segunda-feira, 3 de agosto de 2020

.: Grátis: "Viva Cacilda! Felicidade Guerreira!" em live teatral


Isabella Lemos traz à luz fatos marcantes da trajetória de Cacilda Becker, um dos maiores nomes do teatro brasileiro. Foto: Lenise Pinheiro

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, quarta-feira, dia 5, às 21h30, Isabella Lemos traz à luz fatos marcantes da trajetória de Cacilda Becker, um dos maiores nomes do teatro brasileiro, em "Viva Cacilda! Felicidade Guerreira!". A atriz, que completaria cem anos em 2021, é lembrada neste espetáculo solo criado a partir do texto escrito e encenado por Zé Celso Martinez Corrêa. A adaptação do roteiro e a direção são da fotógrafa Lenise Pinheiro, especializada em teatro. A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

Nesta versão especial para a série #EmCasaComSesc, com ambientação criada na casa da atriz Isabella Lemos, Marcelo Pellegrini assina a trilha sonora composta e gravada exclusivamente para a transmissão. Em gravação, o músico José Miguel Wisnik interpreta o tema de abertura em voz e piano. Formada pela Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo, e com especialização em duas importantes academias de artes e dramaturgia de Londres e Nova York, Isabella Lemos atua no teatro e no cinema. A classificação indicativa de Viva Cacilda! Felicidade Guerreira! é 16 anos.

Uma frasqueira encontrada no lixo contendo vestígios de vida de uma mulher de 90 anos é o enredo do monólogo de sexta-feira, dia 7, com Quitéria Kelly e participação de Henrique Fontes. "A Frasqueira de Jacy" é um novo recorte de uma história real que resultou na peça de teatro documental Jacy, que estreou há sete anos fruto de uma investigação do Grupo Carmin, de Natal (RN), na qual Quitéria e Henrique fazem parte. O encontro da frasqueira pela companhia teatral completa uma década em 2020, ano em que Jacy faria 100 anos. A versão que será apresentada no #EmCasaComSesc é uma transcrição da peça original para o formato online, sob direção de Henrique Fontes, que também assina a dramaturgia com Pablo Capistrano, e terá interação de documentos gravados. O espetáculo é livre para todas as idades.

E no domingo, dia 9 de agosto, o ator Eduardo Moscovis dá continuidade ao encontro artístico com a encenadora Christiane Jatahy, que é uma das grandes diretoras do teatro brasileiro e assina a dramaturgia e a direção desta adaptação de "O Livro". O texto de Newton Moreno conta a história de um homem que recebe um livro do pai, mas o presente é o anúncio de que ele cegará em breve, talvez em algumas horas, em alguns minutos...ali. Nesta versão para o #EmCasaComSesc, a peça propõe novos diálogos, com o texto original e com quem assiste, caminhando na fronteira da realidade e da ficção. Um monólogo para refletir sobre o momento em que vivemos, os cortes abruptos e as transformações inevitáveis.

.: Grátis: Antonio Nóbrega chega com irreverência e pluralidade em show


Antonio Nóbrega se apresentará acompanhado dos também versáteis instrumentistas Edmilson Capelupi e Leo Rodrigues. Foto: Silvia Machado

Dentro da programação do #EmCasaComSesc, nesta quarta-feira, dia 5, às 19h, Antonio Nóbrega chega com toda a sua irreverência e pluralidade artística na em show-recital que promete levar o público a uma deliciosa viagem por cores, humores, histórias e geografias da diversidade brasileira. Tudo por meio da "arte de brincante", como o próprio artista gosta de dizer. O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

Antonio Nóbrega se apresentará acompanhado dos também versáteis instrumentistas Edmilson Capelupi (violão 7 cordas) e Leo Rodrigues (percussão), o músico, dançarino, brincante, contador de causos, ator e intérprete apresenta canções do seu último CD, "Rima", e de outros autores da música brasileira, como Gilberto Gil, Dominguinhos, Pixinguinha e Luiz Gonzaga.

Na quinta-feira, dia 6, é a vez da cantora e compositora Luiza Lian apresentar, com o produtor musical Charles Tixier, o seu "Azul Moderno - No Quarto da Solidão". Um show concebido neste período de isolamento social cujo repertório tem como base seus álbuns autorais, "Oya Tempo e Azul Moderno", e o visual e a plasticidade da turnê "Azul Moderno", em ambiente minimal e intimista. Um convite ao espectador para acessar, através do "olho mágico", um portal para um universo íntimo e transcendente da artista em seu quarto branco. Sob direção artística da própria cantora, que em parceria com Bianca Turner, também concebeu as projeções.

