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terça-feira, 24 de outubro de 2017

.: 7x7: American Horror Story: Cult volta a um culto dos anos 60

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



Que a sétima temporada de American Horror Story, intitulada Cult, sacudiu as estruturas, não há qualquer dúvida. E, para sambar mais, está cuspindo na cara de Trump por meio de palavras provocantes, lançadas a cada episódio. Entretanto, a contextualização dos fatos é sempre importante, logo, com "
Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag", o público é apresentado ao SCUM.

O que seria? SCUM (Society for Cutting Up Men - Sociedade para eliminar os homens), é a origem do culto, quando o "assassino" Zodíaco passou a atuar (e até hoje nunca foi desvendado). Numa volta ao fim dos anos 60, conhecemos as aliadas ou as verdadeiras chefonas do pedaço (Quem tem certeza disso, não é?!). O brilho em cena é das seguidoras do "SCUM Manifesto", um livreto que propõe a destruição dos homens como meio de criar um mundo melhor e de libertação para as mulheres. O que fazem? Agem sem dó ou piedade. Resultado: O sétimo episódio de Cult é tenso e sanguinolento.

Assim, já no primeiro segundo, o som de tiro e a informação dada é que se trata do dia 3 de junho de 1968. Um carro sacoleja, num beco sem saída. É Valerie (Lena Duham, de Girls) fazendo sexo por 10 dólares, com direito a mãozinha no vidro da janela e tudo. Resmunga e xinga, por receber apenas 5 dólares, mas aceita o que o cliente lhe paga. Calma! Não é o jogo GTA (Grand Theft Auto), embora toda a situação lembre bem.

Para que ela queria dinheiro? Comprar balas para Andy Warhol (Evan Peters), não as saborosas, mas as que matam. Por quê? Ele pegou um roteiro escrito por ela e perdeu. Qual é interpretação dela pela perda proposital? Ele não aguenta que uma mulher seja bem sucedida. Para piorar, ele ainda endossa que uma mulher não pode, realmente, ser artista, talvez modelo ou atriz. 

Provocação para a pessoa errada, meu caro! Sim! Esse foi o dia do ataque de Valerie ao pintor e cineasta. Fato verídico! Assim, a "caça" por Andy é facilitada, o próprio segue no elevador com Valerie, mas é no ambiente de trabalho dele que tudo acontece. Em tempo, Evan Peters atuou muito bem nos trejeitos afetados do artista por art! 

Voltando a toda a situação causada por Meadow Wilton (Leslie Grossman), no episódio anterior, os telejornais noticiam que a mulher abriu fogo enquanto Kai (Evan Peters), candidato a governador, discursava para uma multidão. Resultado desejado obtido: Todos os holofotes foram voltados para Kai, que, de fato, posou de bravo sobrevivente do ataque planejado por ele mesmo. Né?

Eis que Beverly (Adina Porter) é abordada por uma mulher misteriosa (Frances Conroy) que a aponta como marionete do teatro encenado para o protagonismo de kai. O combinado? Um encontro no Hotel Reunion, quarto 12, para saber a verdade. E não é que ela vai!? Claro! Fica nítido para Beverly que Kai mudou o plano de "incendiar o mundo". Na casa dele, principalmente no porão, há um verdadeiro Clube do Bolinha, em que ela, para entrar e falar com o, agora, "líder", encontra dificuldade.

Eis que Beverly leva Bebe Babbitt (Frances Conroy) até o restaurante de Ivy (Alison Pill), que por sua vez, está com Winter (Billie Lourd). Para acontecer uma conversa entre as quatros mulheres, que se sentem desvalorizadas, outro retorno ao passado para contar a história de Valerie, Bebe e o SCUM. Para a alegria de muitos fãs, há o retorno de Jamie Brewer, interpretando Hedda e Dot-Marie Jones (a treinadora Bestie de "Glee", Shannon Beiste) na pele de May Sapatão, ambas integram o grupo feminista.

A ação delas começa assim que Valerie dá o primeiro tiro, no caso, em Andy Warhol. Pegam o primeiro casal, que estava no "lugar errado, hora errada": David Faraday e Betty Lou Jensen. Embora o crime seja atribuído ao Zodíaco, Bebe afirma que foram as seguidores do manifesto de Valerie. Nos assassinatos, o que elas faziam era meticulosamente estudado. Todo detalhe era planejado mesmo estando Valerie internada no Instituto Matteawan para Criminosos Insanos.

Ver os louros recebidos pelos homens a partir das tarefas realizadas por mulheres mexeu ainda mais com Valerie. Ao sair do manicômio, a sede em diminuir o ego dos homens leva a idealizadora do SCUM a total esquizofrenia e o grupo se desfaz. Em pleno delírio, sozinha, ela recebe "a visita" de Warhol e morre.



Após contar a história de Valerie e seu grupo com frieza latente de matar, Bebe Babbitt mantém o discurso de convencimento para Ivy, Winter e Beverly. O intuito é o de fortalecer a mulher para que não sofra com a marginalização na sociedade. Assim, a ideia do grupo é de contra-atacar e não mais errar. Será?

