segunda-feira, 1 de novembro de 2021

.: "País do Futuro 2024", série com trilha de vencedor do Emmy Internacional


Com uma trajetória de dez anos de sucesso pelos palcos do país, a produtora Bife Seco se reinventa no pós-pandemia e lança sua primeira áudio série de ficção, uma narrativa original que vem ganhando espaço nas principais plataformas de áudio.

Em 2024, o misterioso desaparecimento de uma influenciadora digital leva um detetive de dados a uma investigação sem precedentes, que o colocará frente a frente com grupos terroristas e o submundo da deep web, ao mesmo tempo em que precisará enfrentar fantasmas de seu passado atormentado. Crimes cibernéticos, religião e busca pelo poder se misturam em País do Futuro 2024, um thriller épico que está disponível desde o dia 5 de outubro para ser conferido nas telas do... seu celular – mais exatamente no seu Spotify (ou outras plataformas de áudio).

É isso mesmo. "País do Futuro 2024" é a áudio série de estreia do canal Bife Podseries, o novo projeto inédito da Bife Seco, uma das mais inovadoras produtoras culturais do Sul do país que completou uma década de sucessos em 2020, incluindo prêmios, parcerias com artistas renomados e passagens por diversos palcos e festivais brasileiros. Mirando um dos formatos de entretenimento mais populares dos últimos anos, o podcast, o canal é mais uma das inovações da Bife, conhecida pelos seus trabalhos audaciosos nos palcos.

De acordo com o diretor de produção da companhia, Sávio Malheiros, o novo canal será uma plataforma de áudio séries originais de ficção que pretende avançar em um terreno que, no último ano, somou mais de 20 milhões de ouvintes. “Os podcasts reúnem cada vez mais adeptos, mas conteúdos de ficção ainda são pouco explorados nesses canais. Estamos dando um passo à frente, com uma narrativa 100% original, criada e produzida por artistas brasileiros e com um elenco grandioso”, explica.

Criada, escrita e dirigida por Dimis, e com trilha sonora original do vencedor do Emmy Internacional, Gilson Fukushima, País do Futuro 2024 é uma ambiciosa narrativa que traz elementos clássicos do romance policial em um ambiente distópico, muito explorado pela ficção científica. Como pano de fundo, um Brasil deteriorado pela crise e pelo fundamentalismo religioso – um terreno fértil para explorar personagens com pouca ou nenhuma ética, além de um herói errático, em conflito com suas convicções e o mundo a sua volta.

Mais alguém aí se lembrou de Rick Deckard, o personagem de Harrison Ford em Blade Runner? Bem, então esqueça. S1lv4, o detetive de País do Futuro 2024, não tem nada a ver com o perseguidor de replicantes do clássico neo-noir de Ridley Scott, embora a referência seja possível. Como em outros trabalhos da Bife Seco, o cinema, a literatura e a cultura pop são elementos constantes de inspiração para criar histórias sempre originais – e com um humor peculiar que é uma das marcas da companhia.


Experiência sonora imersiva
Com oito episódios de 55 minutos (e mais quatro episódios extras de 7 minutos cada), "País do Futuro 2024" propõe uma experiência ainda inédita nas plataformas de streaming de áudio – ou mesmo para áudio séries de ficção. Um grande elenco dá vida a diferentes personagens da trama ambientada em um Brasil não tão futurista, mas marcado por conflitos perturbadores entre pastores evangélicos tecnofóbicos e grupos anticristãos.

É neste universo que o recluso – e mentalmente instável – detetive de dados S1lv4 se depara com o comportamento anormal de uma influenciadora digital, a jovem Yasmin, filha da poderosa pastora Ana Raquel Badaró. O seu desaparecimento o levará a uma jornada perturbadora. Com a ajuda da jornalista Mônica Persegona, S1lv4 vai se deparar com situações cada vez mais perigosas para tentar salvar a garota. O final dessa história você poderá conferir no dia 28 de outubro, quando vai ao ar o último episódio de "País do Futuro 2024".

“Nossa primeira áudio série é um trabalho gigantesco, com oito horas de duração e uma equipe de mais de 25 artistas e técnicos super talentosos que deram origem a um material original e inovador. É uma experiência sonora imersiva que une o melhor do cinema com todo o potencial imaginativo do público. País do Futuro 2024 foi produzido durante o confinamento da pandemia de coronavírus e, mesmo com todas as restrições, acredito que vamos entregar ao público uma obra de arte singular, que instiga e entretém o ouvinte”, comenta Malheiros.

