terça-feira, 12 de novembro de 2019

.: Entrevista com Fabrício Pietro, ator, dramaturgo e revolucionário


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.

Fabrício Pietro sentiu um vazio desesperador e uma vontade de resgatar uma certa "sensação de vida" depois de assistir ao filme "Foi Apenas Um Sonho", baseado no romance "Revolutionary Road", de Richard Yates. Depois de algum tempo, sentiu que os desejos mais genuínos foram minados pelo comodismo e algo importante se perdeu: a própria coragem e autenticidade. 


Comprou o romance e se debruçou sobre ele inúmeras vezes para escrever a versão teatral de "Jardim de Inverno" (crítica neste link), em cartaz para as últimas apresentações até dia 17 de novembro no Teatro Raul Cortez, em São Paulo. No espetáculo, ele interpreta um marido machista e divide a cena como Andréia Horta, uma mulher à frente do seu tempo em uma era pré-feminista.


A adaptação tem enfoque na reflexão sobre o sufocamento dos desejos, a massificação dos valores, o desperdício dos potenciais individuais em virtude de um único modelo de família próspera e feliz estabelecido por interesses econômicos. Mas, antes de tudo, esta história carrega questões femininas urgentes, expostas muito claramente pela protagonista e que lamentavelmente 60 anos depois (o romance foi escrito em 1961) seguem devastando mulheres em todo o mundo.




RESENHANDO - Como surgiu a ideia de adaptar para os palcos o romance "Revolutionary Road"?
FABRÍCIO PIETRO - Há exatos dez anos, em 2009, vou ao cinema assistir o reencontro de Kate Winslet e Leo DiCaprio na telona, depois de “Titanic”. O filme era “Foi Apenas um Sonho” ("Revolutionary Road"), a história de um homem e uma mulher com dois filhos, que constroem uma vida estabelecida por padrões da época ao mesmo tempo que massacram suas potências individuais, desejos e sonhos. Quando assisti ao filme, senti o mesmo vazio desesperador e vontade de resgatar uma certa “sensação de vida” que April, a protagonista, sentiu. Corri atrás do romance original e o li seguidas vezes até me convencer de escrever a versão teatral e levá-la aos palcos.

RESENHANDO - Por que o romance "Revolutionary Road" mexeu tanto com você a ponto de resolver adaptá-lo para o teatro?

FABRÍCIO PIETRO - Eu vinha de uma fase onde conforto e estabilidade eram meus objetivos de vida. Com o passar dos anos, meus desejos mais genuínos foram minados pelo comodismo e algo importante se perdeu, minha coragem e autenticidade. O filme me fez enxergar isto.

RESENHANDO - Quais os pontos que ainda fazem dessa peça, escrita no início dos anos 60, algo atual?

FABRÍCIO PIETRO - A peça adaptada por mim foca na reflexão sobre o sufocamento dos desejos, a massificação dos valores, o desperdício dos potenciais individuais em virtude de um modelo padrão de família próspera e feliz estabelecido por interesses econômicos. Em seu cerne, a história carrega questões femininas urgentes, como o direito ao aborto, expostas muito claramente pela protagonista e que lamentavelmente 60 anos depois (o romance é de 1961) seguem devastando as mulheres. Não é a favor do aborto, não o faça, mas não interfira na intimidade de outra mulher. Deixe que ela decida isto com seu parceiro. A interferência do Estado e da Igreja cria pré-conceitos e incita a violência.

RESENHANDO - Se você tivesse a oportunidade, o que você aconselharia para o personagem que interpreta neste espetáculo? E para a personagem de Andréia Horta?

FABRÍCIO PIETRO - Frank, veja além do óbvio. April, tome posse das rédeas da sua própria vida.


RESENHANDO - Quando a masculinidade pode ser tóxica e o que fazer para combatê-la?
FABRÍCIO PIETRO - Ouvi de uma amiga ativista das questões femininas que este termo "masculinidade tóxica" não favorece a luta sobre a violência contra a mulher. Concordo. Ela é acusatória. É preciso ser empático com os homens para entender porque eles se sobrepõem as mulheres. É preciso chegar com amor quando se exige amor. Quantos aos homens, como eu, que trazem em seu DNA estas células machistas, precisamos ouvir diariamente o que tantas mulheres dizem. Ouvir. Ouvir. Ouvir. E finalmente entender o que nos faz responsáveis pela desgraça alheia.

