domingo, 23 de junho de 2019

.: HBO exibe documentário "Wig", sobre a drag queen Lady Bunny


O documentário "Wig", sobre a drag queen Lady Bunny, integra a programação da oitava temporada de documentários da HBO nesta segunda-feira, dia 24, às 22h. O longa-metragem explora as origens e a influência do festival anual de drag queens, Wigstock, e estará disponível também na HBO GO.

Criado em 1984 em Nova York, em uma época de crise na comunidade gay – devido ao aumento do impacto do vírus HIV e as intensas reações contra o orgulho gay –, Wigstock foi uma celebração que marcou o fim do verão durante mais de 20 anos. Em 2018, Lady Bunny reeditou o evento, conectando queens lendárias com uma nova geração de performers em uma das maiores apresentações de drags já realizada no mundo. 

Do diretor indicado ao Emmy®, Chris Moukarbel ("Banksy Ocupa New York", da HBO), "Wig" mostra, por meio de imagens de arquivo, as origens e a influência deste festival no movimento drag contemporâneo que ajudou a inspirar. Nesta temporada, a HBO exibirá um longa toda segunda-feira, às 22h, até o dia 22 de julho.


.: Ex-correspondente do New YorkTimes, Larry Rohter estará no "Roda Viva"


Nesta segunda-feira, dia 24, o "Roda Viva" exibe entrevista com Larry Rohter, repórter do jornal The New York Times e ex-correspondente do jornal no Brasil. O jornalista está lançando o livro “Rondon, Uma Biografia”, que conta a história do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. Com apresentação de Ricardo Lessa e desenhos do cartunista Paulo Caruso, a atração vai ao ar às 22h, na TV Cultura, no site​ da emissora, no Twitter, no Facebook, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

Na entrevista, Rohter aborda a trajetória de Rondon, brasileiro que, ao longo de décadas, trabalhou no levantamento de rios montanhas e vales, na instalação de linhas telegráficas em regiões distantes dos grandes centros, na construção de estradas e pontes e na instalação de povoados. Também foi Rondon quem estabeleceu os primeiros contatos pacíficos com dezenas de tribos indígenas e, em 1910, fundou o Serviço de Proteção aos Índios. Hoje, ele empresta seu nome a ruas, cidades e até um estado, Rondônia.

Compõem a bancada de entrevistadores João Farkas, fotógrafo e autor do livro Amazônia Ocupada; Mac Margolis, colunista da agência de notícias Bloomberg; Débora Goldemberg, antropóloga e escritora; Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal; e Ricardo Arnt, jornalista e escritor.​

sábado, 22 de junho de 2019

.: Lexa e Spice Girl Mel C se apresentam em trio na Parada LGBT de SP

Foto Ângelo Pastorello 

Lexa e a ex-Spice Girls Mel C serão as principais atrações do trio de uma grande rede de fast food na Parada LGBT de São Paulo, que acontece dia 23, domingo.  A carioca vai levar os seus maiores sucessos, como Sapequinha, Provocar e Só Depois do Carnaval, para a Avenida Paulista. 
"Muito feliz de estar mais um ano na Parada LGBT de São Paulo. E agora com uma cantora que eu admiro muito. Vamos todos juntos este ato contra LGBTfobia", convida Lexa

Serviço 
23ª Parada do Orgulho LGBT | Gratuito
Quando: domingo, 23
Ponto de encontro: Av. Paulista, 633 às 12h  

.: Machado de Assis, os 180 anos do melhor entre os melhores escritores

Foto colorizada pelo projeto Machado de Assis Real
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, no Morro do Livramento, nos arredores do centro do Rio de Janeiro. Seu pai, Francisco José de Assis, era neto de escravos alforriados; sua mãe, Maria Leopoldina Machado, era açoriana. Ainda criança, perdeu a mãe e uma irmã, e, em 1851, o pai. Muito cedo mostrou inclinação para as letras.

