quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

.: No "Caldeirão", Marcos Mion recebe Carolina Dieckmann e Preta Gil

Marcos Mion recebe Carolina Dieckmann, Preta Gil, Gominho e Elizabeth Savalla no "Caldeirão". Foto: Rede Globo


O 'Caldeirão' deste sábado, dia 26, promete muita risada e diversão. Marcos Mion recebe as duplas Carolina Dieckmann e Léo Fuchs contra Preta Gil e Gominho no 'Sobe o Som'. Na brincadeira, eles precisam adivinhar quem são os artistas escondidos atrás do telão com a ajuda da banda 'Lúcio Mauro e Filhos'.

Já no 'Tem ou não tem', a disputa fica entre os times de Elizabeth Savalla e Alexandre Borges, que têm a missão de acertar as respostas mais recorrentes de 100 brasileiros para diversas perguntas do dia a dia, e concorrem ao prêmio de R$30mil. Mion ainda invade o acervo da Globo para o 'Isso a Globo Mostra!" especial com cenas do 'Big Brother Brasil 22' e conta com a participação do público no 'Mamãe, tô na Globo!".

O ‘Caldeirão’ vai ao ar aos sábados, após a ‘Sessão de Sábado’, e tem apresentação de Marcos Mion, direção artística de LP Simonetti, direção geral de Geninho Simonetti e direção de gênero de Boninho.

 


.: Cineflix traz indicados ao Oscar 2022 e volta a exibir "Duna"

Hoje o Cineflix estreia "Ataque dos cães", longa indicado ao Oscar 2022, inclusive na categoria principal, a de "Melhor Filme". No entanto, volta a exibir na telona produções como "King Richard: Criando campeãs" e "Duna", que também podem levar a estatueta dourada. 

No Cineflix Santos estão em cartaz "A Felicidade Das Pequenas Coisas", "Licorice Pizza", "King Richard: Criando campeãs", "Ataque dos cães", "Duna", além de outros sucesso de público: "Uncharted: Fora do mapa" e "Morte no Nilo". 

Dia 1 de março, haverá a pré-estreia de "The Batman", sendo possível antecipar a compra dos ingressos nos guichês e pela internet.

Cineflix Miramar Shopping

R. Euclides da Cunha, 21 

Gonzaga, Santos – SP


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

.: Entrevista com a eliminada do BBB22: Brunna Gonçalves

Foto: Rede Globo/Divulgação


Participar do "Big Brother Brasil" era um grande sonho para Brunna Gonçalves, realizado na 22ª edição do reality, na qual entrou como integrante do grupo Camarote. Fã de longa data do BBB, ao chegar na casa mais vigiada do Brasil, a bailarina e influenciadora digital percebeu a diferença entre assistir e jogar. Brunna aproveitou as festas, ensinou coreografias, mudou de visual e chegou a atender o Big Fone, mas reconhece que faltou ser mais ativa na competição. Eliminada com 76,18% dos votos em um paredão contra Gustavo e Paulo André, ela conta o que faria diferente, se pudesse: “Eu me forçaria a me expressar mais, a falar sobre o jogo, sobre as pessoas. Eu tenho essa dificuldade de me comunicar, tenho medo de as pessoas não entenderem o que eu falo e isso me retrai. Eu sei em que eu errei no jogo, e o que eu mudaria é o modo de me relacionar com as pessoas”.

Na entrevista a seguir, Brunna Gonçalves avalia seu posicionamento na disputa pelo prêmio de R$ 1,5 milhão, fala sobre os medos que enfrentou ao entrar no BBB e diz para quem fica sua torcida.

 

Entrar no BBB era um sonho antigo seu. O que mais gostou de viver lá dentro? 

Gostei de conhecer pessoas novas. Amava aproveitar as festas e adorava ficar dentro do quarto fofocando com as meninas.

 

E do que mais sentiu falta durante o confinamento?

Tomar banho pelada, trocar de roupa sem precisar ficar me escondendo com a coberta. Senti falta, também, de comer arroz, feijão, macarrão. Eu fiquei quatro semanas na Xepa, comendo fígado, moela...foi tenso! Tinha comida, mas não tinha variedade. Isso foi muito difícil para mim. Na segunda semana, o preço dos alimentos estava alto e a gente não tinha muito dinheiro para comprar, então passamos um aperto na Xepa. Também senti falta de ver televisão, do meu celular, de muita coisa.

 

Você se arrepende de algo ou faria diferente se pudesse? 

A única coisa que eu faria diferente é que eu me forçaria a me relacionar mais com as pessoas; eu tenho ciência desse meu bloqueio. Eu me forçaria a me expressar mais, a falar sobre o jogo, sobre as pessoas. Eu tenho essa dificuldade de me comunicar, tenho medo de as pessoas não entenderem o que eu falo e isso me retrai. Eu sei em que eu errei no jogo, e o que eu mudaria é o modo de me relacionar com as pessoas. Eu poderia me esforçar para construir mais relações. Eu me apeguei mais ao meu quarto e fiquei ali no meu mundinho; não me forcei a criar mais vínculos. Me senti confortável, protegida e quis ficar só ali. O que eu mudaria seriam a convivência e o modo como eu me colocava no jogo, para me comprometer mesmo, sem ter medo do que as pessoas iriam achar.

 

Parte do público te julgou como “planta” no BBB. Você seguiu alguma estratégia de jogo nesse sentido?

Nas primeiras semanas, era uma estratégia minha dar um passo atrás para analisar e não ir com sede porque eu ainda não entendia do jogo. Eu não sabia como era jogar. Eu fui para o BBB pensando que era uma coisa e, chegando lá, era totalmente diferente do que eu imaginava. O que a gente assiste não tem nada a ver com o que a gente vive lá dentro. Então, inicialmente, eu fui com essa estratégia de ficar mais na minha. Só que eu demorei um tempo para acordar e, quando eu quis despertar, foi tarde demais.