RESENHANDO - A personagem April, interpretada pela Andréa Horta em uma atuação muito sensível, a princípio seria interpretada por Regiane Alves. Por que se deu essa mudança?

FABRÍCIO PIETRO - Regiane Alves foi uma parceira e tanto durante o processo de viabilização do projeto, no entanto a agenda dela ficou incompatível com período de temporada da peça. Ficamos tristes, é claro, mas ela mesma fez fortes recomendações sobre a Andréia, que veio com grande desejo de iluminar as questões da April e se lançou lindamente no papel.

RESENHANDO - Como foi trabalhar com Andréia Horta nesse projeto?

FABRÍCIO PIETRO - Não nos conhecíamos, sabia pouco do trabalho dela, mas minha equipe de direção e produção tinham grande admiração pela atriz. Ao longo do trabalho, fomos nos conectando suavemente, organicamente e o prazer desta troca e convivência só cresceu. Descobrimos algo potente em comum, adoramos jogar e tornar vivo cada encontro no palco. É um duelo delicioso e único a cada dia.

RESENHANDO - Um ator sempre está em busca de novas histórias. Quais são as histórias mais urgente que o Fabricio Pietro, como ator e como ser humano, pretende contar e por quê?

FABRÍCIO PIETRO - Já estou em pesquisa há um ano com a atriz e diretora Fernanda Stefanski, co-fundadora da Cia Hiato. Nosso projeto vai abordar esta dicotomia dos dramas pessoais e caseiros que tiram nosso sono versus as tragédias que eclodem a todo instante do lado de fora das nossas casas e apartamentos. Enquanto estamos cercados por grades e câmeras de segurança, janelas anti-ruído e vidros blindados, existe um mundo lá fora. Queremos falar sobre a nossa responsabilidade sobre tudo o que existe na sociedade que construímos todos os dias, todos nós.

RESENHANDO - Qual é o personagem de seus sonhos? Por quê?

FABRÍCIO PIETRO - Vou ser cafona. O personagem dos meus sonhos é o próximo, contanto que ele despeje poesia e incômodo no espectador.

Serviço:

"Jardim de Inverno" - Até 17 de novembro. Sexta 21h30, sábado 21h e domingo 20h.
Teatro Raul Cortez - Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - Bela Vista, São Paulo.
Bilheteria: de terça a quinta, das 15h às 19h; e de sexta a domingo, das 15h até o início do espetáculo (não abre aos feriados). Vendas online: https://www.sympla.com.br/. Capacidade: 520 lugares. Informações: (11) 3254-1633. E-mail: teatro.raulcortez@fecomercio.com.br


Foto: Danilo Borges

.: Últimos dias de “Zorro-Nasce uma Lenda”, no Rooftop do Teatro Santander

Mais 20 mil pessoas já assistiram Bruno Fagundes, Leticia Spiller, Marcos Mion e Nicole Rozemberg em "Zorro – Nasce uma Lenda". Últimas apresentações acontecem no próximo fim de semana, 15, 16 e 17 de novembro


Foto: Gal Oppido

Baseado na obra da consagrada escritora chilena Isabel Allende, “Zorro” fez um enorme sucesso no West End Londrino e no Brasil não foi diferente. Adaptado com um tempero latino e com o diferencial de integrar o público ao cenário, acompanhando toda a preparação do elenco e participando de uma aula de dança flamenca com música ao vivo, o musical foi visto por mais de 20 mil pessoas em 70 apresentações lotadas.

O público teve a chance de assistir ao musical de um outro ponto de vista, como se fosse parte dele, saboreando cada detalhe, coreografia e canção. Outro acerto da montagem brasileira foi a escolha do elenco – Bruno Fagundes, no papel título, Leticia Spiller, dando vida à cigana Inez e Nicole Rosemberg que interpreta Luisa, par romântico do herói. Do elenco original, o público nessa última semana não poderá ver apenas Marcos Mion, como o vilão Ramon, que teve que deixar o espetáculo nessa prorrogação de temporada por causa de compromissos contratuais assumidos anteriormente, sendo substituído pelo ator Daniel Cabral, que já fazia parte do elenco.

Outro chamariz do musical é a trilha sonora, recheada de muita música flamenca, que incluia canções originais e alguns dos maiores sucessos do grupo Gipsy Kings, hits consagrados em todo o mundo como “Djobi, Djoba”, “Bamboleo” e “Baila Me”.

