e 20h; domingos às 17h30. Na sexta-feira, dia 2 de dezembro, não haverá sessão devido ao jogo do Brasil na Copa do Mundo. Ingressos: gratuitos, retirada pelo site do Sympla. Duração: 90 minutos. Classificação etária: 14 anos.

Galeria Dandi
Rua Barão de Tatuí, 17 - Sobreloja - Vila Buarque
Capacidade: 25 lugares
Telefone: 11 96319 2202

Teaser "A Moscou! Um Palimpsesto" - "Cartela Certa"


.:"The Watcher": “The Gloaming” acende alerta de Dean, que fica paranóico


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2022


“The Gloaming” (O crepúsculo), o sexto episódio de "Bem-vindos à Vizinhança" (The Watcher), começa com uma perseguição num túnel clandestino que chega num recinto com utensílios, incluindo uma cama, algo que automaticamente remete a produção vencedora do Oscar de Melhor Filme de 2020, "Parasita". Assim, os ânimos dos personagens estão eriçados. E como o casal Nora (Naomi Watts) e Dean Brannock (Bobby Cannavale), anteriormente, ofenderam publicamente a potência policial do local, descobrem, com todas as letras, que estão sozinhos na busca do "observador" que envia as cartas ameaçadoras.

Contudo, detetive Theodora Birch (Noma Dumezweni), empenhada em chegar na identidade misteriosa vai até a ex-mulher de um potencial suspeito que, quando criança nutria paixão por duas casas da região. Mais tarde, ele enquanto professor cria uma proposta para os alunos, "Ode a uma casa". Com o tempo, a atividade vira um sucesso por 30 anos até que as palavras de amor e admiração passam para ameaças. 

Unidos no propósito de descobrir o novo "vigia" possível, Nora e Dean chegam a seguir o professor e o encurralam num corredor de supermercado. Como resposta a abordagem agressiva do casal, o senhor assume o posto de "o vigia" e fica de protnidão diante da Boulevard, 657, além deixar bastante claro o recado que tem para a família Brannock. Contudo, uma reunião um tanto que estranha acontece na casa de Pearl (Mia Farrow) que acaba sendo interrompida por Dean.

Por outro lado, Pearl solta umas verdades e um espirro acende o alerta para Dean sobre Pearl e Jasper (Terry Kinney). Embora pense que vá ter uma noite de bom sono, um pesadelo assombroso envolve o professor e o filho do casal, Carter (Luke David Blumm). Na manhã seguinte, choro e a decisão do casal de vender a casa. Mas ao sair para o trabalho, Dean encontra tempo suficiente para discutir com suspeitos.

Nitidamente, Dean é puro descontrole. Paranóico, deixa visível o quão perturbado está com toda a situação vivida. E quando os filhos sabem que a casa será vendida, há protestos de que estavam gostando de morar ali.  Mas, mesmo assim, o trio, Thedora, Nora e Dean fazem uma última análise do quadro de suspeitos que foi montado para a investigação própria. Até que uma ligação do novo corretor avisa que a oferta da casa foi cancela, pois foi feito um site. Por quem?! Aquela que sumiu do episódio: a corretora de imóveis Karen Calhou (Jennifer Coolidge) e o desfecho da série é de mudança. A hora é agora de assistir "Haunting"!

The Watcher / Bem-vindos à Vizinhança
Temporada: 1

Episódio: 6, “The Gloaming”
Exibição: 13 de outubro de 2022
Criadores: Ryan Murphy, Ian Brennan
Elenco: 
Naomi Watts (Nora Brannock), Bobby Cannavale (Dean Brannock), Mia Farrow (Pearl), Margo Martindale (Mo), Jennifer Coolidge (Karen Calhoun), Isabel Gravitt (Ellie Brannock), Terry Kinney (Jasper), Luke David Blumm (Carter Brannock).

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

sábado, 12 de novembro de 2022

.: 1x:5 "The Watcher": “Occam’s Razor” é sobre a parcimônia na complexidade

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2022


No quinto episódio de "Bem-vindos à Vizinhança" (The Watcher), intitulado “Occam’s Razor”, surge um novo e surpreendente vigia -descoberto por Nora (Naomi Watts) e comprovado pela detetive Theodora Birch (Noma Dumezweni). Contudo, considerando o título do episódio de 46 minutos, é válido destacar que há uma referência a navalha de Ockham, também chamada de princípio da economia, é um princípio de investigação heurístico advindo da escolástica que, para a formação de hipóteses explicativas, exige a maior parcimônia em termos de complexidade, 

Assim, na série da dupla Ryan Murphy e Ian Brennan a parcimônia se faz presente uma vez que Nora descobre que Dean Brannock (Bobby Cannavale) gastou o que não tinha e nem virá a ter para satisfazer o gosto da esposa, fechando negócio com "a casa dos sonhos", enquanto se mantém distante dele. Afinal, ela viu a filmagem em que uma garota de chiquinhas e camisola se deita na cama com o marido de Nora.

