quarta-feira, 29 de junho de 2022

.: Clara Carvalho e Norival Rizzo à frente de espetáculo na Aliança Francesa

Com direção de Eduardo Tolentino de Araujo e texto de Paola Prestes, espetáculo "Bata Antes de Entrar" estreia no Espaço LAB do Teatro Aliança Francesa, dia 30 de junho. Clara Carvalho, Norival Rizzo, Karen Coelho e Victor Hugo Sorrentino vivem conflitos familiares que serão discutidos entre quatro paredes. A peça é o retrato dos dias atuais ao colocar em cena os pais separados e os dois filhos solteiros que se reúnem após o enterro do avô materno. Foto: Ronaldo Gutierrez


Com direção de Eduardo Tolentino de Araujo e texto de Paola Prestes, o espetáculo "Bata Antes de Entrar" tem o humor ácido e sofisticado de uma classe média urbana. A encenação em formato arena permite que o público fique bem próximo dos atores, como se estivesse visualizando pelo buraco da fechadura a vida desta família. O projeto marca a estreia do Espaço LAB  Teatro Aliança Francesa

Com um diálogo sutil e cortante, "Bata Antes de Entrar" leva o público para dentro de uma crônica familiar dos dias de hoje. A comédia dramática estreia no dia 30 de junho, quinta-feira, às 20h30 e marca a estreia do Espaço LAB - Teatro Aliança Francesa. A temporada é sempre de quinta a sábado, às 20h30; e domingos, às 18h30, até 31 de julho.

A peça é o retrato dos dias atuais ao colocar em cena os pais separados e os dois filhos solteiros que se reúnem após o enterro do avô materno. O encontro entre os personagens traz à tona diversos sentimentos e conflitos familiares que serão discutidos entre quatro paredes. Clara Carvalho e Norival Rizzo interpretam os pais (Tereza e Jaime), enquanto Karen Coelho e Victor Hugo Sorrentino vivem os filhos (Beatriz e Kiko).

Paola Prestes tem uma carreira no cinema e na TV e faz sua estreia como dramaturga nos palcos. A criação de "Bata Antes de Entrar" surgiu da necessidade de quebrar tabus e ir contra os dogmas e as regras pré-estabelecidas sobre a família que são sempre alardeados. “A história traz pessoas fundamentalmente imperfeitas. A Teresa tem um discurso liberal, mas com uma série de contradições. Ela viveu uma época em que as mulheres tinham menos liberdade, se separou, foi estudar, foi atrás desse sonho. Porém, existe um questionamento se realmente valeu a pena. Sua filha Beatriz é de outra geração, a princípio de uma era ainda mais liberal, todavia ela também não está confortável. Ambas são a prova de que a liberação das mulheres ainda está em curso, e tem muito ainda a ser trilhado”.

Tolentino ressalta a identificação da plateia com o universo da trama. “Desde Eugene O'Neill e William Shakespeare, a família é a matriz das grandes questões presentes e eternas. O texto tem um humor muito ácido e sofisticado desta classe média urbana. É uma família como a de todo mundo, tem uma verdadeira lavagem de roupa suja. É uma radiografia da crise de uma mulher que vive entre uma sociedade que pensa de uma maneira e uma outra sociedade que passou a pensar de outro jeito. E as personagens femininas dominam a cena”.

No Espaço LAB - Teatro Aliança Francesa, a encenação é em formato de arena em uma ação que se passa na sala e cozinha de um apartamento. O público ficará bem próximo dos atores, como se estivesse visualizando pelo buraco da fechadura a vida desta família. O sentido do espetáculo da dor alheia é uma herança de vários dramaturgos, mas essencialmente Edward Albee, umas das referências para a autora.

O texto opera no limite do fio da navalha. “As verdades da Teresa e do Jaime batem um no outro, os deixam nus e escancaram todos os conflitos”, enfatiza Norival Rizzo. Para Clara, “a dramaturgia penetra em uma camada mais interna e delicada com um diálogo ácido e cortante, ao mesmo tempo crível e fluente. Existe até um registro meio Woody Allen com um refinamento entre os personagens. Existe uma identificação da plateia com a trama, com cada frase dita. É uma ótima estreia no teatro de uma autora brasileira.”

A filha Beatriz tem uma cumplicidade com a mãe, se assemelha com a matriarca em uma série de assuntos como a busca pela liberdade, direitos iguais, feminismo, também vive em crise com os relacionamentos. Já Kiko é estudante, não tem pressa nenhuma de se formar. De certa maneira, é o oposto da irmã. Sua imaturidade é um escape para se proteger de uma família nem sempre fácil de encarar.

No teatro, Clara Carvalho e Norival Rizzo já interpretaram um casal em "A Noite das Tríbades", do sueco August Strindberg, com direção de Malú Bazán. E Clara e Karen também foram mãe e filha em "A Profissão da Sra. Warren", do irlandês Bernard Shaw, com direção de Marco Antônio Pâmio.

O humor é um dos maiores ingredientes de Bata Antes de Entrar. “Todos têm essa característica, principalmente a Teresa, que usa como forma de sobrevivência perante as adversidades. Quando estava terminando a peça, eu conseguia ouvir a voz da Clara Carvalho nas falas da personagem, mesmo não sabendo se ela iria fazer esse papel. Como atriz, ela tem o tom certo e uma qualidade incrível em fazer um humor fino com sutileza mesmo dizendo até as coisas mais terríveis”, conclui Paola.


Ficha técnica
Espetáculo: 
"Bata Antes de Entrar". Autor: Paola Prestes. Direção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: Clara Carvalho (Tereza), Karen Coelho (Beatriz), Norival Rizzo (Jaime) e Victor Hugo Sorrentino (Kiko). Desenho de luz: Wagner Pinto. Assistente de iluminação: Gabriel Greghi. Design gráfico: Mau Machado. Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistente de produção: Nando Barbosa e Natália Beukers. Produção executiva: Marcela Donato e Nando Medeiros. Direção de produção: Ariel Cannal.


Serviço
Espetáculo: 
"Bata Antes de Entrar"
Espaço LAB - Teatro Aliança Francesa
Rua General Jardim 182 - Vila Buarque - São Paulo. Ar-condicionado. Outras informações: (11) 3572-2379. Temporada: de 30 de junho a 31 de julho. Quinta a sábado, às 20h30; e domingos, às 18h30. Preço: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Compra on-line pelo Sympla: https://bit.ly/BataAntes
Classificação: 14 Anos. Duração: 80 minutos. Capacidade: 60 lugares.


terça-feira, 28 de junho de 2022

.: Crítica "Kompromat" debate justiça falha e interesses entre países

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022 


Uma verdadeira caçada russa protagonizada por Gilles Lellouche. Essa é a tônica de "Kompromat", longa em cartaz no Cineflix, durante o Festival Varilux de Cinema Francês 2022. Já no início, provoca ao estampar o título na grafia dos russos enquanto que um homem é perseguido em uma mata. Na produção dirigida por Jérôme Salle, tudo começa quando Mathieu (Gilles Lellouche), diretor da Aliança Francesa, localizada na Sibéria retorna do trabalho para casa. Enquanto cuida da filhinha e a esposa segue para a ioga. Assim, no conforto de seu lar é detido com brutalidade.

