domingo, 15 de novembro de 2020

.: Mariana Rios revela em livro como realizar sonhos de maneira simples

Em "Basta Sentir – Como Realizar Seus Sonhos de Maneira Simples e Prática", obra com nota de abertura pelo padre Fábio de Melo, a atriz conta sua história desde o início da carreira e revela o método que a permitiu conquistar tudo que sempre sonhou. Poucos sabem, mas entre os muitos desejos e sonhos desta jovem atriz e cantora que cresceu em Araxá, interior de Minas Gerais, havia um em especial: uma rasteirinha com miçangas bordadas de uma famosa marca da cidade. Era uma sandália cara que a família não podia comprar, mas isso não abalou a vontade de ter, muito menos de desistir deste sonho.

Os anos passaram e, depois de muita batalha, veio o reconhecimento. Aos 22 anos, após passar no teste para o elenco de "Malhação", Mariana Rios foi convidada para fazer a primeira campanha publicitária. O cliente? Justamente a marca das rasteiras que tanto amava. Um ano depois, ela comprou uma franquia da grife e pôde ter toda a coleção no próprio guarda-roupa. 

É com esta e outras histórias de vida que a atriz, cantora e apresentadora Mariana Rios, seguida por mais de 9 milhões de fãs nas redes sociais, mostra a forte relação entre os sonhos e os sentimentos no livro "Basta Sentir – Como Realizar Seus Sonhos de Maneira Simples e Prática", lançamento da editora Planeta.

Mariana Rios Botelho tem 35 anos de idade, é cantora, compositora, atriz e soma em sua carreira papéis que marcaram o cinema e a televisão brasileira em novelas, como "Malhação", "Salve Jorge", "Araguaia" e "Além do Horizonte". Além dos 9 milhões de seguidores, tem uma audiência que ultrapassa 1 milhão de visualizações em vídeos no YouTube e Instagram e, por meio deles, inspira as pessoas com suas músicas e postagens sobre crescimento pessoal e mensagens motivacionais.

Ela iniciou a carreira artística aos sete anos em sua cidade natal, Araxá, Minas Gerais, cantando em mensagens publicitárias para empresas da região. Dali para apresentações em bares e festivais de música foi um pulo. Aos 18 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fez formação em teatro. Sua projeção para todo o Brasil veio com a personagem Yasmin, em "Malhação" (2008), que lhe rendeu diversos prêmios por sua atuação. Depois disso, viriam outros papeis importantes em produções da TV Globo. Ao longo dessa trajetória, Mariana nunca deixou os palcos de lado. Continuou gravando álbuns e realizando shows por todo o Brasil. 

"Basta Sentir – Como Realizar Seus Sonhos de Maneira Simples e Prática" é um guia para resgatar a autoestima e a esperança por dias melhores e mais felizes. O método revelado por Mariana é preciso: tem sete pilares com atividades práticas que vão ajudar o leitor a enfrentar desafios e ativar ferramentas internas que já possui, mas precisam ser colocadas em ação – como a meditação. A inspiração para este livro vem de sua história pessoal na qual a realização dos sonhos, por meio de um processo específico, tem um papel fundamental. Você pode comprar "Basta Sentir – Como Realizar Seus Sonhos de Maneira Simples e Prática", de Mariana Rios, neste link.

Ficha Técnica:
Título: 
"Basta Sentir – Como Realizar Seus Sonhos de Maneira Simples e Prática" 
Autora:
Mariana Rios
Editora: Planeta | Selo Academia
ISBN: 978-65-5535-285-6 | 978-65-5535-207-8 (ebook)
Páginas: 192 páginas
Formato: 14 x 21 cm
Link de venda na Amazon: https://amzn.to/3kzwnmi

.: Livro de Guga Chacra, "Confinado no Front" analisa a evolução da pandemia


Escrito pelo jornalista Guga Chacra, "Confinado no Front - Notas sobre a Nova Geopolítica Mundial" faz um balanço jornalístico e cronológico da evolução da pandemia de covid-19 no mundo. O livro narra os principais passos da evolução da covid-19 desde os primeiros casos na cidade chinesa de Wuhan. 

Com senso aguçado de observação e muita informação, Guga Chacra faz um passeio pelo mundo — da China ao Norte da Itália, de Nova York a São Paulo — diante da maior tragédia sanitária do século. Mais ainda, oferece uma mistura de observação pessoal (de seu privilegiado posto de correspondente em Nova York) com os principais fatos e discussões sobre como a doença vem sendo percebida ao redor do planeta.

Criada e produzida durante a pandemia de covid-19, a Coleção 2020 — Ensaios Sobre a Pandemia reúne autores e autoras que se dedicaram a refletir e a provocar o pensamento em livros breves, atuais e contundentes. O paulistano Guga Chacra, jornalista e colunista, é correspondente em Nova York. É um dos mais destacados analistas da política internacional na imprensa brasileira. Você pode comprar o livro "Confinado no Front", de Guga Chacra, neste link

Trecho do livro
Sou jornalista em grande parte para cobrir os maiores acontecimentos geopolíticos internacionais. Na minha carreira, já cobri eventos como a primeira Guerra de Gaza (2009), a queda de um presidente em Honduras (2009), o terremoto no Haiti (2010), a crise econômica argentina (2000-2001) e as eleições dos Estados Unidos de 2012, 2016 e agora em 2020. Entrevistei Bashar al-Assad (2010), o atual presidente do Líbano Michel Aoun e o então premiê Rafik Hariri. Estive a trabalho em lugares como Líbano, Síria, Jordânia, Egito, Israel, Palestina, Iêmen, Omã, Emirados Árabes. 

Quando um jornalista está fazendo reportagens em uma zona de conflito ou em um lugar onde ocorreu uma tragédia natural, no fundo ele sabe haver a possibilidade, mesmo nas situações mais remotas, de abandonar tudo e ir para uma região segura. Por exemplo, quando estive em Damasco em 2011, sabia que poderia a qualquer momento entrar em um táxi e em cerca de trinta minutos estaria na fronteira com o Líbano — naquela época, em uma situação incomparavelmente melhor do que a atual depois da explosão de agosto. Uma vez em Beirute, poderia pegar um voo para Paris, Londres, Istambul ou Frankfurt. 

Poucos meses antes do agravamento da pandemia, embora ela provavelmente já estivesse circulando em Nova York, comentamos no programa "Em Pauta", onde sou um dos comentaristas, sobre um pai com uma filha pequena na Síria, que ficava tentando distraí-la com uma brincadeira sobre ser “avião ou bomba” o barulho que ouviam. Semanas depois, ainda que numa dimensão incomparavelmente menos perigosa, éramos nós tentando distrair nossos filhos impedidos de ir para a escola para não serem infectados por um vírus e precisando passar semanas reclusos dentro de casa. Após uma semana no Haiti nos dias que se seguiram ao terremoto, peguei uma carona com a equipe da RBS-TV para ir de Porto Príncipe para a República Dominicana. 

Menos de uma hora após deixar a devastada capital haitiana, cruzamos a fronteira para o território dominicano. Imediatamente, o motorista ligou para a filha e começou a relatar o inferno que estava o Haiti. Ficamos com lágrimas nos olhos, com todas aquelas imagens voltando para a nossa cabeça. Paramos em uma cidade pequena e fomos tomar um refrigerante. Era uma normalidade absurda para quem havia visto tantos corpos e destruição nos dias anteriores. Mais algumas horas de viagem e eu estava no aeroporto de Santo Domingo, embarcando para Nova York. Um dia depois de presenciar a tragédia haitiana, eu estava no Central Park.


