terça-feira, 10 de maio de 2022

.: “Bem viva de corpo e alma”: Fernando Scherer, o Xuxa, lança livro em SP

Evento de lançamento ocorre na terça-feira, dia 10


O ex-atleta olímpico de natação, Fernando Scherer, o Xuxa, lancará presencialmente um livro, no qual ele é coautor. Publicada pela editora Literare Books International, a obra “Bem viva de corpo e alma” conta com 29 capítulos entre eles o dele, intitulado “Nada como antes”, onde ele conta sua experiência de vida de autoconhecimento como atleta e agora como palestrante e terapeuta holístico.

No livro, os autores falam sobre superação, inspiração e motivação. Tudo começou em 2007, quando Xuxa se aposentou de vez da Natação, o que o fez se sentir sem rumo. Desde então ele mergulhou em uma jornada de autoconhecimento, estudou neurociência, terapia holística, auto hipnose, física quântica e outros meios de lidar consigo mesmo.

“Todas as situações são chaves para a nossa libertação. Para tudo há um ‘pra quê’, ainda que a gente não saiba o ‘porquê’. Quando nos desapegamos do julgamento e da crítica, exercemos a sabedoria da não resistência – como a borboleta, que, no vendaval, abre as asas para que o vento não as quebre -  e fluímos com a inteligência universal”, afirma Xuxa no início de seu capítulo.

O livro tem data marcada para o lançamento presencial, será realizado dia 10 de maio, às 19h, no Learning Village (Rua Harmonia, 1250, 11º andar - Vila Madalena, São Paulo), o primeiro hub de inovação e educação da América lançamento presencial.

“Bem Viva de Corpo e Alma” já foi lançado on-line pelo Youtube em uma noite de muita emoção para os autores. É publicado pela editora internacional Literare Books International e está à venda nas melhores livrarias do Brasil e do mundo.


.: "A Herança", terror da produtora do sucesso "Benzinho", termina gravações

Dirigido por João Cândido, longa foi rodado no Rio e em Barra do Piraí. Thomas (Diego Montez). Foto: Bianca Aun

 

Encerram essa semana as filmagens do longa de terror brasileiro “A Herança”, realizado entre as cidades do Rio de Janeiro e Barra do Piraí. A trama é protagonizada por Diego Montez - conhecido por trabalhos como “Rebelde” e “Cúmplices de Um Resgate” -, que interpreta Thomaz, jovem que vive com o namorado na Alemanha sem quase nenhum contato com a família. Ele se vê diante da necessidade de voltar ao Brasil quando recebe a notícia de que sua mãe faleceu. Ao chegar no país, descobre que sua avó lhe deixou uma casa como herança. Curioso, ele decide revisitar as suas origens, vasculhar seu passado e acaba embarcando em uma trajetória assustadora. O filme é dirigido e co-escrito pelo carioca João Cândido Zacharias.

Tentando entender o motivo pelo qual a matriarca o afastou das próprias irmãs, Thomaz tem seu contraponto em Beni, vivido por Yohan Levy - ator francês que participou da série “Emily In Paris” -, seu companheiro que, ao longo dessa nova experiência, está com o olhar sempre atento quando se trata da aproximação repentina do parceiro com as tias.

O longa é uma aposta da Sony Pictures International Productions, da Kromaki Filmes e da Bubbles Project - produtora fundada por Tatiana Leite, responsável pelo sucesso “Benzinho”, indicado ao Festival Sundance de Cinema e ao Festival de Cinema de Gramado, onde conquistou seis prêmios. A distribuição é da Sony Pictures, que também tem os direitos globais do filme. Eloisa Winther supervisiona o projeto em nome da Sony Pictures International Productions.

“O processo de desenvolvimento e preparação do filme foi longo, ainda mais dificultado pela pandemia. Nós fizemos diversos testes para a seleção do elenco dos protagonistas. Para o papel do Thomaz, recebemos mais de 350 self tapes e, além disso, buscamos atores de fora do Brasil para o personagem de Beni, que tinha que ser mesmo um estrangeiro. E estamos muito felizes e seguros com as nossas escolhas, tanto do Diego quanto do Yohan. Agora consigo ver o projeto criar forma, tendo em vista que acompanhei no set os planos em cada detalhe. Trabalhar com essa equipe, esse elenco e, principalmente, com o João (diretor) é um prazer. Não é à toa que essa é a quarta parceria (primeiro longa-metragem), que apostamos no talento e competência dele”, afirma Tatiana Leite, fundadora da Bubbles Project.

“A Sony Pictures sempre acreditou que apostar em novos talentos significa desenvolver e pluralizar a nossa indústria. Temos orgulho do histórico que carregamos no cinema nacional e não poderia ser diferente em nossa primeira co-produção local de terror. Estamos animados em entrar nesse universo ao lado de João Cândido Zacharias em sua estreia na direção de um longa. Tenho certeza que será uma colaboração empolgante”, afirma André Sala, VP sênior de distribuição da América Latina e diretor-geral da Sony Pictures no Brasil.

Além do ator Diego Montez e Yohan Levy, compõem o elenco as consagradas atrizes Cristina Pereira, Analu Prestes, Ana Carbatti, além de Luiza Kozowski, Jimmy London e Gilda Nomacce.

“Estamos empolgados em embarcar nessa co-produção com a Bubbles Project e a Kromaki Filmes”, diz Michael Rifkin, Co-Head da Sony Pictures International Productions. “Eles conseguiram juntar um elenco incrível e temos confiança que o envolvimento da Sony Pictures vai poder agregar bastante ao projeto”, conclui.

Sinopse: Thomas, um rapaz brasileiro, vive em Berlim com Beni, seu namorado. Afastado de suas raízes há muitos anos, ele é surpreendido pela notícia da morte de sua mãe. De volta ao Brasil para enterrá-la, ele descobre que herdou, da avó que nunca conheceu, uma casa de fazenda no interior do país. Assim, Thomas vê a chance de se conectar com suas origens e descobrir mais sobre seu misterioso passado. Agora, talvez, Thomas entenda porque cresceu fugindo de cidade em cidade, e cercado de estranhos cuidados da mãe.