Na mente dele é claro que tudo não passa de um engano. Nada fez! Todavia, o público também é informado de que Mathieu trouxe para a região um espetáculo com uma performance pra lá de desagradável ao responsável pela FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia, antiga KGB), que ainda o flagra dançando com a nora. Assim ele cai na mira dos russos e leva nos ombros a acusação falsa de propagar pornografia infantil e molestar a filha. 

Assustador?! Completamente, pois o diretor do longa coloca Mathieu na telona de modo que permite rápida identificação com o público, assim, colocar-se no lugar do protagonista é um pulo. Impossível deixar de torcer por ele ainda que a jornada seja cheia de reviravoltas indicadoras de um irremediável fim trágico. No entanto, não há como deixar de mencionar o poder feminino para melhorar o rumo de tudo, excelentemente representado pela atriz polonesa Joanna Kulig, que é Svetlana. Perfeita personagem-agente para a história de fuga clássica.

Como todo bom filme francês, o rumo da trama de "Kompromat" é cheio de reviravoltas que fortalecem a história, conectando sequências que se completam nas 2h07m de duração. O filme que também é roteirizado por Jérôme Salle e baseado em fatos reais, debate a justiça falha e a necessidade de estabelecer elos de interesses entre os países. O longa é de pura adrenalina. Tira o fôlego de quem está do outro lado assistindo a tudo e, claro, torcendo por Mathieu -que é colocado em dúvida por várias e várias vezes. Filmaço imperdível!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "Kompromat " ("Kompromat ")

Duração: 2h07

Gênero: drama, suspense

Distribuidora: Mares Filmes

Diretor: Jérôme Salle

Roteiro: Caryl Ferey, Jérôme Salle

Elenco: Gilles Lellouche, Joanna Kulig, Michael Gor, Sasha Piltsin, Mikhail Safronov


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer













.: Cinco motivos para ler "Humanos Exemplares", romance de Juliana Leite

De uma das mais originais autoras contemporâneas brasileiras, um romance sobre famílias, amor, envelhecimento e sobre o tempo das ausências e da memória. Livro traz protagonista centenária.

Chega às livrarias e lojas virtuais o novo livro de Juliana Leite, uma das mais originais autoras contemporâneas brasileiras. A autora é vencedora dos prêmios Sesc e APCA, finalista dos prêmios Jabuti, São Paulo e Rio de Literatura e semifinalista do prêmio Oceanos com seu romance de estreia "Entre as Mãos" (2018) e "Humanos Exemplares" é o primeiro livro da autora pela Companhia das Letras.

Com simplicidade e uma linguagem singular, Juliana Leite monta uma coleção de sujeitos comuns que, a partir do amor, das relações familiares e da amizade, de dores e equívocos, compõem um mosaico poderoso e delicado, num romance de rara sensibilidade. Listamos cinco motivos para você perceber porque você deve ler esta obra urgentemente.


1. Livro trata da solidão e de abandono.
O título "Humanos Exemplares" traz a história de Natalia, uma mulher centenária que passa os dias reclusa em seu apartamento à espera de telefonemas da filha que mora em outro país. Viúva e última sobrevivente de um grande grupo de amigos, a protagonista atravessa sozinha dias em que, do lado de fora, uma ameaça inesperada periga extinguir a humanidade.


2. Uma protagonista centenária.
Diante do risco de extinção coletiva, Natalia, personagem de "Humanos Exemplares", faz uma sensível revisão da ausência dos seus próprios queridos humanos, o marido, os amigos, familiares que se foram bem antes dela, testemunhando que, para quem vive um século, a extinção da espécie acontece pouco a pouco com o apagamento não da sociedade em si, mas sim daqueles que amamos.


3. Livro mistura temas como amor e envelhecimento. 
"Humanos Exemplares" é um livro sobre família, sobre a relação entre mães e filhos, e sobretudo sobre os diferentes exercícios do amor. Um ponto de vista sobre o envelhecimento e sobre como estruturamos nossas vidas quando já não temos os papeis sociais associados à produtividade: como é a maternidade quando a relação de cuidados entre mãe e filha se inverte?; quem somos quando a vida profissional já não representa a nossa identidade?; quais lugares a sociedade, o país prevê para os velhos? 


4. Questões pertinentes para o mundo de hoje.
A obra versa sobre temas como memória, solidão, luto, continuidade da espécie humana. Segundo a autora, o livro "Humanos Exemplares" apresenta uma pergunta oculta o tempo todo: como a humanidade poderá se salvar? “No domínio da Natalia, uma mulher centenária, essa resposta é subversiva: no olhar dela a humanidade se salva na sucessão simples e absurda do cotidiano, no dia após dia de quem tem a chance de chegar aos 100 anos. É como se diante de uma pessoa de 100 anos já estivéssemos de certo modo diante de uma humanidade inteira que ali se salvou. Possivelmente, o símbolo mais simples de salvação da humanidade é dar a chance de que humanos de todo tipo vivam tanto e tão livremente a ponto de poderem envelhecer”.


5. Personagens inesquecíveis. 
"Humanos Exemplares" abriga tipos interessantíssimos. Natalia é uma mulher velha, muito velha. Viúva e última sobrevivente de um grande grupo de amigos, ela carrega os seus queridos humanos como um buquê íntimo de desaparecidos, companhias invisíveis que povoam a casa a partir de suas memórias. Vicente, companheiro de Natalia, era professor de geografia e foi perseguido pela ditadura. Sarah, sua melhor amiga, era uma mulher de temperamento impossível e dona de uma loja de biscoitos. Jorge, um morador de rua, lia cartas prevendo o futuro e recebia doses de Campari em troca. Mais sobre "Humanos Exemplares", de Juliana Leite, neste link.


O que disseram sobre o livro
“Abri este livro e não consegui fechá-lo até chegar à última linha com o fôlego curto. Humanos exemplares é uma narrativa hipnótica. Ao fundo, os tempos de chumbo da ditadura. No fundo, o deslizar cotidiano de vidas cujas histórias temem não serem contadas. Um mergulho em gestos repetidos, personagens radicalmente comuns, sentimentos que se desconcertam numa fluidez que só o talento e um domínio total dos instrumentos da escrita permitem.” - Heloísa Buarque de Hollanda

“Juliana Leite escreve sobre a velhice e a morte, com a alegria de uma menina descobrindo a vida. Humanos exemplares fala dos dias perigosos e incompreensíveis que atravessamos em conjunto; fala de reclusão, de sombra, e da confusa gestão do amor entre pais e filhos, sem jamais perder a luz, a lucidez e o bom humor.” - José Eduardo Agualusa


Sobre a autora
Juliana Leite nasceu em 1983, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Seu romance de estreia, Entre as mãos (2018), recebeu os prêmios Sesc e APCA, foi finalista do prêmio Jabuti, prêmios São Paulo e Rio de Literatura e semifinalista do prêmio Oceanos, além de ter sido publicado na França e tido os direitos vendidos para o cinema. Mestre em literatura comparada, foi selecionada para a residência artística da revista Triple Canopy, de Nova York. Seus textos foram publicados em veículos como a revista Época, o jornal francês Libération, entre outros.


