sexta-feira, 27 de abril de 2018

.: Faro Editorial lança "12 lições da História para entender o mundo"

Um dos mais interessantes estudos sobre a humanidade ao longo da história, escrito pelos historiadores Will e Ariel Durant


"Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro." - Heródoto


É comum para o historiador encarar muitos questionamentos ao terminar uma pesquisa profunda sobre a história da humanidade se perguntar: para que serviu todo esse trabalho? Aprendeu mais acerca da natureza humana do que o homem comum aprenderia sem nunca abrir um livro? Conseguiu obter da história algum esclarecimento sobre a nossa situação atual, alguma orientação para nossos julgamentos e políticas? Encontrou algum padrão na sequência de fatos passados que permitam prever ações futuras dos homens ou até o destino dos países? É possível que, afinal, "a história não tenha sentido", que não nos ensine nada e que o vasto passado tenha sido apenas um ensaio fatigante dos erros que está destinado a cometer no futuro? Essas e outras perguntas são respondidas pelos historiadores Will e Ariel Durant em "12 lições da História para entender o mundo", lançado este mês pela Faro Editorial.

Neste livro, os vencedores do Pulitzer apresentam uma visão geral sobre os principais temas da vida humana e as lições que podemos extrair ao observarmos essas experiências em 5 mil anos de registros da história mundial. Trata-se de uma jornada pela história, explorando as possibilidades e limitações da humanidade ao longo do tempo.

Escrito para leitores curiosos por História, os autores apresentam numa versão concisa, uma gama de conhecimentos relacionados a 12 temas: geografia, biologia, raça, caráter, moral, religião, economia, socialismo, governo, guerra, crescimento & decadência e progresso.

Uma obra-prima para todos que querem entender a essência do comportamento humano, de onde viemos e para onde vamos, não em outras vidas, mas a raça humana, aqui mesmo na terra. Relacionando ideias e realizações com ciclos de guerras, crescimento e conquistas, os autores revelam como a História oferece caminhos e um sentido ao nosso próprio tempo.

"Nosso conhecimento de qualquer acontecimento passado é sempre incompleto, possivelmente impreciso, ofuscado por evidências ambivalentes ou historiadores preconceituosos, e talvez até distorcidos pelo nosso patriotismo e por nosso partidarismo religioso."

Sobre os autores: WILL DURANT (1885 – 1981) e ARIEL DURANT (1898 – 1981) estão entre os maiores historiadores do nosso tempo e são reconhecidos por levar ao grande público um conhecimento que antes estava restrito ao ambiente acadêmico. Ao longo de cinco décadas, o casal escreveu um dos maiores e mais abrangentes estudos sobre a humanidade, premiado com o Pulitzer em 1968. Até suas mortes, escreveram dezenas livros que são fundamentais para todos os fascinados por História e que a Faro começa a publicar.

Livro: 12 lições da História para entender o mundo
128 páginas
Faro Editorial
Autores: Will Durant e Ariel Durant


.: Oscar Wilde e "O Retrato de Dorian Gray"

Flores se espalham em volta do túmulo de Oscar Wilde, no cemitério Père Lachaise, em Paris. Há também inúmeros bilhetinhos apaixonados pelo chão. São declarações de amor ao autor de "O retrato de Dorian Gray", que morreu num hotel simples, em Paris, em 1900. De certa forma, essas pequenas e diárias homenagens revelam a admiração que até hoje sua literatura suscita entre jovens leitores. Não se pode dizer apenas sua literatura, mas sua figura, que encarnou perfeitamente a imagem do dândi do século XIX. 

Claro que na esteira das admirações também vieram os detratores, com boatos e acusações principalmente sobre sua homossexualidade, Não é para menos. Oscar Wilde desafiou as regras estanques da moral inglesa, buscando ampliar o horizonte literário e estético de sua época. Sua obra e suas atitudes são provas de uma postura que não se poderia chamar de rebelde, mas provocativa. Como anota Richard Ellmann, em Oscar Wilde, extensa e minuciosa biografia do escritor, ele sempre esteve exposto ao perigo, "ri de sua situação difícil e, ao caminhar para a perda de tudo, provoca a sociedade por ser ela muito mais dura do que ele, muito menos amável, muito menos atraente".

Para Jorge Luíz Borges, a literatura nos oferece autores mais complexos ou imaginativos que Wilde, mas nenhum mais encantador. Num resumo impressionante dessa trajetória, Borges escreve o seguinte -e vale seguir suas linhas, deliciosamente bem traçadas: "Mais do que outros de sua espécie, Oscar Wilde foi um homo ludens. Jogou com o teatro; A importância de ser severo, é a única comédia do undo que tem sabor de champanhe. Jogou com a poesia; A esfinge, não tocada pelo patético, é pura e sabiamente verbal. Venturosamente, jogou com o ensaio e o diálogo. Jogou com a novela; Dorian Gray é uma variação decorativa executada sobre o tema de Jekyll e Hyde. Jogou tragicamente com seu destino; iniciou um pleito que sabia de antemão perdido e que levaria ao cárcere e à desonra. Em seu desterro voluntário, disse a Gide que ele quis conhecer 'o outro lado do jardim'".

Assim, em sucintas linhas, Borges nos coloca diretamente no coração da vida de Oscar Wilde, esse irlandês nascido em Dublin, em 1854, e que recebeu o nome completo de Oscar Fingal O´Flahertie Wills Wilde. Foi criado num ambiente em que se respirava literatura. Sua mãe, Jane Francesca Wilde, uma bela e excêntrica mulher, bastante admirada em seu meio, era poeta de inspiração nacionalista, e colaborav na imprensa com seus poemas e também com seus artigos, alguns bastante polêmicos, defendendo a identidade irlandesa. O pai, William Wilde, era médico, com especialização em doenças do olho e do ouvido. Além disso, tinha grande facilidade para escrever. Conta-se que, muitas vezes, entre camponeses, no lugar de receber pelas consultas, ele preferia que lhe contassem superstições locais, lendas, receitas medicinais e feitiços - material que depois ele transformaria em livros sobre a cultura popular irlandesa.

Oscar cresceu num ambiente da abundância. Ele e seu irmão Willie estudaram em Portora e depois no Tritiny College com uma forte formação humanística. Tinham uma irmã menor, Isola, que morreu aos nove anos. Além dela, tinham também três outros irmãos, filhos de seu pais, anteriores ao casamento com Jane. Destes, Henry Wilson seguiu a carreira do pai, e as duas moças morreram cedo, e de forma trágica, marcando profundamente a experiência familiar. O pai, que nunca escondeu os filhos ilegítimos, cuidou da educação de todos.