Abrindo o fim de semana, na sexta-feira, dia 7, tem o cantor e compositor paulistano Leandro Lehart que apresenta o seu mais recente álbum, "Sincretismo". O repertório é uma viagem pela história dos batuques, definido pelo cantor como "imaginação da arte". Com um toque de ancestralidade, o também percussionista Lehart apresenta músicas consagradas como "Sorriso Aberto", que se eternizou na voz de Jovelina Pérola Negra, e alguns de seus sucessos, como "Temporal" e "Valeu Demais", que não podem faltar em seus shows, além de canções carregadas de um significado afetivo para o cantor.

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e hoje em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.

Agenda 3 a 9 de agosto, sempre às 19h

5/8, quarta: Antonio Nóbrega part. Edmilson Capelupi (violão) e Leo Rodrigues (percussão)
6/8, quinta: Luiza Lian com Charles Tixier
7/8, sexta: Leandro Lehart
8/8, sábado: Russo Passapusso part. Marcelo Seco
9/8, domingo: Flávio Venturini

domingo, 2 de agosto de 2020

.: #ResenhaRápida: Letícia Soares, atriz de corpo, alma e coração


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando.
Foto: Vinicius Fleury

Uma atriz que empresta corpo, voz e sensibilidade a grandes personagens. Essa é Letícia Soares, que brilhou como a personagem Celie em "A Cor Púrpura, o Musical" (crítica neste link), espetáculo dirigido por Tadeu Aguiar, e com o qual foi indicada como melhor atriz a todos os prêmios teatrais do ano. Ganhou a maioria deles e teve a dimensão que o trabalho que faz levanta, a partir das histórias que escolhe contar e uma interpretação grandiosa, causas importantes que merecem ser debatidas. 

Ela vem se destacando cada vez mais em grandes produções como “O Rei Leão”, “Mudança de Hábito”, “We Will Rock You”, “Les Misérables”, “A Pequena Sereia”, “Rent”, “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812”, “Sunset Boulevard”, além de musicais autorais  como "Se Essa Lua Fosse Minha" e "Lugar de Escuta". Também é cantora convidada do Bloco Pagu e tem se dedicado a gravações de trilhas sonoras e campanhas publicitárias, dublagens e shows de música, tendo se apresentado em renomadas casas de espetáculo de São Paulo. 

Também é vocalista das bandas de eventos Quartula by Night, Conceitual Club e Nota Jazz. Nesta entrevista exclusiva, descobrimos o que pensa um dos nomes mais importantes da nova geração de atores que interpretam, cantam e dançam com muito talento. Com perguntas que ninguém ousou fazer... até agora.

#ResenhaRápida com Letícia Soares

Nome completo: Letícia Soares Delgado dos Santos.
Apelido: Let.
Data de nascimento: 18 de outubro de 1982.
Altura: 1,61m.
Qualidade: agregadora.
Defeito: procrastinação.
Signo: libra.
Ascendente: sagitário.
Uma mania: esfregar os pés.
Religião: católica.
Time: o que ganha.
Amor: tudo.
Sexo: meio.
Mulher bonita: Iza.
Homem bonito: Dwyane Wade.
Família é: essência.
Ídolo: meus avós.
Inspiração: meus pais.
Arte é: meu ar.
Brasil: não é para amadores.
Fé: certeza na dúvida.
Deus é: cosmos.
Política é: a arte de viver em sociedade.
Hobby: seriados.
Lugar: Ilha de Itaparica, na Bahia.
O que não pode faltar na geladeira: doce.
Prato predileto: bife de fígado com purê de batata, arroz e feijão.
Sobremesa: fatia Suprema da Palhoça Palheteria.
Fruta: banana.
Bebida favorita: champagne.
Cor favorita: amarelo.
Medo de: morrer.
Uma peça de teatro: "A Cor Púrpura".
Um show: Djavan. 
Um ator: Matheus Nachtergaele.
Uma atriz: Viola Davis.
Um cantor: Bruno Mars.
Uma cantora: Whitney Houston.
Um escritor: Milan Kundera.
Uma escritora: Alice Walker.
Um filme: "Peixe Grande e suas Histórias Maravilhosas". Trailer neste link.
Um livro: "A Elegância do Ouriço". Compre neste link.
Uma música: "Kiss from a Rose". Ouça neste link.
Um disco: Jonny Mats.
Um personagem: Madame CJ Walker (Netflix).
Uma novela: "Éramos Seis" (1994, no SBT).
Uma série: "Insecure" (HBO).
Um programa de TV: "Black-ish".
Uma saudade: minha madrinha.
Algo que me irrita: grosseria.
Algo que me deixa feliz é: meu filho.
Uma lembrança querida: meu avô me ensinando a assoviar.
Um arrependimento: tantos...
Quem levaria para uma ilha deserta? Meu marido e filho para continuarmos sendo felizes.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Minha madrinha, para fazermos uma refeição maravilhosa juntas e ela me contar todos os segredos da cozinha.
Se pudesse fazer uma pergunta a qualquer pessoa do mundo qual seria e a quem? Não sei.
Não abro mão de: uma boa sobremesa.
Do que abro mão: jiló.
Um talento oculto: inventar estórias e músicas para meu filho dormir.
Você tem fome de quê? Justiça.
Você tem nojo de quê? Hipocrisia do brasileiro/humanidade.
Se tivesse que ser um bicho, seria: uma baleia jubarte ou um pinguim imperador.
Um sonho: alcançar a prosperidade para mim e para os meus.
Racismo é: o entrave para o desenvolvimento social, econômico e cultural da nossa sociedade.
Preconceito é: uma espécie de burrice.
"A Cor Púrpura" em uma palavra: sororidade.
Teatro em uma palavra: transformador.
Televisão em uma palavra: alienador.
Novela em uma palavra: irreal.
O que seria se não fosse atriz: triste.
Ser atriz é: poder ser exatamente aquilo o que eu quiser.
Ser mulher, hoje, é: estar atenta à importância de estarmos juntas.
Ser mulher negra, hoje, é: entender que o feminismo branco não nos contempla.
Palavra favorita: espetacular.
Letícia Soares por Letícia Soares: uma pessoa que ainda vai mudar o mundo.

