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quinta-feira, 5 de maio de 2022

.: 5 de maio, dia Mundial da Senha: 10 dicas para criar e manter a segurança

Especialista em cibersegurança explica a importância de diferentes senhas para cada conta. Usar cofres de senhas e não utilizar dados pessoais são regras básicas para manter as credenciais seguras


Dia 5 de maio é comemorado o Dia Mundial da Senha. A data foi criada para colocar em discussão a segurança de contas, perfis e cadastros virtuais. Um dos problemas mais recorrentes relacionados com a segurança na internet é o vazamento de dados e, com a adesão do trabalho híbrido, o assunto se torna ainda mais relevante para população. De acordo com um relatório divulgado pela NordPass, um dos principais serviços para gerenciamento de senhas, mais de 125 milhões de credenciais de cidadãos brasileiros foram vazadas somente em 2021.

Para tanto, o professor do Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista (IDESP), Cristian Souza, apresenta algumas dicas simples para gerar ou manter uma senha com segurança reforçada:


Não utilize informações pessoais para gerar senhas: nomes de animais de estimação, datas de nascimento, números de telefone, entre outros, podem ser alvos de cibercriminosos, já que é possível encontrar essas informações em redes sociais ou em vazamentos de dados.

Utilize senhas diferentes para cada serviço: ao utilizar senhas distintas, evita-se que mais de um serviço seja comprometido, caso alguma delas seja vazada ou quebrada.

Siga uma boa política de senhas: segundo a empresa NordPass, a senha mais utilizada no Brasil, em 2021, continua sendo 123456. Esse tipo de senha leva menos de 1 segundo para ser quebrada. Portanto, as senhas devem ser fortes, com mais de 8 caracteres, sendo eles letras maiúsculas, minúsculas, algarismos e símbolos especiais.

Ative a verificação em duas etapas: um segundo fator de autenticação é uma camada de proteção adicional à sua senha. Segundo a Microsoft, 99.9% dos ataques a contas poderiam ter sido evitados simplesmente habilitando um segundo fator de autenticação.

Evite salvar senhas no seu navegador: senhas armazenadas em navegadores podem ser capturadas e descriptografadas caso uma pessoa tenha acesso físico à sua máquina. Além disso, determinadas famílias de malware também conseguem realizar essa ação caso uma infecção seja bem-sucedida.

Gerencie suas credenciais por meio de cofres de senhas: essas ferramentas utilizam uma criptografia forte para armazenamento das credenciais. Com apenas uma senha mestra você acessa todas as outras, presentes no seu cofre. Soluções gratuitas e pagas estão disponíveis, as mais populares são: 1password, LastPass e KeePassXC.

Utilize uma VPN ao se conectar em redes públicas ou desconhecidas: hackers podem interceptar credenciais em redes públicas se tais informações trafegarem através de protocolos inseguros. Caso seja necessário se conectar a uma rede desconhecida, utilize uma Virtual Private Network (VPN) para garantir que seus dados serão trafegados de forma segura.

Nunca envie senhas via mensagem ou e-mail: credenciais em texto plano permitem que os hackers ganhem acesso imediato aos seus serviços (sem a necessidade de quebrá-las). Caso você precise compartilhar uma credencial, utilize a função de compartilhar dos cofres de senhas. Essa função envia um link seguro e temporário para o destinatário.

Cuidado com sites de phishing: muitos usuários acabam divulgando suas credenciais ao fornecer dados em sites falsos. Portanto, sempre verifique os links que você acessa e se eles utilizam protocolos seguros para transmissão dos dados. Serviços como o PhishTank e Google Safe Browsing permitem verificar se um endereço é malicioso com base nas denúncias de outros usuários.

Verifique se suas informações já apareceram em vazamentos de dados: sites como o haveibeenpwned.com e dehashed.com permitem que você identifique, a partir do seu e-mail, se seus dados pessoais (incluindo senhas) já apareceram em algum vazamento. Dessa forma, é possível se antecipar e prontamente alterar suas credenciais.


quarta-feira, 20 de abril de 2022

.: Escute o seu lado sombrio: audiossérie "Batman Despertar" ganha trailer oficial


Audiossérie Original Spotify estreia globalmente no dia 3 de maio. Adaptação em Português conta com Rocco Pitanga, Camila Pitanga, Tainá Müller, Hugo Bonemer, Maria Bopp e outras estrelas da dramaturgia nacional no elenco.


"Gotham ouvintes, agora eu quero saber a opinião de vocês sobre esse Ceifador. Como é que você se sente com esse maluco à solta?", pergunta Vicki Vale na abertura do trailer oficial da áudiossérie Original Spotify Batman Despertar. Escute aqui e prepare-se para mergulhar nesta inovadora Gotham City. Mas, cuidado: quanto mais fundo você vai, mais escuro fica.

Com estreia global no dia 3 de maio, "Batman Despertar" apresenta um serial killer conhecido como "O Ceifador" que aterroriza Gotham City, mas Batman não aparece para salvar a cidade. Na verdade, Bruce Wayne não tem nenhuma memória de que um dia ele foi o Cavaleiro das Trevas. Ele é um patologista forense, e está começando a autópsia no corpo da mais recente vítima do serial killer quando é atacado pelo próprio Ceifador.

Bruce fica cada vez mais obcecado com o assassino, e o Dr. Thomas Wayne, chefe do Hospital de Gotham City, determina que o filho precisa se afastar do trabalho para iniciar terapia com Dr. Hunter, um estranho psicólogo. Sem poder contar com Batman, Barbara Gordon precisa da ajuda do segundo detetive mais inteligente de Gotham: O Charada.

"Batman Despertar" é uma produção da Spotify Studios em associação com Ultrassom Music Ideas, adaptada do original dos Estados Unidos Batman Unburied, produzido por Phantom Four e Blue Ribbon Content em associação com Wolf at the Door, criado por David S. Goyer, responsável pela trilogia Batman - O Cavaleiro das Trevas.

O diretor de cinema Daniel Rezende ("Bingo", "Turma da Mônica" e "Tropa de Elite") e a diretora de voz Marina Santana assinam a direção da adaptação para o Brasil que conta com Rocco Pitanga como Bruce Wayne, Camila Pitanga como Kell, Tainá Müller como Barbara Gordon, Augusto Madeira como Charada, Adriana Lessa como Martha Wayne, Nill Marcondes como Thomas Wayne, Hugo Bonemer como Ceifador, Carol Abras como Renne Montoya, José Rubens Chachá como Alfred, Marcelo Varzea como Dr. Hunter, Maria Bopp como Vicki Vale e as participações especiais de Felipe Castanhari como Frenologista, Erico Borgo como Fantasma Cinzento, Catarina Garcia como Poltergeist, Ivan Costa como Ladrão e Gabriel Godoy como Samuel.


Da esquerda para a direita: Rocco Pitanga, Tainá Müller, Augusto Madeira, Camila Pitanga, Marcelo Varzea, Adriana Lessa, Nill Marcondes, Hugo Bonemer e Maria Bopp. Crédito: Dirceu Neto/Spotify


Este será o primeiro projeto a estrear como parte do acordo plurianual entre Spotify, Warner Bros. e DC. A parceria levará a vasta biblioteca de personagens icônicos da DC em novos podcasts do Spotify para unir fãs de todo o mundo em uma experiência de áudio inesquecível. A áudiossérie estreia globalmente com oito adaptações do roteiro original dos Estados Unidos desenvolvidas para Brasil, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão e México.

sábado, 9 de abril de 2022

.: Gilberto Gil toma posse na Academia Brasileira de Letras


O cantor, compositor e ex-Ministro da Cultura foi eleito para ocupar a cadeira 20 da instituição. Foto: Dani Paiva/ABL.

O músico brasileiro Gilberto Gil, cantor, compositor instrumentista e também ex-Ministro da Cultura, é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). O cantor tomou posse na noite da última sexta-feira, 8 de abril, quando passou a ocupar a Cadeira 20 da Academia, sucedendo Murilo Melo Filho, advogado, escritor e um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século XX, falecido no dia 27 de maio de 2020.

“Entre tantas honrarias que a vida generosamente me proporcionou, essa tem uma dimensão especial. Não só porque a ABL é a casa de Machado de Assis, escritor universal, afrodescendente como eu, mas também porque a ABL representa a instância maior, que legitima e consagra, de forma perene, a atividade de um escritor ou criador de cultura em nosso país", declarou Gil na sua cerimônia de posse. "Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor as letras e musica. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção”, pontuou emocionado.

Eleito com 21 votos para integrar o grupo de imortais no dia 11 de novembro de 2021, Gilberto Gil estreita os laços da Academia com a música e a cultura popular brasileira. Gil foi um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos 60 e é autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”. Participaram da eleição 34 Acadêmicos de forma presencial ou virtual (um não votou por motivo de saúde). Os ocupantes anteriores da cadeira 20 foram: Salvador de Mendonça (fundador) - que escolheu como patrono Joaquim Manuel de Macedo -, Emílio de Meneses, Humberto de Campos, Múcio Leão e Aurélio de Lyra Tavares.


Sobre Gil: o Novo Acadêmico
Desde cedo, Gilberto Gil mostrou interesse por música e cresceu ouvindo os intérpretes da época, entre eles, Sílvio Caldas, Orlando Silva e Francisco Alves. Com 9 anos, já em Salvador, ao mesmo tempo que cursava o ginasial, estudava música na Academia Regina. Seu instrumento preferido era o acordeão, mas aprendia também a tocar violão.

Em 1960, Gil ingressou na Universidade Federal da Bahia para cursar administração de empresas. No ano seguinte, ganhou um violão de presente de sua mãe. Ainda estudante de música, ele fazia parte do conjunto “Os Desafinados”, onde ele praticava o que aprendia na academia de música. Em 1963 fez sua primeira música “Felicidade Vem Depois”, um samba bossa-nova inspirado no estilo João Gilberto, que nunca foi gravada.

