domingo, 31 de agosto de 2025

.: Crítica: "O Último Azul" usa desejo de voar como combustível na velhice

 

Cena de "O Último Azul"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em agosto de 2025


"O Último Azul" é mais uma produção brasileira para nos deixar orgulhosos do cinema nacional. Dirigido por Gabriel Mascaro ("Divino Amor"), na trama, Tereza (Denise Weinberg), uma mulher de 77 anos, muito ativa, entra automaticamente para o programa "O Futuro é Para Todos", tendo sua vida completamente bagunçada. Para tanto, perde o emprego e recebe somente alguns dias para se organizar antes de ir obrigatoriamente para a colônia, local em que vivem todos os idosos brasileiros.

Perdida com tamanha reviravolta, numa conversa ela é instigada a realizar algum desejo antes de seguir seu rumo. Eis que Tereza percebe nunca ter voado. Numa agência de turismo, tenta comprar uma passagem aérea, porém, com a filha como tutora, por telefone, nega a tal viagem, impedindo que o vendedor realize qualquer ação, ainda que a senhora de cabelos branquinhos tenha dinheiro vivo. 

Contudo, ela não desiste. Assim, esbarra em Cadu (Rodrigo Santoro). Viajando num barco suspeito, de modo clandestino para tentar voar de ultraleve, ao fazer uma parada de alerta, surge um raro caracol de gosma azul capaz de trazer revelações diversas. Em tempo, o tal animal volta a aparecer na trama, em outra situação. 

No entanto, um revés coloca a senhora de 77 anos em risco de seguir o destino ditado pelo governo. Por outro lado, Roberta (Miriam Socarrás) pode ser a tábua de salvação de Tereza. Em meio a reviravoltas diversas, a busca pela liberdade da senhora empolga o público durante 1 hora e 27 minutos de filme, despertando curiosidade sobre qual será o destino dela. Imperdível!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"O Último Azul"Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científica, fantasiaClassificação: 14 anos. Direção: Gabriel Mascar. Roteiro: Gabriel Mascaro e Tibério Azul, com a consultoria de Murilo Hauser e Heitor Lorega. Duração: 1h 27 min. Elenco: Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo e participação de Isabela Catão, como Vanessa. Sinopse: Em um Brasil distópico, uma mulher de 77 anos, Tereza, recusa-se ao exílio compulsório para uma colônia de idosos e navega pelos rios da Amazônia em busca de realizar seu último desejo. Confira os horários: neste link


Trailer de "O Último Azul"

sábado, 30 de agosto de 2025

.: Físico e diplomata, Ernesto Mané lança "Antes do Início" na Tapera Taperá


Físico e diplomata brasileiro-guineense conversa com José Henrique Bortoluci sobre seu livro de estreia, que entrelaça reflexões sobre identidade, racismo e a busca pelas raízes paternas. Foto: divulgação

O físico e diplomata Ernesto Mané lança nesta quarta-feira, 3 de setembro, às 18h30, na livraria e espaço cultural Tapera Taperá, "Antes do Início", seu livro de estreia publicado pela Tinta-da-China Brasil. O encontro será mediado pelo sociólogo, professor e escritor José Henrique Bortoluci, autor de "O Que É Meu". Os dois devem falar da figura do pai na literatura, ensaio autobiográfico, física, entre outros temas de interesse comum. Leia a entrevista com ele neste link> .: "Antes do Início": Ernesto Mané encara o passado com olhos de futuro.  

Em "Antes do Início", Mané narra sua jornada pessoal em busca de suas raízes na Guiné-Bissau. A obra mescla diário de viagem e ensaio autobiográfico, enquanto narra a própria experiência ao visitar pela primeira vez a terra de seu pai em 2010. Nascido no Brasil, de mãe paraibana e pai guineense, Mané sempre teve uma inquietação profunda: conhecer o outro lado da kalunga - termo que designa a travessia atlântica que tantos africanos fizeram ao longo dos séculos.

Seu pai, da geração responsável pela independência da Guiné-Bissau, imigra para o Brasil nos anos 1970 graças a uma bolsa de estudos do Itamaraty, em busca de uma formação acadêmica internacional de alto nível. Em São Paulo, acaba sendo repelido pelo racismo nas salas de aula e corredores da universidade, e abandona o jovem Ernesto e a família. Constitui uma nova família em Cabo Verde, e novamente a abandona. Seria um “sacana”, como dizem alguns, ou apenas alguém que tentava salvar a própria pele em meio à barbárie das guerras coloniais portuguesas? O que têm a dizer os amigos e parentes que ficaram na Guiné-Bissau sobre este homem que parece ter abandonado a todos, mas que é lembrado e mencionado no tempo presente, como se sempre estivesse ali?

Para Mané, conhecer a realidade da Guiné e da família que vive ali traz desalento e dor, frustra expectativas, amplia os questionamentos e o faz revisitar memórias de infância. A paternidade e o divórcio recente o fazem olhar de outra maneira para o pai e para os enredos familiares.