Não só o público, mas a crítica também recebeu com entusiasmo a montagem brasileira: na primeira lista divulgada de prêmios de teatro, a do Broadway World Brazil Awards, o musical está indicado para seis prêmios – melhor ator (Bruno Fagundes), Melhor Atriz Substituta (Talita Real), Melhor Atriz Revelação (Nicole Rosemberg), Melhor Coreografia Original (Barbara Guerra e Johnny Camolese), Melhor Desenho de Luz (Caetano Vilela) e Melhor Desenho de Som (Tocko Michelazzo).

Não perca a oportunidade de conferir as últimas apresentações do musical, nos dias 15, 16 e 17 de novembro!

LOCAL: Teatro Santander – até 17 Novembro (Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 – Itaim Bibi, São Paulo – SP – Telefone: 11 4810-6868)

DURAÇÃO: 1h40
CLASSIFICAÇÃO: Livre, menores de 12 anos acompanhados
TEMPORADA ATÉ 17 DE NOVEMBRO
VENDAS A GRUPOS: grupos@atualp.com.br
INGRESSOS: SYMPLA
PREÇO: Setor único | Plateia – Ingressos a partir de R$ 110,00

Bilheteria física
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041.
Domingo a quinta, das 12h às 20h ou até início do espetáculo.
Sexta e sábado, das 12h às 22h.

Formas de pagamento
Aceita todos os cartões de crédito e débito. Não aceita cheque

HORÁRIOS:
SEXTA-FEIRA : 20h – 21h – Pré Show / 21h – 22:40h – Show
SÁBADO: 16h – 17h – Pré Show / 17h – 18:40h – Show  e  20h – 21h – Pré Show / 21h – 22:40h – Show
DOMINGO: 15h – 16h – Pré Show / 16h – 17:40h – Show e 19h – 20h – Pré Show / 20h – 21:40h – Show

Observação: Durante o pré show, o público poderá começar a mergulhar no universo de Zorro, interagindo com alguns atores e dançarinos, participando de workshop de dança flamenca e visitando alguns camarins.

.: Contagem regressiva para o Splash Music, festival de música em SP

Serão 8 horas de festa, que, entre outras apresentações, terão shows de Alok e Vitor Kley


Amantes da música eletrônica já podem comemorar! Faltam poucos dias para o evento mais esperado do interior paulista, que une música e muita diversão em um cenário paradisíaco repleto de atividades aquáticas. O Parque Aquático Magic City, um dos maiores e mais completos parques aquáticos do Brasil, em parceria com a rádio Energia 97 FM, realizam no próximo dia 23 de novembro (sábado), a primeira edição do Splash Music.

Será o primeiro festival de música eletrônica do Magic City, que terá na sua programação os maiores nomes da cena eletrônica e brasileira da atualidade. Durante oito horas de festa, divididos em dois palcos, se apresentarão: Alok, Cat Dealers, Liu, Jetlag Music, Vitor Kley, Jopin, Dot Larissa + Tricy + Ktryna, Adriano Pagano e Dimy Soler. Para a galera que curte flashback e os sucessos que embalaram as festas dos anos 2000, o palco Praia #TBT receberá Tiko´Groove, Ronaldinho, Tom Hopkins e Joe K.

O local escolhido para essa incrível festa ao ar livre não poderia ser melhor. Localizado a apenas 60km de São Paulo, na cidade de Suzano, o Magic City é um espaço de lazer que reúne parque aquático, parque de diversões e pousadas. O parque aquático é um dos mais completos, com mais de 40 piscinas climatizadas, aquecidas e ofurôs. São 5 toboáguas, entre eles, o Nitro-X e o Kamikaze, piscina de ondas, tirolesa, tudo isso cercado pela Mata Atlântica. O complexo ainda conta com restaurantes, lanchonetes e loja de conveniência com uma variedade de refeições, sanduíches, doces e salgados.