Foi em Trinity que o menino Oscar começou a se interessar pela cultura estética. Como lembra seu biógrafo, foi nessa época que ele começou a reunir os elementos de seu comportamento em Oxford - "as afinidades com os pré-rafaelistas, as roupas de dândi, a sexualidade ambígua, o desprezo pela moral convencional". Em Oxford, cursando letras clássicas, encontrou o ambiente propício para seu talento e sua verve, principalmente nos seminários de dois professores: John Ruskin e Walter Pater. Ruskin era professor de belas-artes, autor do famoso livro "As pedras de Veneza"; Pater, vinte anos mais novo, trabalhava na mesma área e tinha escrito "Estudos da história da Renascença", livro de cabeceira de Wilde. Foi nas aulas dos dois - que divergiam profundamente - que o jovem Oscar foi buscar sua concepção de estética, de uma vida estética.

Como lembra o crítico Otto Maria Carpeaux, em "História da Literatura Ocidental", a arte para os esteticistas é "a atmosfera do relativismo ético; e para alcançar essa esfera servem-se de mais outros instrumentos, afins ou for das atividades artísticas de escrever, pintar e fazer música: colecionar objetos de arte, bibliofilia, dandismo, prazeres da cozinha e outros prazeres, sejam legítimos ou até proibidos pelo Código Penal". E continua: "A fé na arte não é o elemento essencial do esteticismo; antes, essa fé exclusiva na arte é a última consequência da indiferença moral ou até do imoralismo consciente dos esteticistas".

Essas ideias pavimentam o pensamento filosófico do jovem Wilde que, depois de formado, precisando ganhar a vida (seu pai morreu em 1876, dividindo a herança entre os filhos), acabou se tornando um porta-voz da corrente esteticista não só na Inglaterra, mas também em outros países. Logo depois de lançar seu primeiro livro, "Poems", em 1881, que obteve sucesso e também gerou muita polêmica - chegou a ser acusado de plágio -, o autor passou uma longa temporada nos Estados Unidos, vivendo de palestras e chocando a sociedade local com suas vestimentas exuberantes e suas frases afiadas, cheias de visto, veneno e esteticismo exacerbado.

Entrou em cena o Oscar Wilde que conhecemos - que já vinha de antes, da adolescência, mas que agora desfilava com seus dandismo escorado numa corrente estética e ideológica que reverberava nos jornais e revistas e, claro, na sociedade vitoriana. Durante uma viagem a Dublin, ele conheceu uma jovem admiradora, Constance Lloyd , com quem viria a se casar, em 1884. Eles tiveram dois filhos, Cyrill, que nasceu em 1885, e Vyvyan, em 1886. Mas logo Wilde foi deixando de lado o papel de marido e se aproximando da sociedade dos moços - sua homossexualidade sempre foi tolerada, mas também explorada por seus adversários, muitas vezes em tom de galhofa.

Wilde tinha resposta para tudo. Apaixonado pela forma de epigrama, formulava frases contundentes que revelavam toda a sua inteligência e sua facilidade para a concisão de pensamento. Continuou levando a vida de conferencista, atraindo um público cada vez maior - e também, vale dizer, detratores. Como dizia Carpeaux, "sua vida foi obra de gênio; e ao gênio a sociedade sempre faz pagar caro a singularidade da sua natureza".

A obra: Entre contos, poemas e ensaios, Wilde escreveu, em 1889, a primeira versão de seu único romance "O retrato de Dorian Gray", cuja versão definitiva sairia em 1891. É nessa obra que o leitor encontrará o esteticismo de Wilde condensado em seus principais personagens. O romance foi fortemente criticado -alguns viam nele uma fonte de imoralidade, pois Wild, entre outros objetivos, introduziu com essa ficção o tema da homossexualidade no romance inglês. "A apresentação convenientemente velada desse tema censurado deu ao livro a notoriedade e originalidade", anotou o biógrafo Richard Ellmann.

E foi esse livro que aproximou Wilde do jovem Alfred Douglas, o filho mais moço do marques de Queensberry. Um primo de Alfred os apresentou e logo Wilde se ofereceu para ser seu professor particular. O garoto havia lido nove vezes Dorian Gray. Os dois mantiveram um intenso caso amoroso, que teria desdobramentos trágicos para o escritor. Enquanto isso, Wilde passou a se dedicar ao teatro, escrevendo e apresentando peças como "O leque de lady Windermere" (1892), "Um marido ideal" (1895) e "A importância de ser prudente" (1895).

O caso com Alfred Douglas, conhecido por Bosie, acabou por comprometer a vida do escritor. O pai do garoto acusou publicamente Wilde de sodomia, e este, como reação, resolveu processar o marques por injúria. Ele não só perdeu a causa como o marques contra-atacou com um processo de prática de homossexualidade que levaria Wilde a cumprir dois anos de trabalhos forçados. Na cela, escreveu o texto confessional "De profundi"; e, quando saiu "A balada do cárcere de Reading", sobre seus dias na prisão.

Seus últimos anos de vida foram praticamente no ostracismo. Ele havia perdido toda a notoriedade que conquistara. Mudou-se para Paris, onde chegou a se avistar com Bosie, de quem já havia se separado. Em 1898, soube da morte de Constance, que havia mudado de sobrenome por causa do escândalo do processo. Ele mesmo dera entrada no Hotel d´Alsace, em Paris, assinando-se como Sebastian Melmoth. E foi assim, em 30 de novembro de 1900, com poucos amigos, vivendo na miséria, que ele morreu.

Seu destino, guardadas as devidas diferenças, não deixa de lançar paralelos com seu principal personagem literário: o belo Dorian Gray. Para o escritor Albert Camus, no ensaio "O artistas na prisão", Wilde "desprezava o mundo em nome da beleza": "Toda sua obra de então assemelha-se àquele retrato de Dorian Gray que se cobria de rugas com uma rapidez tanto mais assustadora quanto seu modelo parecia permanecer jovem e gracioso". O romance, que condensa, em seus inúmeros diálogo, todo o pensamento de Wilde sobre o esteticismo, permite leitura variada.