Tendo sofrido racismo desde criança no Brasil, ele se choca ao ser chamado de “branco” nas ruas de Bissau, pelo modo de se vestir e se comportar. Aprende a comer com as mãos, da mesma tigela dos parentes reunidos à mesa. Conhece a bolanha, a plantação de arroz junto à qual vivem seus avós em condições extremamente precárias. Um dia ele se vê no transporte público carregando pelos pés um presente que ganhou: uma galinha viva, cena comum nas ruas de Bissau. As contradições e possibilidades da Guiné chamam a atenção do jovem cientista. Parece-lhe evidente o potencial cultural e político do crioulo, idioma que é falado por toda a população, mas que seu pai não lhe ensinou e não é sequer adotado como uma das línguas oficiais do país.

Entre as muitas decisões que Mané - sobrenome de origem balanta, uma das etnias que compõem a população da Guiné-Bissau - toma a partir da viagem está o pedido de um passaporte da Guiné-Bissau para ter dupla cidadania. Se a história e a política, conforme atestam as páginas de Antes do início, contribuíram para acentuar a distância entre África e Brasil, Mané nos mostra de forma notável que a literatura é uma linguagem privilegiada para nos trazer notícias do outro lado da kalunga.

O debate sobre ausência paterna, história e ancestralidade será aprofundado no encontro com Bortoluci, que também já explorou o tema em seu livro "O que É Meu" (Fósforo, 2023), no qual reconstitui a vida do pai caminhoneiro e, com isso, uma parte da história brasileira. A conversa abordará as trajetórias que conectam Brasil e Guiné-Bissau, explorando como ambos os autores revisitaram suas origens para construir narrativas literárias. Compre o livro "Antes do Início", de Ernesto Mané, neste link. 


Sobre o autor
Ernesto Mané (João Pessoa, 1983) é brasileiro e guineense. Doutor em física nuclear pela Universidade de Manchester, no Reino Unido, realizou pós-doutorado no laboratório canadense Triumf. Ingressou na carreira diplomática em 2014, por meio do Programa de Ação Afirmativa para Afrodescendentes do Instituto Rio Branco. Foi pesquisador visitante na Universidade de Princeton, nos EUA, entre 2019 e 2020. Também em 2019, foi reconhecido pelo Mipad (Most Influential People of African Descent) como um dos cem afrodescendentes com menos de quarenta anos mais influentes do mundo na área de política e governança. Serviu na Embaixada do Brasil em Washington entre 2021 e 2025, e atualmente serve na Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Antes do início é seu livro de estreia.

Sobre o mediador
José Henrique Bortoluci
é escritor, doutor em sociologia pela Universidade de Michigan e professor da FGV. Ele é autor de "O Que É Meu" (Fósforo, 2023) e da série de ensaios Geração Democracia (revista piauí, 2025), entre outros. 


Serviço
Lançamento do livro "Antes do Início" com Ernesto Mané
Mediação: José Henrique Bortoluci
Data: 3 de setembro, quarta-feira
Horário: 18h30
Local: Tapera Taperá – Av. São Luís, 187 – 2º andar, loja 29. República / São Paulo

.: Entrevista: Nirah fala sobre "Estrela da Casa" e projeta novos passos na carreira


Direto da Ilha de Marajó para o palco do Estrela da Casa, Nirah levou o tecnomelody para todo o Brasil e, mesmo como a primeira eliminada, conquistou visibilidade, novos fãs e planos ambiciosos para a carreira. Foto: Globo/ Gabriel Vaguel


Da Ilha de Marajó, no Pará, para todo o Brasil: Nirah levou para o programa "Estrela da Casa" o orgulho de suas raízes e mostrou a todo o país a música tecnomelody. A cantora foi a primeira competidora a deixar o reality, na noite de ontem, dia 28, mas conta que aproveitou cada segundo de sua permanência, especialmente as trocas com os outros participantes. Agora, está focada em seus objetivos pós-programa: aproveitar a visibilidade que atingiu e voltar a fazer shows, além de lançar um clipe já gravado e compor um próximo hit. 

"Vivi um sonho no 'Estrela da Casa'. Meu coração está cheio de gratidão", resume a eliminada sobre a experiência do programa. Em entrevista, ela fala sobre a experiência. "Estrela da Casa" é um formato original e inédito Globo, com apresentação de Ana Clara, produção de Maiana Timoner e Rodrigo Tapias, direção geral de Aída Silva e Carlo Milani e direção de gênero de Rodrigo Dourado. O reality é exibido de segunda a sábado, após "Vale Tudo", e domingo, após o "Fantástico".    
 

O que foi mais especial na sua participação no "Estrela da Casa"? 
Nirah - As pessoas me marcaram muito. Apesar do pouco tempo, o programa é muito intenso. No confinamento, eu já estava falando "semana passada" sobre algo que tinha acontecido na segunda-feira, só alguns dias antes. O carinho e a amizade de todos são coisas que ficam. Só tem gente linda e especial, com o coração e caráter lindos, ali. Falei que quero eles todos no Pará, tomando açaí com peixe e farinha da baguda, dançando brega, conhecendo a aparelhagem, e é verdade. Foi um convite que eu fiz de coração, quero todo mundo realmente junto comigo para a gente curtir muito.
 