Elenco: Diego Montez, Yohan Levy, Cristina Pereira, Analu Prestes, Ana Carbatti, Luiza Kozowski, Jimmy London, Gilda Nomacce

FICHA TÉCNICA

Direção: João Cândido Zacharias

Produção: Tatiana Leite

Coprodução: Rodrigo Letier

Roteiro: João Cândido Zacharias e Fernando Toste

Produção Executiva: Tatiana Leite, Sabrina Garcia, Roberta Oliveira e Paula Pripas

Produção: Bubbles Project

Coprodução: Kromaki Filmes e Sony Pictures

Distribuição: Sony Pictures

Direção de fotografia: Guilherme Tostes

Direção de Arte: Elsa Romero

Figurino: Diana Leste

Montagem: Livia Arbex

Maquiagem: Cleber Oliveira

Técnico de som: Jonathan Yeuldiel

Direção de produção: Lucas H. Rossi dos Santos

segunda-feira, 9 de maio de 2022

.: Exclusivo: as confissões de Andréa Del Fuego, autora de "A Pediatra"

Em "A Pediatra", Andréa del Fuego apresenta a história de uma personagem muito peculiar: Cecília, uma médica nada afeita a crianças. Foto: Instagram @andreadelfuego

Andréa Del Fuego é uma escritora com medo e coragem na mesma medida. Assim se define a escritora do momento. Autora do livro "A Pediatra", que arrebatou público e crítica, ela confessa que tem em comum com a protagonista que não gosta de crianças a falta de paciência. Com humor mordaz, o romance, lançado pela editora Companhia das Letras, pode ser lido como uma crônica do cotidiano em que se mergulha no universo de uma mulher tão furiosa quanto vulnerável.

Nasceu na cidade de São Paulo em 1975, ela é formada em Filosofia pela Universidade de São Paulo e é autora de contos, livros juvenis e romances, entre eles "Os Malaquias", que venceu o Prêmio José Saramago e foi publicado na Alemanha, Itália, França, Israel, Romênia, Suécia, Portugal e Argentina. Nesta entrevista exclusiva, a autora, com uma generosidade própria de grandes artistas, responde sobre "A Pediatra", rituais para escrever e, até, sobre ela mesma. 

O que você tem de mais próximo e de mais diferente da Cecília, de "A Pediatra"?
Andréa Del Fuego - De mais próximo, a falta de paciência; de mais diferente seria a capacidade de camuflar essa falta de paciência. Cecília é incapaz de frear os pensamentos.

Qual é a sua opinião pessoal sobre ela?
Andréa Del Fuego - Uma mulher que é mais vulnerável do que o bebê por quem ela se aproxima. Acredita no que pensa sem desconfiar que o pensamento não uma verdade. Encapsulada, solitária crônica e adoecida.

Como surgiu a ideia de escrever o livro? 
Andréa Del Fuego - A ideia surgiu de uma vontade antiga de escrever em primeira pessoa sobre uma mulher estranha, assim como escrever sobre a maternidade. Uma pediatra que não gosta de criança caiu como uma luva.


Imaginava que o livro faria tanto sucesso?
Andréa Del Fuego - Não imaginava o sucesso, ainda não imagino, é uma surpresa. 

O que representa a literatura em sua vida? 
Andréa Del Fuego - Tudo, em todas as esferas.

Na sua própria literatura, em que você se expõe mais, e por outro lado, em que você mais se preserva, em seus textos? 
Andréa Del Fuego - A exposição está falsamente camuflada numa certa preservação. Porque a linguagem não precisa lidar com minha biografia, mas ela lida com a biografia de tudo o que me cerca, é a intimidade do mundo que me atravessa; é também ambíguo porque tem uma impessoalidade aí.

Que conselhos você dá para as pessoas que pretendem enveredar pelos caminhos da escrita?
Andréa Del Fuego - Escrever como se ninguém fosse ler. É preciso ter essa experiência.

Quais livros foram fundamentais para a sua formação enquanto escritora e leitora?
Andréa Del Fuego - São muitos e aparecem a todo momento, cada fase tem seus totens. Nesse instante, estou inspirada pela brevidade de Lydia Davis, a quem sempre retorno.

Como e quando começou a escrever?
Andréa Del Fuego - Ainda criança, quando descobri que escrever era mentir. Desde então, sigo mentindo.

Quais escritores mais influenciaram a sua trajetória artística e pessoal? Por quê?
Andréa Del Fuego - Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Murilo Rubião, Machado de Assis, Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, para ficar nos clássicos brasileiros. Todos fazem parte da minha constelação por muitas razões, uma delas por escrever e pensar na minha língua, não por buscar uma identidade, mas porque é a mesma matéria bruta, a mesma pedra que eu também me atrevo a tocar.
 

É difícil ser escritor no Brasil?
Andréa Del Fuego - É difícil, embora haja neste momento um boom dos escritores nacionais em seu próprio país como Itamar Vieira Junior, Jeferson Tenório, Carla Madeira, entre outros.


Dá pra viver de literatura no Brasil? 
Andréa Del Fuego - A maioria dos autores não vive das vendas dos livros, mas de trabalhos paralelos. Entre outras atividades, também trabalho dando oficinas de escrita literária, por exemplo.

O quanto para você escrever é disciplina? É mais inspiração ou transpiração? 
Andréa Del Fuego - É disciplina e compromisso, inspiração pode até atrapalhar caso ela não se configure expressiva na hora da escrita. É trabalho. 


Quanto tempo por dia você reserva para escrever?
Andréa Del Fuego - Normalmente, escrevo à tarde, quando consigo ficar sozinha.

 
Você tem um ritual para escrever? 
Andréa Del Fuego - Tenho, mas eles mudam de tempos em tempos. No momento, o ritual é traçar linhas em cadernetas, há muito não fazia isso, era sempre direto no computador. Tenho procurado a textura do papel, esse lugar mais clandestino que é o papel, no computador aquilo já é um documento. Mas não escrevo o livro em si no caderno, apenas as coordenadas.


Qual o mote que faz você ficar mais confortável para escrever?
Andréa Del Fuego - Não me sinto confortável exatamente, mas procuro uma estabilidade e sustentação da escrita. O mote pode vir de todos os lados.


Em um processo de criação, o silêncio e isolamento são primordiais para produzir conteúdo ou o barulho não lhe atrapalha? 
Andréa Del Fuego - Preciso do silêncio para mergulhar, música muitas vezes, mas a serviço do silenciamento, jamais o barulho. Porque busco um tom que não seja familiar, algo mais subterrâneo.
 

O que há de autobiográfico nos textos que escreve?
Andréa Del Fuego - Meu objetivo é sempre ultrapassar minha biografia, não ser fiel à biografia justamente para ter a experiência de aprender com o que eu escrevo.

Como começar a ler Andréa Del Fuego? 
Andréa Del Fuego - São livros tão diferentes que eu poderia ter um pseudônimo para cada livro que publiquei. Talvez começar pelo ''A Pediatra'' porque conversa com uma atualidade que pode torna-se uma espécie de crônica.


Por qual de seus livros - ou personagem - você sente mais carinho? Por quê?
Andréa Del Fuego - Meu personagem preferido é Antônio de ''Os Malaquias'', porque é meu tio-avô como ele gostaria de ser lido.


Hoje, quem é a Andréa Del Fuego por ela mesma? 
Andréa Del Fuego - Uma escritora com medo e coragem na mesma medida, mesmo que esteja certíssima de sua escolha e de sua prática.


