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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

.: Crítica: "Até os Ossos" é história de amor brindada com carnificina


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2022


"Até os Ossos", indicado para maiores de 18 anos, entrega carnificina enquanto constrói uma história de amor juvenil conturbada. Em cartaz no Cineflix Cinemas, o longa dirigido por Luca Guadagnino, de "Me Chame Pelo Seu Nome", é romântico e dramático, mas muito ágil a ponto de mexer com os estômagos mais sensíveis e conseguir abalar, um pouco, inclusive os mais fortes e fãs da série antológica "American Horror Story" ou de filmes slashers, por exemplo.

No longa de 2h10m, a jovem Maren Yearly (Taylor Russell) está numa festa do pijama com as amigas até que uma se fere e sua fome infreável de carne fala mais alto. Sim! Em segundos, um dedo da garota é devorado. Para tanto, a moça que não sabe lidar com tal desejo, começa uma peregrinação, uma vez que Frank (André Holland), o pai a abandona com um toca fitas K-7, um fone de ouvido e uma fita gravada. Nas palavras de Frank, um resumo da história do canibalismo da protagonista. Uma ferramenta inteligente que faz a trama se desenvolver com rapidez enquanto envolve o público.


Em fuga, e com bom gosto para a leitura -lê J. R. R. Tolkien e "O Fantasma da Ópera", de Gaston Lerou-, a jovem esbarra com o devorador Sully (Mark Rylance). Homem em idade avançada e com outra compulsão -revelada perto do fim do longa-, além da de também comer carne humana. Ele que sentiu o cheiro de Maren há grande distância, oferece abrigo numa casa invadida em que a dona está moribunda, ou seja, prestes a virar aperitivo para a dupla de canibais. 


A estadia da moça é breve. Afinal, Maren está numa odisséia -garantindo uma belíssima fotografia no filme. Tal qual uma nômade, segue em fuga quando esbarra em Lee (Timothée Chalamet, de "Duna""Me Chame Pelo Seu Nome"), outro devorador sem rumo, com quem estabelece um elo de simpatia, diferentemente de Sully. Enquanto o sentimento de afeição cresce entre os dois. Para entender a essência que carrega em si, Maren busca a mãe que a abandonou quando bebê e quem nem mesmo conheceu. Com a ajuda de Lee, Maren encontra a progenitora, Janelle Yearly (Chloë Sevigny, de "American Horror Story: Hotel" e "The Act") e pistas sobre quem ela é, uma vez que foi adotada.

Ainda que seja visivelmente perturbador, inclusive em cenas que deixam situações pesadas subentendidas, "Até os Ossos", mesmo retratrando canibais, permite uma leitura diferente e que foge ao pé da letra do que se vê na telona. No fundo, a produção com roteiro de David Kajganich é uma história de amor entre dois jovens sem uma base familiar firme que buscam entender seus anseios mais profundos e que encontram, um no outro, a base que tanto buscavam. Vale muito a pena conferir "Até os Ossos"!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


"Até os Ossos" (Bones and All) 
Diretor: Luca Guadagnino
Roteiro: David Kajganich
Gênero: Romance/Drama
Classificação: 18 anos
Duração: 2h10
Data de lançamento: 1 de dezembro de 2022 (Brasil) 


Trailer





terça-feira, 24 de outubro de 2017

.: 7x7: American Horror Story: Cult volta a um culto dos anos 60

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2017



Que a sétima temporada de American Horror Story, intitulada Cult, sacudiu as estruturas, não há qualquer dúvida. E, para sambar mais, está cuspindo na cara de Trump por meio de palavras provocantes, lançadas a cada episódio. Entretanto, a contextualização dos fatos é sempre importante, logo, com "
Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag", o público é apresentado ao SCUM.

O que seria? SCUM (Society for Cutting Up Men - Sociedade para eliminar os homens), é a origem do culto, quando o "assassino" Zodíaco passou a atuar (e até hoje nunca foi desvendado). Numa volta ao fim dos anos 60, conhecemos as aliadas ou as verdadeiras chefonas do pedaço (Quem tem certeza disso, não é?!). O brilho em cena é das seguidoras do "SCUM Manifesto", um livreto que propõe a destruição dos homens como meio de criar um mundo melhor e de libertação para as mulheres. O que fazem? Agem sem dó ou piedade. Resultado: O sétimo episódio de Cult é tenso e sanguinolento.