São três opções de convites disponíveis: com o Ingresso Pista é possível curtir tudo o que rola nos dois palcos e todas as atrações aquáticas do Magic City (exceto camarote). O Camarote Magic dá direito ao camarote com área vip exclusiva, piscinas climatizadas, tenda coberta com visão para o palco Sol, open bar com vodka, gin, cerveja, energéticos, refrigerantes, água e acesso também ao parque aquático. E para quem quer mesmo curtir o fim de semana sem preocupação alguma, o Splash Weekend inclui hospedagem na Pousada Magic City de sexta-feira a domingo com café da manhã e dá acesso ao parque aquático e camarote com área vip exclusiva, piscinas climatizadas, tenda coberta com visão para o palco Sol, open bar com vodka, gin, cerveja, energéticos, refrigerantes e água.

Programação Splash Music

Palco Sol

12h – Dot Larissa + Tricy + Ktryna
13h30 – Vitor Kley
14h – Jopin
15h – Cat Dealers
16h – Liu
17h – Alok
18h – Jetlag Music
19h – Adriano Pagani e Dimy Soler

Palco Praia #TBT
Tiko´s Groove
Ronaldinho
Tom Hopkins
Joe K

Valores 3º Lote (últimos ingressos)
Pista Meia Solidária – a partir de R$80 - doação de 1kg de alimento (exceto sal e fubá) ou carteirinha de estudante
Pista – a partir de R$160
Camarote Magic – a partir de R$290
Splash Weekend – a partir de R$1249

.: Boicotado por Rede Social, Léo Lins quer que o Instagram se f*#@

Foto: Reprodução / MF Press Global 

Não é de hoje que o Instagram e seu mais recente algoritmo está envolto em polêmicas. Basta olhar na internet por alguns minutos nos sites de busca para encontrar relatos de pessoas afirmando que a plataforma já não é mais a mesma e que boicota determinados conteúdos e pessoas, além de reduzir intencionalmente a interação com os posts.

Desta vez, o humorista e integrante do programa The Noite do SBT, Léo Lins, que acabou de atingir a marca de 1 milhão de seguidores no seu perfil do Instagram, resolveu se manifestar publicamente sobre o que ele considera um tipo de boicote em sua rede social: “Quero que o Instagram se f….! Fico feliz de ter chegado a 1 milhão de pessoas que apreciam o meu trabalho, mas não vou comemorar p…. nenhuma nessa plataforma. Uso o Instagram pra divulgar meu trabalho, mas a plataforma em si eu quero q se f…”.

Apesar da indiferença em relação à rede social, Léo revela que tem recebido mensagens diretas dos usuários da plataforma que evidenciam o boicote: “é um absurdo. Centenas de usuários do Instagram já me disseram que meu nome às vezes não aparece na busca, mesmo eu tendo perfil verificado, que ocultam meus posts até mesmo pra quem está me seguindo, fora quando o Instagram apaga o que eu posto. Mesmo assim, com o boicote da rede social, mais e mais pessoas me seguem e acompanham o meu trabalho”.

O especialista em mídia social e assessor de imprensa Fabiano de Abreu aponta que isto realmente não se trata de um caso isolado: “Obviamente o Instagram age de forma arbitrária. Muitos dos meus clientes têm reclamado que a interação caiu absurdamente nos seus posts e que a toda hora a rede social sugere o impulsionamento. Alguns relatam que tiveram queda de 60% na interação, mesmo com o crescimento considerável do número de seguidores. Isto mostra que algo está errado. O algoritmo do Instagram é um enigma super complexo, que quando você pensa que o entende, ele muda de novo e os motivos são ocultos. Agora quando você posta no Instagram, o conteúdo só aparecem para 10% das pessoas que te seguem, a partir daí o algoritmo mede o interesse do seu público e determina se deve ou não ser mostrado para os demais, os outros 90%”.

.: Teatro Cacilda Becker e Galeria Olido terão shows gratuitos. Não perca!

Artista mineiro leva música de viola para Teatro Cacilda Becker e Galeria Olido com entrada gratuita


Foto: N. Elmor

Trazendo influências da música sertaneja raiz, MPB, rock, folk e jazz em arranjos para viola, o cantor mineiro Chico Almeida divulga seu primeiro CD com duas apresentações gratuitas em São Paulo: 20 de novembro, no Teatro Cacilda Becker; e 4 de dezembro, no Teatro - Centro Cultural Olido, sempre quarta-feira, 21h.

O artista é natural de Andrelândia (Sul de Minas). Nascido em uma família de tradição musical, ainda criança conheceu os encantos da viola com a Folia de Reis e se apaixonou pela música. A influência do Rock surgiu na adolescência. O artista consolidou sua formação com a graduação em Música pela UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), em 2009.