Livro: "Humanos Exemplares"
Autora: 
Juliana Leite
Número de páginas:
248
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3A5TCA0



.: Intrínseca lança "O Apartamento de Paris", o novo livro de Lucy Foley

Inspirada nas temporadas que passa em Paris escrevendo, autora best-seller cria trama de suspense na Cidade Luz

Após conquistar os fãs de thrillers com os sucessos "A Última Festa""A Lista de Convidados", Lucy Foley está de volta com uma nova história instigante e cheia de mistérios. Best-seller do The New York Times, o livro "O Apartamento de Paris" chega às livrarias brasileiras em junho pela Intrínseca

A história explora com maestria o famoso whodunnit (“Who has done it?”, em português, “quem fez isso?”), estilo narrativo clássico das tramas de suspense e muito presente nos livros anteriores da autora, que, juntos, somam mais de 120 mil exemplares vendidos no Brasil. Em "O Apartamento de Paris", Jess é uma jovem inglesa que vai à França em busca de um recomeço. 

Ela decide pedir abrigo ao meio-irmão, Ben, um jornalista que não perde a chance de ir atrás de uma boa história, e com quem mantém uma relação distante. Mesmo não parecendo muito animado, Ben aceita receber Jess em seu novo apartamento, localizado na capital francesa. Ao chegar à cidade, a jovem descobre que o irmão mora em um prédio nada condizente com sua realidade financeira. E o mais intrigante: embora ele tivesse confirmado que estaria em casa para recebê-la, não há nenhum sinal do rapaz - apenas suas chaves, sua carteira e seu gato são encontrados.

Quanto mais tempo o irmão continua desaparecido, mais Jess tenta seguir seus passos e ir atrás de pistas no edifício. Porém, os vizinhos não são exatamente amigáveis e não demora muito até a jovem se encontrar em situações cada vez mais delicadas. O que deveria ser uma viagem de recomeço para ela acaba se transformando em um quebra-cabeças que parece não ter fim. Sem saber em quem confiar, Jess começa a construir relações diversas com os moradores. 

Mas em um prédio em que as paredes parecem ter segredos sufocados e olhos sempre atentos, a desconfiança pode ultrapassar as raias da paranoia. Todos são suspeitos e todos têm algo a esconder. Com fama de “Agatha Christie do século XXI”, a autora apresenta uma narrativa imprevisível com várias reviravoltas em capítulos curtos e narrados a partir de pontos de vista diferentes. Um thriller capaz de prender o leitor até a última página.


O que disseram sobre o livro

“Um thriller inteligente e cheio de suspense.” - People

“Um verdadeiro carrossel de tensão, com um mistério muito envolvente.” - Vogue

Autora dos sucessos "A Última Festa" e "A Lista de Convidados", Lucy Foley volta com o livro "O Apartamento de Paris". Foto: Philippa Gedge - World Rights

Sobre a autora
Lucy Foley
 estudou literatura inglesa e trabalhou durante anos como editora de ficção, até passar a se dedicar à escrita em tempo integral. Já escreveu para veículos como ES Magazine, Sunday Times Style, Grazia e outros. Seus dois suspenses anteriores, "A Última Festa" e "A Lista de Convidados", também foram publicados pela Intrínseca. Mais sobre o livro "O Apartamento de Paris", de Lucy Foley, neste link. 


Livro: "O Apartamento de Paris"
Autora: 
Lucy Foley
Editora: Intrínseca
Tradução: Marina Vargas
Páginas:
336
Link na Amazon: https://amzn.to/3AdbVmO

.: Nasi e Scandurra apresentam clássicos do IRA! no Sesc Santo André

O show, intimista e encorpado, conta com a cumplicidade musical do dueto e celebra 40 anos de estrada. Foto: Ana Karina Zaratin 

O primeiro fim de semana de julho traz ao Sesc Santo André um clima de celebração, com a histórica marca de 40 anos de estrada de uma das mais queridas bandas de São Paulo: o IRA! Os shows acontecem na sexta, dia 1º, às 21h, e no sábado, dia 2, às 20h. O guitarrista Edgard Scandurra e o vocalista Nasi, fundadores do grupo, estampam a sintonia e vigor que marcam a parceria que atravessa décadas, mantendo a mesma adrenalina juvenil e inquieta que só uma genuína banda de rock consegue preservar.

A banda paulistana, foi criada em 11 de outubro de 1981, por músicos autointitulados “operários do rock”. Ao longo dos anos passou por algumas mudanças, mas manteve sempre preservado seu núcleo criador, com Nasi (vocal) e Scandurra (guitarra). Nos dias de hoje, os parceiros de palco se encontram mais maduros e experientes, afiados como nunca. O resultado são apresentações marcadas pela cumplicidade e vibração, que arrebatam plateias híbridas, formadas por fãs incondicionais e novos admiradores, em todos os locais por onde passam. 

O IRA! de hoje realiza espetáculos onde a vibração e sintonia afloram naturalmente. A entrega ímpar e cheia de energia da dupla, ao desfilar os clássicos com a sempre estonteante e inexplicável sonoridade de guitarras, não deixa ninguém imune. No roteiro estão “Dias de Luta”, “Envelheço na Cidade”, “Flores em Você”, “Tarde Vazia”, “Eu Quero Sempre Mais”, “Núcleo Base”, “O Girassol”, “Vida Passageira” e “Rubro Zorro”, entremeadas por outras pérolas que estão na memória afetiva de milhares de pessoas. 

O IRA! retornou aos palcos em 2014, depois que uma “hecatombe” quase a destruiu por completo na década anterior. Como a mitológica Fênix, ressurgiu, indomável e mais sólida do que nunca. Nada mais Rock´n´Roll do que se reinventar e resistir, fazendo o que se ama, pois IRA! é o que se sente. 

O Teatro do Sesc Santo André opera, neste momento, com capacidade total de público. O uso de máscaras faciais como forma de contenção da Covid-19 é recomendado em todos os espaços da unidade e, principalmente, durante os espetáculos no teatro, por se tratar de ambiente fechado. Os shows, peças teatrais, espetáculos de dança e circo tem ingressos marcados, que podem ser adquiridos on-line, pelo  Portal Sesc SP, ou presencialmente nas bilheterias das unidades da Rede Sesc SP.   


Edgard Scandurra 
Músico canhoto e autodidata, toca com as cordas invertidas e é considerado um virtuose das guitarras. Produtor criativo, possui um autêntico gênio musical, uma marca registrada da banda. 


Nasi
O enérgico, incansável e, às vezes, polêmico vocalista é um band leader nato. Dono de uma voz que o distingue onde quer que se apresente, transita com muita desenvoltura e carisma na cena do Pop e Rock Nacional. 


