Conheça as novas opções de rotas que podem ser feitas de bike na cidade que está fazendo aniversário. Bicicletas proporcionam economia de até 90% nos gastos mensais com transporte
São Paulo está completando 468 anos de muita história. A cidade conhecida por nunca parar, nos últimos anos, viu o número de ciclistas crescer, somente em 2021, o crescimento de novos usuários do Bike Sampa foi de 41%. Em número de viagens, a primeira quinzena deste mês já registrou aumento de 23% em relação ao mesmo período em 2021. Um dos passos para esse progresso é a maior adesão ao uso de bikes como meio de transporte. A cidade tem hoje 684 km de malha cicloviária e o plano de metas entre 2021 e 2024 é aumentar mais 300 km.
O Bike Sampa, sistema de bikes compartilhadas realizado pela Tembici, com patrocínio do Itaú Unibanco, possui 2.700 bikes e 260 estações distribuídas pela cidade funcionando 24 horas e os 7 dias da semana. As estações com mais retiradas e devoluções são: Largo da Batata, Praça do Ciclista e Shopping Center 3.
A bicicleta já faz parte do dia a dia das cidades e cada vez mais pessoas adotam a magrela para se locomover, e com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o uso do modal por ser um meio de transporte ideal para contribuir com o distanciamento social durante a pandemia, essa tendência aumentou e veio para ficar. Segundo pesquisa realizada pela Tembici, 83% dos entrevistados pretendem se deslocar mais de bike em 2022.
Pensando no deslocamento consciente, prático, econômico e saudável, a Tembici separou 6 dicas de trajetos que ligam alguns pontos da cidade por meio de ciclofaixas permanentes, algumas delas novas. As opção são ideias para ligar centros comerciais com grande concentração de escritórios, aos bairros mais residenciais. Confira:
Pelas ciclofaixas nas Avenidas Liberdade e Paulista, os ciclistas apreciam pontos como a belíssima Igreja Ortodoxa, o Centro Cultural Vergueiro e as ruelas temáticas da Liberdade;
Com a nova ciclofaixa permanente da Avenida Brasil com a Henrique Schaumann, os usuários conseguem ir de Pinheiros até o Parque Ibirapuera pedalando;
É possível chegar ao Centro Empresarial por meio das pedaladas nas ciclofaixas que ligam Avenida Lineu de Paula Machado e Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, das estações Villa Lobos à Berrini;
Quem mora ou trabalha na Vila Mariana, tem à disposição a nova ciclofaixa permanente da Avenida Domingos de Moraes que conecta com Rua Vergueiro e Paulista;
Outra nova ciclofaixa é a da Avenida Rebouças, inclusive, a mais longa e que percorre centros empresariais, estabelecimentos, praças, equipamentos culturais, entre outros, até o centro.
As duas ciclofaixas mais recentes são a da Avenida Vital Brasil, inaugurada em dezembro de 2021 e a nova dentro do campus da USP, que teve sua inauguração na semana passada. Com elas, é possível sair do Metrô Butantã e pedalar até a USP e ainda continuar seu trajeto já dentro.
Integração entre bicicleta e transporte público
A integração modal nas grandes cidades permite às pessoas que vivem longe das regiões centrais acessem o sistema de transporte. Afinal, a concentração de empregos e atividades estão localizadas, em grande parte, no centro da cidade ou centros comerciais mais afastados, exigindo o deslocamento de muitas pessoas em grandes distâncias.
O projeto Bike Sampa conecta toda a cidade de forma inteligente e planejada, usado como integração de trajetos intermodais. Aproximadamente 1 a cada 5 viagens com as bikes compartilhadas começam ou terminam em estações próximas a pontos de transporte público.
Pedalar também faz bem para o planeta… e para o bolso!
O uso das laranjinhas também proporciona benefícios para a saúde do planeta. Somente em 2021, cerca de 5 mil toneladas de CO2 foram evitadas com o sistema da Tembici. Se essa mesma quantidade tivesse sido liberada na atmosfera, aproximadamente 35 mil árvores precisariam ser plantadas para promover o “equilíbrio” de contas do ponto de vista ambiental.
A bicicleta pode ainda ajudar a reduzir gastos mensais. De acordo com a ferramenta criada pela empresa, que calcula e compara o gasto de todos os modais com base nas distâncias, um trajeto diário de 5 km, por exemplo, sai por mais de R$980 no mês, quando feito de carro, enquanto no transporte público o gasto é em média R$230. Já com bikes compartilhadas, o custo mensal é, em média, menor do que R$1,00 por dia. É uma economia de até 90%, dependendo de como for utilizada.
“A maioria dos trajetos em São Paulo são de até 5 Km, distância perfeitamente percorrível com bicicletas. Precisamos começar a ter essa percepção de que não é preciso tirar o carro da garagem para ir à padaria, visitar um parente que mora perto ou à academia. Caminhando, pedalando ou integrando com transporte público, contribuímos para cidades mais sustentáveis e eficientes, com redução de emissão de CO2 e congestionamento”, explica Renata Rabello, gerente de planejamento urbano da Tembici.
Recomendações de uso da bike
Alinhado às recomendações dos órgãos de saúde como a OMS, desde o início da pandemia, a Tembici reforçou o processo de higienização das bikes e estações desde o início da pandemia. Além da limpeza diária com álcool 70%, ainda no centro de operações, todas as bikes são lavadas com cloro diluído em água. Mesmo com a limpeza recorrente, a empresa recomenda que os usuários também apliquem álcool em gel nas mãos antes e depois de utilizar as bicicletas, além de fazer uso de máscaras.
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