.: Entrevista: Haroldo Guimarães fala sobre representatividade no audiovisual


Série traz humor regional de volta à TV. Munízio, interpretado por Haroldo Guimarães, leva humor às noites de terça-feira na Globo. Foto: Globo/Ramón Vasconcelos

Greve geral em Pitombas? Os gastos obscuros do prefeito Olegário (Matheus Nachtergaele) com uso de verba pública chamam a atenção do líder da oposição, Seu Lindoso, interpretado pelo ator cearense Carri Costa. As sequências fazem parte do quinto episódio de "Cine Holliúdy", que vai ao ar na próxima terça-feira, dia 4, após "Fina Estampa". A série de Marcio Wilson e Claudio Paiva é inspirada no longa-metragem homônimo escrito e dirigido por Halder Gomes. A direção artística é de Patricia Pedrosa e a direção de Halder Gomes e Renata Porto D’Ave. Haroldo Guimarães, que interpreta o Munízio, comemora a reexibição de "Cine Holliúdy" na TV e recorda com carinho da fase de gravações. Confira a entrevista com o ator abaixo.

O que vocês pensa sobre o retorno da série à TV?  
Haroldo Guimarães - Foi um presente para o brasileiro. Porque é engraçado, muito engraçado, e traz situações tão atuais que até parecem que foram adivinhadas pelos redatores.
 
Fale um pouco sobre o seu personagem, por favor. 
Haroldo Guimarães - Munízio é o faz tudo no "Cine Holliúdy" e braço direito do Francis (Edmilson Filho). Da projeção à bilheteria, da elétrica à limpeza, Munízio tem o domínio daquele espaço. É o representante da maior parte do povo brasileiro: trabalha muito, exerce uma profissão informal, tem muito talento no improviso - e, porque não dizer, na gambiarra - e está sempre pronto para desafios que desconhece. Munízio é grande, desajeitado e sensível, e se notabiliza pela fidelidade ao Francis.
 
Que lembranças você guarda da fase de gravações? Alguma cena em destaque? 
Haroldo Guimarães - Eu lembro que os atores do Nordeste ajudavam os do Sul a dominar os trejeitos próprios do Ceará. Como viajamos juntos e ficamos isolados no interior de São Paulo (na cidade de Areias, onde foi feita a maior parte das gravações), por todo o tempo da gravação, alimentamos um sentimento de trupe, com atores sendo verdadeiros amigos. As gravações foram na lógica de cinema, com muito esmero técnico e ensaio. Usamos e abusamos de um balé interpretativo em cena, que é uma exclusividade brasileira, e nasceu na Globo, no antigo núcleo Guel Arraes, sendo o maior exemplo o 'Auto da Compadecida'. Era muito grande o cuidado da direção em garantir essa dança, fluidez e ritmo no texto e nas tomadas.
 