Começou a publicar poesia aos 15 anos, na Marmota Fluminense, e no ano seguinte entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo. Aí conheceu Manuel Antônio de Almeida e mais tarde Francisco de Paula Brito, livreiro, para quem trabalhou como revisor e caixeiro. Passou então a colaborar em diversos jornais e revistas.

Publicou seu primeiro livro de poesias, "Crisálidas", em 1864. "Contos Fluminenses", sua primeira coletânea de histórias curtas, saiu em 1870. Dois anos depois, veio a lume o primeiro romance, "Ressurreição". Ao longo da década de 1870, publicaria mais três: "A Mão e a Luva", "Helena" e "Iaiá Garcia". Seu primeiro grande romance, no entanto, foi "Memórias Póstumas de Brás Cubas", publicado em 1881. Papéis avulsos, de 1882, foi sua primeira coletânea de contos dessa fase. Em 1899, publicou "Dom Casmurro".

Em dezembro de 1881, com “Teoria do Medalhão”, começou a colaboração na Gazeta de Notícias. Ao longo de 16 anos, escreveria mais de 400 crônicas para o periódico. Em 1897, foi eleito presidente da Academia Brasileira de Letras, instituição que ajudara a fundar no ano anterior. Morreu em 29 de setembro de 1908, aos 69 anos de idade.

.: Gratuito, espetáculo “AJEUM” encerra temporada entre os dias 28 a 30 em SP


Espetáculo "Ajeum" evoca a força de Iansã num compartilhamento de danças e potências . Obra coreográfica partiu da necessidade do intérprete-criador e diretor Djalma Moura de compartilhar o andamento de suas investigações encontradas na Orisá Oya - Iansã e seus processos de transmutações: Vento, Búfalo e Borboleta.

Com apresentações de 28 a 30 de junho, o Núcleo Djalma Moura de Danças encerra a temporada de seu mais novo espetáculo, "Ajeum", no Complexo Cultural Funarte, em São Paulo. Na sexta, dia 28, e no sábado, 29, as apresentações serão às 20h. No domingo, dia 30, será às 19h. Os ingressos são gratuitos.

A palavra "ajeum" ("ajeun") é a contração das palavras "awa" ("nós") e "jeun" ou "jé" ("comer"), transformada poeticamente em "comer juntos", uma refeição grupal, comunal. O momento, considerado solene no candomblé, é a reunião da comunidade em torno de um alimento comum. “Ajeum” é partilha, acalento e vibração energética.

A proposta da obra coreográfica “Ajeum”, partiu da necessidade do diretor e intérprete-criador Djalma Moura de compartilhar com outros pesquisadores em dança o andamento de suas investigações em dança e movimento até o presente.

Esta proposta se soma aos projetos anteriores “Depoimentos Para Fissurar a Pele” e “Boi da Cara Preta”, ambos de concepção, direção e dança de Djalma Moura, no qual o intérprete se desdobrou na criação de uma dança solo guiada pelas qualidades das danças e fisicalidades encontradas na Orisà Oya – Iansã e seus processos de transmutações: Vento, Búfalo e Borboleta.

"Ajeum" convida outros dançarinos a experimentar coletivamente o que foi experimentado no solo “Depoimentos Para Fissurar a Pele”. Djalma propõem a partilha dos procedimentos para a criação desta nova obra que tem uma estrutura triádica:

A Chegada: nesse primeiro momento, as impressões e compreensões de um corpo vento, um corpo que leva e traz, que possa gerar transformação no espaço e nas danças de cada um em relação dialética. Como ser vento? Como o corpo reage ao ser atingido pelo vento? Como provocar vento?

A Presença: está relacionada ao estar firme, contundente e presente na cena, no espaço, na relação e no mundo. Como um búfalo, é ter consciência de onde se vive e o como operar no ambiente.

A Comunhão: onde a corporeidade assume a transformação de borboleta que flutua e se faz presente, levando para a cena uma proposta de persistência no voar, fissurar e criar diálogos com o mundo. Essa última dança chega como uma tempestade na cena: Oya e suas transmutações, de maneira poética, são evocadas para o desdobramento de cada corpo / dança.