Assim, já no primeiro segundo, o som de tiro e a informação dada é que se trata do dia 3 de junho de 1968. Um carro sacoleja, num beco sem saída. É Valerie (Lena Duham, de Girls) fazendo sexo por 10 dólares, com direito a mãozinha no vidro da janela e tudo. Resmunga e xinga, por receber apenas 5 dólares, mas aceita o que o cliente lhe paga. Calma! Não é o jogo GTA (Grand Theft Auto), embora toda a situação lembre bem.

Para que ela queria dinheiro? Comprar balas para Andy Warhol (Evan Peters), não as saborosas, mas as que matam. Por quê? Ele pegou um roteiro escrito por ela e perdeu. Qual é interpretação dela pela perda proposital? Ele não aguenta que uma mulher seja bem sucedida. Para piorar, ele ainda endossa que uma mulher não pode, realmente, ser artista, talvez modelo ou atriz. 

Provocação para a pessoa errada, meu caro! Sim! Esse foi o dia do ataque de Valerie ao pintor e cineasta. Fato verídico! Assim, a "caça" por Andy é facilitada, o próprio segue no elevador com Valerie, mas é no ambiente de trabalho dele que tudo acontece. Em tempo, Evan Peters atuou muito bem nos trejeitos afetados do artista por art! 

Voltando a toda a situação causada por Meadow Wilton (Leslie Grossman), no episódio anterior, os telejornais noticiam que a mulher abriu fogo enquanto Kai (Evan Peters), candidato a governador, discursava para uma multidão. Resultado desejado obtido: Todos os holofotes foram voltados para Kai, que, de fato, posou de bravo sobrevivente do ataque planejado por ele mesmo. Né?

Eis que Beverly (Adina Porter) é abordada por uma mulher misteriosa (Frances Conroy) que a aponta como marionete do teatro encenado para o protagonismo de kai. O combinado? Um encontro no Hotel Reunion, quarto 12, para saber a verdade. E não é que ela vai!? Claro! Fica nítido para Beverly que Kai mudou o plano de "incendiar o mundo". Na casa dele, principalmente no porão, há um verdadeiro Clube do Bolinha, em que ela, para entrar e falar com o, agora, "líder", encontra dificuldade.

Eis que Beverly leva Bebe Babbitt (Frances Conroy) até o restaurante de Ivy (Alison Pill), que por sua vez, está com Winter (Billie Lourd). Para acontecer uma conversa entre as quatros mulheres, que se sentem desvalorizadas, outro retorno ao passado para contar a história de Valerie, Bebe e o SCUM. Para a alegria de muitos fãs, há o retorno de Jamie Brewer, interpretando Hedda e Dot-Marie Jones (a treinadora Bestie de "Glee", Shannon Beiste) na pele de May Sapatão, ambas integram o grupo feminista.

A ação delas começa assim que Valerie dá o primeiro tiro, no caso, em Andy Warhol. Pegam o primeiro casal, que estava no "lugar errado, hora errada": David Faraday e Betty Lou Jensen. Embora o crime seja atribuído ao Zodíaco, Bebe afirma que foram as seguidores do manifesto de Valerie. Nos assassinatos, o que elas faziam era meticulosamente estudado. Todo detalhe era planejado mesmo estando Valerie internada no Instituto Matteawan para Criminosos Insanos.

Ver os louros recebidos pelos homens a partir das tarefas realizadas por mulheres mexeu ainda mais com Valerie. Ao sair do manicômio, a sede em diminuir o ego dos homens leva a idealizadora do SCUM a total esquizofrenia e o grupo se desfaz. Em pleno delírio, sozinha, ela recebe "a visita" de Warhol e morre.



Após contar a história de Valerie e seu grupo com frieza latente de matar, Bebe Babbitt mantém o discurso de convencimento para Ivy, Winter e Beverly. O intuito é o de fortalecer a mulher para que não sofra com a marginalização na sociedade. Assim, a ideia do grupo é de contra-atacar e não mais errar. Será?