Nesse período, começou a estudar a linguagem da viola, fazendo releituras de outros ritmos e gêneros da música popular. A partir de 2010, começou a apresentar sozinho seus trabalhos autorais. De 2014 para cá, o artista começou a reunir composições que formaram seu disco de estreia.

No repertório, estão criações de Chico Almeida, além de uma parceria com Fernando Sodré, em letras marcadas pela mineiridade e que tratam de temas cotidianos como Trem de ferro, Franciscos, Trem de Gente, Mais Fácil, Tropas de Minas, Chico, Deleite, Da estrada Clareira, Uma canção, Fugas, Frevorada, Démodé. No disco, Chico canta sua terra e a mineiridade, incrementando as canções com as mais variadas influências, das folclóricas às mais sofisticadas.

A turnê de lançamento do CD, que leva o nome do cantor, já passou por Belo Horizonte, Ouro Preto, Juiz de Fora e São João del-Rei. As apresentações ainda acontecem em outras cidades de Minas Gerais e nas capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo. A iniciativa é uma realização da Sereno Produções, com aprovação na Lei Estadual de Incentivo Fiscal à Cultura de Minas Gerais e conta com o apoio de Módulo Embalagens.

Serviço:
*Quarta-feira, 20 de novembro, 21h
Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295 - Lapa - São Paulo
CEP:05.051-000
Telefone: (11) 3864-4513
Entrada Gratuita
*Quarta-feira, 4 de dezembro, 21h
Teatro - Centro Cultural Olido
Av. São João, 473 - Centro Histórico de São Paulo, São Paulo - SP, 01035-000
Telefone: (11) 2899-7370
Entrada Gratuita
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.: "Condomínio Visniec", às quartas, em curta temporada no Viga


O espetáculo Condomínio Visniec, inspirado na obra do dramaturgo romeno Matéi Visniec, volta para uma curta temporada no Viga Espaço Cênico, de 6 a 28 de novembro. A montagem foi indicada ao Prêmio APCA 2019 pela direção de Clara Carvalho. A montagem também está indicada em cinco categorias ao Prêmio Aplauso Brasil. 

Indicado ao Prêmio APCA 2019 pela direção de Clara Carvalho, o espetáculo "Condomínio Visniec" ganha curta temporada no Viga Espaço Cênico, de 6 a 28 de novembro, com sessões quartas e quintas, às 21h. A montagem também está indicada em cinco categorias ao Prêmio Aplauso Brasil. 

O espetáculo foi inspirado na obra do dramaturgo romeno Matéi Visniec, considerado um dos principais representantes contemporâneos do Teatro do Absurdo. O elenco é composto por Ana Clara Fischer, Felipe Souza, Mônica Rossetto, Rafael Levecki, Rogério Pércore e Suzana Muniz.

A encenação é resultado de um processo de pesquisa sobre a obra do autor romeno, desenvolvido por Clara Carvalho desde 2015 numa oficina de atores profissionais do Grupo TAPA. Esse núcleo de pesquisa também foi responsável pela criação da peça Máquina Tchekhov, que estreou em 2015 no Instituto Cultural Capobianco e foi indicada aos prêmios APCA, Shell e Aplauso Brasil. 

A montagem é inspirada em seis monólogos de "Visniec - O Corredor", "O Homem do Cavalo", "O Adestrador", "O Homem da Maçã", "A Louca Tranquila" e "O Comedor de Carne" - reunidos na coletânea de peças "O Teatro Decomposto ou O Homem - Lixo". Todos esses personagens de contornos surrealistas que dão nome aos solos são criados na encenação pela figura de uma escritora que escreve compulsivamente. “A figura da escritora surgiu a partir de um dos personagens da coletânea, 'O Corredor'. Na trama, é como se ela criasse essas figuras e, ao mesmo tempo, as criaturas também a recriassem”, explica Clara Carvalho.

A partir de um mergulho no conflito interno dessa escritora, surgem em cena criaturas híbridas (meio humanas, meio animais), que povoam a imaginação da autora, gerando esse condomínio. Elas trazem à tona a solidão, os desejos, as angústias, as obsessões, os impulsos predatórios e a busca por uma possível redenção.