É o romance de um esteta, mas, ao mesmo tempo, contém as limitações do próprio esteticismo - que se esvazia diante da realidade, do tempo que dolorosamente passa e abre sulcos no rosto do homem. Todas as questões que acompanharam o exuberante Wilde ao longo dos anos aparecem nas páginas do livro, principalmente nos diálogos sensacionais entre o jovem Dorian Gray, o pintor Basil Hallward e o velho dândi Henry Wotton. É por meio desse tripé que Wilde oferece ao leitor uma análise detalhada e complexa da sociedade inglesa do final do século XIX.

Um traço que chama a atenção do livro de Wilde é a quase desaparição de um narrador - ele surge, está lá, se intromete, mas, no entanto, a história se desenrola em diálogos. É uma narrativa dramática basicamente marcada por atos teatrais, com seu cenário, movimentos, gestos e conversar de função filosófico. Ele mesmo chegou a comentar com uma amiga: "Receio que se pareça bastante com minha vida - repleto de conversas e nenhuma ação".

É por meio dessas conversas que o escritor vai adentrando em seus assuntos: a moral, a ética, a estética, a religião etc. Aquelas ideias que ele havia bebido em Pater ou em Ruskin são ativadas nesses diálogos. No entanto, o fio condutor é o da tragédia: o belo adolescente Dorian Gray deixa-se retratar pelo pintor Basil Hallward, que nutre por ele uma secreta paixão; Basil o apresenta ao lord Henry Wotton, que, com suas teorias em defesa do individualismo, da arte pela arte, do pouco-caso pela vida comum e do prazer extremo, será uma figura fulgurante ao longo do livro todo. Dorian, diante da beleza do quatro, faz uma súplica, pedindo para permanecer sempre jovem, como no retrato. Não sem espanto, ele descobre certo dia que o retrato começa fantasticamente a envelhecer, a surgir todos os dias novas marcas na face colorida. É a vitória da beleza e, ao mesmo tempo, a derrota do homem, que não a percebe, tão entretido está em si mesmo, no seu profundo individualismo e narcisismo.

Ele passa a esconder o retrato no sótão e a levar uma vida mundana, de esplendor, dissipando-se nos prazeres de toda ordem. Wilde havia se embebido da literatura gótica, como "O médico e o monstro", de Robert Louis Stevenson, ou a famosa lenda do Fausto, que inspirou o poeta alemão Goethe. Mas cirou um romance cuja leitura não se fecha na questão do bem e do mal, vai além disso, criando um personagem que não pode abarcar com respostas prontas: Doriam teria sido um herói do esteticismo, levando-o às últimas consequências, ou vítima ingênua dele?


Texto retirado do livro "O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wild; tradução de José Eduardo Ribeiro Moretzsohn. - São Paulo: Abril, 2010. 304p. - (Clássicos Abril Coleções; v.4)


.: 8ª Sinfonia de Gustav Mahler encerra série do "Clássicos"

Sua mais robusta e vibrante composição, conhecida como Sinfonia dos Mil devido à exigência de grande quantidade de músicos na orquestra e no coral, vai ao ar neste sábado (28/4), às 22h, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital




Neste sábado, dia 28 de abril, o programa Clássicos encerra o ciclo de edições especiais sobre um dos maiores regentes e compositores da virada do século XX: Gustav Mahler. E para fechar com chave de ouro, o maestro Roberto Minczuk sobe ao palco do Theatro Municipal à frente da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo para trazer uma obra pouco executada, mas vibrante e de elevada exigência técnica: a 8ª Sinfonia de Mahler. Vai ao ar às 22h, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

A sinfonia também é executada pelo Coral Paulistano, pelo Coral Infanto Juvenil da Escola Municipal de Música e pelos solistas Gabriella Pacce, Rosana Lamosa e Raissa Amaral (sopranos); Ana Lúcia Benedetti e Denise de Freitas (mezzosopranos); Fernando Portari (tenor); Lício Bruno (baixo-barítono) e Sávio Sperandio (baixo).

Conhecida como Sinfonia dos Mil, a composição “torturou” Mahler por oito semanas, tempo que levou para concluir sua mais robusta composição, reconhecida pelo próprio autor como a obra de maior peso que compôs. O nome dado à sinfonia traduz o imperativo de haver grande quantidade de músicos na orquestra e no coral durante a sua execução.

Assim como todas as criações de Gustav Mahler, que nascera no século XIX e vivera momentos marcantes pessoais e históricos, a 8ª Sinfonia recebeu a grande carga da sensibilidade do autor aos acontecimentos de seu tempo. O compositor presenciou fatos que foram absorvidos por suas músicas, como o aumento da rivalidade e a queda de impérios europeus, a efervescência causada por grandes transformações no velho continente e, ao mesmo tempo, a decadência social, que culminou na 1ª Guerra Mundial, posteriormente.

Nascido na Boêmia, atual República Tcheca, Gustav Mahler foi agente de grandes mudanças musicais que acompanharam a virada do século XX. Como que seguindo o seu contexto histórico, ele trouxe para as suas composições a desintegração tonal e das formas musicais, e inseriu instrumentos que geralmente não compõem a orquestra sinfônica.

Serviço
Clássicos
Exibição: Sábado
Horário: 22 horas
Duração: 1h30

quinta-feira, 26 de abril de 2018

.: O que aprendi sobre as relações antes dos meus 36 anos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em abril de 2018


A cada ano de vida novos questionamentos surgem concomitantemente a descobertas. Nos meus 35 anos de vida, aprendi que nada no mundo vale mais do que a família em que nascemos. Por outro lado, ter a chance de encontrar no mundo alguém para formar a própria família, é fabulosa. Eu, Mary Ellen, posso agradecer a Deus pelo parceiro amigo que ganhei. Ok! Ele foi insistente no início, em 2001, mas eu também precisava me fazer de difícil, né? Hoje, vejo tudo o que construímos juntos ao longo desses anos de namoro e casamento e sou extremamente feliz. Uma mulher realizada.

Entretanto, a convivência com outro ser humano é uma tarefa árdua. Dependendo de quem esteja do outro lado, todo o empenho pode representar um completo desperdício, mas como se diz "nada é em vão, se não é benção, é lição". A verdade é que nem todos vão gostar de você. Alguns vão torcer o nariz por conta do seu jeito, outros vão detestá-lo pelo fato de você ser reservado ou somente por "ouvirem falar de você" -seja bem ou mal. 

Assim, aprendi que a fala clássica "Você não é metida, como eu pensava" não é um elogio, muito pelo contrário. Apenas piora o fato de revelar o preconceito do outro, além de enfatizar a postura grosseira de revelá-la ao pré-julgado. Julgar? Verbo transitivo direto e intransitivo de "tomar decisão, deliberar na qualidade de juiz ou árbitro" que é tão colocado em prática sem qualquer averiguação. 

