domingo, 24 de março de 2019

.: É errado falar "obrigado" ao invés de "gratidão"?


Por Helder Moraes Miranda, em março de 2019.

Na língua portuguesa, legendas de fotos e hashtags nas redes sociais decretaram recentemente a substituição do termo "obrigado" pelo substantivo "gratidão". Muitas pessoas vem escutado “gratidão” como maneira de agradecimento nos dias de hoje. Mas é errado falar "obrigado" ao invés de "gratidão"?

A gratidão que se conhece hoje nas legendas das fotografias, nas hashtags das redes sociais e também no vocabulário do dia a dia surgiu a partir de grupos ligados à ioga e à filosofia zen budista. Alguns entendem que a palavra "gratidão" tem uma intenção melhor, já que, quando alguém está grato, não se sente "obrigado" a nada. 

Mas essa substituição de um termo por outro não é um fenômeno recente. Morto em 1996, o Profeta Gentileza, que marcou época nas ruas cariocas, substituía o “por favor” pelo termo “por gentileza” e o “obrigado” pelo “agradecido”. “Ninguém é 'obrigado' a nada, e devemos ser gentis uns com os outros e relacionarmo-nos 'por amor' e não 'por favor'”, explicou o poeta. 

Mas e a questão do início do texto? “Obrigado” é um termo simples, utilizado para agradecer a alguém, que até pode ter perdido o significado etimológico ao longo de centenas de anos, mas... a raiz da palavra vem do latim “obligatus”, o particípio do verbo “obligare”, que significa “ligar”, “amarrar”

Isso reforça a ideia apregoada pelo personagem Sheldon Cooper, da série "The Big Bang Theory" que, ao ganhar um presente, sente-se "obrigado" a retribuí-lo, considerando o agrado uma verdadeira obrigação. Dizer “obrigado” é afirmar “fico-lhe obrigado”, ou seja, "fico lhe devendo um favor".  Gratidão está ligado ao latim “gratia”“graça” – ou “gratus”, “agradável”

Agradecer com “gratidão” em vez de “grato” pode dar um efeito poético de retirar o sujeito da frase e focar no sentimento como uma coisa maior. Mas não anula o sentido de "obrigado" quando se agradece algo em português, que pode ser utilizado do mesmo jeito.


*Helder Moraes Miranda é bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.




.: "O Vendedor de Sonhos" estreia temporada no Teatro Sérgio Cardoso


Espetáculo retorna a São Paulo, dia 28 de março, com Luiz Amorim e Matheus Carrieri.

Depois de muitos pedidos, a turnê de "O Vendedor de Sonhos" volta a São Paulo. Ao todo, serão sete apresentações especiais no Teatro Sérgio Cardoso. A estreia acontece no dia 28 de março, quinta-feira, e fica em cartaz até 7 de abril.

"O Vendedor de Sonhos" é um espetáculo baseado no best-seller homônimo de Augusto Cury. A versão teatral é adaptada pelo próprio escritor em parceria com Cristiane Natale e Erikah Barbin. “Eu fico muito feliz em saber que um dos meus romances psiquiátricos está sendo adaptado para o teatro. Além disso, a Cris e a Erikah foram grandes parceiras. Ver os personagens que eu construí nas mais diversas situações estressantes em que eles passaram e levando o espectador a fazer uma viagem para dentro de si mesmo para encontrar o mais importante endereço que poucos encontram, o endereço em sua própria mente, é de fato um grande prazer”, revela Augusto Cury.

O livro é o romance mais vendido do escritor - traduzido em mais de 60 idiomas - e teve adaptação para o cinema sob a direção de Jayme Monjardim ("O Tempo e o Vento"; "Olga") em 2016. Na trama, a personagem Júlio César tenta o suicídio e é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o "Mestre", que lhe vende uma vírgula para que continue a escrever a sua história. Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e despertar a sociedade doente. A revelação de um passado conflituoso do "Mestre" pode destroçar a grande missão do "Vendedor de Sonhos".