“A peça é uma meditação poética sobre a condição humana e a possibilidade de superação dos nossos conflitos, para que possamos derrubar os muros que nos dividem e caminhar em direção a uma sociedade menos predadora, devoradora, agressiva e solitária. A história desemboca em um amanhecer de frente para o mar, depois de uma travessia cheia de paisagens internas turbulentas. Mas esse universo sombrio se dissipa, aponta para a esperança. Visniec é um autor sempre bem-humorado e delicado que tenta abraçar a humanidade e tem enorme compaixão. É o que sempre me encantou na obra dele”, acrescenta a diretora. 

Com atmosfera onírica e surrealista, a encenação adota como referências visuais os quadros de alguns pintores, como o expressionista Edvard Munch (1863-1944) e o surrealista belga René Magritte (1898-1967). Além disso, a trilha sonora delicada, criada por Mau Machado especialmente para a peça, tem inspiração na obra do compositor estoniano Arvo Pärt (1935). Os figurinos de Marichilene Artisevskis remetem aos anos de 1950 e também fazem alusão ao universo dos pintores mencionados.

Já o cenário minimalista é composto apenas por uma mesa e cinco cadeiras, que ganham diferentes significados ao longo da encenação. A iluminação, feita por Vagner Pinto, é responsável por criar essas atmosferas oníricas que representam o universo interno de cada personagem. 

O espetáculo foi contemplado com o edital ProAc nº 01/2018 para Produção de Espetáculo Inédito e Temporada de Teatro. Estreou em março/2019 no Sesc Ipiranga, em seguida cumpriu temporada na Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Sobre Matéi Visniec
Nascido em 29 de janeiro de 1956 em Radauti, na Romênia, Matéi Visniec vivenciou a ditadura de Ceausescu. Ainda jovem, deixa sua cidade e vai para a capital Bucareste estudar filosofia. Acreditava que o teatro e a poesia podiam denunciar a manipulação do povo por meio das grandes ideologias. Em 1987, é reconhecido na Romênia por sua poesia depurada, lúcida, ácida, mas ainda proibida para o palco. 

Aos 31 anos, muda-se para a França. Em apenas três anos, começa a escrever em francês e converte a sua limitação na língua em elemento criativo. Paris passa ser a sua pátria mental. É um escritor da resistência, nunca escreveu peças comerciais. Escreve poesia e romance em romeno, mas teatro, sempre em francês. Visniec tem parentesco com o surrealismo e com o teatro do absurdo. Suas peças cheias de humor (muitas vezes um humor negro) e silêncios são editadas e encenadas em diversos países.

Sobre Clara Carvalho
Diretora, professora e tradutora, Clara Carvalho é uma das atrizes mais premiadas de sua geração. Ela foi indicada três vezes ao Prêmio Shell por "Ivanov", "Frankensteins" e "Ou Você Poderia Me Beijar". Venceu, em 2002, o Shell por "Órfãos de Jânio" e, no mesmo ano, o Prêmio Qualidade Brasil de melhor atriz por "Major Bárbara". Ganhou o Prêmio APCA de 2003 por "Frankensteins" e o Prêmio Mambembe 1998 por "Ivanov". Em 2011, foi indicada ao Prêmio APCA de melhor atriz pela atuação em "Espectros". Em 2014, é novamente indicada ao Prêmio APCA por Preto no Branco, no Núcleo Experimental de Teatro. Em 2012, recebeu indicação ao Prêmio Quem de melhor atriz pelo trabalho em "Isso é o que Ela Pensa", de Alan Ayckbourn. Em 2013, foi indicada aos prêmios Aplauso Brasil e APTR por sua atuação em "Anti-Nelson Rodrigues", de Nelson Rodrigues.

Clara ainda dirigiu os espetáculos "A Reação" (2014), de Lucy Prebble; "A Máquina Tchekhov" (2015), de Matéi Viscniec, em parceria com Denise Weinberg, indicada aos prêmios APCA (melhores direção e espetáculo) e Aplauso Brasil (melhores espetáculo e elenco); "Órfãos" (2011), de Dennis Kelly, montagem vencedora do Festival de Teatro da Cultura Inglesa de São Paulo; e "Valsa n.º 6" (2009), de Nelson Rodrigues.