Ok! Quando o "santo não bate", muito difícil mudar a forma de ver o outro, porém é preciso saber o seu lugar. Sair de fininho e manter total distância é o suficiente. No entanto, o erro está aí! Há quem tenha a língua maior do que a boca e para manter a conversa com o novo "amiguinho", fala deliberadamente mal de outrem. Que pena! Seja do mente vazia de boca cheia e do ouvinte sedento por "novidades". Aviso que "disse-me-disse" é o resultado da pura falta do que fazer!

Em contrapartida, há os "conhecedores da vida alheia". Na qualidade de juízes supremos, rotulam, inventam mentiras e, pior, espalham a quem, de miolo mole, possa  -e queira- acreditar. Uma saída de mestre para ganhar aliados a pensamentos tortos pregados ferozmente. Entretanto, o tempo é senhor de tudo e nenhuma mentira é capaz de resistir. Por outro lado, o mais assustador são os lobos em pele de cordeiro, ou melhor, os que se fazem de amigos, mas não lhe querem bem. Conseguem enganar por um tempo determinado, mas as atitudes não mentem e tudo vem às claras.

A verdadeira amizade independe de distância, pois as redes sociais estão aí para unir os que, geograficamente, estão longe. Entretanto, quando esse apreço entre as pessoas simplesmente acontece -sem forçar a barra-, há um novo achado nesse mundo enlouquecido. Ter alguém para contar sonhos, decepções, rir e partilhar um pouco do que se gosta é um presente divino. 

Se eu posso dizer que sou especialista em relações? De modo algum. Ainda tenho muito o que aprender. Que Deus me proteja. Amém!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


Das redes sociais, reflexões a serem sempre consideradas:

Uma publicação compartilhada por Resenhando.com (@portalresenhando) em


.: Prorrogada a temporada no Teatro Itália do Arquivo Terça Insana

O "Arquivo Terça Insana" reúne um elenco de atores que participaram ou foram influenciados pelo projeto Terça Insana, seja como elenco fixo, convidado ou que ainda não pisou em seu palco, e o farão pela primeira vez.

Uma das Atrizes que está debutando pela primeira vez em nosso palco é Valéria Houston, que em janeiro deste ano fez uma participação especial com a Terça Insana Verão, show criado especialmente para o Festival Porto Verão Alegre, em Porto Alegre-RS. Ela que abriu os shows da Katy Parry no Brasil recentemente, fará um número musical ao lado de Roberto Camargo e sua Gal, Robertinho que além de Gal trará um personagem surpresa para essa apresentação. 

Agnes Zuliani traz para esse show uma reflexão bem humorada de como é FICAR VELHA e também uma surpresa.

Mila Ribeiro que faz uma das caracterizações mais que perfeita da nossa ex presidenta Dilma Rousseff, personagem que ela criou no show Politicamente ou Correto na Terça Insana e hoje todos podem conferir, não só no nosso palco como também no programa MULTITOM, do Multishow, e sim a sua Dilma estará presente e mais um personagem surpresa.

Estamos cheios de surpresas este mês, tanto que nas terças poderá haver convidados, adivinhem, surpresa. 

Falando em ineditismo, esta será a primeira vez que a atriz Grace Gianoukas, diretora e criadora do Projeto Terça Insana, não estará no palco, mas assina a direção e faz uma participação inusitada em vídeo. O motivo de sua ausência que, após ter vivido Teodora Abdalla, hoje ela é Petúlia personagem da novela “Orgulho e Paixão”, de  Marcos Bernstein, no horário das 18h na Globo.


Enquanto Grace Gianoukas grava a nova novela das 6, na Globo,
Abrimos nosso arquivo.
  
Elenco:
Agnes Zuliani
Atriz, professora, dubladora, tradutora e produtora. Bacharel e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo; Formada em Interpretação Teatral pelo Lee Strasberg Theatre Institute em Nova York; Indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz em 1995 por sua interpretação em “Boa Noite, Mãe”. Professora de Interpretação Teatral e Contexto Histórico. Ministra também Oficinas de Comédia em São Paulo como estudiosa em Stand Up Comedy. Produziu durante três anos o Festival FLA/BRA (Florida Brasil), em Miami. Atualmente integra o elenco do projeto Terça Insana
  
Roberto Camargo
Nascido em 25/04/63 Formado em: Bacharelado em Artes Cênicas – Habilitação em Direção Teatral, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1989. Em 1990/91estudou na École Nationale du Cirque Annie Fratellini, em Paris, França. Em1991 cursou o estagio L’Incroyable Legerete du Corps, no Studio Monika Pagneux, Paris, França.
Em 1995 cursou Imagens no Papel, Introdução ao Roteiro de Cinema e Televisão. Com Jorge Furtado, Giba Assis Brasil e Carlos Gerbase, na Casa de Cinema de Porto Alegre, RS. Em 2014 participou do Workshop de Dramaturgia, com Jô Bilac. Radicado em São Paulo desde 1996, integrou o Grupo XPTO, dirigido por Osvaldo Gabrieli, atuando nos espetáculos: ✓ O Pequeno Mago, 1996. ✓ Buster, o Enigma do Minotauro, 1998. ✓ Além do Abismo, 1999. ✓ A Tempestade, 2002.
Participou,de 2001 a 2009, como ator e autor, do espetáculo TERÇA INSANA, de Grace
Gianoukas, onde atuou como Mestre de Cerimônias e criou mais de trinta personagens. Alguns de seus personagens podem ser vistos nos dois DVDs lançados pelo grupo: Terça Insana e Ventilador de Alegria. Dirigiu o espetáculo As Filhas de Lear, do Grupo Lê Plat du Jour, em 1999. E os shows: Viva a Diferença, de Laura Finochiaro, em 2001. Disco Clubbing, de Edson Cordeiro, em 1999. Em 2005 participou da novela Como Uma Onda e do humorístico Sob Nova Direção, ambos da Rede Globo. Em 2010 participou do telefilme Segundo Movimento para Piano & Costura, direção de Marco Aurélio Del Fiol, para a TV Cultura de SP. Em 2012/13 participou como ator dos espetáculos: -Vilcabamba, de Alexandra Golik -Cabarecht,recital com canções de Brecht e Kurt Weill, com direção musical de Cida Moreira. -Homens Insanos, roteiro e direção de Grace Gianoukas. Em 2014 atuou nos filmes Que Horas Ela Volta e Mãe Só Há Uma, ambos de Anna Muylaert. Desde 2009 criou e alimenta o Blog do Roberto Camargo, no qual posta textos de ficção, humor,
memórias, opinião, viagens, dicas de livros, filmes e espetáculos.

