sábado, 18 de março de 2023

.: "O Crime do Bom Nazista", de Samir Machado de Machado, faz homenagem


Escrito por Samir Machado de Machado, o romance "O Crime do Bom Nazista", lançado pela editora Todavia, é uma releitura e uma homenagem irresistível ao gênero policial. O ano é 1933 e um dirigível deixa Pernambuco em direção ao Rio de Janeiro. O zepelim vinha da Alemanha, onde poucos meses antes o agitador de cervejarias que se autodenominava o “Führer” havia recebido do Parlamento poderes absolutos de chanceler.

O mundo estava se transformando, e o desbunde do pós-guerra dava lugar a nacionalismos, autoritarismos e perseguições. Em meio a isso, o enorme lz 127 Graf Zeppelin seguia como um retrato do que havia de mais moderno e otimista na Europa, além de ser a única maneira de se cruzar o Atlântico sem uma longa travessia marítima.

A viagem em nada devia a cruzeiros e trens de luxo, como o célebre Expresso do Oriente, e seus passageiros eram comerciantes, médicos, herdeiros, enfim, aqueles que podiam arcar com os preços altos da Luftschiffbau Zeppelin, a fabricante e operadora dos dirigíveis. Das cabines ao jantar, passando pelo impecável mordomo que atendia os passageiros, tudo era pensado para uma clientela acostumada com o que havia de melhor. Tudo, menos um misterioso e terrível assassinato ocorrido no meio da noite. Há um policial a bordo e um criminoso à solta, e todos — o médico eugenista, o crítico de arte, o comissário de bordo - são suspeitos. 

A partir de clássicos da literatura policial, como Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, o autor Samir Machado de Machado faz ao mesmo tempo uma releitura e uma homenagem ao gênero, numa trama que traz baronesas misteriosas e espiões comunistas em meio à ascensão do Terceiro Reich e à perseguição nazista aos gays da Berlim dos anos 1930. A isso, O crime do bom nazista combina temas do Brasil contemporâneo, mostrando como questões tristemente atuais podem perdurar ao longo de décadas.

 É no cruzamento entre mistério, história e crítica social que o autor povoa este romance extraordinário, cheio de graça e ironia, além de uma reconstrução histórica feita com os olhos de quem enxerga os reflexos de hoje no passado. Entre as portas fechadas do Graf Zeppelin, Samir Machado de Machado desenrola um drama humano que capta os grandes movimentos do mundo e os pequenos acontecimentos que transformam nossas vidas. Compre "O Crime do Bom Nazista" neste link.


O que disseram sobre o livro:
 “Política e crime numa aventura irônica pela história — dos personagens, do século XX, do Brasil atual. Um romance com a leveza de Agatha Christie e a densidade dos grandes temas históricos.” Michel Laub, autor de "Diário da Queda" e "O Tribunal da Quinta-feira"


Um trecho:
Surgiu nos céus de Recife feito uma valquíria, avançando por entre as nuvens com uma serenidade que disfarçava sua marcha veloz. Visto de frente era apenas um disco de prata, um escudo cintilante. No entanto, conforme progredia era modelado pela luz que o atingia em todas as faces, e suas formas longilíneas disfarçavam a assombrosa realidade: naquele momento, sessenta e sete toneladas flutuavam com elegância sobre Pernambuco. 

Três anos antes, sua primeira passagem pela cidade motivara um feriado municipal e levara multidões às ruas. Mas essa não era mais a primeira nem tampouco seria a última de suas muitas viagens para o Brasil — ao todo dez por ano —, entre os meses de junho e outubro, feitas com regularidade germânica sem que jamais ocorresse algum acidente. E, ainda que não houvesse mais feriado nem multidões, mesmo assim permanecia o olhar fascinado das pessoas às janelas das casas, dos meninos à rua, de qualquer um que tivesse sua rotina atravessada pela visão daquele colosso de duzentos e trinta metros. 