Para além da partilha, "Ajeum" é criar redes em tempo, espaço, tecnologias e fisicalidades. É colocar à mesa um alimento que vem sendo plantado e cultivado, não sozinho, mas em parcerias que atravessam fissuras, perfuram peles, alcançando a cosmogonia poética de cada um, o princípio meio e fim do corpo, todos arrebatados por uma tempestade de ambiguidades e provações, Oya – Iansã. Pousa como uma borboleta e rasga como um búfalo. E eis que a brisa vem.

Serviço:
Espetáculo "Ajeum" – Núcleo Djalma Moura de Danças
Apresentações de 28 a 30 de junho. Sexta e sábado, às 20h; e domingo, às 19h. Complexo Cultural Funarte, à Alameda Nothmann, 1058, Campos Elíseos, São Paulo. Espetáculo gratuito
Duração: 50 minutos
Classificação etária: livre
Telefone: (11) 3662-5177

Ficha Técnica
Concepção, Direção e Coreografia: Djalma Moura
Direção Musical: Leandro Perez
Interpretes – criadores: Aysha Nascimento, Erico Santos, Marina Souza, Victor Almeida, Sabrina Dias e Djalma Moura.
Provocadoras: Deise de Brito, Yaskara Manzini e Kanzelumuka
Preparação Corporal: Everton Ferreira
Criação de Luz: Fernando Melo e Dida Genofre
Figurino: Abmael Henrique | Figurinos Artesanais
Máscaras: Cleydson Catarina e Ubere Guelé
Orientação Cósmica: Baba Flávio Iyemonjá Ase Olokun
Fotografia de Divulgação: Raoni Reis
Arte Gráfica: Felipe Pardini
Assessoria de Imprensa: Marcelo Dalla Pria
Produção executiva: Sol Almeida
Direção de Produção: Djalma Moura e Erico Santos
Agradecimentos: Centro de Referência da Dança, Fábrica de Cultura Jardim São Luís.

.: Banda SOMRISAL traz show Mamonas Assassinas Cover no APS Festival

A homenagem traz também a famosa Brasília Amarela em uma exposição aberta ao público
A lendária banda Mamonas Assassinas terá a devida homenagem no sexto show do APS Festival, que acontece no dia 28 de junho, às 19h30. Dinho, Bento, Júlio, Samuel e Sérgio estarão bem representados pelos integrantes da Banda SOMRISAL, uma banda cover do grupo que animou os anos 90 com suas canções cômicas e que marcaram uma geração.

O nome SOMRISAL – Som - risal, o som que você ouve e dá risada – foi carinhosamente dado ao fã clube dos Mamonas Assassinas pelo próprio vocalista da banda. Assim, a banda SOMRISAL se tornou a banda cover oficial do grupo, fazendo shows em diversas cidades e capitais do Brasil.

Durante 23 anos de existência, já esteve presente em inúmeros programas de TV, desde 1996, levando pertences originais da banda, figurinos, e muitas outras curiosidades. E para a homenagem ser completa, o Anhanguera Parque Shopping também receberá a exposição "Brasília Amarela". Até dia 28, o famoso carro que deu origem à canção "Pelados em Santos", uma das mais conhecidas do grupo, estará em exposição no shopping para o público matar a saudade.

O APS Festival é um projeto musical que traz até o mês de outubro grandes sucessos musicais do cenário atual e shows covers. A programação gratuita e repleta de boa música conta com a participação de grandes talentos, consagrados em programas como The Voice Brasil e Iluminados, ambos da TV Globo. São dois Pocket Shows por mês, confira a programação completa nas redes sociais do Anhanguera Parque Shopping.