Para Augusto Cury, a peça teatral "O Vendedor de Sonhos" vai levar a plateia não apenas ao riso intenso, como também às lágrimas. “Eu acredito que várias pessoas que assistirem perceberão que vale a pena viver a vida mesmo quando o mundo desaba sobre nós”, comenta.

O elenco conta com: Luiz Amorim, Mateus Carrieri, Marcos Veríssimo, Maurício Colatoni, Anisha, Zevallos, Adriano Merlini, Lucas Lentine, Fernanda Mariano e Mario Matias. A direção fica por conta de Cristiane Natale e trilha sonora de Maurício Colatoni.

Para saber mais sobre "O Vendedor de Sonhos" e garantir os ingressos, acesse: https://www.ovendedordesonhosteatro.com.br/agenda-2019


Serviço
"O Vendedor de Sonhos"
28 de março - 20h (estreia)
29 de março - 20h
30 de março - 20h
31 de março - 19h
5 de abril- 20h
6 de abril - 20h
7 de abril - 19h

Local: Teatro Sérgio Cardoso 
Sala Sérgio Cardoso
Duração 90 minutos
Classificação etária: 14 anos
Ingressos: https://www.ingressorapido.com.br/event/30033/d/55709

Balcão SC
Meia - Lote 1 - R$ 30,00
Valor Solidário - Lote 1 - R$ 40,00
Inteira - Lote 1 - R$ 60,00

Plateia Alta
Lote Promocional - R$ 30,00
Plateia Baixa
Lote Promocional - R$ 50,00
Onde comprar: Bilheteria – Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista
Atendimento de terça a sábado das 14h às 19h e vendas para o espetáculo do dia, das 14h até o início do espetáculo.
Telefone para informações: 11 3288-0136

Descontos:
Solidário: todos podem adquirir ingresso solidário, basta doar 1kg de alimento não perecível na entrada da peça.

Meia-entrada: estudantes de Ensino Fundamental, Médio, Superior e Pós-graduação; No caso dos estudantes, é necessária a apresentação do documento de identidade estudantil (carteira de estudante) com data de validade atual no ato da compra e na entrada do espetáculo. Não se aceita certificado de matrícula do período em curso ou boleto de pagamento do mês vigente. (www.documentodoestudante.com.br)

Professores da Rede Estadual e Municipal; Maiores de 60 anos; Portadores de
Necessidades Especiais. Venda direta, pessoal e intransferível, sendo necessária a apresentação de documento original, com foto, que comprove a condição no ato da compra e na entrada do espetáculo. No caso dos Professores da rede pública de ensino, é necessária a apresentação da carteira funcional emitida pela Secretaria de Educação ou outro documento com identificação que comprove esta condição no ato da compra e na entrada do espetáculo

50% de desconto: para profissionais da saúde e educação, mediante apresentação de documento que comprove função.

Ficha Técnica
Roteiro/Adaptação: Cristiane Natale, Erikah Barbim e Augusto Cury
Direção: Cristiane Natale
Projeto de Iluminação: Bruno Henrique França
Iluminação: Nara Zocher
Trilha Sonora: Maurício Colatoni
Figurinos: Valentina Oliveira

.: Bienal Internacional do Livro Rio tem cinco mulheres na curadoria


Rosane Svartman, Mànya Millen, Martha Ribas, Carolina Sanches e Rona Ranning respondem pela programação jovem, Café Literário e Fórum de Educação.

Consagrada como o maior evento literário do Brasil, a Bienal Internacional do Livro Rio, chega à 19ª edição destacando a competência feminina no mercado. A curadoria do festival está repleta de mulheres. Rosane Svartman – premiada autora de livros, novelas, filmes e séries – será responsável pela Arena Jovem. Já o Fórum de Educação fica a cargo do trio Martha Ribas, Carolina Sanches e Rona Ranning, do coletivo Ler Conecta. 

Já a jornalista Mànya Millen estreia na curadoria do Café Literário, espaço cultural mais tradicional da Bienal. O evento acontecerá de 30 de agosto a 8 de setembro no Riocentro, com a missão de "incentivar o hábito da leitura para mudar o país".