Qual foi sua dinâmica preferida?
Nirah - A dinâmica em que eu mais fiquei impressionada e me senti mais desafiada foi a do jingle. O compositor que fez a parte inicial, Renno Poeta, começou a me seguir hoje nas redes sociais e eu fiquei muito feliz porque o encontro com ele foi uma oportunidade única. Eu, como compositora amadora, peguei dicas incríveis. Essa foi a coisa que mais me marcou. Foi uma honra ter a oportunidade de aprender com ele, e eu vou levar para o resto da minha vida o conhecimento que ele nos passou.
 

De qual apresentação sua você mais gostou?
Nirah - Estou feliz com tudo, mas acho que eu poderia ter sido melhor em todas elas. Eu sinto que me prejudiquei um pouco porque fiquei eufórica, gritei, cantei, fiz um monte de doidice, e acabei perdendo a voz. Foi difícil para mim aceitar isso porque eu sei que eu poderia ter entregado mais se eu tivesse tido responsabilidade com a minha voz. Deveria ter seguido as dicas da Nina [Pancevski, preparadora vocal do programa], que foram preciosas. Mas, acho que ninguém seguiu completamente porque no programa é uma loucura, uma empolgação enorme (risos).
 

Quais aprendizados você está levando do "Estrela da Casa" para a sua carreira?
Nirah - Muitos! Eu me testei em um nível muito elevado, e talvez tenha sido a coisa mais difícil que eu fiz na minha vida. Eu canto um ritmo diferente, que é o tecnomelody, o brega, e eu pensava em como as pessoas iriam abraçar isso. Pensei muito na minha vida, na minha família, e veio um misto de sentimentos. A gente fica muito aflorado, tentando separar as coisas e acalmar a mente. Mas eu fiquei muito feliz com o resultado que consegui porque pensei: "Eu sou forte demais, não é qualquer pessoa que chega até aqui". Cheguei, me testei e vi que sou capaz. Tudo foi muito gratificante. Preciso ainda citar o Michel Teló, uma pessoa incrível, e o que o Dinho Ouro Preto me falou após a minha eliminação. Ele olhou dentro dos meus olhos, na minha alma, e me disse que eu não podia parar, que eu era gigante. Eu vi a emoção que ele trazia. Aí, desabei -  não dá para ser forte o tempo todo (risos). Vivi um sonho no 'Estrela da Casa'. Meu coração está cheio de gratidão.
 

O que faria diferente, se tivesse a chance?
Nirah - Acho que eu teria batido mais o pé no Tecnomelody. Teria ido de brega já no início. Cantei Tecnomelody na música de apresentação, entrei grandona, mas outros clássicos do gênero estavam organizados para um pouco mais para frente, numa crescente. E acabei não chegando lá. Eu teria trazido essas músicas mais para o início da competição.


Na sua opinião, quem tem mais chances de sair vencedor ou vencedora? 
Nirah - Eu me apaixonei por todo mundo, e de cara pela Ruama Feitosa e pela Bea. Ri tanto com elas como nunca na minha vida, de doer a barriga! Até agradeci a Deus! (risos). Quanto à presença de palco, charme, admiro muito a Talíz. Ela domina o palco, é uma diva. Inclusive fui aprendendo com ela uma coisa aqui e outra ali que vou trazer para a minha vida. Também acho a Thainá Gonçalves uma coisa absurda. Olhava para ela e pensava: "Meu Deus, isso existe? Vem de outro planeta?". Ela canta como um anjo, você sente a presença de Deus. Quando ela abre a boca, com aquele vozerão, a gente fica arrepiado, emocionado. Quem chegar à final é um grande merecedor; todos têm uma história muito linda, também.


E para quem fica sua torcida? 
Nirah - Eu tenho um conterrâneo lá dentro, o Daniel Sobral, e a minha torcida com certeza é para ele. Torço por todos, mas quero muito que ele chegue à final, pelo menos. Ele canta absurdo, tem uma voz surreal! 


Quais são os próximos passos da sua carreira? Já consegue pensar em alguma coisa?
Nirah - Com certeza! Já avisei ao meu esposo: "Meu filho, vamos embora trabalhar porque a gente não pode parar!" (risos). Sei que agora é um momento de evidência, então vamos lá. Nunca parei na minha vida, não será agora. Quero montar um novo show, fechar apresentações e ir para os palcos cantar. Também me reunir urgentemente com outros compositores e lançar um próximo hit. E quero lançar o clipe da minha música "Meu Love", que já estava pronto antes do programa. A música está quase batendo 100 mil reproduções, e um outro clipe que eu já tinha lançado chegou a 500 mil. Tem noção disso? Consegui a marca de meio milhão de visualizações! Então, por tudo isso, o 'Estrela da Casa' já foi grandioso. Estou muito grata e muito feliz porque não é qualquer artista, com o tamanho como o meu, que consegue atingir essas marcas.