No final de 1963, Gilberto Gil conheceu Caetano Veloso, Maria Betânia, Gal Costa e Tom Zé, com quem iniciou mais tarde o movimento artístico chamado “Tropicalismo” Em 1967, a música “Domingo no Parque”, que Gilberto Gil cantou com a participação dos Mutantes, ficou em 2.º lugar no III FMPB, festival que foi o ponto de partida para o “Tropicalismo”.

A ideia do movimento tropicalista era a fusão de elementos da música inglesa e americana junto com as músicas de João Gilberto e Luiz Gonzaga. O movimento causou polêmica, porém, abriu portas para uma nova etapa na música popular brasileira. Ainda em 68, ele lançou o disco “Gilberto Gil” com 14 músicas, entre elas, "Procissão" e "Domingo no Parque", e um disco manifesto, intitulado “Tropicália” do qual participaram Caetano, Gal Costa, Os Mutantes, Tom Zé e Torquato Neto.

O Movimento Tropicalista foi considerado subversivo pela ditadura militar e Gilberto Gil foi preso, junto com Caetano Veloso. Em 1969 Gil se exilou na Inglaterra e lançou o disco “Gilberto Gil”, com a música “Aquele Abraço”, última música que Gil gravou no Brasil, um dia antes de partir para a Europa. Aquele Abraço foi o seu maior sucesso popular e tornou-se um samba de despedida.

No início de 1972, Gilberto Gil voltou definitivamente ao Brasil, em seguida lançou “Expresso 2222”. Em 1976, junto com Caetano, Gal e Betânia, formaram o conjunto “Doces Bárbaros” que rendeu um álbum e várias turnês pelo país. Em 1978, se apresentou no Festival de Montreux, na Suíça. Nesse mesmo ano ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Word Music com “Quanta Gente Veio Ver”. Além de ser um dos nomes mais importantes da música brasileira, Gil também atuou na política. Foi vereador pelo Partido Verde e de 2003 a 2008, assumiu o Ministério da Cultura, durante o governo Lula.


quarta-feira, 30 de março de 2022

.: Rádio Novelo lança a nova série de podcast "Crime e Castigo"


Responsável pelo podcast investigativo "Praia dos Ossos", que abordou o assassinato da socialite Ângela Diniz, dois anos depois a Rádio Novelo lança a série "Crime e Castigo", que examina porque o sistema penal não está funcionando para vítimas, réus e nem para a sociedade.

A Audio.ad, unidade de negócios especializada em publicidade em áudio digital da Cisneros Interactive, anuncia uma nova parceria com a Rádio Novelo. A produtora de podcasts, que é responsável pela série "Praia dos Ossos", agora lança "Crime e Castigo" para falar sobre o sistema penal brasileiro. Com o acordo comercial, os dois programas passam a fazer parte da rede Audio.ad de Podcasts.

Quase dois anos após o fim de "Praia dos Ossos", série narrativa sobre o assassinato da socialite Ângela Diniz pelo então namorado, Doca Street, a Rádio Novelo lança agora o podcast Crime e Castigo. A nova série vai ao ar no dia 2 de abril e será narrada por Branca Vianna - presidente da Rádio Novelo . Nos seis episódios, o roteiro passeia por casos reais e traz reflexões em conversas entre a apresentadora, Paula Scarpin e Flora Thomson-DeVeaux - diretora de criação e diretora de pesquisa, respectivamente, da Rádio Novelo.

A ideia de abordar o sistema carcerário brasileiro veio após Branca, Flora e Paula lerem comentários raivosos de ouvintes do "Praia do Ossos" após a morte de Doca. A audiência não achava que a condenação e os anos preso tinham sido pena suficiente, e queria mais. O projeto nasceu com o objetivo de responder por que um caso como esse, em que o sistema penal funcionou, com julgamento, provas e condenação do assassino confesso, não encerrava a questão.

Foi cerca de um ano e meio de trabalho em que a equipe conversou com mais de 30 pessoas, muitas delas vítimas, parentes de vítimas ou acusadas de crimes. O novo programa visita casos reais e convida os ouvintes a avaliarem o quanto estão confortáveis com os conceitos de justiça, retaliação, vingança e reparação. São histórias de um filho assassinado, uma mulher violentada, um atropelamento, um estelionato, uma briga de vizinhos, um tiro acidental, um feminicídio, entre outros casos.

"Num primeiro momento, pensamos em fazer um episódio bônus do 'Praia dos Ossos', discutindo punitivismo no Brasil. Mas, conforme fomos conversando com especialistas e mergulhando mais fundo na pesquisa, percebemos que o tema era complexo demais para um único episódio", conta Paula Scarpin.

Com a novidade da parceria, tanto "Crime e Castigo" quanto "Praia dos Ossos" passam a fazer parte da rede Audio.ad de Podcasts e a contar com a expertise da empresa especializada em publicidade em áudio digital para a monetização dos programas.


Conheça os casos da série "Crime e Castigo"
O ponto de partida é o caso do estudante Alex Schomaker Bastos, morto com sete tiros no Rio de Janeiro em 2015. A polícia encontrou os culpados, a Justiça condenou-os a 28 anos de prisão e a família foi acolhida por autoridades e pela imprensa. Apesar disso, Mausy, mãe de Alex, e Olívia, irmã, continuam insatisfeitas, embora de jeitos diferentes.

Os relatos de João Luíz Francisco da Silva, preso por estelionato, e de Mônica Cunha, mãe de um adolescente que cumpriu medidas socioeducativas e depois foi morto pela polícia, levam à pergunta: que preço o criminoso tem que pagar para estar quite com a sociedade? A prisão é mesmo a saída?

Valentina Homem foi estuprada pelo irmão de uma amiga em uma festa em 2013, mas achou que não deveria ir à polícia e buscou um caminho diferente do sistema penal. E se conseguíssemos que os agressores realmente se responsabilizassem pelos seus crimes? Leonardo Monteiro de Araújo, jurado de morte depois de atropelar uma família, e Júlio Fernández Araújo, brigado com metade da comunidade onde ele morava, conheceram a justiça restaurativa, e suas histórias tiveram desfechos fora do esperado.

A série também esmiúça um caso rumoroso que desafia todo pensamento crítico ao sistema prisional: a história de Champinha. Roberto Aparecido Alves Cardoso estuprou e matou a estudante Liana Friedenbach e participou da morte do namorado dela, Felipe Caffé, em 2003. O assassino tinha 16 anos na época do crime e seu julgamento levantou o debate sobre o tema da maioridade penal. O que fazer com alguém que cometeu um crime hediondo? E o que esse caso nos mostra sobre os horizontes da reforma prisional?

A série completa estará disponível em todas as principais plataformas de podcast e no site radionovelo.com.br/crimeecastigo no dia 2 de abril. "Crime e Castigo" é uma série original da Rádio Novelo realizada com recursos do Instituto Betty e Jacob Lafer e da Oak Foundation.

"Praia dos Ossos", primeiro podcast original da Rádio Novelo, examinou o julgamento de Doca Street pelo assassinato de sua então namorada, Ângela Diniz. Em oito episódios, lançados em 2020, a série rapidamente se tornou um marco no podcasting narrativo em língua portuguesa, atingindo mais de 2 milhões de downloads. radionovelo.com.br/praiadosossos

A Rádio Novelo é uma das principais produtoras de podcast do Brasil. Fundada em 2019 no Rio de Janeiro, já criou mais de 20 podcasts, entre originais e produções para clientes, entre eles grandes veículos de comunicação, ONGs, Spotify e Globoplay. Tornou-se conhecida pela qualidade técnica e narrativa de suas produções e colabora com uma rede de profissionais e estúdios em todo o Brasil.

terça-feira, 29 de março de 2022

.: Morre Elifas Andreato: a arte é amiga da liberdade e ele sempre lutou por ela


O Brasil perdeu um dos principais artistas da sua história. Elifas Andreato morreu nesta terça-feira, 29 de março, vítima de complicações de um infarto. Elifas tinha 76 anos e ao longo de toda a vida usou a arte como instrumento da luta por justiça e paz em nosso país.

Junto ao grande público, se notabilizou pelas mais de 300 ilustrações de álbuns musicais. Não à toa é um dos mais cultuados capistas da história da Música Popular Brasileira e tem no currículo a arte de alguns discos emblemáticos como “A Ópera do Malandro”, de Chico Buarque; “Nervos de Aço”, de Paulinho da Viola; e “A Rosa do Povo”, de Martinho da Vila.

Antes disso, ilustrou cartazes e páginas de jornais da imprensa alternativa que fez oposição ao regime militar como “Movimento”, “Opinião” e “Argumento”, e teve uma forte relação com o movimento sindical, fazendo inúmeros trabalhos de forma voluntária.

Nenhum outro artista foi capaz de traduzir com mais brilhantismo a indignação de toda a sociedade pelo assassinato de Vladimir Herzog, em 25 de outubro de 1975. É dele, por exemplo, a tela “25 de Outubro”, registro marcante e emocionante da prisão, tortura e assassinato de Vlado. A obra, inclusive, ganhou uma reprodução em forma de mosaico na Praça Vladimir Herzog, localizada no centro de São Paulo, próximo ao prédio da Câmara Municipal.

O espaço conta ainda com outras duas obras de arte de autoria de Elifas Andreato: uma versão ampliada da escultura Vlado Vitorioso e a versão em ponto grande do troféu do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, que também foi desenhado por ele.

É dele ainda o troféu do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão e o design do logo do Instituto Vladimir Herzog, entidade da qual participou da fundação, era conselheiro e um grande parceiro, sempre pronto a produzir artes e ilustrações para diferentes projetos e iniciativas.

Em 2011, Elifas recebeu o Prêmio Especial Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. No troféu, está grafada uma frase que resume bem a importância deste personagem para a história do nosso país: “A arte é amiga da Liberdade e os artistas sempre lutam por ela. Se a ditadura de Franco teve que encarar o Picasso, a nossa precisou encarar o Elifas”.