A grandiosidade do projeto "País do Futuro 2024" inclui ainda uma coleção de produtos disponíveis no site da companhia. O ouvinte poderá adquirir camiseta, moletom e caneca com a identidade visual da áudio série, além de todos os episódios em formato de fita cassete e a trilha sonora original de Gilson Fukushima em disco de vinil 180 gramas.

Da esquerda para a direita, de cima para baixo: Dimis, Pagu Leal, Sávio Malheiros, Val Salles, Jac Alber e Gilson Fukushima, da companhia Bife Seco.

Sobre a produtora
A Bife Seco é uma produtora curitibana, fundada em 2010, que nasceu para criar cultura, entretenimento de qualidade e contar histórias, pois acredita que a arte tem o poder de despertar emoções, ampliar a visão sobre o mundo e aproximar as pessoas.

Em uma década de sucesso, soma no currículo mais de 10 produções de destaque, 20 prêmios nacionais, indicação dos principais críticos e jornais, participação nos mais relevantes festivais nacionais e um público de mais de 300 mil espectadores em todas as regiões do Brasil.

Em sua trajetória, busca sempre criar obras autorais, com narrativas inovadoras e que tenham uma cara autenticamente brasileira, com destaque para os espetáculos "Vivienne" (2010), "Peça Ruim" (2012), os seis solos do projeto "Bifes" (2014), o musical "Terrível Incrível Aventura - Um Musical Fabulesco Marítimo!" (2016) e parcerias com importantes artistas brasileiros, como Cibele Forjaz, Marcio Abreu e Diogo Liberano.

Atualmente, a Bife se concentra na montagem do espetáculo "Humanismo Selvagem - Uma Tragicomédia Karaíba", texto vencedor do Prêmio Outras Palavras 2020, e na produção do musical "O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk!", além das gravações de mais uma áudio série ficcional, Selvageria, próximo lançamento do canal Bife Podseries.


Serviço:

"País do Futuro 2024"
Podcast Original Bife Seco. Disponível nas principais plataformas de áudio. Novos episódios todas as terças e quintas-feiras.
Episódios: 8 episódios
Duração:  55 minutos cada
Classificação Etária: 16 anos




domingo, 31 de outubro de 2021

.: 1x1: "Chucky" estreia com "Morte Por Azar" e ganha história convincente

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"Chucky", adaptação para série de televisão do clássico de terror norte-americano que ganhou várias sequências, estreou na gringa pelos canais Syfy e USA Network, em 12 de outubro, enquanto que em terras tupiniquins estreou pela Star+ no dia 27 de outubro e resgata a história do "Brinquedo Assassino" com todo toque necessário para a atualidade.

Don Mancini, um dos poucos cineastas assumidamente gay do gênero terror, é a mente inventora do Chucky, o criador do bonequinho que ama matar, e, para a sorte dos fãs de filmes do gênero, na série, é ele quem toma a frente da produção, seja na direção e até no roteiro.


O primeiro episódio intitulado "Morte Por Azar" começa passando a sensação de ser um jogo em primeira pessoa, assim como Chucky sempre entrou em ação, até que surge no ambiente uma mulher sentada penteando os cabelos -tal qual a mãe de Samara de "O Chamado"- que toma um susto. E então, o protagonista da série dá o ar de sua graça. Onde? Numa venda de garagem. Algo comum entre os americanos. E o jovem Jake Wheeler (Zackary Arthur), de 14 anos, é atraído pelo ruivinho. Por quê?! O objetivo inicial é o de usar a cabeça do boneco numa escultura. 



E não demora muito para Jake saber que o Chucky que está com ele não é somente um exemplar de "Good Guys". Para tanto, até recebe um telefonema de alerta do ex-dono: Andy. E a cara de Jake ao concluir que Chucky está funcionando sem pilha, é impagável. Quem não se apavoraria numa situação dessas, não é?! Interessante a história?! Muito! E você até pensa que como é estreia não haverá uma morte, mas a máxima do boneco se cumpre logo de cara. 

É sempre bom lembrar que o boneco está possuído por um serial killer, então, a morte de personagens diversos é uma certeza. Desta forma, a primeira morte no seriado é de um personagem pouco conhecido, mas com importância suficiente para modificar a vida de Jake. E é nesse momento que se nota uma maior ligação entre Jake e Chucky. Nas cenas finais, nota-se que o boneco concretiza um desejo secreto do garoto.