Serviço
Show "IRA! Folk - 40 anos de Estrada"
Com Nasi e Scandurra
Dias: 1º de julho, sexta-feira, às 21h, e dia 2, sábado, às 20h
Local: Teatro do Sesc Santo André
Classificação etária: 12 anos
Venda de ingressos: on-line no Portal Sesc SP a partir de terça-feira, às 14h, e presencial nas Bilheterias da Rede Sesc a partir de quarta-feira, às 17h.
Importante: a cada semana são disponibilizadas as vendas dos ingressos para os shows e espetáculos teatrais da semana seguinte. 
Valores de Ingressos: R$ 40 - público geral. R$ 20 - categorias elegíveis ao desconto de 50%, de acordo com a legislação vigente. R$ 12 - Credencial Plena válida.
Valor Estacionamento - Espetáculos: R$ 6 - Portadores de Credencial Plena válida. R$ 11 - Público geral.
Sesc Santo André: Rua Tamarutaca, 302  Vila Guiomar - Santo André
Outras informações: (11) 4469-1200 


.: Instituto Moreira Salles promove seminário on-line sobre povos indígenas

A programação, que acontece nos dias 29 e 30 de junho, reunirá pesquisadores e artistas para discutir o tema. Com transmissão ao vivo pelo YouTube e Facebook, o seminário é um evento preparatório para a exposição Xingu, prevista para outubro no IMS Paulista. Ritual do Jawari, no Alto Xingu, 1955. Crédito: Henri Ballot / Acervo Instituto Moreira Salles


Nos dias 29 e 30 de junho, quarta e quinta-feira, o Instituto Moreira Salles realiza o seminário virtual Arquivos de imagens de povos indígenas. Composta por quatro encontros gratuitos, a programação reunirá pesquisadores e artistas para debater a representação dos povos indígenas em acervos históricos de filmes e fotografias. O seminário será transmitido ao vivo pelos canais de YouTube e Facebook do IMS, com interpretação em Libras.

 Como avançar na identificação das imagens desses acervos? Como expô-las? Como os povos indígenas podem participar desses processos e criar novas narrativas para os registros? Questões como essas serão abordadas no seminário, que é um evento preparatório para a exposição "Xingu", prevista para o mês de outubro no IMS Paulista.

A programação inicia no dia 29 de junho, às 14h, com uma mesa composta pela antropóloga Marlene Moura, professora da PUC Goiás, pelo curador e antropólogo Thiago Oliveira e pela historiadora Vanessa Cavalcante, do núcleo de catalogação e difusão do IMS. Os três conversarão sobre os desafios de repensar a catalogação desses acervos. 

Historicamente, imagens de indígenas, produzidas por não indígenas, foram arquivadas com informações insuficientes ou incorretas sobre as pessoas e os lugares documentados. Como ampliar esses dados e rever a forma como são apresentados? A mediação será de Roberta Zanatta, responsável pela gestão do banco de dados do IMS.

Em seguida, às 17h, serão debatidos os desafios enfrentados pelas instituições que abrigam e expõem coleções dessa natureza, abordando como pesquisadores e comunicadores indígenas podem atuar nesse campo. O encontro terá a presença de Gustavo Caboco, artista visual Wapichana, do músico e poeta Santo Cruz Mariano Clemente Ticuna e do historiador Suzenalson Kanindé, com mediação de Ileana Ceron, responsável pelo Núcleo de Pesquisa em Fotografia do IMS.

O seminário continua no dia 30 de junho, às 14h, com uma conversa sobre iniciativas de devolução que, nos últimos anos, têm buscado levar imagens históricas de indígenas de volta aos povos retratados. A mesa abordará a forma como essas ações são organizadas e como se dá o diálogo com as comunidades envolvidas. Participam do bate-papo o fotógrafo e videojornalista Kamikia Kisêdjê, o antropólogo Renato Athias, professor da Universidade Federal de Pernambuco, a arquiteta e curadora Valentina Tong e Rachel Rezende, do departamento de Fotografia do IMS, que fará a mediação da fala.

Às 17h, o evento encerra com uma mesa a respeito da reapropriação das imagens dos acervos históricos por parte de artistas, escritores e pesquisadores indígenas. Como esses registros podem ser usados para a criação de novos trabalhos e olhares sobre a trajetória dos povos indígenas no Brasil? O debate será composto pela artista Gê Viana, pelo cantor e pesquisador Yamalui Kuikuro e pela escritora Márcia Mura, com mediação de Guilherme Freitas, editor-assistente da revista serrote e cocurador da exposição Xingu, junto com o cineasta Takumã Kuikuro.

Sobre a exposição
Em outubro, o Instituto Moreira Salles Paulista inaugura a exposição "Xingu". A mostra discutirá o papel das imagens na história da relação entre indígenas e não indígenas no Xingu. Berço de um sistema social milenar, o território foi alvo recorrente da violência do colonialismo. Foi palco também da primeira grande demarcação de terras indígenas no Brasil e inspiração para a luta por direitos indígenas e pela preservação da Amazônia. 

Esses movimentos foram acompanhados por uma profusão de imagens: dos registros de viajantes europeus à documentação de expedições do Estado brasileiro, da intensa cobertura na imprensa sobre o Parque Indígena do Xingu até a revolução desencadeada pelo audiovisual indígena. A exposição interrogará as múltiplas representações do local, colocando obras do acervo do IMS e de outros arquivos em diálogo com o trabalho de artistas e comunicadores indígenas.


Serviço
Seminário on-line "Arquivos de Imagens de Povos Indígenas"
Quarta e quinta-feira, dias 29 e 30 de junho
Gratuito
Ao vivo pelo YouTube e Facebook do IMS
Transmissão com interpretação em Libras (Língua Brasileira de Sinais) pelo YouTube e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.


Programação completa
29 de junho (quarta-feira)
14h | Mesa 1 | Acervos
Com Marlene Moura, Thiago Oliveira e Vanessa Cavalcante. Mediação: Roberta Zanatta

17h | Mesa 2 | Museus
Com Gustavo Caboco, Santo Cruz Mariano Clemente Ticuna e Suzenalson Kanindé. Mediação: Ileana Ceron

 
30 de junho (quinta-feira)
14h | Mesa 3 | Devoluções
Com Kamikia Kisêdjê, Renato Athias e Valentina Tong. Mediação: Rachel Rezende

17h | Mesa 4 | Reapropriações
Com Gê Viana, Márcia Mura e Yamalui Kuikuro. Mediação: Guilherme Freitas


Participantes

Marlene Moura
É doutora em antropologia pela Universidade Marc Bloch de Estrasburgo (2000). Atualmente, é professora titular da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás e integra o Programa de Pós-Graduação em História/PUC Goiás. Participa do grupo de Pesquisa sobre Patrimônio Cultural do CNPq e coordena o projeto de Pesquisa de Qualificação das Imagens da Coleção Audiovisual Jesco Puttkamer.


Thiago Oliveira
Antropólogo, curador e documentarista. Atualmente, é pesquisador de pós-doutorado no Museu Etnológico e no Jardim Botânico, Museu Botânico em Berlim (Gerda Henkel Stiftung). Desde 2011, atua em colaboração com comunidades indígenas da Amazônia em contextos relacionados a museus. Em seu trabalho, coleções etnográficas, de história natural e acervos audiovisuais são usados como ponto de partida para se pesquisar a arte, o território e a tecnologia da floresta amazônica e de seus povos, bem como os limites das ciências e tradições de conhecimento ocidentais em compreendê-los.