Você pode comprar o livro "A Pediatra", de Andréa Del Fuego, lançado pela editora Companhia das Letrasneste link.

Ficha técnica
Livro: 
"A Pediatra"
Autor: 
Andréa Del Fuego
Capa: 
Elisa von Randow
Páginas: 160
Selo: Companhia das Letras
Link do livro na Amazon: https://amzn.to/3myJ9EN


.: "O Plantador de Abóboras", de Luís Cardoso, passeio pela história do Timor

Grande vencedor do Prêmio Oceanos 2021, "O Plantador de Abóboras" é um romance vertiginoso escrito por um autor do Timor-Leste, país asiático de língua portuguesa que lutou muito para se afirmar na geopolítica mundial.

Escrito num fluxo poético de memória e tragédia, reminiscências e episódios históricos, "O Plantador de Abóboras"  é um romance único e poderoso. Na prosa hipnotizante de Luís Cardoso, uma mulher - que por mais de duas décadas espera o retorno do noivo durante a ocupação indonésia no Timor  - relata (a um interlocutor misterioso) a história de seu país.

A origem dessa trama tem tanto a ver com a história da pequena nação asiática quanto com o seu próprio autor. Vivendo há décadas em Lisboa, Cardoso retornou ao Timor em 2001 numa viagem com José Saramago. No meio das ruínas da guerra, os dois escritores encontraram uma mulher que se pôs a falar sobre o país. “Ela estava a contar cem anos da história do Timor-Leste, três guerras sucessivas. Desde aquele dia, pus na cabeça que um dia havia de contar essa história num romance com uma voz feminina”, rememora o autor.

"O Plantador de Abóboras" é uma meditação sobre a criação do país e sobre todas as violências possíveis (o racismo, o comércio predatório, a exploração do homem pelo homem, o preconceito com os nativos, as invasões e o machismo). Belo e forte, este é um livro construído a partir de episódios históricos, lendas e tragédias políticas.

Timor, cenário mítico, não voltará a ser o mesmo depois desta viagem em que o concreto e o fantástico, Sancho Pança e Chibanga, as rosas e o café, o cavalo e o ganso, o Império Colonial e o Oriente, a espera pelo amor e os dias vertiginosos da guerra são chamados à cena. Seremos donos das nossas sementes? Poderá o mundo ser uma abóbora?

Ou, como diz a própria personagem desse romance absolutamente singular e encantatório: “Numa guerra ninguém faz considerações morais: ou se mata ou se morre. Mata-se e pronto. Mataste quantas pessoas, antes de entrares nesta casa para me dizeres que gostarias de plantar abóboras?”"Você pode comprar o livro "O Plantador de Abóboras", de Luís Cardoso, neste link. 


O autor
Luís Cardoso
nasceu no Timor-Leste, em 1958. Mudou-se para Portugal ainda jovem. É autor de "Crónica de Uma Travessia" (1997), "Requiem para o Navegador Solitário" (2007), entre outros.

 
O que disseram sobre o livro
“Um romance que nos faz refletir também que a história de uma personagem nunca é solitária — é uma história que carrega consigo a história de sua comunidade, de seu povo e, neste caso, a história de um país: o Timor-Leste.” - Itamar Vieira Junior, autor de "Torto Arado".

Livro: "O Plantador de Abóboras"
Gênero:
ficção estrangeira
Categoria: romance
Capa: Elisa v. Randow
Páginas: 160
Tiragem: 4000
Formato: 13,5 × 20,8 × 1,0 cm
Peso: 0,220 kg
Preço: R$ 59,90
Editora: Todavia
Link na Amazon: https://amzn.to/3M64Mb0

.: "Eu Não Sou Harvey - O Desafio das Cabeças Trocadas", no Sesc Santos

Peça idealizada e interpretada por Ed Moraes, inspira-se na figura de Harvey Milk, o primeiro político dos EUA a se assumir homossexual e um dos principais ativistas na luta pelos direitos humanos. 

O Teatro do Sesc Santos recebe o espetáculo, "Eu Não Sou Harvey - O Desafio das Cabeças Trocadas", escrita e dirigida por Michelle Ferreira, da Cia dos Inquietos, no próximo sábado, dia 14 de maio, às 20h. Em resposta à triste realidade do Brasil atual, país que mais mata a comunidade LGBTQIA+ no mundo, o solo "Eu Não Sou Harvey - O Desafio das Cabeças Trocadas", idealizado e interpretado por Ed Moraes, inspira-se na figura de Harvey Milk (1930-1978). 

Em cena, o ator que aceitou o desafio de viver o ativista percorre uma trajetória inusitada, do Brasil colonial até os Estados Unidos de 1978, tentando provar uma tese sobre esse assassinato. Indicação 14 anos. Ingressos à venda on-line em sescsp.org.br/santos e nas bilheterias do Sesc SP. 

“Decidi falar do primeiro político assumidamente gay dos EUA a ser eleito, um agente transformador e ícone mundial do movimento LGBTQIA+, que teve apenas 11 meses de mandato e que foi brutalmente assassinado. Não preciso nem dizer que essa era a ponte que ligava São Francisco (Califórnia) de 1970 ao Brasil atual e seu ranking mundial de assassinato à comunidade LGBTQIA+. Não dá para ver nosso país alcançando esse posto e não fazer nada para tentar refletir e problematizar sobre isso. Foi então que, anos depois, os caminhos me levaram até Michelle Ferreira, que já tinha escrito outra peça sobre homofobia, Tem alguém que nos odeia”, explica. 

A encenação e o texto de Michelle Ferreira não têm a proposta de reconstruir de maneira factual e cronológica a trajetória de Harvey Milk. Ao invés disso, partem de vários símbolos e de cenas bem dinâmicas para traçar paralelos entre a figura do ativista norte-americano, a realidade brasileira e os processos históricos que levam a humanidade a cometer atrocidades como essa. 

Sobre a Cia dos Inquietos 
Um coletivo de pesquisa fundado em 2009 por Ed Moraes e com a participação de artistas oriundos de diversas companhia e grupos teatrais já consagrados como Centro de Pesquisa Teatral (CPT), Teat(r)o Oficina, Uzyna Uzona, Sutil Companhia, Cia Fábrica de Teatro, Os Satyros e Núcleo experimental, entre outros, com intuito de pesquisar e difundir a nova dramaturgia e encontrar novas possibilidades em linguagens cênicas.  

Cia dos inquietos estreia com a primeira montagem paulista de um texto do dramaturgo carioca Jô Bilac, com o espetáculo Limpe Todo o Sangue Antes que Manche o Carpete, cumprindo circulação por diversos estados, mais de 60 cidades, participando ainda de festivais nacionais e internacionais e vencedor de diversos prêmios e editais. Em 2012, a companhia estreia seu segundo trabalho Um verão Familiar, de João Fábio Cabral, espetáculo vencedor do prêmio Shell melhor atriz 2012 para Lavínia Pannunzio e indicação do diretor Eric Lenate na categoria especial.  