Anhanguera Parque Shopping                             
O Anhanguera Parque Shopping é o primeiro e único mais moderno centro de compras de Cajamar que oferece a seus clientes uma ampla gama de serviços e lojas, a fim de facilitar e garantir a satisfação e o bem-estar do público. O Shopping conta com o Sonda Supermercado, além de grandes marcas, franquias e lojas âncoras como TNG, Chilli Beans, Cacau Show, Havaianas, Burger King, Marabraz, O Boticário, Lojas Americanas, Óticas Carol, Panobianco Academia, Kings Sneakers, Grupo Cine, Lotérica e muito mais, unindo diversão, lazer, gastronomia, moda e serviço em um único lugar. Endereço: Rua Jean Anastace Kovelis, 123, Ipês, Polvilho, Cajamar – SP. Telefone: (11) 4448-7000. Horário de funcionamento: Lojas: Segunda a sábado: 10h às 22h / domingos e feriados: 14h às 20h | Praça de Alimentação: Segunda a domingo: 10h às 22h.




Serviço
APS Festival – Mamonas Assassinas Cover (Banda SOMRISAL)
Data: 28 de junho
Horário: 19h30
Local: Praça de alimentação do Anhanguera parque Shopping
Endereço: Rua Jean Anastace Kovelis, 123, Ipês, Polvilho, Cajamar – SP
Evento gratuito



Exposição Brasília Amarela
Data: 28 de junho
Horário: 19h30
Local: Praça de alimentação do Anhanguera parque Shopping
Endereço: Rua Jean Anastace Kovelis, 123, Ipês, Polvilho, Cajamar – SP
Evento gratuito

.: "Café Filosófico" terá Mario Sergio Cortella e Paulo Saldiva


Por onde anda a ética em nossa sociedade? Ela muda a cada tempo e a cada cultura? Existiria uma ética universal? O que acontece quando a ética se refere a questões que atingem diretamente a vida humana, num momento em que a ciência e a tecnologia interferem na criação e na condução da vida? 

No "Café Filosófico" deste domingo, dia 23, o filósofo Mario Sergio Cortella e o médico patologista Paulo Saldiva realizam esse debate tão necessário sobre ética e bioética. A edição vai ao ar às 22h, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

.: Exposição “Uma Fina Camada” é experiência imersiva no Catavento


Uma experiência imersiva que acontecerá entre os dias 29 de junho e 28 de julho em São Paulo, no Museu Catavento, e a partir de agosto circulará por cidades do interior paulista

O Museu Catavento recebe de 29 de junho a 28 de julho a exposição imersiva “Uma fina Camada”. A mostra, que traz uma reflexão sobre a importância da preservação da atmosfera, será patrocinada pela Air Liquide, líder mundial em gases, tecnologias e serviços para a indústria e a saúde, por meio de recursos do Proac, Programa de Ação Cultural da Secretaria estadual de Cultura.

A vida na Terra só é possível graças à atmosfera, uma fina camada que envolve o planeta – composta por diferentes gases – e que controla a entrada de radiações nocivas, regula o clima e permite a fotossíntese e a respiração dos seres vivos. Apesar de tamanha importância, ela é, contudo, muito fina: possui cerca de 1 milésimo do diâmetro da Terra. Ou seja, se a Terra tivesse 1 m de diâmetro, essa camada teria apenas 1 mm de espessura. Assim, pode-se imaginar a fragilidade desta parte do planeta que a humanidade vem, pouco a pouco, provocando mudanças profundas.

“Uma Fina Camada” foi exibida a primeira vez em 2015 e foi sucesso de público. Para a edição de 2019 uma nova instalação traz duas tendas em formato geodésico, interligadas. Na primeira, será apresentada ao visitante uma exposição de oito telas com fotografias em movimento, produzidas por Mário Águas, que se relacionam com a temática da preservação ambiental. Na segunda tenda, de 15m de diâmetro, será exibido um curta-metragem, com efeitos especiais de projeção espelhada panorâmica que envolve o espectador, simulando a atmosfera. As duas estruturas estão maiores: o auditório agora comporta até 60 pessoas sentadas e as telas de fotografias são de 50 polegadas.