.: Maria Bonita dá início ao ciclo de leituras encenadas de projeto teatral


A leitura encenada do espetáculo "Bonita" abre o projeto "Histórias de Nossa América", do Coletivo Labirinto. Será na próxima quarta-feira, dia 18 de novembro, às 20h, em formato online. De Dione Carlos com direção de Malú Bazán, a obra retrata a vida de Maria Bonita (1911-1938), mulher de Lampião. A relação da personagem com a sexualidade, a violência e o companheiro norteiam a trama e apresenta a participação das mulheres no Cangaço. O elenco é composto por Abel Xavier, Carol Vidotti, Fábia Mirassos, Ton Ribeiro e Wallyson Mota.

Evento reúne nove textos dramatúrgicos de nove países latino-americanos diferentes, escritos nos últimos 10 anos através das diversas relações entre os processos estéticos e políticos que compuseram a região no período. Serão lidos textos do Uruguai, Peru, Argentina, Colômbia, Chile, Venezuela, Equador, Cuba e Brasil, a fim de que se vislumbre um retrato sobre a produção dramatúrgica contemporânea na América Latina, refletindo sobre suas temáticas, vozes, provocações e procedimentos estéticos. 

Acontecerá em três fases (novembro, janeiro e fevereiro), em 09 encontros semanais que abordam um texto por vez. Cada leitura dramatizada contará com uma direção diferente, colocando as diversas dramaturgias em diálogo com a visão dos diversos diretores convidados. Ao final de cada leitura, o Coletivo mediará uma reflexão com o público sobre os dispositivos e procedimentos dramatúrgicos de cada obra, bem como de suas temáticas e abordagens. 

Os encontros serão às quartas-feiras, a partir das 20h, e acontecerão por uma plataforma de vídeo-chamada. A entrada é gratuita. Para participar, basta preencher breve inscrição que será disponibilizada nas redes sociais do Coletivo no início de cada semana de evento. 

Sobre o projeto “Histórias de Nossas Américas”
O Coletivo Labirinto, núcleo de pesquisa e criação cênica que investiga a relação dos sujeitos com o seu panorama social através da dramaturgia latino-americana contemporânea, foi selecionado pela 35ª. Edição do Fomento ao Teatro Para a Cidade de São Paulo para a realização do seu projeto “Histórias de Nossa América”. 

“Histórias de Nossa América” é o nome dado para o conjunto de ações continuadas do Coletivo que se estenderá de agora até o início de 2022, e que incluem a montagem de dois espetáculos inéditos, a circulação de seu repertório por escolas públicas, um laboratório continuado de pesquisa aberto ao público, a criação e lançamento de seu site, a primeira edição da Revista impressa O Labirinto e um Ciclo de Leituras Encenadas de dramaturgia latino-americana. Em comum, todas as ações têm como referencial o diálogo histórico, social e político das “Crônicas de Nuestra América” que Augusto Boal escreveu quando exilado pelo regime militar brasileiro nos anos 70 com os dias de hoje - de processos políticos conturbados novamente pelo fantasma da repressão, em paralelo a um cenário artístico efervescente.  

Nas últimas semanas o Coletivo Labirinto reestruturou todo o projeto, adaptando-o para a realidade instaurada com a pandemia da covid-19, de incertezas sanitárias e teatros fechados. Algumas ações foram reestruturadas para acontecerem virtualmente e é a partir delas que o Coletivo inicia esta jornada, mais especificamente com o Ciclo de Leituras Encenadas. No primeiro semestre de 2021 está prevista a montagem do espetáculo "Onde Vivem os Bárbaros".

A realização desse Ciclo de Leituras Encenadas - além da contribuição que possui em si para o entendimento do teatro realizado na cidade de São Paulo em diálogo com a produção dramatúrgica dos países vizinhos ao Brasil - também deve ser entendida como uma ação de produção de conhecimento e ampliação do acesso à arte, envolvendo a tradução de oito textos teatrais de língua espanhola para a portuguesa. A tradução desses textos é realizada pelos integrantes do Coletivo Labirinto, com revisão da encenadora e tradutora Malú Bazán. Sua compilação é a base para a formação de um acervo digital permanente, que será disponibilizado gratuitamente no site do Coletivo.

Ciclo de Leituras Encenadas – Fase 1 – Novembro de 2020

18 de novembro - "Bonita", de Dione Carlos – Brasil (2015); direção: Malú Bazán
A obra retrata a vida de Maria Bonita (1911-1938), mulher de Lampião. A relação da personagem com a sexualidade, a violência e o companheiro norteiam a trama e apresenta a participação das mulheres no Cangaço.

25 de novembro – "Eu Quis Gritar", de Tânia Cárdenas Paulsen – Colômbia (2017); direção: Érica Montanheiro
A história de Nina e seu marido. Passando por zonas extremamente violentas, vemos a deterioração da relação do casal e a metamorfose de Nina, que vai se transformando em uma mulher que, pouco a pouco, devora seu esposo.

2 de dezembro – "A Vida Extraordinária", de Mariano Tenconi Blanco – Argentina (2018); direção: Lavínia Pannunzio
Duas vidas comuns. Sem grandes conquistas, histórias trágicas ou aventuras inesquecíveis. Aurora e Blanca são amigas de uma vida toda. Ambas de Ushuaia. Aurora é professora, se casa, tem um filho, um amante, um marido. E escreve poesia. Blanca é costureira, mora com a mãe, tem um namorado, depois outro, depois outro, sofre sempre. E também escreve poesia. Duas vidas comuns. Amizade e literatura como aparência do extraordinário. Talvez um milagre. Como a vida.

Ciclo de Leituras Encenadas – Fase 2 – Janeiro de 2021

20 de janeiro - "If – Festejam a Mentira", de Gabriel Calderón – Uruguai (2018); direção: Carlos Canhameiro
Uma família perde o avô e terá dificuldades - sempre novas, sempre diferentes - para lhe dar um enterro decente. Nós, os sobreviventes, todos aqueles que ousam andar e viver nesta terra que enterra os milhões de mortos das gerações passadas, carregamos a herança de erros e problemas não resolvidos, somos a acumulação histórica de tudo que é negativo e de tudo que é positivo. Construímos um prédio grande com avós e bisavós mortos e moramos lá, sem saber dos horrores que cercam nossas paredes.

27 de janeiro - "Sopa de Tartaruga", de Ana Melo – Venezuela (2017); direção: Rudifran Pompeu
Traz a história de oito venezuelanos que se encontram uma noite em um bistrô parisiense. Cada um deles personifica - à sua maneira - a Venezuela e a carrega como um casco de tartaruga. Mas uma série de circunstâncias tensas e divergências os fará servir algo que não esperavam encontrar em suas mesas naquela noite. A obra é uma tragicomédia sobre a migração venezuelana e suas contradições, esperanças e frustrações.

3 de fevereiro - "A República Análoga", de Aristides Vargas - Equador (2010); direção: Dagoberto Feliz
“A república análoga” é uma comédia que conta a história de um grupo de intelectuais que, contrários à realidade que vivem em seu país, decidem formar uma nova república. Esse grande projeto será constantemente prejudicado por pequenos acidentes, entre cômicos e patéticos, que os farão enfrentar a realidade e as dificuldades para construir o país com o qual sempre sonharam.