Enquanto encena diante dos corpos decompostos dos pais, Kai "encaminha" o trio feminino do culto que elege Harrison (Billy Eichner) para ser uma nova vítima. Ingênuas, fazem sem perceber a malícia do líder a quem elas, de fato, obedecem. Afinal, como diz Kai: "a coroa é pesada e tenho que fazer escolhas difíceis todo dia."

Qual é o desfecho após a morte e a cena montada com o corpo de Harrison? No porão, Kai assiste na TV o noticiário de Beverly, tece comentários sobre a raiva do trio e sorri para Bebe que lhe sorri de volta. Que final emblemático e provocante! Vamos acompanhar o episódio que estreia hoje, na FX gringa. Oremos para que tenha mais de Ally (Sarah Paulson)!

Valerie Solanas: Escreveu o livro SCUM Manifesto onde propõe a criação de uma sociedade dirigida pelas mulheres, livre do controle masculino, na qual homens seriam aniquilados e extintos para que as mulheres possam viver em harmonia e igualdade segundo os preceitos do feminismo.


Assassino do Zodíaco: Foi um assassino em série estadunidense que atuou no Norte da Califórnia durante 10 meses desde o final da década de 1960. Sua identidade permanece desconhecida. O Zodíaco colocou seu nome em uma série de cartas ameaçadoras que enviou à imprensa até 1974. Em suas cartas incluiu quatro criptogramas, dos quais três ainda não foram decifrados.


Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

.: Teaser da sexta temporada AHS destaca conexão e dúvidas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2016



Uma série produzida como antologia, mas que estabelece conexões entre si. Esta é "American Horror Story", criação de Ryan Murphy e Brad Falchuk, que irá estrear a sexta temporada em  14 de setembro, na FX. Para esquentar os tambores, foi liberado um vídeo promocional que conecta todas as temporadas.

Em apenas 30 segundos, o retorno ao homem de borracha que tenta nos alcançar na "The Murder House", mas acerta um dos olhos da freira branca da temporada intitulada de "Asylum", o trio de serpentes representando as bruxas de "Coven", além da gigante lona de circo e uma aberração de "Freak Show" e, por fim, chega na chave do "Hotel" Cortez atravessada na boca acolchoada. 

Na sequência? Um ser estranho que se assemelha a um gigante inseto com olhos demoníacos, que anda rapidamente nos trilhos de trem, suturas num couro cabeludo raspado exibindo um sinal de interrogação e o número 6, uma "família" estranha tem o sol como contraste, o que impede de ver os seus rostos, embora os olhos brilhem. Já num lago, uma mulher grita ao ser puxada por uma criatura verde, mãos iluminadas surgem  entre os degraus de uma escada e muito mais. Tudo termina numa pilha de ossos com a inscrição "AHS", numa floresta que, no vão da claridade para o céu, compõe FX.

Por hora, o que se sabe é que a sexta temporada está concentrada em dois períodos de tempo e irá girar em torno das crianças. Qual é o subtítulo? Esse ainda não foi revelado. American Horror Story estreia em 14 de setembro nos Estados Unidos. Confira o vídeo promocional e outros mais curtos que complementam o principal!

Vídeo de 30 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

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Vídeo de 16 segundos

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Vídeo de 16 segundos


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

.: 1x1: "American Crime Story" apresenta O. J. Simpson

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2016



A história de uma figura pública que se aproveitou da notoriedade para manipular a todos é o foco da primeira temporada de "American Crime Story", com o subtítulo "The people v. O.J. Simpson". No episódio inicial intitulado de "From the Ashes of Tragedy", há uma rápida introdução histórica destacando a dificuldade de ser negro entre os americanos, durante os anos 90. No entanto, o recorte na narrativa leva ao fatídico dia na vida de Orenthal James Simpson (Cuba Gooding Jr.). Famoso no esporte e no cinema, desse dia em diante, teria mais destaque na mídia pelo crime contra a ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e amigo Ron Goldman.

Baseada no livro "The Run of His Life: The People V. O.J. Simpson", de Jeffrey Toobin", a série apresenta uma história verídica e extremamente chocante, mesmo após tantos anos. Nada é desinteressante, a trama é tão bem elaborada que consegue confundir os sentimentos do público diante da confusão do protagonista interpretado por Cuba Gooding, Jr. Raiva e dó se misturam. Convenhamos, o ator está dando um show de talento!

A nova série do produtor e diretor ganhador de vários prêmios Emmy e Golden Globe, Ryan Murphy, remete a certos momentos de outra recente criação: "American Horror Story: Hotel". Não só pelo fato de também ser uma série no formato de antologia, mas pelo conteúdo mesmo. Não há dúvida de que as pesquisas feitas para uma série foram aproveitadas, tanto para um, quanto para outro. Os assassinos seriais apareceram para jantar em AHS, mas terão total destaque em "American Crime Story". Fato!

Embora O. J. Simpson seja o centro das atenções, há espaço para que os outros personagens brilhem. É o caso do eterno membro de "Friends", David Schwimmer, na pele do advogado Robert Kardashian, extremamente convincente. Não! Ele não tem nada do engraçado e amigável Ross. Neste personagem, as ações e falas são de um personagem pontual, sereno e assertivo em cada cena. 