Ao lado das tendas que serão montadas na área externa do Museu Catavento, está instalada há vários anos uma cabine de medição de qualidade do ar e de condições meteorológicas, estrutura da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que poderá ser visitada e os monitores disponibilizarão informações no atendimento ao público.

O catálogo da exposição também foi reformulado, inspirado nas dinâmicas do Museu Catavento, e tem cunho educativo com objetivo provocar o visitante, trazendo sugestões de atividades e curiosidades para que as pessoas saiam do universo da exposição e pesquisem para além dela.

A partir de agosto, por meio de parceria com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP), também da Secretaria Estadual de Cultura, a exposição circula nos Pontos MIS de algumas cidades do interior paulista a serem definidas em conjunto com a administração de cada Ponto MIS contemplado no Estado. 

Em três destes municípios a exibição será acompanhada de palestra ministrada pelo biólogo, taxidermista e educador ambiental Roan Leonardo Luca. Graduado em ciências biológicas no CEUCLAR na cidade de Batatais, atua desde 2007 na área da educação e em projetos sociais com crianças, adolescentes e adultos. Roan compôs a equipe de “Melhores Interlocutores do Estado de São Paulo” no Projeto Município Verde Azul da Secretaria de Meio Ambiente.

“Com algumas reformulações e novidades, conseguimos qualificar a exposição para que ela atinja um público maior e de maneira mais democrática. A parceria com os Pontos MIS, por exemplo, vai permitir que o documentário seja exibido em formato de cinema para muito mais pessoas. A experiência de 2015 teve um êxito muito grande e, agora, estamos muito felizes em apresentar Uma Fina Camada num formato mais legal”, afirma Gabriel Mayor, diretor executivo.

O documentário
O curta-metragem, intitulado “Uma Fina Camada”, tem roteiro de Sérgio Pompéia e Jayme Serva, e traz imagens da natureza e do espaço, animações que narram o surgimento da atmosfera e sua importância para a vida no planeta. A combinação entre as animações e as imagens reais foi feita com software de composição digital. Efeitos especiais foram utilizados para simular nuvens, fogo, fumaça, chuvas e raios. Foram usadas também imagens das agências espaciais ESA, do Earth Timelapse preparado pelo astronauta Alexander Gerst, do projeto Goddard, da NASA. Imagens de natureza foram captadas na Reserva Betary, sede do IPBio (Instituto de Pesquisas da Biodiversidade), em Iporanga-SP.

"Nossa ideia é sensibilizar os visitantes para a necessidade de conhecermos melhor o ar que respiramos e podermos mudar atitudes e comportamentos para que a atmosfera mantenha a sua qualidade para todos os seres vivos”, afirma Pompéia.

“Uma Fina Camada” – Brasil, 2019, 17 min.
Direção e produção André Weissenbach
Roteiro: Sérgio Pompéia e Jayme Serva
Animação e efeitos especiais - Archimídia
Sonorização: Caco Faria

A experiência
Sucesso de público em 2015, a exposição “Uma Fina Camada” foi instalada pela primeira vez no Parque Villa Lobos, no mês de novembro. Na ocasião, recebeu mais de 9 mil visitantes e teve patrocínio da Air Liquide e com apoio da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

“Uma Fina Camada” visa despertar a consciência de crianças e adultos sobre a importância que o ar tem em nossas vidas. O projeto realça e fortalece o recente anúncio de todo o Grupo Air Liquide com a sustentabilidade em reduzir em 30% suas emissões de CO2 até 2025 (considerando, como base, os seus níveis de emissão de 2015), atuando para uma indústria e uma sociedade de baixo-carbono.", afirma o diretor-geral da Air Liquide Brasil, Alexandre Bassaneze.

Serviço:
Exposição “Uma Fina Camada”
Onde: Palácio das Indústrias - Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/no (Av. Mercúrio), Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP.
Telefone: (11) 3315-0051 – de segunda à sexta das 10h às 16h.
Abertura para imprensa e convidados: 28 de junho, das 15h às 17h.
Abertura para o público: de 29 de junho a 28 de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h - 20 sessões por dia.