 

Acha que faltou algo na sua postura na casa? 

Sim, de me posicionar, de falar. Mas eu sabia que isso iria acontecer porque eu tenho esse problema e, lá dentro, você convive com todos os seus medos juntos. Até medos que nem imaginava você passa a ter. Você sente tudo ao mesmo tempo e pensa muito também. É o tempo inteiro pensando no que fazer, o que falar, como jogar... é muito louco!

 

Em determinado momento você afirmou que preferia ser planta do que ser cancelada. Ao entrar no BBB, o cancelamento era um medo?

Com certeza. É um medo de todo mundo que está lá dentro, não só meu. Por eu já ter uma carreira, por ser casada com uma pessoa famosa... tudo isso pesa. Não é só a Brunna, tem muita coisa por trás. Tudo que eu fazia eu pensava mil vezes com medo de como iria refletir aqui fora. É uma responsabilidade muito grande entrar no BBB. Eu tinha medo, sim, de ser cancelada, fiz de tudo para não ser e, graças a Deus, não fui (risos).

 

Você mudou de visual várias vezes na casa. Além das laces, apostou no cabelo natural. Essas mudanças fazem parte da sua vida aqui fora também? 

Totalmente! Eu não fico mais de uma semana com o mesmo cabelo. Eu estou com esse, mas amanhã já vou mudar. Eu não consigo me olhar no espelho e ver a mesma cara por muito tempo. Eu sempre tento dar um up. Se meu cabelo está escuro, eu dou uma clareada; se eu estou com uma lace escura, eu troco pela loira. Nunca vão me ver com o mesmo cabelo por muito tempo. As pessoas me veem e já perguntam qual o cabelo que eu vou colocar, perguntam das minhas laces. O povo já me associa bastante à minha mudança de visual.

 

Atender o Big Fone foi um ato de coragem, na sua opinião? 

Óbvio! Tanto é que muita gente ouviu e não correu para atender, só ficou olhando. Quando tocou, eu não pensei duas vezes, saí correndo. Eu só não queria ir para o paredão. Quando eu atendi e ouvi aquela voz “Atenção, preste muita atenção!”, fiquei com receio. Mas quando mandou indicar alguém para o paredão eu respirei aliviada. Pelo menos não seria eu. No fim das contas, acabei indo igualmente e saindo.

 

Você acabou escolhendo indicar o Gustavo. Olhando aqui de fora agora, foi uma decisão assertiva? 

Escolheria de novo, mil vezes se pudesse. 

 

Quando ele chegou na casa, você sentiu o Gustavo como uma ameaça? 

Eu senti que ele já chegou para me desestabilizar, desde o início senti que era uma ameaça para mim. Quando eu descobri que ele e a Larissa teriam um “poder”, eu já pensei que iriam me indicar, não tinha dúvidas. Eles falaram que queriam movimentar o jogo, que tinha gente se escondendo na sombra de pessoas poderosas. A Larissa não consegue esconder nada; o olhar dela diz tudo. Quando perguntaram se já tinha planta na casa, ela disse que sim e, passando o olho, fixou em mim. Naquele momento, eu e a Eslô dissemos que já tínhamos entendido. Pensei “eu sou a planta da edição, pronto”. Logo, se eles tivessem uma indicação, iriam em mim, sem dúvidas. Dito e feito. Eles só não contavam que seria apenas um voto; acreditavam que seria uma indicação direta ao paredão. E não foi. Mas, eu acho que se eles soubessem que o voto valeria como um só, não teriam votado em mim. Ali eu já me senti mega ameaçada. O jeito que o Gustavo chegou na casa, botando peito, dizendo que ia movimentar o jogo... quem ele acha que é para chegar daquele jeito? Tem que ir com calma, conhecer as pessoas. Ele chegou muito acelerado e isso fez com que ele virasse alvo da casa. Depois, ele ficou com medo e pisou no freio. Para a gente lá dentro, nesses últimos dias, ele estava outra pessoa. Mas eu acabei de ver uns VT’s dele aqui fora que... nossa, uma cobra, falso toda vida. Para a gente ele mostra uma coisa, mas faz um monte de VT dizendo que vai fazer e acontecer. Não tem coragem de fazer na nossa frente porque não quer ser alvo.

 

Qual a diferença entre ele e a Larissa, na sua visão, já que ela também deu a entender que você era “planta”?

A Larissa também chegou falando que iria movimentar o jogo, mas quando entrou na casa, estava mais calma, tranquila, disposta a conhecer as pessoas, a ouvir. E o Gustavo, não, chegou totalmente diferente. A Larissa foi para o nosso quarto, foi acolhida, conversou comigo sobre a estratégia deles e eu super entendi. Já com o Gustavo, eu não tive oportunidade de falar. Ele só queria saber de reclamar, de falar que a gente não lavava louça, não fazia nada; que ele ia chegar e botar banca, movimentar o jogo; que ia botar vários emojis no queridômetro. Com a Larissa, eu consegui ter mais troca e ela viu que, realmente, jogar é muito diferente de assistir. Ela foi mais humana. O Gustavo foi arrogante.

 

Seu incômodo com a cantoria recorrente na casa representou o público de alguma maneira. Você imaginava que isso estaria sendo comentado pelos fãs aqui fora também?

Eu falava “Gente, não é possível que o povo está gostando disso”. Eu segurei o máximo que pude para não reclamar porque eu já queria ter reclamado disso há muito tempo. Só que chegou uma hora que não dava mais para segurar porque estava passando dos limites, eu não aguentava mais ouvir. Teve uma vez em que a Naiara ficou o dia inteiro cantando na cozinha. Ela tinha ficado sem voz e, naquele momento, a voz tinha voltado. Ela danou-se a cantar, de manhã até a noite. Eu falei “Gente, não dá mais para mim”. Aí teve uma hora que ela cantou um louvor e eu até fui cantar junto porque gosto. Mas depois o povo todo junto...parecia “High School Musical”. Falavam “céu”, aí puxavam uma música com “céu”; falavam “celular”, alguém puxava uma música com “celular”. Não dava mais! Graças a Deus eles diminuiriam a cantoria, porque senão eu iria apertar aquele botão (risos).