Enquanto encena diante dos corpos decompostos dos pais, Kai "encaminha" o trio feminino do culto que elege Harrison (Billy Eichner) para ser uma nova vítima. Ingênuas, fazem sem perceber a malícia do líder a quem elas, de fato, obedecem. Afinal, como diz Kai: "a coroa é pesada e tenho que fazer escolhas difíceis todo dia."

Qual é o desfecho após a morte e a cena montada com o corpo de Harrison? No porão, Kai assiste na TV o noticiário de Beverly, tece comentários sobre a raiva do trio e sorri para Bebe que lhe sorri de volta. Que final emblemático e provocante! Vamos acompanhar o episódio que estreia hoje, na FX gringa. Oremos para que tenha mais de Ally (Sarah Paulson)!

Valerie Solanas: Escreveu o livro SCUM Manifesto onde propõe a criação de uma sociedade dirigida pelas mulheres, livre do controle masculino, na qual homens seriam aniquilados e extintos para que as mulheres possam viver em harmonia e igualdade segundo os preceitos do feminismo.


Assassino do Zodíaco: Foi um assassino em série estadunidense que atuou no Norte da Califórnia durante 10 meses desde o final da década de 1960. Sua identidade permanece desconhecida. O Zodíaco colocou seu nome em uma série de cartas ameaçadoras que enviou à imprensa até 1974. Em suas cartas incluiu quatro criptogramas, dos quais três ainda não foram decifrados.


Seriado: American Horror Story: Cult
Episódio: Valerie Solanas Died for Your Sins: Scumbag
Elenco: Sarah Paulson como Ally Mayfair-Richards, Evan Peters como Kai Anderson, Cheyenne Jackson como Dr. Rudy Vincent, Billie Lourd como Winter Anderson, Alison Pill como Ivy Mayfair-Richards, Colton Haynes como Detetive Samuels, Billy Eichner como Harrison Wilton, Leslie Grossman como Meadow Wilton, Adina Porter como Beverly Hope, Lena Dunham como Valerie Solanas, Emma Roberts como Serena Belinda, Chaz Bono como Gary Longstreet, John Carroll Lynch como Twisty, o Palhaço, Frances Conroy, Mare Winningham, James Morosini.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter: @maryellenfsm 

sábado, 19 de outubro de 2019

.: "Red Dawn" de "AHS 1984" desperta fantasmas do passado


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2019


CONTÉM SPOILERS!


O quinto episódio de "AHS 1984" terminou tal qual o fim de um filme de terror fantasmagórico. Sem mistérios escondidos, inclusive aos personagens, "Red Dawn", a trama do "Camp Redwood" foi completamente desnudada. E a pergunta que não quer calar é: "E agora, o que acontecerá nos próximos episódios?". Contudo, entre os fãs, mil e uma teorias estão surgindo e, claro, sempre estabelecendo conexões com as temporadas anteriores.

Uma vez que a virgem Brooke (Emma Roberts) teve a primeira noite de amor com o espírito de Ray (DeRon Horton), que morreu decapitado. Caso a mocinha tenha engravidado, será ela a mãe do anticristo? Assim, haveria uma conexão com "AHS: Apocalypse".

A saída dos agora 100% endemoniados Night Stalker (Zach Villa) e Benjamin Richter, o Jingles (John Carroll Lynch), do acampamento, no maior estilo do videoclipe "Telephone", com Lady Gaga e Beyoncè, indicam uma ida da dupla ao inesquecível Hotel Cortez, para aquela reunião anual dos assassinos em série, de "AHS: Hotel". Talvez!

A verdade é que novamente, o episódio começa com um chute no peito, com direito a tortura, sangue jorrando de facões afiados em ação e gritaria. Enquanto Didi (Angelica Ross), num look mocinha da época, tenta dar um flagrante no pai com uma amante jovem, a surpresa é pra lá de pior do que qualquer pulada de cerca. Além de descobrir a maldade latente do pai, ela o convence a não matá-la e, reforça, que ele pode mudar. Afinal, ela é psicóloga.

É no acampamento que os espíritos estão à solta e voltam para dar seus recados. Alguns um tanto que ácidos, porém verdadeiros. Logo, Didi é lembrada que a "escuridão está dentro dela", por ser igual ao pai, mesmo não tendo seguido os passos dele.