O espetáculo "Eu Não Sou Harvey - O Desafio das Cabeças Trocadas", de Michelle Ferreira, é o terceiro espetáculo da companhia e o primeiro monólogo do fundador deste espaço de criação. Desde 2013, Ed Moraes tem se dedicado quase que exclusivamente ao audiovisual e este projeto marca sua nova estreia nos palcos.  


Ed Moraes  
Ed Moraes tem carreira estabelecida tanto no teatro como na televisão. No teatro, atuou em espetáculos como "Limpe Todo o Sangue Antes que Manche o Carpete" (2011-2016), "Il Viaggio" (2013), "Um Verão Familiar" (2012), "Empoeirados" (2010), "O Outro Pé da Sereia" (2009), "Wotan" (2007) e "Trem Fantasma" (2007), muitos dos quais também produziu.  

Na TV, integrou o elenco de séries como "Bugados" (2019-2020), no canal Gloob; "Amigo de Aluguel" (2018), no Canal Universal; "Drunk History - História Bêbada" (2017), no Comedy Central/SBT, "Condomínio Jaqueline" (2014), na Fox; e "Tapas e Beijos" (2014), na TV Globo. 


Michelle Ferreira 
Atriz, dramaturga, roteirista e diretora. Formada pela Escola de Arte Dramática da USP, cursou Ciências Sociais na mesma universidade e foi integrante do Núcleo de Dramaturgia do CPT, com coordenação de Antunes Filho por oito anos.  É pós-graduada em Audiovisual e foi duas vezes finalista do Prêmio Luso-Brasileiro de Dramaturgia ("Reality Final" e "Tem Alguém que nos Odeia"), indicada ao prêmio Shell de melhor autora, em 2013, com "Os Adultos Estão na Sala", e ao Prêmio Bibi Ferreira, em 2019, com "Uísque e Vergonha". Com 13 peças escritas e apenas uma inédita, suas obras já foram encenadas por Cacá Carvalho, Mario Bortolotto, Hugo Possolo, Eric Lenate, José Roberto Jardim, Isabel Teixeira, Maria Maya e Nelson Baskerville. Foi produzida na Inglaterra, Escócia e Argentina.  O primeiro longa que assina o roteiro é "Coração de Leão". Atualmente, dirige a peça "4 da Espécie - A História do Corpo Coisa". 

Ficha técnica: 
Espetáculo: "Eu Não Sou Harvey - O Desafio das Cabeças Trocadas"
Texto e direção:
Michelle Ferreira.  
Idealização e atuação: Ed Moraes. 
Iluminação: Karine Spuri. 
Direção musical: Mau Machado.  
Cenário: Marcio Macena.  
Figurino: Ed Moraes.  
Fotos: Caio Oviedo/Gustavo Steffen/Amanda Clemente.  
Videomaker: Geraldo Arcanjo.  
Designer gráfico: Pietro Leal.  
Gerenciamento de mídias sociais: Beatriz Miranda.  
Orientação de processo: Georgette Fadel.  
Orientação corporal: Tainara Cerqueira.  
Assistente de produção: Dani D'Agostino.  
Assessoria Jurídica: Alber Sena.  
Produção: Arrumadinho Produções Artísticas.
Direção de produção:
Ed Moraes. 

Serviço
Espetáculo: 
"Eu Não Sou Harvey - O Desafio das Cabeças Trocadas"
Sábado, dia 14 de maio, às 20h. 
Ingressos: R$ 12 (credencial plena); R$20 (meia-entrada); R$40 (inteira).  
Classificação etária: 14 anos.  
Venda on-line em sescsp.org.br/santos e nas bilheterias Sesc SP. 

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site: sescsp.org.br/santos 


Orientação para acesso à unidade:
Para ingressar nas unidades do Sesc SP é necessário apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19 (físico ou digital) e um documento com foto:

  • Maiores de 12 anos devem apresentar o comprovante contendo as duas doses ou dose única da vacina.
  • As crianças de 5 a 11 anos devem apresentar o comprovante evidenciando UMA dose (conforme calendário do município).
  • Recomendável o uso de máscara.

Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30
Venda de ingressos até 1 hora antes do espetáculo. 

Estacionamento em espetáculos (valor promocional – mediante apresentação de ingresso): R$ 6 (credencial plena) e R$ 11 (visitantes). Para ter o desconto, é imprescindível apresentar no caixa a credencial plena atualizada. 


Bicicletário: gratuito. Uso exclusivo para credenciados no Sesc. É necessária a apresentação da credencial plena atualizada e uso de corrente e cadeado por bicicleta. 100 vagas.

.: Entrevista: Verônica Kreitchmann, a segunda eliminada do "No Limite"


A corretora de imóveis de Porto Alegre pediu os votos da sua tribo. Foto: Globo/ Fábio Rocha

As provas não seriam um grande desafio para Verônica Kreitchmann: ela estava disposta a encarar qualquer coisa. Mas não contava que as dificuldades do acampamento, principalmente o frio e a fome, poderiam lhe desestabilizar de tal forma. No programa "No Limite", após perderem a Prova da Imunidade, alguns competidores da tribo Sol se articularam para eliminar o carioca Matheus Pires.

O plano tinha tudo para dar certo, mas Verônica decidiu se abrir com seus colegas e pediu os votos dos companheiros de equipe. “Acho que eu estava esperando menos do que aquilo que me foi apresentado. Já assistia ao programa, mas precisava viver essa experiência para entender que realmente é perrengue (risos), conta a segunda eliminada desta edição. Na entrevista a seguir, a corretora de imóveis comenta sobre a sua participação no reality, fala da parceria com a sua tribo e faz uma análise do seu jogo. 

Como você avalia a sua experiência no reality? Foi o que você imaginava?
Verônica Kreitchmann -
O programa foi maravilhoso e surpreendente, eu só guardo coisas boas. Mas acho que eu estava esperando menos do que aquilo que me foi apresentado. Já assistia ao programa, mas precisava viver essa experiência para entender que realmente é perrengue (risos). Ainda estou em êxtase, estou falando e parece que ainda estou lá no meio do jogo. Viveria tudo de novo – mas daqui a uns cinco ou seis anos (risos). Preciso recuperar um pouquinho. 


Você pediu os votos da sua tribo. O que te levou a isso?
Verônica Kreitchmann - 
A minha mente estava exausta, a cabeça já não estava mais pensando. Tanto que eu não era a primeira opção de voto, mas falei: “Votem em mim porque não estou conseguindo entregar o que eu queria”. Foi um momento de coragem, porque eu poderia acabar tirando o sonho de alguém ali.  