Eram quatro da tarde quando as amarras foram presas à torre de atracação, e o LZ 127 Graf Zeppelin tocou o chão do Campo do Jiquiá, em Recife. Primeiro entrou o pessoal da alfândega, da polícia marítima e da saúde do porto, para a inspeção de praxe. Em seguida, os passageiros desceram. Para alguns, era o destino final. Para outros, levados de carro até o Hotel Central, era a última oportunidade, depois de quase três dias de travessia atlântica, de esticar as pernas ou de fumar (o que, naturalmente, não era permitido a bordo), antes de seguirem caminho por mais um dia e meio de viagem, até o Rio de Janeiro.

O Hotel Central era o prédio mais alto da cidade, uma torre amarelo ovo no estilo que apenas nos últimos tempos se convencionara chamar art déco. Seu restaurante se localizava no sétimo andar. Ali, com uma vista panorâmica para a cidade, um conjunto de mesas era reservado aos passageiros da Luftschiffbau Zeppelin, tanto para os que estavam em trânsito quanto para aqueles que ainda aguardavam para embarcar. 

E dentre eles, sentado sozinho em uma mesa, estava Bruno Brückner. Uma olhadela na data de nascimento em seu passaporte nos diria sua idade: trinta e dois anos. Estatura: mediana. Formato do rosto: oval. Cor dos olhos: cinzentos. Naturalidade: Berlim. Trabalho: Kriminalpolizei, polícia criminal. Uma cicatriz recente no lado direito da face, que ia da têmpora até a metade da bochecha, dava certo ar de perigo a sua figura, que, de resto, ostentava um olhar neutro e distante de indiferença. O pingente com a suástica afixado no terno indicava sua filiação ao partido que, aos poucos, ia se entranhando em cada aspecto da vida cotidiana alemã. 

Bruno bebia sozinho seu uísque com soda enquanto lia entediado um exemplar recente do Aurora Alemã, semanário do partido nazista publicado em São Paulo pela embaixada. As notícias, que datavam já de alguns meses, davam conta de que, um ano depois de terem conquistado a maioria no Parlamento, e assim consagrado seu líder como chanceler, os nazistas agora aprovavam a Lei de Concessão de Plenos Poderes, dando poder absoluto ao Führer para criar leis, sem ser incomodado pelo Parlamento ou por tribunais de justiça. Garanta o seu exemplar de "O Crime do Bom Nazista" neste link.


Sobre o autor
Samir Machado de Machado nasceu em Porto Alegre, em 1981. É escritor, tradutor e mestre em escrita criativa. É autor, entre outros, do premiado "Tupinilândia" (Todavia, 2019).

.: "Império da Dor", de Patrick Radden Keefe, obra definitiva sobre os opioides


"Império da Dor"
, que chega às livrarias em março pela editora Intrínseca, oferece um relato impressionante das causas da explosão do vício em opioides nos Estados Unidos ao contar a história de uma das famílias mais ricas do mundo, dona da Purdue, empresa farmacêutica criadora do OxyContin. O medicamento gerou uma receita de cerca de 35 bilhões de dólares, mas desencadeou uma crise de saúde pública na qual centenas de milhares de pessoas morreram. Patrick Radden Keefe, repórter premiado da revista The New Yorker e autor de best-sellers, passou cinco anos debruçado sobre os segredos da dinastia Sackler para revelar as complicadas relações familiares, as enormes movimentações financeiras e suas duvidosas práticas corporativas. A tradução é de Bruno Casotti e Natalie Gerhardt.    

No livro-reportagem, o jornalista teve acesso a milhares de documentos judiciais, incluindo e-mails e memorandos internos da Purdue, que forneceram uma nova visão sobre suas ações e pensamentos. Ao unir esse material com mais de 200 entrevistas, Keefe apresenta um retrato fiel de uma família consumida pela ganância e pela vaidade, que nunca esteve disposta a assumir a menor responsabilidade pelo que fez. Afinal, embora alegassem o contrário, eles estavam cientes do poder viciante do OxyContin.