Outro detalhe interessante para o episódio de estreia é a breve abertura, na verdade, a composição do nome da série, quando se forma o nome de Chucky aparecem cabeças de bonecas, fazendo alusão a arte de Jake. "Chucky" é baseado na franquia "Child's Play" que em português conhcemos como "Brinquedo Assassino", mas serve como uma continuação de "O Culto de Chucky (Cult of Chucky, 2017), o sétimo filme da franquia.


Primeiro episódio: 12 de outubro de 2021

Episódio 1: Morte Por Azar ("Death by Misadventure")

Emissora original: SyFy; USA Network

Dirigido e escrito por: Don Mancini

Idioma original: inglês

Criador(es): Don Mancini

Elenco: Zackary Arthur, Bjorgvin Arnarson, Alyvia Alyn Lind, Teo Briones, Brad Dourif


Leia + críticas sobre o seriado "Chucky"!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Porque ler a versão em HQ de "Duna" é imprescindível aos fãs de ficção


Sucesso no cinema, "Duna" garantiu a liderança do ranking de vendas da Ingresso.com. A adaptação do best-seller de ficção científica foi o mais visto pelos fãs de cinema entre os dias 21 e 24 de outubro, sendo responsável por 39% dos tickets comprados. Os cinemas de São Paulo foram os mais frequentados no período. Na sequência, ficaram as salas do Rio de Janeiro, Campinas, Curitiba e Fortaleza.

Para quem quiser completar a experiência dos cinemas, há uma HQ lançada pela Intrínseca no início do ano que vem rendendo, desde então, elogios da crítica e dos fãs da saga literária e cinematográfica.
Seguindo o rastro de sucesso da sétima arte e da literatura, a adaptação de "Duna" para HQ também tem feito sucesso. A obra, assinada por Frank HerbertBrian Herbert, Kevin J. Anderson, Raúl Allén Patricia Martín  é um clássico considerado um dos pilares da ficção científica, e ganhou uma exuberante edição em quadrinhos.

Lançado originalmente em 1965, "Duna" se tornou um marco da ficção científica moderna. Escrita por Frank Herbert, a série literária foi referência para clássicos como Star Wars e soma mais de 20 milhões de exemplares vendidos. Com uma narrativa pujante, que une fantasia, aventura, política e religião, a saga continua atual e até hoje serve de inspiração para muitos autores.

A Intrínseca lançou, em janeiro de 2021, o primeiro volume da belíssima série de graphic novels que aborda a luta pelo poder em um planeta desértico, obra que voltou a ganhar notoriedade pela estreia da nova adaptação cinematográfica da obra, dirigida por Denis Villeneuve, diretor de "A Chegada", com Timothée Chalamet, de "Me Chame Pelo Seu Nome", no elenco.

A história se passa num futuro distante, numa sociedade feudal interestelar, na qual a casa Atreides, liderada pelo duque Leto, se prepara para uma jornada. O destino é o planeta desértico de Arrakis, também conhecido como "Duna", um lugar cercado de mistérios e perigos, a única fonte da substância mais valiosa do cosmos. 

O duque precisará se aliar aos nativos, os fremen, se quiser impedir que a casa Harkonnen assuma o controle do planeta. É lá também que seu filho, Paul, conhecerá seu destino. O jovem pode ser a chave para um plano traçado há séculos e uma peça importante no jogo de poderes do império. Adaptado com maestria por Brian Herbert, filho do autor, e por Kevin J. Anderson, este primeiro volume conta com as cores vibrantes das artes de Raúl Allén e Patricia Martín.

Com um universo extremamente complexo e bem desenvolvido, o livro de Frank Herbert extrapola os limites da ficção científica ao explorar temas atuais, como a desigualdade social, as guerras políticas e o desequilíbrio ambiental. Com uma narrativa inovadora, a obra, vencedora do Hugo Award e do Nebula Award, os prêmios mais relevantes do gênero, segue conquistando milhares de fãs pelo mundo.


Sobre os autores

Frank Herbert (1920-1986) foi um escritor de ficção científica conhecido por seu livro "Duna" e suas cinco sequências. Apesar de nunca ter obtido um diploma universitário, Herbert se tornou famoso por suas obras de ficção científica. Até hoje, "Duna" é uma das mais admiradas obras do gênero, considerada o arquétipo de toda ficção científica que a sucedeu. 