Por outro lado, ainda sabemos pouco do passado da diabólica Margaret, que desta vez se realiza ao matar a quem puder. Tadinho do Chet (Gus Kenworthy)! Tem uma morte horrível, uma vez que já estava bem machucado, né?! Enquanto isso, Montana (Billie Lourd) decide por a mão na massa, ou melhor, em Brooke, uma vez que o Night Stalker deixou a mocinha escapar sã e salva.

No entanto, vale ressaltar que ao arregaçar as mangas para colocar a vingança em prática, a dupla Montana e Brooke garantem as caras de espanto das crianças dentro do ônibus escolar. Não é que os pimpolhos presenciam Brooke esfaqueando Montana com golpes frenéticos?! Apesar do horror, há uma dose de humor negro e dá para rir. Provavelmente pela surpresa! Assim, Montana vira um fantasminha até divertido -em partes.

Embora estejam, dessa vez, num acampamento, a história de espíritos interagindo com vivos, não é novidade em AHS. Uma vez que o público torceu loucamente por Violet (Taisa Farmiga) e Tate (Evan Peters), em "American Horror Story: Murder House", a primeiríssima temporada da série antológica.

Bem, quarta-feira será a vez do 100º episódio de "American Horror Story" e, já pelo trailer, promete ser perfeitamente redondinho. Também pudera, basta recordar do também comerativo episódio de "Glee". Foi um revival perfeito. Veremos! Que quarta-feira chegue logo. Amém!









Episódio: "Red Dawn" 
Exibição: 16 de outubro de 2019
Elenco: Emma Roberts (Brooke Thompson), Billie Lourd (Montana Duke), Leslie Grossman (Margaret Booth), Cody Fern (Xavier Plympton), Matthew Morrison (Trevor Kirchner), Gus Kenworthy (Chet Clancy), John Carroll Lynch (Benjamin Richter / Sr. Jingles), Angelica Ross (Enfermeira Rita), Zach Villa (Richard Ramirez), DeRon Horton (Ray Powell), Tara Karsian (Chefe Bertie), Orla Brady (Dr.ª Hopple).


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



Teaser do episódio



quarta-feira, 10 de outubro de 2018

.: 8x4: Em AHS, poderia ser o Satã, mas é uma guerra de gêneros

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2018



CONTÉM SPOILERS!



Embora a oitava temporada de "American Horror Story" não esteja alcançando altos índices de audiência a cada episódio, não há qualquer dúvida de que "Apocalyse" apenas cresce no quesito qualidade. No quarto episódio "Could It Be... Satan?", o prometido e aguardado crossover, de fato, acontece e não fica preso apenas às bruxas de "Coven", que já deram o ar da graça ao final do episódio anterior. Neste, o público revisita o Hotel Cortez. Contudo, o check-in de uma personagem não é só felicidade, como para muitos fãs, pois nem todos podem fazer o check-out. Mas uma ajudinha é de bom grado, hein!

No entanto, a riqueza de AHS explode no quarto episódio -como nunca antes- e belos efeitos visuais abrilhantam cada minuto. De quebra, traz Behold Chablis (Billy Porter, "Pose", série de Ryan Murphy que vale muito assistir) e revemos Cheyenne Jackson como John Henry Moore, tal qual um professor Snape por conta de tamanha desconfiança de seu novo aluninho, no caso, não é o bruxinho Harry Potter, mas Michael Langdon (Cody Fern). E o título do episódio cai como uma luva: "Could It Be... Satan?"

Langdon mostra ser a personificação do bruxo Alpha. Se é o Satã? Não há total certeza para levantar tamanha afirmação, mas é possível notar que finalmente foi feito um "namoro" com um possível spin-off de "Coven". Como lidar com as "escolas de bruxaria", não é mesmo? E ainda separadas tal qual antigamente: meninas e meninos. Afinal, as Supremas são superiores, ok!