Vanessa Cavalcante
Historiadora de formação, atualmente cursa o doutorado no Programa de Pós Graduação em História da Unirio. Atua desde 2008 na área de catalogação e difusão de acervos, tendo passado por instituições como CPDOC/FGV e Museu da Imagem e do Som (MIS/RJ). Desde 2019 integra o Núcleo de Catalogação e Difusão do Acervo do IMS.


Gustavo Caboco
Artista visual Wapichana, trabalha na rede Paraná-Roraima e nos caminhos de retorno à terra indígena Canauanim. Sua pesquisa se produz nos encontros com os parentes e é apresentada através de desenhos, bordados, textos, vídeos, murais, performances e objetos.


Santo Cruz Mariano Clemente Ticuna
Músico e poeta do povo Ticuna. Possui graduação na área de ciências humanas em antropologia, sociologia e filosofia. Desde 2018 é diretor do Museu Magüta. Trabalhou na área de educação durante 38 anos e participou de movimentos indígenas, sempre defendendo os direitos indígenas como um todo, na preservação da cultura, do meio ambiente e na luta contra a discriminação. Foi presidente da OGPTB (Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues) entre 2000 e 2001.


Suzenalson Kanindé
Indígena do povo Kanindé do estado do Ceará, mestre em humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB. Doutorando em história pela Universidade Federal do Ceará. Coordenador do Ponto de Cultura e Memória: Museu Indígena Kanindé. Professor da Escola Indígena Manoel Francisco dos Santos. Membro articulador da Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Brasil. Representante da Rede Indígena de Museus Indígenas no Comitê Gestor de Políticas Culturais Indígenas no Ceará-- SECULT -- Ceará.


Kamikia Kisêdjê
Do Território Indígena do Xingu, MT. Formado pelo Vídeo nas Aldeias, é videojornalista e fotógrafo. Registra manifestações culturais e políticas que difunde em seu canal na web, é agente multiplicador em oficinas de audiovisual por todo o país e ainda ativista do movimento de discussão das mudanças climáticas. Essa múltipla atuação o vem tornando uma liderança para seu povo e referência para diversas comunidades e cineastas indígenas em formação.


Renato Athias
Antropólogo, é professor da Universidade Federal de Pernambuco, coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (Nepe) e professor associado do programa de pós-graduação em antropologia da UFPE e do máster em antropologia ibero-americana da Universidade de Salamanca na Espanha. Doutor em antropologia pela Universidade de Paris X (França), ele estudou mídia e televisão na Universidade de Southampton (Reino Unido), com bolsas do British Council. Trabalhou em antropologia com povos indígenas do Brasil, em questões de xamanismo, saúde, depois em antropologia visual em coleções etnográficas e museologia. Desenvolveu inúmeros projetos de pesquisa com os povos indígenas de Pernambuco e da região do Rio Negro, na Amazônia. Publicou vários livros e artigos e fez filmes enfatizando a política de reconhecimento e o conhecimento dos povos indígenas da Amazônia. É pesquisador do CNPq e atualmente é o vice-presidente da Comissão de Museus e Patrimônio Cultural (COMACH) da União Internacional das Ciências Antropológicas e Etnológicas (IUAES).


Valentina Tong
Arquiteta, fotógrafa e curadora. Foi curadora-assistente do departamento de Fotografia Contemporânea do Instituto Moreira Salles (2014 a 2020). Curadora-assistente das exposições Claudia Andujar: no lugar do outro (IMS, 2015) e Claudia Andujar: a luta Yanomami (IMS, 2018).


Gê Viana
Inspirada pelos acontecimentos da vida familiar e seu cotidiano em confronto com a cultura colonizadora hegemônica e seus sistemas de arte e comunicação, Gê produz colagens decoloniais a partir de imagens de arquivo, criando experimentos urbanos em formato lambe-lambe.


Márcia Mura
Marcia Mura, nome étnico e político. Márcia Nunes Maciel, nome do registro oficial. Tanãmak, nome espiritual recebido por Namãtuyky. Nasceu em Porto Velho (RO), às margens do rio Madeira, território ancestral Mura. Autora do livro Espaço lembrado: experiência de vida em seringais da Amazônia. Faz parte da Antologia: as 29 poetas hoje - 2021, organizada por Heloisa Buarque de Hollanda. Recebeu o prêmio de intercâmbio cultural do Ministério da Cultura em 2010. Doutora em história social pela USP e membra conselheira do movimento Wayrakunas, atua na articulação de mulheres indígenas.


Yamalui Kuikuro
Filho de Kumatsi Mehinaku e Yamunua Ipi kuikuro, neto do pioneiro tradutor, lutador e conhecedor da cultura Kuikuro, Nárru Kuikuro. Vive na aldeia Ipatsé Kuikuro, na terra indígena do Xingu (MT). É pesquisador indígena e cantor, tendo escrito a história da vida e da luta de seu avô, Nárru Kuikuro.


Guilherme Freitas
(Rio de Janeiro, 1983) é editor-assistente da revista serrote e professor no curso de jornalismo da ESPM-Rio.


Roberta Zanatta
Responsável pela gestão do banco de dados e pela difusão de acervos em formato digital do IMS. Atua na área de pesquisa, preservação, catalogação e difusão de arquivos fotográficos há 17 anos. Trabalhou em projetos de organização de acervos junto ao setor audiovisual do CPDOC da FGV e ao Departamento de Arquivo e Documentação da Fiocruz. De 2008 a 2012, coordenou o setor iconográfico do Museu da Imagem e do Som do Rio.


Ileana Ceron

Pesquisadora e historiadora de arte, é mestra em história social da cultura pela PUC-Rio. Foi diretora da Divisão de Artes Visuais no Instituto Municipal de Arte e Cultura (RioArte). É autora de Marc Ferrez: uma cronologia da vida e da obra (2019) e coautora da Coleção Palavra do Artista (2000). Organizou os livros Galeria de artistas: Centro Empresarial Rio 1983-1990 (2020) e Kant: crítica e estética na modernidade (1999). No Instituto Moreira Salles desde 2016, é responsável pelo Núcleo de Pesquisa em Fotografia.


Rachel Rezende
Pesquisadora da imagem, é graduada em jornalismo e mestra em história social da cultura pela PUC-Rio, com especialização em antropologia da imagem pelo NAI-UERJ (2002). Atua há 20 anos na realização de projetos documentais no campo das artes e do audiovisual. No Instituto Moreira Salles desde 2009, trabalha na curadoria, pesquisa e no desenvolvimento de projetos da área de Fotografia.

segunda-feira, 27 de junho de 2022

.: Crítica: "O Próximo Passo" ensina a viver as vidas que a vida dá

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022 


A bailarina principal de uma companhia de dança clássica que flagra uma traição minutos antes de entrar no palco, dá o seu melhor na grande apresentação, mas acaba num passo errado, tendo que aprender a rever o rumo de um novo caminho a percorrer. Esse é o belíssimo e tocante longa francês, do Festival Varilux, em cartaz no Cineflix: "O Próximo Passo"

O filme de Cédric Klapisch emociona ao criar o perfil de uma jovem mulher forte, que na fragilidade pela ausência da mãe durante a fase de crescimento. Além de ter um pai alheio a seus feitos, ser traída pelo namorado e ainda afastada da dança que tanto se dedicou. Enquanto Elise busca a cicatrização de sua ferida sentimental e física, a dançarina clássica precisa se reconectar com ela mesma. 