Em um trabalho investigativo de fôlego, Keffe consegue dar um panorama real da dimensão do estrago que o medicamento causou na sociedade dos Estados Unidos. “De acordo com os Centros de Controle para Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), nos 25 anos que se seguiram à introdução do OxyContin, cerca de 450 mil americanos morreram de overdose de opioides. Essa se tornou a principal causa de morte acidental no país, ultrapassando o número de óbitos por acidentes de carro e, inclusive, a causa mais tipicamente americana: armas de fogo. Na verdade, mais americanos perderam a vida por overdose de opioide do que em todas as guerras que o país lutou desde a Segunda Guerra Mundial”, ressalta o autor.

A narrativa tem início na Grande Depressão, com a história de três irmãos médicos: Raymond, Mortimer e Arthur Sackler. Enquanto trabalhava em um manicômio, Arthur conduzia pesquisas sobre tratamentos com drogas. Dotado de um talento especial para a publicidade e o marketing, foi ele quem idealizou a estratégia comercial do Valium, um revolucionário tranquilizante, para uma grande farmacêutica. 

Com a primeira fortuna da família comprou a Purdue Frederick, uma fabricante de medicamentos que acabou sendo dirigida por seus dois irmãos. O relato avança para quarenta anos depois, quando Richard, filho de Raymond, assumiu a direção da Purdue. E o modelo que Arthur Sackler havia criado para vender o Valium - manipulando médicos, influenciando os órgãos públicos e menosprezando a capacidade viciante da droga - foi então usado para lançar ao mercado um produto bem mais poderoso: o OxyContin.

Mais ricos que clãs célebres, como os Busche, Mellon e Rockefeller, os Sackler foram filantropos renomados em todo o mundo. O nome da família já deu nome a alas de museus, instalações de universidades e médicas. A partir das revelações sobre os efeitos do OxyContin, a reputação da família despencou. Um dos símbolos dessa derrocada foi a retirada do nome Sackler de sete espaços do Metropolitan Museum of Art, incluindo a ala que abriga o icônico Templo de Dendur.

Obra-prima da reportagem investigativa, Império da dor é um retrato feroz da era dourada americana e uma investigação implacável da impunidade entre as grandes elites e da ganância que construiu uma das maiores fortunas do mundo. Compre o livro "Império da Dor" neste link.

Sobre o autor
Patrick Radden Keefe
é um jornalista premiado e repórter da revista The New Yorker. Autor de três outros best-sellers, entre os quais "Rogues: True Stories of Grifters", "Killers, Rebels and Crooks", formou-se pela Universidade de Columbia e consagrou-se mestre pela Universidade de Cambridge e pela London School of Economics, além de ter cursado direito por Yale. Keefe cresceu em Dorchester (Massachusetts) e hoje reside em Nova York. Foto: © Philip Montgomery. Garanta o seu exemplar do livro "Império da Dor" neste link.

.: Entrevista: Duca Rachid fala sobre as emoções da próxima novela das seis


Autora de "Amor Perfeito" conta sobre o que o público pode esperar da próxima novela das seis. Na imagem, Duca Rachid entre Júlio Fisher e 
 Elisio Lopes Jr.. Foto: Globo/Paulo Belote


Nesta segunda-feira, dia 20 de março, começa "Amor Perfeito", a próxima novela das seis. E a autora Duca Rachid fala sobre as emoções e tramas que prometem fazer da cidade fictícia de Águas de São Jacinto um lugar onde o mais sublime dos sentimentos transborda em suas variadas formas. Ela divide a autoria com Júlio Fischer e Elísio Lopes Jr.

A nova novela apresenta uma história sobre o mais sublime dos sentimentos - o amor e suas diferentes manifestações. A trama se passa nas décadas de 1930 e 1940 em Águas de São Jacinto, uma fictícia cidade do interior de Minas Gerais, e é livremente inspirada na obra “Marcelino Pão e Vinho”, de José María Sánchez Silva, publicada pela primeira vez no começo dos anos 50. 