Eis que, em busca de aprovação, o bruxinho faz demonstrações horripilantes de poder e até resgata Queenie (Gabourey Sidibe) do inferno mortal que a condena a jogar bridge com James March (Evan Peters), dono e criador do assombrado e medonho Hotel Cortez

Myrtle (Frances Conroy) é tão Myrtle que desdenha os warlocks, mas é Cordelia Goode (Sarah Paulson) quem lidera o clã. Ela, por sua vez, permanece cautelosa, após a perda de Misty e por temer os surpreendentes poderes desse membro da bruxaria masculina. Que aconteça a guerra dos sexos entre os feiticeiros!


Seriado: American Horror Story: Apocalypse
Episódio: Could It Be... Satan?
Exibido em 3 de outubro de 2018
Elenco: Sarah Paulson como Wilhemina Venable, Cordelia Goode e Billie Dean Howard, Evan Peters como Sr. Gallant e Tate Langdon, Adina Porter como Dinah Stevens, Billie Lourd como Mallory, Leslie Grossman como Coco St. Pierre Vanderbilt, Cody Fern como Michael Langdon, Emma Roberts como Madison Montgomery, Cheyenne Jackson, Kathy Bates como Miriam Mead, Joan Collins como Evie Gallant, Billy Eichner como Brock, Jeffrey Bowyer-Chapman como Andre Stevens, Kyle Allen como Timothy Campbell, Lesley Fera como Agente da Cooperativa, Erika Ervin, Ashley Santos como Emily, Billy Porter, Jessica Lange como Constance Langdon, Taissa Farmiga como Zoe Benson e Violet Harmon, Gabourey Sidibe como Queenie, Lily Rabe como Misty Day, Frances Conroy como Myrtle Snow, Stevie Nicks como ela mesma, Connie Britton como Vivien Harmon, Dylan McDermott como Dr. Ben Harmon.



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

.: Teaser da sexta temporada AHS destaca conexão e dúvidas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em agosto de 2016



Uma série produzida como antologia, mas que estabelece conexões entre si. Esta é "American Horror Story", criação de Ryan Murphy e Brad Falchuk, que irá estrear a sexta temporada em  14 de setembro, na FX. Para esquentar os tambores, foi liberado um vídeo promocional que conecta todas as temporadas.

Em apenas 30 segundos, o retorno ao homem de borracha que tenta nos alcançar na "The Murder House", mas acerta um dos olhos da freira branca da temporada intitulada de "Asylum", o trio de serpentes representando as bruxas de "Coven", além da gigante lona de circo e uma aberração de "Freak Show" e, por fim, chega na chave do "Hotel" Cortez atravessada na boca acolchoada. 

Na sequência? Um ser estranho que se assemelha a um gigante inseto com olhos demoníacos, que anda rapidamente nos trilhos de trem, suturas num couro cabeludo raspado exibindo um sinal de interrogação e o número 6, uma "família" estranha tem o sol como contraste, o que impede de ver os seus rostos, embora os olhos brilhem. Já num lago, uma mulher grita ao ser puxada por uma criatura verde, mãos iluminadas surgem  entre os degraus de uma escada e muito mais. Tudo termina numa pilha de ossos com a inscrição "AHS", numa floresta que, no vão da claridade para o céu, compõe FX.

Por hora, o que se sabe é que a sexta temporada está concentrada em dois períodos de tempo e irá girar em torno das crianças. Qual é o subtítulo? Esse ainda não foi revelado. American Horror Story estreia em 14 de setembro nos Estados Unidos. Confira o vídeo promocional e outros mais curtos que complementam o principal!

Vídeo de 30 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos

Vídeo de 16 segundos


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

terça-feira, 29 de outubro de 2019

.: AHS 1984: 100º episódio surpreende, mas prossegue trama


Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2019
 

CONTÉM SPOILERS! 


Não se iluda com a ideia de que o comemorativo episódio de "American Horror Story", o centésimo, na temporada 1984, seja repleto de referências aos personagens que amamos amar e odiar anteriormente. Embora, o episódio tenha sido alardeado por ex-integrantes do elenco, nas redes sociais, as criaturas emblemáticas e inesquecíveis, não dão o ar de suas graças na nova temporada.