Ao acompanhar a mudança de vida da protagonista, vê-se o renascimento de si, o que faz a emoção crescer em cada um presente na sala de cinema. Como não segurar as lágrimas quando o passado e o presente se encontram numa cena perfeitamente produzida? De um lado as bailarinas com seus tutus, nas pontas dos pés, do outro, ao longe, Elise se despede tendo encontrado uma nova forma de seguir na dança.

"O Próximo Passo" é visualmente lindo, não somente pelas apresentações de balé, incluindo os cenários e as filmagens em lugares naturais. Tudo contribui para a beleza da produção que foi a terceira mais vista na França, na sua semana de estreia. É indiscutível que a edição presenteia os olhos com muita arte. Não há como passar impune já no início, com a imagem dos braços de bailarina iluminado em azul. Ali já entrega que há um diferencial artístico no filme.

O que se confirma quando os envolvidos na produção são creditados com efeitos incríveis, nos minutos iniciais do longa. Enquanto que as bailarinas dançam, os nomes surgem na telona e se vão em esfumaçados e, ao fundo, uma canção de batidas mais fortes dita o ritmo. Em "O Próximo Passo" há drama, romance e incentivo à devoção pela arte, desde a culinária, música e, claro, à dança e suas variações. Definitivamente é uma produção mágica. Imperdível!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "O Próximo Passo" ("En Corps")

Duração: 1h57

Gênero: drama

Distribuidora: Bonfilm

Diretor: Cédric Klapisch

Elenco: Marion Barbeau, Hofesh Shechter, Denis Podalydès


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer






.: Diário de uma boneca de plástico: 27 de junho de 2022

Querido diário,

Sumi, não é?! Pois bem, eu estou quase que vivendo dentro do cinema em Santos. Sim! Está acontecendo no Cineflix o Festival Varilux de Cinema Francês 2022 e estou empenhada em assistir todos os longas em exibição. Ok. Ontem, domingo, falhei e acabei não assistindo "As Aventuras de Moliére", que eu adoraria ver na telona. Por outro lado, esse é um dos filmes antigos exibido na mostra e eu tenho aqui em casa, em DVD, desde o lançamento. Menos pior, mas... perdi. Seria uma experiência diferente.

Em contrapartida, assisti filmes tocantes e que falam de recomeços e de sempre ter resiliência. como por exemplo. "Querida Léa", "Entre Rosas" e "O Próximo Passo". Aliás, nesse último eu chorei feito um bebê e levei de lição que preciso "viver as vidas que a vida dá". Lindo isso, não é?

Mas também consegui assistir filmes de tirar o fôlego de tanto suspense como "O Segredo de Madeleine Collins" e "Kopromat". Enquanto que no primeiro uma mulher mantém uma vida dupla e tudo acontece de modo surpreendente para levar a um desfecho conectado ao título, "Kopromat" faz roer as unhas, ainda mais por ser baseado em fatos reais. Esse longa também me tocou, pois é a história de um diretor da Aliança Francesa que tem a vida destruída por uma calúnia -que nunca saberá a verdadeira motivação, embora o longa destaque algumas situações.

Ah! Assisti "Golias" e o filme logo me lembrou da produção americana "Uma Voz Contra o Poder", somente pela temática e, o caso em questão, até ser mencionado na produção francesa. A verdade é que o filme dirigido por Frédéric Tellier é muito melhor e profundo. "O Mundo de Ontem" põe em pauta todos combinados que formam a base da política de um país, no casa, na França, pois a presidente quer se aposentar, mas seu sucessor não tem força para vencer.

Já "Peter Von Kant" retrata os bastidores da indústria cinematográfica a partir da vida de um diretor de cinema que pode tudo, inclusive humilhar seu ajudante, até se apaixonar por Karl. Destaco que é uma história para maiores de idade, hein! Enquanto que "King: Meu Melhor Amigo" é um filme família e cheio de aventuras -até mirabolantes- quando um leãozinho surge na vida de Inès e Alex. 

Ufa! Ainda faltam mais filmes para ver. Claro, querido diário, contarei tudinho para você. 

Beijinhos pink cintilantes e até amanhã,

Donatella Fisherburg
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.: "Damas Noir", uma investigação literária repleta de narrativas viscerais

"Damas Noir" é uma antologia de narrativas viscerais que reúne, além de contos, poemas de Margareth Atwood, uma surpreendente história ilustrada de Lisa Lim e o olhar ácido e irresistível de autoras como Valerie Matin, Lucy Taylor, Cassandra Khaw e muitas outras. Organizada pela premiada autora Joyce Carol Oates, Damas Noir nos convida a investigar universos sombrios, descentralizando as figuras masculinas e abrindo espaço para que outras vozes, outros olhares e outros corpos também possam ser representados.


Existe um noir feminino? Foi a partir desta pergunta que a consagrada autora Joyce Carol Oates idealizou uma jornada literária pela paisagem sombria do noir, convocando 15 vozes poderosas em busca de uma resposta. O resultado é "Damas Noir", uma coletânea de narrativas viscerais publicada no Brasil pela Darkside Books que reúne, além de contos, poemas de Margaret Atwood, uma história ilustrada de Lisa Lim e o olhar ácido e irresistível de autoras como Valerie Matin, Lucy Taylor, Cassandra Khaw e muitas outras.

Cada uma das autoras traz seu próprio ponto de vista sobre o gênero, mas o noir feminino revela algo em comum: ele surge cruel, assustador, eletrizante e sanguinolento. Em "Damas Noir", as engrenagens da ficção de crime deixam de girar em torno do eixo patriarcal, que com frequência reduz personagens femininas ao papel de vítimas ou mulheres fatais e as relega à margem de uma existência circunscrita ao domínio masculino.

Dividido em três partes, "Damas Noir" convida o leitor a perscrutar universos intrigantes: "Seus Corpos, Nossos Eus"; "Um Infortúnio Todo Seu" e, por fim, "Homicídio". Ao investigarem novas ideias sobre o noir, as autoras descentralizam as figuras masculinas e abrem espaço para que outras vozes, outros olhares e outros corpos também possam ser representados.

Publicado pela marca Crime Scene Fiction, que traz o melhor do true crime na ficção, "Damas Noir" é uma coletânea para todos os interessados nas vozes mais inspiradas e inovadoras da ficção de crime. Mais do que um livro no qual mulheres fortes e corajosas viram o jogo e recriam as regras, ele é uma celebração dos caminhos da autonomia feminina. Mais sobre o livro neste link.