Ciclo de Leituras Encenadas – Fase 2 – Fevereiro de 2021


24 de fevereiro – "Sêmen", de Yunior García Aguilera – Cuba (2012); direção: Joana Dória
Parte do decálogo “As 10 Pragas”, a trama de Sêmen gira ao redor de uma família disfuncional - uma mãe que já não está mais, um pai anacrônico e duas filhas que veem o assassinato e a prostituição como formas para tentar sair do país. A violência e o crime constituem um denominador comum da ação, que evidencia discussões e pontos sociais delicados. 

3 de março – "Lapel Duvide", de Vanessa Vizcarra – Peru (2017); direção: Rubens Velloso
Lapel nasceu com uma condição específica: toda vez que olha para o vazio, sente vontade de se lançar. Não se sente atraído pela morte, mas pela queda. Ele vive com essa condição, evitando todos os acidentes possíveis, mas está se tornando cada vez mais difícil. Lapel vive em uma cidade que está sob um regime político autoritário, a população está insatisfeita, entretanto é difícil rebelar-se.

10 de março – "Vienen por Mi", de Claudia Rodriguez – Chile (2018); direção: Janaína Leite
A obra nasce da necessidade de conquistar uma voz gestada há mais de 20 anos, fruto de um devir da artista transgênere Claudia Rodriguez cujo objetivo é incentivar a biografia de travestis, transgêneros e transexuais, fazendo disso uma ferramenta política para quem ainda não disse nada. "Vienen Por Mi" é um texto de poesia e denúncia, que traz um convite para perturbar a autoridade vigente de forma rude e coreográfica. É um ensaio inesgotável entre arqueologia, maquiagem e filosofia travesti, para propor metáforas que produzem pontes entre imagens e textos de xamãs, deusas, virgens, santas e loucas, num único corpo. Com: Fábia Mirassos.


Ficha técnica – Ciclo de Leituras Encenadas – "Histórias de Nossa América"
Elenco:
Abel Xavier, Carol Vidotti, Emilene Gutierrez, Fábia Mirassos, Jhonny Salaberg, Marina Vieira, Ton Ribeiro e Wallyson Mota

Diretores convidados: Malú Bazan, Érica Montanheiro, Lavínia Pannunzio, Carlos Canhameiro, Rudifran Pompeu, Dagoberto Feliz, Joana Dória, Rubens Velloso e Janaína Leite

Autores: Dione Carlos (Brasil), Tânia Cárdenas Paulsen (Colômbia), Mariano Tenconi Blanco (Argentina), Gabriel Calderón (Uruguai), Ana Melo (Venezuela), Aristides Vargas (Equador), Yunior García Aguilera (Cuba), Vanessa Vizcarra (Peru) e Claudia Rodriguez (Chile).

Tradução: Coletivo Labirinto e Malú Bazán

.: #EmCasaComSesc: 100 peças teatrais e quatro espetáculos esta semana


Na semana em que completa 100 lives teatrais apresentadas, a série Teatro #EmCasaComSesc apresenta os espetáculos "Mamãe" (domingo, dia 15), "Ex-Gordo" (quarta-feira, dia 18), "Prot{Agô}nistas" (sexta-feira, dia 20) e "Dentro" (domingo, dia 22). Programação alterna apresentações da casa de atores e atrizes com transmissões dos palcos das unidades, sem a presença do público e dentro de todos os protocolos de segurança, aos domingos, quartas e sextas, às 21h. Foto do espetáculo "Mamãe", tirada por André Maceira

Na semana em que a série de Teatro completa a marca de 100 espetáculos transmitidos, na próxima quarta-feira, dia 18, o Sesc Ipiranga recebe "Ex-Gordo", com o CaTI - Caxote Teatro Íntimo. Sexta-feira, dia 20, é a vez do elenco de "Prot{Agô}nistas" se apresentar diretamente do Sesc Santo Amaro, e no domingo, dia 22, Laura Nielsen, do Teatro Inominável, apresenta o monólogo "Dentro", transmitido de sua casa. Os espetáculos são transmitidos no youtube.com/sescsp e no instagram.com/sescaovivo.

A programação de Teatro #EmCasaComSesc está em nova fase, com os atores e as atrizes ocupando os palcos das unidades do Sesc na capital paulista, além das apresentações transmitidas das casas dos artistas. Com a mudança, o Sesc São Paulo passa a acolher versões de espetáculos com estruturas maiores, contando com os recursos do palco para a transmissão. As exibições seguem sem a presença do público e dentro de todos os protocolos de segurança no horário das 21h. A série tem apresentações aos domingos, quartas e sextas.

O formato híbrido, com a manutenção das transmissões realizadas da casa dos artistas, permite que a série continue oferecendo encontros com nomes de outros estados e com atores e atrizes em condições de maior vulnerabilidade ao coronavírus. Com a possibilidade das transmissões nos palcos do Sesc, dá-se oportunidade a mais profissionais, ajudando a estimular o setor cultural. Com uma parcial e gradativa retomada das atividades do Sesc São Paulo, o início da programação nos palcos é um momento importante para a cultura e para uma retomada mais ampla no futuro.


Álamo Facó apresenta de sua casa, no Rio de Janeiro, o monólogo de sua autoria, "Desmame - Ato Fílmico" a partir do texto "Mamãe". Foto: Júlio Andrade

Na semana em que completa 100 lives teatrais apresentadas, a série Teatro #EmCasaComSesc apresenta os espetáculos "Mamãe" (domingo, dia 15), "Ex-Gordo" (quarta-feira, dia 18), "Prot{Agô}nistas" (sexta-feira, dia 20) e "Dentro" (domingo, dia 22). Programação alterna apresentações da casa de atores e atrizes com transmissões dos palcos das unidades, sem a presença do público e dentro de todos os protocolos de segurança. 

Ainda nesta semana, no domingo, dia 15, Álamo Facó apresenta de sua casa, no Rio de Janeiro, o monólogo de sua autoria, "Desmame - Ato Fílmico" a partir do texto "Mamãe". Assinando também a direção, ao lado de Cesar Augusto, o ator mostra o resultado de um processo de criação a partir da repentina morte de sua mãe, a arquiteta Marpe Facó, 100 dias após o diagnóstico de um câncer no cérebro. Influenciado por artistas como Hélio Oiticica (1937-80), Lygia Clark (1920-88) e Bruce Nauman, o trabalho faz uma recriação da sua relação com a mãe do ponto de vista emocional e corpóreo. A peça dá voz à personagem Marta que, perdendo suas faculdades mentais, começa a expandir sua consciência a limites inesperados. Com este solo, Álamo foi indicado ao prêmio da Associação dos Produtores de Teatro em 2015 na categoria Melhor Autor, e ganhou o prêmio Questão de Crítica, também em 2015, no quesito Melhor Dramaturgia. Classificação: 14 anos.