 

Seu posicionamento no jogo foi ao encontro de amizades com pessoas do seu quarto. Acha que isso pode ter lhe prejudicado de alguma forma ou manteria essas alianças? 

Eu super manteria, não me arrependo. Eles me protegeram, a gente conversava, falávamos sobre jogo... Foi o grupo com o qual eu me identifiquei. O fato de eu não ter me posicionado mais foi porque nada acontecia diretamente comigo, então eu não tinha o que falar. Eu realmente me escondia. Na hora do jogo da discórdia, eu não tinha o que falar, não acontecia nada comigo. Ninguém votada em mim. Eu comecei a dar uma visão mais por alto das coisas que aconteciam e me posicionava do jeito que eu sabia. Mas não deu muito certo (risos).

 

Quando a Jade ganhou a liderança pela segunda vez, você e a Eslovênia ficaram um pouco chateadas por não terem sido levadas para o Vip. Isso abalou sua confiança nela?

Um pouco. Mas ela foi muito estratégica. A escolha do Vip dela foi menos coração e mais estratégia. Ela levou a Bárbara e a Laís, que eram as pessoas mais próximas dela; o PA e o Pedro por estratégia, já que eles estavam muito perto do Arthur e ela queria leva-los para perto dela. Depois que eu soube disso, entendi. Mas mesmo assim, fiquei chateada porque nós estávamos na Xepa há vários dias. Na semana anterior, ela tinha dito que queria nos escolher, mas que não tinha dado porque não havia pulseiras suficientes. Ela disse que queria muito levar a gente, que queria colocar só meninas no Vip. Então, na segunda liderança, a gente criou uma expectativa e...Xepa de novo.

 

Quais eram seus maiores aliados no jogo?  

No último jogo da discórdia, eu dei o colar para a Eslô. Ela esteve comigo em vários momentos, conversando, puxando a orelha, dizendo o que ela achava. Nós tínhamos essa troca. Depois que a Bárbara saiu, ela era a pessoa com quem eu mais conversava, por isso a coloquei como a minha maior aliada. Mas, na verdade, eu não era prioridade de ninguém daquele quarto. Eu tinha noção de que eu era protegida pelo grupo, mas, se tivessem que escolher entre mim e outra pessoa, eles escolheriam quem tivessem mais proximidade. Eu tinha total consciência disso. Olhando agora, com a visão de fora, eu acho que não tinha um aliado ali dentro, só a Maria, antes de ela sair. Eu jogava sozinha. Tanto é que meus votos não batiam com os votos do quarto. Eu jogava sozinha, mas ouvindo o conselho deles.

 

Isso te incomodou em algum momento?

Eu não me senti mal por isso. Às vezes eu me sentia sozinha, mas não deixava isso me abalar. Eu pensava “Vim sozinha para cá, não nasci grudada com ninguém. Vamos jogar esse jogo assim mesmo”. As meninas já se conheciam antes porque chegaram um pouquinho mais cedo, já criaram um elo. Eu cheguei depois, era camarote – elas têm um pouco esse receio. Mas eu falo que eu sou Camarote mais Pipoca que existe. Eu amei conhecer todos do meu quarto, tive uma conexão muito grande com eles, mas eu sabia que não era prioridade de ninguém. Mesmo assim, não me deixei abater por isso.

 

Para quem fica sua torcida agora? E quem acha que tem mais chances de vencer o ‘BBB 22’? 

Para a Lina. Ela é demais! Ela é uma jogadora que se expressa bem, coloca você para pensar, não faz um jogo sujo. Eu acho que ela ainda tem muito a crescer no BBB. E agora ela vai virar alvo de voto da casa. Mas a mulher é top e eu tenho certeza de que ela não sai. Eu torço também pela Eslô, pelo Vyni, pelo Eli, pela Laís, mas acho que a Lina tem muito mais chance de ir longe pela forma como ela está se posicionando no jogo agora.

 

Como pretende aproveitar esse momento depois da sua participação no reality? Já tem planos para essa nova fase? 

É tudo muito novo. Acabei de sair e ter contato com o mundo real novamente. Vou com calma, vou analisar tudo, criar estratégias para ver o que é bom para mim. Mas estou muito feliz, quero trabalhar muito! Nesse pós-reality, quero dar meu sangue, fazer meu nome e mostrar um pouco do que eu não consegui dentro da casa. Pretendo estudar bastante, também, para conseguir me expressar e me comunicar com o meu público melhor.

 

O 'BBB 22' tem direção artística de Rodrigo Dourado, direção de gênero de Boninho e apresentação de Tadeu Schmidt. O programa vai ao ar de segunda a sábado, após ‘Um Lugar ao Sol’, e domingos, após o 'Fantástico'.

.: Crítica: "Sempre em Frente" mostra o mundo pelos olhos das crianças


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em fevereiro de 2022


"Sempre em Frente", em cartaz na Rede de Cinemas Cineflix, é um filme em preto e branco, dirigido e roteirizado por Mike Mills. Em 1h49m, o drama do jornalista Johnny (Joaquin Phoenix) incumbido de ajudar sua irmã, Viv (Gaby Hoffmann), cuidando do jovem sobrinho, Jesse (Woody Norman), acontece na telona de modo suave e gradativo.

Após a morte da mãe, Johnny logo precisa se reerguer, pois Viv está com o casamento prestes a desmoronar, e precisa estar presente com o marido que deverá ser tratado numa clínica psiquiatra. Apesar do parentesco, o menino e o tio, não se conhecem o suficiente. Diante da necessidade, Johnny e Jesse estabelecem uma relação tardia, mas transformadora.