Quais foram os maiores desafios ao longo da sua participação?
Verônica Kreitchmann - 
Ficar sem banho todos os dias. Estar com aquela sensação melada me dava muita agonia. Ficar sem água, sem escovar os dentes, essas necessidades básicas. Além da fome e do frio. As provas não me davam medo, poderia vir qualquer coisa que eu iria encarar, mas essas outras questões mexeram muito com a minha cabeça. 
 

Como você avalia seu desempenho nas provas? Quais seus pontos fortes e fracos?
Verônica Kreitchmann - 
Eu sou uma pessoa que tem uma visão geral de tudo, consigo entender a dinâmica muito rápido. Tenho uma boa visão estratégica e isso me ajudava nas provas. Acho que o mais difícil para mim seria uma prova de resistência. Ter que ficar ali por horas seria um pepino porque sou uma pessoa que não sabe ficar parada.  

 
Que avaliação você faz sobre a sua tribo? 
Verônica Kreitchmann - 
Na minha visão, a minha tribo era nota 10. A gente não deixava ninguém de lado, todo mundo se acolhia. Eles são sensacionais. A gente se abraçou de um jeito tipo “ninguém solta a mão de ninguém”. Acho que o nosso único defeito mesmo foi não ter ganhado as duas primeiras provas. Cada um tinha um conhecimento específico e todo mundo soube administrar bem. A troca com pessoas de culturas diferentes só me acrescentou. 
 

E como você avalia a outra tribo?
Verônica Kreitchmann -  
Eu acho que eles não souberam juntar as qualidades de cada um, faltou um pouquinho mais de entrosamento entre eles, uma boa conversa, que era uma coisa que a gente tinha. 
 

Que aprendizados você leva do "No Limite"?
Verônica Kreitchmann - 
Eu sinto que entrei menina e saí mulher, diante de tudo que aprendi. Eu saio do programa muito, mas muito mais potente e determinada, uma mulher pronta para qualquer outro desafio. Eu estou muito contente, meu coração é pura saudade das pessoas, mas estou feliz porque a gente aprende de verdade. É algo extraordinário.  


"No Limite" tem exibição às terças e quintas, após "Pantanal", com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso. Ana Clara apresenta o "A Eliminação" aos domingos, após o "Fantástico".

.: Vitor Kley lança "Tudo Me Lembra Você", música astral e solar


Após o single “O Amor Machuca Demais”, Vitor Kley volta com a novidade “Tudo Me Lembra Você”. A música que fez sucesso com os algoritmos do TikTok do cantor, antes mesmo de ser lançada, chega agora nas principais plataformas digitais.

“Que bom que chegou o momento de lançar a música que meus fãs tanto gostaram, só de ter mostrado um trechinho, ali em uma brincadeira no TikTok. É uma música que eu escrevi da minha vivência com a minha ex-namorada. Estávamos longe um do outro por conta da pandemia e a saudade batia. Fui pegando os mínimos detalhes, as coisas que iam acontecendo e joguei dentro de uma música”, comenta o artista.

 “Tudo Me Lembra Você” nasceu já com o arranjo, falsete, levada de violão e riff. “Estou muito feliz, muito ansioso. É o Vitor pop raiz que a galera conhece. Solar, violão e astral. É uma música feita pra galera sair cantando já no primeiro ou segundo refrão ali”, completa o músico.

domingo, 8 de maio de 2022

.: Laia do Teatro estreia peça "A Morte e a Donzela", de Ariel Dorfman

Peça teatral propõe uma reflexão sobre as ditaduras militares na América Latina. Com direção de Laerte Mello, espetáculo fica em cartaz no Espaço Parlapatões, de 21 de maio a 26 de junho. Elenco traz Aline Pimentel, André Barreiros e Victor Barreto. Foto: Artur Kraimmer

Questionamentos sobre as consequências das ditaduras civil-militares na América Latina são levados à cena pela Laia do Teatro em "A Morte e a Donzela", do autor argentino-chileno Ariel Dorfman. O espetáculo, dirigido por Laerte Mello e estrelado por Aline Pimentel, André Barreiros e Victor Barreto, estreia no dia 21 de maio no Espaço Parlapatões, onde segue em cartaz até 26 de junho.

Escrita em 1990, durante o período de transição para a democracia, logo após o fim da ditadura de Augusto Pinochet, a peça de Dorfman já foi traduzida para mais de 40 idiomas e ganhou uma adaptação cinematográfica bem-sucedida do diretor Roman Polanski em 1994. O autor também é conhecido por denunciar os crimes cometidos nos regimes autoritários latino-americanos em outras obras, como no livro “O Longo Adeus a Pinochet”.

"A Morte e a Donzela" conta a história de um casal que sofreu na própria pele a repressão no Chile e ainda convive com os fantasmas da tortura, das perdas e do medo. Paulina Salas é uma ex-ativista que foi sequestrada e brutalmente torturada durante o regime militar. E Gerardo é um proeminente advogado e militante dos Direitos Humanos. 

Por uma sequência de acasos, Paulina se depara com Roberto Miranda, o homem que ela acredita ser o mais cruel de seus torturadores, dormindo em sua sala de estar. As ações e reações violentas do casal levantam questionamentos profundos sobre a elasticidade dos limites éticos em situações extremas.

O texto ainda trata de questões como a preservação da memória e a reparação de crimes cometidos contra a humanidade e os efeitos provocados pelo regime opressivo para o tecido social. “O grito de Paulina é por respeito às famílias que tiveram parentes desaparecidos, é por uma punição exemplar que desencoraje postulantes a ditadores nos tempos atuais”, reflete o diretor Laerte Mello.

“Infelizmente, a peça dialoga profundamente com o Brasil de hoje. É possível ver a olhos nus nuvens totalitárias no horizonte do povo brasileiro. Basta deslizar o feed de notícias e ler sobre o desejo de parcela da sociedade em ver o retorno do AI-5, ou o fechamento do congresso e do STF, o esforço do Executivo e a celeridade do Legislativo na aprovação de leis que facilitem o acesso às armas, o anseio pela militarização do Estado, o desejo do chefe do executivo e seus apoiadores em celebrar o golpe de 64”, acrescenta.

A encenação se passa toda na casa de Paulina e Gerardo, sobretudo no quarto e na sala de estar, onde dorme o ex-torturador. Esses espaços são retratados de forma minimalista, com poucas peças imprescindíveis para a ação, como uma mesa de jantar para duas pessoas, um aparador e duas cadeiras. As paredes que dividem os ambientes são representadas com armações de madeira como se fossem molduras de quadros.