Esse ano o país homenageado do festival será o Japão, de onde virá uma delegação de autores para participar da programação oficial do evento e apresentar ao público a rica literatura Japonesa. O visitante terá ainda a oportunidade de se aproximar de outros elementos da cultura nipônica, além de conhecer um pouco mais sobre mangás e games, narrativas que comprovam a multiplicidade que já se encontra habitualmente na Bienal. O evento, promovido pela GL events Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) reuniu 640 mil pessoas na última edição, um recorde de público.

Este ano a Bienal do Rio estará repleta de novidades, que já serão notadas na chegada pelo Pavilhão das Artes, que abriga a maior exposição permanente indoor de arte de rua da América Latina. Ao entrar na galeria de arte, os visitantes terão acessos aos três pavilhões, pois a planta do evento foi redesenhada para dar mais conforto ao público e aos expositores. 

O Fórum de Educação, com programação voltada para educadores e professores, será ampliado, apresentando a grande diversidade de possibilidades que envolvem a educação e os temas relacionados.

Café Literário
Mànya Millen: jornalista, trabalhou no jornal O Globo (1989 – 2015), tendo passado principalmente pelos suplementos de cultura. Entre agosto de 2004 e agosto de 2015 editou o caderno Prosa, suplemento de livros e debates do Globo. Desde 2016 integra a equipe de internet do Instituto Moreira Salles.

Arena Jovem
Rosane Svartman: premiada autora de livros, novelas, filmes e séries e diretora de televisão. Nasceu nos Estados Unidos e veio para o Brasil ainda criança, onde formou-se em cinema pela UFF. Esta será sua 2ª experiência como curadora da Arena Jovem, na Bienal do Rio.

Fórum de Educação
Martha Ribas, Carolina Sanches e Rona Ranning, do Ler Conecta – coletivo de experiências, ideias, pessoas, leituras e encontros, que investe na Educação Cultural de professores, crianças e pais.

Martha Ribas: editora há 22 anos e exerce hoje as funções de curadora e empreendedora nas áreas de arte, cultura e educação. Formou-se em Produção Editorial pela ECO/UFRJ em 1996 e, neste mesmo ano, fundou a editora Casa da Palavra. Em 2000, com outras 50 pequenas editoras, construiu coletivamente o evento Primavera dos Livros (hoje Primavera Literária) e a Libre (Liga Brasileira de Editoras). Foi diretora de comunicação do SNEL e participou do Comitê da Bienal do Livro do Rio.

Carolina Sanches: jornalista, pedagoga e ludóloga, é diretora do LER - Educação Literária, instituto voltado para a convergência da palavra, imagem e mundo. Especialista em Mídia e Educação, produziu conteúdos de materiais educativos para as Bibliotecas Parque, Secretaria de Cultura do RJ e outras instituições. Coordena projetos socioculturais que cruzam a literatura com a tecnologia em LABs pelo Rio de Janeiro.

Rona Ranning: formada em Pedagogia pela PUC/RJ, fez mestrado em Educação Brasileira pela mesma Instituição, tendo se especializado em Formação de Professores e Literatura Infantil. Professora de graduação e pós-graduação em Educação, realiza palestras e oficinas para formação de professores e presta consultoria para editoras sobre Literatura para Crianças e Jovens. Presta consultoria para escritores, ilustradores, projetos de leitura e canais de TV.

.: #RueCremieux - Por que estes parisienses estão contra o Instagram?!?


Paris, a França é um dos lugares mais bonitos do mundo. Milhões de pessoas sonham em morar lá. É visitado por turistas de diferentes países a cada ano. As pessoas não se cansam da maravilhosa arquitetura, comida, arte e cultura desta cidade. Mas Mario Celso Lopes mostra outra realidade.

No entanto, além da famosa Torre Eiffel e do Museu do Louvre, os turistas também adoram ir à Rue Cremieux, uma rua de paralelepípedos com casas de cor pastel. Os turistas costumam ir lá para tirar fotos e depois publicá-las em plataformas de mídia social, como o Instagram. Se você digitar a hashtag #RueCremieux, terá a garantia de ver milhares de fotos de usuários do Instagram posando de fora de casa e por toda a rua. Muitos deles até usam roupas de cor pastel para combinar com as cores das casas.