Elifas Andreato ajudou a ilustrar as páginas da História e nela foi inscrito. É destas pessoas que nunca morrem e seguem eternamente vivas em nossas memórias e nossos corações, nos inspirando a atuar pela construção de um país melhor, que valorize a arte, a democracia e os direitos humanos.

O Instituto Vladimir Herzog manifestou profunda tristeza e prestou solidariedade a todos os familiares, em especial aos filhos Bento e Laura, e aos amigos que, assim como nós, sentirão a falta deste grande artista e cidadão brasileiro.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

.: Funarte celebra 100 anos da Semana de Arte Moderna com eventos


Rodas de conversa e concertos estão na agenda que promove as áreas de pintura, escultura, arquitetura, música, dança e literatura. ​​​​​​​Divulgação: “Abaporu", de Tarsila do Amaral (1928) - reprodução / Fotos: Walda Marques (UFRJ)

A Fundação Nacional de Artes - Funarte, por meio do programa "Arte de Toda Gente", em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), homenageia os 100 anos da Semana de Arte Moderna com uma série de eventos ao longo de 2022.

A agenda promove as áreas de pintura, escultura, arquitetura, música, dança e literatura, tal qual a programação originalmente realizada em São Paulo, entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922. Na ocasião, os organizadores sinalizavam para o rompimento com a arte acadêmica e o compromisso com a independência cultural, além da valorização de uma arte "mais brasileira". As ações realizadas pela Funarte e UFRJ também poderão ser assistidas pelo canal da Fundação e do Arte de Toda Gente no YouTube.


Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922
Considerada um marco no Modernismo brasileiro, a Semana de Arte Moderna de 1922 teve como palco principal o Theatro Municipal de São Paulo. Grandes nomes da arte brasileira participaram, direta ou indiretamente, do festival que incluiu exposição aberta, no saguão do Theatro, com cerca de 100 obras, e três sessões literomusicais noturnas.

Graça Aranha, Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Ronald de Carvalho, Heitor Villa-Lobos, Mário de Andrade, Vicente do Rego Monteiro, Victor Brecheret, Guiomar Novaes, Menotti del Picchia, Victor Brecheret, estavam entre eles. Os artistas, influenciados pelas vanguardas europeias e pela renovação geral no panorama da arte ocidental, uniram seus esforços para apresentar suas produções. Apesar da força literária do grupo modernista, as artes plásticas eram a principal base do movimento.

O evento foi considerado um divisor de águas na cultura brasileira e sua principal função foi romper o conservadorismo vigente no cenário cultural da época. Segundo os especialistas, não havia um conceito que unisse os artistas, nem um programa estético definido. Àquela altura, os artistas e intelectuais buscavam se distanciar do tradicionalismo cultural associado às correntes literárias e artísticas anteriores: o parnasianismo, o simbolismo e a arte acadêmica.

A defesa de um novo ponto de vista estético e o compromisso com a independência cultural do país fizeram do modernismo sinônimo de "estilo novo", diretamente associado à produção que seria realizada sob a influência de 1922.


Ações de abertura da programação dos 100 Anos da Semana de Arte Moderna
O Teatro Dulcina, no Centro do Rio de Janeiro, recebe dois concertos em comemoração aos 100 anos da Semana de Arte Moderna, tendo como foco duas linguagens artísticas que também fizeram parte do evento em 1922: a literatura e a música.

O primeiro concerto, dia 18 de fevereiro, às 19h, tem por tema A poesia modernista na canção de câmara brasileira. Na apresentação, o barítono Inacio de Nonno e a pianista Caroline Barcellos abordarão um amplo repertório produzido por compositores de diferentes gerações, que traduziram em música poesias de autores como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Ronald de Carvalho, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes.

No dia 19 de fevereiro, também às 19 horas, o segundo concerto é centrado no repertório instrumental e tem por tema "O Modernismo Antes e Depois da Semana de 22", que procura mostrar que a tendência já se fazia presente nas artes brasileiras antes do evento em São Paulo. O programa é centrado na obra de Villa-Lobos, único compositor convidado em 1922 e que ocupou boa parte da programação. 

O “antes da Semana” é representado por três números da “Prole do Bebê No.1”, uma suíte de peças para piano composta em 1918, e pelas “Três Danças Africanas”, compostas originalmente para piano entre 1914 e 1915, mas transcritas para octeto, versão que estreou em 1920, no Instituto Nacional de Música, no Rio de Janeiro.

A versão para octeto das “Três Danças Características Africanas” foi uma das obras apresentadas por Villa-Lobos na Semana de Arte Moderna de 1922. O “Depois da Semana” é representado pelos Choros No.2, para flauta e clarineta, obra dedicada a Mário de Andrade. Nessa composição, Villa-Lobos transpõe para o universo da chamada música erudita, o ambiente sonoro dos chorões cariocas.

A prática de utilização de material de origem folclórica e popular, já presente na produção de Villa-Lobos e que se tornaria uma das características do modernismo nacionalista brasileiro, tem como referência teórica o “Ensaio sobre a Música Brasileira”, que Mário de Andrade publicou em 1928. No ano seguinte, Luciano Gallet comporia a “Suíte Popular”, para um grupo de 12 instrumentistas, na qual cita temas de obras populares de sucesso daquela época, inclusive de Ernesto Nazareth, formatados em cinco movimentos que representam as formas de dança da música de salão do Rio de Janeiro da década de 1920.

Já no dia 23 de fevereiro, às 19h, o Teatro Procópio Ferreira, em Tatuí (SP), apresenta A Banda do Villa, projeto coordenado pelo maestro Marcelo Jardim. O programa é o resultado da pesquisa de doutorado em que o regente encontrou uma coleção de partituras de autoria de Heitor Villa-Lobos (1887-1959) que serão arranjadas e editadas para a utilização de bandas e corais. A Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o Conservatório de Tatuí e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) celebram a parceria em um encontro com Jardim, que também é o coordenador do programa Arte de Toda Gente.

A programação, aberta e gratuita, conta com a participação dos vencedores dos concursos de piano e violão do Conservatório de Tatuí, edição 2021, pela série Revisitando o Modernismo. Também está na agenda da noite a apresentação de partituras, executada pela Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, e de um documentário. A agenda traz ainda os “24 caprichos para violino desacompanhado”, compostos pelo regente Arthur Barbosa, inspirado por temas e elementos latinoamericanos que são executados pelo violinista Emmanuele Baldini.

O evento 100 Anos da Semana de Arte Moderna é fruto de ações dos três projetos que integram o Arte de Toda Gente (ATG), programa da Fundação Nacional de Artes - Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): Bossa Criativa, Um Novo Olhar (UNO) e Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos).


Programa Arte de Toda Gente
No Bossa Criativa, arte, cultura e inclusão têm como palco a internet e patrimônios da humanidade. São mais de 350 artistas e educadores, de várias regiões do país, em apresentações, lives, mostras e oficinas de capacitação nas áreas de música, dança, teatro, circo, artes visuais, empreendedorismo e gestão cultural. Mais de 200 horas de conteúdo já estão no ar, com foco na diversidade e democratização da cultura. O projeto oferece ainda atividades presenciais, como apresentações, mostras e festivais, com destaque para ações em nove cidades em que estão localizados pontos do patrimônio cultural brasileiro: Ouro Preto e Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Rio de Janeiro e Paraty (RJ); São Cristóvão (SE); São Luís (MA), Olinda (PE) e São Miguel das Missões (RS).


Um Novo Olhar (UNO)
O UNO atua em duas frentes estruturantes: reúne capacitações em arte-educação e acessibilidade e em regência de canto coral infantil. O intuito é promover a ação pedagógica em arte como forma de inclusão e capacitação para professores que atuam com crianças, jovens e adultos com deficiência. O projeto reúne mais de 70 artistas e educadores e mais de 200 horas de performances, apresentações, capacitações e lives, além de publicações, palestras e congressos com a participação de especialistas de diversos países. Os cursos de arte/educação + acessibilidade + inclusão contam com alunos de todo o Brasil.


Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos)
O Sinos é sustentado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. O objetivo é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores, apoiando projetos sociais de música, e contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola e bandas de música em todo o Brasil. Inúmeras parcerias estão em desenvolvimento e, desde o seu lançamento, já foram veiculadas, de forma on-line, mais de 500 vídeo-oficinas, com mais de 200 horas de conteúdo pedagógico, além de concertos e publicações (partituras para orquestras jovens, bandas e a revista Sinos).