A trilha sonora conta com músicas do compositor austríaco Franz Schubert, sobretudo o quarteto de cordas nº 14 em ré menor, mais conhecido como “Death and the Maiden”, nome escolhido por Ariel Dorfman como o título original da peça.


Sinopse do espetáculo
Escrita em 1990, "A Morte e a Donzela" ambienta-se no Chile, durante o período de transição para a democracia, logo após o fim da ditadura de Pinochet.  O texto conta a história de Paulina Salas, uma ex-ativista que foi sequestrada e torturada durante o regime militar, e de Gerardo, advogado proeminente e militante dos Direitos Humanos.

Eles são um casal que, alguns anos após o fim da ditadura, ainda convive com os fantasmas da tortura, das perdas e do medo. Por uma sucessão de acasos, Paulina se depara com Roberto Miranda, o homem que ela acredita ser o mais cruel de seus torturadores, dormindo em sua sala de estar. A partir deste ponto as ações e reações violentas de Paulina e Gerardo levantam questionamentos profundos sobre a elasticidade dos limites éticos em situações extremas.

Sobre a Laia do Teatro
A Laia do Teatro iniciou sua trajetória em 2020. Diante da necessidade de buscar novas formas de expressão artística que pudessem minimizar distâncias, o grupo partiu para a experimentação em “Só os Pássaros São Livres”, propondo um espetáculo provocativo que convidava o público a (re)pensar o alcance das interações humanas nas redes sociais. O trabalho foi escrito e coordenado por Victor Barreto e inspirado na obra de Eduardo Galeano. Em novembro de 2021, o grupo realizou a pré-temporada de “A Morte e a Donzela”, de Ariel Dorfman, com quatro apresentações no Teatro Pequeno Ato. 


Ficha técnica
Espetáculo: 
"A Morte e a Donzela"
Texto: Ariel Dorfman
Tradução: Laia do Teatro
Direção: Laerte Mello
Assistente de direção: Fernanda Versolato
Elenco: Aline Pimentel, André Barreiros e Victor Barreto
Cenário e iluminação: Laerte Mello
Produção de som: David Bessler
Fotos: Artur Kraimmer
Assistente de produção: Mariana Guerrero e Gabriel Salvino
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Designer/projeto gráfico: Guilherme Cruz


Serviço
"A Morte e a Donzela", de Ariel Dorfman, com Laia do Teatro
Temporada:
21 de maio a 26 de junho
Aos sábados, às 16h, e aos domingos, às 19h
Espaço Parlapatões - Praça Franklin Roosevelt, 158, Consolação
Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$30 (meia-entrada)
Vendas on-line: sympla.com.br/produtor/espacoparlapatoes
Classificação: 16 anos
Duração: 100 minutos


.: Vincenzo Richy está na nova temporada de "Poliana Moça"

O jovem ator italiano de 27 anos já tem planos para o teatro e cinema no Brasil. Foto: Lourival Ribeiro / SBT


A estreia da novela do SBT, “Poliana Moça”, mobilizou as atenções de Vincenzo Richy, esse ator italiano que escolheu o Brasil, para desenvolver seu talento e conquistou uma legião de fãs. O ator que esteve na primeira temporada das Aventuras de Poliana, viu crescer a sua influência nas redes digitais e conta hoje com 1,5 mi de seguidores no Instagram que acompanham de perto a dedicação do ator ao trabalho. Ele deu mostras do talento na culinária no recém-encerrado game show Bake Off Brasil. Agora, mesmo dedicado as gravações da novela, ele não sossega. Está no elenco do filme Helena, baseado na história homônima de Machado de Assis, ao lado da atriz Nicette Bruno e já tem planos para atuar numa peça que irá percorrer o Brasil. "Eu amo trabalhar, amo a minha profissão e estou sempre buscando novos projetos e oportunidades. Eu considero que estar em Poliana Moça é um prêmio a toda essa minha dedicação", pondera o ator. 

Participação em "Poliana Moça": O roteiro da trama do SBT é uma adaptação da autora Iris Abravanel com direção-geral de Rica Mantoanelli. A novela representa uma volta aos estúdios depois de dois anos de gravações suspensas devido à pandemia. É uma sequência de “As Aventuras de Poliana”, novela que fez sucesso há 3 anos. Agora, a protagonista enfrenta as questões da adolescência, como conflitos de amizade, emoções à flor da pele e o primeiro amor. 

Na novela, Vincenzo é Vinicius, um bolsista de medicina que trabalha como atendente na “OraPães Pães”, ponto de encontro de jovens e adultos. Vinicius sofre com o fim do namoro com Mirela e compartilha essa dor com Raquel (Bel Moreira), que vive a mesma situação e em algum momento chega até a confundir os sentimentos pela amiga que o aconselha. Durval (Marat Descartes), é o chefe linha dura que tem total confiança em Vini e por isso o coloca sob sua supervisão direta. o melhor amigo é Formiga (Humberto Moraes), um rapaz atrapalhado, mas de bom coração. 

Vincenzo Richy está ao lado de um elenco consagrado com Sophia Valverde, Igor Jansen, Duda Pimenta, Enzo Krieger, Lucas Burgatti, Dalton Vigh, Flavia Pavanelli, Lilian Blanc, Maria Gal, Clarisse Abujamra, Murilo Cezar, Thaís Melchior, entre outros. A nova sequência traz ainda novidades como Junno Andrade, Marcello Airoldi, Amanda Acosta, Ana Paula Valverde, Bella Chiang, Luisa Bresser, Allana Lopes, Humberto Morais, Giovanni de Lorenzi, Thiago Franzé e as crianças Tavinho Martins, Mari Campolongo, Marianna Santos e João Pedro Delfino.

Sobre Vincenzo Richy: Vincenzo Richy é italiano e trouxe consigo seus muitos talentos. Desde que chegou ao Brasil aprendeu a falar português fluentemente, e já participou de comerciais nacionais e internacionais e protagonizou diversos clipes musicais. Na TV, sua trajetória começou em 2014 na novela “Alto Astral” da Rede Globo. E o sucesso vem em 2017, quando fez parte do elenco de “As aventuras de Poliana” no SBT.  


.: "Tradutor de Silêncios" traz para o teatro uma coletânea de Mia Couto

A admiração pelo universo de Mia Couto despertou o desejo de Selim Nigri de retornar ao palco, em um projeto que busca ampliar os espaços para a conexão entre humanidades e sonhos. Foto: Ester Marak e Fernando Monteiro. Poemas e contos: Mia Couto. Roteiro e direção: Marco Miranda. Cenário e figurino: Augusto Pessôa. Estreia dia 13 de maio. Entrada franca.

Em sua volta à cena teatral, após 35 anos, Selim Nigri apresenta “Tradutor de Silêncios”. A estreia está marcada para o dia de maio, sexta-feira, às 20h. O espetáculo busca ampliar a construção do que o ator chama de Arquitetura Social, onde os espaços são abertos para facilitar a convivência e o diálogo.