Enquanto Johnny segue com o documentário em que entrevista crianças dizendo o que pensam do futuro, vai junto do jornalista e sua equipe, o garoto prodígio, dono de pensamentos avançados, o público passar por Detroit, Nova York e Nova Orleans. Assim, em meio ao caos e pensamentos para uma vida que está por vir, os dois, conseguem servir de apoio e consolo, lado a lado.

Não há como deixar de lembrar do marcante "Coringa" de Joaquin Phoenix, que lhe rendeu um Oscar. Seja pela diferente forma física do ator nos dois filmes ou pela loucura do personagem anterior, enquanto que, o atual, só quer dar o melhor na tentativa de uma boa convivência com uma criança, tal qual um paizão. 

Entre as cenas de destaque, está o duelo explosivo de gritos de tio e sobrinho num parque. É de arrepiar! assim como os depoimentos enquanto sobem os créditos finais do filme. "Sempre em Frente" recebeu indicações aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Direção no Film Independent Spirit Awards e de Melhor Ator Coadjuvante no BAFTA. Imperdível!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: Sempre em Frente (C Mon C Mon)

Gênero: drama

Duração: 01h49

Diretor: Mike Mills

Roteiro: Mike Mills

Estrelando: Joaquin Phoenix, Woody Norman, Gaby Hoffmann, Jaboukie Young-white

Ano: 2021

Classificação: 10 anos

.: "Obra Incompleta" de Oswald de Andrade é lançada pela Edusp


Publicação organizada por Jorge Schwartz apresenta poesias, romances, manifestos e textos críticos, à exceção do primeiro poema que o modernista procurou a vida toda.

A Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) lança o livro “Obra Incompleta”, organizado por Jorge Schwartz em dois volumes que trazem as várias faces do trabalho e vida de Oswald de Andrade, com obras conhecidas, manuscritos inéditos e discursos críticos feitos por autores como Gênese Andrade, Maria Augusta Fonseca e Haroldo de Campos, entre outros. Diferentemente de antologias, Schwartz apresenta também as nuances do trabalho do modernista.

Mesmo a escolha do título é uma referência à incompletude que Oswald via no próprio trabalho. Schwartz conta que, ao terminar a segunda redação de “Serafim Ponte Grande”, o escritor fez uma anotação de que aquela era a versão “provisoriamente definitiva”. Da mesma maneira, uma extensa busca por manuscritos entre especialistas, herdeiros, familiares, colecionadores e instituições culturais mostrou versões diferentes de um mesmo poema. Mais interessante, porém, é a lembrança constante em outros textos que o escritor fazia do desaparecimento do primeiro poema dele, "O último passeio de um tuberculoso, pela cidade, de bonde”.

“Essas repetidas menções a um poema fundacional porém ausente, recuperado em forma de poesia, de ensaio, de depoimento e finalmente registrado no discurso memorialístico, acabam por configurar uma espécie de metáfora da incompletude, e das variantes que se produzem entre uma e outra forma de narrar ou de recriar a mesma experiência”, escreve Schwartz, na introdução.

O que o leitor terá em mãos é a união de três livros, um de poesia, outro de ficção e um terceiro de manifestos, textos de tese e de crítica. As notas de mais de uma dezena de pesquisadores colaboradores revelam como a obra e a personalidade do autor se fundem, com características como aversão à metodologia, desprendimento e espontaneidade, o que faz com que Schwartz o chame de “o mais radical dos modernistas e um revolucionário em caráter permanente”. Trabalho que começou com uma conversa ainda em 1985, entre Schwartz e o também poeta Haroldo de Campos, colaborador de “Obra Incompleta”.

Jorge Schwartz é professor titular em Literatura Hispano-Americana da Universidade de São Paulo, com doutorado e livre docência em Teoria Literária e Literatura Comparada, também pela USP. Tem experiência em Literaturas Estrangeiras Modernas, principalmente em temas como Oswald de Andrade, Vanguardas, Modernismo, Oliverio Girondo e Jorge Luis Borges.

Schwartz é autor de "Vanguarda e Cosmopolitismo" (Editora Perspectiva) , "Vanguardas latino-americanas" (Edusp), "Borges no Brasil" (Editora Unesp), "Nuevo Homenaje a Girondo" (Editora Beatriz Viterbo), entre outros, além de ser curador de exposições e coordenador de traduções. Você pode comprar "Obra Incompleta", de Oswald de Andrade, neste link.


.: Bate-papo com elenco e direção do espetáculo "Misery" no Teatro Porto

Espetáculo é uma adaptação do livro de Stephen King, traduzida por Claudia Souto e Wendell Bendelack. A montagem teatral tem direção de Eric Lenate e traz no elenco Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo. Fotos de cena: Leekyung Kim


Nesta quinta-feira, dia 24 de fevereiro, às 19h, o Teatro Porto Seguro recebe elenco e direção do espetáculo "Misery" para um bate papo sobre o processo de adaptação de uma obra literária para o palco. O espetáculo é uma adaptação do livro de Stephen King, traduzida por Claudia Souto e Wendell Bendelack. A montagem teatral tem direção de Eric Lenate e traz no elenco Mel LisboaMarcello Airoldi e Alexandre Galindo.

O evento terá as presenças da cineasta Carissa Vieira, que produz conteúdo com foco em estudos de horror e o autor Felippe Barbosa, que destrincha obras de horror e fantasia em seu canal no Youtube. A ação formativa de plateia é uma parceria com a editora Suma, representante de Stephen King no Brasil, que recentemente lançou a edição especial de "Carrie". Com entrada gratuita, o evento é voltado para o público em geral, estudantes de teatro, alunos de escolas públicas e integrantes de ONGs de reconhecido trabalho social.

O romance "Misery - Louca Obsessão", escrito nos anos 1980 pelo autor norte-americano Stephen King, um dos autores mais traduzidos e adaptados para o cinema e teatro no mundo inteiro, ganhou versão para o cinema assinada por William Goldman. A montagem de Lenate é a primeira adaptação direta do texto de William Goldman. Ao todo, "Misery" já foi montado para o teatro em dez países.