Brian Herbert, filho de Frank Herbert, escreveu a biografia do pai, "Dreamer of Dune (O Sonhador de Duna)". Brian também colaborou com o autor Kevin J. Anderson para escrever diversas sequências e prequels para a obra-prima de seu pai, sendo que todas entraram na lista de mais vendidos do The New York Times. 

Kevin J. Anderson é um autor de ficção científica americano com mais de 50 best-sellers. Escreveu spin-offs de "Star Wars", "StarCraft" e "Arquivo X". Com Brian Herbert, é coautor da série de prequels de "Duna". Mora no Colorado com a esposa. 

Raúl Allén é um artista e diretor que mora em Valladolíd, na Espanha. Allén já trabalhou para a Marvel Comics, para a Valiant e para a DC Comics junto a escritores como Matt Fraction, Jeff Lemire, Matt Kindt e Peter Milligan. Como ilustrador, trabalhou com Quentin Tarantino e seu trabalho já apareceu em publicações como Playboy, Rolling Stone, The New York Times e The Wall Street Journal.  

Patricia Martín é letrista, desenhista de quadrinhos e ilustradora. Foi indicada a diversos prêmios Harvey. Nos últimos quatro anos, trabalhou em "Mulher-Maravilha" com Steve Orlando, Bloodshot Reborn com Jeff Lemire, Ninjak com Matt Kindt, e Secret Weapons com o artista Raúl Allén e o escritor Eric Heisserer. Ela mora na Espanha.



.: Entrevista: Giovanna Antonelli sobre nova personagem: "Ela é um evento"


Workaholic, personagem da atriz na próxima novela das 19h coloca questões profissionais acima de tudo, até que... Foto: João Miguel Júnior

Um furacão. Não espere nada menos de Paula Terrrare, personagem de Giovanna Antonelli em "Quanto Mais Vida, Melhor!", próxima novela das 19h. Depois de ganhar da própria Morte (A Maia) uma segunda chance de viver, após passar por um acidente aéreo com Neném (Vladimir Brichta), Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Hersage), a presidente da Terrare Cosméticos retorna cheia de disposição para resolver tudo o que a deixa infeliz. A empresa dela entrou em crise durante a pandemia, e tem na Wollinger Comésticos sua principal concorrente no mercado. 

A presidente da companhia é Carmem Wollinger (Julia Lemmertz), a quem Paula chama "carinhosamente" de Cascacu. O histórico de brigas entre as duas teve início no passado, quando Paula se casou com Celso Terrarre (Cândido Damm), ex-namorado da rival, morto em um acidente. Desde então, Carmem promete se vingar da viúva a quem atribui a culpa pela morte do grande amor de sua vida. E a proprietária da Wollinger Comésticos encontra em Marcelo (Bruno Cabrerizo), vice-presidente da Terrare e amante de Paula, o parceiro ideal para tentar derrubar a rival.

Workaholic, Paula coloca suas questões profissionais acima até da relação com a filha Ingrid (Nina Tomsic), que precisa ser estreitada com urgência. As duas vivem às turras, porque a empresária não tolera o perfil descolado da herdeira. Ao contrário da mãe, superfashionista, ela não se preocupa em se adequar a padrões estéticos e encontra afeto em Tuninha (Jussara Freire), governanta da cobertura na Barra, onde as três vivem.

O acidente de avião deixa ainda outra marca em Paula: nasce ali uma incontrolável atração por Neném. A princípio, ela passa a persegui-lo para fazer dele o novo rosto do creme masculino da Terrarre, mas, com o passar do tempo, percebe que quer algo mais sério com o jogador do que um relacionamento profissional. E vai fazer de tudo para conquistá-lo. Na entrevista abaixo, Giovanna Antonelli conta como nasce essa personagem.


Como você define a Paula?
Giovanna Antonelli - Uma grande empresária. Competente. Rápida e inteligente. Cheia de autoestima e alto astral. Egocêntrica. Só pensa nela. Mandona e, ao mesmo tempo, divertidíssima. Ao longo da novela, também vai revelar outras facetas, porque ninguém é uma coisa só. A mesma Paula, dona de si, também é capaz de fazer as maiores loucuras por amor.


Comente a caracterização da Paula.