Entretanto, quem chama a atenção mesmo neste primeiro episódio e segue paralelamente com o protagonista é a brilhante Sarah Paulson. Na pele da promotora Marcia Clark, uma mulher de família e que ama a profissão, é bem distinta de todos os papeis interpretados em "American Horror Story", por exemplo. A interpretação e a mudança de visual é totalmente diferente da que foi apresentada em "American Horror Story: Hotel", na pele da alucinada Sally, por exemploDesta forma, fica muito fácil entender todo o carinho de Ryan Murphy por Paulson. Que mulher para atuar de forma marcante!


John Travolta está bem como o advogado de defesa Robert Shapiro, mas, infelizmente, as plásticas deixam uma sensação estranha e até roubam a atenção, ainda que por curtos milésimos de segundos. Apesar disso, Travolta está dando um show de interpretação também.

"American Crime Story: o Povo Contra O.J. Simpson" agarra o público ao explorar, com excelente narrativa e incrível edição de imagens, as situações caóticas vividas por trás das negociações deste caso que tem muito o que ser especulado. A direção do primeiro episódio é de Ryan Murphy, que também é produtor executivo da série ao lado de Nina Jacobson, Brad Simpson, Scott Alexander, Larry Karaszewski e Brad Falchuk. Vamos acompanhar!


Seriado: American Crime Story: The people v. O.J. Simpson
Temporada: 1
Episódio: 1 - "From the Ashes of Tragedy"
Exibido em: 2 de fevereiro de 2016, EUA.

Elenco: Sterling K. Brown (Christopher Darden), Kenneth Choi (Judge Lance Ito), Christian Clemenson (William Hodgman), Cuba Gooding Jr. (O. J. Simpson), Bruce Greenwood (Gil Garcetti), Nathan Lane (F. Lee Bailey), Sarah Paulson (Marcia Clark), David Schwimmer (Robert Kardashian), John Travolta (Robert Shapiro), Courtney B. Vance (Johnnie Cochran)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm


Sugestão de leitura rápida sobre O.J.: 
Biography: http://www.biography.com/people/oj-simpson-9484729

Vídeo promocional da série


quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

.: 5X12: "American Horror Story: Hotel" atrai novos clientes

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2016


É a despedida de "American Horror Story: Hotel" e nada melhor do que iniciar com a reflexão de Liz Taylor (Denis O´hare) destacando que "começamos com altas esperanças". Brincadeira ambígua! Tanto os personagens quanto os fãs experimentaram tal emoção nesta quinta temporada do seriado de Ryan Murphy e Brad Falchuk. Contudo, o efeito na cena fatídica de Liz -com sangue esguichando-, é bem ruinzinho.

Sem dar sequência ao ocorrido, a história volta com Liz na companhia de Iris (Kathy Bates) para recepcionar um casal, mas é Sally (Sarah Paulson) quem dá o recado. Entretanto, o roteiro já deixa um aviso de que é a hora do "encontro maldito". Ok! Que seja, não é?!

Uma hilária reuniãozinha de fantasmas. Como escapar sem rir? Missão impossível! A graça tem curto prazo e o ar sombrio, ao dominar o ambiente, leva o assunto para o rumo sério e tenebroso. Embora Drake (Cheyenne Jackson), dono do Cortez saliente estar morto, ele deixa claro nunca ter se sentido tão vivo. Apesar do texto bem elaborado, é a fala e perfeita atuação de Evan Peters, na pele do senhor March quem rouba, brilhantemente, a cena. Uma salva de palmas! Peters é o cara!

Na sequência, a brincadeira no diálogo permanece e apimenta a trama, pois Iris, bondosa e solícita diz para Sally: "Quero ajudá-la!". Como ela retribui? "Oh! A mulher que me jogou pela janela". Mais risadas.

Neste episódio, de pretinho básico em pretinho básico, Liz Taylor arrasa. Detalhe para um vestido, com as costas de fora, na cor preta com brilhos e saia com cores vibrantes. Eis que um excêntrico desfile fantasmagórico é encabeçado por Liz Taylor. Contudo, é Ramona (Angela Basset) quem arrasa na passarela em um modelito incrível. Ela é demais!

No camarim, uma surpresa sensitiva da primeira temporada da série: Billie Dean Howard (Sarah Paulson). Com quem ela bate-papo? Tristan e Donovan fazendo com que Iris e Liz chorem. Já a risada vem com Sally ganhando um celular de Iris e conhecendo a magia das redes sociais. Na sequência, mais pesar para a forte notícia de Liz aos amigos fantasminhas camaradas e uma sequência pavorosa... Ops! A Condessa (Lady Gaga) quer fazer parte da transição: um sorriso e uma lágrima. Detalhe: É belíssimo o desfecho ao personagem que ficou eternizado por O´hare. 

A vida segue. Sim! E o ano é de 2022 e a sensitiva permanece na tentativa de estabelecer comunicação com os espíritos do Hotel. Billie Dean finalmente encontra o terrível assassino dos dez mandamentos: John Lowe (Wes Bentley). Começa o papinho do carrasco explicando a reação da família ao saber que ele era um assassino. A narrativa é ágil e a edição das cenas eletrizante, desta forma o bate-papo ganha ritmo em meio à frieza do detetive do mal.