Muitos autores clássicos tiveram suas obras transpostas para o teatro, a exemplo de William Shakespeare, Oscar Wilde, Mollière, entre outros. O bate papo vai apresentar a temática de adaptações literárias para a linguagem teatral e como elas podem se complementar. Livro e teatro, as duas linguagens te atingem da mesma forma?

O espetáculo "Misery" segue em cartaz no Teatro Porto Seguro, com sessões às sextas e sábados às 20h e domingos às 19h, até 27 de março. A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa). A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor. Você pode comprar o livro "Misery - Louca Obsessão", de Stephen King neste link.


Sobre os convidados

Carissa Vieira
Recifense radicada em São Paulo, formada em Cinema e Audiovisual pela UFPE. Atua como pesquisadora e roteirista em diversas mídias audiovisuais e produz conteúdo para internet voltado ao estudo de gênero e raça dentro do audiovisual, com foco no horror. É fã de Stephen King e da maneira como ele constrói seus personagens. 


Felippe Barbosa
É autor mineiro de fantasia que vive em São Paulo. Criador do Canal “Felippe Barbosa” no Youtube onde tem como foco destrinchar obras de horror e fantasia. Vencedor do Prêmio Pólen de Literatura, publicou seu primeiro livro em 2018, pela editora Arqueiro, "Os Quase Completos", uma fantasia urbana sobre autodescoberta e amor próprio.


Serviço:
Bate papo com elenco e direção de "Misery - O Processo de Adaptação de Uma Obra Literária Para o Palco".
Convidados:
Carissa Vieira e Felippe Barbosa.
Dia 24 de fevereiro, quinta-feira, às 19h.
Ingressos: grátis.
Classificação:  14 anos.
Duração: 60 minutos.


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366-8700

Bilheteria:
Aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto.
Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro
Capacidade:
508 lugares.
Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.


.: Temporada do espetáculo "A Fuzarca dos Descalços" no Sesc Belenzinho


A montagem é livremente inspirada em "Esperando Godot", Samuel Beckett, e cria reflexões sobre as contradições sociais e raciais brasileiras. A nova dramaturgia levanta a questão da espera, partindo da premissa de que a população negra não tem o privilégio de aguardar por algo inalcançável. Eder dos Anjos, idealizador do projeto, está em cena ao lado de Salloma Salomão e dos músicos Ito Alves e Juh Vieira, que tocam ao vivo a trilha sonora em diálogo constante com a dramaturgia. Em todas as unidades do Sesc no estado de São Paulo é necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a covid-19. Foto: Amanda Barreto


Tendo como ponto de partida a premissa proposta pelo dramaturgo irlandês Samuel Beckett em "Esperando Godot", o Coletivo dos Anjos cria uma série de reflexões sobre as lutas das pessoas pretas e as contradições sociais e raciais brasileiras em "A Fuzarca dos Descalços". O espetáculo segue em cartaz no Sesc Belenzinho até 6 de março, com apresentações às sextas e aos sábados, às 21h30; e aos domingos, às 18h30.

O trabalho foi idealizado por Eder dos Anjos, que está em cena ao lado de Salloma Salomão e dos músicos Ito Alves e Juh Vieira, que tocam ao vivo a trilha sonora em diálogo constante com a dramaturgia, como se a música também fosse narradora da peça. A direção é assinada por Aysha Nascimento, e a dramaturgia, por Victor Nóvoa. O projeto foi selecionado no 24º Cultura Inglesa Festival.

Na trama, Atsu e Baakir estão do outro lado da cerca. Eles não sabem se estão presos ou do lado de fora, apartados de um mundo ao qual não têm nenhum acesso. Ambos são corpos marginalizados que compartilham sonhos, cicatrizes e dores. Mesmo nas situações mais violentas e oníricas, eles permanecem juntos, tentando compreender e romper com tudo aquilo que os segrega da sociedade.

A peça é apenas livremente inspirada na obra de Beckett, já que tem como proposta romper com o pensamento niilista do pós-guerra ocidental, fortemente presente no texto original. Para isso, a nova dramaturgia problematiza essa questão da espera, partindo da premissa de que a população negra não tem esse privilégio de aguardar por algo inalcançável.

“Em 'Esperando Godot', as duas personagens entregam a salvação de suas vidas a alguém que nunca chega e vão aliviando as dores da existência na convivência entre eles. Na nossa Fuzarca dos Descalços, permanece a potência do convívio como força de existência, mas não há espera, há grande compreensão dos processos históricos e a memória é o chão onde se planta novas pulsões de vida. Há muito o que fazer e continuaremos apostando em uma ação conjunta”, explica o dramaturgo Victor Nóvoa.

Sobre essa questão, a diretora Aysha Nascimento complementa: “A comunidade negra sempre precisou agir ou reagir. Infelizmente, não temos a possibilidade de espera ou de encontrar um lugar pacífico. Estamos sempre no processo de construção da nossa própria humanidade. E, para representar isso, eu bato na tecla de que os atores estejam sempre fazendo e falando algo, praticamente não há silêncio. É uma adaptação não-obediente a Esperando Godot, porque queremos contradizer, contranarrar as narrativas hegemônicas que já estão há muito tempo ditando a nossa desumanidade”.

Ela revela que o grupo procurou deslocar o momento histórico do texto de Beckett. “Discutimos muito essa questão de que Esperando Godot estaria no pós-guerra europeu e para a população negra esse período poderia muito bem corresponder ao período pós-escravidão. O ator Salloma Salomão, que também é historiador e africanista, foi fundamental nesse processo para trazer referências que nos ajudassem a pensar as consequências desse processo para o nosso povo. Ele trouxe, por exemplo, pontos de vistas de Áfricas aos quais não temos muito acesso”, acrescenta a encenadora.