A série homenageia os gêneros do cinema. Mais do que nunca, as famílias estão vendo muitos filmes, séries e programas de entretenimento. Como você avalia a importância da arte nesta fase de quarentena? 
Haroldo Guimarães - A arte, além de nos diferenciar de todos os outros habitantes da natureza, é o que faz a vida valer a pena. Sem arte, a vida parece muito mais uma corrida até a morte. Com a arte, o homem parece ter o controle do tempo e da emoção, que são coisas que geralmente não estão sob seu domínio. Dando a possibilidade de respirar, de rir e de chorar suavemente, a série é uma forma linda de conectar as famílias com a felicidade. 
 

.: "Roda Viva" entrevista Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados


Nesta segunda-feira, dia 3, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, estará no centro do "Roda Viva". Com apresentação de Vera Magalhães,o programa vai ao ar às 22h, ao vivo, na TV Cultura, no site da emissora, Twitter, Facebook, YouTube e LinkedIn.

Ocupante de um cargo onde não faltam problemas, ele convive, diariamente, com diversos desafios. O poder executivo não esconde as intenções de ter o legislativo, além do judiciário, sob controle. Prova disso é a tentativa do Palácio do Planalto de eleger o próximo presidente da Câmara. Também é do Palácio que partem frequentes ataques contra parlamentares, lançados por integrantes do chamado “gabinete do ódio”, grupo radical, próximo do governo, que não tolera divergências.

Em meio a tudo isso, é preciso tratar das pautas de interesse do País, como as reformas administrativa e tributária. Sobre esta última, Maia defende sua discussão e aprovação, mas já se mostrou totalmente contrário à aprovação de um novo imposto sobre as transações digitais, que ficou conhecido como a nova CPMF. “Ninguém aguenta mais impostos. Vamos cuidar da simplificação e cortar distorções (...) A sociedade está cansada (...) esta proposta terá muita dificuldade de passar na Câmara”, afirmou Maia, antecipando como será o debate em torno da proposta do governo.

O "Roda Viva" conta com uma bancada de entrevistadores formada por Basilia Rodrigues, analista de política da CNN Brasil; Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo e da rádio CBN; Denise Rothenburg, colunista de política do jornal Correio Braziliense; Jussara Soares, repórter do jornal O Estado de S. Paulo; Ranier Bragon, repórter especial do jornal Folha de S. Paulo e a participação remota do cartunista Paulo Caruso.

.: Grátis: Celso Adolfo em repertório autoral de quase 40 anos de carreira


Celso Adolfo apresentará repertório autoral, construído ao longo de quase 40 anos de carreira
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Foto: Eduardo Gontijo

Dentro da programação do #EmCasaComSesc, nesta terça-feira, dia 4 de agosto,  às 19h, o compositor, violonista e cantor mineiro Celso Adolfo em repertório autoral, construído ao longo de quase 40 anos de carreira. O Sesc São Paulo vem promovendo uma série de shows diários com transmissões pelo Instagram @sescaovivo e YouTube do Sesc São Paulo - youtube.com/sescsp

O primeiro disco de Celso Adolfo, o LP "Coração Brasileiro", foi produzido por Milton Nascimento, que gravou a música que leva o nome do álbum no seu outro disco, "Anima". Nesta trajetória, o músico natural de São Domingos do Prata, cidade do interior de Minas Gerais, viu suas composições serem gravadas ou arranjadas por importantes nomes da música popular brasileira, como Elba Ramalho e Cesar Camargo Mariano. Neste show solo voz e violão, Celso Adolfo fará uma mescla com músicas de seu primeiro trabalho até o seu CD mais recente, Remanso de Rio Largo, lançado em 2019, e inspirado nas histórias de Sagarana, primeiro livro de Guimarães Rosa. 

Antonio Nóbrega chega com toda a sua irreverência e pluralidade artística na quarta-feira, dia 5, em show-recital que promete levar o público a uma deliciosa viagem por cores, humores, histórias e geografias da diversidade brasileira. Tudo por meio da "arte de brincante", como o próprio artista gosta de dizer. Acompanhado dos também versáteis instrumentistas Edmilson Capelupi (violão 7 cordas) e Leo Rodrigues (percussão), o músico, dançarino, brincante, contador de causos, ator e intérprete apresenta canções do seu último CD, Rima, e de outros autores da música brasileira, como Gilberto Gil, Dominguinhos, Pixinguinha e Luiz Gonzaga.