O contato que acontece em 13 de outubro, segue para a noite demoníaca tornando evidente a despedida dos assassinos que apavoraram na "Devil´s night". Assim, todos reúnem-se diante dos olhos de Billie que tal qual Lowe (no quarto episódio desta temporada), toma absinto, tem os punhos presos na cadeira e uma conversa medonha. 

Qual é o desfecho? Não! Billie não descobre ser uma nova assassina, pois a entrada triunfal de Ramona desvia o rumo da história da médium. Convenhamos que Basset sabe roubar a cena como ninguém. Como não amar esta mulher? A cuidadosa e linda cena de Scarlett e o pai é de mexer com os bons sentimentos. E, claro, é Lady Gaga quem tem as honras da cena de encerramento, mas fica no ar, deixando um gostinho de quero mais.

Para tanto, como toda série que se preza, é hora de seguir com uma maratona e rever a temporada desde o início com outros olhos -afinal, os segredos já foram revelados, mas sempre há o que descobrir. Enfim, divirta-se sendo um verdadeiro convidado do Hotel Cortez. 


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 12 - "Be our guest"
Exibido em: 13 de janeiro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



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quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

.: 5x11: "American Horror Story: Hotel" tem batalha real de Ramona

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2016



Preparação para a hora perfeita de Iris e Liz com direito a trilha sonora e câmera lenta. No décimo primeiro episódio de "American Horror Story: Hotel", intitulado "Battle Royale", a sequência para a cena no estilo Quentin Tarantino não sai como planejado, mas Donavan (Matt Bomer) descobre que quem tem uma boa mãe nunca está só. Sim! Iris (Kathy Bates) resgata a cria e consegue ser chamada de "mãe". 

Mas é Sally (Sarah Paulson) quem muda o rumo da história com a Condessa (Lady Gaga) em mãos. Tal qual a calculista ressalta: "Eles não me chamam Sally Hipodérmica por nada!". É, nós que acompanhamos os seus passos, só podemos concordar. 

Para entender melhor a história de Sally, uma volta ao ano de 1993, em Los Angeles. Num estúdio de gravadora, um casal pervertido segue com a compositora para o Hotel Cortez. Após a entrada do trio ser acertada por Liz Taylor, eles enlouquecem numa insana orgia e o final é muita união. Literalmente!

A triste confirmação de que "Donavan está morto", enquanto que os Lowe voltam para casa. De fato, não há como ser uma família novamente, por mais que se diga. Eis que Sally, presa ao Hotel, precisa que John Lowe cometa o último assassinato para estar a salvo e voltar a viver com quem ama. 

Um bate papo de Iris e Liz e a curiosidade com o que há dentro da lata entregue à mamãezinha sofredora é gigantesca. Contudo, a curiosidade logo é sanada. Cena forte, mas compreensível. 

Eis que a aparição de Ramona (Angela Basset) é tão perturbadora quanto cada fala da personagem. Entretanto, é o check-in, ou melhor a chegada do jantar de Ramona, que ironicamente é chamada de Queenie (Gabourey Sidibe). Sim! Ela até fala da Suprema dela. Confuso!

Para tornar tudo mais interessante, "um mau pressentimento" alerta a eterna "preciosa" do perigo que corre, embora seja uma bruxa vodu. Quem assistiu "Coven" vai lembrar bem! No entanto, o desfecho da cena perde o sentido. Como que Queenie leva a pior assim?

O esperado embate de Ramona e Condessa acaba em beijos, mas é Lowe quem dá o fim para a relação. Sim! O ex-detetive comete a última morte (de modo surpreendente) para ganhar a liberdade. Antes, a devoção da melhor lavadora de lençóis é exteriorizada. Entretanto, March (Evan Peters), em um jantar com a Condessa reage friamente aos sentimentos expostos sobrando tempo para um brinde selado com lágrimas quentes e tocantes.


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 11 - "Battle Royale"
Exibido em: 6 de janeiro de 2016, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

.: 5x10: Desta vez, ela se vinga em "American Horror Story: Hotel"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2015


O décimo episódio de American Horror Story: Hotel, intitulado de "She gets revenge" é muito bem iniciado com as reflexões incríveis de Liz Taylor (Denis O´Hare) em uma conversa reveladora com Iris (Kathy Bates). Sim! Mais uma vez é o brilho de O´hare que toma conta de AHS Hotel. É com o apoio de Bates que se sabe ainda mais deste personagem que é uma completa caixinha de surpresas. 

Voltar ao passado com Liz é tão interessante que as conversas no bar ganham mais vigor e com o toque perfeito envolvem com propriedade. Enquanto isso, John Lowe (Wes Bentley) e a hipodérmica Sally (Sarah Paulson) voltam a agir, pois basta mais um (assassinato de acordo com o figurino de os dez mandamentos) para o ex-mocinho ser livre.

Neste episódio, as facas  são bem usadas, mas as armas de fogo é que mandam muitos para o além. Fato impressionante! Até Donavan (Matt Bomer) e Condessa (Lady Gaga) sapateiam ao dar fim ao passado, ou melhor, "amores" do passado. Calminha! As ações separadas dos dois ainda darão pano para as mangas!!

