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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

.: 8x6: AHS Apocalypse arrasa com Jessica Lange e a casa assassina

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2018


CONTÉM SPOILERS!



"Return to Murder House", o sexto episódio da oitava temporada da série "American Horror Story: Apocalyse" é perfeito para atear fogo na artilharia selecionada por Ryan Murphy e Brad Falchuk. Com direção de Sarah Paulson, o episódio começa com direito a câmera área enquadrando o teto do carro em que estão Madison Montgomery (Emma Roberts) e Behold Chablis (Billy Porter). Foco no sapato divino usado por Madison e a chegada do "casal" à famosa "Murder House" -intercaladas as cenas da compra da casa pelos dois.

Com a feitiçaria certa, Behold, ajudado por Madison, faz com que seja possível a comunicação com os mortos dali. Enquanto o público fica bem avisado que regressará à primeira temporada da série, o jogo começa com a aparição dos filhinhos da senhora Langdon. 

Assim, em meio a tiros, porradas e bombas, surge Jessica Lange, na pele de Constance Langdon, a vovózinha querida do anticristo Michael. Como não se impactar com o retorno da diva que se apresenta sem poupar os ouvidos de ninguém? E declara: "I'm Constance Langdon, and this is my fucking house".

As interações dos bruxos com os mortos, principalmente de Madison são as melhores. Seja quando a bruxa magrinha diz a Tate (Evan Peters, seu namorado na vida real) que ele não é tão "gostoso" ou quando Behold e Madison dão um final de arrepiar e até arrancar lágrimas, de tão emocionante para a governanta Moira (Frances Conroy). 

Assim, o bate-papo dos bruxos com os moradores da casa assassina -em busca de informações sobre o anticristo-, gera uma tremenda dança das cadeiras para a trama da série. A curiosidade sem respostas, até então, era sobre qual o fim dos personagens que aprendemos a amar em 2011.

"Return to Murder House" explica tudo, ou melhor, Constance é quem detalha grande parte da vida do anticristo. Ao reencontramos o doutor Ben Harmon (Dylan McDermott) -aquele se diverte diante da janela, chorando e se masturbando-, consultando Tate, novas dúvidas surgem: O que foi feito de Violet e Vivien (Connie Britton)? Como foi a morte de Constance? Como foi a criação e formação de Michael? 

Como passar impune diante da saída encontrada por Constance para os animais que o pequeno ser do mal dava fim? Ou quando o netinho, em um gesto total de rebeldia demoníaca quase a sufoca? Respirando e com lágrimas nos olhos de ambos, Michael pergunta se pode beber um copo de água, mas ela o corrige. Derruba o uso do "can" na pergunta do anticristo com o "May I". Pois é, percebe-se que ele vai dar fim no mundo, mas com classe!

Eis que chega a vez de Ben assumir o controle do quase filho, após a partida de Constance. Entre os momentos divertidos -ou curiosos- está quando Ben age como um pai para Michael. Os dois até brincam! Que momento pai e filho! No entanto, como nem tudo em AHS são flores, Michael descobre quem é seu verdadeiro genitor, além de chegar até a fantasia do velho conhecido, Rubber Man. Que já fez diversas aparições nessa temporada, inclusive!

Seja por meio de cenas impactantes, suaves ou até irônicas. O sexto episódio de AHS Apocalypse elevou completamente a qualidade da série. Se entre as recentes, essa não é temporada que se preze, eu não sei qual é! Que episódio, gente!


Seriado: American Horror Story: Apocalypse
Episódio: Return to murder house
Exibido em 17 de outubro de 2018
Elenco: Sarah Paulson como Wilhemina Venable, Cordelia Goode e Billie Dean Howard, Evan Peters como Sr. Gallant e Tate Langdon, Adina Porter como Dinah Stevens, Billie Lourd como Mallory, Leslie Grossman como Coco St. Pierre Vanderbilt, Cody Fern como Michael Langdon, Emma Roberts como Madison Montgomery, Cheyenne Jackson, Kathy Bates como Miriam Mead, Joan Collins como Evie Gallant, Billy Eichner como Brock, Jeffrey Bowyer-Chapman como Andre Stevens, Kyle Allen como Timothy Campbell, Lesley Fera como Agente da Cooperativa, Erika Ervin, Ashley Santos como Emily, Billy Porter, Jessica Lange como Constance Langdon, Taissa Farmiga como Zoe Benson e Violet Harmon, Gabourey Sidibe como Queenie, Lily Rabe como Misty Day, Frances Conroy como Myrtle Snow, Stevie Nicks como ela mesma, Connie Britton como Vivien Harmon, Dylan McDermott como Dr. Ben Harmon.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm




quinta-feira, 11 de outubro de 2018

.: 8x5: AHS Apocalypse ressuscita bruxas com "Boy Wonder"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2018


CONTÉM SPOILERS!