Na quinta-feira, dia 6, é a vez da cantora e compositora Luiza Lian apresentar, com o produtor musical Charles Tixier, o seu "Azul Moderno - No Quarto da Solidão". Um show concebido neste período de isolamento social cujo repertório tem como base seus álbuns autorais, "Oya Tempo e Azul Moderno", e o visual e a plasticidade da turnê "Azul Moderno", em ambiente minimal e intimista. Um convite ao espectador para acessar, através do "olho mágico", um portal para um universo íntimo e transcendente da artista em seu quarto branco. Sob direção artística da própria cantora, que em parceria com Bianca Turner, também concebeu as projeções.

Abrindo o fim de semana, na sexta-feira, dia 7, tem o cantor e compositor paulistano Leandro Lehart que apresenta o seu mais recente álbum, "Sincretismo". O repertório é uma viagem pela história dos batuques, definido pelo cantor como "imaginação da arte". Com um toque de ancestralidade, o também percussionista Lehart apresenta músicas consagradas como "Sorriso Aberto", que se eternizou na voz de Jovelina Pérola Negra, e alguns de seus sucessos, como "Temporal" e "Valeu Demais", que não podem faltar em seus shows, além de canções carregadas de um significado afetivo para o cantor.

Criado há 25 anos pelo Sesc São Paulo e hoje em operação em diversos estados do país, a iniciativa está com uma campanha para expandir sua rede de parceiros doadores e ampliar a distribuição de alimentos, produtos de higiene e limpeza em meio à crise causada pelo novo coronavírus. Também engajados pela causa, os artistas têm aproveitado as transmissões online para convocar as pessoas, principalmente empresários e gestores, a integrarem a rede de solidariedade. Para saber como ser um doador, basta acessar o site mesabrasil.sescsp.org.br.

Agenda 3 a 9 de agosto, sempre às 19h

4/8, terça: Celso Adolfo
5/8, quarta: Antonio Nóbrega part. Edmilson Capelupi (violão) e Leo Rodrigues (percussão)
6/8, quinta: Luiza Lian com Charles Tixier
7/8, sexta: Leandro Lehart
8/8, sábado: Russo Passapusso part. Marcelo Seco
9/8, domingo: Flávio Venturini

.: Grátis: Kenan Bernardes encena "Medea Mina Jeje" em live teatral


"Medea Mina Jeje"
 parte da jornada mítica de Medeia, do dramaturgo grego Eurípedes, em fricção com alguns dados históricos de negros escravizados na época do Brasil Colônia. Foto: Julieta Bacchin

Dentro de apresentações teatrais das lives #EmCasaComSesc, nesta segunda-feira, dia 3, às 21h30, o ator Kenan Bernardes encena "Medea Mina Jeje", um poema-pranto de uma mulher negra, escravizada na Vila Rica de Nossa Senhora de Pilar de Ouro Preto, nas Minas Gerais do século 18. Ao saber que seu filho Age seria perseguido, mutilado e novamente aprisionado à boca de uma mina de ouro, Medea decide por sacrificá-lo, numa tentativa de libertá-lo da própria sina. A peça pode ser assistida no YouTube do Sesc São Paulo youtube.com/sescsp -  e no Instagram do Sesc Ao Vivo - @sescaovivo

Com dramaturgia de Rudinei Borges, direção de Juliana Monteiro e atuação de Kenan Bernardes, "Medea Mina Jeje" parte da jornada mítica de Medeia, do dramaturgo grego Eurípedes, em fricção com alguns dados históricos de negros escravizados na época do Brasil Colônia. A peça reconstitui a trajetória de uma mãe negra escravizada que opta pela decisão mais difícil a fim de livrar o seu filho do penoso trabalho nas minas de ouro que moveram a economia do Brasil durante séculos. O monólogo é indicado para maiores de 14 anos.

Na quarta-feira, dia 5 de agosto, Isabella Lemos traz à luz fatos marcantes da trajetória de Cacilda Becker, um dos maiores nomes do teatro brasileiro, em "Viva Cacilda! Felicidade Guerreira!". A atriz, que completaria cem anos em 2021, é lembrada neste espetáculo solo criado a partir do texto escrito e encenado por Zé Celso Martinez Corrêa. A adaptação do roteiro e a direção são da fotógrafa Lenise Pinheiro, especializada em teatro. 

Nesta versão especial para a série #EmCasaComSesc, com ambientação criada na casa da atriz Isabella Lemos, Marcelo Pellegrini assina a trilha sonora composta e gravada exclusivamente para a transmissão. Em gravação, o músico José Miguel Wisnik interpreta o tema de abertura em voz e piano. Formada pela Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo, e com especialização em duas importantes academias de artes e dramaturgia de Londres e Nova York, Isabella Lemos atua no teatro e no cinema. A classificação indicativa de Viva Cacilda! Felicidade Guerreira! é 16 anos.