A geração do milênio, em particular, é obcecada por mídias sociais e tem gostos de amigos e desconhecidos. Eles vão à Rue Cremieux para posar e tirar fotos, com as casas como pano de fundo explica Mario Celso Lopes. Eles costumam ir lá em grupos e inconscientemente perturbam os moradores. Por causa disso, os moradores não os querem mais por perto. Na verdade, eles pediram ao conselho da cidade para banir os turistas na área em determinados momentos.

Eles pediram um portão para restringir o acesso às instalações durante o nascer do sol, pôr do sol, à noite e fins de semana. Eles já tiveram muitos turistas tentando encontrar o local perfeito para suas fotos no Instagram.

Afinal, a Rue Cremieux não foi projetada para ser pisada por grandes multidões ao mesmo tempo. Foi construído no final do século XIX para trabalhadores da construção civil. Portanto, as casas são pequenas e se abrem diretamente para um estreito trecho de paralelepípedos.

De acordo com Kris Morton, um blogueiro de viagens, uma conta no Instagram foi lançada para informar os turistas sobre as atividades que eles não podem mais fazer enquanto estão na Rue Cremieux. Os moradores contam a Mario Celso Lopes que o comportamento dos turistas é simplesmente inaceitável. Eles bloqueiam entradas e caminhos, bem como se intrometem na propriedade privada.

A conta do Instagram Club Crémieux mostra fotos de flash mobs, bachelorettes e aspirantes a influenciadores de mídia social fazendo várias coisas na rua sem carro. Eles também costumam trazer adereços, como óculos de sol, tênis e roupas íntimas para tornar suas fotos mais interessantes. Eles usam a rua como um estúdio, sem qualquer consideração pelos moradores.

Um residente também relatou na France Info, uma estação de rádio, que esses turistas são realmente um incômodo. Eles não podem jantar em paz porque as pessoas estão constantemente fora de suas janelas tirando fotos, filmando vídeos, gritando e fazendo outras atividades incômodas.

Os moradores estão exaustos e frustrados por terem que lidar com esses turistas. Eles só querem que eles sumam para que eles possam continuar vivendo suas vidas em paz. Eles estão dando o conselho da cidade até este verão para gerenciar a situação e encontrar uma solução para o problema. Não é a falha do aplicativo.

Tirar fotos para o Instagram não é realmente um problema. Na verdade, é uma coisa boa porque inspira e encoraja as pessoas a viajar pelo mundo. No entanto, quando obcecados por tirar as fotos perfeitas e ir além das fronteiras começam a ocorrer, podem surgir problemas.

Os usuários do Instagram devem ter uma cortesia comum em mente. Eles devem respeitar a propriedade e a privacidade dos moradores conta Mario Celso Lopes. Eles também devem ser respeitosos com outros turistas, não ocupando lugares ou iniciando uma briga. Mais importante, eles devem ser respeitosos em relação ao meio ambiente, não sujando e destruindo a vida selvagem.

Se os turistas continuarem com seus comportamentos inaceitáveis enquanto estiverem visitando lugares e tirando fotos, então não é surpresa se eles forem banidos em um futuro próximo. Esta não é a primeira vez que os moradores já tiveram muitos turistas causando caos em sua área.

Em 2016, a Brooklyn Heights Association interrompeu os seus programas históricos de visitas à casa, apesar de esta ter decorrido durante mais de trinta anos. Os moradores já tiveram muitos turistas invadindo sua privacidade tirando fotos do exterior e do interior de suas casas e, em seguida, enviando-os nas redes sociais. No mesmo ano, uma linda ponte em Washington também foi removida depois que os usuários do Instagram continuaram invadindo a ponte.

Usuários milenares do Instagram são realmente difíceis de controlar. No entanto, eles devem se esforçar para mudar seus modos e melhorar sua atitude. Eles devem perceber quando seus comportamentos estão se tornando ridículos e incômodos para os outros.