Mila Ribeiro
Nasceu no dia 30  de setembro, em Santos, fez Royal Academy of Dancing,  dos 7 aos 17  anos, estudou no Colégio Stella Maris, e aos 18 anos prestou vestibular para a Escola de Arte Dramática, Eca, Usp, onde trabalhou com Gianni Ratto, Naum Alves de Souza, em 1995, sua primeira peça profissional foi Angels in America, com direção de Yacov Hillel, depois trabalhou com os diretores Naum Alves de Souza, Ruy Cortez, Alexandre Stockler, Cibele Forjaz, Vadim Nikitin. Fez filmes publicitários para UOL, Raid, Caixa Econômica, Santista Alimentos, Banco do Brasil. Em 2002, foi atriz convidada de A Diarista, na TV Globo, com direção de Jose Alvarenga, Retrato Falado, com direção de Luis Vilaça, e em 2005, participação na novela Belíssima, direção de Denise Sarraceni, 2008, atuou na novela Agua na Boca, TV Bandeirantes, e em 2010, Uma Rosa com Amor, no SBT, com direção de Del Rangel. Em 2010, ingressou no projeto Terça Insana, com direção de Grace Giannoukas, viajando o país, e participando de eventos com clientes como Natura, Microsoft, HP, Mercedes Benz ,IBGM, Norton, etc.
Em 2013, com apoio da Porto Seguro, estreou Edifício Shantung, de sua autoria no Teatro Itália, com a personagem Marly, a síndica, consagrada na Terça Insana. Atualmente está em cartaz com Operação Trem Bala, com texto e direção de Naum Alves de Souza.
2014 Operação Trem Bala,com texto e direção de Naum Alves de Souza.
Que mostro te mordeu,TV Cultura, direção Cao Hamburguer
2015 programa Chapa Quente, direção Flavia Lacerda.
Até que a sorte nos separe3 direção Roberto Santucci.
Mundo Cão direção Marcus Jorge.
2016 Chapa Quente, direção Flavia Lacerda
Multitom, no Multishow, direção Caetano Caruso

VALÉRIA HOUSTON 
Hoje conhecida do público carioca por se apresentar desde de 2016 no Galeria Café, em Ipanema, tendo tido parcerias em seus shows como Simone Mazzer, Filipe Catto, Maria Gadú, LanLahn, Nanda Costa, Não Recomendados, Patrica Mellodi, Zéu Britto, Cláudio Lins, Lucio Mauro Filho e Silvero Pereira, entre outros, Valéria tem uma longa jornada e uma grande história como cantora e ativista social.
Quem assiste aos seus shows irreverentes e descontraídos consegue perceber a força da artista. Nessa nova fase traz consigo orgulho do passado e o olhar atento e focado nos próximos passos da carreira. Recentemente formando sua equipe de produção, ela lançará em breve, em dezembro, dia 17, seu aniversário, o single “Esmalte Velho”. Uma canção animada, solar, a cara do verão e do Brasil, na onda do melhor carimbó, vinda lá do Piauí pelas mãos de Patrícia Mellodi e Alexandre Rabello, composta por uma trans piauiense, Benício Bem. Sim, negra, trans, gaúcha, cantando carimbo, pois em tempos de segregação o que Valéria e sua equipe mais querem é unir todos em uma única voz - a do empoderamento, do amor!


SERVIÇO:
Arquivo Terça Insana
Direção: Grace Gianoukas
Temporada: todas as terças-feiras, de 03 a 24 de Abril
de 2018, sempre às 21h.
Duração:  60 minutos
Indicação 14 anos
Ingressos: Inteira: R$ 70; meia-entrada: R$ 35
Onde comprar:

Teatro Itália
Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália - Metro República, SP
Bilheteria: (11) 3255 1979
Vendas pela internet: www.compreingressos.com
Venda por telefone: 11 – 2122.2474 

Horários de funcionamento da bilheteria: 
Segunda: fechado
Terça à domingo: das 15h até o início do espetáculo. 
*no dia em que não houver espetáculo a bilheteria funciona
Até as 19 h.


Ficha técnica
Produção: Terça Insana Produções Artísticas
Direção de Produção :Paulo Marcel
Assistente de Produção: Isadora Lourenço
Assessoria de Imprensa: Flavia Fusco Comunicação

.: Livro de contos inédito: moçambicano Wambire retorna ao Flipoços

Autor afirma que escreveu livro inédito como um presente ao festival literário



 “Meu novo livro é um presente ao Flipoços, porque o festival mudou a minha vida”. Essa é a fala do jornalista e escritor moçambicano Dany Wambire, que retorna à 13ª edição do Festival Literário de Poços de Caldas, o Flipoços e lança o livro inédito “A mulher sobressalente”, pela Editora Malê.

No dia 01 de maio às 16h30 ele participa da mesa “Escrever em Moçambique: onde se buscam as matérias-primas do escritor”, ao lado também escritor de Moçambique, Manuel Mutimucuio. A obra de contos a ser lançada em Poços de Caldas traz personagens que são homens e mulheres com destinos malfadados, obrigando o leitor a rememorar uma sociedade que oscila entre o passado e o futuro, deixando-o com um nó na garganta a cada desfecho das narrativas.

O conto que dá título ao livro traz como personagem a  Quinita, que foi abusada sexualmente pelo cunhado, com a anuência da família, inclusive da própria irmã, até que engravidasse e desse à luz um menino. O destino de Quinita, desse modo, tinha sido programado para servir como moeda de troca ao corrigir o passado do pai endividado pelo vício da bebida e da irmã que só paria meninas, ou seja, pagar dívidas contraídas pelo pai e salvar o casamento da irmã.

As histórias de Wambire, portanto, não são apenas singulares. São histórias que nos remetem para um mundo que parece inverosímil. Mas que não o é. Daí a importância da literatura que produz.

Já no dia 05 de maio, o autor  participa da homenagem ao Dia da Língua Portuguesa, em um bate-papo com  os autores João Pinto Coelho (Portugal), Manuel Mutimucuio (Moçambique) e Andrea Del Fuego (Brasil). A mediação será da professora e escritora Susana Ventura.