“Tradutor de Silêncios” traz uma pequena coletânea de poemas e contos do autor moçambicano Mia Couto, expoente da literatura africana já traduzido para mais de 24 países em todo o mundo. “Tenho que agradecer à permissão do Mia para utilizar seus textos. A ideia de dar acesso gratuito ao espetáculo veio de encontro aos objetivos do autor que liberou a sua obra para este espetáculo”, fala Selim Nigri.

A escolha dos contos e poemas não foi fácil. Os contos, por exemplo, são polêmicos e abordam temas contemporâneos, como as relações humanas, o racismo e o machismo. O desafio do roteiro coube ao ator e diretor Marco Miranda para que o texto trouxesse as reflexões com leveza e humor. A música é assinada por Bruno Gomes e o cenário e figurino coube ao amigo, desde os tempos de teatro, Augusto Pessôa.

Formado em engenharia, Selim cursou teatro no Rio de Janeiro, onde atuou e também criou projetos autorais nos anos 80, antes de seguir por novos desafios. “Já são mais de 30 anos de experiência em consultoria empresarial, onde falo sobre experiências próprias. Decidi me desafiar para o diferente em uma época tão fechada para o diálogo”, fala Selim que está produzindo “Tradutor de Silêncios” com recursos próprios.

“Milagre é haver gente em tempo de cólera e guerra”.  A frase é de um conto que faz parte do monólogo. “Em tempos agitados como os nossos, quando polaridades se exacerbam, é fundamental ter gente importando-se com a cultura. Como você que veio ver 'Tradutor de Silêncios'”, escreve Selim Nigri para o programa da peça. A entrada é franca.

Serviço
"Tradutor de Silêncios" - Pequena coletânea de poemas e contos do autor moçambicano Mia Couto
Elenco:
Selim Nigri
Roteiro e direção: Marco Miranda
Cenário e figurino: Augusto Pessôa
Música: Bruno Gomes
Produção: Aline de Moraes
Estreia: dia 13 de maio
Temporada: de 13 de maio a 10 de junho.
13 de maio, às 20h; 15 de maio, às 18h; 27 e 28 de maio, às 20h; 10 de junho, às 20h.
Recomendação: 14 anos
Duração: 60 minutos
Entrada franca
Reserve seu lugar com antecedência: https://www.sympla.com.br/evento/tradutor-de-silencios/1549266
Local:
Espaço Cultural Rudolf Steiner - 90 lugares
Rua da Fraternidade, 156 - Santo Amaro
11. 5523.0537

.: Clarice Niskier e Isio Ghelman no teatro em "Coração de Campanha"

"Coração de Campanha", de Clarice Niskier, segue temporada em São Paulo, agora no Teatro Morumbi Shopping. Supervisão de direção:Amir Haddad. Trilha sonora original: José Maria Braga. No espetáculo, um homem e uma mulher rompem um casamento de 25 anos. Chega a pandemia, decidem ficar juntos, cooperar. Os diálogos, fora da ordem cronológica, vão contando uma história de amor. Até a quarentena acabar. Até o medo passar. Até a despedida chegar. Foto: Dalton Valerio

Em cena, a própria Clarice e Isio Guelman (recentemente no ar na novela das 21h “Um Lugar Ao Sol”, de Licia Manzo e no ar na minissérie “Passaporte Para a Liberdade”, ambas da TV Globo). A peça dá continuidade à parceria de Clarice com Amir Haddad, mais uma vez supervisor de direção. O bem-sucedido ‘casamento’ começou há quase 15 anos com a estreia de “A Alma Imoral” (15 anos ininterruptos em cartaz), e vem seguindo nos espetáculos “A Lista” e “A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong”, esta inspirada na obra de Zeca Baleiro.Após temporadas de sucesso nas unidades do CCBB Rio, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo, segue em cartaz na capital paulistana o espetáculo “Coração de Campanha”, de Clarice Niskier, que em 2021 comemorou 40 anos de carreira. “Coração de Campanha” traz ao espectador, em um tom leve e comovente, o reflexo da pandemia nas relações.

Com a chegada da pandemia do coronavírus em 2020, trazendo mudanças e agravando antigos problemas, uma questão chamou especialmente a atenção de Clarice Niskier - o aumento da violência doméstica. O evento despertou na atriz a urgência de fazer um contraponto e falar sobre a realidade das famílias que se reaproximaram, dos casais que passaram a se ajudar, da importância da solidariedade em meio à tantas perdas e do nascimento de grandes amizades amorosas. 

Destas reflexões nasceu o texto que apresenta um casal surpreendido pela quarentena, em plena crise e iminente separação. Eles não fogem dos conflitos, e este confronto desemboca em um silêncio renovador - ambos não querem mais “ter razão”, mas encontrar saídas para os problemas que foram se cristalizando com o tempo. Em meio a tragédia, descobrem dentro de si novas possibilidades.

"Comecei a escrever intuitivamente, sem nenhuma preocupação, como se fosse um diário. Diálogos curtos sobre o mundo, a situação do planeta, a vivência dentro de casa, com a família, tudo interligado. Convidei o Isio (Ghelman, ator) para ler comigo pelo Zoom as cenas iniciais. Ficamos impactados com a leitura. Sentimos que dava samba. A partir daí decidi escrever uma peça de teatro. São dezenas de cenas curtas, entremeadas por música e silêncio”, conta Clarice.


Sinopse do espetáculo

Uma atriz e um professor universitário, casados há 25 anos, estão às vésperas do divórcio quando chegam a pandemia e a quarentena. Com todos os teatros fechados, ela fica sem trabalho e sem renda. ELE (Isio Ghelman), com emprego estável e salário garantido, permanece em casa. Ele propõe uma cooperação amigável no lugar de uma separação amigável. ELA (Clarice Niskier), indecisa, acaba aceitando: permanecem juntos de março a dezembro de 2020. 

O casal mora com o filho de 21 anos, que passa pelo período mais difícil de sua vida, todos os planos foram por água abaixo com a chegada da pandemia.  

Novas dimensões da relação vão surgindo e surpreendendo o casal. Em tom leve e comovente, eles conversam sobre rupturas, amizade, amor, sexo, casamento, envelhecimento, perdas, desilusões, dinheiro, sobrevivência, pandemia, transformações sociais, trabalhos on-line e relação com o filho. Ela perde o pai para a pandemia. Ele perde amigos. Eles vão ganhando cada vez mais um ao outro. 

Em dezembro, ele se muda. A questão, se continuam ou não um casal, fica em aberto. Mas a humanidade de cada um estará preservada e expandida para sempre após essa experiência. 