O "Lá, Lá, Lá, Lá, Lá" da musiquinha marcante das bruxas e o desespero de Cordelia (Sarah Paulson) diante de um ataque no estilo "The Walking Dead". Assim é o início do quinto episódio de "American Horror Story: Apocalypse", intitulado "Boy Wonder". Para a Suprema, tudo foi uma visão relacionada a escolha de "seven wonders". Embora Myrtle (Frances Conroy) tenha um chilique, a responsável pelo clã, não lhe dá ouvidos e decide que Michael (Cody Fern) possa testar seus poderes entre os bruxos e bruxas. 

Seguindo o coração, Cordélia convence uma Myrtle estérica, enquanto que os letreiros de abertura anunciam a participação especial de Lily Rabe, a atriz que interpreta a amada -e amável- bruxa Misty. A discussão das grandes bruxas fica em torno das "sete maravilhas" e nesse meio tempo, surge Coco (Leslie Grossman) com o pai, na escola de bruxas. Qual é o poder dela? Detectar, sem confiar em rótulos, se um alimento tem glúten ou não. Com direito a olhos virados e um gemido suspeito, ela impõe a mão e dá o diagnóstico. Pois é... esse Ryan é um brincalhão mesmo!

Após Cordelia convencer a ricaça de que ela identifica o que é perigoso e não apenas glúten, um encontro explicativo: Mallory (Billie Lourd) é quem vem buscar Coco para ingressar no grupo. É no término do teste de Michael que uma revelação a John Henry Moore (Cheyenne Jackson) dá pistas de que coisas ainda mais assombrosas acontecerão. Moore, por sua vez, comenta haver algo errado com Michael -o demônio da face branca- e opta dar no pé. Em tempo, que cena maravilhosa a de Moore e Behold Chablis (Billy Porter)!

Entretanto, outra dobradinha em cena, a de Kathy Bates e Jackson, ou seja, Miriam Mead e Moore também é de arrepiar. Ela é tão diabólica quanto The Butcher, de AHS Roanoke. E é no reencontro de "mãe e filho" que os verdadeiros desejos são revelados: dar fim no clã das bruxas. Assim como afirma Mead, Michael é quem merece todos os covens do mundo. Por outro lado, a surpresa vem com o nome de "A Pequena Sereia" e uma família com pai, mãe e filho surge.

Com o toque de cinema mudo o filho do mal faz seus testes diante de bruxos e bruxas, mas Cordélia, sagaz, muda o teste final. Assim, Misty, fã de Fleetwood Mac, surge na pele de uma aluna na aula de anatomia, diante da obrigação de matar um sapo. Misty pergunta a Michael: Você está aqui para me salvar? E o melhor acontece. Sem dúvida alguma!

Como a alegria de pobre tem curta duração, Cordélia está fraca diante do surgimento de uma nova entidade Suprema. Contudo, Misty sente a maldade que há em Michael, enquanto que Cordélia revela que permitiu a participação dele no teste para ter conhecimento da força do anticristo. Sim, ela sabe bem o quão perigoso ele é!


Eis que um momento "Glee" surge com um pocket show com a voz de Stevie Nicks na pele de White Witch, além de piano. Apresentação dedicada a Misty com a canção "Gypsy" que destaca bem a separação entre as bruxas e os bruxos. Enquanto que elas estão envolvidas com a apresentação, logo acima, o vilã mor da série, as observa com olhar de desdém -impossível não lembrar de "Glee", quando Queen observa o grupo Glee fazendo o ensaio de "Don´t Stop Believin". ´

Cabe à Madison descobrir mais sobre Michael, principalmente o que há de mal nele. Em contrapartida, o que de fato arrepia é o desfecho do episódio: The Murder House. Precisando do próximo episódio em 3, 2, 1... 


Seriado: American Horror Story: Apocalypse
Episódio: Boy Wonder
Exibido em 10 de outubro de 2018
Elenco: Sarah Paulson como Wilhemina Venable, Cordelia Goode e Billie Dean Howard, Evan Peters como Sr. Gallant e Tate Langdon, Adina Porter como Dinah Stevens, Billie Lourd como Mallory, Leslie Grossman como Coco St. Pierre Vanderbilt, Cody Fern como Michael Langdon, Emma Roberts como Madison Montgomery, Cheyenne Jackson, Kathy Bates como Miriam Mead, Joan Collins como Evie Gallant, Billy Eichner como Brock, Jeffrey Bowyer-Chapman como Andre Stevens, Kyle Allen como Timothy Campbell, Lesley Fera como Agente da Cooperativa, Erika Ervin, Ashley Santos como Emily, Billy Porter, Jessica Lange como Constance Langdon, Taissa Farmiga como Zoe Benson e Violet Harmon, Gabourey Sidibe como Queenie, Lily Rabe como Misty Day, Frances Conroy como Myrtle Snow, Stevie Nicks como ela mesma, Connie Britton como Vivien Harmon, Dylan McDermott como Dr. Ben Harmon.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

.: 8x4: Em AHS, poderia ser o Satã, mas é uma guerra de gêneros

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2018



CONTÉM SPOILERS!