Esta é a segunda vez que o autor vem ao Flipoços. Em 2017 ele foi um dos membros da comitiva de autores moçambicanos e passou os nove dias do festival em Poços de Caldas, onde lançou o livro “A adubada fecundidade e outros contos”, participou de debates e oficinas, inclusive com estudantes da zona rural do município.

“Estou feliz por participar desta grade festa que é o Flipoços. Um evento literário que me marca por ter sido minha porta para o Brasil e também por ser multicultural e multirracial. O meu novo livro é um presente que dou ao festival, por ter mudado um pouco a minha pessoa sem que eu saiba dizer como, mas depois de ter estado em Poços de Caldas em 2017, decidi escrever este livro e retornar para lança-lo com exclusividade”, declarou o autor.

Para a curadora do Flipoços, Gisele Corrêa Ferreira, receber o autor novamente é uma honra para o festival. “Em 2017 tivemos essa parceria com os autores moçambicanos e foi um grande sucesso. Temos grande apreço por manter a língua portuguesa viva e fazer este intercâmbio. Estou muito contente em receber a obra que o Dany fez também como uma homenagem e um presente a nós. É gratificante saber que o Flipoços tem este papel na vida das pessoas”, pontuou.

Sobre o autor: Dany Wambire tem 28 anos e é natural da província de Manica, centro de Moçambique. Tem dezenas de textos publicados na imprensa de Moçambique e em inúmeras antologias, no Brasil e em Portugal.  É mestre em Comunicação e Licenciado em Ensino de História. Dany Wambire atualmente é professor na Beira. O escritor coordena também na Associação Literária Kulemba e dirige a revista SOLETRAS.

“A adubada fecundidade e outros contos”, seu livro de estreia, foi distinguido com menção honrosa no Prémio Internacional José Luís Peixoto (2013). “O curandeiro contratado pelo meu edil”, colectânea de crónicas, é a sua segunda obra publicada. A terceira é infanto-juvenil e intitula-se “Quem manda na selva”.

Flipoços: O Flipoços 2018 e a 13ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas são realizados pela GSC Eventos Especiais e acontecem de 28 de abril a 06 de maio no Espaço Cultural da Urca. O Flipoços 2018 conta com o patrocínio do DME, BDMG Cultural, Codemge,Pólen um produto Suzano, Climepe, Fibrax, e Prefeitura de Poços de Caldas. Parceiro Cultural Sesc Minas, Instituto Camões, Editoras Sextante, Dublinense, Malê, Faro Editorial, Aletria, Leya, Trilha Educacional, Edições Sesc São Paulo. A programação oficial do Flipoços 2018 está no ar pelo site www.flipocos.com. Agendamentos podem ser feitos com Maíra pelo coordenacao@gsceventos.com.br ou pelo telefone (35) 3697-1551.  

.: Cine Cult exibe "Ladrão de Casaca", clássico de Alfred Hitchcock

Longa vencedor do Oscar de Fotografia de 1956 vai ao ar nesta sexta-feira , às 22h30, na TV Cultura


Nesta sexta-feira, dia 27 de abril, a faixa Cine Cult, atração da TV Cultura dedicada a grandes clássicos do cinema, exibe o filme Ladrão de Casaca, de Alfred Hitchcock. O longa vai ao ar às 22h30.

Na trama, o ex-ladrão de joias John Robie (Cary Grant), conhecido como “O Gato”, torna-se o principal suspeito de uma onda de roubos. Buscando provar sua inocência, ele tenta descobrir o verdadeiro culpado ao lado da bela Frances Stevens (Grace Kelly).

Com apresentação da jornalista Chris Maksud, a faixa Cine Cult leva clássicos dos estúdios MGM e Paramount à TV aberta, semanalmente. Entre os outros títulos selecionados, estão obras como Bonequinha de Luxo, Crepúsculo dos Deuses, Chinatown, Bravura Indômita, Cinderela em Paris e a adaptação de Romeu e Julieta de Franco Zeffirelli.

Ficha Técnica
Gênero: Mistério; Thriller; Romance
Título Original: To Catch a Thief
Direção: Alfred Hitchcock
Origem: Estados Unidos
Ano: 1955
Duração: 106 minutos

.: Ubook fecha parceria com Editora Évora e amplia conteúdo

Segmento tem grande procura entre os usuários da plataforma e contribui na formação de executivos e gestores


O Ubook, maior plataforma de audiolivros por streaming da América Latina, anuncia mais um parceiro de conteúdo para seu catálogo: a Editora Évora, com seus selos Generale, de ficção e não-ficção, e Évora, especializados em negócios, uma categoria bastante procurada pelos mais de 2,5 milhões de usuários cadastrados no Ubook.

Essa demanda toda tem um motivo, explica Eduardo Albano, diretor de conteúdo da plataforma: “Todo profissional que quer se manter no topo sabe o quanto atualizar seus conhecimentos é importante. Mas, esta é uma tarefa que leva tempo. É neste sentido que os audiolivros ganham cada vez mais espaço, pois eles contribuem para otimizar a vida das pessoas, uma vez que é possível ouvir um livro enquanto está se deslocando de casa para o trabalho, por exemplo, atividade que a leitura no papel não permite”, diz.

Para Henrique Farinha, presidente da Évora, a parceria serve também para celebrar novas alternativas para atingir os consumidores. “A produção de audiolivros é um excelente canal não apenas de distribuição, como também de promoção das outras mídias. Muitos que procuram o audiolivro o fazem por falta de tempo para se dedicarem à leitura, ou mesmo porque julgam que é uma forma mais motivadora e rápida de fazê-la. E, para a Évora, é a criação de uma via complementar para ampliação do público leitor, algo fundamental em tempos de fortes mudanças de paradigmas no mercado editorial”, enfatiza.

Neste primeiro momento, o acordo entre as empresas contempla a elaboração de 12 audiolivros, que serão produzidos pela equipe do Ubook. Entre eles, destacam-se: ”Elite da Gestão”, ”Psicopata Corporativo” e ”6/0 Dicas do Fino”, cujas gravações já foram iniciadas.

”Elite de Gestão” é de autoria de Alexandre Gurgel, Maurilio Nunes e Rodrigo Pimentel, todos profissionais da área de segurança. Pimentel é coautor do livro “Elite da Tropa” e corroteirista dos filmes “Tropa de Elite I e II”. A obra, que traz a vivência dos autores em diferentes áreas de atuação além da militar, apresenta o conhecimento profundo da vida dos caveiras (como são chamados os integrantes do Bope) e de tudo o que os cerca desde o recrutamento, passando pelo treinamento, o dia a dia, o planejamento das ações, as dificuldades e como superá-las, formando um paralelo inequívoco com o cenário altamente competitivo e diversificado enfrentado pelas organizações. 