.: Cineflix Santos tem ingressos a R$ 10 na Semana do Cinema


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

Até dia 3 de setembro, o Cineflix Miramar, em Santos, participa da Semana do Cinema, iniciativa nacional que leva milhões de pessoas às salas de exibição em todo o Brasil. Durante o período, todos os ingressos custam R$ 10 em qualquer sessão e horário, inclusive no fim de semana. As estreias da semana são os filmes "Ladrões", "O Último Azul" e "Os Roses: até Que a Morte os Separe", mas também podem ser assistidos no valor promocional os filmes "Amores à Parte", "Os Caras Malvados 2" e "Uma Mulher Sem Filtro". 

Além da promoção nos bilhetes, o público encontra um combo especial por R$ 29,90, com 2 pipocas pequenas e 2 refrigerantes de 500 ml, tornando a experiência ainda mais completa. A Semana do Cinema é organizada pela Feneec (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas) e pela Abraplex (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex), com o objetivo de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento.

Os ingressos já estão disponíveis nas bilheterias do Cineflix Miramar e também no site oficial da rede. Confira a programação completa com sinopses, dias e horários dos filmes em cartaz no Cineflix Miramar Santos na Semana do Cinema. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021.

"Amores à Parte" (sessões legendadas)
Direção: Michael Angelo Covino – Romance/Drama – 1h44
Elenco: Adria Arjona, Dakota Johnson, Kyle Marvin e grande elenco.
Um casal em crise tenta se reconectar em meio a escolhas difíceis, amizades abaladas e novas paixões. O longa aborda as contradições dos relacionamentos modernos com emoção e toques de humor. Sessões todos os dias, até 3 de setembro, às 19h20


"Ladrões" (sessões legendadas)
Direção: Darren Aronofsky – Suspense/Ação – 1h46
Elenco: Austin Butler, Zoë Kravitz, Matt Smith e outros.
Um ex-jogador de beisebol se vê envolvido em uma trama sombria ao ser perseguido por criminosos e policiais corruptos. Repleto de tensão e reviravoltas, o longa traz o estilo intenso do diretor de “Cisne Negro” e “Réquiem para um Sonho”. Sessões todos os dias, até 3 de setembro, às 16h00, 18h30 e 20h50

"O Último Azul" (filme nacional)
Direção: Gabriel Mascaro – Drama – 1h25
Elenco: Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Adanilo
Um mergulho sensível em memórias, afetos e conflitos familiares. A trama acompanha personagens que enfrentam dilemas existenciais e questões sociais no Brasil contemporâneo, em mais um trabalho poético de Gabriel Mascaro. Sessões todos os dias, até 3 de setembro, às 15h10, 17h05, 19h00 e 21h00.


"Os Caras Malvados 2" (sessões dubladas)
Direção: Pierre Perifel – Animação/Aventura – 1h45
Depois de tentarem levar uma vida comum, os famosos vilões precisam se unir novamente para enfrentar uma ameaça que pode colocar o mundo em risco. A sequência promete ação, humor e aventuras eletrizantes para toda a família. Sessões todos os dias, até 3 de setembro, às 15h00.


"Os Roses: até Que a Morte os Separe" (sessões legendadas)
Direção: Jay Roach – Comédia Dramática – 1h38
Elenco: Olivia Colman, Benedict Cumberbatch, Kate McKinnon
Uma nova versão da clássica história de um casal que transforma a separação em uma guerra conjugal absurda. Entre humor ácido e emoção, o filme mostra os limites do amor, do ódio e da convivência. Sessões todos os dias, até 3 de setembro, às 15h40, 18h00 e 20h20

"Uma Mulher Sem Filtro" (filme nacional)
Direção: Arthur Fontes – Comédia – 1h32
Elenco: Fabiula Nascimento, Camila Queiroz, Samuel de Assis e grande elenco.
Cansada de ser submissa e “politicamente correta”, uma mulher decide falar tudo o que pensa, sem filtros. A mudança radical transforma suas relações pessoais e profissionais em uma montanha-russa de confusões e liberdade. Sessões todos os dias, até 3 de setembro, às 17h20.

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.: Deep Purple: "Made In Japan" ganha nova edição


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural. 

Um dos mais famosos álbuns gravados ao vivo, o icônico "Made In Japan" da banda Deep Purple ganhou uma edição especial, incluindo novas mixagens e versões raras editadas para singles na época. O disco captura as apresentações da banda no Japão no ano de 1972, ou seja, em pleno auge criativo da chamada formação clássica – Ian Gillan (vocal), Richie Blackmore (guitarra), Jon Lord (teclados), Roger Glover (baixo) e Ian Paice (bateria). O grupo vinha de três excelentes discos de estúdio ("In Rock", "Fireball" e "Machine Head") e havia uma crescente aceitação do público nos shows ao vivo.

O curioso é que a ideia de gravar um disco ao vivo inicialmente não agradava alguns integrantes. Richie Blackmore e Ian Gillan temiam que o resultado final do disco ficasse abaixo das expectativas. Entretanto a gravadora insistiu, porque naquela época o Japão tinha um grande número de apreciadores do hard rock tocado pelo Deep Purple. A representante da Warner no Japão disponibilizou o que havia de melhor na época em recursos técnicos para gravar o show.