Embora a oitava temporada de "American Horror Story" não esteja alcançando altos índices de audiência a cada episódio, não há qualquer dúvida de que "Apocalyse" apenas cresce no quesito qualidade. No quarto episódio "Could It Be... Satan?", o prometido e aguardado crossover, de fato, acontece e não fica preso apenas às bruxas de "Coven", que já deram o ar da graça ao final do episódio anterior. Neste, o público revisita o Hotel Cortez. Contudo, o check-in de uma personagem não é só felicidade, como para muitos fãs, pois nem todos podem fazer o check-out. Mas uma ajudinha é de bom grado, hein!

No entanto, a riqueza de AHS explode no quarto episódio -como nunca antes- e belos efeitos visuais abrilhantam cada minuto. De quebra, traz Behold Chablis (Billy Porter, "Pose", série de Ryan Murphy que vale muito assistir) e revemos Cheyenne Jackson como John Henry Moore, tal qual um professor Snape por conta de tamanha desconfiança de seu novo aluninho, no caso, não é o bruxinho Harry Potter, mas Michael Langdon (Cody Fern). E o título do episódio cai como uma luva: "Could It Be... Satan?"

Langdon mostra ser a personificação do bruxo Alpha. Se é o Satã? Não há total certeza para levantar tamanha afirmação, mas é possível notar que finalmente foi feito um "namoro" com um possível spin-off de "Coven". Como lidar com as "escolas de bruxaria", não é mesmo? E ainda separadas tal qual antigamente: meninas e meninos. Afinal, as Supremas são superiores, ok!

Eis que, em busca de aprovação, o bruxinho faz demonstrações horripilantes de poder e até resgata Queenie (Gabourey Sidibe) do inferno mortal que a condena a jogar bridge com James March (Evan Peters), dono e criador do assombrado e medonho Hotel Cortez

Myrtle (Frances Conroy) é tão Myrtle que desdenha os warlocks, mas é Cordelia Goode (Sarah Paulson) quem lidera o clã. Ela, por sua vez, permanece cautelosa, após a perda de Misty e por temer os surpreendentes poderes desse membro da bruxaria masculina. Que aconteça a guerra dos sexos entre os feiticeiros!


Seriado: American Horror Story: Apocalypse
Episódio: Could It Be... Satan?
Exibido em 3 de outubro de 2018
Elenco: Sarah Paulson como Wilhemina Venable, Cordelia Goode e Billie Dean Howard, Evan Peters como Sr. Gallant e Tate Langdon, Adina Porter como Dinah Stevens, Billie Lourd como Mallory, Leslie Grossman como Coco St. Pierre Vanderbilt, Cody Fern como Michael Langdon, Emma Roberts como Madison Montgomery, Cheyenne Jackson, Kathy Bates como Miriam Mead, Joan Collins como Evie Gallant, Billy Eichner como Brock, Jeffrey Bowyer-Chapman como Andre Stevens, Kyle Allen como Timothy Campbell, Lesley Fera como Agente da Cooperativa, Erika Ervin, Ashley Santos como Emily, Billy Porter, Jessica Lange como Constance Langdon, Taissa Farmiga como Zoe Benson e Violet Harmon, Gabourey Sidibe como Queenie, Lily Rabe como Misty Day, Frances Conroy como Myrtle Snow, Stevie Nicks como ela mesma, Connie Britton como Vivien Harmon, Dylan McDermott como Dr. Ben Harmon.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


quinta-feira, 27 de setembro de 2018

.: 8x3: AHS Apocalypse assusta com revelações e resgata as bruxas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2018



CONTÉM SPOILERS!



No terceiro episódio de "American Horror Story: Apocalyse", intitulado de "Forbidden Fruitt", o clima extremamente tenso e aterrorizante prevalece. Assim, a entrevista do Anticristo com os candidatos à sobrevivência continua, porém com maior agilidade e diálogos independentes que se completam, além de fazer provocações ao público. Afinal, vale tudo para ser levado ao "Santuário" e continuar vivo!

Em contrapartida, é a entrevista de Mallory (Billie Llourd) que agita a trama, pois a moça faz uma revelação tão inusitada que até o Anticristo se surpreende, com direito a ataque estilo Eleven, de "Stranger Things". A verdade é que nem ela sabe quem é -embora o público do outro lado da telinha suspeite bem. Enquanto que esse "Q" de Mallory é revelado -ou quase-, a reação de Langdon garante um tremendo susto -igual a uma aparição no escuro do filme "O Exorcista"

Numa invocação pra lá de demoníaca, serpentes e sangue marcam presença. No entanto, são as lembranças de Miriam Mead (Kathy Bates) que perturbam. Seja ela de Rosie -a faxineira robô da família Jetsons- durante um Halloween, um trauma típico de primeiro encontro amoroso no cinema, assim como o primeiro assassinato cometido por ela. 