Elenco de "Ex-Gordo" em foto de Patrícia Cividanes

Na quarta-feira, dia 18, com transmissão do Sesc Ipiranga, o CaTI - Caxote Teatro Íntimo encena o espetáculo "Ex-Gordo", com texto e direção de Fernando Aveiro, que também interpreta o protagonista, e codireção de Naiene Sanchez. Após fazer uma cirurgia bariátrica, um homem que vive isolado em seu minúsculo apartamento, no 48º andar, confronta figuras do passado com o objetivo de descobrir sua verdadeira essência. Ele convida um grupo de artistas para ir à sua casa e interpretar os personagens que habitam sua memória, na tentativa de se sentir parte de uma sociedade e de sair de seu caótico mundo particular. Em meio a uma atmosfera onírica e surrealista, o público também é convidado a adentrar na casa desse protagonista e a acompanhar uma espécie de sessão de psicodrama teatral. Nesta versão online, a ideia é que a poltrona da casa do espectador rompa a barreira espacial e o lance para dentro da arena do jogo. A montagem, que fez temporada no Sesc Ipiranga em 2019, é a terceira parte da "Trilogia da Evolução", projeto do CaTI com reflexões sobre o despertar da consciência de indivíduos para processos sociais que os aprisionam e os moldam. Com Bárbara Salomé, Camila Biondan, Humberto Caligari e Murilo Inforsato. Classificação: 14 anos.

Sesc Santo Amaro recebe "Prot{Agô}nistas", espetáculo que estreou em abril de 2019 no Festival Internacional de Circo de São Paulo FIC-SP. Foto: Noelia Najera

Para celebrar o Dia da Consciência Negra, na sexta-feira, dia 20, data em que a série Teatro #EmCasaComSesc completa 100 lives apresentadas -, o Sesc Santo Amaro recebe "Prot{Agô}nistas", espetáculo que estreou em abril de 2019 no Festival Internacional de Circo de São Paulo FIC-SP. Com direção de Ricardo Rodrigues, o espetáculo circense reúne elenco formado por artistas negros da dança, da música e do circo. A partir da interconexão dessas linguagens, o grupo propõe uma reflexão sobre a arte e sua posição na sociedade. Com Renato Ribeiro (bateria, arranjos e palhaço), Dica L. Marx (baixo, voz e composição), Eric Oliveira (voz e palhaço), Jaqueline Silva (voz e pandeiro), Mariana Per (voz e flauta), Melvin Santhana (guitarra, voz e composição), Tô Bernado (trombone, djembê e arranjos), Vinicius Ramos (trompete, voz e composição), Diego Henrique (dança), Guilherme Awazu (perna de pau), Maíza Menezes (malabares com facas), Monique Costa (dança), Tatilene Santos (tecido acrobático), Zanza Monocova (contorção), Allyne Cassini e Marcos Silva (sonorização), Hilton Esteves (palco) e Danielle Meirelles (iluminação). Prot{Agô}Nistas - O Movimento Negro no Picadeiro é um projeto que nasceu em 2019 a partir da união de artistas negros que trazem sua pluralidade artística técnica para resultar numa nova experiência sonora, discursiva e acolhedora. Classificação: 14 anos.


Espetáculo "Dentro", que estreou em 2019, marcou as comemorações dos 10 anos da Cia. Teatro Inominável. Foto: 
Thaís Grechi

No domingo, dia 22, Laura Nielsen, do Teatro Inominável, encena diretamente de sua casa, no Rio de Janeiro, o monólogo "Dentro", com dramaturgia de Diogo Liberano e direção de Natássia Vello. A peça fala de Leonor, uma mulher de 40 anos que volta à casa que um dia foi de sua família para tomar um café com suas antepassadas mortas. A partir desse resgate de memórias, ela mergulha num processo de autoconhecimento, fazendo questionamentos sobre suas próprias escolhas e seu lugar no mundo hoje: reflexões sobre repetições de convenções e padrões já estabelecidos, sobre o vínculo - nem sempre visível - entre uma história pessoal e subjetiva e outra mais geral e objetiva, sobre os fatos e acontecimentos culturais, sociais e políticos do país são trazidas à tona. A protagonista abre espaço ainda para tratar de assuntos que também participam da história de suas ancestrais, como a escravidão, o racismo, a maternidade e a condição de subordinação da mulher em nossa sociedade. O trabalho, que estreou em 2019, marcou as comemorações dos 10 anos da Cia. Teatro Inominável. Classificação: 14 anos.

Agenda de 15 a 22 de novembro, sempre às 21h
Domingo, dia 15:
Álamo Facó em Desmame - Ato Fílmico a partir do texto "Mamãe".

Quarta-feira, dia 18: CaTI - Caxote Teatro Íntimo - Bárbara Salomé, Camila Biondan, Fernando Aveiro, Humberto Caligari e Murilo Inforsato - em "Ex-Gordo".

Sexta-feira, dia 20: Renato Ribeiro (bateria, arranjos e palhaço), Dica L. Marx (baixo, voz e composição), Eric Oliveira (voz e palhaço), Jaqueline Silva (voz e pandeiro), Mariana Per (voz e flauta), Melvin Santhana (guitarra, voz e composição), Tô Bernado (trombone, djembê e arranjos), Vinicius Ramos (trompete, voz e composição), Diego Henrique (dança), Guilherme Awazu (perna de pau), Maíza Menezes (malabares com facas), Monique Costa (dança), Tatilene Santos (tecido acrobático), Zanza Monocova (contorção), Allyne Cassini e Marcos Silva (sonorização), Hilton Esteves (palco) e Danielle Meirelles (iluminação) em "Prot{Agô}Nistas".

Domingo, dia 22: Laura Nielsen, do Teatro Inominável, em "Dentro". Todos os espetáculos são transmitidos no youtube.com/sescsp e no instagram.com/sescaovivo.

+ Sesc na quarentena
Desde o final de agosto, cinco meses após a suspensão majoritária do atendimento presencial nas unidades, o Sesc São Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um número restrito de atividades, dirigidas aos alunos que já eram inscritos nos cursos de Ginástica Multifuncional, Práticas Corporais e Corrida, além de pacientes das Clínicas Odontológicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades estão sendo previamente agendadas, visando restringir a circulação de público no interior das unidades. Em outubro, a instituição anunciou nova etapa da retomada gradual dos serviços, desta vez de Exposições - inicialmente nas unidades da capital, Grande São Paulo, Santos e Taubaté -, das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibição de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento prévio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram início a essa retomada gradual, à medida que os municípios em que estão instaladas atinjam a classificação necessária para reabertura, estabelecida pelo Plano São Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regulações municipais.

Paralelo à retomada gradual de alguns serviços presenciais, a instituição segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

+ Sesc Digital
A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.


sábado, 14 de novembro de 2020

.: Teatro: "A Semente da Romã" estreia em versão digital no próximo dia 21


Frames das telas durante as gravações da versão digital de "A Semente da Romã", que traz no elenco grandes nomes do teatro e da TV, como Walderez de Barros e Sérgio Mamberti (fotos de Yghor Boy)

O espetáculo “A Semente da Romã”, texto inédito de Luis Alberto de Abreu, com Walderez de Barros, Sérgio Mamberti, Ondina Clais, Eduardo Estrela, Lavinia Pannunzio e João Vasconcellos no elenco, estreia versão digital no próximo dia 21 pela plataforma Sympla. A direção é de Marina Nogaeva Tenório e Ruy Cortez.

Um díptico que aprofunda a discussão e as relações entre memória e utopia, que reúne uma equipe de quatro gerações de artistas. A temporada de 19 dias corridos vai até dia 8 de dezembro, com apresentações todos os dias da semana às 21h e aos domingos, às 17h e às 21h, e ainda um ciclo de conversas em três terças-feiras.

A questão que se abre com esta encenação é: nestes tempos conturbados de mudança, o que iremos levar conosco para passar às gerações futuras e o que deixaremos para trás? O que é essencial para nós e de que teremos que abrir mão? “As Três Irmãs e a Semente da Roma” é um projeto concebido pela Companhia da Memória composto por dois espetáculos para serem apresentados simultaneamente no teatro do Sesc Pompeia, cujo palco é capaz de abrigar duas plateias distintas.