Ficha técnica:
Texto: Matéi Visniec. Direção: Clara Carvalho. Elenco: Ana Clara Fischer, Felipe Souza, Mônica Rossetto, Rafael Levecki, Rogério Pércore, Suzana Muniz. Tradução: Luiza Jatobá. Assistente de Direção: Mau Machado. Figurino: Marichilene Artisevskis. Música Original: Mau Machado. Desenho de Luz: Wagner Pinto. Assistente de Iluminação: Carina Tavares. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Preparação corporal e coro cênico: Mau Machado e Suzana Muniz. Design Gráfico: Mau Machado. Fotos: Ronaldo Gutierrez. Fotos (registro processo): Roberto Lajolo. Técnica/Operação de Luz: Dida Genofre. Operação de Som: André Bedurê. Adereços: Luis Carlos Rossi. Costura e Modelagem: Judite Gerônimo de Lima. Costura de Enchimento: Paula Gaston. Alfaiate: Miguel Angel Arua. Envelhecimento: Foquinha Cris. Direção de Produção: Selene Marinho /SM Arte e Cultura. Coordenação de Produção: Ariel Cannal. Produção Executiva: Marcela Horta / SM Arte e Cultura.

Serviço:
"Condomínio Visniec" 
De 6 a 28 de novembro - Quartas e quintas-feiras, às 21h.
Duração: 55 minutos. Classificação: 14 anos.
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia-entrada).
Venda online: sympla.com.br

Viga Espaço Cênico 
Rua Capote Valente, 1323.
Capacidade teatro: 73 lugares. Informações: (11) 3801 1843.

Nas redes sociais:
Facebook.com/condominiovisniec
Instagram @condominiovisniec

.: "O Vendedor de Sonhos" em única apresentação no Teatro Bradesco


Baseado no best-seller de Augusto Cury, a versão teatral “O Vendedor de Sonhos”, adaptada pelo próprio escritor, em parceria com Cristiane Natale e Erikah Barbin, será apresentada nesta quarta-feira, dia 13, às 21h, no Teatro Bradesco.

Traduzido para mais de 60 idiomas, “O Vendedor de Sonhos”, do médico psiquiatra e escritor Augusto Cury, é a primeira obra do autor a ser adaptada para o teatro. Augusto Cury é considerado o autor mais lido da década e vendeu mais de 35 milhões de livros em 70 países. Além do teatro, a obra também foi adaptada para os cinemas, sob a direção de Jayme Monjardim ("O Tempo e o Vento"; "Olga"), em 2016. 

Na trama, o personagem Júlio César tenta o suicídio, e é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o "Mestre", que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história. Juntos, encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e despertar a sociedade doente. A revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos. Localizado no Bourbon Shopping, em São Paulo, com capacidade para 1439 pessoas. Rua Palestra Itália, 500 - Loja 263, 3° Piso - Perdizes.

Ficha Técnica
Adaptação: Augusto Cury, Erikah Barbim & Cristiane Natale.
Direção: Cristiane Natale.
Projeto de Iluminação: Bruno Henrique França.
Iluminação: Nara Zocher.
Trilha Sonora: Maurício Colatoni.
Figurinos: Valentina Oliveira.
Elenco: Luiz Amorim, Mateus Carrieri, Marcos Veríssimo, Lino Colatoni, Anisha Zevallos, Adriano Merlini, Guilherme Carrasco e Fernanda Mariano.
Classificação: 12 anos.
Duração: 90 minutos.

.: Poa Jazz em São Paulo cancelado. Saiba como solicitar o reembolso!



O festival Poa Jazz em São Paulo, programado para acontecer hoje, dia 12 de novembro, no Teatro Opus, está cancelado por decisão da produção do espetáculo. Os ingressos adquiridos serão reembolsados, conforme os procedimentos abaixo:

Clientes que compraram na bilheteria
• Os clientes deverão solicitar o estorno dos valores no mesmo local da compra, portando documento de identidade e os ingressos adquiridos.              

Clientes que compraram na internet
• Aos que adquiriram ingressos pela internet no site Uhuu.com, o estorno será automático.

Prazos de reembolsos:

Cartão de Crédito: o estorno acontecerá na próxima fatura ou na fatura subsequente, de acordo com o fechamento da sua fatura*
Cartão de débito: 20 dias úteis para reembolso;

Em dinheiro: a devolução acontecerá igualmente em dinheiro;
*Conforme regras da sua administradora de cartão, para compras realizadas acima de 90 dias, a Uhuu poderá, em alguns casos, solicitar os seus dados bancários para depósito.