No entanto, Langdon não está nas memórias de Mead. Esse segredinho somente é revelado nos minutos finais do episódio! Eis que a vivacidade daquela que foi programada para ser leal a Venable (Sarah Paulson), vira pauta numa conversa entre as duas, o questionamento surge com um misto de saudade. Pois é, máquinas também querem sentir!

Inicialmente, com uma tremenda pegada Mad Max a trama ganha um novo rumo com o regresso de Brock (Billy Eichner), agora deformado, além de uma entrega de maçãs. Resgatando mais uma vez a essência do pecado, com puro prazer e muita satisfação. Sim! É só considerar o título do episódio!


É no baile comemorativo de Halloween que novas verdades ultrapassam os limites do silêncio. Até porque, Venable ordena que todos -sem exceção- aproveitem a festa como se fosse a última. Para tanto, Coco (Leslie Grossman) decide fazer uma festinha com um convidado misterioso. Eis que a revelação traz o ex-namorado Brock que, por sua vez, é certeiro no que deseja fazer com a ricaça.

Tal qual o conto de fadas em que a princesa devora a maçã envenenada pela bruxa má -ou bruxas?!-, todos os habitantes do Posto 3 protagonizam um show de horror -ou de total nojeira. Blegh! Que triste fim de vida!! Entretanto, na série AHS tudo é possível e o retorno das bruxas é o ápice da ação de tacar fogo no parquinho. O trio Cordelia (Sarah Paulson), Madison (Emma Roberts) e Myrtle Snow (Frances Conroy) ressuscitam três "irmãs"! 

Que venha o próximo capítulo, por favor!




Seriado: American Horror Story: Apocalypse
Episódio: 
Forbidden Fruitt
Exibido em 26 de setembro de 2018

Elenco: Sarah Paulson como Wilhemina Venable, Cordelia Goode e Billie Dean Howard, Evan Peters como Sr. Gallant e Tate Langdon, Adina Porter como Dinah Stevens, Billie Lourd como Mallory, Leslie Grossman como Coco St. Pierre Vanderbilt, Cody Fern como Michael Langdon, Emma Roberts como Madison Montgomery, Cheyenne Jackson, Kathy Bates como Miriam Mead, Joan Collins como Evie Gallant, Billy Eichner como Brock, Jeffrey Bowyer-Chapman como Andre Stevens, Kyle Allen como Timothy Campbell, Lesley Fera como Agente da Cooperativa, Erika Ervin, Ashley Santos como Emily, Billy Porter, Jessica Lange como Constance Langdon, Taissa Farmiga como Zoe Benson e Violet Harmon, Gabourey Sidibe como Queenie, Lily Rabe como Misty Day, Frances Conroy como Myrtle Snow, Stevie Nicks como ela mesma, Connie Britton como Vivien Harmon, Dylan McDermott como Dr. Ben Harmon.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm






terça-feira, 25 de setembro de 2018

.: 8x2: AHS Apocalypse traz aperitivo com serpentes para chegada de Coven

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2018



CONTÉM SPOILERS!



Um episódio extremamente sombrio. Assim é "The Morning After", o segundo de American Horror Story: Apocalypse. Ainda durante o inverno nuclear, num ambiente de sombras e escuridão clareada por lamparinas, cobras surgem e suficientemente boas para servirem de alimento ao grupo de sobreviventes que habita o Posto 3, da Cooperativa. 

Enquanto que a discussão a respeito sobre comer o que não tem pernas, a melhor surpresa está na última tampa de panela a ser levantada. Ao menos o grupo é alimentado com uma sopinha exótica, longe dos cubos de vitamina! Em tempo, Erika Ervin, a intérprete de Amazon Eve (mulher mais alta de American Horror Story: Freak Show) voltou à série e como braço direito da misteriosa Miriam Mead (Kathy Bates). Quem ou o que é a ajudante de Venable (Sarah Paulson)?

Eis que a estadia do Anticristo provoca revelações curiosas e até surpreendentes dos personagens. Tudo é trazido às claras, embora estejam na penumbra. É tudo ou nada! O intuito é o de ser levado ao "Santuário", por isso, os sobreviventes têm o dever de colaborar. Numa atuação impecável, Evan Peters, na pele de Sr. Gallant, é o primeiro a se candidatar na entrevista de Langdon que avisa: "Minta e eu saberei".