Duca Rachid é paulista, nascida em Mogi das Cruzes, São Paulo. Estreou na TV Globo como colaboradora de Walcyr Carrasco, em "O Cravo e a Rosa" (2000) e "A Padroeira" (2001). Em 2005, assinou a temporada de "Sítio do Picapau Amarelo", ao lado de Júlio Fischer e Alessandro Marson. Iniciou a bem-sucedida parceria com Thelma Guedes, em 2006, com a novela das seis, "O Profeta". 

As duas assinaram juntas, na sequência, as novelas "Cama de Gato" (2008), "Cordel Encantado" (2011), "Joia Rara" (2013) e "Órfãos da Terra" (2019), sendo as duas últimas vencedoras do Emmy Internacional de Melhor Telenovela. Em 2016, Duca supervisionou Manuela Dias na minissérie "Ligações Perigosas". Confira abaixo a entrevista.


Na sinopse vocês falam sobre uma trama baseada no “amor filial”, o que, de certa forma, vai atravessar todos os núcleos. Como vocês conceituam essa novela?   
Duca Rachid - 
Nosso primeiro desejo foi mesmo falar de amor, não só do amor romântico, mas desse amor fraternal, amor entre pais e filhos. A gente tem várias histórias que falam dessa relação, principalmente porque a gente vai falar muito de mulheres nessa novela, da condição da mulher, que estava submetida a uma legislação muito patriarcal, uma sociedade muito machista, em que as mulheres ainda tinham a responsabilidade da criação dos filhos, a educação ficava a cargo das mulheres.  Praticamente só elas se responsabilizavam pelos filhos. A novela parte do melodrama, do folhetim, do conto de fadas, com a história de uma mulher que é presa injustamente, porque cai em uma armadilha da madrasta. Esse é um ponto de partida para falar sobre questões como diversidade, machismo, preconceito, das relações entre mãe e filho, pai e filhos. A própria Marê se vê grávida sem o pai do filho dela, que volta e só depois vai assumir essa paternidade plena, e esse amor também, por ela. A gente tem o caso da Verônica (Ana Cecília Costa), que é a amante do prefeito Anselmo Evaristo (Paulo Betti) e que cria o filho que teve com esse homem, Júlio (Daniel Rangel). Tem a Lívia (Lucy Ramos), que não pode ter filhos e adota uma criança, mesmo contra a vontade do marido. Então a gente quer falar muito dessa ausência do pai. Ausência física e afetiva.    
   

Então podemos falar que “Marcelino Pão e Vinho” é uma das principais, se não a principal referência pra novela? Qual a relação de vocês com essa história?   
Duca Rachid - A primeira vez que eu fui ao cinema foi com a minha avó, uma imigrante portuguesa, analfabeta, foi para assistir ao filme “Marcelino Pão e Vinho”. Eu tenho uma relação muito afetiva com essa história. Devia ter uns seis ou sete anos de idade e foi muito marcante para mim. Júlio e eu fizemos essa sinopse há muitos anos, a gente escrevia juntos o "Sítio do Picapau Amarelo". Eu acho que todas as novelas que eu escrevi até hoje tinham um propósito, desde “Cama de Gato” (2008), por exemplo, a gente se inspirou muito, eu e a Thelma (Guedes), na tese de Fernando Braga da Costa, um psicólogo social, que falava sobre trabalhadores invisíveis. A personagem principal era uma faxineira, que nunca tinha sido vista pelo herói da trama, que era o personagem do Marcos Palmeira, e é a mulher que vai testemunhar a favor dele, quando ele é acusado de um crime, vai salvar a vida dele. Fizemos uma novela, "Cordel Encantado" (2011), em que o propósito era falar do nordeste “heráldico”, mostra a riqueza da cultura popular nordestina. Depois "Órfãos da Terra" (2019), que trata do tema do refúgio, e "Joia Rara", (2013) que fala de budismo. Agora o nosso propósito é dar luz para a essa excelência negra que sempre existiu no Brasil, e que ficou escondida.