Com um faro de investigadora, Nora se encontra com Theodora e as duas chegam a uma conclusão surpreendente sobre quem é o vigia, o "observador" que envia as cartas ameaçadoras. Enquanto isso, a corretora de imóveis Karen Calhou (Jennifer Coolidge) segue costurando a narrativa quando visita o casal de vizinhos que, na verdade, não se matou. Sim! Karen é a verdadeira representante da ambição que sempre está voando por cima do que quer consumir, tal qual um urubu esfomeado.

Embora todos colaborem, para que Nora se afaste de Dean, inclusive a filha, Ellie (Isabel Gravitt) -ainda que se arrependa de ter feito o vídeo no TikTok-, é Theodora, quem revela gostar muito de Dean e movimenta a trama para que o casal se reencontre e volte a pensar em conjunto. Contudo, Nora recebe a visita de Pearl (Mia Farrow), Mo (Margo Martindale) em casa com histórias perturbadoramente malucas sobre morte e ameaças via cartas misteriosas.

Eis que Dakota (Henry Hunter Hall) volta para a trama com a informação preciosa de que a moça do vídeo, que se deitou com Dean, não foi filmada pelo circuito de segurança entrando na rua Boulevard, nº 657. É assim que surge um novo rumo para a trama da série e o mistério volta a esquentar "The Watcher". Aliás, “Occam’s Razor” é cheio de reviravoltas com direito a passagem secreta. Bora assistir o sexto episódio “The Gloaming”!

The Watcher / Bem-vindos à Vizinhança
Temporada: 1

Episódio: 5, "Occam’s Razor"
Exibição: 13 de outubro de 2022
Criadores: Ryan Murphy, Ian Brennan
Elenco: 
Naomi Watts (Nora Brannock), Bobby Cannavale (Dean Brannock), Mia Farrow (Pearl), Margo Martindale (Mo), Jennifer Coolidge (Karen Calhoun), Isabel Gravitt (Ellie Brannock), Terry Kinney (Jasper), Luke David Blumm (Carter Brannock).

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: “Black Panther: Wakanda Forever”: Rihanna lança "Born Again"



Ela não para! Depois de lançar a faixa “Lift Me Up”, single principal da trilha sonora do filme “Black Panther: Wakanda Forever”, Rihanna está de volta com mais um lançamento. Desta vez, é a vez da música “Born Again”, que também fará parte da trilha do longa-metragem. 

O álbum “Black Panther: Wakanda Forever — Original Score”, que tem as duas músicas de Rihanna no repertório, foi composto e produzido por Ludwig Göransson e já está disponível nas plataformas digitais via Hollywood Records. “Born Again” é uma balada dramática guiada pelo piano e bastante emotiva. Na letra, que se mostra forte e destemida, a cantora fala sobre renascimento e sobre perseverar, mesmo diante dos obstáculos.  

Lançada no final de outubro, “Lift Me Up” foi a primeira faixa inédita de Rihanna em seis anos. A artista não apresenta novos projetos e materiais como cantora principal desde o álbum “Anti”, de 2016. O single saiu pelo selo da artista, Westbury Road, em parceria com Roc Nation, Def Jam Recordings e Hollywood Records. “Lift Me Up” foi escrita em homenagem à extraordinária vida e ao legado do ator Chadwick Boseman por Tems, Ludwig Göransson, Rihanna e Ryan Coogler.     

Com o single, Rihanna conquistou o recorde de maior estreia de uma trilha sonora no Spotify. A canção, que alcançou o terceiro lugar da parada Global da plataforma, supera 7.6 milhões de streams e foi a maior estreia de rádio dos Estados Unidos da década até agora, alcançando mais 27 milhões de pessoas de audiência em um único dia (EUA), superando “Easy on Me”, de Adele. O videoclipe oficial figurou no Top 10 vídeos de música mais vistos do YouTube e já conta com mais de 32 milhões de views. 

A cantora, que detém agora a posição de maior estreia de uma artista feminina negra na história do Spotify, foi a 5ª artista e a 2ª feminina mais transmitida na plataforma em todo o mundo no dia do lançamento. Com uma legião de fãs no Brasil, o país foi responsável por 11% dos streams do single no dia do lançamento. A cantora ganhou mais de 410 mil novos ouvintes brasileiros no Spotify com a chegada de “Lift Me Up”.     

Dirigido por Ryan Coogler e produzido por Kevin Feige e Nate Moore, “Black Panther: Wakanda Forever” teve sua première nos cinemas do Brasil. O filme é a continuação de “Pantera Negra” (2018) e tem no elenco nomes como Letitia Wright, Angela Basset, Lupita Nyong'o e Tenoch Huerta.