A necessidade de adaptação às constantes surpresas ocorridas em ação também é um belo exemplo para as empresas, cada vez mais postas à prova pelas rápidas mudanças nos negócios. “Uma curiosidade sobre esta produção é que o livro está sendo narrado por Pedro Gurgel, que é ator e filho do Alexandre Gurgel, um dos autores da obra”, conta Albano.

Já a obra assinada por Amália Sina (e que conta com prefácio de Mario Sergio Cortella), ”Psicopata Corporativo” aborda como os psicopatas, sem culpa alguma, destroem vidas e vidas nas organizações. “Vistos como pessoas fortes e destemidas, tendem a impressionar logo de cara e, por conta disso, são considerados capazes de transpor facilmente os desafios corporativos”, explica Farinha.

Amália Sina é bastante reconhecida no mundo corporativo, possui MBA em Marketing pela USP, é pós-graduada em gestão pelo Triton College e graduada em administração de empresas pela FEI. Com experiência em alta gestão, atuou como executiva por 25 anos. Há mais de dez anos é professora da Fundação Getúlio Vargas nos cursos de MBA em marketing e empreendedorismo. É autora de oito livros, sendo um deles Marketing global, premiado com o Troféu Cultura Econômica Brasileira.

Além da obra assinada pelo tenista Fernando Fernando Meligeni (‘6/0 Dicas do Fino’), outros títulos que compõem esta parceria são: “O Enigma da Liderança”, de Sérgio Piza, que foi diretor de RH da Claro e Kraft Foods e atualmente faz parte do quadro da Klabin; e “O Executivo, o Herói e a Coragem”, de André Caldeira, cujo enredo é uma parábola sobre a vida executiva. A previsão é de que os primeiros títulos estejam disponíveis para os usuários ainda no primeiro semestre deste ano.

Sobre o Ubook: Criado em 2014, o Ubook já é o maior aplicativo de audiolivros por streaming da América Latina. São mais de 15 mil títulos disponíveis no catálogo, entre livros, revistas, podcasts, cursos e palestras. O conteúdo pode ser acessado pelo website ou pelos aplicativos disponíveis para iOS, Android e Windows Phone. Ele funciona como o Netflix para vídeos ou o Spotify para música: por um valor mensal (R$ 24,90) é possível ter acesso ilimitado a todo o catálogo através do aplicativo. O Ubook também tem parceria com todas as operadoras de telefonia móvel do Brasil, por meio das quais é possível fazer a assinatura semanal do serviço. Encontre mais informações sobre o Ubook em www.ubook.com.

Sobre a Editora Évora: Editora de livros de negócios e universitários (selo Évora), ficção e não-ficção (Generale) e literatura infantil (Folia de Letras), que lançou seus primeiros títulos em 2011. Aqui você encontra obras de autores reconhecidos nacional e internacionalmente, tais como Novak Djokovic, B. B. King, Ron Wood, Fernando Meligeni, Michael Moorcocck, Robert Howard, Steve Wozniak, John Wooden, Steve Blank, Charlene Li, Ilan Brenman, Vivian Suppa e muitos outros. Para saber mais acesse: www.evora.com.br

.: Teatro Porto Seguro abre vendas de ingressos para novas temporadas infantis

O premiado espetáculo "Buda", montagem da Banda Mirim, e a estreia de "A Bruxa Morgana Contra O Infalível Senhor Do Tempo", com Rosi Campos são as atrações da programação infantil de maio e junho no Teatro Porto Seguro. Os ingressos estão à venda pelo site www.tudus.com.br.

Eleito como Melhor Espetáculo Jovem 2017 e Melhor Cenografia pelo Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem, Buda faz curta temporada de 26 de maio a 3 de junho, com sessões aos sábados e domingos, às 15h. Com dramaturgia e direção de Marcelo Romagnoli e direção musical de Tata Fernandes, o espetáculomistura elementos de várias tradições para narrar a história do jovem príncipe Sidarta Gautama, que abandonou os luxos do palácio para conhecer o mundo real e alcançou a iluminação após uma profunda jornada de autoconhecimento.

Em "A Bruxa Morgana Contra O Infalível Senhor Do Tempo", Rosi Campos promove uma celebração da Bruxa Morgana, personagem que eternizou na série de "TV Castelo ­ Rá ­ Tim ­ Bum". A montagem reúne música, dança e aventura para comemorar o aniversário bruxesco junto com as crianças, em uma grande festa. A temporada de estreia acontece de 9 de junho a 29 de julho, com sessões aos sábados e domingos, às 15h.

Informações e serviço: 

BUDA com a Banda Mirim
De 26 de maio a 3 de junho ­ Sábados e domingos, às 15h.
Dramaturgia e direção Marcelo Romagnoli.
Com Alexandre Faria, Cláudia Missura, Edu Mantovani, Lelena Anhaia, Luciana Araujo, Nina Blauth, Nô Stopa, Olivio Filho, Simone Julian, Tata Fernandes e Thiago Amaral.
Ingressos: R$ 50,00 plateia / R$ 40,00 balcão/frisas.
Classificação: Livre.
Duração: 60 minutos.
Gênero: Musical infantil.

A história mítica do príncipe Sidarta, que há 2.500 anos alcançou a Iluminação e se tornou Buda, é apresentada com música ao vivo pelos 11 artistas-narradores da premiada Banda Mirim. O musical, fruto de três anos de pesquisa, trata com humor e leveza sobre o despertar para o outro, a superação do pensamento e a busca pelo autoconhecimento.  

Segundo a tradição, Sidarta foi concebido pelo Espírito da Verdade, que desceu a Terra sob a forma de elefante branco. Gurus previram seu destino, mas seu pai, o Rei Sudodana, queria que o filho seguisse seus passos e durante 29 anos escondeu de Sidarta o sofrimento e as misérias do mundo. Confinado pelos muros do palácio, desfrutou então de uma infância e adolescência de prazeres intermináveis.

Certa noite, porém, sua grande descoberta tem início quando foge para conhecer a cidade, o lado real da vida. A dura realidade da existência, marcada pela velhice, doença e morte fazem Sidarta mudar totalmente seu pensamento. O encontro com o Outro é o começo do encontro consigo mesmo. Naquele momento, decide cortar os cabelos, vestir-se com os trapos do desapego e partir em busca de um caminho que acabe com a eterna roda do sofrimento humano.