.: Maracujá Laboratório de Artes estreia peça adulta "Vacamundi"

Com direção de Sidnei Caria, espetáculo cômico-musical inspirado nos quadrinhos de Michele Iacocca narra a jornada épica-histórica de parasitas desbravadores que conquistam e ocupam um território não-civilizado: o corpo de uma vaca. Foto: divulgação. 

O Maracujá Laboratório de Artes estreia o espetáculo adulto "Vacamundi", que marca a quarta parceria da companhia com o premiado autor e ilustrador Michele Iacocca. A peça tem seis apresentações gratuitas ao ar livre nos Teatros Arthur Azevedo, Paulo Eiró e Alfredo Mesquita, entre os dias 2 e 17 de julho, sempre aos sábados e domingos, às 17h. A direção é de Sidnei Caria, que também está no elenco ao lado de Dani Theller, Lucas Luciano, Luiã Borges, Nayara Konno e Silas Caria.

Diferentemente das peças anteriores em parceria com Michele Iacocca ("As Aventuras de Bambolina", "Rabisco - Um Cachorro Perfeito" e "Nerina, a Ovelha Negra"), que adaptavam livros infantis sem palavras, desta vez, o grupo transpõe para o teatro uma história voltada para os públicos jovem e adulto.

"Vacamundi" é uma sátira em formato de cartum que discute o comportamento destrutivo do homem consigo mesmo e com a natureza, ao retratar parasitas que se propõem a invadir e colonizar uma vaca. O nome da peça é, segundo o próprio autor, uma espécie de trocadilho com o termo “mapa mundi”, deixando bem claro que os parasitas não estão só na vaca, mas ocupam todos os recantos do planeta Terra.

Publicado pela primeira vez em 1984, o livro tem como protagonistas diversos parasitas - endos, ectos e etc. - que se encontram no processo de colonização de uma vaca. E, apesar de seus quase 40 anos, a obra se mantém bastante atual, pois explora diversas situações relacionadas à finitude de nossos recursos naturais e sua utilização de forma descontrolada. Prova disso é que o quadrinho acaba de ser relançado pela editora Faria e Silva sem praticamente nenhuma atualização.

Para contar essa história, o Maracujá criou um espetáculo cômico-musical adulto, partindo da principal característica de seus outros trabalhos: a plasticidade visual. O grupo explora os traços do cartunista na criação de bonecos de manipulação direta e adereços cenográficos. Além disso, incluir no processo de criação outros elementos já pesquisados pelos artistas, como o teatro físico e a música ao vivo.

Inspirado pelo teatro de revista, o diretor Sidnei Caria criou várias canções originais que retratam de forma irônica aspectos diversos desse processo de colonização, com arranjos instrumentais feitos por Luiã Borges e arranjos vocais criados por Yasmin Olí. Tudo isso é cantado e tocado ao vivo (com instrumentos como violão, acordeon, teclado e percussão) pelo elenco.

Em cena, os artistas ainda se revezam para interpretar os diversos personagens dessa “saga nada heroica”, como o chefe do bando, os parasitas enamorados e os sugadores e mordedores. Completando a composição destes parasitas, os figurinos de Luciano Ferrari propõem uma releitura dos personagens desenhados pelo cartunista, trazendo texturas, cores e desenhos que auxiliam na construção da fisicalidade e comicidades propostas pelo diretor e adaptador do texto.

O espetáculo foi contemplado pelo ProAC 01/2021 de Produção e Temporada de Espetáculos Inéditos de Teatro, realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Economia Criativa. 


Sinopse
Baseado na obra de Michele Iacocca, o espetáculo "Vacamundi" conta a jornada épica-histórica da conquista e ocupação, por “valentes” parasitas desbravadores, de um “território não-civilizado”: uma vaca. Para contar essa saga, o Maracujá Laboratório de Artes criou um espetáculo cômico-musical que mostra, de forma irônica, os parasitas que ocupam não só a vaca, mas o nosso planeta Terra.


Ficha técnica
Espetáculo: "Vacamundi"
Baseado no livro em quadrinhos do autor 
Michele Iacocca
Adaptação, concepção e direção:
Sidnei Caria
Assistente de direção: Lucas Luciano
Elenco: Dani Theller, Lucas Luciano, Luiã Borges, Nayara Konno, Sidnei Caria e Silas Caria
Direção musical: Sidnei Caria
Trilha sonora e arranjos instrumentais: Luiã Borges
Preparação vocal e arranjos vocais: Yasmin Olí
Músicas: Sidnei Caria
Técnico de som: Edézio Aragão
Preparação Corporal (oficina de Commedia Dell’Arte): Lucas Luciano
Direção de arte e cenografia: Sidnei Caria
Equipe de confecção de cenografia, bonecos e adereços cenográficos:
Sidnei Caria, Lucas Luciano, João Caria e Silas Caria
Figurinos e adereços: Luciano Ferrari
Confecção de adereços: Tetê Ribeiro
Coordenação de produção, administração e design gráfico: Camila Ivo
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Fotografias: Cacá Diniz e Maracujá Laboratório de Artes
Ilustrações: Michele Iacocca
Realização: Maracujá Laboratório de Artes (Laboratório de Artes Produções)
Espetáculo contemplado com o ProAC 01/2021, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.


Serviço
"Vacamundi", do Maracujá Laboratório de Artes
Ingressos:
grátis, distribuídos uma hora antes de cada apresentação
Duração: 75 minutos
Classificação: não recomendado para menores de 10 anos

Teatro Arthur Azevedo - Área externa
Apresentações:
2 e 3 de julho, no sábado e no domingo, às 17h
Avenida Paes de Barros, 955 - Alto da Mooca - São Paulo

Praça do Teatro Paulo Eiró - Área externa
Apresentações:
9 e 10 de julho, no sábado e no domingo, às 17h
Avenida Adolfo Pinheiro, 765 - Santo Amaro - São Paulo

Teatro Alfredo Mesquita - Área externa
Apresentações:
16 e 17 de julho, no sábado e no domingo, às 17h
Avenida Santos Dumont, 1770 - Santana - São Paulo


“Ninguém sabe de onde eles vieram. E eu também não quero nem saber. Pra mim seria bem melhor se eles nem chegassem a nascer. Tantas estrelas salpicadas no céu, cheias de brilho e cores... Será então que eu sou a única com sete bilhões de sugadores? Não finja que não é com você, nem tente disfarçar. O parasita é só uma imagem mas é de vocês que agora eu vou falar!”

                   (Trecho de abertura da música “A Terra Conta”, abertura do espetáculo Vacamundi)


.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 71 ao 75

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 71 ao 75 (27.06 a 01.07)

Otto quer saber se Poliana mentiu para ficar só com Éric (Foto: João Raposo/SBT)




Capítulo 71, segunda-feira, 27 de junho
 

Éric pede para Song deixá-lo sozinho com Poliana; ela manifesta que quer algo em troca. Waldisney, Violeta, Roger acompanha Pinóquio no velório. Semifinal no “Reality dos Estagiários” com mais um eliminado. Formiga cobra Celeste por furto na padaria. Renato reúne os alunos para homenagear Helô com música de namoro do ex-casal. A rádio anuncia que após uma denúncia anônima, a polícia solicitou informações das pessoas que enviaram mensagem para o quadro “Declarações de Amor”. Nanci desconfia que Dona Branca denunciou Waldisney. Sem responder as mensagens do pai, Otto vai atrás de Poliana na escola e se depara com a filha sozinha com Éric. Violeta e Waldisney acreditam que a polícia rastreou o esconderijo. Alguém tenta invadir o covil dos vilões.