Enquanto o cabeleireiro faz confidências, o espírito "Glee" de Ryan Murphy surge com a música "Relax" tocando no rádio de um sr. Gallant extremamente revoltado com a forçação de barra da vovó Evie Gallant (Joan Collins). Com direito a invocação e tudo mais, num flash, o velho conhecido Rubber Man interrompe a masturbação de Sr. Gallant, com direito a puro prazer e plateia da vovózinha querida. E mais bumbum do Peters na tela!

Convenhamos que a tortura de Sr. Gallant é de fazer gritar de gargalhar, ao menos no início. Peters é extremamente convincente. De xingado de ridículo pela avó, chega ser adjetivado como patético por Langdon. E não é que a lavação de roupa suja entre avó e neto remete ao programa brasileiro "Casos de Família"? Pena que o desfecho é de deixar qualquer um passado.

Contudo, o casal que facilmente pode ser associado a Adão e Eva, Timothy Campbell (Kyle Allen) e Emily (Ashley Santos), seja pela aparição da serpente para ela ou por, juntos, desrespeitarem as leis do Posto 3. Assim, tal qual uma isca, um notebook é deixado no quarto do Anticristo para que os pombinhos apaixonados tomem conhecimento sobre a ação de copular e a punição. A verdade é que Rubber Man está ainda mais assustador!

É na guerra de divas, Venable (Sarah Paulson) X Langdon (Cody Fern, uma das vítimas de Andrew Cunanan em "American Crime Story: The Assassination of Versace"), que verdades são vomitadas com tamanha velocidade, sem que ninguém desça do salto. E mais uma vez vemos uma deformidade no corpo de Paulson, o que justifica o andar com bengala. Por outro lado, na desesperada busca pela salvação, cada um faz e dá o seu melhor, mesmo sendo Venable!

Permeando citações impagáveis, que vão de "Jogos Vorazes" a Johnny Castle, diversas figuras do cenário pop pipocam no episódio. Antes do desfecho a surpresa de Sr. Gallant é de chocar, assim como a cena final protagonizada por Miriam Mead, ambas são de fazer cair qualquer queixo, inclusive dos fortões.


Seriado: American Horror Story: Apocalypse
Episódio: The Morning After
Exibido em 19 de setembro de 2018

Elenco: Sarah Paulson como Wilhemina Venable, Cordelia Goode e Billie Dean Howard, Evan Peters como Sr. Gallant e Tate Langdon, Adina Porter como Dinah Stevens, Billie Lourd como Mallory, Leslie Grossman como Coco St. Pierre Vanderbilt, Cody Fern como Michael Langdon, Emma Roberts como Madison Montgomery, Cheyenne Jackson, Kathy Bates como Miriam Mead, Joan Collins como Evie Gallant, Billy Eichner como Brock, Jeffrey Bowyer-Chapman como Andre Stevens, Kyle Allen como Timothy Campbell, Lesley Fera como Agente da Cooperativa, Erika Ervin, Ashley Santos como Emily, Billy Porter, Jessica Lange como Constance Langdon, Taissa Farmiga como Zoe Benson e Violet Harmon, Gabourey Sidibe como Queenie, Lily Rabe como Misty Day, Frances Conroy como Myrtle Snow, Stevie Nicks como ela mesma, Connie Britton como Vivien Harmon, Dylan McDermott como Dr. Ben Harmon.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm







terça-feira, 18 de setembro de 2018

.: 8x1: AHS Apocalypse estreia com "The End" chutando no peito

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em setembro de 2018



CONTÉM SPOILERS!



O medo em sua essência mais sinistra possível tornou a ganhar força na série antológica "American Horror Story". Na oitava temporada, com o subtítulo de "Apocalypse", a estreia batizada de "The End", foi impressionante, jogando por terra qualquer possibilidade de desagrado aos fãs e, principalmente, ao público. 

Sem muito se estender na apresentação dos personagens Coco St. Pierre Vanderbilt (Leslie Grossman )Sr. Gallant (Evan Peters), Mallory (Billie Lourd), Evie Gallant (Joan Collins) e Brock (Billy Eichner), o fim do mundo logo explode na tela. Numa cena com um toque clichê, sem perder o efeito marcante destaca uma explosão com formato de cogumelo -tal qual as bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki-, refletindo na janela do jatinho e, posteriormente, nos olhos da bilionária Coco. 

Dada a largada para o apocalipse, é inquestionável o poder do episódio em agarrar o público, principalmente nos primeiros minutos. Por meio de tamanho hipotético evento futuro, o roteiro de Ryan Murphy e Brad Falchuk, ainda encontra espaço para críticas, seja apontando sobre o efeito das "Fake News", em que Evie Gallant (Joan Collins) tenta ligar para o amigo Donald -claro que é o Trump- ou para o caso de que muitos ricos, por sustentarem a Cooperativa, compram o ingresso para salvar as próprias peles. Entretanto, em meio à extinção da humanidade no planeta Terra, alguns escolhidos também garantem vaga, apenas pelo instinto de sobrevivência no DNA.