100 anos da Semana de Arte Moderna
Programação gratuita

Dia 18 de fevereiro (sexta-feira), às 19h
"Poesia Modernista na Canção de Câmara Brasileira"
1- Caio Senna (1959) – Pneumotórax (Manuel Bandeira)
2- Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948) – Toada pra você (Mário de Andrade)
3- Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Seresta nº 6 Na paz do outono (Ronald de Carvalho)

4- Ronaldo Miranda (1948)
I- Desenho leve (Cecília Meireles)
II- Retrato (Cecília Meireles)

5- João Guilherme Ripper (1959)
I- Alumbramento (Manuel Bandeira)
II- Confidência (Manuel Bandeira)
III- Rondó de Colombina (Manuel Bandeira)

6-Claudio Santoro (1919-1989)
I- Balada da flor da terra (Vinícius de Moraes)
II- Amor em lágrimas (Vinícius de Moraes)
III- Luar do meu bem (Vinícius de Moraes)

7- César Guerra-Peixe (1914-1993) – Vou-me embora pra Pasárgada (Manuel Bandeira)

8- César Guerra-Peixe
I - Rapadura (Carlos Drummond de Andrade)
II- Canção amiga (Carlos Drummond de Andrade)
III- Festa no brejo (Carlos Drummond de Andrade)

Inacio de Nonno (barítono) e Caroline Barcellos (piano)


Dia 19 de fevereiro (sábado), às 19h
"O Modernismo Antes e Depois da Semana de 22"

1- Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Três números da Prole do Bebê nº1 (1918)
I - A Branquinha
II- A Mulatinha
III- O Polichinelo

Cristiano Vogas (piano)
2- Heitor Villa-Lobos – Choros nº 2 (1924) - obra dedicada a Mário de Andrade

Sofia Ceccato (flauta) e Márcio Costa (clarineta)
3- Heitor Villa-Lobos – Três Danças Características Africanas para octeto (1914/15-1920)
I- Farrapós
II- Kankikís
III- Kankukús

Sofia Ceccato (flauta), Márcio Costa (clarineta), Cristiano Vogas (piano), Tomaz Soares (violino), Luísa de Castro (violino), Clara Santos (violino e viola), Daniel Silva (violoncelo), Rodrigo Favaro (contrabaixo) - Regente: Thiago Santos

4- Luciano Gallet (1893-1931) – Suíte Popular (1929)
I- Dobrado
II- Tanguinho
III- Polca
IV- Seresta
V- Maxixe

Carolina Chaves (flautim), Sofia Ceccato (flauta), Márcio Costa (clarineta), Pedro Bittencourt (saxofone), Ezequiel Freire (trompete), Everson Moraes (trombone), Cristiano Vogas (piano), Tomaz Soares (violino), Luísa de Castro (violino), Clara Santos (violino e viola), Daniel Silva (violoncelo), Rodrigo Favaro (contrabaixo) - Regente: Thiago Santos

Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17
Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Telefone: (21) 2240 4879
(Próximo ao VLT e ao Metrô Cinelândia)


Dia 23 de fevereiro (quarta-feira), às 19
Evento "A Banda do Villa"
Abertura com o professor-doutor Marcus Held e recital com os vencedores do 16º Concurso Interno de Piano Revisitando os modernistas e do 9º Concurso Interno de Violão Revisitando os modernistas – Alma brasileira.

Repertório:
Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Mazurka Choro

Pedro Assis Marinho Pereira, violão (professora Juliana Oliveira) 3º lugar da Categoria II – 3ª série (Intermediário)
Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Valsa da Dor

Enrico Boldrini Soares, piano (professora Ana Maria Teixeira de Almeida) 1º lugar da Categoria VI – Avançado I
Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Estudo 6
João Henrique Munhoz, violão (professora Márcia Braga) 1º lugar da Categoria II – 5ª série (Intermediário)

Catarina Domenici: Para Beatriz
Mayara Confortini Machado, piano (professora Cristiane Blóes) 1º lugar da Categoria VIII – Aperfeiçoamento

Federico Moreno Torroba ( 1891-1982): Allegro III - Sonatina
Carlos José Marin, violão (professor Edson Lopes) 2º lugar da Categoria II – 5ª Série (Intermediário)

Marlos Nobre (1939): Frevo nº 1
Beatriz Virgili, piano (professora Cristiane Blóes) 1º lugar da Categoria VII – Avançado II

Após o recital dos alunos, o coordenador e maestro Marcelo Jardim, um dos convidados do evento, vai apresentar o seu projeto, A Banda do Villa. A Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí fará uma participação especial. O violinista e regente Arthur Barbosa fala sobre os 24 Caprichos Latinoamericanos, de sua autoria; e o maestro e violinista Emmanuele Baldini executa Seleção de Caprichos, performance violino desacompanhado, encerrando as apresentações da noite.


Teatro Procópio Ferreira
Rua São Bento, 415
Centro - Tatuí (SP)
Fone: (15) 3205-8444

A programação dos demais eventos será divulgada em breve
Transmitido pelo canal Arte de Toda Gente no YouTube (https://www.youtube.com/artedetodagente)


Realização
Fundação Nacional de Artes – Funarte | Secretaria Especial da Cultura | Ministério do Turismo | Governo Federal | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Curadoria: Escola de Música da UFRJ
Acompanhe as ações dos projetos Bossa Criativa, Sinos e UNO nos sites próprios, no canal Arte de Toda Gente no YouTube e no Portal Funarte

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

.: Arnaldo Jabor, escritor, comentarista e cineasta, morre aos 81 anos


Irônico, crítico, lúcido. Arnaldo Jabor levou sua marca registrada a todos os trabalhos que fez no cinema, na TV, na rádio e nos jornais. Foi cineasta, roteirista, produtor cinematográfico e escritor brasileiro. Morreu aos 81 anos, na madrugada desta terça-feira, dia 15, por complicações em decorrência de um AVC. 

Estava internado desde dezembro do ano passado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. O cineasta terá velórios nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em São Paulo, a cerimônia será reservada para familiares e amigos. Na quarta, o velório será aberto ao público no Museu de Arte Moderna (MAM). Depois o corpo será cremado.

Nascido em 12 de dezembro de 1940, no Rio de Janeiro, Arnaldo Jabor era um carioca de nascimento e de coração. Crítico irascível da classe média e da burguesia intelectual, da qual ele próprio fazia parte, se formou no ambiente do Cinema Novo na década de 60. Durante mais de 40 anos, se colocou diante da opinião pública como ponto crítico, de questionamento. “A história caminha como uma velha bêbada, para frente e para trás. Acho que a verdadeira posição política no Brasil é a defesa da democracia e da complexidade. A posição ideal não é de esquerda nem de direita, mas uma mistura das coisas boas do conservadorismo e do progressismo, me considero um liberal com respeito às coisas boas do passado”, disse Jabor sobre o ritmo das mudanças no Brasil.     

No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Em 1967, produziu o documentário “Opinião Pública”, seu primeiro longa metragem e uma espécie de mosaico sobre como o brasileiro olha sua própria realidade. Dirigiu longas que se tornaram referência no cinema nacional, como “Tudo Bem”, considerado um dos 100 melhores filmes de todos os tempos pela Academia Brasileira de Cinema (Abraccine); e o consagrado “Toda Nudez Será Castigada”, adaptação da obra de Nelson Rodrigues que se tornou um grande sucesso de bilheteria do cinema brasileiro e rendeu à Darlene Glória o Urso de Prata por melhor atriz no Festival de Berlim.

Trabalhou com grandes nomes da dramaturgia nacional como Fernanda Montenegro, Sonia Braga, Paulo Gracindo, Camila Amado, Paulo César Pereio e Fernanda Torres, que também foi premiada como melhor atriz no Festival de Cannes por seu trabalho em “Eu Sei que Vou Te Amar”

 Até que nos anos 90, com o fim da Embrafilme e a crise do cinema nacional, Arnaldo Jabor se viu obrigado a buscar outra profissão e levou sua crítica à sociedade, à política e à cultura para o jornalismo de opinião. Por quase três décadas, escreveu oito livros – como os best-sellers instantâneos “Amor É Prosa, Sexo É Poesia” e “Pornopolítica” - e mais de 1.500 artigos em jornais como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo, tempo em que também se dedicou ao trabalho na rádio CBN e na TV Globo. Apresentou quadros e fez comentários no "Jornal Nacional", "Bom Dia Brasil", "Jornal Hoje", "Fantástico" e no "Jornal da Globo", onde apresentou sua última coluna no dia 18 de novembro do ano passado. 

Arnaldo Jabor discorria sobre arte, cinema, sexualidade, política, economia, amor, filosofia e preconceito. A guinada para o jornalismo foi tão bem sucedida, que é tão lembrado por seu trabalho no jornalismo quanto por seus filmes e livros. Neste período, filmou apenas um longa-metragem, “A Suprema Felicidade”, em 2010. 

Em 2017, Jabor anunciava que estava deixando as atividades de articulista na mídia impressa para se dedicar ao seu próximo filme, “Meu Último Desejo”, inspirado no conto “O Livro de Panegíricos”, de Rubem Fonseca (1925-2020). Produzido pela Aurora Filmes e coproduzido pela Globo Filmes, o longa, ainda inédito, foi rodado semanas antes da eclosão da pandemia e ainda não tem previsão de estreia. Arnaldo Jabor deixa os filhos João Pedro, Carolina e Juliana e os quatro netos João, Joaquim, Antonia e Alice.


domingo, 23 de janeiro de 2022

.: Tem cura? Participante do "BBB 22" tem vitiligo há mais de 12 anos


Um dos programas mais esperados da televisão brasileira, o "Big Brother Brasil", estreou nesta semana e já está entre os assuntos mais comentados no país. A participante Natália Deotado, que trabalha como modelo e designer de unhas, tem apenas 22 anos e aos nove descobriu que tinha vitiligo.

“O vitiligo é uma doença autoimune que ocorre após o desaparecimento de células chamadas melanócitos, que produzem a melanina, substância que dá 'cor' à nossa pele”, explica Dra. Luciana Passoni, médica dermatologista. O vitiligo afeta 1% a 2% da população mundial e 0.5% dos brasileiros - segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). 

As lesões do vitiligo podem estar presente em todas as idades, porém geralmente ocorre mais em indivíduos entre 10 e 30 anos de idade, podendo estar ligado à hereditariedade, 30% dos pacientes têm familiares com a mesma condição. “A doença é caracterizada pelo desenvolvimento de manchas branco-nacaradas, com tendência a aumentar de tamanho e pode acometer qualquer fototipo de pele, destacando-se na pele parda ou negra. As áreas afetadas não apresentam incômodo ou dores”, explica Dra. Luciana.

As causas da doença não estão determinadas de forma explícita, porém pode estar relacionada às manifestações autoimunes e fatores como mudanças ou traumas emocionais.  As manchas claras são causadas pela diminuição ou ausência de “melanócitos”, que são as células da pele responsáveis pela produção de melanina, o pigmento da pele.

“Ao surgir as primeiras manchas na pele é necessário procurar um médico dermatologista. Somente um profissional está apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença”, alerta a dermatologista. “Para alguns o vitiligo pode ser apenas uma pequena alteração estética. Para outros uma ameaça ou um desafio. No entanto, para quase todos, ele cria um ponto de reflexão em suas vidas. Quando o vitiligo aparece as pessoas são confrontadas com medos e dúvidas, e subitamente levadas a tomar decisões a respeito do tratamento e de como lidar com a doença”, complementa a dermatologista.