Previsto para estrear no mês de abril, os ensaios presenciais iniciados em janeiro deste ano tiveram de ser suspensos em março em decorrência da pandemia, com o consequente adiamento da temporada presencial. A concepção original prevê a encenação de "As Três Irmãs", uma das obras-primas de Anton Tchekhov, de um lado da plateia. A segunda plateia, localizada “nas coxias”, assiste ao que seriam os bastidores da primeira. 

Essa falsa coxia teatral, construída em sincronia com "As Três Irmãs", é a encenação da peça "A Semente da Romã", obra inédita de Luís Alberto de Abreu, um dos mais reconhecidos dramaturgos brasileiros contemporâneos. “As peças dialogam entre si: enquanto a primeira reflete as discussões e os sonhos de uma classe mais instruída sobre sua própria vida e seu papel na sociedade russa do início do século XX, a segunda lança o olhar para a vida das pessoas de teatro e para o significado do próprio teatro na sociedade brasileira atual”, diz Ruy Cortez.

Ensaios adaptados ao meio digital foram mantidos regularmente até novembro, resultando em conteúdos digitais a partir de amplas reflexões de toda a equipe (abaixo a descrição do que foi gerado nestes meses). Um dos materiais produzidos neste período foi a versão digital da peça “A Semente da Romã”, que estreia para o público em 21 de novembro, sábado, às 21h, pelo Sympla, e segue em cartaz até 08 de dezembro.

Aos domingos há uma apresentação extra, às 17h, além das 21h. Complementa a temporada um ciclo de conversas com o dramaturgo Luis Alberto de Abreu, com os diretores Marina Nogaeva Tenório e Ruy Cortez e com a equipe de criação, incluindo o elenco. As conversas acontecem às terças-feiras, às 19h30, nos dias 24 de novembro, 1° e 8 de dezembro, no canal digital das Oficinas Oswald de Andrade.

O texto inédito, escrito por Luís Alberto de Abreu, reúne em cena três gerações de atores, que estão nos bastidores do último dia de representação de "As Três Irmãs". Enquanto esperam suas entradas, esses atores refletem sobre a situação política e cultural do país, sobre o futuro da arte, do teatro e de suas próprias vidas, criando uma fina trama entre as proposições do texto de Tchekhov e a sua realidade. “Em relação às' Três Irmãs', 'A Semente da Romã' funciona como o 'avesso da obra', evidenciando a tessitura de que é feita, as aspirações, sonhos, desilusões e paixões humanas dos próprios artistas que a realizam”, complementa Cortez.

Embora em alguns momentos discuta questões análogas ao texto de Tchekhov, aqui o olhar se dá a partir da perspectiva do que é o próprio fazer teatral, do que o teatro representa enquanto lugar da imaginação e da utopia e, ao mesmo tempo, do trabalho exaustivo, da frustração e do sacrifício. Em outras palavras, A Semente da Romã discute o que é ser artista de teatro no Brasil.

“O ato de esquecimento característico da sociedade brasileira e a sua consequência — a incapacidade de elaborar uma visão de futuro — se reflete também na história do teatro brasileiro. Buscamos lidar diretamente com esta situação ao trazer para o primeiro plano dois dos nossos mais experientes atores vivos, Sérgio Mamberti e Walderez de Barros, que carregam no corpo a memória do fazer teatral neste país. Coadjuvantes no texto de Tchekhov, aqui esta geração mais velha toma a voz e se torna protagonista. Enquanto guardiã da memória, ela conduz uma reflexão sobre o momento atual e estabelece um elo de transmissão entre as três gerações presentes no palco. E é a partir deste encontro, desta comunhão entre as gerações, entre o que foi, o que se deseja ser e o que será, que começa a ser forjado o sonho de um teatro futuro”, diz Marina Nogaeva Tenório, também diretora do projeto e da montagem.

Tchekhov tinha absoluta clareza de que vivia numa época de transição e que os valores fundantes da civilização à qual ele pertencia estavam sendo balançados. Como autor, ele não desvia do questionamento desses valores, pelo contrário, os coloca à prova para ter a liberdade de decidir o que preservar e para qual tipo de novo se abrir. “Todos os integrantes desse projeto continuam nessa travessia. Testemunham como o valor da vida humana e o valor da arte, da educação e da cultura estão sendo colocados em xeque enquanto lugares de afirmação do próprio sentido da vida. E não se pode negar o fato de que o teatro reflete, como um microcosmo, todas as crises vividas pela sociedade de cada tempo”, acrescenta Marina Nogaeva Tenório.

Acredita-se também que é precisamente nesses períodos turbulentos que ressurgem valores esquecidos que podem servir como caminho orientador nessa travessia. Dentre esses valores destacam-se questões do feminino, como a resiliência, a potência e a liberdade, temas essenciais de "As Três Irmãs" e "A Semente da Romã”.

"A Semente da Romã"
Durante a apresentação da peça "As Três Irmãs", seis atores coadjuvantes vivem nos bastidores conflitos pessoais, profissionais e mesmo existenciais enquanto esperam a entrada em cena. Alguns desses conflitos dialogam com as questões dos personagens de Tchekhov que estão em cena, outros são relacionados com o sentido da arte e as dificuldades da profissão. Outros ainda dizem respeito às relações familiares, dificuldades financeiras e conflitos entre os elementos do grupo. 

Guilherme é um velho e experiente ator que se nega reconhecer suas limitações físicas e de memória e que sonha morrer no palco; Ariela é também uma velha atriz que chega ao fim da vida envolvida na luta diária pela sobrevivência; Augusto é um ator maduro que enfrenta uma crise existencial relacionada à utilidade da arte que pratica; Kátia é uma mulher de 40 anos que resolve abandonar a profissão de atriz; Maria Antonia, atriz de meia idade, apaixonadamente engajada na luta de sua classe e, finalmente, Desdeu, um jovem e inexperiente ator que, na convivência com esses atores mais velhos e experientes, reafirma sua paixão pelo teatro apesar das dificuldades inerentes à profissão.

Entre depoimentos sobre a história do teatro dos últimos 60 anos, frustrações e alegrias proporcionadas pelo exercício do palco e problemas do dia a dia, esses seis atores e personagens compõem um concerto singelo, poético e humano sobre a experiência de escolher viver da arte e pela arte do teatro.

A Companhia da Memória e seu projeto artístico Pentalogia do Feminino
A transposição para a cena de obras literárias, a recriação de clássicos da dramaturgia, a criação e encenação da dramaturgia brasileira contemporânea, a investigação da metodologia do teatro psicofísico para o trabalho do ator e a pesquisa de uma encenação transdisciplinar tem sido algumas das marcas do trabalho da companhia ao longo de mais de dez anos de existência.

Em suas três obras iniciais, a Companhia da Memória dedicou-se ao estudo da linhagem patrilinear, explorada como força fugidia em "Rosa de Vidro" (2007), como força castradora em "Nomes do Pai" (2010) e interrompida através do ato parricida nos três espetáculos que compunham a obra "Karamázov" (2014).

Em 2016, inicia a "Pentalogia do Feminino", concebida por Ondina Clais e Ruy Cortez. Neste conjunto de espetáculos, a Companhia da Memória se volta à investigação da linhagem matrilinear e dos arquétipos femininos a partir de cinco obras com temas autônomos, que se desdobram e se entrelaçam sob a perspectiva do feminino.