Não há dúvida de que a trama foi desenvolvida com o objetivo de coroar a atriz Sarah Paulson. Tal qual uma rainha, Wilhemina Venable ao lado de Kathy Bates como Miriam Mead, forma a dupla que coordena o terceiro posto da Cooperativa de salvamento do fim do mundo. Fazendo a todos de gato e sapato, sejam eles da casta púrpura ou cinza, inferior e serviçal que precisa agradecer pela vida.

Eis que Miriam e Wilhemina são do privilegiado grupo púrpura. Contudo, com tremenda sede pelo poder, as duas decidem tudo o que é feito dentro do posto 3, desde a cópula até a quem deve morrer -e virar refeição do grupo. A sopa de Stu que o diga! "The End" extermina a vida sobre a Terra e remonta a essência do viver abaixo dela, aniquilando o excesso de tecnologia, além de trazer as regras a nunca serem questionadas, mas apenas seguidas. 

O anticristo não está de brincadeira!! 



Seriado: American Horror Story: Apocalypse
Episódio: The End
Exibido em 12 de setembro de 2018Elenco: Sarah Paulson como Wilhemina Venable, Cordelia Goode e Billie Dean Howard, Evan Peters como Sr. Gallant e Tate Langdon, Adina Porter como Dinah Stevens, Billie Lourd como Mallory, Leslie Grossman como Coco St. Pierre Vanderbilt, Cody Fern como Michael Langdon, Emma Roberts como Madison Montgomery, Cheyenne Jackson, Kathy Bates como Miriam Mead, Joan Collins como Evie Gallant, Billy Eichner como Brock, Jeffrey Bowyer-Chapman como Andre Stevens, Kyle Allen como Timothy Campbell, Lesley Fera como Agente da Cooperativa, Erika Ervin, Ashley Santos como Emily, Billy Porter, Jessica Lange como Constance Langdon, Taissa Farmiga como Zoe Benson e Violet Harmon, Gabourey Sidibe como Queenie, Lily Rabe como Misty Day, Frances Conroy como Myrtle Snow, Stevie Nicks como ela mesma, Connie Britton como Vivien Harmon, Dylan McDermott como Dr. Ben Harmon.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


terça-feira, 7 de novembro de 2017

.: 7x9: AHS Cult mergulha nas seitas e seus messias

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



CONTÉM SPOILERS!



O nono episódio de AHS Cult, "Drink the Kool-Aid", inicia a trama embasada em fatos verídicos a respeito de diversos cultos do passado. Com a narrativa de Kai (Evan Peters), no primeiro relata a polícia registrando os corpos dos 39 membros do culto Heaven´s Gate, situado no Rancho Santa Fé. Em 26 de março de 1997, após uma denúncia anônima, para uma seita americana baseada em OVNI, liderada por Marshall Applewhite, que resultou num suicídio coletivo, em busca de encontrar Jesus Cristo, durante a passagem do cometa Hale-Bopp. Assim, deixaram seus corpos e subiram para outro nível. 

Na sequência, a história de David Koresh, líder religioso do Ramo Davidiano, que acreditava ser o último profeta -e fez muitos acreditarem também. Por falar bem, conhecia os segredos entre o reino e o céu. Para tanto, as famílias dos seguidores foi desmontada e os homens tornaram-se celibatários, pois cabia a David repopular o mundo. Ele tinha o sêmen divino! Para não abandonar o líder, os que não morreram com tiro de arma, foram queimados no incêndio ocasionado na casa em que viviam.

Contudo, nada supera James Warren "Jim" Jones, o fundador e líder do culto Templo dos Povos, famoso devido ao suicídio/assassinato de 918 dos seus membros em Jonestown, Guiana, em novembro de 1978. Pedindo o cessar do choro e histeria, fez com que os ali presentes ingerissem cianeto. Quem fugiu, sem querer morrer com dignidade, foi morto por tiro.

Todas as três histórias foram contadas como que num acampamento, com direito a lanterna direcionada no rosto -embora estejam num porão. Por qual motivo Kai detalhou isso a seus seguidores? Conhecendo a postura dele nos episódios anteriores e somando o trailer do nono episódio, pode-se concluir que coisa boa é que não será. Em tempo, quem interpreta os líderes? Evan Peters! Sim! Ele é até o messias! Não há dúvida, o desejo em abocanhar o Emmy é grande. Fato!!

Para Kai, o verdadeiro líder é aquele que conquista a lealdade de seus seguidores e faz com que se matem, quando solicitado, ignorando as próprias necessidades e vontades. E finaliza: "Toda política é um culto de personalidade".