  

Capítulo 72, terça-feira, 28 de junho



Pinóquio pensa em um plano para ajudar os comparsas com a polícia. Otto suspeita que Poliana armou para ficar sozinha na escola com o Éric. Bento conta para Ruth que Kessya está chateada com ele e ele envergonhado. Vinícius solta, sem querer, na frente de Claudia, sobre Durval ter ido na faculdade; a esposa questiona o motivo. Éric liga por chamada de vídeo para Poliana, eles batem papo, aproveitam, e estudam química à distância. Bento fala com Kessya e dá um presente para a crush. André briga com Luca Tuber. Song causa discórdia entre Helena e Poliana. Gleyce pega no flagra Roger aprontando.

 

Capítulo 73, quarta-feira, 29 de junho

Any Gabrielly participação na novela (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Alunos do colegial debatem sobre aprendizado durante a websérie. Davi apresenta Tânia para Gleyce e Dona Branca, e mostra o “Clube do Laço Lilás” para a escritora. Sérgio suspeita de traição de Joana e tenta bisbilhotar no celular da esposa. A cantora Any Gabrielly participa da trama; ela interpreta a si mesma. Luca Tuber chama Any para participar da final do “Reality dos Estagiários” como convidada especial. Equipe da websérie pensa em fazer uma estreia digna de Hollywood. João dá ideia de todos irem à casa dele após a aula para se programarem com a estreia. Poliana deseja que o encontro seja em sua casa, ao invés de ser na residência de João; Song provoca apontando sobre proibição de Otto. Vinícius recebe Raquel em sua casa; o estudante de medicina se oferece para ajudar em matéria da faculdade. Magabelo e Yupecho procuram Pinóquio na rua e se deparam com os malandros Raposo e Gatuno [personagens recentes]; eles falaram que avistaram Pinóquio, mas que desejam um preço pelo informação

  

Capítulo 74, quinta-feira, 30 de junho


Poliana fica na dúvida de ligar para o pai e pedir permissão para ir na casa de João. Gatuno e Raposo anunciam um assalto às crianças. Otto fala com Nanci sobre Waldisney; o dono da Onze acredita que Roger esteja envolvido com Waldisney. Turma do colegial decide jogar “EU NUNCA”, uma brincadeira que cada jogador deve perguntar algo que eles já fizeram ou não; após o anuncio da frase, os outros participantes que já passaram por tal situação devem beber suco com sal. Helô declara sua opinião a Renato sobre comportamento na escola, usando alunos para chamar atenção da amada. Song revela outra mentira do Éric na roda, ele pensa se vai beber, entregando a verdade. Na casa de Vini, Raquel é atingida por uma faca no pé. Família de Durval comenta sobre novo visual do portuga. Pinóquio curte noite na rua. Otto vai atrás de pista sobre denúncia do caso do Waldisney.

 

Capítulo 75, sexta-feira, 01 de julho



Vinícius dá carona à Raquel até faculdade utilizando carro emprestado de Durval; André olha toda cena e sente ciúmes. O caipira grava Luca maltratando Raquel. Éric cobra Song por fofocar segredo dele. Poliana diz para Éric que perdeu confiança nele, mencionando todas as vezes que aprontou com ela. Violeta e Waldisney vão em busca do Pinóquio. Otto fala com Gleyce sobre caso da rádio. Yupechlo procura pista por Pinóquio e Magabelo dá susto neles. Luigi toma atitude e convida Song para sua casa.

Sábado, 02 de julho


Resumo dos capítulos da semana

A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


.: "Alice - O Musical" em apresentação extra no Teatro Fernando Torres

O espetáculo "Alice - O Musical", devido ao grande sucesso no dia 2 de julho no Teatro Fernando Torres acontecerá uma sessão extra. A peça tem direção geral de Max Oliveira e no elenco Alex Alves, João Hespanholeto, Pedro Nasser e Sophie Dalamanco

Devido ao grande sucesso, "Alice - O Musical", uma montagem da Voir Produções e Despertar Produções, fará uma nova apresentação, no dia 2 de julho no Teatro Fernando Torres. O espetáculo comemora em 2022 nove anos em cartaz desde a sua estreia e já foi visto por mais de 50 mil espectadores.

Há 157 anos, Charles Lutwide Dodson, sob o pseudônimo de Lewis Carrol publicava o livro "Alice no País das Maravilhas", que viria a ser um dos maiores clássicos da literatura infantil, com diversas adaptações de sucesso para o cinema.

Na montagem Alice está crescida e entediada em seu quarto, até que resolve ler um livro para se distrair. De repente, a ficção das páginas vira realidade e a velha estante da família deixa escapar fantásticas criaturas que transformam o quarto de Alice em um país das maravilhas. Entre os questionamentos da puberdade e os anseios de envelhecer para ser “dona de seu próprio nariz”, ela passa a viver grandes aventuras ao lado do Chapeleiro Maluco, o Gato Sorridente e a Rainha de Copas. 

O espetáculo apresenta efeitos especiais que vão desde a criação de uma Alice gigante em cena, até o surgimento de um gato brilhante na mesma proporção; números musicais (interpretados ao vivo) contam ainda com coreografias acrobáticas, além da manipulação de bonecos, como a Lagarta fumante (que, na versão, aparece apenas com uma tosse intensa e problemas de memória) e um papagaio e um urubu, feitos à base de guarda-chuvas.

Ficha técnica:
Espetáculo:
"Alice - O Musical"
Direção geral: Max Oliveira
Direção residente e letras: Fernando Marianno
Elenco: Sophie Dalamanco, Pedro Nasser, Alex Alves e João Hespanholeto;
Operador de Som: Eduardo Gabriel
Operador de Luz: Isaias Neri
Composição musical e arranjos: Elton Towersey
Trilha sonora: Guilherme Góes
Voz em off: Paula Capovilla (mãe) e Claudio Galvan (gato)
Figurinos: Jota Produções
Execução de Cenografia: Gabriel Gombossy
Assistente de Produção: Jack Viana
Redes Sociais: Victor Grega
Assessoria de imprensa: Fabio Camara
Coordenador de Produção: Jardel Romão
Realização e Produção: Voir Produções e Despertar Produções 


Serviço:
Espetáculo: 
"Alice - O Musical"
Local: Teatro Fernando Torres
Endereço: rua Padre Estevão Pernet, 588 - Tatuapé. Próximo às estações de Metro Tatuapé e Carrão 
Data: sábado, dia 2, às 16h
Ingressos: R$ 60 (inteira) R$ 30 (meia-entrada). 685 lugares
Informações: (11) 2227-1025
Vendas pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/74006/d/145667/s/952748
Duração: 60 minutos
Classificação: livre, indicado para maiores de cinco anos

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