.: Agenda: ciclo de filmes sobre a imigração no mundo francófono

Com quase dez anos de trajetória, a Aliança Francesa de São Paulo e o Reserva Cultural oferecem o ciclo de filmes Cinéclub, projeto de exibição de filmes franceses nas manhãs dos últimos domingos de cada mês.

Em março, o projeto apresenta Partidas e retornos: Olhares Sobre a Imigração no Mundo Francófono, com exibição do filme inédito "Oscilações" (Oscillations), uma produção de Québec/Canadá com roteiro e direção de Ky Nam Le Duc, no dia 31 de março, domingo. No evento, será oferecido um café da manhã francês às 9h30, seguido de uma apresentação sobre o longa, que começa às 10h30.

O filme é um drama psicológico e conta a história de dois irmãos de uma família haitiana dilacerada pelo exílio e do súbito abandono do pai. É uma trama sobre identidade, autodeterminação, o lugar dos negros na sociedade, mas também sobre espiritualidade. O longa é ousado com alto conteúdo metafórico.

A exibição faz parte 10ª edição da Festa da Francofonia, que traz atividades que promovem a língua francesa e a diversidade cultural em São Paulo. A exibição tem apoio do Escritório do Québec em São Paulo.

Oscilações (Oscillations)
De Ky Nam Le Duc.
Québec/Canadá | 2017 l Drama l 1h37min l 12 anos.
Com Ted Pluviose, Léane Labrèche-Dor, Ricardo Lamour, Ayana O'Shun, Sean Lu, Fayolle Jean.

Trailer


Serviço:
Local: Reserva Cultural – Avenida Paulista, 900 – Bela Vista
Domingo, 31 de março, 9h30 Café da manhã + 10h30 filme
Ingressos: R$ 8,00
Vendas antecipadas
Na quarta-feira que antecede a sessão, ao meio-dia, iniciam as vendas na bilheteria da Reserva Cultural e pelo site veloxtickets.com.br.
Limite de compra: 2 ingressos por pessoa, sujeito a lotação da sala (350 lugares)

.: Artigo: o fim do funcionário do mês, por Luiz Gaziri

Toda estratégia que separa as pessoas em ganhadoes e perdedores tem um final trágico. Na tentativa de reconhecer o trabalho dos favorecidos, as empresas esquecem que grande parte dos demais acabam desclassificados, o que pode gerar a pior performance nas vendas.

Em “A Incrível Ciência das Vendas”, publicada pela Editora Leader, o autor Luiz Gaziri, consultor, professor de pós-graduação na PUC-PR e FAE Business School, explica que o reconhecimento que a empresa confere para os funcionários do mês gera o mal justamente para as pessoas beneficiadas.

Estudos científicos já comprovaram que os colaboradores preferem se relacionar com pessoas parecidas com elas mesmas e, como nesse caso, a maioria estará em posições desfavoráveis, eles formarão um grupo que será diferente daquela pequena parcela favorecida. Pode parecer que não afetará o rendimento da empresa, mas quando existe essa forte separação, um grupo começa a boicotar o outro.

O autor também esclarece que a performance de um vendedor não depende apenas dele mas tem uma relação direta com a segurança financeira ou falta dela. A prática acaba intoxicando o ambiente de trabalho com a negatividade e a culpa são dos gestores.

O reconhecimento através de prêmios e outras ações que exaltam poucos, pode prejudicar ambos os lados, a falta de conhecimento científico fará que muitas companhias continuem boicotando a si mesmas. Uma equipe que recebe os prêmios certos, define suas próprias metas e não são avaliadas somente através de rankings certamente obterão resultados excelentes em longo prazo.

Sobre o autor: Luiz Gaziri fez a escolha feliz de deixar a sua carreira de quinze anos como executivo para ensinar pessoas e empresas a aplicarem comprovações científicas nas mais variadas situações do seu dia a dia. Gaziri, além de ser o autor de A Incrível Ciências das Vendas, possui formações acadêmicas nos Estados Unidos, Inglaterra e Brasil, é professor de pós-graduação na PUC-PR, FAE Business School e ISAE/FGV. Também atua com consultorias, treinamentos e palestras corporativas, atendendo clientes como Armani Casa, Cyrela, Unimed, Arauco, SBT, Sicredi, Consórcio Iveco, entre outros dos mais variados portes e segmentos.

sábado, 23 de março de 2019

.: Mavis Staples ao vivo em Londres é puro feeling, por Luiz Gomes Otero


Por Luiz Gomes Otero*, em março de 2019.