Uma frasqueira encontrada no lixo contendo vestígios de vida de uma mulher de 90 anos é o enredo do monólogo de sexta-feira, dia 7, com Quitéria Kelly e participação de Henrique Fontes. "A Frasqueira de Jacy" é um novo recorte de uma história real que resultou na peça de teatro documental Jacy, que estreou há sete anos fruto de uma investigação do Grupo Carmin, de Natal (RN), na qual Quitéria e Henrique fazem parte. O encontro da frasqueira pela companhia teatral completa uma década em 2020, ano em que Jacy faria 100 anos. A versão que será apresentada no #EmCasaComSesc é uma transcrição da peça original para o formato online, sob direção de Henrique Fontes, que também assina a dramaturgia com Pablo Capistrano, e terá interação de documentos gravados. O espetáculo é livre para todas as idades.

E no domingo, dia 9 de agosto, o ator Eduardo Moscovis dá continuidade ao encontro artístico com a encenadora Christiane Jatahy, que é uma das grandes diretoras do teatro brasileiro e assina a dramaturgia e a direção desta adaptação de "O Livro". O texto de Newton Moreno conta a história de um homem que recebe um livro do pai, mas o presente é o anúncio de que ele cegará em breve, talvez em algumas horas, em alguns minutos...ali. Nesta versão para o #EmCasaComSesc, a peça propõe novos diálogos, com o texto original e com quem assiste, caminhando na fronteira da realidade e da ficção. Um monólogo para refletir sobre o momento em que vivemos, os cortes abruptos e as transformações inevitáveis.

sábado, 1 de agosto de 2020

.: Entrevista: Tony Ramos relembra clássica novela "Torre de Babel"


Autor e elenco relembram a novela "Torre de Babel", que chega ao Globoplay nesta segunda-feira
Silvio de Abreu, Tony Ramos, Adriana Esteves e Edson Celulari falam sobre o trabalho na obra exibida originalmente pela TV Globo em 1998. Autor e elenco relembram Torre de Babel, que chega ao Globoplay nesta segunda-feira. Tony Ramos interpretou o polêmico personagem José Clementino da Silva. Foto: Jorge Baumann

Tendo como argumento principal o  caminho de redenção do amargurado José Clementino (Tony Ramos), que sai da cadeia 20 anos depois de ter matado a própria esposa e tem  como único objetivo a vingança contra o rico empresário César Toledo (Tarcísio Meira), a quem considera responsável por sua prisão, "Torre de Babel", como um bom folhetim clássico, conquistou o público com seus núcleos muito bem construídos de drama, romance, mistério e muita comédia, bem ao estilo Silvio de Abreu. 

“A novela é moderna porque discute problemas que estão latentes até hoje, mas também é muito folhetinesca: tem grandes paixões, muito humor. O José Clementino tem dois lados: começa como uma pessoa totalmente revoltada e, pelo amor, ele se transforma. O Tony é um dos grandes atores que a gente tem na TV, no teatro e no cinema. Sempre acho que é muito bom quando um personagem desafia o ator, e ele mergulhou de cabeça nesse”, comenta o autor.
 
Exibida originalmente pela TV Globo em 1998, além da autoria de Silvio, a novela contou com a direção de José Luiz Villamarim, Carlos Araújo e Paulo Silvestrini, e direção geral e núcleo de Denise Saraceni e Carlos Manga, time que coleciona sucessos na teledramaturgia, e chega ao Globoplay na próxima segunda-feira, dia 3, para assinantes e o primeiro capítulo, assim como o primeiro capítulo das demais novelas, estará disponível para quem não é assinante. No elenco, estão outros nomes estelares como Adriana Esteves,  intérprete de Sandrinha, filha mais velha de Clementino, extremamente ambiciosa e disposta a tudo para subir na vida. 

“Tive uma alegria enorme em saber que 'Torre de Babel' irá para o Globoplay. Na verdade, 'Sandrinha' foi minha primeira vilã. Um gigantesco presente de Silvio de Abreu. Lembrar da novela me transborda de alegria. Vai ser muito bacana rever um trabalho de que me orgulho muito. Rever as incríveis parcerias com Tony Ramos, Claudia Jimenez, Gloria Menezes, Marcos Palmeira. Este trabalho está num lugar especialíssimo em meu coração. Belo trabalho da querida diretora Denise Sarraceni e do saudoso Carlos Manga”, declara Adriana Esteves. E justamente a partir da parceria com Marcos Palmeira, no papel de Alexandre, jovem advogado e um dos herdeiros de César Toledo, com quem a vilã se envolve por interesse, surgiram cenas memoráveis.
 