Atividade na área externa do museu – gratuita (senhas distribuídas no local)
Como chegar: www.cataventocultural.org.br/mapas.asp
Infraestrutura: rampas de acesso, assento reservado para cadeirantes e para obesos.
Capacidade: 60 lugares na tenda de projeção e 70 lugares na tenda de fotografia
Ar condicionado: Sim
Estacionamento: R$ 15 até 4 horas (para visitantes do museu). Adicional por hora: R$ 5 (capacidade para 200 carros). Ônibus e vans: R$ 30. Adicional por hora: R$ 10.

.: O “Partido da Lava Jato” e a eleição de Bolsonaro. Afinal, por que ele ganhou?


Especialistas em marketing eleitoral e psicologia política, Juliano Corbellini e Maurício Moura apresentam em "A Eleição Disruptiva – Por que Bolsonaro Venceu" as razões estruturais que levaram ao triunfo do candidato do PSL. Análise se baseia na observação da conjuntura e fundamentalmente em dados estatísticos do IDEIA Big Data, startup de consultoria em opinião pública que mais se aproximou do resultado final da eleição.

Se a disputa presidencial de 2018, que resultou na eleição de Jair Bolsonaro, tivesse sido o roteiro de um thriller político, muitos espectadores poderiam questionar a verossimilhança do filme. Difícil acreditar que a sucessão de fatos pudesse ser real, diante da prisão do favorito em todas as pesquisas de intenção e do atentado ao segundo colocado. 

As circunstâncias excepcionais, no entanto, não foram as principais determinantes na vitória do candidato do PSL. É o que defendem o economista Maurício Moura e o cientista político Juliano Corbellini, autores de "A Eleição Disruptiva – Por que Bolsonaro Venceu", lançamento da editora Record. A curva ascendente de Bolsonaro já podia ser percebida muito antes da facada em Juiz de Fora. Em suas análises, Maurício Moura e Juliano Corbellini, especialistas em psicologia política e marketing eleitoral, respectivamente, sustentam a tese com base em dados estatísticos da IDEIA Big Data.

Com metodologias inovadoras que permitiram um monitoramento 360º e em tempo real, a startup da área de opinião pública apresentou os prognósticos que mais se aproximaram do resultado final de um pleito surpreendente e que colocou em xeque a credibilidade das análises de opinião tradicionais. "A Eleição Disruptiva – Por que Bolsonaro Venceu" é uma obra fundamental para quem trabalha com campanha eleitoral ou simplesmente para quem deseja entender o atual momento político brasileiro e as perspectivas futuras. Duas noites de autógrafos com Maurício Moura e Juliano Corbellini já estão marcadas para junho.

O aspecto estrutural identificado pelos autores Maurício Moura e Juliano Corbellini em "A Eleição Disruptiva – Por que Bolsonaro Venceu", muito antes de iniciada a corrida eleitoral, é justamente o que a dupla de analistas convencionou chamar de Partido da Lava-Jato. As investigações empreendidas pela força tarefa da operação, cujas conclusões embasaram as acusações do então juiz federal Sergio Moro e que culminaram na controversa prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, alavancaram um forte sentimento anti-política e o anti-petismo. 

O cenário de terra arrasada da política tradicional trouxe uma mudança de paradigma no processo eleitoral brasileiro, com a substituição da tradicional polarização entre PT e PSDB, que marcava as eleições presidenciais desde 1994, por dois novos pólos dinâmicos que mediram forças no pleito de 2018: o lulismo e o “partido da Lava Jato”. Quem mais se beneficiou deste cenário, foi sem dúvida Jair Messias Bolsonaro. Seu discurso politicamente incorreto e intolerante era tudo o que a massa de indignados queria ouvir, e as redes sociais o veículo perfeito para sua disseminação, num movimento que Moura e Corbellini classificaram como a memeficação da política.