Essa nova edição (Super Deluxe Edition) inclui novas mixagens estéreo e em Dolby ATMOS feitas pelo renomado produtor Steven Wilson, integrante da banda Porcupine Tree. Todos os três concertos foram completamente remixados por Richard Digby Smith e diversas versões raras editadas para singles. Eu lembro de ter ouvido esse disco pela primeira vez ainda na adolescência, na primeira metade dos anos 80.

O desempenho de Richie Blackmore, Jon Lord e Ian Paice (esse um monstro das baquetas) é simplesmente sensacional, assim como Ian Gillan em seu auge como vocalista. Traz uma energia nunca antes vista em um álbum ao vivo. Passou a ditar padrões para as demais bandas de hard rock sobre como produzir e gravar shows ao vivo. No repertório estão as clássicas "Highway Star", "Lazy", "Child In Time" e "Strange Kind Of Woman", com o famoso duelo de Blackmore e Ian Gillan no solo.

A edição já está disponível para pré-venda na loja oficial do Deep Purple, em diferentes formatos: box com 10 LPs de vinil, box com 5 CDs + Blu-ray, ou versão avulsa em vinil duplo com capa gatefold (com lançamento previsto para 3 de outubro nos EUA, Canadá e Japão). Também está disponível uma nova coleção de merchandising de "Made in Japan", além de pacotes musicais exclusivos. Poderia até falar mais coisas a respeito desse álbum. Mas o correto é você ouvir e conferir o motivo  desse registro ter se se tornado tão icônico. Se tiver acesso a alguma plataforma de streaming, basta apertar o play para iniciar a viagem musical com o Deep Purple, no seu auge na história do rock.

"Highway Star"

"Smoke On The Water"

"Strange Kind Of Woman"





.: Denise Weinberg desafia o exílio da velhice em "O Último Azul”


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

Em cartaz nos cinemas brasileiros “O Último Azul”, filme de ficção científica dramática dirigida por Gabriel Mascaro. Ambientado em uma Amazônia futurista e distópica, o longa-metragem traz como protagonista Tereza, uma mulher de 77 anos vivida por Denise Weinberg que, em face de um exílio compulsório para uma colônia destinada a idosos, embarca em uma última jornada pelos rios da região - uma travessia para realizar um sonho. Rodrigo Santoro, em uma curta participação, interpreta Cadu, personagem que acompanha Tereza em parte dessa travessia, ao lado de Miriam Socarrás e Adanilo no elenco.

Mundialmente aclamada, a produção teve sua première em 16 de fevereiro de 2025 na Competição Oficial do Festival Internacional de Cinema de Berlim, onde conquistou o Grande Prêmio do Júri (Urso de Prata), além do Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost. O filme abriu o Festival de Gramado, em agosto, foi ambientado no Festival Internacional de Cinema de Toronto 

O roteiro é assinado por Gabriel Mascaro em parceria com Tibério Azul, com consultoria de Murilo Hauser e Heitor Lorega. Segundo o diretor, o filme emerge como um manifesto poético sobre o direito de sonhar - mesmo na velhice - e a possibilidade de ressignificar a vida a qualquer momento. 

Com distribuição da Vitrine Filmes, “O Último Azul” chega ao público nacional com o frescor da Amazônia como personagem-chave. Denise Weinberg, refletindo sobre sua experiência nas filmagens, destacou o privilégio visceral de estar na floresta: "Voltei ainda querendo mais... A Amazônia não foi retratada de modo romântico, mas real. É linda, mas assustadora", comentou. 


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Ficha técnica
“O Último Azul” | Sala 2
Classificação indicativa:
não recomendado para menores de 14 anos | Ano de produção: 2025 | Idioma original: português | Direção: Gabriel Mascaro | Roteiro: Gabriel Mascaro e Tibério Azul, com a consultoria de Murilo Hauser e Heitor Lorega | Elenco: Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo e participação de Isabela Catão, como Vanessa | Distribuição no Brasil: Vitrine Filmes
Duração: 1h 27m | Cenas pós-créditos: não.


Sinopse resumida de “O Último Azul”
Em um Brasil distópico, uma mulher de 77 anos, Tereza, recusa-se ao exílio compulsório para uma colônia de idosos e navega pelos rios da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.