Giovanna Antonelli - A conceituação da Paula foi realmente o que me trouxe toda inspiração para poder compor esse personagem cheio de tintas e nuances. Ela é solar, tem muita energia e usa um look total. Ela chega, chegando, sabe? Toda vestida de uma cor só, mas sempre muito vibrantes, cítricas, com tudo combinando. Roupa, bolsa e sapato e muita joia. Usa um cabelo bem escovado, duas mechas louras bem marcadas na frente do cabelo.  Ela é um evento. Um acontecimento (risos).


Qual é o seu maior desafio de interpretá-la?
Giovanna Antonelli - 
Se eu sou acelerada e rápida, ela é três vezes mais! Um esforço danado físico e mental ser Paula Terrare. O bom é que me divirto muito! E vocês vão ver que a novela é muito ágil, tem muitos acontecimentos o tempo todo. Depois do acidente de avião, os quatro protagonistas passam a se encontrar a todo momento, passam a ter que se ajudar entre si, então isso faz com que eles passem a frequentar diferentes universos, o que é muito rico.


Como ela é como mãe? Como é a relação dela com a Ingrid?
Giovanna Antonelli - 
Ela tem uma relação muito difícil com amar e ser amada. Sempre se sentiu rejeitada e sozinha. Às vezes, fere as pessoas por insegurança de ser preterida. Sua relação com a filha é bem complicada. Existe uma lacuna entre elas. Pela própria personalidade de querer controlar tudo, Paula não respeita muito a individualidade da filha, a quer mais feminina e decidida como ela.


Em quem se inspirou para viver a Paula empresária?
Giovanna Antonelli - 
Primeiro na mulher brasileira. Sou profunda admiradora dessas guerreiras. Passo a vida observando e me inspirando nelas, no jeito como se jogam e vão à luta para sobreviver. Paula tem uma ambição real, muita sede de vida. Quando assume o comando da Terrare Cosméticos acha que precisa ser mão de ferro nos negócios. Aí, temos uma brincadeira, uma licença poética em ‘Diabo Veste Prada’ (risos). Ela é como a Miranda (Meryl Streep), que trata mal os funcionários e ama ser odiada por eles.


Como nasce a paixão dela pelo Neném?
Giovanna Antonelli - 
O destino os aproxima. E como são bem diferentes, de mundos diferentes, isso de alguma forma a instiga. É justamente o fato de esse amor parecer improvável e impossível que desperta essa paixão nela. Paula adora um desafio. 


"Quanto Mais Vida, Melhor!" é um convite a uma viagem por um mundo divertido e lúdico, com estreia prevista para novembro. A próxima novela das sete é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. É escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, com direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. No elenco, estão nomes como Vladimir Brichta, Giovanna Antonelli, Mateus Solano, Valentina Herszage, Elizabeth Savala, Marcos Caruso, Ana Lucia Torre, Mariana Nunes, Bárbara Colen, entre outros. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.


.: Disney e Pixar divulgam trailer e pôster de "Red: Crescer É Uma Fera"


Previsto para março de 2022, "Red - Crescer É Uma Fera", novo filme da Disney e Pixar, é dirigido por Shi e produzido por Lindsey Collins.

Foi revelado o primeiro trailer e pôster de "Red - Crescer É Uma Fera", o novo filme da Disney e Pixar, dirigido por Dome Shi, ganhadora do Oscar® em 2018 pelo curta "BAO". A jovem atriz Rosalie Chiang empresta sua voz na versão em inglês para Mei Lee, uma garota de 13 anos que de repente se transforma em um panda-vermelho gigante toda vez que se emociona muito (o que acontece, praticamente, sempre). Sandra Oh ("A Diretora", "Killing Eve") é a voz em inglês de Ming, a mãe superprotetora e um tanto mandona de Mei Lee. Ela nunca está longe da filha, uma triste realidade para a adolescente.

"Red - Crescer É Uma Fera" - Trailer dublado: 


.: Com "Volta", Projota fala sobre participação desastrada no "BBB21"


Cantor e compositor, Projota retorna à cena musical com o primeiro single inédito de 2021, “Volta”, que acaba de ser lançada, faixa escolhida para iniciar os trabalhos de seu novo álbum que, ainda este ano, também ganha as todas as plataformas digitais. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/ProjotaVolta 

Com muitas referências à 21ª edição do reality show "Big Brother Brasil" e com a participação de seu amigo no programa, Arthur Picoli, o audiovisual mostra e fala sobre como o mundo das redes sociais, inclusive o cancelamento, é refletido ao público e encarado pelos mesmos. “Essa música é como colocar alguns pingos nos ‘is’ sobre tudo o que aconteceu comigo esse ano e colocar o último ‘pingo’, que é o ponto final dessa história”, declara Projota.