Enquanto Mr. Marsh (Evan Peters) ataca mais uma vez e mexe com fogo sem medo de fazer xixi na cama, deixando qualquer um boquiaberto diante da frieza com que ele reage diante do próprio feito. Ações fatais sem qualquer remorso. Medo! Por outro lado, Lowe entra no local, mas só deseja rever a esposa.

A verdade é que Lowe consegue o que deseja, mas ganha uma D.R. com Alex (Chloë Sevigny). Para voltar com o ritmo do episódio, na sequência é Liz quem brilha novamente. Após conhecer um pouco do ninho dos vampirinhos com pouquíssima luz, é a vez da polícia tomar conhecimento do sumiço de Drake.

Opa! Drake retorna de modo surpreendente e faz qualquer um engolir em seco. Mais uma D.R., desta vez entre Drake e Condessa. Tenso, mas convenhamos... era preciso fazer com que a trama pegasse um pouquinho de fogo. Estava morninha demais!

Mais um baldinho de água fria na trama é derramado quando a
 doutora bondosa leva a "cria" dela para o lugar mais adequado, ou seja, voltam às origens e fazem Ramona (Angela Basset) extremamente feliz. Em tempo, as aparições de Basset são um presente e só incrementam o seriado.

Os Lowe, finalmente, fazem love. Acalme-se!! Não são como a Condessa e seus parceiros sedentos por sexo. São apenas os Lowe fazendo "love". Eis que Sally cobra o amando pelo o que aconteceu usando o discurso da prostituta apaixonada. Sim! Fica claro que ela foi muito usada e abusada pelo ex-mocinho da temporada, mas acaba implorando por um sexo selvagem. Tentativa frustrada. Tadinha!

A mágica da máquina de lavar roupas chega até a obsessiva lavadora de lençóis do hotel, por Liz e Iris. Contudo, a bomba que ela solta só torna interessante todo o reencontro do filho e Liz. Deixando de ser fraternal, o episódio volta a pegar fogo, pois desta vez, é Donavan quem faz justiça e se vinga. Nada como esperar a hora certa para jogar algo grave na cara, não é mesmo?

O momento mais leve da trama, que até causa um riso, é quando Iris quer moralizar a si mesma com um vídeo na internet. Por quê? Ela e Liz têm o plano de realizar o mesmo que um casal de idosos fizeram em um quarto do Hotel Cortez. Entretanto, é Liz quem muda o rumo da história, pois "o melhor está por vir". E não há qualquer dúvida disso!


De repente, a família feliz com o sobrenome Lowe cruza a porta de entrada do Cortez. Em contrapartida, a próxima sequência é incrível e digna de "replay": Donavan chorando, empunhando um cigarro ao som de Drake com "Hotline Bling" -música moderninha, hein!- e mais uma D.R. do moço com a Condessa. Verdades são arremessadas na cara de um e de outro. Conversa de amor e ódio puro. Contudo, a cena final a lá "Bang bang", no maior estilo Quentin Tarantino, com Liz e Iris lacram "She gets revenge". 


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 10 - "She gets revenge"
Exibido em: 16 de dezembro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm




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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

.: 5x9: "American Horror Story: Hotel" revela que "ela" quer vingança

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em dezembro de 2015


Início com a cara de pavor -e pavorosa- de Lady Gaga, ou melhor, da Condessa Elizabeth que mais lembra a velha surda de "A praça é nossa". Definitivamente, eu senti medo antes que o terror começasse a tomar conta do nono episódio de "American Horror Story: Hotel", "She Wants Revenge". 

A agitação do episódio é o casamento da Condessa com Will Drake (Cheyenne Jackson). "É o nosso casamento!". Não há como deixar de pensar um gritante: "Oi? Mas... como é que é?". Como todo ingrediente é importante para uma trama bem elaborada, chega o momento de Liz (Denis O´hare) aproveitar para jogar na cara o ódio que sente por aquela que tirou a vida de seu amor -fato ocorrido em alguns episódios atrás. Quanta mágoa, hein! A cena é boa. 

Contudo, uma ligação coloca a Condessa justamente "on the edge" (amei essa brincadeira!) para enfrentar uma surpresa interessante. A loira visita o amor do passado, mas termina numa cena de sexo "forte" com Donavan (Matt Bomer), tal qual o "Sr. Gray", em "Cinquenta Tons de Cinza". Em tempo, "AHS: Hotel" é a própria criação de E. L. James no estilo terror. Uh lá lá!

Novos "convidados" para o banquete do Hotel Cortez. Não há como deixar de pensar que cada ingresso neste hotel é como que a própria entrada para o lado de lá. Morte na certa ou seria a própria passagem? Antes do sangue espirrar para o trio "pornográfico", mais sexo. Nova dose de "Cinquenta tons de cinza". Até é possível entender o ponto de vista da nova Iris (Kathy Bates) que resulta numa atitude extremamente esperada.