Outra atuação emblemática no núcleo dos Toledo é a de Edson Celulari, como Henrique, irmão mais velho de Alexandre e responsável pela administração do maior negócio da família, o Tropical Tower Shopping. “Fiquei muito feliz com a notícia da disponibilidade de 'Torre de Babel' pelo Globoplay. Adorei fazer o Henrique, viver suas aventuras e seus conflitos. Uma história cheia de surpresas, em que o espectador vai poder acompanhar o retrato de várias famílias, uma sociedade formada por ambições, mentiras, vinganças, vaidades e angústias. Mas também poder vai rir muito com alguns personagens divertidos e até ingênuos. Um conteúdo com muitas tramas engenhosas criadas pelo craque Silvio de Abreu e dirigida brilhantemente pela Denise Saraceni”, comemora Edson Celulari.
 
A explosão criminosa do shopping dá origem ao mistério de quem a teria provocado, tornando Clementino um dos principais suspeitos já que o ex-fabricante de fogos de artifício considera sua condenação injusta, e, como César foi testemunha e acusação em seu julgamento, sai da cadeia com o plano de  do empresário. Criado numa sociedade rude, machista e sem muitas chances de sucesso, Clementino tem de enfrentar ainda as dores de voltar ao convívio da sociedade e ser rejeitado pela filha Sandra, encontrando algum alento apenas na filha mais nova, Shirley (Karina Barum). Ao se infiltrar estrategicamente na família Toledo, Clementino conhece Clara (Maitê Proneça), com quem tem a chance de se redimir.
 
A dúvida sobre a autoria da explosão vai se intensificando ao longo da novela e recaindo sobre  personagens como Sandrinha, Diolinda Falcão (Cleyde Yáconis), Ângela Vidal (Claudia Raia) e Jamanta (Cacá Carvalho), dono do inesquecível bordão “Jamanta não morreu!”. "Torre de Babel" conta ainda em seu elenco com nomes consagrados como Glória Menezes, no papel de Marta Toledo; Juca de Oliveira, como Agenor da Silva; Christiane Torloni, como Rafaela Katz; e Claudia Jimenez como Bina Colombo, entre outros. Nesta entrevista, Tony Ramos fala sobre a novela.
 
O Globoplay está com esse projeto de resgatar grandes novelas e disponibilizá-las na plataforma para serem revistas por gerações mais antigas e conhecidas pelas mais novas. Você, que já passou por tantas transformações do audiovisual, como vê esse sucesso das novelas até hoje, inclusive com o público mais jovem?
Tony Ramos - As novelas representam, há muito tempo, a cumplicidade popular de um gênero da dramaturgia que vem desde os folhetins publicados em jornais já no século XVII. Vivem cantando o fim da novela e todos os profetas, nos últimos 45 anos, erraram. Se você observar qualquer série de sucesso, perceberá que o folhetim está presente. Quem foi? Quem será? Quem matou? Quem será punido? Como vai acabar? É um folhetim na essência. Claro que muda conforme o veículo, o tempo do episódio, quantos até o final. Mas a novela continuará e sempre.
 
José Clementino era um homem muito fechado, que teve um caminho de redenção ao longo da novela. Teve alguma passagem  da novela que tenha te marcado mais?
Tony Ramos - José Clementino era fruto de um meio sem amor e afeto paternos. Agressivo mesmo. Era um carpinteiro de respeito profissional e trabalhava em muitas obras. Comete duplo assassinato e, por justiça, cumpre anos na cadeia. Sempre se culpou, porque, claro, sabia que havia errado ao matar a esposa. Curiosa é a redenção dele pelo amor. Um novo amor.
 
Tem alguma situação de bastidor que você lembre e que tenha um carinho especial?
Tony Ramos -  As cenas com as filhas eram sempre emocionantes. Difícil destacar uma ou duas. Os nossos bastidores eram fantásticos, de harmonia entre um elenco admirável.
 
Qual foi a cena mais difícil para você nesta novela?
Tony Ramos - A cena mais difícil foi no princípio: manter a mesma emoção em diferentes cenários após o duplo assassinato.
 
Se você pudesse extrair da novela ou do seu personagem uma mensagem que tenha relevância até hoje, qual seria?
Tony Ramos - Creio que como Zé Clementino percebia e dizia: “Se eu pensasse um segundo apenas a mais, não teria feito essa loucura”. O amor ao próximo é o que de melhor existe.