“Volta” é uma resposta ao público e aponta sua direção, pois traz à tona uma nova fase da vida do artista depois de ter passado por um reality show e de ter tido uma grande perda familiar, sua avó materna, Lourdes. O cantor pinça suas experiências para compor suas canções. Em “Volta”, ele deixa explícito algo que antes ele acreditava que não estava tão evidente para as pessoas. “Sinto eu sempre pude abrir diálogos com meus fãs por meio da minha música, sempre expus muitas de minhas fraquezas, mas sinto que isso foi algo que não ficou tão claro. Acho que esse novo trabalho vem pra que eu possa me abrir um pouco mais sobre isso”, pontua o artista.

No clipe, dirigido por Rafael Carvalho, do Studio Curva, que tem direção de arte de Arthur Carratu e direção de fotografia de Rui Mendes, Projota passeia por vários cenários, imerso numa realidade fictícia esperando a hora de acordar e escapar desse lugar e se reconectar com o que há de melhor em sua essência.

O vídeo traz ainda um punhado de referências muito familiares, seja a inspiração em obras cinematográficas como os filmes “O Show de Truman” e “Matrix” e a série “Black Mirror”, na presença dos “dummies” (personagens do "Big Brother Brasil"), na cozinha em alusão à xepa, o amigo de confinamento Arthur Picoli e muito mais. “Tanto o clipe como a letra são absolutamente biográficos, bastante claros, retos e literais. Além de muito visceral, ‘Volta’ contém algumas dores que eu precisava por pra fora, mas também o relato de alguém que passou pelo olho do furacão, mas está bem e segue atrás de seus sonhos”, finaliza o rapper.

"Volta" - Projota (videoclipe)


sábado, 30 de outubro de 2021

.: Crítica: "Round 6" taca fogo com "Batatinha frita 1, 2, 3"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"Round 6", série da Netflix, estreia com o episódio "Batatinha frita 1, 2, 3". Logo, conhecemos a história de vida calamitosa de Seong. Homem que vive com a mãe, de quem, na cara-de-pau, desvia certo valor da conta bancária dela para apostar em corrida de cavalos, embora seja pai. Aliás, é essa a condição que o leva a tentar resgatar uma surpresa numa máquina de pegar brindes.

Separado, ele descobre que a ex-mulher com o atual marido irão embora do país e, claro, irã levar a filhinha dele junto. Sem dinheiro, sem filha, sem rumo, Seong é encurralado num banheiro público com direito a socos e tapas em nome da cobrança de uma dívida. Que situação, né?! Pois como sempre é possível piorar o que está ruim, a vida de Seong não foge nada dessa máxima.

Eis que no metrô, ele é abordado por um homem de terno que carrega uma maleta com dinheiro. Seduzido pela conversa, entra num jogo infantil. Caso ganhe, leva uma grana, do contrário ele pagará. Como não tem um tostão furado, o pagamento de Seong, ali, no metrô, ambiente público é o de dar a cara a tapa. Toma boas lapadas até que vence o jogo. Assim, a tentação o abocanha de vez: o homem lhe dá um cartão para entrar numa brincadeira que lhe renderá muito mais dinheiro.

É assim que refletimos sobre a que ponto nos submetemos no trabalho para sobreviver. Claro que muitos patrões não estapeam seus funcionários descaradamente. Somente o fazem diariamente usando de subterfúgios para manter "seus serviçais" aguardando dispostos a iniciar um escalda pés, por exemplo. 


De olho em mais grana, Seong aceita fazer parte da atividade, sendo, então, raptado. Num galpão com camas empilhadas, tal qual um dormitório, ele percebe ser o último jogador a fazer parte do que está prestes a iniciar. Contudo, aos poucos novos personagens vão se destacando no grupo de pessoas selecionadas. Afinal, todos ali estão com dificuldades financeiras e miram o grande prêmio.

Eis que o jogo começa com a brincadeira inocente: "batatinha frita 1, 2, 3". A forma que os participantes são eliminados ganha proporções inesperadas, ou melhor, saem do jogo tendo a eliminação realizada ao pé da letra. Nova relação com a vida?! Sim! Quantos patrões eliminam seus trabalhadores a ponto de secá-los, deixando-os sem nada. Não é mesmo?!