O sexto episódio de "AHS 1984" é um bom episódio, uma vez que anteriormente a trama no acampamento, tecnicamente, foi esgotada e concluída. No entanto, confesso ter ficado decepcionada. Afinal, em minha mente elaborei diversas relações entre a atual temporada com a trama dos fantasmas da casa assassina, assim como com as bruxas e até com as aberrações do circo. O que amei ouvir no episódio? "I hate you!" e a resposta: "I hate you more!", como não lembrar de Dandy Mott, de "American Horror Story: Freakshow"?

A verdade é que as conexões supostas com as temporadas anteriores, principalmente com "AHS Apocalypse", embora não tenham sido estabelecidas no sexto episódio, ainda são muito possíveis. Será que Brooke não engravidou do fantasma sem cabeça e esse bebê foi adotado durante a passagem de tempo nessa temporada? 

O mais curioso de tudo é que Sarah Paulson não escondeu, recentemente, da imprensa sobre a possibilidade de retornar para décima temporada. Uma vez que as temporadas estão se conectando... Detalhe: Tudo indica que o oitavo episódio dará pistas sobre a próxima temporada. Enfim... todo fã precisa estar com as antenas ligadas e em pleno funcionamento para pescar os detalhes!


Além das suposições, está o episódio em si, exibido na quarta-feira, dia 23 de outubro. Nele reencontramos o Night Stalker (Zach Villa) e o Mr. Jingles (John Carroll Lynch), parceiraços, dividindo até quarto de hotel. Por outro lado, Jingles quer uma vida normal e, num jeitinho, entrega Richard Ramirez nas mãos da população que, por sorte, vai acabar na cadeia após ser linchado. E lembrando do pacto feito com o demônio, os efeitos do episódio remetem muito aos da série "Supernatural", que está prestes a chegar ao fim. Tem olhos pretos e espíritos no ar invadindo corpinhos.

No acampamento, Montana Duke (Billie Lourd) e Xavier Plympton (Cody Fern) divertem-se matando os visitantes do lugar que está abandonado, afinal, há passagem de tempo na trama. Já não estamos mais em 1984. Enquanto que Chet Clancy (Gus Kenworthy) tenta aproveitar a chance e se vingar de Margaret, Ray Powell (DeRon Horton) é quem some com os vestígios dos assassinatos no lugar. Eis que o mocinho, quem tirou a virgindade de Brooke, se cansa e... o lugar volta a ser pauta.

No entanto, a grande surpresa do episódio não fica no fato de Mr. Jingles, de fato, ter uma vida normal, até formar uma família e ter uma filhinha, mas pelas manobras mirabolantes da verdadeira assassina em série: Margaret Booth (Leslie Grossman). Ricaça, ela se casa com Trevor Kirchner (Matthew Morrison). Que casamento mais exótico! Confesso que para uma grande fã de "Glee" é bem estranho ver o ex-professor Schuester na pele de um homem ardiloso e amante quente. 


Como Margaret ficou rica? Continuando a agir de modo bizarro, mas sempre enganando a todos e culpando Brooke Thompson (Emma Roberts). E não é que a coitada vai presa e tem até a morte datada? Por outro lado, como se trata de "AHS", o final do episódio é sensacional. Viva, Didi (Angelica Ross)!



Episódio: "100" 
Exibição: 23 de outubro de 2019
Elenco: Emma Roberts (Brooke Thompson), Billie Lourd (Montana Duke), Leslie Grossman (Margaret Booth), Cody Fern (Xavier Plympton), Matthew Morrison (Trevor Kirchner), Gus Kenworthy (Chet Clancy), John Carroll Lynch (Benjamin Richter / Sr. Jingles), Angelica Ross (Enfermeira Rita), Zach Villa (Richard Ramirez), DeRon Horton (Ray Powell), Tara Karsian (Chefe Bertie), Orla Brady (Dr.ª Hopple).


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm



Teaser do episódio



terça-feira, 22 de setembro de 2020

.: 1x1: Piloto de "Ratched" é eletrizante e dono de uma fotografia espetacular

Por Mary Ellen Farias dos Santos


CONTÉM SPOILERS!

"Ratched", série dirigida por Ryan Murphy (Glee, American Horror Story), lançada em 8 episódios, na Netflix em 18 de setembro de 2020, chega impressionando no capítulo inicial intitulado "Pilot", seja pela belíssima fotografia ou o figurino impecável de Sarah Paulson que interpreta a enfermeira protagonista Mildred Ratched.