Sessões no idioma original
28/8/2025 - Quinta-feira: 15h10, 17h05, 19h00 e 21h00
29/8/2025 - Sexta-feira: 15h10, 17h05, 19h00 e 21h00
30/8/2025 - Sábado: 15h10, 17h05, 19h00 e 21h00
31/8/2025 - Domingo: 15h10, 17h05, 19h00 e 21h00
1°/9/2025 - Segunda-feira: 15h10, 17h05, 19h00 e 21h00
2/9/2025 - Terça-feira: 15h10, 17h05, 19h00 e 21h00
3/9/2025 - Quarta-feira: 15h10, 17h05, 19h00 e 21h00


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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

.: Crítica: "Os Roses: Até Que a Morte os Separe" é releitura que faz gargalhar

Cena de "Os Roses: Até Que a Morte os Separe"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em agosto de 2025


Uma releitura modernizada cinematográfica para um clássico de 1989, originalmente adaptado do livro de "A Guerra dos Roses" (1981), de Warren Adler. Eis "Os Roses: Até Que a Morte os Separe" (The Roses), longa dirigido por Jay Roach ("Entrando Numa Fria" e "Austin Power: O Agente Bond Cama"). Com uma excelente escalação de elenco, capaz de entregar um super filme envolvente e divertido,  o longa é encabeçado pela dupla de perfeita sincronia composta pela vencedora do Oscar de melhor atriz, Olivia Colman e o inesquecível intérprete de Sherlock Holmes e Doutor Estranho, Benedict Cumberbatch.

A produção com texto atual e tão ácido quanto o primeiro filme com Michael Douglas e Kathleen Turner, tendo ainda Danny DeVito. Muito, muito ágil ao longo de 1h45 de duração, "Os Roses: Até Que a Morte os Separe" (The Roses) faz gargalhar e refletir a respeito das relações e seus impasses, incluindo a situação que pode ser comum atualmente, a troca de papéis entre marido e mulher, quando ela chega ao sucesso e ele vê seu fracasso virar meme na internet.

Sem cenas pós-créditos, "Os Roses: Até Que a Morte os Separe" (The Roses) dá o recado completo ao estampar um casal que parece estar em harmonia, mas que vê a parceria desmoronar, provocando assim, a todo momento, por incômodos gerados no público por meio dos ataques trocados entre Ivy (Olivia Colman) e Theo (Benedict Cumberbatch). Com desfecho impactante, o longa reforça que num embate entre pessoas que, pelo menos um dia se amaram -e talvez ainda se amem-, não há vencedores. E que desfecho para a trama!

No filme, Ivy (Olivia Colman) e Theo (Benedict Cumberbatch) são apresentados numa terapia de casal e, aos poucos, toda a história de amor de enlouquecer, vira ódio puro, com direito a um casal de filhos testemunhando tudo. Quando o amor é deixado de escanteio, todas mágoas protagonizam confrontos até mesmo diante de visitas e "amigos". No elenco ainda estão Kate McKinnon (Amy), Sunita Mani (Jane), Andy Samberg (Barry), Ncuti Gatwa (Jefrrey), Allison Janney (Eleanor), Jamie Demetriou (Rory).


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN



"Os Roses: Até Que a Morte os Separe" (The Roses)Ingressos on-line neste linkGênero: comédia, dramaClassificação: 16 anos. Direção: Jay Roach. Duração: 98 min. Elenco: Olivia Colman (Ivy), Benedict Cumberbatch (Theo), Kate McKinnon (Amy), Sunita Mani (Jane), Andy Samberg (Barry), Ncuti Gatwa (Jefrrey), Allison Janney (Eleanor), Jamie Demetriou (Rory). Sinopse: A vida parece fácil para o casal perfeito Ivy e Theo: carreiras de sucesso, um casamento amoroso e filhos maravilhosos. Mas, por trás da fachada de sua suposta vida ideal, uma tempestade se forma – enquanto a carreira de Theo despenca e as ambições de Ivy decolam, um barril de pólvora de competição acirrada e ressentimento oculto se acende. Confira os horários: neste link

.: “Os Roses” devolve ao cinema a comédia sombria das separações


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

Quase quatro décadas depois de o público assistir, com fascínio e desconforto, à explosiva derrocada conjugal de Michael Douglas e Kathleen Turner em "A Guerra dos Roses" (1989), a Searchlight Pictures lança uma nova e ambiciosa releitura: "Os Roses: até Que a Morte os Separe" ("The Roses", no original, e com o título "Um Casal (Im)perfeito" em Portugal). O filme promete atualizar o olhar sobre os limites do amor, da competição e da sobrevivência emocional dentro de um casamento.

Dirigido por Jay Roach, conhecido por transitar da comédia escrachada de Austin Powers até o drama político de "Trumbo e O Escândalo", o longa-metragem conta com roteiro de Tony McNamara, aclamado por seu humor ácido e sua habilidade em expor, com sarcasmo, as falhas humanas em filmes como "A Favorita" e "A Bela e a Fera". Desta vez, McNamara revisita o clássico romance de Warren Adler, publicado em 1981, que inspirou o filme original de Danny DeVito. Mas o roteirista faz questão de frisar: não se trata de um remake, e sim de uma reinvenção - uma tragédia cômica que ressoa ainda mais no nosso tempo, marcado por disputas de ego e pela pressão do sucesso individual.

O coração da narrativa é o casal Theo e Ivy Rose, interpretados por dois gigantes do cinema britânico: Benedict Cumberbatch e Olivia Colman. Ele, um arquiteto de renome que vê sua reputação ruir após um projeto fracassado; ela, uma chef premiada que transforma um restaurante de caranguejos em verdadeiro império gastronômico. O que parecia ser a construção de um casamento sólido e admirável vai pouco a pouco se transformando em um campo de batalha, à medida que a ascensão de Ivy contrasta com a queda de Theo, abrindo espaço para ressentimentos antigos, ironias afiadas e uma guerra de poder que ameaça destruir não apenas a relação, mas também o mundo que construíram juntos.