Com músicas inéditas e uma intensa pesquisa sonora para a trilha ao vivo, que mescla ritmos afros, orientais e nordestinos, a Banda Mirim canta e toca em cena mais de 30 instrumentos diferentes, entre uma variada percussão, sopros, sanfona, violão, kalimba, guitarra, viola e eletrônicos, como wave drum, criando um espetáculo que envolvetoda a família.

Teaser

* * * * *


A BRUXA MORGANA CONTRA O INFALÍVEL SENHOR DO TEMPO

Com Rosi Campos, Ana Guasque, Pedro Brandi, Cleber Tolini, Suzan Damasceno e  Tadeu Di Pietro.
De 9 de junho a 29 de julho ­ Sábados e domingos às 15h.
Ingressos: R$ 50,00 plateia / R$ 40,00 balcão/frisas.
Classificação: Livre.
Duração: 75 minutos.
Gênero: Infantil.

A Bruxa Morgana, há anos, conquista os corações de crianças, jovens e adultos, por meio da televisão (Castelo ­ Rá ­ Tim ­ Bum) e  dos espetáculos  que conduzem as crianças à jornadas lúdicas de muitas aventuras e cultura. Desta vez, a Bruxa Morgana  comemora seu aniversário bruxesco junto com as crianças, em uma grande festa. Porém, terá um grande desafio pela frente, um conflito antigo com Khronus, o Deus do Tempo, que será solucionado com a ajuda de personagens históricos e da família da bruxa.

O público será convidado a participar de uma grande celebração, onde as crianças da plateia que estarão de aniversário, também serão agraciadas com o ³Parabéns a Você². O espetáculo une cultura, história, aventura, mistério, desenvolvendo a sensibilidade, o conhecimento e valores humanos de fundamental importância como: companheirismo, solidariedade, amor e união.

Rosi Campos e o Teatro Grafitti Produções desenvolvem espetáculos da Bruxa Morgana, como A Saga da Bruxa Morgana e o Enigma do Tempo, de Cláudia Borioni, Bruxa Morgana e a Criação do Mundo e Bruxa Morgana e a Família Real. A feiticeira mais amada do Brasil tem espaço garantido no coração das crianças, jovens e adultos, perpassando gerações.

TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 ­ Campos Elíseos ­ São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria:De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento:Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade:10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ ­ TEATRO PORTO SEGURO ­ ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário ­ grátis.
Gemma Restaurante:Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.

Vendas: http://www.tudus.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto

.: Viva Mais Música leva Thiaguinho, Show do Bita e Rodrigo Lampreia

Pela primeira vez na cidade, projeto da Som Livre com o Hotel Urbano traz shows para o Le Canton Village


Um fim de semana para sair da rotina com a família e amigos curtindo música boa. Essa é a proposta do Viva Mais Música, projeto da Som Livre em parceria com Hotel Urbano, agência online de viagens líder nacional, que leva alguns dos maiores artistas brasileiros para apresentações nos principais resorts e hotéis de todo o país. Na quinta edição do ano, marcada para os dias 18 e 19 de maio, o projeto promete agradar adultos e crianças ao apresentar Thiaguinho, Show do Bita e Rodrigo Lampreia. Os shows irão acontecer no Le Canton Village, em Teresópolis - RJ.

Inovando o setor de turismo nacional, o Viva Mais Música investe na experiência proporcionada ao público, aliando conforto, lazer e entretenimento. “A parceria com o Hotel Urbano traz inúmeros benefícios ao público. Estamos aliando a expertise de duas grandes empresas: a deles, na área de turismo, e a nossa, no negócio da música e na gestão de eventos”, afirma Bruno Graça Melo Côrtes, Gerente de Ao Vivo e Relacionamento com Marcas da Som Livre. “Juntos estamos aquecendo o turismo e oferecendo ótimos roteiros de viagens para fãs de todo o país que quiserem acompanhar, ao vivo, seus artistas favoritos", afirma Antônio Gomes, cofundador e diretor comercial do Hotel Urbano.

Os viajantes interessados em curtir o Viva Mais Música com Thiaguinho (dia 18/05), Show de Bita (dia 19/05) e Rodrigo Lampreia (dia 19/05) em Teresópolis já podem adquirir pacotes de viagem que incluem, além dos shows, hospedagem e pensão completa. Para mais informações sobre o pacote e condições, acesse o site. Entre as facilidades e vantagens oferecidas pelo Hotel Urbano, está a opção de parcelamento em até 12x e a inclusão grátis de duas crianças de até 5 anos e 11 meses ou uma criança de até 11 anos e 11 meses em uma das opções de pacotes disponíveis.
Após 12 edições, o Viva Mais Música já contou com artistas como Victor & Leo, Alexandre Pires, Sorriso Maroto, César Menotti & Fabiano, Wanessa Camargo, Tiago Iorc, além do próprio Thiaguinho e muito mais. 

SOBRE O HOTEL URBANO: Sempre tendo por princípio oferecer a melhor experiência não apenas de compra online, mas de viagem, aos seus clientes, o Hotel Urbano nasceu em janeiro de 2011. Com a missão de inspirar e transformar vidas por meio de viagens, a agência online de viagens já gerou milhares de empregos diretos e indiretos, fomentou novos destinos e auxiliou no desenvolvimento de pequenos e médios empreendedores. Durante os últimos anos, o Hotel Urbano vendeu milhões de diárias para viajantes de todo o Brasil. Nos próximos anos, planeja vender algumas dezenas de milhões de diárias para viajantes não apenas brasileiros, mas dos maiores países da América.

SOBRE A SOM LIVRE: De 1969 para cá o mercado fonográfico mudou, assim como a forma de se consumir música. Hoje, mais de 45 anos depois de sua criação, a Som Livre é muito mais do que uma gravadora, é o espelho musical do país. Uma empresa 100% nacional voltada para a música, seja qual for a sua plataforma e que reflete, através de seus lançamentos, o gosto e o hábito de consumo do brasileiro.

A Som Livre possui diversas frentes de negócios: venda física, digital, shows, licenciamento e editora. Em seu time são mais de 100 artistas e sua editora é uma das mais importantes do país, representando os direitos de compositores nacionais e internacionais. Na linha de shows, a empresa aposta em festivais de música, que acontecem por todo o país, com as marcas Festeja, Samba D+ e Arena Pop.



← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.