Escrito por 
Evan Romansky, o primeiro episódio dá a cadência da trama com Edmund Tolleson (Finn Wittrock, o inesquecível Dandy de AHS Freak show), barbarizando com quatro padres. Por quê? Ele diz ser filho de um dos religiosos com uma freira que se tornou prostituta. Após vingar-se, o assassino, que é mentalmente instável, segue para o Lucia State Hospital.

Sem escrúpulos, a vilã e dona da história é uma forasteira, hospedada num hotel perto do hospital psiquiátrico. Com carinha de anjo e atitude de demônio, Ratched, não está empregada, apenas obstinada a conseguir uma vaga justamente no Lucia State Hospital

Assim, ela faz de tudo -literalmente- para conseguir integrar a equipe, inclusive incentivar um suicídio ou até -com poderes psíquicos flagrar a transa de dois funcionários do manicômio. Pois é... série adulta de Ryan Murphy sempre tem uma bunda para ser filmada, né?

Ainda nesse episódio piloto, nota-se bem o cuidado com o uso das cores, sempre dando espaço para o verde, seja no carro de Ratched ou até tomando toda a tela, quando a protagonista adentra algum espaço do hospital ou caminha pelo corredor. Embora, ela seja um demônio envolta em um universo esverdeado, segundo a cromoterapia, o verde é a cor que ajuda a promover o equilíbrio interno e a diminuir o estresse. Oferece ação refrescante e calmante, ajudando a promover o bem-estar físico e mental, pois relaxa e estimula a imunidade.

A produção derivada do filme clássico "Um Estranho no Ninho", tal qual um prelúdio, é ambientada 15 anos antes dos acontecimentos do filme estrelado por Jack Nicholson. No entanto, o foco está na trajetória da enfermeira Mildred Ratched e seu processo de transformação na vilã aterrorizante do manicômio.

Ah! Aos fãs de "American Horror Story" já aviso que há toques de "AHS Asylum" e bastante de "AHS Freak show", mas cada trama tem sua distinção. Agora é torcer para que a qualidade seja mantida no episódio sequência, 
"Ice Pick/ Picador de gelo" e não vá decepcionando a cada episódio como aconteceu com a série "Hollywood"! Mas... temos Sarah Paulson... e isso já coloca a série em outro patamar!

Imagem de divulgação

Episódio: "Pilot"
Exibição: 18 de setembro de 2020
Elenco: 
Sarah Paulson (Mildred Ratched), Finn Wittrock (Edmund Tolleson), Cynthia Nixon (Gwendolyn Briggs), Jon Jon Briones (Dr. Richard Hanover// Dr. Manuel Bañaga), Charlie Carver (Huck Finnigan), Judy Davis (Enfermeira Betsy Bucket), Sharon Stone (Lenore Osgood)

1x2: "Ratched" apresenta o uso do picador de gelo e faz cair o queixo

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e pedagoga pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

Trailer



quarta-feira, 14 de outubro de 2015

.: 1x5: Em "Scream Queens", Chanel faz o caminho das abóboras

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em outubro de 2015



O quinto episódio de "Scream Queens", intitulado de "Pumpkin Patch" faz o prepotente caminho das abóboras de Chanel Oberlin (Emma Roberts) com tom de piada nas falas da protagonista que prepara uma incrível festa de Halloween. Qual é o objetivo? Não perder a liderança do Kappa Kappa Tau. Assim, os novos apelidinhos para as minions são variados e ainda mais maldosos. E quem dá o tom final na briga da rainha má com Chanel nº5 (Abigail Breslin) é a apavorante Hester (Lea Michele). Surpreendente! Em tempo, com ela em cena, o susto é sempre acompanhado de boas risadas. 

No entanto, a reitora Cathy Munsch (Jamie Lee Curtis) põe fim na festa organizada por Chanel. Ok! O campus estava prestes a ficar bem agitado, afinal Chanel não poupou verbas, o que não é problema para ela. Mas, calminha aí! O cenário será utilizado no episódio. Numa reunião, Chad (Glen Powell ) expõe o ponto de vista sobre o acontecimento. Claro que a enxurrada de asneira é tamanha que confunde a todos na sala. Por outro lado, Hester absorve e admira cada bobagem proferida. Qual é a premiação da nova dondoca? Um elogio aos seios que fecha todo o discurso sem noção. É rir para não chorar!