"Round 6" não é somente uma seriado que usa a ficção para tratar temas tão importantes, além de destacar bastante a desigualdade social. A série coreana não retrata a desigualdade social de modo superficial, aprofunda e interliga a narrativa a ponto de destacar o que distancia um milionário de um miserável, que são falta de emprego, excesso de endividamento e a sedução à criminalidade dos marginalizados.

E fica uma dúvida: a série da Netflix bebe da fonte de sucessos cinematográficos como "Jogos Mortais" ou "Jogos Vorazes"?! Nem tanto, talvez, só um pouquinho. "Round 6" é profunda e provoca a refletir a respeito do que estamos fazendo com nossas vidas diante de humanos sem humanidade. 


Seriado: Round 6

Primeiro episódio: 17 de setembro de 2021

Criador: Hwang Dong-hyuk

Compositor: Jung Jae-il

Emissora original: Netflix


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

.: O processo de "O Processo", de Franz Kafka, em edição especial da Antofágica


"O Processo"
, a obra-prima de Franz Kafka está de volta às livrarias na Amazon em nova edição com ilustrações labirínticas de Lourenço Mutarelli e apresentação de Noemi Jaffe Josef K. está detido pela justiça – mas não sabe o porquê. Desde a manhã em que os oficiais apareceram em seu apartamento com essa notícia, K. apela a escriturários, advogados, secretárias, funcionários do tribunal e até a artistas para entender o motivo pelo qual está sendo processado.

Este romance póstumo de Franz Kafka, publicado pela primeira vez em 1925, é uma sagaz crítica da claustrofóbica burocracia estatal e da falta de autonomia no mundo moderno. A edição da Antofágica tem ilustrações de Lourenço Mutarelli tão misteriosas quanto o processo de Josef K.: elas foram dobradas e recortadas durante a montagem do livro, restando ao leitor investigá-las para unir os fragmentos. Conta também com tradução de Petê Rissatti e, apresentação da premiada escritora Noemi Jaffe Josef K. e posfácios de Gabriel Alonso Guimarães, (doutor em Literatura Comparada pela UFF), assina um texto de apoio em que esclarece o modo como a edição incorpora os trechos riscados pelo autor.

Adilson José Moreira, (doutor em Direito Constitucional pela UFMG,) tece uma análise jurídica do livro, apontando como o racismo estrutural submete pessoas negras no Brasil a processos verdadeiramente kafkianos, e Noemi Moritz Kon, (doutora em Psicologia Social pela USP), investiga a trama do ponto de vista da psicanálise. Extra: ao escanear o QR Code presente na cinta do livro, você tem acesso a duas aulas do pesquisador Tomaz Amorim, uma para antes da leitura e outra para após a leitura.

A parceria criativa com o Lourenço Mutarelli interpretando Kafka é uma das pedras fundamentais da editora Antofágica. A liberdade artística que ele trouxe ao primeiro livro, "A Metamorfose", desenhando 100 artes de Gregor se metamorfoseando em um inseto monstruoso, e isso se distribuir na edição durante a história, possibilitou um conceito diferente de relação entre arte e texto, em que um não está submisso a outro. De certa forma, criando uma experiência diferente para que o leitor crie suas próprias conexões e eventuais hierarquias entre arte, texto e design.

Em "O Processo", a editora busca revisitar e desdobrar esse sentimento. Se em "A Metamorfose" havia o contraste do desespero de Gregor preso em sua forma de inseto desde o começo do texto, com a transformação visual ocorrendo paralelamente nas artes, nesta edição texto e arte convergem para passar uma sensação de estranheza e de vertigem. 

Assim como Josef K., o leitor está perdido, sem acesso às artes originais, que se entrelaçaram de forma confusa e labiríntica com o também inacabado texto do autor. Ter usado o próprio processo gráfico de dobra dos cadernos para definir essa divisão e confusão realça para mim o lado burocrático e da máquina como algo divino e coletivo que tira, inclusive dos criadores, o controle do resultado do que temos em mãos. Você pode comprar o livro neste link.


.: "Eternos": Curiosidades sobre novo filme Marvel. Se liga!