Ouça e baixe aqui: umusicbrazil.lnk.to/BornAgainPR

Confira: marvelmusic.lnk.to/BPWF


Leia + "Pantera Negra: Wakanda para sempre" é filmaço denso e emocionante

Assista



.: Reino de Wakanda: Maju entrevista elenco de novo "Pantera Negra"

O programa deste domingo traz ainda entrevistas com a nova apresentadora do "The Voice", Fátima Bernardes; Janja, futura primeira-dama do Brasil; e uma homenagem à cantora Gal Costa


A apresentadora Maju Coutinho esteve entre as personalidades brasileiras convidadas para o lançamento oficial do filme “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (Wakanda Forever)”, nova produção da Marvel que estreou nos cinemas nesta semana. A jornalista entrevistou o elenco sobre a sequência que traz a atriz Letitia Wright, intérprete de Shuri, como nova protagonista após a morte do ator Chadwick Boseman, que deu vida ao herói Pantera Negra em 2018.

Além dela, Lupita Nyong'o, Mabel Caderna e o diretor Ryan Coogler também conversaram com Maju sobre as expectativas quanto à recepção do público para a continuidade. A matéria vai ao no "Fantástico" deste domingo, dia 13. “Encontrar o reino de WaKanda no México e levar um gostinho da vibração da equipe dessa super produção para o público brasileiro é algo incrível.  Latinidade, africanidade e representatividade na tela do cinema e do Show da Vida”, diz Maju. 

Ainda neste domingo, Poliana Abritta conversa com Fátima Bernardes sobre a expectativa para a sua estreia no comando do "The Voice Brasil", na próxima terça-feira. Após ficar 10 anos à frente do programa "Encontro", Fátima fala sobre a nova fase na vida profissional e pessoal, sobre maternidade, como se preparou para o novo desafio e da motivação de poder contribuir para transformar vidas de pessoas que sonham em seguir na carreira musical. “Neste momento da minha vida, eu queria muito isso: lidar com os sonhos, com pessoas que acreditam e têm esperança, que se renovam, porque para cada uma delas, assim como para mim, está sendo uma renovação, uma transformação. O programa vibra numa energia ótima, porque não tem vencedor nem perdedor. Todo mundo que chegou até ali ganhou, se projetou”, afirma Fátima. 

O Fantástico traz ainda uma entrevista exclusiva da Maju Coutinho e Poliana Abritta com Rosângela da Silva, a Janja, futura primeira-dama do Brasil. No bate-papo com a socióloga em São Paulo, Janja falou sobre a atuação dela na campanha eleitoral, o relacionamento com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, carreira e como será o papel dela como primeira-dama do país. "A gente tem uma responsabilidade muito grande com as mulheres que votaram nele. São aquelas mulheres que olham para ele e veem uma vida com mais dignidade”, conta. 

Neste domingo também vai ter troca-troca no "Fantástico". Saem os cavalinhos dos clubes nacionais, que disputaram o Campeonato Brasileiro, entram os cavalinhos trajados com os uniformes das seleções que disputarão a Copa do Mundo do Catar. O do Palmeiras, campeão deste ano, puxa a fila de saída para a chegada do camelinho e do cavalinho do Brasil. Alex Escobar segue botando ordem nesse novo páreo. “Vai ser uma festa esse negócio. Domingo, eles estreiam e durante toda a Copa, cavalinhos do mundo inteiro vem disputar a corrida!”, conta ele, empolgado. Os cavalinhos de Sérvia, Suíça e Camarões, adversários do Brasil na primeira fase, já estão inclusive a postos. 

A edição deste domingo também traz lembranças, histórias e homenagens à cantora Gal Costa, que faleceu na última quarta-feira, dia 9. O "Fantástico" vai ao ar logo depois de "Domingão com Huck". 


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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

.: "Pantera Negra: Wakanda para sempre" é filmaço denso e emocionante


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em novembro de 2022 


"Pantera Negra: Wakanda para sempre" (Black Panther: Wakanda Forever), em cartaz no Cineflix Cinemas, é uma produção de herói completamente autêntica, além de profunda. Com audácia e brilhantismo, homenageia o ator Chadwick Boseman enquanto distribui protagonismos, insere um forte antagonista e ainda lança o que está por vir no seriado sobre "Wakanda" e "Ironheart". Embora o longa de 2h41 apresente a jornada do herói, inova na conclusão. 

Aliás, inicialmente é Ramonda (Angela Bassett) quem rouba a cena, uma vez que Shuri acaba ignorando as tradições e dedica-se ao estudo da tecnologia. E como é maravilhoso ver a beleza de Basset ganhar o espaço devido numa produção cinematográfica tão grande. De fato, há muito destaque para as personagens femininas. 