O fato é que Chanel Oberlin está acima da lei e, embora não seja brasileira, dá um jeitinho para que até o inimaginável aconteça. Embora a fã de velas, candidata a nova minion de Chanel, entre na trama para colaborar, a rainha do KKT é surpreendida enquanto cola na prova. Assim, conclui-se que o caminho das abóboras será feito por Chanel, mas vestindo macacão abóbora diretamente na prisão. 

Sem Chanel, as minions não ficam livres de uma louca no poder, pois a sucessora assume o comando. Em contrapartida, a ausência de Zayday (Keke Palmer) é considerável para Grace (Skyler Samuels) e Pete Diller (Diego Boneta) que buscam pela morena, mas dão um flagrante histórico no pappaizinho querido da loira detetive. Divertido! Aonde está Zayday? Sob os cuidados do demônio vermelho. Em tempo, a aparição da morena lembra AHS: Asylum: vítima presa e mantida bem abaixo do vilão.



Na cadeia, Chanel também tem admiradoras, mas como ela mesma disse: A rainha do KKT está acima da lei. Neste episódio, não há espaço para duas Jackie Kennedy loiras. Aonde mais se vê isso? Só em "Scream Queens"!
De repente, o papinho de Denise (Niecy Nash) com a raposa Munsch é surpreendente. A pauta? Sexo com Chad! Definitivamente, rir é a única saída. Até porque, a chegada de outros personagens questionando o sumiço de Zayday torna tudo ainda mais engraçado. Que diálogos mais sem noção, meu Senhor!

E como alertei, o cenário da festa de Chanel não é perdido, pois uma terrível perseguição acontece no caminho das abóboras que leva ao labirinto -da morte. Ali, em total perigo, Chanel nº 5 precisa escolher um de seus dois guardiões. Sim! Discussão tripla desnecessária enquanto que o demônio vermelho se prepara para fazer a própria festa. A sugestão para se livrar do matador é a de andar de costas para "sumir" com as pegadas e impedir que o demônio não os encontre. É claro a presepada é certa!

A caçada pelo demônio vermelho e seu esconderijo continua e garante uma sequência tensa e bem escura. Em foco, a mão do vilão que quase pega a vítima, tal qual no primeiro episódio de "American Horror Story: Hotel". Que cruzadinha entre as criações, Ryan Murphy!


É na votação para a próxima presidente da KKT que surge o momento: Hã? Entretanto, a sequestrada Zayday retorna e conta detalhes do que viveu nas mãos do demônio vermelho ao ser presenteada com um ramalhete e um jantar de nachos. Algo no estilo "O fantasma da ópera"! No entanto, é preciso segurar todos os forninhos, pois a cena final é para lá de  surpreendente. Em contrapartida, conecta a revelação final do episódio anterior, ou seja, as peças estão sendo encaixadas. Que a próxima semana chegue logo com "Seven Minutes in Hell". Este episódio promete, hein!

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Seriado: Scream Queens
Episódio: 1x5 - 
Pumpkin Patch
Criado por: Ryan Murphy, Brad Falchuk, Ian Brennan
Elenco: Emma Roberts (Chanel Oberlin), Skyler Samuels (Grace Gardener), Lea Michele (Hester), Glen Powell (Chad), Ariana Grande (Chanel nº 2), Jamie Lee Curtis (Cathy Munsch), Diego Boneta (Pete Diller), Nick Jonas (Boone), Niecy Nash (Denise), Nasim Pedrad (Gigi), Oliver Hudson (Wes Gardener), Billie Catherine Lourd (Chanel nº 3), Abigail Breslin (Chanel nº 5), Keke Palmer (Zayday), Jennifer (Breezy Eslin), Sam (Jeanna Han) e Tiffany (Whitney Meyer)
Gênero: Terror comédia
Duração: 42 minutos
Exibido em: 13/10/2015


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm 



Vídeo promocional do episódio

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