Tratamentos
Não há maneiras de evitar o vitiligo, segundo a dermatologista Luciana Passoni, sugere ao paciente o controle emocional, acompanhamento psicológico e tratamentos como: laser, microagulhamentos que visam estacionar a evolução da doença e repigmentar algumas regiões afetadas.

“A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), por exemplo, é indicada para quase todas as formas de vitiligo, com resultados excelentes, principalmente para lesões da face e tronco. Pode ser usada também a fototerapia com ultravioleta A (PUVA). Também se pode empregar tecnologias como o laser, bem como técnicas cirúrgicas ou de transplante de melanócitos”, explica.

Em portadores de vitiligo, recomenda-se evitar o uso de roupas apertadas ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele. Isso contribui para reduzir o aparecimento de novas manchas, bem como o crescimento das existentes. A médica ainda ressalta: “O vitiligo não é contagioso, não é transmissível e não é prejudicial à saúde física. As manchas causadas pela doença podem afetar a qualidade de vida do paciente e muito a sua autoestima. Não hesite em buscar ajuda de profissionais qualificados".

Hoje, após a autoaceitação, Natália fala da doença de maneira mais leve e clara aos seus seguidores nas redes sociais. “As Manchinhas não afetam em nada nossa vida! Só nos tornam únicos e mostram o quão forte somos”, conta Natália nas suas redes sociais.


Caso mundialmente famoso: Michael Jackson
Segundo os relatos, Michael Jackson foi diagnosticado com vitiligo na década de 80, embora fotos dos anos 1970 já mostram manchas de vitiligo na pele do cantor. As doenças causam sensibilidade de Jackson a luz solar.

O cantor “se tornou branco” aos olhos do público, que não entendia o que estava acontecendo com o artista e por vezes acusaram ele de não estar satisfeito com a sua cor. Em entrevista à Oprah Winfrey, em 93, Michael fala abertamente sobre o vitiligo no intuito de conscientizar as pessoas, um assunto que era pouco comentado e conhecido. “Quanto mais informações sobre a doença e opções de tratamentos, melhor estarão preparadas para fazerem as escolhas certas”, conclui Luciana.

O vitiligo pode ser classificado segundo com suas propriedades físicas:

  • Vulgar: quando atinge mais que 10% do todo, ou seja, grandes áreas; localizada ou não; é assimétrica.
  • Segmentar: é quando há manchas acrômicas apenas unilateralmente.
  • Universal: quase toda a pele é acometida, incluindo pelos e mucosas.
  • Focal: quando há apenas uma mancha em um único local da pele ou mucosa; mesmo sendo estável, pode ou não evoluir para os outros tipos.


    Natália Deodato: beleza e autenticidade

domingo, 16 de janeiro de 2022

.: Como descobrir se tenho “Síndrome do Impostor”?


Psicóloga salienta algumas atitudes de pessoas mais perfeccionistas e como evitar a autossabotagem

Por Fernanda Martinelli 

Apesar de não ser considerado pela Organização Mundial da Saúde - OMS um transtorno psicológico, certos acometimentos, embora considerados “comuns”, como ansiedade, insegurança e dúvidas, quando em demasia, podem caracterizar um quadro, chamado por especialistas de “Síndrome do Impostor”. 

Também conhecida como fenômeno do impostor, essa síndrome é caraterizada por uma incapacidade de aceitar o próprio sucesso, em uma falsa ideia de “ser uma fraude”, para si e para os outros. “O indivíduo possui dificuldades em reconhecer suas evoluções e conquistas, mesmo em um contexto que as deixe evidentes”, esclarece a psicóloga do Grupo São Cristóvão Saúde, Aline Melo. Segundo a especialista, embora não seja oficialmente reconhecida como um quadro clínico, deve ser avaliada e reconhecida como desordem psicológica por um profissional qualificado.

As pessoas que sofrem com a “Síndrome do Impostor” possuem medo de exposição, intolerância às próprias falhas, dificuldades em lidar com elogios e estão mais propensas a desenvolver quadros de ansiedade e estresse, além de terem a autoestima e a autoconfiança extremamente abaladas. De acordo com Aline Melo, “ambientes de trabalho e acadêmicos podem gerar grande impacto na vida desses indivíduos, pois há forte tendência na autossabotagem, por meio de percepções distorcidas e dificuldade em aceitar novos desafios, por receio de ser descoberto como uma fraude”. Ainda segundo a psicóloga, “as habilidades sociais também são afetadas, gerando baixo convívio social e maior isolamento”.

Essa desordem pode estar relacionada a experiências desde a infância, como excesso de cobranças absorvidas como crenças e reforçam a dificuldade de fortalecer a autoconfiança, uma vez que o paciente se sabota constantemente. Segundo a psicóloga do Grupo São Cristóvão Saúde, “o tratamento se faz por meio da psicoterapia, no intuito de colaborar com o paciente no processo de internalizar suas qualidades e competências”.

O autoconhecimento por meio da autoconscientização desses comportamentos e percepções é uma ferramenta de extremo impacto. “Outro ponto que pode colaborar para uma melhor avaliação e interrupção desse ciclo é a confrontação de pensamentos autossabotadores, de maneira saudável e produtiva, baseado nas evidências positivas percebidas no cotidiano e em seus resultados”, complementa Aline.

Validar e buscar a aceitação de feedbacks sobre suas conquistas também pode ser uma forma de trabalhar diariamente essas percepções, de modo mais racional e técnico. O acompanhamento psicológico ajudará a descobrir quais são seus pontos fortes e talentos, de modo a fortalecê-los, assim como respeitar suas falhas e limitações, reformular o pensamento e compreender que ninguém é perfeito.

Sendo assim, caso haja identificação com um ou mais pontos descritos acima, a busca por um profissional da saúde como mentor é essencial para direcionamento do paciente, para auxiliar na identificação de gatilhos e reduzir sofrimentos desnecessários.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

.: Toyota do Brasil abre inscrições para o concurso "Carro dos Sonhos"


Desde 2012, o concurso incentiva a imaginação e a criatividade de crianças e adolescentes por meio da arte. As inscrições vão até 15 de fevereiro. Os desenhos podem ser enviados de forma on-line ou pela rede de concessionárias Toyota pelo Brasil. Os finalistas serão premiados com vales-compras, patinete e bicicleta elétricas e mais.


Já estão abertas as inscrições para o concurso de arte “Carro dos Sonhos”, promovido pela Toyota do Brasil. Já tradicional, o concurso propõe que crianças e adolescentes de 4 a 15 anos, de todo o Brasil, utilizem a criatividade e as habilidades artísticas para representar o tema que denomina o concurso. 

Divididos em categorias, por faixa etária (de 4 a 7 anos, de 8 a 11 e de 12 a 15), os artistas podem submeter desenhos feitos à mão, usando tinta, lápis de cor, hidrocor, aquarela, guache e grafite. Para se inscrever, além de preencher o formulário no site, é preciso enviar o desenho por e-mail, ou por meio da rede de concessionárias Toyota no Brasil. O regulamento completo pode ser conferido no site. 

Os três primeiros colocados em cada categoria serão premiados. Entre os prêmios, estão vales-compras, carrinho, patinete e bicicleta elétricos. O “Carro dos Sonhos” é a edição brasileira do concurso “Dream Car”, realizado pela Toyota em mais de 80 países. Na última edição, mais de 700 pessoas participaram do concurso no Brasil, e mais de 1 milhão em todo o mundo. 

Os vencedores terão a oportunidade de participar do concurso internacional, podendo conhecer a fábrica da Toyota no Japão, como aconteceu com a Victória de Oliveira em 2016 e a Gabriele de Sousa em 2015. As duas representaram o Brasil na categoria de 12 a 15 anos e tiveram a chance de viajar até nossa sede para conhecer mais sobre nosso processo de produção e filosofia. 


Serviço:
Concurso de Arte "Carro dos Sonhos"
Inscrições:
até 15 de fevereiro de 2022
Site: http://toyotadreamcar.com.br/#concurso.





sábado, 1 de janeiro de 2022

.: Shopee: Feliz Ano Velho com venda de livro novinho e envio de brinde

Por Mary Ellen Farias dos Santos*
Em janeiro de 2022


Lidar com o outro é sempre uma tarefa árdua. De fato, o ser humano é muito complicado. Quando o assunto envolve o mínimo valor que seja, muito pode mudar de figura. Tudo começou com o interesse na compra de um livro. Tendo dois perfis, fez a mesma abordagem de "dar desconto como primeira compra". Pensei: "Não tenho uma loja de departamento com tantas opções de escolha, mas tudo bem". Aceitei. Quando queremos nos desfazer do que está além em nossa casa, acabamos aceitando certas propostas. 

Após a abordagem inicial, o comprador sumiu por mais de um mês até que no dia 22 de dezembro fechou a compra clicando na oferta de R$ 20,00. Mesmo o livro estando anunciado por R$ 30,00, lá fui eu tentar emitir a etiqueta. Sem sucesso, os sites dos Correios estavam fora do ar.

No dia 24, cedo meu marido foi procurar onde imprimir a etiqueta que foi emitida na noite anterior. Claro! O lugar estava fechado. Contudo, tínhamos um velório e enterro para ir. De qualquer forma, o pacote do livro tinha sido aprontado anteriormente, tendo junto do livro comprado, um outro de brinde.

Encontramos um lugar para a impressão e o pacote seguiu viagem.

No dia 30, o comprador puxou conversa no chat. Pois é! O vendedor tem a obrigação de responder ou recebe como punição a diminuição da porcentagem no espaço de atendimento como avaliação da loja. Logo, é preciso dar uma devolutiva a cada nova mensagem.