O primeiro espetáculo desta série é o monólogo "Katierina Ivânovna (K.I.)" de Daniel Guink, que dá voz à personagem homônima de “Crime e Castigo” de Fiódor Dostoiévski. A obra reflete sobre a violência contra a mulher, sobre o feminino que não encontra o seu lugar, relacionando a isso a condição dos refugiados no mundo contemporâneo.  A peça estreou em outubro de 2017.

"Punk Rock", segunda parte da Pentalogia, é uma encenação da obra homônima do dramaturgo inglês Simon Stephens e aborda o tema do bullying e da violência nas escolas. Estreou em março de 2018. Em "Punk Rock", a perspectiva do feminino é revelada através da exposição de seu oposto, o masculino. Como num negativo fotográfico, revelamos a estrutura patriarcal, machista e falocêntrica que gera o desastre de uma instituição escolar. Nosso desejo, a partir da peça e para além da peça, é conhecer e imaginar respostas e insurgências femininas, que apontem para uma outra escola.

A terceira parte, "Réquiem para o Desejo", é uma recriação da obra “Um Bonde Chamado Desejo” de Tennessee Williams, com dramaturgia inédita de Alexandre Dal Farra. A obra investiga a violência contra a mulher e as pessoas negras a partir das estruturas de poder e dominação do neocolonialismo e do machismo. Estreou em outubro de 2018.

"As Três Irmãs" e "A Semente da Romã", quarta parte da obra, é um projeto que encena simultânea e sincronicamente em um mesmo palco, para duas plateias distintas, dois espetáculos: “As Três Irmãs” de Anton Tchekhov e o texto inédito “A Semente da Romã” de Luís Alberto de Abreu, que se passa nos bastidores da encenação do clássico russo. O díptico tem como tema a resiliência feminina, a potência e a liberdade. "As Três Irmãs" e "A Semente da Romã" estrearia em abril de 2020, tendo sua temporada suspensa em função da pandemia.

"Charlotte", última parte da pentalogia, é uma livre criação a partir da obra “Vida? ou Teatro?” da artista judia alemã Charlotte Salomon. A obra aborda o tema do fascismo, do holocausto e do genocídio. Neste momento, este espetáculo encontra-se em fase de planejamento. A partir de 2019 a companhia estabelece uma parceria com a produtora Marlene Salgado, com quem divide a produção de "As Três Irmãs" E "A Semente da Romã", além do planejamento e desenvolvimento de demais projetos.

Serviço:
Versão digital de “A Semente da Romã”, texto inédito de Luis Alberto de Abreu.
Estreia em 21 de novembro pelo Sympla. Até 8 de dezembro. Temporada de 19 dias corridos, com apresentações todos os dias da semana às 21h e aos domingos, às 17h e às 21h e ainda um ciclo de conversas em três terças-feiras. No elenco: Sérgio Mamberti, Walderez de Barros, Ondina Clais, Eduardo Estrela, Lavinia Pannunzio e João Vasconcellos. Direção de Marina Nogaeva Tenório e Ruy Cortez.

Ciclo de conversas "A Semente da Romã":
Dias 24 de novembro, 1° e 8 de dezembro, às terças-feiras, às 19h30, no canal digital da Oswald de Andrade. Com o dramaturgo Luis Alberto de Abreu, com os diretores Marina Nogaeva Tenório e Ruy Cortez e com a equipe de criação, incluindo elenco e diretores. Assista aos processos de concepção de "As Três Irmãs e A Semente da Romã_minidoc.processo" e ""As Três Irmãs e A Semente da Romã_minidoc.monólogos".

"A Semente da Romã_minidoc.processo"

"A Semente da Romã_minidoc.monólogos"


.: "O Livro dos Prazeres" no Festival Internacional de Mulheres no Cinema


Filme "O Livro dos Prazeres" será exibido no Festival Internacional de Mulheres no Cinema Inspirado na obra de Clarice Lispector, longa dirigido por Marcela Lordy, terá sessão única no festival, no dia 17 de novembro, às 20h. O Painel "Clarice Lispector e o Cinema" com a diretora do filme, será no canal FIM CINE no youtube, na terça-feira, dia 17, às 14h.

Primeiro longa de ficção da diretora Marcela Lordy, "O Livro dos Prazeres" será exibido no encerramento do FIM - Festival Internacional de Mulheres no Cinema, dia 17 de novembro, às 20h. No mesmo dia acontece o painel "Clarice Lispector e o Cinema" com a diretora do filme Marcela Lordy, a partir das 14h, no canal FIM CINE no YouTube.

O longa-metragem é uma livre adaptação da obra "Uma Aprendizafem ou O Livro dos Prazeres", de Clarice Lispector, uma das mais importantes escritoras em língua portuguesa do século XX. Uma coprodução Brasil-Argentina, entre bigBonsai, Cinematográfica Marcela, Rizoma Films, República Pureza e Canal Brasil, o filme traz para os tempos atuais a narrativa do livro publicado em 1969. No ano do centenário de Clarice Lispector, o filme foi exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e foi selecionado para a Competição Oficial do Festival de Vitória de 24 a 29 de novembro.

"O Livro dos Prazeres" acompanha Lóri (Simone Spoladore), uma professora que vive a monotonia de uma rotina de trabalho e relacionamentos furtivos até que conhece Ulisses (Javier Drolas), um professor de filosofia argentino, egocêntrico e provocador. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão. Uma jornada de investigação íntima, de cara a cara com a angústia e a dor, numa trajetória só possível pelo encontro, troca e aprendizado entre os dois.

“O filme é um romance psicológico erótico sobre o ponto de vista de uma mulher contemporânea em busca de conexões afetivas reais”, coloca a diretora Marcela Lordy, que completa, “A vontade de adaptar ‘Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres’ para o cinema surgiu da minha necessidade de olhar mais de perto para a velocidade com que as relações afetivas se formam e se desfazem nos dias de hoje. Estava morando sozinha pela primeira vez quando me deparei com Lóri e seus desafios existenciais da maturidade. Ao ler o livro, senti que havia algo sagrado ali sobre o amor e a autorrealização feminina na sociedade patriarcal brasileira que ainda precisava ser resgatado”, completa. Algo difícil, não só na literatura da época, mas ainda nos dias de hoje, mais de 50 anos após a publicação do livro.

"O Livro dos Prazeres" acompanha Lóri em sua descoberta de si, do outro e do mundo. Um cinema da normalidade, das coisas não-extraordinárias, propondo, no entanto, um olhar extraordinário sobre o cotidiano. Esta narrativa sensorial sugere a possibilidade de uma relação amorosa estável desconstruindo o mito do amor romântico no qual a obrigação de fazer o outro feliz sai do cônjuge e vai para o indivíduo e suas escolhas.

“No momento em que o cinema brasileiro vive um processo de desmonte e asfixia de recursos, o filme rodado no Rio de Janeiro, - em locações presentes no livro como a orla da praia do Leme e a Floresta da Tijuca, - já se torna resistência no cinema autoral.”, diz a diretora. Desde a primeira versão do roteiro, o papel de Lóri já era da atriz Simone Spoladore, com quem Marcela Lordy trabalhou anteriormente no telefilme A Musa Impassível e no curta metragem Sonhos de Lulu. Já o ator argentino Javier Drolas entrou no projeto por seu talento, proximidade com a cultura brasileira e pelo fato do 'O Livro dos Prazeres' ser uma coprodução com a Argentina.