Para mais informações, acesse uhuu.com ou envie e-mail para falecom@uhuu.com.

.: "Paul McCartney Brazilian Tribute", quinta, no Paris 6


A PMBT - Paul McCartney Brazilian Tribute (com o show – “Paul McCartney Experience”) - teve seu início em 2009, sempre se preocupando em fazer shows no segmento act e com referências reais de shows já realizados pelo próprio Paul McCartney.

No segmento intitulado de "Tribute Act" a banda busca trazer ao público um show realmente semelhante ao do cantor, e ex-Beatle, Paul McCartney. Vista por mais de 50 000 pessoas, fez shows em São Paulo, Barueri, Campos do Jordão, Piracicaba, Alphaville, entre outras. Um show espetacular em tributo a um artista espetacular . O espetáculo é uma réplica fiel do show original e segue a mesma proposta utilizada nos shows do ex-Beatle – 70% Beatles e 30% carreira solo .

O espetáculo é uma réplica fiel do show original. Tanto na performance musical quanto na interação com a plateia. O público pode esperar toda a alegria, descontração e empolgação da PMBT para interpretar canções que vão desde os Beatles como “Hey Jude”, “ All My Loving”, “Obladi-Oblada”, “Yesterday” aos sucessos da carreira solo de Paul McCartney “My Love”, “Live and Let die”, “Band On the Run”.O público alvo da banda é bem diversificado: são homens e mulheres com idades entre 16 e 70 anos.

A PMBT pode se apresentar em todo segmento de evento como,  teatros ou apresentações ao ar livre, desde que o evento obedeça a proposta e estrutura do projeto. A banda apresenta um repertório com base nos últimos shows de Paul McCartney ( Good Evening New York City, Up and Coming Tour, On the Run, Out There, entre outras turnês.) O espetáculo é uma réplica fiel do show original, tanto na performance musical quanto na interação com a plateia. Classificação:  14 anos acompanhados de pais e responsáveis. Duração: 90 minutos. O Paris 6 Burlesque fica na Rua Augusta, 2809 - Cerqueira César.

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

.: Vicky Maila faz "Heathers - O Musical" com direção de Fernanda Chamma

Vicky Maila integra o elenco de "Heathers - O Musical" com direção de Fernanda Chamma


Foto: Adriano Dória


A atriz e bailarina Vicky Maila está atualmente no elenco de "Heathers - O Musical", que estreou recentemente no Teatro Viradalata, em São Paulo.

Baseado no filme homônimo de Daniel Waters, o musical de Laurence O’Keefe e Kevin Murphy, versionado para o português por Rafael Oliveira, se passa em 1989 e conta a história da jovem Verônica Sawyer, em seu último ano do colégio. Em busca de um mundo melhor, Verônica, juntamente com seu namorado JD, vivem a adolescência tentando se autodescobrir. Por influência de JD, Verônica passa a cometer crimes e as coisas começam a sair do controle.

Vicky faz parte do ensemble, que se destaca principalmente pelas coreografias vibrantes e intensas, que ajudam a contar a história do espetáculo envolvendo o público cada vez mais.  

Trazendo aspectos de suspense e terror que marcam os clássicos da década de 80, "Heathers, O Musical" tem Direção Geral de Fernanda Chamma em parceria com a também diretora Daniela Stirbulov, coreografias de Mariana Barros e direção musical de Amanda Bamonte e Willian Sancar. O formato do também inclui a partição do público, em setor especial da plateia.

Vicky iniciou os estudos de Jazz e Ballet na Movimento Livre Academia de Dança, participou do Grupo de Dança, recebendo diversas premiações em festivais como: ENDA – Encontro Nacional de Dança, Passo de Arte, Bravos, São Paulo na Dança, entre outros. Esteve em cartaz com o musical “Marias do Brasil” e “Ritmos da Broadway” dirigido por Fernanda Chamma, e “Alice no País dos Musicais” produzido pela 4F Produções. Participou da abertura do 37º Festival de Dança de Joinville, ao lado de grandes nomes do Teatro Musical Brasileiro.

"Heathers - O Musical" segue em cartaz até 17 de novembro, no Teatro Viradalata (Rua Apinajés, 1387 - Sumaré – São Paulo), com sessões aos sábados, às 17h e 21h, domingos às 15h e às 19h e segundas-feiras às 21h. A classificação indicativa do espetáculo é de 12 anos.

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