Um ataque ao discurso de esquerda e a tão usada, fake news, a perda de uma geração para o Candy Crush e a necessidade de peneirar o que toda uma população faz na internet. Contudo, a fala mais polêmica de Kai, é a de que será candidato ao Senado em 2018. 


Na casa de Ally (Sarah Paulson), uma D.R. com Ivy (Alison Pill). Somente pelo fato de Ally querer saber o motivo da parceira ter se envolvido em um culto. Diante de tantas revelações de Ivy, Ally deixa bem clara a necessidade que teve se juntar ao culto. Tudo por Ozymandias -nome retirado do soneto de Pierce Bysshe Shelley!

Para sacudir ainda mais a cena, chega Ozzy trazido por Winter (Billie Lourd) e uma nova discussão entre elas. Contudo, a mocinha se desculpa e sentencia que para as três escaparem vivas devem sair do culto. O que ela faz? Pesquisa na internet 14 passos de como sair de um culto. Ah! Essa modernidade... Contudo, o plano de fugir é abortado pelos "soldadinhos" de Kai que ordenou uma reunião de emergência, enquanto que Ozzy poderá ver desenhos.

Separadas, as três discutem até que Beverly (Adina Porter ) ataca Winter e Kai as interrompe, alertando de que é preciso união. Complementando Gary (Chaz Bono), Kai destaca que a "fidelidade é o pilar do nosso movimento". Qual é a decisão do líder? Tomar o sumo que os libertará do físico, mas os tornará em seres melhores. Toda a euforia e loucura religiosa explode em cena, seja na ameaça da ingestão do líquido ou nos gritos dados pelos soldadinhos e seu líder ao tomar a bebida. 

O que tinha ali? Nada! Afinal, mortos não podem votar no candidato ao Senado. Por que Kai fez aquilo? Para saber quem é leal a seu culto! Não morrer é um alívio para quase todos. Já para Beverly não é bem assim, pois o tormento dela continua. 

Retornando à casa de Ally e Ivy, o plano de fuga da dupla está a todo vapor. Entretanto, ao buscar o pequeno na escola, descobrem que Winter, a babá, já o levou do local, 30 minutos atrás. Adrenalina que leva todos para a casa Kai. Enquanto ele tenta convencer Oz sobre a importância de ter um pai. A parte fofa da conversa? Após Kai citar Tolstoi, o pequeno entende Toy Story. Promessa de dedinho, o total convencimento de que Oz é filho de Kai e que os dois podem passar um tempo juntos. Por quê? Ele foi doador da Clínica Braddon.

Sem Oz, Ally e Ivy conversam sobre a origem do doador de esperma que foi fecundado e originou o pequeno. Para a surpresa de Ivy, Ally age com naturalidade e toda calma. Para ela, basta que Kai acredite ser o pai de Oz. Dessa forma, ele não será capaz de machucar o menino. Ok! Bom discurso de convencimento. 

Sombria, Ally põe a mesa e promete recomeçar o relacionamento. Contudo, a conversa vira um desabafo a respeito do que passou nos dias em que ficou internada em um hospício. Abandonada, enquanto que os medos preenchiam o espaço da ausência. Assim, Ally escolheu a vingança, o que a curou. Qual é o primeiro passo da vingadora? Colocar arsênico no vinho e no macarrão para Ivy comer. Quais os dois desejos de Ally? Ter Oz somente para ela e ver Ivy morrer. Cena tensa, pois a frieza é impactante!

Um pouco mais de Jim Jones, com narração de Kai. Contudo, é a história depois dos suicídios, a interpretação dele inclui a descida de Cristo (interpretado por Peters) e o renascimento do líder e seus seguidores. Difícil não rir com esse cena! Entretanto, o pequeno quebra a visão romanceada de Kai usando uma pesquisa no Wikipédia. Como Kai rebate? Afirma que Wikipédia oferece notícias falsas, pois ele é o único de sabe a verdade e o que as outras pessoas não sabem. Resultado: Uma cena de loucura protagonizada pelo líder.

Após perder a viagem para buscar o filho, Ally vai até a clínica para descobrir quem é o verdadeiro doador do esperma. A recepcionista informa que é uma informação sigilosa, mas com dinheiro e um bom papo, a conversa toma o rumo desejado. Que emoção!


Eis que em mais uma temporada o dueto Sarah Paulson e Evan Peters, tornando a trama envolvente. Na casa de Ally, o jantar prometido a Kai acontece. Conversa vai, conversa vem e Ally revela ter matado Ivy. O que Kai quer saber? Simples. "Como foi vê-la morrer?". Ally responde a altura: "Foi fantástico!". Em contrapartida, ela investe no tema pai e filho, tece diversos elogios. Chega até a dizer que a escolha dela foi "cósmica". E não é que Kai cai no papo? Uma boa jogada para proteger Oz das garras de Kai! Qual é o desfecho? Uma família verdadeira! Sim! Só até o próximo episódio, claro!



Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Drink the Kool-Aid
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

.: 7x8: AHS Cult apresenta um novo membro de fazer o queixo cair

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



CONTÉM SPOILERS!



Que a sétima temporada da série produzida em formato de antologia com histórias de terror,"American Horror Story: Cult", está sendo um completo soco no estômago, não há dúvida. Ao cada novos 44 minutos, enquanto a trama trata a política norte-americana com provocações, as críticas ao comportamento da humanidade ficam cada vez mais ácidas. 

O episódio "Winter of our discontent" começa com a casa de Kai (Evan Peters), ao longe, sendo evacuada por diversos "soldadinhos do culto" (uniformizados e com pressa de realizar o que o "reizinho" ordena), enquanto que o Dr. Rudy Vincent (Cheyenne Jackson) chega para uma visita ao irmão que esteve com a "vida em risco". Após um assentir com a cabeça para o outro, uma conversa um tanto que superficial. A confusão que fica para o público é: Até que ponto o irmão mais velho sabe do que Kai fez e está levando Winter, a irmãzinha, a fazer também?

Enquanto Ivy (Allison Pill), Winter (Billie Lourd) e Beverly (Adina Porter) trabalham para alimentar os "soldados" de Kai, a dona do restaurante fica revoltada com a situação a que as mulheres estão submetidas. Contudo, Beverly a lembra do último encontro do Conselho, mas o desejo em reverter o cenário move Ivy e Beverly.

Entretanto, Winter, tenta convencê-las da bondade de kai, narrando um acontecimento em 2015. Quando os dois irmãos foram até a Casa do Julgamento, do Pastor Charles. Por fora, decoração de Halloween, mas dentro, quartos de puro terror. Tudo bem no estilo "Jogos Mortais", com três vítimas em cada cômodo. Medonho!

Na pele de mocinho, Kai age como um salvador para os três que estavam condenados à morte. Os liberta e mata o grande vilão. Segundo Winter, após o Pastor Charles, tudo mudou. Ao perceber que não poderia salvar todo mundo, Kai optou por queimar tudo e começar um novo mundo. Eis a justificativa da maninha para a postura do líder assassino!

Então, no juramento de dedinhos dos irmãos mais novos do Dr. Vincent, uma cena dramática com direito a lágrimas e consolo. No entanto, um Kai dá um novo golpe: Winter será a mãe do bebê que dará continuidade a essa união do futuro. Calma! Não há incentivo a relacionamentos incestuosos, não!

Para a alegria de muitos fã, Ally (Sarah Paulson) retorna à trama, após ser internada numa clínica psicológica por três semanas. Como? Está em casa, conversando com o médico, ou seja, o irmão mais velho de Kai e Winter. Em tempo, embora não seja assim convincente, a cena do Dr. Vincent pedindo perdão a Ally, pelo erro cometido e prometendo a vida dela de volta, é muito bonita!

Quando é que inicia "O Inverno de Nossa Desesperança"? Assim que Winter aceita a proposta de Kai em "receber o Messias". Num ritual, com roupas claras, o encontro das almas é embalado por "I swear", interpretada pelo grupo All-4-One. Segundo Kai, trata-se de uma canção sagrada para um ato sagrado. Que -quase- ménage! Sim, Winter dá um breque!

Aos poucos, é contado como o detetive pilantra, Samuels (Colton Haynes), entrou na vida de Kai. Sim! O líder do culto vendia receitas em nome do irmão mais velho, Vincent. Samuels o chantageia, mas dificuldades para ter ereção com mulheres, Kai justifica o problema do parceiro de trabalho -vendas ilegais de receituários: "Elas o deixam fraco. Toda vez que faz sexo, elas tiram o seu poder. Mas não se pode ter poder, jogando-o fora". Entretanto, é no confronto entre Winter e Samuels, dentro do carro, que fica clara a disputa sexista entre Hilary e Trump, a briga de mulheres e homens pelo poder. O desfecho é rápido, mas assustador!

Entretanto, num novo encontro do culto com "palhaços" e "soldados", dois traidores são trazidos: Vincent e Beverly. A condenação é feita rapidamente e com muito sangue. O estilo "Lost", de recontar um fato modificando-o é aplicado por Winter e Beverly é tida como traidora. Antes de qualquer punição, Beverly solta verdades seguidas para Kai, desde "você é uma farsa, não representa nada" até "nada é maior que o seu ego".

Após resolver o problema com Vincent e Beverly, Kai discursa para os membros do grupo: "Lealdade deve ser absoluta, sem isso não temos nada. Agora, podemos seguir em frente". Contudo, a cereja do bolo vem para fechar o episódio, assim que todos tiram as máscaras, o novo membro do culto é apresentado e faz cair o queixo de qualquer um.



Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Winter of our discontent
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 
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