Roach definiu o tom do filme como “uma tragédia quase shakespeariana disfarçada de comédia”, onde o riso funciona como faca de dois gumes: provoca catarse, mas também expõe a dor. “Esse filme explora como a linguagem do amor pode se transformar de uma provocação em um ataque. E, muitas vezes, é difícil distinguir uma coisa da outra”, afirmou o diretor em entrevistas recentes. Já McNamara observa que, em tempos em que o capitalismo fragmenta vidas e puxa casais em direções opostas, o casamento se torna ainda mais desafiador. Olivia Colman, por sua vez, diz que o roteiro “faz você rir e, em seguida, quebra seu coração”, enquanto Cumberbatch o descreve como “divertido, criativo e cheio de falhas humanas”.

O elenco de apoio reforça o caráter multifacetado da trama: Kate McKinnon e Andy Samberg vivem Amy e Barry, casal que personifica ironicamente a “liberdade” conjugal, mas sem deixar de expor as próprias fissuras; Jamie Demetriou e Zoë Chao dão vida a Rory e Sally, um par competitivo e igualmente disfuncional; Sunita Mani e Ncuti Gatwa aparecem como aliados de Ivy em seu restaurante; e a veterana Allison Janney, vencedora do Oscar por "Eu, Tonya", surge como a advogada implacável de Ivy. Juntos, eles criam um mosaico de relações que serve tanto de espelho quanto de contraponto ao colapso dos protagonistas.

Um detalhe interessante é que o lançamento do filme coincidiu com a reedição do romance "A Guerra dos Roses" no Brasil, pela editora Intrínseca, o que reforça a ponte entre passado e presente. O autor Warren Adler, falecido em 2019, descrevia sua obra como uma sátira sobre as ilusões do amor romântico, mostrando como os pactos matrimoniais podem esconder batalhas silenciosas. A nova versão cinematográfica leva essa crítica um passo adiante, mergulhando na contemporaneidade - em que o culto ao sucesso e a sobrecarga emocional muitas vezes transformam parceiros em rivais.

Com 1h45 de duração, "Os Roses: até Que a Morte os Separe" promete dividir opiniões, provocar debates e arrancar gargalhadas nervosas. Não há cenas pós-créditos, mas talvez não seja necessário: o verdadeiro impacto do filme está no incômodo que deixa após os créditos finais, lembrando ao espectador que, em certas guerras íntimas, não há vencedores.


O livro que inspirou o filme
Se você era fã de comédia nos anos 1980, é muito provável que conheça a história de um casal recém-divorciado que disputa a propriedade do casarão em que morava. Afinal, a icônica guerra entre Jonathan e Barbara Rose no clássico "A Guerra dos Roses", de Warren Adler, já encantou vários leitores e espectadores em 1989, com Kathleen Turner e Michael Douglas. Agora, o aguardado remake estrelado por Benedict Cumberbatch e Olivia Colman promete honrar as memórias dos fãs, além de propor uma releitura moderna da trama. 

Casados há 18 anos, os Roses parecem levar a vida dos sonhos. Pais amorosos de dois adolescentes, Jonathan é um advogado bem-sucedido e Barbara, uma mulher que dedicou a vida à família. O casal mora num lindo casarão com os filhos e animais de estimação, uma valiosa coleção de antiguidades e ainda tem uma bela Ferrari. Mas uma inesperada disputa se inicia logo após Jonathan ter um repentino e suposto ataque cardíaco, que desperta em Bárbara profundas reflexões sobre seu casamento.

Ao perceber que não se importa mais com o marido e deseja uma vida livre dele, ela inicia os trâmites do divórcio. Só que há um desafio para a separação: decidir quem fica com a casa, que representa a paixão de uma vida inteira para ambos. A propriedade se transforma, então, numa completa zona de guerra, já que o casal se recusa a deixar o imóvel e tenta expulsar um ao outro, custe o que custar.

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Ficha técnica
“Os Roses: até Que a Morte os Separe” | “The Roses” | “Um Casal (Im)perfeito” (em Portugal) | Sala Classificação indicativa:
16 anos | Ano de produção: 2025 | Idioma original: inglês | Direção: Jay Roach | Roteiro: Tony McNamara (baseado no romance "The War of the Roses", de Warren Adler) | Elenco: Benedict Cumberbatch (Theo Rose), Olivia Colman (Ivy Rose), Andy Samberg, Kate McKinnon, Allison Janney, Belinda Bromilow, Ncuti Gatwa, Sunita Mani, Jamie Demetriou, Zoë Chao | Distribuição no Brasil: Searchlight Pictures (Disney) |  Duração: aproximadamente 1h 45min (105 minutos segundo Letterboxd, mas AdoroCinema indica 1h 45min) | Cenas pós-créditos: não.