À medida que coloca em cena dois personagens masculinos de idades bem diferentes, "Fuzarca dos Descalços" também trata da questão da afetividade negra e da importância da polifonia na construção de um novo processo de humanização desses corpos. “A encenação vai trazer o lugar do amor, em que dois homens possam ter um diálogo e uma reflexão sobre o afeto, possam ser afetuosos um com o outro para além da sua sexualidade. E, para falar sobre essa questão da masculinidade negra, uma referência muito importante para mim foi o livro Representação e Raça, da Bell Hooks”, conta Aysha.

Outros temas discutidos pelo espetáculo são as possibilidades de reconstrução dos povos negros, as relações sociais que se estabelecem com a negritude e como as pessoas precisam construir juntas uma nova nação. E, para acentuar esse efeito de empatia e espelhamento no público, os espectadores precisam tirar os sapatos ao entrar na apresentação e ficar descalços, tal como os personagens. E os calçados da plateia também são ressignificados de diversas formas ao longo da montagem.


Sobre o Coletivo dos Anjos
Criado em 2014 na cidade de Jandira, o Coletivo dos Anjos trabalha a partir de duas frentes de pesquisa. A primeira delas busca dar voz a personagens e histórias que, de alguma, forma representam figuras que estão à margem de algo, assim como a própria cidade de Jandira está à margem da capital. A segunda vertente tem como proposta levar à população textos baseados em obras de grandes autores da literatura e dramaturgia clássica universal, trazendo também novas referências vindas de diretores conhecidos do cenário teatral nacional.

A primeira montagem do grupo foi "A Gaivota" (2014), de Anton Tchekhov. Com direção de Diego Mosckhovich, a encenação usou a voz do personagem Treplev para discutir, através de sua insatisfação com as formas estabelecidas e sua indignação com a espetacularização, o lugar da arte e o ofício do artista. Em seu segundo projeto, intitulado "Ser Tão Seco - Rapsódia Graciliana" em um ato e uma andança (2015), com direção de Luiz Carlos Laranjeiras, o coletivo se aprofundou na obra "Vidas Secas", do grande escritor Graciliano Ramos. A encenação, em formato para a rua, trouxe à tona a história de luta de uma família migrando de um lugar para o outro, buscando sobreviver em meio a um mundo injusto, revelando também histórias de pessoas que vieram de outras cidades para morar em Jandira.

Em 2017, o coletivo realizou seu terceiro espetáculo, "Sobre Meninos e Pipas", com direção de Karen Menatti, da Cia do Tijolo. Em cena, quatro atores e dois músicos contam algumas histórias sobre meninos e meninas que questionam os regulamentos, assim como histórias em que a manutenção das regras vigentes é repetida. Através de um suposto mundo imaginado, os atores criaram, a partir do texto "Aquele que Diz Sim", de Bertold Brecht, um espetáculo que convida o público a refletir se é realmente possível subverter alguma regra pré-estabelecida.


Ficha técnica:
Esoetáculo:
Idealização e concepção geral:
Eder dos Anjos. Direção: Aysha Nascimento. Dramaturgia: Victor Nóvoa. Elenco: Eder dos Anjos e Salloma Salomão. Músicos: Ito Alves e Juh Vieira. Direção de arte, cenografia e figurino: Thays do Valle. Iluminação: Danielle Meireles. Assistente de arte e técnica:  Cesar Riello e Renan Vinícius. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli.

Protocolos de segurança para acesso e permanência na unidade: permanece obrigatório o uso de máscaras, cobrindo adequadamente boca e nariz.


Apresentação do comprovante de vacina
Em todas as unidades do Sesc no estado de São Paulo é necessário apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19. Desde dezembro de 2021, o acesso às unidades passa a ser realizado mediante comprovação de duas doses da vacina ou da dose única, e um documento oficial com foto. O público pode apresentar o comprovante físico, recebido no ato da vacinação, ou o comprovante digital, disponibilizado pelas plataformas VaciVida e Conecte SUS, ou pelo aplicativo e-saúdeSP.


Serviço:
"A Fuzarca dos Descalços" do Coletivo dos Anjos. De 11 de fevereiro a 6 de março de 2022. Sextas e sábados, às 21h30; domingos, às 18h30. Local: Teatro (374 lugares). Acesso somente com uso de máscara e apresentação do comprovante de vacinação com esquema vacinal completo. Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada/Credencial Sesc). Venda on-line em sescsp.org.br/belenzinho. Venda presencial nas bilheterias de todas as unidades da rede Sesc. Recomendação etária: 12 anos
Duração: 60 minutos. 


Sesc Belenzinho
Endereço:
Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho - São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
sescsp.org.br/belenzinho


Estacionamento
De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h. Valores: credenciados plenos do Sesc R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$ 12 a primeira hora e R$ 3 por hora adicional. Para espetáculos pagos, após as 17h: R$ 7,50 (credencial plena do Sesc - trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo). R$ 15 (não credenciados).

Transporte Público
Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)


.: Faustão lançará novo ídolo sertanejo no quadro “A Hora da Decisão”

Prêmio final será o contrato com uma gravadora, além de uma música de trabalho

Fausto Silva comanda competição para descobrir novo talento no universo sertanejo. Crédito da foto: Rodrigo Moraes/Band


O programa Faustão na Band está com inscrições abertas para o quadro “A Hora da Decisão”, que vai eleger o novo ídolo sertanejo do Brasil. O anúncio foi feito oficialmente por Anne Lottermann, nesta terça-feira, em entrevista exclusiva à rádio Nativa FM.

Segundo a apresentadora, vinte e quatro candidatos serão selecionados para passar por seletivas individuais cantando à capela e com banda. Depois disso, doze seguem para a segunda fase e formam duplas entre si. “A Hora da Decisão é uma mistura de competição musical com reality show porque tem vários processos ao longo da disputa. Queremos mostrar os bastidores, a preparação para estar no palco e fora dele também, ou seja, como é a vida de um grande artista de música sertaneja”. 