.: Alexia Annes, a idealizadora do 3° Festival de Curtas Mulheres no Cinema


De 1° a 5 de agosto no YouTube acontece o 3° Festival de Curtas Mulheres no Cinema, uma iniciativa voltada para mulheres cineastas de todo o Brasil. Alexia Annes, grande nome do teatro paulista, é a curadora e fundadora do Festival. “Meu objetivo como artista é que a minha arte seja acessível e compartilhada com outros artistas, todos merecemos uma chance. Inclusão e oportunidade para mulheres e jovens cineastas é a missão do Festival”, afirma a artista.

Ela também fará parte do juri especial, também formado pelas atrizes Mônica Corazza e Luiza Jorge, curadora do prêmio Femsa Coca-Cola de Teatro, e dos editores do portal Resenhando, Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos

O 3° Festival de Curtas Mulheres no Cinema recebeu inscrições de filmes de todo o Brasil. Após duas edições em espaços incríveis, agora lança uma edição virtual, em uma mostra competitiva, e uma categoria especial para alunas de escola pública de todo o Brasil. 

O festival conta com uma equipe de mulheres incríveis, que traz a juventude para o universo dos Festival: Gabriele Annes, Ana Lívia Kanno, Hellen Canavezi e Gabrielly Alves. Você pode seguir o festival nas redes sociais no InstagramYouTube Facebook.

Sobre Alexia Annes
No teatro, faz parte de dois coletivos @florescemeninacoletivo e do @coletivopasssaros. Trabalha há 20 anos no mercado artístico já participou de mais de 60 campanhas publicitárias, três longas-metragens e diversos curtas-metragens. Atuou como repórter para o SBT World e fez a cobertura do Teleton durante três anos.

Formada em Artes Visuais, atualmente está cursando uma pós-graduação em Língua Inglesa. Também estudou na escola de Atores Wolf Maya, Studio Fátima Toledo, e com os diretores Brian Penido Ross, Wolf Maya e Fernanda Chamma. Atualmente, além de atuar e gerenciar a Batom Produções, produz trabalhos autorais e trabalha como professora de teatro e cinema. 

No cinema, já produziu quatro curtas-metragens autorais e do qual três estão em circuitos da quarentena. Prêmios: QFF - Quarentena Film Festival com o curta "Saudade", segundo melhor filme na categoria “Eu Me Vejo” e 3° lugar na categoria “Narração”. Melhor Atriz no longa-metragem "Invasão". Medalha de ecologia e excelência em dramaturgia no musical "Sukata".

.: Público já pode assistir aos filmes do Festival de Curtas Mulheres no Cinema


Foram escolhidos os 42 filmes que irão concorrer no 3° Festival de Curtas Mulheres no Cinema, que acontece de 1° a 5 de agosto e podem ser assistidos gratuitamente no Youtube, neste canal: https://www.youtube.com/channel/UC5yT7APM25_ABrFkAoZkx1A. Após duas edições em espaços incríveis agora lança uma edição virtual, com mostra competitiva, e uma categoria especial para alunas de escola pública de todo o Brasil. 

Este ano, a iniciativa, voltada para mulheres cineastas de todo o Brasil, conta com um juri especial: Alexia Annes, curadora e fundadora do Festival, e convidados: as atrizes Mônica Corazza e Luiza Jorge e os editores do portal Resenhando, Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias. A votação acontece a partir das 20h deste domingo, dia 2 de agosto, às 20h, até a próxima quarta-feira, dia 5. 

Os filmes serão premiados em 11 categorias. O público vai votar via link em três categorias: Melhor Filme Júri Popular, Melhor Filme de Arte e Melhor Documentário. As outra categorias de votos do Festival são: Categoria Votação do Júri especial Melhor Filme, Melhor Filme de Escola Pública, Melhor Direção, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro, Melhor Atriz, Melhor Trilha e Melhor Locução.

Link para votação para voto do público: https://docs.google.com/forms/d/1pK6gnq2Ke5-Gczsy95eDlp4JzGq9hWcGpkeLuXgvheg/viewform?edit_requested=true. Será computado somente um voto por email. O resultado dos filmes premiados será divulgado no dia 9 de agosto de 2020.

O festival conta com uma equipe de mulheres incríveis traz a juventude para o Universo dos Festivais e todos os filmes serão analisados por Gabriele Annes, Ana Lívia Kanno, Hellen Canavezi e Gabrielly Alves. As inscrições aconteceram de 20 de junho a 20 de julho deste ano, com inscrições de filmes de todo o Brasil. Você pode seguir o festival nas redes sociais pelo InstagramYoutube e Facebook.

Filmes selecionados:





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