Vocês já destacaram que a Marê (Camila Queiroz) não será uma mocinha e sim uma heroína romântica. Podem falar mais sobre as nuances da personagem?
Duca Rachid - Ela, por exemplo, quer proteger o filho e foge da cadeia. Ela tem atitudes bem corajosas, ousadas.

O que o público pode esperar dos antagonistas da novela? Que tipo de vilões serão Gilda (Mariana Ximenes) e Gaspar (Thiago Lacerda)? Qual o limite da maldade deles?   
Duca Rachid - Ninguém é totalmente mau, nem totalmente bom. Assim como o nosso herói, Orlando (Diogo Almeida), que começa pisando na bola.      


Como vocês chegaram nessa configuração da Irmandade dos Clérigos de São Jacinto?   
Duca Rachid - 
A gente é absolutamente encantado com essa ideologia (franciscana), é uma ordem que está muito mais próxima das religiões orientais, do budismo, das próprias religiões africanas. Eles têm uma leveza, uma alegria, relação prazerosa com a vida. Uma outra abordagem da fé, da religião. Um amor pelas pessoas, pelos animais e a natureza. Isso encantou a gente. Achamos importante falar disso nesse momento. Originalmente, era como no livro (“Marcelino Pão e Vinho”). Um convento franciscano. Mas a gente acabou pensando numa irmandade, com religiosos de diferentes ordens. Fomos pesquisar e vimos que existiam algumas irmandades de religiosos, que acolhiam padres idosos. E a gente falou: “por que não?”. E uma criança, um menino, sendo criado por esses padres, sendo cuidado, acolhido. É uma nova configuração de família. 


Fale um pouco sobre nosso protagonista, o pequeno Marcelino (Levi Asaf)? Como vai ser abordada a relação dele com Cristo (Jorge Florêncio)?   
Duca Rachid - Nesse ponto, a gente está sendo bastante fiel ao livro. Na verdade, a grande busca desse personagem, na nossa história, isso não é do livro, é pela mãe. Tudo que ele quer do Cristo (Jorge Florêncio) é saber onde está a mãe dele, e a fé dele é tão grande que em nenhum momento ele acredita que não vai encontrar a mãe. Uma hora ele desconfia que a mãe está morta, mas ele continua insistindo. O contato com Cristo faz parte da busca dele.  Agora, a maneira como ele encontra o Cristo e como eles se relacionam, é bem fiel ao livro. Sobre o nosso protagonista, foi um verdadeiro achado o Levi. Fomos ao teatro, fomos vê-lo atuando na peça “O Pequeno Príncipe” e ficamos encantados com ele. 


A cidade de Águas de São Jacinto é inspirada em Poços de Caldas. Essa inspiração se mantém? Você tem relação com essa cidade?   
Duca Rachid - 
A minha mãe passou a lua de mel e provavelmente eu fui concebida em Poços de Caldas, porque eu nasci nove meses depois. É uma inspiração, mas na verdade a gente colocou essa cidade por ser uma cidade de águas termais que tem aquele glamour de época, que tinha Poços. E o café-concerto do Grande Hotel ocupa um pouco esse lugar de glamour porque recebe as atrações nacionais e internacionais, como Poços. Águas de São Jacinto é uma cidade que a gente imagina sendo um pouquinho mais para o interior de Minas, justamente por ter essa população miscigenada, mestiça, negra, muito presente, e ocupando todos os lugares sociais.


Em "Amor Perfeito" teremos um núcleo cômico ou isso vai passear por diversos personagens?   
Duca Rachid - Os padres têm esse traço, sim. Eles se implicam, são engraçados muitas vezes, agem um pouco como os sete anões da Branca de Neve. Tem um mais rabugento, tem um mais “caduquinho”, tem um mais alegrinho. No armazém, a Ione (Carol Badra) é o coro da novela. Ela comenta as situações, espalha as notícias. Mas ela também vai ter um momento de drama.   