As duas melhores duplas vão encarar a estrada abrindo shows de artistas já consagrados, mas, no final, apenas uma será a vencedora. A decisão final pode revelar uma grande surpresa.

O prêmio será o contrato de um ano com uma gravadora, além de uma música de trabalho para mostrar o talento nas rádios e programas de todo o país. “O Faustão tem esse perfil de lançar novos artistas e ele está ansioso para chancelar uma nova estrela, assim como fez com Cristiano Araújo, Thaeme & Thiago, Munhoz & Mariano, entre outros”, entrega Anne. 

Para participar, é necessário ser maior de 18 anos, fazer um cadastro neste link e enviar um vídeo de até 3 minutos cantando. 

Saiba mais sobre o programa Faustão na Band no site oficial.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

.: Lei: por que a Europa discute a saída de redes sociais?

O programador Bendev Junior analisa as consequências de uma possível saída do Facebook e do Instagram da Europa, e de que forma isso afeta anunciantes


Após a divulgação de um relatório preliminar da Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, várias notícias abordaram o impacto da saída de redes sociais da Europa, como Facebook e Instagram, ambos da Meta.


Mas como essa nova lei impacta de fato?

A Meta usa inteligência artificial para coletar dados dos usuários e exibir anúncios customizados, seja de acordo com a região, com os gostos, etc. É possível até coletar informações de outros aplicativos e dados por meio da opção “atividades fora do Facebook”. Quando uma empresa que vive de anúncio tem essa restrição, acontece a quebra do seu maior ganho.

O programador Bendev Junior analisa as consequências dessa mudança nas contas das redes e sinaliza de que forma o mesmo fato aconteceria no Brasil. “Eu imagino o tamanho da movimentação e trabalho que iria levar para uma mudança tão repentina, porém, não acredito que a Meta saia”.

No Brasil está vindo com força as novas normas de segurança na internet, como chamamos de Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Não acredito que será da mesma forma, como a Europa está aplicando, mas o objetivo é chegar em uma internet segura”, complementa.

A LGPD é fruto de debates internos entre o Ministério da Economia e outras entidades com o objetivo de propor caminhos sustentáveis para a proteção aos dados pessoais. Por enquanto, a ideia é oferecer orientações técnicas e legais para encontrar o equilíbrio na implementação da lei.

.: Crônica: só não gosta de ler, quem não encontrou o livro certo

Por Luciana de Gnone*


Uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro revelou que o brasileiro lê em média 4,96 livros por ano. Pode parecer bastante, mas os franceses, por exemplo, chegam a ler mais de 20 obras no mesmo período. O que explica então o desinteresse pela leitura, especialmente entre os mais jovens, no nosso país?

Acredito que estas estatísticas negativas sobre leitura estão, em parte, ligadas à obrigatoriedade de ler os grandes clássicos da literatura brasileira durante o ensino básico. Não me entenda mal, não estou criticando os clássicos, longe de mim.

O que quero dizer é que a maioria das pessoas tem dificuldade em ler e interpretar a linguagem rebuscada dessas narrativas. Esta formalidade, aliada à obrigação imposta sobre estas leituras, acaba criando um afastamento entre os jovens e a literatura que infelizmente se estende para a vida toda.

Há algum tempo, em uma conversa de família, soube que minha sobrinha de 15 anos, que até então não gostava de livros, finalmente descobriu sua paixão pela leitura. Isso aconteceu porque ela estava lendo um livro que despertou seu interesse.

Este caso retrata minha crença que defendo quase como um mantra: a pessoa diz não gostar de ler até ler um livro que gosta. Não acho que o ser humano seja avesso à leitura. Acredito apenas que cada um tem estilos, gostos e interesses diferentes.

Desde que comecei a escrever romances profissionalmente, tento reverter este movimento contra a leitura que parece ter se enraizado na nossa cultura. Na verdade, todas as pessoas que não leem hoje são potenciais leitores, basta encontrar o livro certo.

Como escritora, uso meu ativismo pró-leitura para enfatizar a importância dos livros no desenvolvimento humano. Inclusive, costumo indicar três caminhos para quem não gosta de ler descobrir como identificar os títulos certos para investir seu tempo.

Para saber quais são os seus gêneros literários preferidos, basta analisar os filmes e séries que você mais assiste. Depois, vale procurar os trabalhos de autores destes gêneros e ler resenhas de livros escritos por eles para encontrar aquele que mais chama a sua atenção.

Tem ainda a regra 80/20: se você leu 20% do livro e não gostou, o melhor é deixá-lo de lado e começar uma nova leitura. Se até ali você não se encantou por aquela história, talvez não seja o livro certo ou mesmo o momento ideal para ele.

Se você conhece alguém que se encaixa neste perfil de brasileiros que não gostam de ler, sugira estas técnicas. Pode ser o incentivo necessário para que mais uma pessoa descubra o potencial dos livros e se apaixone pelo universo mágico da literatura.

* Luciana de Gnone é escritora e autora do suspense policial “Evidência 7: Segredo Codificado”.


.: Evidência 7: além do "quem matou" e mergulho na mente do assassino

.: "Uncharted: Fora do Mapa" estreia com liderança nos cinemas

Filme estrelado por Tom Holland é responsável por 35% de todos os tickets comercializados entre os dias 17 e 20 de fevereiro


"Uncharted: Fora do Mapa" se tornou o filme mais vendido na Ingresso.com em seu fim de semana de estreia. O longa de ação estrelado por Tom Holland foi responsável por 35% de todos os tickets comercializados entre os dias 17 e 20 de fevereiro. A produção também ganhou destaque em live realizada na última sexta-feira nos canais do YouTube da Ingresso.com e da Sony. O papo trouxe as primeiras impressões e algumas curiosidades. 

A pré-venda de "Batman" foi a segunda maior procura no período. O show ‘BTS Permission To Dance On Stage Seoul’, que será exibido nos cinemas nacionais em 12 de março, horas após a apresentação ao vivo do grupo em Seoul, ficou na terceira posição. Na sequência, ficaram "Morte no Nilo" e "Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa".