Para esquentar a trama, nova conversa entre mãe e filho. Sim! Iris e Donovan trocam palavras amargas, mais uma vez. De repente, um alerta da melhor lavadora de lençóis manchados de sangue e uma volta ao passado com cena espetacular do senhor March (Evan Peters). Cada aparição dele tem o toque elegante da crueldade que empolga. Seja pela fala que se assemelha ao compasso do trote de um cavalo ou à perfeita atuação de Peters. A influência dele é tão boa, que a cena seguinte, com a Condessa, é impecável. O bom ator sempre serve de inspiração, não é mesmo?!

Desta vez, a infestação do vírus é explicada, ou melhor, o resultado vem à tona, ganhando destaque até nos noticiários. Carnificina total! Contudo, a personagem que tem um pingo de sensatez entra em ação. Sim! É a vez de Alex (Chloë Sevigny) tentar acertar a situação terrível que ela mesma criou.


Neste episódio o roteiro mexe bem os pauzinhos e a trama realmente ganha movimentação. Personagens apagados explodem na tela. Ramona (Angela Basset) retorna tal qual uma rainha maquiavélica, enquanto que Donovan parece querer mostrar fidelidade e assume o papel de serviçal, agindo sem pensar por quem idolatra. Qual é o desejo de ambos? Dar fim à vida da vampira que lhes deu uma nova forma de vida, mas os despreza.

Um pouco mais da história de Ramona, ou melhor, da família dela. A dúvida é: Tantos detalhes do passado foram contados para encher linguiça, comover ou com o objetivo de estabelecer alguma ligação futura e significativa?! Bem, veremos. Ao menos foi uma bela narrativa.

Um servicinho a ser terminado durante o sono da loira "bela adormecida" parece que alcançara o objetivo. Em contraponto, o rumo da história surpreende. Que amor doentio, Donavan!! O que é engraçado ao ver Ramona presa enquanto Iris não gosta do que vê? É o simples fato de que ambas atrizes, Bathes e Basset já encenaram algo similar em "Coven". No entanto, desta vez, o jogo inverteu e até teve direito ao sentimento de piedade. Quem diria!


Um casamento em que Liz aproveita para dizer poucas e boas sobre a Condessa. Como não rir da intervenção?! Entretanto, a resposta da senhora esposa do Cortez parece ser pacífica. Ela simplesmente dá o buquê para que Liz possa encontrar o verdadeiro amor. Uma fofa, né? Nem tanto!

E após o show de O´hare é a vez de Peters usar e abusar de Cheyenne Jackson, tendo ainda o apoio de Gaga. Eis que Drake acorda em um lugar desconhecido e confuso, tal qual o sádico "Jogos Mortais". Ele está sozinho? Claro que não! Ramona Royale, faminta, faz o esperado, o que ainda é registrado por câmeras. O que a Condessa faz? Assiste a tudo com direito a pipoca! Que venha logo o próximo episódio, por favor!


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 9 - "She wants revenge"
Exibido em: 09 de dezembro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

.: 5x8: O assassino dos dez mandamentos em AHS: Hotel

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2015


No oitavo episódio de "American Horror Story: Hotel", a confirmação daquilo que já era mais do que esperado sobre o mocinho da história vem à tona por Sally (Sarah Paulson). Nada surpreendente, a não ser o detalhe de que a hipodérmica conduzir o mocinho como quer. Para colocar os pingos nos "is", John Lowe (Wes Bentley) reencontra o amigo de trabalho e confessa tudo. 

Desta forma, a trama se desenvolve por meio da narrativa. Eis que o detetive volta ao ano de 2010, quando entrou no Hotel Cortez pela primeira vez. No recapitula, nenhuma novidade, afinal, como o detetive fora convidado para o jantar dos assassinos seriais. Não é?

March (Evan Peters) e a Condessa (Lady Gaga) têm a conversa interrompida por Donavan (Matt Bomer) que traz um ilustre convidado: o "mocinho" da temporada hoteleira. Mais uma vez, o absinto surge fazendo com que o sotaque do senhor March entre em pauta, o que é muito intrigante. Entretanto, fica clara a necessidade de que o dono do Hotel tivesse influência do cinema dos anos 30, já que quase perdera a esposa para artistas da área de entretenimento. Boa sacada!


Cena boa é a de dois grandes atores contracenando. Para tanto, como se fossem grandes amigos, Lowe e March falam das leis, humanas e divinas. O detetive é sem dúvida o escolhido para dar continuidade aos assassinatos iniciados. Por azar, o sumiço de Holden tira John do eixo, até fazer a primeira vítima e seguir para o enforcamento.

Em tempo, Sally, que se atirou da janela em 1994, parece ser a verdadeira protagonista. Sempre empunhando um cigarro, como suas personagens anteriores, é ela quem brinca de mandar e desmandar no mocinho, confundindo-o, embora Lowe não seja um santo. A esperança que resta é a de que tudo não passe de uma jogada para confundir e que a trama de "American Horror Story: Hotel" não seja tão simples quanto mostra e parece ser.



Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 8 - "The Ten Commandments Killer"
Exibido em: 02 de dezembro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



Vídeo promocional


terça-feira, 24 de novembro de 2015

.: 5x7: As tremulações do passado de "American Horror Story: Hotel"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 
Em novembro de 2015 



No episódio "Flicker", acontece uma super reforma no Hotel Cortez, até que o senhor Drake (Cheyenne Jackson) é chamado por um dos responsáveis pelo trabalho. O que foi encontrado? Uma parede com 3 centímetros de aço. Ok! Quem acompanha esta quinta temporada de "American Horror Story" sabe bem quem foi o "idealizador" de tamanha "arte", porém não imagina o que esteja "guardado" ali. É claro que há algo terrível a ser descoberto, isto é, novos personagens. Tio Ryan Murphy já exagerou na dose deste ingrediente. Convenhamos!!

Eis que uma pista de loucura aponta para o que John Lowe (Wes Bentley) está obstinado a fazer. Seria tudo culpa do assassino dos "Dez Mandamentos"? Ops! Tudo indica que o tal assassino é o próprio investigador. Qual será a surpresa, hein?! Basta ligar a antena para o desejo intenso e incontrolável de Lowe em fazer e acontecer, o que coloca a conduta dele em dúvida. Lowe é tão mocinho da história quanto parece? Destaque para o sorrisinho ao afirmar que ele sente estar exatamente aonde deveria. 

Entretanto, o detetive chega até quem tanto deseja: Wren, que desde 1985, é uma linda garotinha destemida. Muito corajosa, principalmente se considerarmos a cena final deste episódio. Embora seja chocante, até alivia, pois é um personagem a menos. Está difícil acompanhar tantas entradas e saídas. Ok! Eu sei que a trama se passar em um hotel, mas... francamente! 


Após a Condessa (Lady Gaga) tentar exprimir qualquer feição de temor, um recapitula para o ano de 1925, Hollywood. A viagem no tempo simboliza o retorno de 
Finn Wittrock, desta vez, na pele do famoso ator Valentino, que tem o nome verdadeiro de Rudy. No mais, "senta que lá vem história" de amor, traição e muita vingança!! As cenas são justificadas, pois unem os pontos da trama que estavam soltinhos da Silva.

Já aviso que as lembranças da Condessa são despudoradas e sanguinolentas. A nudez de sempre, ou seja, close em bunda e mais bunda! Contudo, quando é a vez de Valentino contar sobre o passado que viveu, o episódio ganha dinâmica e as cenas em preto e branco, incluem tremidinhas e aceleradas, tal qual um filme muito antigo. Um toque refinado ao episódio, indiscutivelmente.


Assim, lá vem novo personagem, F. W. Murnau, o grande diretor alemão do cinema mudo, que parece ser a chave de todo o enredo desta temporada. Ao menos é dele o pontapé inicial para este emaranhado de sexo e sangue que explodem no Hotel Cortez: a infecção com um antigo vírus sanguíneo que concede a vida eterna e uma terrível sede. 




Outro ponto forte do episódio é o jantar de Mr. March (Evan Peters) e a Condessa. A conversa entre os dois é extremamente provocante. Excelente brincadeira! Enfim, será que "American Horror Story: Hotel" é uma história de amor não correspondido?


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 7 - "Flicker"
Exibido em: 18 de novembro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



Vídeo promocional do episódio

terça-feira, 17 de novembro de 2015

.: FX confirma a sexta temporada de "American Horror Story"

A aclamada franquia criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk, vencedora de vários Prêmios Emmy e Golden Globe, se tornou a série mais vista na história do FX Networks

A deslumbrante quinta temporada protagonizada por Lady Gaga, "American Horror Story: Hotel", exibida atualmente no Brasil todas as quintas-feiras, à meia-noite, no FX, voltará para uma 6ª temporada no próximo ano, proporcionando aos fanáticos a chance de viver uma nova história cheia de terror e drama.

O FX encomendou a sexta temporada da vencedora série de antologias, segundo anunciou John Landgraf, CEO da FX Networks e FX Productions. A nova entrega, ainda sem título, será transmitida no canal FX em 2016 e será o próximo capítulo da franquia criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk, de "Glee" e "Scream Queens", e ganhadora de vários prêmios Emmy e Golden Globe.

"Com sua sexta entrega no ano que vem, 'American Horror Story' se juntará, sem dúvidas, com as series mais memoráveis da televisão", disse Landgraf. "Desde 'Murder House' até 'Hotel', 'American Horror Story' tem sido pioneira de uma nova forma de fazer televisão, além de ter se tornado a série de maior índice de audiência do FX, e ao mesmo tempo, superado todos os limites possíveis de excelência criativa e ousadia. Isto é ainda mais surpreendente, pois Ryan e Brad Falchuk tem que romper todos os moldes a cada ano e desafiar a equipe criativa a pensar algo totalmente novo e ainda mais espetacular, mais asustador e mais divertido. Não podemos pedir mais de uma artista, sua equipe ou de uma série em cada nova entrega que produzem".

A equipe de "American Horror Story: Hotel" é composta por Ryan Murphy, co-criador, showrunner, produtor executivo, roteirista e diretor da série, e Brad Falchuk, co-criador, produtor executivo e roteirista. Tim Minear, Brad Buecker, Jennifer Salt, James Wong e Alexis Martin Woodall são também produtores executivos e uma produção de Twentieth Century Fox Television.