Após tantas perguntas que tentei responder enquanto limpava as minhas janelas de casa, por volta das 18 horas, no mesmo chat, o comprador alegou não ter recebido o livro, embora estivesse computado com encomenda entregue. Foi, então, que a história daquela "amizade repentina de chat" virou do avesso. 

E eu que tinha enviado o livro apesar de toda a dificuldade para impressão da etiqueta, enfrentar um velório e enterro, além da fila nos Correios, no dia 24 de dezembro, passei a ser a culpada pelo comprador não ter recebido o produto. Sim! Fiquei como a responsável pelo não recebimento do produto que constava como entregue.

Assim que li a justificativa de que a culpa de não ter recebido o tal livro era minha, enviei foto do comprovante de postagem com a observação: "Comprador iniciou conversa no chat dizendo estar sofrendo problemas de entrega com a Shoppe. Após longa conversa, entrou com o pedido de reembolso alegando não ter recebido o livro que foi com brinde."

Não satisfeita, voltou ao chat para me intimidar, inclusive usou outro perfil na plataforma de vendas. Contudo, assinalou a opção de recebimento do livro para deixar a seguinte avaliação com uma estrela: "Só pra deixar bem claro que estou saindo no prejuízo, pois confirmei o recebimento sem de fato receber o produto, não que isso seja culpa da vendedora mas a contestação dela foi totalmente sem fundamento, e ainda com insinuações a meu respeito que me magoaram demais, mas fica o aprendizado."

Ao ler isso, não há como ficar intrigado por toda a narrativa em que fui envolvida. Qual o intuito de forçar conversa no período da tarde e pedir por vezes meu número alegando que deixaria de usar a plataforma de vendas? Claro que não passei. Do contrário, minha lojinha seria banida dali. Por que assinalou ter recebido já que não o fora entregue?

Eis que respondi: "um livro novinho anunciado por R$ 30.00, feito a R$ 20.00 para ter 18% descontado, enviado na véspera de Natal, saindo de um velório e enterro, paguei a impressão da etiqueta para logo mandá-lo e seguiu viagem com brinde. Eis que fui tratada no nível do comentário acima. 

Assustador é que a mesma passou a tarde escrevendo no chat, mostrando preocupação com a não chegada das compras que faz na plataforma, alegando que deixaria de usá-la. O que a fez insistir na troca de números de telefones, ação proibida em plataformas de vendas.

Não se culpa o vendedor por não envio ou o ameaça, inclusive por meio de outro perfil, quando um produto consta como entregue, sendo que você não o recebeu. É preciso buscar quem assinou pelo recebimento, nos Correios, para que quando tiver o produto em mãos possa, de fato, confirmar o recebimento dele.

Basta ver meu histórico de vendas, nunca fui de destratar ninguém. Esse não é o meu modo de agir. 

Sou compradora. Aliás, muuuuuuito mais compradora do que vendedora nessa plataforma, portanto entendo muito bem o lado do comprador. 

Situação descabida, mas é vida que segue."

A verdade é que paguei R$ 2,00 pela impressão da etiqueta, logo esses foram os R$ 16,86 mais infernais da minha vida. Contudo, não deixarei de anunciar na minha lojinha, ainda que, mesmo enviando os prints das abordagens para a Shopee, incluindo a forçação para eu dar o número, nenhuma atitudade foi tomada. 

No fim, é preciso contar que do outro lado tenham sempre boas pessoas.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

.: Lua minguante no Réveillon não é motivo para pânico


A astrologia é pop e na época de final de ano ganha ainda mais destaque já que quase todo mundo quer saber um pouco das previsões para o ano que chega. No entanto, algumas vezes as pessoas espalham informações bastante equivocadas sobre alguns temas que acabam viralizando e gerando um certo pânico. A fase da Lua na virada do ano calendário é um exemplo típico dessa desinformação.

Virginia Gaia, que é astróloga e gosta de desmistificar estereótipos e outras informações equivocadas sobre Astrologia, explica: "boatos de mau presságio por conta da entrada de um novo ano em uma Lua Minguante não tem fundamento. Assim como dizerem que é perigoso fazer pedidos para a ano com a Lua minguante em virtude de essa fase estar associada a banimentos, orientando as pessoas mentalizarem apenas o que querem que seja eliminado. Isso não tem embasamento astrológico nenhum". A astróloga ainda lembra que não é a primeira vez que o réveillon coincide com a Lua na fase Minguante

A Lua estará minguante na noite de Réveillon,  mas a Lua Nova chega já no domingo, 2 de janeiro de 2022. Ou seja, um novo ciclo lunar começa logo depois do Réveillon. É uma oportunidade incrível para celebrar o ano-novo com muita energia de transformação.

“Na noite da virada, estaremos com a Lua na fase Minguante, em conjunção ao planeta Marte, no otimista signo de Sagitário”, diz Virginia. Reforçando a mensagem de que 2022 chega pedindo renovação e muita energia, a Lua estará iluminando RAS ALGETHI, a estrela Alfa da Constelação de Hércules. Brilhando no céu em tom avermelhado, RAS ALGETHI está posicionada na cabeça desse herói mítico, que representa a força e a tenacidade para tarefas árduas. “Os votos para 2022 podem ser complementados por uma reflexão sobre o que queremos fazer e como podemos arregaçar as mangas para concretizar tudo na prática”, completa a astróloga.

Ciclo Lunar: a Lua é o astro que mais rapidamente percorre o zodíaco, passando por todos os 12 signos ao longo do período de 28 dias. Como regente da noite e dos mares, ela é também a patrona da magia e do poder feminino. Por conta disso, em todas as culturas, existem práticas especiais para fazer em diferentes fases da Lua.   

"Essa também é recomendação para a vida: seguir as fases da Lua - sempre que possível, é claro, pois sabemos que nem tudo pode ser assim e, se não puder, tudo bem também. Se for possível acompanhar também o signo onde acontece cada uma e, consequentemente, a casa do Mapa Astral (ou área da vida) que está sendo ativada, melhor ainda!" destaca Virginia.


Confira abaixo um resumo do que é ideal fazer em cada fase: 

Nova: é a fase ideal para tudo que queremos dar uma “virada” na vida, mas sem pressa por resultado: iniciar projetos pessoais e profissionais, semear novos hábitos, repaginar o visual, firmar parcerias de longo prazo e assim por diante.

Crescente: ajuda a fortalecer atividades em curso e dar corpo ao que pode estar parecendo “fraco” e sem vida. Então, ela é boa para reforçar a dedicação ou dar uma injeção extra de energia em projetos pessoais ou profissionais, fazer investimentos, etc.

Cheia: é o ápice do ciclo lunar, então, é a mais passional das fases da Lua. A paixão fica exacerbada, assim como a tendência ao exagero. É a Lua indicada para fazer tudo que demanda bastante energia, investir nos programas mais românticos, fazer tudo aquilo que demandará maior carisma, exposição e brilho pessoal. A Lua Cheia inspira mesmo o romance, né? Mas vale a dica: ela é realmente passional e, caso a reação esteja meio destemperada, ela pode exacerbar o que não estiver bem resolvido. Aqui vale caprichar nos jantares e nos aromas, lembrando sempre do cuidado para não exagerar na dose com bebidas, por exemplo, pois podemos estar mais sensíveis.

Minguante: excelente para depurar, eliminar excessos e aprimorar detalhes. Boa para a concentração, favorece o aprofundamento nos assuntos que demandam mais atenção e dedicação. Também favorece tratamentos que pretendam eliminar coisas (depilação, drenagem, etc) e até que visem deixar a energia mais leve.  Ela ajuda também a vencer medos e trabalhar naquilo que pode deixar a gente um pouco receoso por ser “demais”. É um bom momento também para fazer o bom e básico, mas bem feito e com riqueza nos detalhes.  

A astróloga finaliza: "Na noite do Réveillon acredite em você,  na magia e no autoconhecimento para celebrar a chegada de um Novo Ciclo da melhor forma para você e para a realização de seus desejos. Somos únicos e cada um de nós traz dentro de si a sua própria magia e a capacidade de sonhar, planejar e realizar".






terça-feira, 14 de dezembro de 2021

.: Neve artificial na Avenida Paulista incentiva espírito natalino


Não para de nevar na Paulista. A neve artificial e as caixas de presentes chamam a atenção do público que se diverte com a brincadeira.A Árvore e o Presépio ficam na frente do Parque Mario Covas e também proporcionam momentos de reflexão, beleza e magia.

O Natal da Paulista 2021 é uma ação da Prefeitura por meio da SP Turis e dos patrocinadores Sadia e Smart Fit. O conceito apresentado pela PlayCorp Eventos é presentear o paulistano com uma decoração alegre e divertida neste Natal após dois anos sem a tradicional decoração da avenida. O conceito é que neste ano, o grande presente de Natal é o próprio público, que irá poder circular pela avenida e se envolver mais com a magia do Natal.

O destaque são oito caixas de presentes gigantes, iluminadas e musicais que ficam nas calçadas ao longo de três quarteirões, da Alameda Ministro Rocha Azevedo até a Rua Pamplona . As luzes acendem e apagam no ritmo da música, há também sobre as caixas uma família de ursos, que irá encantar as crianças e adultos. Além de uma máquina de neve artificial em cima de cada caixa, que solta flocos de neve 6 vezes por noite aproximadamente a cada 30 minutos. As caixas tem uma passagem interna onde o público poderá caminhar por dentro delas e fotografar.  

O ponto central fica na calçada do Parque Mario Covas onde estão o Presépio e a Árvore de Natal. A decoração fica exposta até o dia 27 de dezembro de 2021. As luzes são acesas às 18h e ficam acesas até às 23h30. O objetivo dessa ação é tornar o Natal mais alegre e também contar com a participação popular, todo conceito foi desenvolvido para levar as pessoas a um momento especial.