Mavis Staples, uma das divas da soul music, se apresentou em Londres do mítico Royal Albert Hall. E esse registro pode ser conferido em CD e DVD, intitulado "Live In London", mostrando um repertório mais recente da cantora, mesclado com outras canções mais conhecidas.

Para quem não conhece, Mavis Staples veio de uma família de cantores com a escola da gospel music. Integrou o célebre grupo vocal Staples Singers e desenvolveu uma sólida carreira solo, sempre baseada na soul music.

O repertório de "Live In London" é incrivelmente rico. Mesmo as canções menos conhecidas funcionaram muito bem na voz inconfundível de Staples. Em "What You Gonna Do" ela flerta com o blues. Já em "Take Us Back", o balanço soul é que dá a tônica no arranjo.

Nos tempos atuais, em que muitas jovens cantoras são lançadas, ouvir Mavis é mais do que reconfortante. É a prova que o feeling vai muito além de uma simples imagem jovial. É preciso cantar com o sentimento na alma. E isso Mavis mostra com desenvoltura nesse show.

"Slippery People"

"Love And Trust"


"No Time for Cryin"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

.: “O Aprendiz” testa a capacidade de negociação dos competidores


Na próxima segunda-feira, dia 25, às 22h, a Band exibe o segundo episódio de "O Aprendiz" sob o comando de Roberto Justus. O apresentador reúne as duas equipes no Mercado Municipal de São Paulo e anuncia a tarefa, que testa habilidades como capacidade de negociação, criatividade, planejamento e organização. Os influenciadores digitais precisam comprar 10 itens inusitados, entre bens e serviços, pelo melhor preço em um curto espaço de tempo.

Após entregarem as compras, os participantes encontram Roberto Justus e descobrem que essa era só a primeira parte da prova. As duas equipes agora têm de vender os itens pelo maior valor possível. O time vencedor vai conhecer um centro de realidade virtual e jogos virtuais no Shopping JK. Já os perdedores encontram Roberto Justus na sala de reunião para mais uma demissão. "O Aprendiz" é exibido toda segunda-feira, às 22h, na tela da Band com reapresentações aos sábados, às 16h. O programa também é exibido pelo Canal Sony às sextas-feiras, às 20h25.


.: "Tenho sonho de ser mãe", revela Pepita em entrevista a Alvaro Leme


Com a mesma facilidade, Pepita consegue fazer seu público alternar entre assuntos engraçados e temas sensíveis. Assim foi na conversa da cantora e ativista trans, convidada da semana do CanAlvaro, canal de entrevistas do jornalista Alvaro Leme.

Leia-se: Pepita falou da maneira mais divertida possível sobre quantos apartamentos custaria seu cabelo, mas também abriu o coração sobre as dificuldades em sua trajetória pessoal e profissional. “Quando eu apareci na mídia, as pessoas me julgavam muito. Elas me desenhavam como uma coisa abominável, uma coisa feia. Hoje, as pessoas que me julgaram são obrigadas a me aceitar”.

Ao falar de seus sonhos, a artista listou como número um o de ser mãe. Também afirma ter vontade de ajudar tanto os amigos que estão ao seu lado quanto pessoas em situação de rua. “Sempre falo que é muito bom a gente multiplicar. Multiplicar amigos, trabalho, dinheiro. Mas o dividir alimenta você muito mais”.

Família
Pepita fala de sua mãe de uma forma muito emocionada lembrando de todo o apoio que recebeu durante sua transição. Aliás, ela também tem um irmão trans. “A minha mãe é um ser humano iluminado. Eu me tornei Priscila e minha irmã se tornou Cadu. Meu primeiro sutiã quando eu coloquei minha prótese foi minha mãe que me deu”.