As primeiras quatro temporadas de "American Horror Story" foram nomeadas 71 vezes aos Prêmios Emmy, ganhando 13 estatuetas, cinco destas para sua quarta temporada, "American Horror Story: Freak Show".

O elenco estrelado de "American Horror Story: Hotel" é composto por Lady Gaga, Sarah Paulson, Kathy Bates, Angela Bassett, Wes Bentley, Matt Bomer, Chloe Sevigny, Denis O'Hare, Cheyenne Jackson, Evan Peters e Finn Wittrock.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

.: 5x6: "American Horror Story: Hotel" e a história macabra do quarto 33

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 
Em novembro de 2015 



O sexto episódio da temporada de "American Horror Story: Hotel" tem um início de arrepiar, literalmente, pois fã que é fã de AHS entende tudo mesmo aparecendo somente uma casa. Sim! A casa!! A mesma da primeira temporada, de "AHS: Murder House". Por quê? A famosa -e fogosa- Condessa (Lady Gaga) procura o doutor "da morte" para dar um jeitinho em seu bebê de três semanas.

Assim, há um pouco da história da Condessa e um nascimento ao estilo "Alien" e "Wicked". O pequeno ser nasce e não quer leite, mas sangue. Apesar de tudo a mamãe é parabenizada pelo doutor, pois "é um menino"! Contudo, outro menino que mexe com as emoções da família Lowe faz uma aparição que confunde o detetive John (Wes Bentley) e uma descoberta impressionante, daquelas que fazem qualquer um cair para trás, inclusive o próprio "mocinho" da temporada.

Eis que surge um novo casal -em um momento íntimo- empunhando o clássico cigarrinho e uma boa conversa. Não tão distante, outro casal se diverte da mesma forma, pois a Condessa mostra que sabe usar bem a boca: mais sexo. Em tempo, titio Ryan tem uma fascinação por belos traseiros. É muito close em "bumbuns" para pouco episódio, gente!



O retorno de Donavan (Matt Bomer) e Ramona Royale (Angela Bassett) ao Hotel Cortez tem o intuito de acabar com aqueles que sobrevivem com o "tal vírus", mas a surpresa é ainda maior. O que Ramona quer? As chaves para entrar no quarto 33. É lá que está o segredo!? Já Donavan mata as saudades da Condessa, do modo que pode. Fofo! Tadinha de Iris (Kathy Bates)! A senhorinha não tem destaque nesta trama, mas faz liga a certas ações que pareciam aleatórias. 

De repente, o retorno de personagens que morreram no primeiro episódio e a história de puro terror de uma professora que apodreceu por meses numa banheira. Opa! Banheira? Não é que este objeto também é temido no outro seriado de Ryan Murphy: "Scream Queens". Quanta relação entre as criações!!  Sobre o Hotel Cortez, a dica é: Nunca beba a água daquele andar! 
Em tempo, o propósito de cada "fantasma" do Hotel Cortez começa a ser desenhado. Detalhe que a bolinha tenebrosa que rolou muito pelo chão, na primeira temporada de "American Horror Story", reaparece. Medo!

No corredor, um rapaz oriental no celular chama por Tina!? É o que parece e, neste momento, há uma confusão para os fãs de Glee. Sim! O jovem parece ser Mike Chang de Glee, ou melhor, o ator Harry Shum Jr. Não é ele, não. Infelizmente! Entretanto, o cara de olhinhos puxados será o prato principal da festa de duas sanguinolentas -que já não estão mais mortas!?- e mais traseiros na tela.

Embora esteja fora do caso, Lowe procura por encrenca, ou melhor, pelo mais novo caso do assassino dos 10 mandamentos. Mais cenas terríveis! Voltando ao Hotel Cortez, as sanguinolentas atacam o detetive. Sexo e mais sangue. A lavadeira oficial dos lençóis ensanguentados simplesmente dá a introdução e o Sr. March (Evan Peters) surge para dar o seu recado. Cena curta, mas expressiva. Enquanto isso, Sally (Sarah Paulson) nem dá as caras.

Em tempo, a musiquinha sinistra, dos momentos de tensão que remete ao famoso filme "Laranja Mecânica", serve de introdução para que a Condessa, que parece festejar a união inusitada -e que lhe atribuiu a condição de traída-, faça o esperado para separar o novo casal sensação da trama. Maquiavélica!


Enfim, Alex (Chloë Sevigny) é uma aliada ou, como uma boa médica, procura desesperadamente por uma forma de dar fim ao "vírus"? Ao mesmo tempo, parece que todos os personagens que vagueiam pelo Cortez estão mortos. Todos! Mas... Será?


Seriado: American Horror Story: Hotel
Temporada: 5
Episódio: 6 - "Room 33"
Exibido em: 11 de novembro de 2015, EUA.
Elenco: Lagy Gaga, Sarah Paulson, Wes Bentley, Denis O'Hare, Finn Wittrock, Matt Bomer, Evan Petters, Kathy Bates, Angela Bassett, Cheyenne Jackson, Chloë Sevigny



* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



Vídeo promocional do episódio

Personagens Mike e Tina do seriado "Glee"


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