Sinopse resumida de “Os Roses: até Que a Morte os Separe”:
Theo e Ivy Rose formam um casal que aparenta levar uma vida ideal – ele, um arquiteto talentoso; ela, uma chef bem-sucedida. Quando o projeto de Theo fracassa e sua reputação despenca, enquanto o negócio de Ivy decola, antigas tensões vêm à tona, transformando amor em competição feroz e colocando em risco tudo o que construíram. 


Sessões legendadas
28/8/2025 - Quinta-feira: 15h40, 18h00 e 20h20
29/8/2025 - Sexta-feira: 15h40, 18h00 e 20h20
30/8/2025 - Sábado: 15h40, 18h00 e 20h20
31/8/2025 - Domingo: 15h40, 18h00 e 20h20
1°/9/2025 - Segunda-feira: 15h40, 18h00 e 20h20
2/9/2025 - Terça-feira: 15h40, 18h00 e 20h20
3/9/2025 - Quarta-feira: 15h40, 18h00 e 20h20

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

.: Cinema: Austin Butler engorda para viver bartender caçado em "Ladrões"


Por 
Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com.

Darren Aronofsky, diretor conhecido por obras intensas como "Réquiem para Um Sonho", "Cisne Negro" e "A Baleia", sai da zona de desconforto e mergulha no universo caótico e delirante dos anos 1990 com "Ladrões" ("Caught Stealing"). Adaptado do romance homônimo de Charlie Huston - que também assina o roteiro cinematográfico -, o filme resgata o cinema policial com humor ácido e estilo ultraviolento, costurando referências a "Pulp Fiction", "True Romance" e mesmo a Elmore Leonard, autor de romances policiais e thrillers que foram adaptados para o cinema.

A trama se passa em 1998 e acompanha Hank Thompson (Austin Butler), uma ex-promessa do beisebol que agora leva uma vida de bartender alcoólatra em Nova Iorque. A rotina aparentemente pacífica - com uma namorada atenciosa, Yvonne (Zoë Kravitz) - é virada de cabeça para baixo quando ele aceita cuidar de um gato do vizinho punk Russ (Matt Smith) e, de repente, se vê perseguido por uma gangue de criminosos que disputam uma misteriosa chave escondida na mobília felina  Também integram o elenco Regina King (como uma policial implacável), Liev Schreiber e Vincent D’Onofrio como gângsteres excêntricos, Carol Kane como a sábia Bubbe, além de Bad Bunny.

Para fazer o filme, Austin Butler mergulhou no método e chegou a dormir nu no set, no apartamento de seu personagem, para garantir a imersão; ganhou cerca de 16 kg (35 libras) e consumiu muitas cervejas para encarnar alguém que já foi atleta de elite e agora está fora de forma, ao ponto de Darren Aronofsky pedir que ele relaxasse um pouco para deixar a performance mais solta. 

A estética do longa aposta no humor politicamente incorreto e no clima retrô, com referências explícitas ao final dos 90: uma jukebox tocando Smash Mouth, um televisor exibindo Jerry Springer, aparelhos antigos e celulares “tijolões”. "Ladrões" chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 28 de agosto de 2025, mesmo dia do lançamento na Austrália, um dia antes de estrear nos Estados Unidos e no Reino Unido. Ele teve primeira exibição mundial em 7 de agosto, em Puerto Rico, num evento com presença de Aronofsky, Butler e Bad Bunny, aproveitando também a residência de shows do cantor na ilha.

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Ficha técnica
“Ladrões” | “Caught Stealing” | Sala 4
Classificação indicativa:
não recomendado para menores de 16 anos. Ano de produção: 2025. Idioma original: inglês. Direção: Darren Aronofsky. Roteiro: Charlie Huston. Elenco: Austin Butler (Hank Thompson), Zoë Kravitz (Yvonne), Matt Smith (Russ), Regina King, Liev Schreiber, Vincent D’Onofrio, Carol Kane, Griffin Dunne, Bad Bunny (Benito A. Martínez Ocasio), entre outros. Distribuição no Brasil: Sony Pictures. Duração: aproximadamente 107 minutos (1h 47m). Cenas pós-créditos: não.

Sinopse resumida de "Ladrões"
Hank Thompson, ex-jogador de beisebol do ensino médio e bartender alcoólatra, aceita cuidar do gato de um vizinho punk e, inadvertidamente, torna-se alvo de criminosos por causa de uma chave escondida na jaula do animal. Ele precisa lutar para sobreviver num submundo violento e absurdamente variado, enquanto busca entender por que está sendo caçado.


Sessão legendada
28/8/2025 - Quinta-feira: 16h00, 18h30 e 20h50
29/8/2025 - Sexta-feira: 16h00, 18h30 e 20h50
30/8/2025 - Sábado: 16h00, 18h30 e 20h50
31/8/2025 - Domingo: 16h00, 18h30 e 20h50
1°/9/2025 - Segunda-feira: 16h00, 18h30 e 20h50
2/9/2025 - Terça-feira: 16h00, 18h30 e 20h50
3/9/2025 - Quarta-feira: 16h00, 18h30 e 20h50

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