Todo o filme dirigido por Ryan Coogler foge -não completamente, mas consegue subverter a fórmula Marvel que estamos habituados a acompanhar nas telonas. O típico início da contextualização atual do herói ou heróis, apresentação do grande vilão, surgimento de um problema que gera a primeira pancadaria e novos problemas que implicarão no grande e final confronto que resulta na morte do antagonista ou na mudança de caráter dele. "Pantera Negra: Wakanda para sempre" tem tudo disso, mas vai além.

Ainda que, em certo rumo da trama, remeta a uma situação vivida por Doutor Estranho e América em "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura". Densa, a nova produção começa direto com Shuri (Letitia Wright) queimando os neurônios para usar os meios tecnológicos como escapatória para o irmão, o rei T'Challa (Chadwick Boseman) que está prestes a falecer. É nesse momento que tudo acontece diferente. Logo, a dor da perda não fica restrita ao adeus do personagem, mas também ao ator -falecido em 28 de agosto de 2020

Não bastando toda a emoção da perda e a cerimônia de arrepiar, a Marvel bagunça, descaradamente, os sentimentos de todo fã e admirador dos filmes de heróis, pois estampa um logo exclusivo para a produção. Assim, no nome da marca, insere imagens diversas de Chadwick Boseman como Pantera Negra no mais absoluto silêncio. Ali sente-se o primeiro baque, ainda que mentalmente se ouça a música que muitos conhecem bem, a ausência de som acaba sendo representada na impossibilidade de se ver o ator como protagonista novamente. Não há como segurar a emoção -só de escrever, arrepiei e chorei.

Wakanda, sem um novo Pantera Negra, acaba sendo envolvida num ataque -na verdade, contra-ataque- do povo de Talokan. Assim, Ramonda é julgada pelos civis. O que motiva tal acusação infundada, é o que está no foco dos humanos, mas é de domínio do povo de Wakanda e Talokan, o vibranium. Sem ter o material acessível, os civis buscam o metal poderoso, com o objetivo de construir armas, ainda que usem um trabalho escolar da inteligente estudante Riri Williams (Dominique Thorne). Sim! Eis a dona da futura série do Disney Plus, "Ironheart", ela, fã de Tony Stark, usa sucata e constrói uma armadura capaz de ajudar os protagonistas a combaterem os vilões no embate final.

A jornada da heroína Shuri se faz, na base de sérias perdas, o sofrimento volta a pautar a trama. Enquanto tenta combater Namor e lidar com o ego de M'Baku (Winston Duke), incluindo o da sabichona, Okoye (Danai Gurira), a princesa sofre com a partida de uma personagem importante que dá show de talento em "Pantera Negra: Wakanda para sempre". Assim, ela é forçada a amadurecer

Indiscutivelmente, o longa é de tirar o chapéu, completo e diferenciado. Uma perfeição séria que enriquece muito a fase 4 das produções Marvel. E, caso pense que as lágrimas deixarão de rolar, não se engane. Pois pela metade, a emoção é provocada novamente e perto do fim, há uma revelação que vai trabalhando para mexer com a emoção do público, pois Shuri tem lembranças de T´challa, as imagens surgem no silêncio, parte para o instrumental até que começa a tocar "Lift Me Up" de Rihanna. Choro garantido!

O filme com roteiro de Ryan Coogler e Joe Robert Cole tem somente uma cena pós-créditos, sendo que ao fim de tudo, estampa os dizeres, numa tela preta, "Pantera Negra retornará". Calma! É bom seguir na cadeira do cinema, pois esse é o tempo suficiente para se recompor do chororô de outras imagens de Chadwick Boseman. Enfim, "Pantera Negra: Wakanda para sempre" é um filmaço completo e 100% imperdível!


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

"Pantera Negra: Wakanda para sempre" (Black Panther: Wakanda Forever)
Classificação: 12 anos 
Lançamento: 2022
Diretor: Ryan Coogler
Duração: 2h41
Elenco: Tenoch Huerta (Namor), Michael B. Jordan, Letitia Wright (Shuri), Angela Bassett (Ramonda), Dominique Thorne (Riri Williams),  Mabel Cadena (Namora), Michaela Coel (Aneka), Danai Gurira (Okoye), Jarrell Pyro Johnson (Jabari Warrior), Lupita Nyong'o (Nakia), Winston Duke (M'Baku), Dorothy Steel (Merchant Tribe Elder), Alex Livinalli (Attuma), Florence Kasumba (Ayo), Martin Freeman (Everett Ross), Shalet Monique, María Mercedes Coroy, Kamaru Usman, Lake Bell, Gigi Bermingham (French Secretary of State), Forest Whitaker, Curtis Bannister, Isaach de Bankolé (Ancião da Tribo do Rio), Danny Sapani, Rahiem Riley, Stanley Aughtry, Richard Schiff. 

Trailer de "Pantera Negra: Wakanda para sempre"





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