Show de Neve na Paulista

18h -
30 minutos de neve
19h - 30 minutos de neve
20h - 30 minutos de neve
21h - 30 minutos de neve
22h - 30 minutos de neve
23h - 20 minutos de neve
23h30 - 20 minutos de neve


sábado, 11 de dezembro de 2021

.: Expoente da 25 de Março, Galeria Pagé ganha cores do artista MENA


Famoso edifício de compras na região da 25 de Março, em São Paulo, passa por intervenção artística.

O artista plástico MENA, com o apoio da Anjo Tintas, uma das maiores indústrias de tintas do Brasil, lança uma obra artística supercolorida na Galeria Pagé, famoso edifício de compras localizado na região central de São Paulo.

São 2.000 m² de intervenção artística contemplando as duas fachadas e laterais das torres do complexo. "É um momento propício para entregar essa mensagem à cidade. É quando mais precisamos propagar o amor, a celebração da vida", diz MENA.

MENA escolheu a Galeria Pagé para reproduzir sua arte como forma de expressar o tempo de recomeçar uma nova história. "A mudança visível no Planeta é um reflexo da mudança de cada um de nós. Somos UM, não há separação. E acredite, o Mundo mudou! Jamais será como antes e por isso, agora chegou o momento de compartilhar o conhecimento ancestral com o Mundo através da arte", afirma.

"É uma honra fazer parte deste projeto por meio do patrocínio que temos com o MENA. Deixar as cidades mais coloridas e vivas com pura arte é um grande motivo de comemoração para nós", diz Filipe Colombo, CEO da Anjo Tintas

A obra da lateral direita foi nomeada "Xamã do Amor" e expressa a reconexão das pessoas com a ancestralidade. MENA traz transformação e equilíbrio através 7 cores Sagradas, levando a mensagem de amor, respeito e gentileza com a Natureza Divina e os Povos Originários. Ao pintar e exprimir seus sentimentos, realiza o propósito de levar expansão de consciência por meio da arte.

Já a obra de arte da empena lateral esquerda, que está em desenvolvimento, o "COCAR" tem como objetivo trazer um amuleto que atua como uma ligação entre o macrocosmo e o microcosmo. Símbolo de sabedoria, é uma das maiores forças dentro do contexto nativo, de qualquer linhagem, de qualquer etnia, de qualquer tribo, representando um círculo, um espaço sagrado. Quando um Ser Ancestral coloca um cocar em sua cabeça está vestindo um espaço sagrado, ativando um espaço de empoderamento e conexão profunda com o Grande Espírito que traz proteção e sabedoria.


Sobre MENA
O Artista Plástico MENA encontrou sua missão de vida na arte e apresenta técnicas diferentes em todas as suas vertentes. A arte é seu veículo de comunicação e propagação. Seu acervo traz telas com muitos significados. As linhas do artista extrapolam os limites do quadro, invadindo a imaginação. O artista já passou por diversos países compartilhando suas obras, como Alemanha, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Israel, Itália, Portugal e República Checa.


Sobre a Anjo Tintas
A Anjo Tintas é uma das maiores indústrias brasileiras de tintas do país e atua nos setores de construção civil, automotivo, industrial e embalagens. Mais do que produzir e entregar produtos de qualidade, desde 1986, a Anjo Tintas supera desafios tecnológicos, de mercado e do futuro. Neste processo, a inovação é item indispensável e caminha com a Anjo Tintas como parte do seu DNA. O novo aparece como o agente motor na busca por bons resultados. Busca esta, que segue alinhada com o compromisso de trabalhar para um ambiente equilibrado entre comunidade, mercado e questões ecológicas. Para a Anjo, fazer com excelência é ir além.


terça-feira, 30 de novembro de 2021

.: Podcast “Maldição Urbana” mergulha nas lendas urbanas brasileiras


Original Pod360, podcast tem elenco estrelado e episódios semanais. Nizo Neto, Mauro Ramos, Chris Couto e Erick Bougleux estão no elenco. O roteiro é de Kenny Lopes e Paula Febbe.

A palavra folclore, como muitos sabem, vem do inglês. É a junção das palavras folk, povo e lore, conhecimento. Ou, para ser mais específico, um conhecimento tribal, ou crença. Assim sendo, podemos considerar as lendas urbanas adições ao folclore, e assim como em lendas do nosso folclore nacional, como saci, curupira, mula-sem-cabeça, a maior dificuldade é determinar a origem dessas histórias.

Desvendar a procedência de lendas urbanas, e estabelecer se há verdade ou apenas delírio coletivo por trás das histórias. Este é o trabalho de Eduardo Sanchez, historiador, jornalista, e personagem principal de “Maldição Urbana”, novo podcast de ficção original da Pod360, o maior hub brasileiro dedicado ao universo podcast.

Ambientada nos anos 1980, a história é contada através dos registros em fita da ambiciosa, ainda que imprudente, pesquisa do historiador. Aconselhado pelo padre Paulo Pellegrino, Eduardo mergulha a fundo nas lendas urbanas mais populares no Brasil. Cético, imagina que sua inquisição irá revelar a ardileza humana por trás das macabras histórias, fenômenos sociológicos que, como o folclore, pode ser explicados racionalmente.

Sua jornada, contudo, revela aspectos sobrenaturais das histórias, colocando em xeque sua percepção da realidade. Em meio ao seu devir intelectual, Eduardo recorda o conselho oferecido por padre Paulo, aquela estranha paráfrase nietzschiana que soava herética nos lábios sacros do pároco: “Quando se olha longamente para dentro do abismo, o abismo acaba olhando para dentro de você”.

"O podcast mergulha nas lendas urbanas que todo brasileiro conhece, mas que nem sempre sabe de onde veio. Poder consolidar essas histórias em um projeto de ficção, que conta com um time de primeira, é uma grande satisfação", disse Felipe Lobão, sócio e head de conteúdo da Pod360. “Maldição Urbana” conta com dez episódios, disponibilizados semanalmente, sempre às quartas-feiras, em todas as plataformas de áudio.


Elenco estrelado
Nizo Neto
, filho do humorista Chico Anysio e da atriz e vedete Rose Rondelli, ganhou notoriedade com suas performances em atrações globais, como as novelas “Sinhá Moça” (1986), “A Próxima Vítima” (1995) e “O Cravo e a Rosa” (2000), além de sua extensa atuação no teatro, rádio e como comediante. Além de interpertrar o protagonista Eduardo Sanchez, Nizo assina ainda a direção do podcast. "Dirigir Maldição Urbana está sendo um grande prazer porque é um projeto que une duas paixões: terror e áudio drama", afirma Nizo.

Mauro Ramos é ator, dublador e locutor. Sua voz é conhecida do público brasileiro em personagens como Pumba ("O Rei Leão"), Shrek (onde substituiu o humorista Bussunda) e James “Sulley” Sullivan ("Monstros S/A"). É ainda o dublador oficial de atores como Geoffrey Rush, Forrest Whitaker, John Goodman, Gary Oldman, Danny DeVito e muitos outros. Em “Maldição Urbana”, ele dá vida ao misterioso padre Paulo Pellegrino.


As Lendas
● A Loira do Banheiro
● Matinta Pereira
● Casa da Dona Yayá
● Castelinho da Rua Apa
● Mulher de Branco
● Papa Figo
● Corpo Seco
● O terço


Ficha técnica:
Elenco:
Nizo Neto, Mauro Ramos, Chris Couto, Erick Bougleux
Roteiro: Kenny Lopes, Paula Febbe
Direção: Nizo Neto
Direção de conteúdo: Felipe Lobão
Direção executiva: Marcos Chehab e Tiago Bianco
Produtora: Pod360

sábado, 18 de setembro de 2021

.: Farol Santander: Bat-Sinal é projetado neste sábado em São Paulo


Data celebra o Batman Day em um dos espaços mais icônicos de São Paulo.

O Batman Day é celebrado em São Paulo neste sábado, dia 18 de setembro. Os fãs do cavaleiro das trevas poderão acompanhar uma projeção do Bat-Sinal na cidade, que iluminará o Farol Santander por volta das 20h do próximo sábado. O prédio tem mais de 160 metros de altura, dessa forma, a projeção poderá será vista de diversas partes da cidade.

Para complementar as celebrações do Batman Day, quem passar pelo Farol Santander ou Beco do Batman, em Pinheiros, em 18 de setembro, terá a chance de receber máscaras e bottons (distribuídos gratuitamente) sob a temática da data.

Ainda no Farol Santander, a Loja da Cidade, localizada no térreo, venderá as edições do novo quadrinho da Panini e DC Comics, a "Batman: The World". A história é uma antologia do morcego ao redor do mundo, no qual o herói passa por 14 países diferentes em sua luta contra o crime - sendo um deles o Brasil. Uma das cenas principais da narrativa mostra o Batman em uma das mais icônicas localidades de São Paulo, o Edifício Martinelli, com o Farol Santander ao fundo.

No Café (hall e 26º andar) do Farol Santander, serão preparados biscoitos em formato de morcego e cafés com stencil do Bat-Sinal.

domingo, 12 de setembro de 2021

.: "Bem Me Quer, Bem Me Quero" está realizando no Metrô de São Paulo


Durante o mês de prevenção ao suicídio, arte exclusiva sobre papel da rede de apoio será exposta em três estações do Metrô de São Paulo.

Com o objetivo de conscientizar a população sobre depressão, ansiedade e prevenção ao suicídio por meio da valorização do autocuidado e do papel fundamental da rede de apoio, a ABRATA (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos) e a Viatris, empresa global de saúde, lançam a campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero: O diálogo sobre depressão e ansiedade pode salvar vidas”, a ser realizada durante o Setembro Amarelo – mês de prevenção ao suicídio. 

A iniciativa é um convite ao acolhimento e à reflexão sobre a importância de fazer parte de uma rede de apoio e ajudar quem precisa, bem como estimular as pessoas a procurar e aceitar ajuda, se tornar protagonista da sua saúde e se querer bem. A campanha adotou o girassol como o símbolo da vida, que, assim como os seres humanos, precisa do apoio de todo o ecossistema para se manter firme, mesmo em dias nublados. O artista visual Apolo Torres, pintor e muralista paulistano, desenvolveu uma arte exclusiva que retrata a importância do autocuidado e do suporte da rede de apoio na qual o paciente está inserido. 