Com roteiro da também argentina Josefina Trotta em parceria com a própria diretora Marcela Lordy e com produção de Deborah Osborn e Marcela Lordy, "O Livro dos Prazeres" conta com a fotografia de Mauro Pinheiro, direção de arte de Iolanda Teixeira, montagem da argentina Rosário Suárez e trilha sonora original de Edson Secco. O longa tem participação especial da artista plástica Letícia Ramos criando os intertítulos do filme em 16mm, do artista visual Pedro Cezar Ferreira nas aquarelas e do fotógrafo Wladimir Fontes, em imagens de pinhole e still q aparecem ao longo do filme. A distribuição no Brasil é da Vitrine Filmes.

Sobre a diretora
Marcela Lordy é diretora, roteirista e produtora. Graduada em cinema na FAAP, estudou direção de atores na EICTV, em Cuba e foi assistente de importantes cineastas como Walter Salles, Hector Babenco e Carlos Nader. Entre o cinema, a televisão e as artes visuais seus filmes "Sonhos de Lulu" (2009), "A Musa Impassível" (2010), "Aluga-se" (2012) e "Ouvir o Rio: uma Escultura Sonora de Cildo Meireles" (2012) foram programados e premiados em diversos festivais e museus mundo afora. Seu curta "Ser O Que Se É" (2018) virou um fenômeno digital com 5 milhões de visualizações em um mês. Para a televisão, dirigiu episódios da série infantojuvenil "Julie e os Fantasmas", vencedora do APCA 2011 e indicada ao Internacional Emmy Awards 2012, e ‘Passionais’ veiculada na Globosat.

Em 2012, fundou a Cinematográfica Marcela, uma produtora independente de caráter cultural passando a coproduzir os filmes de sua autoria. Júri e parte da comissão de seleção de diversos festivais e editais, coordenou a cadeira de documentário da AIC de 2014 a 2017. Coroteirista dos seus curtas e longas, este ano estreia "O Livro dos Prazeres", seu 1º longa-metragem de ficção, em coprodução com a bigBonsai, República Pureza e a produtora argentina Rizoma Films. Atualmente desenvolve a série "Made in China", com a Mar Filmes e "Aline", segunda longa-metragem de ficção com a Klaxon e a Sudaca Films do Peru.

Sobre a produção
"O Livro dos Prazeres" é uma coprodução internacional entre o Brasil e a Argentina. O filme é o primeiro longa-metragem de ficção da bigBonsai, que já possui vasta experiência na produção de documentários, conteúdo para marcas e programas de TV e da Cinematográfica Marcela, produtora criada pela diretora para coproduzir os filmes de sua autoria. A Rizoma Films é uma das mais importantes produtoras argentinas da atualidade, sendo responsável por filmes de forte repercussão internacional como “Medianeras” (Gustavo Taretto) e “Whisky” (Pablo Stoll e Juan Pablo Rebella). Já a coprodutora carioca República Pureza é conhecida como uma das mais importantes produtoras de cinema autoral do país. O filme também conta com a coprodução do Canal Brasil.

Distribuição
Em dez anos, a Vitrine Filmes distribuiu mais de 150 filmes. Entre seus maiores sucessos estão "Aquarius", "O Som ao Redor", e “Bacurau” de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, longa que já alcançou mais de 750.000 espectadores, além de “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz, representante brasileiro do Oscar 2020, "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro, e “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello. Entre os documentários, a distribuidora lançou "Divinas Divas", dirigido por Leandra Leal e "O Processo", de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional. Em 2020, ano em que completou uma década, a Vitrine Filmes lançou no primeiro semestre “O Farol”, de Robert Eggers, indicado ao Oscar de Melhor Fotografia e “Você Não Estava Aqui”, novo longa de Ken Loach. Em breve lançará “Pacarrete”, de Allan Deberton e o premiadíssimo “A Febre", de Maya Da-Rin.

Serviço:
Sessão (única) 
"O Livro dos Prazeres"
Terça-feira, dia 17, às 20h
Onde assistir: https://innsaei.tv/#/detalhes/c36a1b26-bc07-4b1f-bc99-4eaaab6ea97d

Painel "Clarice Lispector e o Cinema" com a diretora Marcela Lordy
Terça-feira, dia 17, às 14h
Onde assistir: https://www.youtube.com/channel/UCnWYIjDLv42fwX6JpHHE9ng/featured





.: Animação, "Tarsilinha" ganha trailer ao som de Zeca Baleiro e Ná Ozzetti

Zeca Baleiro e a produtora Pinguim Content lançam este mês a música tema do filme de animação "Tarsilinha". O longa metragem é inspirado na obra de Tarsila do Amaral e conta a história de Tarsilinha, uma menina de oito anos que embarca numa jornada incrível para recuperar as memórias roubadas de sua mãe. 

A canção, composta por Zeca Baleiro especialmente para o filme, ressalta a brasilidade presente no longa, especialmente nas suas cores, paisagens e personagens originários da cultura brasileira, como a Cuca e o Saci. “A canção fala da travessia da personagem Tarsilinha por um mundo desconhecido, algo como uma realidade paralela, cheia de perigos e ameaças. Como em toda fábula, essa viagem é uma história de descoberta e autoconhecimento. A música é um baião bem brasileiro com uma pequena alusão à obra de Villa-Lobos”, comenta Zeca Baleiro. 

A canção chega dia 13 de novembro nas principais plataformas de streaming, como Spotify e Deezer, além de rádios por todo o país. O teaser do filme também chega na mesma data no YouTube e apresenta personagens e cenários do filme, ao som da composição, interpretada por Zeca Baleiro e Ná Ozzetti.

O filme, que tem Celia Catunda e Kiko Mistrorigo na direção, Ricardo Rozzino como produtor executivo e roteiro de Fernando Salem e Marcus Aurelius Pimenta,  será lançado em 2021 e distribuído pela H20 Films. A trilha foi composta por Zezinho Mutarelli e Zeca Baleiro e desempenha função importante no filme, sendo mais um elemento de reforço à identidade brasileira, tão presente na obra de Tarsila.

Sobre a Pinguim Content:
A Pinguim Content é uma produtora de animação brasileira referência na criação de conteúdo infantil de qualidade. Fundada há 30 anos por Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, a Pinguim Content desenvolveu e produziu séries de sucesso como o Peixonauta, De Onde Vem?, Rita, Cantando com Ping e Pong e O Show da Luna!, que está na sua 6ª temporada. Suas produções estão presentes em mais de 90 países em diversas plataformas. 

Sobre Zeca Baleiro
Em mais de vinte anos de carreira, Zeca Baleiro ficou conhecido pela sua mistura de ritmos e referências musicais diversas. Vem se dedicando também à literatura, ao teatro e ao cinema. Escreveu o musical “Quem tem medo de Curupira?”, compôs trilhas para espetáculos premiados como “Roque Santeiro” e “Lampião e Lancelote” e para longas-metragem como “Carmo”, “2” e “Paraíso Perdido”.

Trailer de "Tarsilinha": 


.: "Escolinha do Professor Raimundo" com desculpas da quarentena

Globo/Estevam Avellar

Neste domingo,15 a aula é reforçada com um episódio duplo da "Escolinha do Professor Raimundo", com direito a aula de dança com distanciamento social. Raimundo Nonato (Bruno Mazzeo) está afiado e pronto para tomar a matéria da turma mais engraçada do Brasil. Mas, em tempos de flexibilização da quarentena e volta às aulas presenciais, o que não falta é desculpa - das mais variadas e divertidas - para adiar a retomada da rotina de estudos. 