São Paulo foi a cidade que vendeu mais ingressos no período. Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas e Fortaleza também se destacaram.

Mais por menos agora é Kinopass, com superofertas no custo dos ingressos

O fã de cinema pode curtir seu próximo filme favorito com uma grande economia. Por meio de uma parceria entre a Ingresso.com e a Kinoplex surgiu o Kinopass, um programa de descontos reduzindo significativamente o custo das entradas. Com o investimento de R$ 65, o passaporte Classe Econômica Plus contempla 5 ingressos para as salas Standard e KinoEvolution, ou seja, o custo de cada ingresso sai por R$13 podendo ser usado como o cliente quiser: seja em cinco idas ao cinema ou ainda distribuídos para curtir filmes ao lado de amigos ou familiares. Já o passaporte Primeira Classe custa R$ 140 para cinco ingressos, com acesso às Salas Platinum.

.: "O Menino Maluquinho - Lisonjeio ao Mestre", homenagem a Ziraldo

O Menino Maluquinho - Lisonjeio ao Mestre. Foto: Adriano Liano Produções

 

"Era uma vez um menino maluquinho.

Ele tinha o olho maior do que a barriga

tinha fogo no rabo

tinha vento nos pés"

O Menino Maluquinho, de Ziraldo 

 

Inspirado na obra "O Menino Maluquinho", de Ziraldo, e no vasto repertório do artista, o diretor Ronaldo Liano criou a obra "O Menino Maluquinho - Lisonjeio ao Mestre", espetáculo em que todos os personagens são meninas e meninos maluquinhos. Ambientada num ateliê fictício de Ziraldo, a peça sugere uma viagem ao seu universo de criações e referências artísticas e faz temporada a partir do dia 5 de março, sábado, 16h, no Teatro Alfredo Mesquita.

A peça se passa em um momento que Ziraldo precisa preparar uma edição especial em comemoração aos 41 anos de existência do Menino Maluquinho. Em meio a esse processo, ele recebe em seu ateliê a visita de seus netos. Por meio de desenhos e brincadeiras, eles recordam juntos as obras mais divertidas e cheias de aventura criadas por Ziraldo, oferecendo ao público uma imersão no universo do autor. "O espetáculo é uma grande homenagem ao artista Ziraldo e sua obra mais conhecida e amada de todas", reforça Ronaldo Liano.

O cenário é composto por um telão que lembra uma folha em branco - o papel de um artista antes de iniciar uma obra. Em seguida, o telão recebe projeções das páginas do Menino Maluquinho, um ensejo para que as crianças e Ziraldo conversem a respeito dessa e de outras obras.

Os figurinos de Elise Garcia trazem as cores e formas usadas mais comumente pelas personagens de Ziraldo, mas com recortes modernos que geram identificação entre a nova geração. A trilha sonora de Dicinho Areias é autoral e brinca com diferentes ritmos de sanfona.

"Criamos uma peça muito ligada à arte-educação e dizemos também uma reverência à literatura e às artes, de modo geral. A perspectiva do Ziraldo nos forneceu material para tratarmos dos assuntos que estão expressos na peça", complementa Ronaldo Liano.

O diretor reforça que o espetáculo propõe a valorização das experiências da infância, a liberdade e direitos da criança de ser e brincar, a valorização da leitura, da literatura, das artes, do desenho, da escrita, da imaginação e da socialização na infância e da inclusão.

"O Menino Maluquinho" é um clássico da literatura infantil, com milhões de exemplares publicados, prêmios e adaptações para espetáculos teatrais, séries televisivas, longa metragem, ópera e até álbum infantil. Publicado em 1980, se tornou um fenômeno durante os anos de 1990 e 2000. Maluquinho é um menino alegre, cheio de imaginação e que adora aprontar e viver aventuras com os amigos. Uma de suas manias é usar uma panela na cabeça, o que o diferencia dos demais. As histórias misturam um humor por vezes ingênuo, tem mistério, tem aventura e drama no Maluquinho.

Sinopse: O menino mais amado de todos está comemorando 41 anos de existência. Seu criador precisa fazer uma edição especial de aniversário e o tempo para a entrega está chegando ao fim. Em meio ao processo de criação, ele recebe em seu ateliê a visita de seus netos que não os deixam "trabalhar" de jeito nenhum. Através de desenhos e brincadeiras, eles recordam as obras mais divertidas e com muita aventura, permitem que o público faça uma imersão no universo do autor. O espetáculo é uma grande homenagem ao artista Ziraldo e sua obra mais conhecida e amada de todas.

 

FICHA TÉCNICA

Texto e Direção: Ronaldo Liano

Assistente de Direção: Ériko Carvalho

Elenco: Glauber Leme, Gustavo Guimarães, Helcio Vidal, Renan Vinícius, Renata Cristina e Viviane Zanelli.

Elenco Alternante: Adriano Klingelbt, Beatriz Amado e Daniel Beizário.

Cenário: Ronaldo Liano.

Produção e Pintura Cenário e Adereços: Lucas Luciano.

Figurinos: Elise Garcia.

Animações e Design Gráfico: Glauber Silva.

Desenho de luz: Lucas Luciano.

Composições Musicais: Elise Garcia e Ronaldo Liano.

Arranjos e Trilha Sonora: Dicinho Areias

Fotos e Vídeos Divulgação: Adriano Liano Produções

Diretora de Produção: Vania Bastian

Produtora Executiva: Nayana Gomes

Realização: Grupo Trapiche

 

SERVIÇO

O Menino Maluquinho - Lisonjeio ao Mestre

5 a 27 de março, sábados e domingos, às 16h

Local: Teatro Alfredo Mesquita

Endereço: Av. Santos Dumont, 1770 - Santana, São Paulo - SP, 02012-010

Gratuito | Capacidade: 197 lugares | 60 Minutos | Livre



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