A curva ascendente do candidato do PSL em pesquisas de intenção de voto espontânea, apontam os autores de  "A Eleição Disruptiva – Por que Bolsonaro Venceu", já era nítida e consistente desde meados de 2017. Bolsonaro soube como nenhum outro candidato surfar a tsunami gerada pela Lava Jato, que resultou no esvaziamento do centro político, fenômeno semelhante ao que havia sido apontado Wanderley Guilherme dos Santos como um dos fatores para o Golpe de 1964. 

“No caso de 2018, esse enfraquecimento se deve basicamente a fatores exógenos ao sistema político e de representação, que o golpearam 'de fora para dentro': as ações da Lava Jato e a sua espetacularização na mídia em geral. Em 2018 também se observou uma ruptura, não de caráter institucional como em 1964, mas uma ruptura radical com o padrão de competição eleitoral vigente desde a década de 1990, e com os atores em função dos quais se organizava”, ponderam os autores no capítulo "A eleição dos indignados", no qual ainda diferenciam o fenômeno do lulismo e do petismo e apontam o efeito bumerangue da derrubada de Dilma Rousseff para o PSDB.

A leitura precisa deste cenário intrincado pautou o trabalho da start up IDEIA Big Data. O monitoramento em tempo real das redes, aliado a outras metodologias inovadoras, permitiu que seus prognósticos fossem os mais precisos entre os institutos de pesquisas e analistas políticos. Com base neste retrato fiel, Moura e Corbellini minimizam o papel de episódios que o censo comum pode identificar como determinantes na ascensão de Bolsonaro ao poder, como a facada em Juiz de Fora. 

Em contraposição ao lulismo, emerge, então o bolsonarismo, que conseguiu angariar parte dos órfãos de Lula. Esta conclusão foi possível graças ao trabalho inovador de antropologia digital, liderado por dois antropólogos especializados que acompanharam 2,5 mil eleitores que declaravam voto no ex-presidente da República. Toda semana o grupo era incentivado a gravar vídeos sobre a eleição, como pensavam e suas motivações. “Indentificamos que Bolsonaro ganhava 1/3 dos eleitores do Lula, o que corroborava os dados das outras fontes e dava uma leitura muito privilegiada”, aponta Maurício Moura, fundador e CEO da IDEIA Big Data.

No capítulo dedicado ao papel das redes sociais, Moura e Juliano Corbellini refletem sobre o poder de mobilização orgânica do bolsonarismo, que, na última semana do primeiro turno, chegou a impactar 40 mil grupos por dia e, possivelmente, 28 milhões de indivíduos. "A Eleição Disruptiva – Por que Bolsonaro Venceu" analisa ainda o papel de Olavo de Carvalho, das fake news e da facada como evento propagador do mundo digital. Em pouco mais de duas horas desde a agressão, o nome de Jair Bolsonaro recebeu mais de 380 mil menções na web, considerado um evento inédito no mundo digital.

Muito mais que um retrato fiel da situação do Brasil atual, o livro incentiva o leitor a refletir sobre o rumo das campanhas eleitorais daqui para frente. O “modelo Bolsonaro” é uma fórmula que poderá levar outros candidatos a triunfos, como um novo paradigma? 

Neste ponto, Moura e Corbellini são reticentes: “Nossa resposta, com todos os riscos que implica, é não. A vitória de Bolsonaro, que carregou consigo uma enorme taxa de renovação no Congresso e a emergência de novas lideranças outsiders, explica-se pela articulação entre uma grande mudança tecnológica nas plataformas de comunicação política – isso com certeza veio para ficar e impactará cada vez mais as campanhas futuras – e uma conjuntura muito específica, que combina a indignação dos eleitores, a ascensão de um mosaico de antidiscursos de natureza conservadora, a desmoralização do sistema partidário tradicional como consequência da Operação Lava Jato e a decorrente perda, por parte da atividade política, porém, pode ser momentânea. É difícil imaginar que não reencontre um caminho”, vislumbram os autores em A eleição disruptiva: Por que Bolsonaro venceu.