Vontade de entrar para a faculdade
Pepita contou a Alvaro que tem muita vontade de entrar para a faculdade e estudar Psicologia. A escolha do curso não é aleatória, ela sabe exatamente o que vai buscar com os estudos. “Queria entender o que passa na mente do ser humano pra te ofender, pra te matar, pra te julgar. A gente é a primeira de tudo, a levar o tiro, a levar a pedrada, a levar a latada, a levar o cuspe, pra depois vocês aparecerem. É preciso respeitar para ser respeitado”.


Para assistir ao vídeo na íntegra, acesse: 

.: Jezabel: Juliana Knust e Juan Alba estão no elenco de macrossérie

Juliana Knust como Quila. Foto: Edu Moraes


A Record TV está prestes a lançar a macrossérie "Jezabel", com trama escrita por Cristianne Fridman e direção geral de Alexandre Avancini. No elenco já estão confirmados os atores: Juliana Knust, Juan Alba, Leo Cidade, André Bankoff e Iano Salomão.

Juliana Knust será a personagem Quila. Uma mulher forte, bondosa, mas que traz consigo uma iniquidade do passado. Vai com o filho e Jezabel para Samaria. Lá fica doente e é cuidada por Barzilai, por quem acaba se apaixonando. Por trair Jezabel, contando a Acabe que a rainha armou um plano contra o general, é condenada à prisão pela cunhada e foge para Sarepta com Baruch. Ali, acolhe o profeta Elias e recebe as bênçãos do Senhor, como os milagres da farinha e do azeite, que não se acabam, e a ressuscitação do seu filho.

Juan Alba será Obadias. Foto: Edu Moraes


O ator Juan Alba viverá o personagem Obadias na macrossérie da Record TV. Um administrador do palácio do rei Acabe e temente a Deus. Pai de Joana e Samira, mora com as duas no palácio. Vive às turras com a filha mais velha, Joana, que não gosta de ser serva e se deslumbra com os fenícios e com a nobreza. Um homem inteligente, diplomático, bondoso, corajoso. Está ao lado de Acabe, mas discorda de suas atitudes. Será uma espécie de espião no palácio em favor da luta dos profetas contra a rainha má. Quando a rainha Jezabel ordena o massacre dos profetas, ele esconde cem deles em duas cavernas e, arriscando a sua vida, passa a retirar comida do palácio para alimentá-los. Sofrerá muito quando vir sua filha mais velha, Joana, se prostituindo, e quando a filha mais nova, Samira, for sequestrada por Naamã, vivendo anos longe dela. Mas também será recompensado por Deus quando a mesma retornar em liberdade.

Leo Cidade como Levi. Foto: Edu Moraes


Leo Cidade será Levi, ajudante de Phineas em sua loja, é explorado por ele. Boa índole, meio atrapalhado. Perdido na idolatria, mas ao mesmo tempo com a sensação de que está agindo de forma errada. Viverá o primeiro amor com Leah, apesar da família dela não aprovar.

O rei Acabe será interpretado pelo ator André Bankoff. O sétimo e pior rei de Israel, Acabe deixou-se levar por sua esposa Jezabel, patrocinando a idolatria e a tentativa de extinguir a fé no Deus Único. Egoísta e egocêntrico, se deixou dominar por seus deuses pagãos e culpava Elias e outros profetas pelos infortúnios de Israel.


O ator Iano Salomão interpretará o profeta Elias, que nasceu em uma aldeia nas Terras de Gileade, que vivia fora dos caminhos do Senhor e acabou incendiada. Após esse trágico episódio, o profeta decidiu que não deixaria mais nenhum povo passar pelo seu sofrimento e que viveria para espalhar a palavra do Deus Único. Era um guerrilheiro da fé contra a idolatria de Jezabel e que defendeu o retorno do povo israelita à aliança com Deus. Homem simples, de poucas palavras e que realizou muitos milagres. Elias não morreu, mas foi arrebatado ao céu por uma carruagem de fogo enviado por Deus em um redemoinho que o levou.
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