Com estreia marcada para 04 de novembro nos cinemas brasileiros, a produção é dirigida por Chloé Zhao e apresenta os novos super-heróis da Fase 4 do Universo Cinematográfico da Marvel


"Eternos", o novo filme da Marvel Studios, chega aos cinemas brasileiros em 04 de novembro e conta a história do novo grupo de super-heróis. Após os eventos de "Vingadores: Ultimato", o Universo Cinematográfico da Marvel será mais uma vez redefinido com a introdução desse grupo de defensores secretos, que protegem a Terra desde o início da humanidade.  

O enredo se passa quando criaturas monstruosas chamadas de Deviantes, que todos achavam há muito ter sumido da história, retornam misteriosamente e os Eternos são forçados a se reunir para defender a população mundial. 

Dirigido por Chloé Zhao, Eternos conta com um elenco estrelado com nomes como: Angelina Jolie, Kit Harington, Salma Hayek, Richard Madden, Gemma Chan, Kumail Nanjiani, entre outros. O longa é considerado um dos mais ambiciosos da Marvel Studios e foi um dos mais demorados para ser gravado, levando 82 dias. Confira outras curiosidades sobre:

- A primeira vez que os Eternos são vistos juntos em seus trajes completos de super-heróis é no topo de um penhasco com o mar quebrando atrás deles e um pôr do sol deslumbrante (foto acima). Esta cena é de quando eles aparecem na Terra pela primeira vez e foi filmado em Fuerteventura, na Espanha. O horário do pôr do sol é o favorito de Chloé para gravar cenas ao ar livre.  

- Foram criados aproximadamente seis trajes de super-heróis para cada personagem. O primeiro figurino levou cerca de cinco meses para ser desenvolvido, enquanto os outros demoraram de duas a três semanas para ficarem prontos. 

- De todo o elenco de Eternos, a transformação física mais dramática foi Kumail Nanjiani que interpreta Kingo. Ele passou por um treinamento intenso por um ano e, em um post no Instagram, o ator agradeceu aos cinco personal trainers, a nutricionista e a Marvel Studios por ter o apoiado e dados recursos para que ele mudasse o seu físico para o filme.

- Thena (Angelina Jolie) mora no deserto australiano e passa o tempo todo pintando e criando arte. Com isso, a atriz esteve muito envolvida com o departamento de arte do filme para participar da criação das artes de sua personagem. 

- Como cenário para o filme, uma enorme pirâmide asteca foi construída no Black Park Country Park na Inglaterra, o que foi uma grande surpresa para os locais que caminhavam no parque. 

- Lauren Ridloff, que interpreta Makkari e tem deficiência auditiva, criou o nome de cada um dos 10 Eternos, o nome de sua nave estelar e dos Celestiais na linguagem de sinais americana.

- No filme, o personagem Kingo (Kumail Nanjiani) é um famoso ator de Bollywood. Por isso, Nanjiani participou de um treinamento de dança por meses antes de gravar a cena com dançarinos reais indianos.

"Eternos" estreia em 04 de novembro nos cinemas.

Kumail Nanjiani como Kingo em cena de Eternos


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.: Campanha visa garantir a segunda edição do livro Coração Americano


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Uma campanha lançada pela plataforma de financiamento coletivo Catarse visa garantir a segunda edição do livro "Coração Americano", que revela os bastidores da gravação e produção do álbum "Clube da Esquina". A obra musical atemporal de Milton Nascimento e Lô Borges que em 2022 completará 50 anos.

Organizado por Andrea Estanislau, o livro mostra a história do álbum Clube da Esquina contada por seus protagonistas, destacando Milton Nascimento como a figura central, o aglutinador que possibilitou a realização desse projeto coletivo.

Fotos raras compõem o livro e são uma espécie de volta ao tempo para os fãs. E funciona como uma descoberta mágica para as novas gerações que só ouviram falar das reuniões iniciadas na famosa esquina das ruas Paraisópolis e Divinópolis, no bairro de Santa Teresa, em Belo Horizonte.

A publicação tem ainda textos de Fernando Brant, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Lô Borges, Tavito, Toninho Horta, Chico Amaral, Bernardo Novais da Mata Machado e Rodrigo James. Trata-se de um documento que mostra um dos marcos da nossa música popular, com uma obra atemporal e que ainda influencia várias gerações de músicos.

Quem quiser colaborar com a campanha de financiamento pode acessar a plataforma de financiamento no endereço https://www.catarse.me/livro_coracao_americano_2a_edicao  


"Tudo o que Você Podia Ser"

"Trem Azul"

"Nada Será Como Antes"


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