 Zé Bonitinho (Matheus Solano), por exemplo, chega à aula com a aparência desleixada e roupas rasgadas. O ‘perigote das mulheres’ decidiu passar a quarentena em uma cidade pacata do Interior, porém, causou agitação entre as moças do local, que o sequestraram para um isolamento em love total.   

 Seu Patropi (Marco Luque), por sua vez, aparece vez ou outra na aula. Raimundo, ao cobrar a presença do aluno, ouve o relato sincero de Patropi, dizendo sentir falta do tempo do homeschooling quando podia até tirar um cochilo e dizer que a conexão caiu. Com essa sinceridade toda, a nota não poderia ser outra: zero.  

 Capilé Sorriso (George Sauma), sempre com bom humor e alegria, propõe uma aula de dança para animar a turma. Mas a necessidade de distanciamento transforma a iniciativa do professor em confusão.

"Escolinha do Professor Raimundo" tem direção artística de Cininha de Paula, direção de Alex Cabral e redação final de Angélica Lopes e Leonardo Lanna. O humorístico vai ao ar aos domingos na Globo, após o ‘Esporte Espetacular’.

.: Disney Momentos Mágicos: os 92 anos do Mickey e 80 de "Fantasia"


Após o lançamento da plataforma na América Latina no dia 17 de novembro, Disney + estreia exclusivamente a nova série de curtas de animação "O Mundo Maravilhoso de Mickey". Além disso, os fãs poderão reviver a emoção de Fantasia e Fantasia 2000 na nova plataforma


Em novembro, a Disney se prepara para comemorar duas datas icônicas com estreias importantes, programas especiais, surpresas digitais e muito mais. Na quarta-feira, dia 18, haverá celebrações imperdíveis para o 92º aniversário de Mickey, começando com a estreia no Disney+ de O Maravilhoso Mundo de Mickey uma série de novos curtas de animação estrelados por Mickey e seus amigos que estreará exclusivamente no novo serviço de streaming por assinatura da Disney. Além disso, a Disney se prepara ao longo do mês para comemorar o 80º aniversário de Fantasia. A icônica obra-prima animada de Walt Disney, lançada nos cinemas em 13 de novembro de 1940, estará disponível no Disney + junto com Fantasia 2000, uma atualização moderna do clássico da Disney com novas músicas e animações

A dupla comemoração se estende aos canais Disney Channel, Disney Junior e Disney XD com uma de programação especial. No dia 18 de novembro a partir das 16h o Disney Channel vai exibir Uma História de Terror - Halloween com Mickey Mouse, seguido de uma maratona de curtas de Mickey Mouse e para fechar a programação às 17h irá ao ar Celebrando com Donald - Um Especial do Mickey Mouse. O Disney Junior começa a programação especial às 08h com um especial de aniversário de A Casa de Mickey Mouse, além de estrear novos episódios de Mickey Mouse - Mix de Aventuras e episódios temáticos de Mickey: Aventuras Sobre Rodas. Por fim, o Disney XD exibirá às 19h30 Uma História de Terror - Halloween com Mickey Mouse e um compilado de curtas de Mickey, incluindo Surpresa!.

Também haverá surpresas nas redes sociais e atividades comemorativas no site #DisneyMomentosMágicos. Além disso, tanto globalmente quanto regionalmente, haverá coleções especiais de roupas, acessórios, brinquedos e muito mais que homenageiam Fantasia com muito design e criatividade.

Celebrando no Disney+: O maravilhoso mundo de Mickey é uma nova coleção de curtas animados que acompanham Mickey Mouse, Pateta, Donald e o resto de seus amigos em grandes aventuras, enfrentando os obstáculos e dificuldades de um mundo louco onde a magia da Disney torna o impossível possível. Os curtas de sete minutos trazem elementos humorísticos, cenários modernos, novas músicas, participações especiais de personagens clássicos e histórias inspiradas nas diferentes áreas dos parques da Disney, tudo no estilo inconfundível dos curtas de Mickey. Enquanto isso, através de Fantasia, os fãs podem mergulhar em uma verdadeira celebração da imagem e do som que combina oito sequências de música clássica com as animações mais inovadoras de sua época. Já Fantasia 2000 é inspirado na visão de Walt Disney de Fantasia. Esta animação dá continuidade a esse sonho numa mistura criativa de música clássica e o melhor da imagem animada onde é possível ver baleias nas nuvens ao som de "Pinos de Roma" e um bando de flamingos que tentam persuadir um dos seus a se comportar no Carnaval dos animais. O catálogo Disney+ também contará com filmes clássicos estrelados por Mickey e os curtas de animação mais amados pelos fãs.

Homenagem nas plataformas digitais: As comemorações do aniversário de Mickey Mouse também se estendem às plataformas digitais. #DisneyMomentosMágicos - o site de jogos, atividades, vídeos e mais conteúdo para curtir a magia da Disney em família - terá recursos especiais inspirados no Mickey para trazer mais diversão ao seu dia. Enquanto isso, nas contas oficiais da Disney no Instagram, Facebook, Twitter e YouTube, haverá surpresas de aniversário ao longo do dia, bem como conteúdo especial em comemoração aos 80 anos de Fantasia, com um filtro inédito no Instagram e stickers especiais para usar no Stories. Para acessar o filtro, basta seguir o perfil @OhMyDisneyBR. Os fãs podem acompanhar as comemorações com as hashtags #FelizNiverMickey e #Fantasia80Anos

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

.: AC/DC homenageia Malcom Young em novo disco de inéditas


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico musical.

Foram inúmeros contratempos enfrentados ao longo dos últimos anos. Mas o AC/DC conseguiu superar todas as barreiras e está de volta com um novo disco. "Power Up" traz os integrantes da formação clássica que se reuniram para homenagear um dos fundadores da banda, Malcom Young, que faleceu em 2017.

O vocalista Brian Johnson, o baterista Phil Rudd e o baixista Cliff Williams voltaram a fazer parte da banda ao lado dos guitarristas Angus Young e Stevie Young, sobrinho de Angus. Isso depois de superarem a perda de Malcom e os problemas de audição de Brian Johnson durante a última turnê.

E essa reunião trouxe um gás novo para Angus Young e seus inconfundíveis riffs e solos. As canções estão com o peso na medida certa do AC/DC. Aquela antiga e ainda muito válida receita musical do grupo que ouvimos na década de 80, quando Brian Johnson assumiu o vocal no lugar de Bon Scott (que faleceu em fevereiro de 1980).

O disco abre com "Realize", um petardo sonoro da melhor qualidade, seguindo com a não menos ótima "Rejection". E a terceira faixa, "Shot In The Dark", consegue superar as duas primeiras em termos de qualidade. A faixa que mais gostei foi "Through The Mists Of Time", que esbarra em um som mais melódico e com menos peso. Nela o vocalista Brian Johnson está bem à vontade no vocal, em um arranjo mais focado no mainstream do que no hard rock habitual da banda.

As demais faixas seguem o mesmo padrão das cinco primeiras. É bem verdade que o AC/DC não apresenta muita novidade em relação ao que já foi feito nos álbuns anteriores de estúdio. Mas isso ocorre porque eles acreditam na fórmula que utilizam, que por sinal funciona muito bem. Os fãs agradecem o retorno. Vida longa ao AC/DC!

"Shot In The Dark"

 "Realize"

 "Wild Reputation"


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