A arte está exposta nas estações de Metrô de São Paulo - Sé, Luz e Consolação - durante todo o mês de setembro, em uma parceria com o Metrô Social e o Governo do Estado de São Paulo, com o objetivo de sensibilizar para a causa da campanha as milhares de pessoas que passam diariamente por esses locais. 

O personagem principal figura no centro da obra, reforçando o protagonismo que o paciente com depressão e ansiedade deve buscar assumir para estar no controle do tratamento e da sua vida. A mulher ao lado ocupa o lugar da rede de apoio, fundamental para quem sofre com esses transtornos, empunhando o girassol e oferecendo o suporte necessário. A flor, símbolo da campanha, representa uma fonte de luz e também proteção, ajudando o personagem a tentar ver o mundo de outra maneira.

O público também poderá apreciar e fazer download gratuito da arte no hotsite da campanha (-). A página traz diversas informações sobre depressão, ansiedade e suicídio, concentrando todos os conteúdos divulgados, perguntas frequentes sobre os temas, entre muitos outros materiais que podem ajudar quem está passando pelo problema e também a fomentar a discussão desses assuntos na sociedade.


Saúde mental
Depressão e ansiedade são problemas de saúde bastante conhecidos no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)¹, o país lidera o ranking de casos de depressão na América Latina – mais de 11,5 milhões de brasileiros sofrem com a doença – e ocupa o topo do mais ansioso do mundo - cerca de 19 milhões de pessoas têm transtorno de ansiedade no país¹. 

Segundo a OMS, a pandemia vem agravando ainda mais esse cenário que já era preocupante - mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofriam de depressão antes da crise sanitária². Os motivos vão desde o medo de contágio até o sentimento de perda e luto, além do estresse causado pelos efeitos do confinamento. A preocupação com o aumento significativo no número de casos dessas doenças no mundo nos últimos 18 meses fez com que a entidade lançasse recentemente um alerta às autoridades de saúde³.

De acordo com a psiquiatra e membro do Conselho Científico da ABRATA, Alexandrina Meleiro, no Brasil, quase todos os casos de suicídio têm relação com transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias4

“Praticamente todos aqueles que tentam ou cometem esse ato têm alguma doença psiquiátrica e as estatísticas mostram que mais da metade deles estava em acompanhamento médico até uma semana antes do episódio. É importante ressaltar que quem pensa em suicídio quase sempre dá sinais, mas a maioria das pessoas não está preparada para identificá-los. Daí a importância do Setembro Amarelo, para ajudar a esclarecer e conscientizar a população sobre o tema”, acrescenta a médica.

O atentado à própria vida é a segunda causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo5. No entanto, não é exclusivo dos adolescentes. Alexandrina explica que idosos e populações vulneráveis, como os indígenas, LGBTQIA+, médicos, policiais e membros das forças armadas também são grupos que demonstram alta incidência no Brasil.

Sobre a ABRATA
A Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos é uma entidade civil sem fins lucrativos voltada à necessidade de atender pessoas portadoras de transtornos do humor, como depressão e transtorno bipolar, assim como seus familiares e amigos. Com sede em São Paulo, a associação reúne representantes de diversas universidades e desenvolve múltiplas atividades com o objetivo de levar conhecimento e informação à sociedade sobre a natureza dos transtornos do humor, além de apoiar psicossocialmente os portadores de depressão, transtorno bipolar, seus familiares e amigos.


Sobre a VIATRIS
VIATRIS™ é uma nova empresa farmacêutica, que capacita pessoas em todo o mundo a viver com mais saúde em todas as fases da vida. Fornece acesso a medicamentos, avança em operações sustentáveis, desenvolve soluções inovadoras e alavanca experiência coletiva para conectar mais pessoas a mais produtos e serviços. O portfólio global da Viatris compreende mais de 1.400 moléculas aprovadas em uma ampla gama de áreas terapêuticas, abrangendo doenças não transmissíveis e infecciosas, incluindo marcas mundialmente reconhecidas, medicamentos genéricos e de marca, um portfólio crescente de biossimilares e uma variedade de medicamentos isentos de prescrição médica. Com uma força de trabalho global de aproximadamente 40 mil colaboradores, a Viatris está sediada nos Estados Unidos, com centros globais em Pittsburgh (EUA), Xangai (China) e Hyderabad (Índia).


Sobre o artista
Formado em Desenho Industrial pela Universidade Mackenzie (SP) e em Pintura pela School of Visual Arts (NY), Apolo Torres cria trabalhos que passeiam pela pintura clássica, street art e arte contemporânea. Além de exposições individuais no Brasil, Itália e Estados Unidos, o artista visual também conta em seu currículo com participações em festivais e exposições coletivas em diversos países.


Referências

1 - Organização Mundial da Saúde. Disponível em https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/254610/W?sequence=1. Acesso em 06/07/2021 às 13h422.       

2- Organização Pan-americana de Saúde. Disponível em https://www.paho.org/pt/topicos/depressao. Acesso em 09/07/2021 às 11h23

3- Organização Pan-americana de Saúde. Disponível em https://www.paho.org/pt/topicos/suicidio. Acesso em 06/07/2021 às 14h12

4- Biblioteca Virtual Ministério da Saúde. Disponível em  https://bvsms.saude.gov.br/10-9-dia-mundial-de-prevencao-do-suicidio. Acesso em 09/07/2021 às 10h38. 

5- Organização Mundial da Saúde. Disponível em https://www.euro.who.int/__data/assets/pdf_file/0008/507833/Declaration-IMHC-Athens-eng.pd. Acesso em 06/07/2021 às 14h05.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

.: O mundo pós pandemia é tema da 4ª edição da Cátedra Barão do Rio Branco


Promovido pela U:Verse - Centro Universitário, evento acontece de forma online e totalmente gratuita, de 20 a 24 de setembro. Imagem de um dos encontros da Cátedra de 2020. Luiz Carlos Beduschi (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, FAO), Nicolò Giangrande, Juliana Gargiulo (FAO), André Luiz Costa Corrêa

Organizada pelo Reitor da U:Verse, Prof. Dr. André Luiz Costa Corrêa e pelo Diretor da Cátedra Barão do Rio Branco, Prof. Dr. Nicolò Giangrande, a Cátedra deste ano traz dois eventos em um. A primeira parte é no formato de Winter School, com aulas ministradas por Mestres e Doutores internacionais. Depois dessas aulas, a Cátedra oferece uma segunda fase em formato de Conferência com palestrantes de renome internacional.

A Cátedra é uma ponte que liga o conhecimento teórico à prática e une a U:Verse com instituições acadêmicas estrangeiras e organizações internacionais. É um fórum anual de discussões sobre as relações econômicas e políticas internacionais, que começou no Acre (onde fica a U:Verse) de forma presencial. Com a pandemia do novo Coronavírus, migrou para o online,ganhou o mundo e hoje está se transformando em um dos principais eventos para discutir os maiores eixos das relações internacionais. Ao final do evento os participantes recebem um certificado do curso.

Com cinco temas centrais sobre o mundo pós-pandemia, a Cátedra de 2021 traz docentes e palestrantes de destaque no cenário acadêmico e político nacional e internacional. São eles: Prof. Dr. Michele Carducci (Universidade do Salento, Itália), Eng. José Manuel Ferreira Fernandes (Deputado europeu e Presidente da Delegação do Parlamento Europeu para as relações com a República Federativa do Brasil), Prof. Fernando Iglesias (Deputado argentino e Presidente da Comissão Mercosul da Câmara dos Deputados da República Argentina), Dr. Marco Brunitto (diretor da LIDE Itália), Dr.a Francesca Tortorella, Ma. Antonella Maia Perini, Ma. Melisa Tatiana Slep, Prof. Dr. Andrea Califano, Prof. Dr. Roberto Lampa, Prof.a Dr.a Maria Cláudia S. Antunes de Souza (Universidade do Vale do Itajaí, UNIVALI), Prof.a Dr.a Danielle Anne Pamplona (Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUC-PR) e Me. Germán Zarama (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE).

Sempre com introdução e moderação do Professor Doutor Nicolò Giangrande, Diretor da Cátedra Barão do Rio Branco da U:VERSE, economista italiano, Doutor europeu em Economia Política pela Universidade do Salento (Itália) com sanduíche na Universidade de Cambridge (Reino Unido), os cinco temas centrais que perpassam esses cinco dias de Cátedra são: 

  • Os desafios macroeconômicos no pós-Covid. 
  • Como repensar os dados, as políticas públicas e a cooperação. 
  • O federalismo, a integração regional e o desenvolvimento sustentável   na encruzilhada da pós-pandemia.
  • O papel da justiça climática no pós-pandemia.
  • As relações entre Brasil, Mercosul e União Europeia no pós-pandemia.

O diretor da Cátedra, Nicolò Giangrande comenta a importância de se fazer um encontro como este no momento pelo qual o mundo está passando,“A Cátedra Barão do Rio Branco é um programa internacional e interdisciplinar da U:Verse aberto a todos que permite discutir, refletir e entender a complexidade extraordinária do mundo atual. Nesta quarta edição, o objetivo é repensar o mundo pós-pandêmico levando em conta as crises que a pandemia explicitou”.

“A internacionalização da didatica e da pesquisa é uma prioridade estrategica da U:Verse. A Cátedra Barão do Rio Branco é um evento acadêmico de alto nível internacional que organizamos anualmente e que surge em um período no qual precisamos extrapolar as fronteiras e estreitar as relações internacionais", completa o Reitor da U:Verse, André Luiz Costa Corrêa.

O evento acontece online de 20 a 24 de setembro, das 12h às 14h (horário de Brasília). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site: bit.ly/Catedra2021 Mais informações e programação completa pelo site: https://catedra.uverse.com.vc/



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