Maurício Moura é economista pela USP, especialista em Psicologia Política pela Universidade de Stanford, mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Chicago, mestre em Política pela Universidade George Washington e doutor em Economia e Política do Setor Público pela FGV-SP. Também é formado pelo OPM 52 (Owner and President Management Program) da Escola de Negócios de Harvard. Atualmente é CEO do IDEIA Big Data, presidente do Conselho do Alexandria AI e membro do Conselho da Escola de Pós-Graduação em Política da Universidade George Washington.

Juliano Corbellini é doutor em Ciência Política pela UFRGS, foi professor de Marketing Político e de Comportamento Eleitoral na ULBRA-RS e professor convidado na ESPM de Porto Alegre. É consultor de campanhas eleitorais há mais de dezoito anos, tendo sido coordenador de marketing, entre outras, das campanhas de Flávio Dino (Governo do Maranhão, 2010, 2014 e 2018); Eliziane Gama (Senadora pelo Maranhão, 2018); Jairo Jorge (Governo do Rio Grande do Sul, 2018); Daniel Coelho (Prefeitura de Recife, 2016); Edivaldo Holanda Jr. (Prefeitura de São Luís, 2012); Manuela d’Ávila (Prefeitura de Porto Alegre, 2008 e 2012); Yeda Crusius (Governo do Rio Grande do Sul, 2006) e José Fogaça (Prefeitura de Porto Alegre, 2004). Também é autor de "Lições de Uma Campanha Eleitoral: a Derrota do Grupo Sarney" (Tomo Editorial, 2019).

"A Eleição Disruptiva – Por que Bolsonaro Venceu"
Maurício Moura e Juliano Corbellini
168 páginas | R$ 34,90
Editora Record | Grupo Editorial Record

Autógrafos em Porto Alegre e São Paulo
Porto Alegre
Terça (25), às 19h
Livraria Cultura
Bourbon Shopping Country

São Paulo
Quinta (27), às 19h
Livraria da Vila
Alameda Lorena, 1731


.: John Diva acerta do início ao fim com "Mama Said Rock´n Roll Is Dead"


Por Luiz Gomes Otero*, em junho de 2019.

O estilo chamativo do visual parece enganar a primeira vista. Mas é fato que John Diva & The Rockets of Love é aquilo que imaginamos, ou seja, uma boa banda de hard rock,no melhor estilo dos anos 80. Prova disso é  que seu lançamento de estreia, o CD "Mama Said Rock´n Roll Is Dead", foi um acerto do início ao fim.

A banda é composta por J.J. Love & Snake Rocket (guitarras), Remmie Martin (baixo) e Lee Stingray (bateria). E parece ter sido abençoada com o talento de trazer um pouco de ar fresco ao rock clássico. Eles são os legítimos herdeiros de uma era em que o Van Halen, o Aerosmith, o Bon Jovi, o Whitesnake, o Scorpions, o Guns N`Roses ou o Mötley Crüe percorriam o planeta e faziam as plateias pulsarem no ritmo de seu som.

John Diva é um tipo de frontman que desempenha bem o seu papel, enquanto que a banda funciona como um ótimo apoio para o vocalista. Nesse disco podemos destacar as faixas "Lolita", "Rock´n Roll Heaven", "Wild Life" e "Blinded". Todas com refrões grudentos e que funcionam bem nos shows ao vivo.

E como não poderia faltar, há ainda uma balada bem no estilo do rock anos 80. A faixa "Just A Night Away" cumpre esse papel no álbum. Difícil apontar uma faixa apenas com destaque. Todas valem a pena ser conferidas. E ao contrário do que o título do disco diz, o rock está mais vivo do que nunca com John Diva e seus Rockets Of Love.




"Rock´n roll Heaven"


"Lolita"

"Rocket Of Love"

*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.

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