Ficha técnica
Espetáculo:
“Coração de Campanha”
Texto: Clarice Niskier
Supervisão de direção: Amir Haddad
Direção: Clarice Niskier
Elenco: Clarice Niskier e Isio Ghelman
Iluminação: Aurelio de Simoni
Cenografia: José Dias
Trilha sonora original: José Maria Braga
Figurino: Kika Lopes
Preparadora vocal: Rose Gonçalves
Preparadora corporal: Mary Kunha
Fotos: Dalton Valerio
Operador de luz e som: Carlos Henrique Pereira
Assistente de produção: Gláucia Sundin
Programação visual: StudioC
Direção de produção: José Maria Braga
Realização: Niska Produções Culturais
Assessoria de imprensa: JSPontes Comunicação - João Pontes e Stella Stephany 

Serviço
Espetáculo: 
“Coração de Campanha”. Curta temporada: até 3 de julho. Local: Teatro Morumbi Shopping - Avenida Roque Petroni Júnior, 1089 - São Paulo (estacionamento no local) Telefone: (11) 5183-2800. Horários: sextas-feiras e sábados, às 20h; domingos, às 19h / Ingressos: sexta-feira e domingo R$ 80 e R$ 40 (meia); sábado R$ 100 e R$ 50 (meia) / Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/72449/d/132976/s/838556 ou na bilheteria de 1h30 até o início do espetáculo / Capacidade: 250 espectadores / Acessibilidade: cinco espaços para cadeirantes, três assentos com dimensões especiais, e banheiro adaptado / Duração: 70 minutos / Gênero: comédia contemporânea / Classificação indicativa: 16 anos.

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 36 ao 40

João toma sorvete com Helena e aconselha sobre família (Foto: Divulgação/SBT) 

Resumos dos capítulos 36 ao 40 (02.05 a 06.05)


Capítulo 36, segunda-feira, 09 de maio

Poliana nota João e Helena no clube  (Fotos Divulgação/SBT)


João vai visitar Helena em sua casa, pergunta sobre Davi; ela alega que o pai é cabeça dura por voltar a trabalhar na comunidade depois do sequestro, mas João a tranquiliza. Song ensaia a coreografia da websérie com Kessya. Davi se encontra com Zezinho para desabafar sobre o clima em casa e os traumas após sequestro. Zezinho conta para Davi e para Pedro e Chloe sobre o novo emprego. Com perfil falso, Waldisney descobre que Nanci, sua ex, entrou em um aplicativo de namoro. No meio das entregas da padaria “Ora Pães Pães”, Raquel e André deixam o pedido de Dona Branca e param para um café da tarde. Dona Branca descobre a respeito da aposta do sobrinho-neto sobre ficar com Raquel. Helena e João vão ao clube; o garoto aconselha a novata quanto a situação na família. Pedro confessa para Chloe, que os meninos da sua turma o chamam de bebê por andar com a irmã mais nova.  André e Raquel fazem guerra de bolo. No jantar e na presença de Helô, Glória pergunta a Renato se ele namora Ruth. Poliana nota João com Helena no clube e tenta se esconder para não ser vista.


Capítulo 37, terça-feira, 10 de maio

Brenda ensina Kessya a fazer maquiagem (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


No clube, João identifica Poliana pela pulseira que deu a ela. Helena se incomoda com Poliana no encontro dela com João. Brenda ensina Kessya a fazer uma maquiagem. Eugênia fica com medo e briga com Davi por ele deixar Helena ir no clube. Helena fica com ciúmes de Poliana e acaba tomando uma outra postura no desfecho. Clima tenso entre Ruth, Helô e Renato no jantar na casa da Glória. Joana e Sérgio brigam na frente dos meninos. Tânia encontra Poliana depois da viagem e entrega um presente. Mario acha que os pais vão se separar; Luigi tem a ideia de fazer uma surpresa para o casal. Mario pega um álbum do casamento dos pais para usar na surpresa. Claudia visita Eugênia, comenta sobre o assalto e pede ajuda na lição da faculdade. Sérgio diz a Joana para ser sincera e confidenciar se ainda ama ele.


Capítulo 38, quarta-feira, 11 de abril

Jefferson revela que vai sair de casa (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Jefferson briga com Henrique; o jovem acha que o padrasto está fazendo papel de pai e que nunca vai ser pai de fato. Zezinho agradece pela recepção na casa de Vinícius e Formiga e que agora vai ter um lar só dele; os meninos choram. Mario conversa com a mãe e pergunta se ela vai se separar do pai; ela dá uma resposta. Jefferson revela que vai sair de casa. Sara conta para Otto sobre a investigação que fez do sequestro de Davi. Pedro sofre bullying na escola e Luigi, que já sofreu o mesmo no passado, interfere e socorre o garotinho. Jefferson pede a Vinícius para morar com ele e esclarece a Brenda que vai sair de casa. Brenda e Raquel desabafam sobre o desejo de sair de casa também, mas que precisam de emprego; Jefferson anuncia que a “0110” (Onze) abriu vagas. Luca Tuber faz proposta irrecusável para André. João fica com ciúmes de Poliana e Éric na gravação no clube. Roger fala para Glória que foi convidado por Otto para um jantar.


Capítulo 39, quinta-feira, 12 de abril


Otto cobra Roger sobre cristais (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


Brenda afirma a Raquel que Vinícius gosta dela. Celeste aparece na trama, ela é uma jovem bonita e aparentemente humilde, que chega na cidade em busca de suas origens. Celeste localiza Davi à procura de respostas. Roger vai jantar na casa de Otto, eles conversam sobre diversos assuntos, mas o que Otto quer saber mesmo é sobre os cristais. Otto mostra imagens de câmeras de segurança revelando Roger perto da casa do Sérgio, no dia que Sérgio alerta sobre barulho em sua residência. Poliana fica chateada por saber de última hora, que sua personagem na websérie tem que beijar o personagem de João. Celeste fala com Gleyce e interroga sobre a pessoa que está atrás.


Capítulo 40, sexta-feira, 13 de maio

Roger de palhaço/ Poliana desabafa com Éric (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)


Mario pede ajuda a Raquel para promover seu canal de gamer na empresa de Luca Tuber. Lorena tira fotos para suas redes sociais. Otto solicita a Sara invadir o celular de Roger. Celeste conhece Formiga; Vinícius e o amigo acham ela misteriosa. Raquel e Brenda são chamadas pela “0110” (Onze) para processo seletivo. Renato substitui Marcelo na aula de audiovisual; o professor já fez teatro e ajuda alunos em cena. Poliana fala com Luigi sobre a cena do beijo. Poliana desabafa com Éric. O popular da escola, Éric, ameaça mais uma vez o futuro das produções da websérie. Roger se disfarça de palhaço para escapar de Otto.


Sábado, 14 de maio

Resumo dos capítulos da semana.


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT


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