O que você destacaria como diferencial dessa novela?
Duca Rachid - 
Acho que o grande diferencial da novela é a tentativa de apresentar personagens negros, inspirados em pessoas e histórias que sofreram apagamento.


O que significa para você estar nesse projeto?
Duca Rachid - 
Eu acho que a gente está sempre honrando alguém. Sinto um pouco isso escrevendo essa novela, inspirada nessa história que era muito cara à minha avó. Tenho essa vontade de espalhar um pouco de amor, empatia, essa ideia de solidariedade e fraternidade, de que a gente está tão carente. Sobre meus parceiros de jornada, o Elísio me faz uma pessoa e autora melhor. E não conheço ninguém mais franciscano que o Júlio.  Ninguém faz novela sozinho. É um trabalho coletivo, que tem muitos pais e mães.

.: Entrevista com a eliminada: Key Alves divide opiniões no "Big Brother Brasil"


Mocinha ou vilã? A passagem da jogadora de vôlei Key Alves dividiu opiniões no maior reality show da televisão brasileira. Foto: Globo/João Cotta


Com papel decisivo no "Big Brother Brasil 23", a jogadora de vôlei Key Alves entrou no reality show de mãos atadas a quem seria sua dupla em grande parte do jogo. O vínculo primeiramente estabelecido pelo público deu origem ao casal “Guskey” já na primeira semana. Foi com Gustavo Benedetti que a jogadora de vôlei protagonizou seus principais momentos na casa mais vigiada do Brasil, revelou manias e gostos inusitados, pensou em estratégias, comentou sobre adversários e dividiu intimidades. 

A eliminação de cowboy fez com que Key recalculasse a rota, embora as rivalidades já estabelecidas tenham permanecido, até de forma mais acirrada. Vendo-se sozinha no game, tomou MC Guimê como principal adversário e reencontrou em aliados do quarto, Domitila Barros e Cezar Black, amigos para continuar no game. Indicada ao paredão por seu maior rival pela segunda vez, Key teve que enfrentar a berlinda com Domitila e Sarah Aline e foi eliminada do programa.

A atleta recebeu 56,76% dos votos do público e agora fora da disputa pelo prêmio reconhece ter “pecado” na falta de confrontos diretos com seus adversários na casa. “Eu realmente me poupei de muito estresse porque na minha cabeça não fazia sentido ir lá dar barraco, sendo que eu já tinha uma opinião sobre a pessoa”, avalia. Na entrevista a seguir, a ex-participante do "BBB 23" conta mais sobre a estratégia de jogo que a levou até metade da temporada, comenta as rivalidades que teve na casa e fala sobre os planos para o seu futuro profissional e amoroso.
 

Jogar em dupla do início do programa até a saída do Gustavo foi uma escolha sua no "BBB". Acredita ter sido a melhor estratégia?
Key Alves - Pensando com a visão ainda de dentro da casa, eu acredito que no começo foi muito bom, porém no finalzinho eu já tinha algumas dúvidas dentro de mim em relação ao jogo. Não em relação ao Gustavo porque ele sempre foi meu aliado ali dentro e a gente sempre se deu muito bem. Mas eu tinha essa dúvida dentro de mim sobre como seria eu jogando sozinha ou ele jogando sozinho; se seria diferente ou não. Contudo, eu acredito muito que os dois tinham um propósito para entrar desse jeito, para jogar juntos e chegarem até onde chegaram. Então, eu não fico me cobrando em relação a isso. Mas eu pensei, sim, como seria o meu jogo sem ele e o dele sem mim. 

Mesmo tendo sido eliminada no último paredão, você chegou à metade da temporada. Como avalia seu desempenho no programa?
Key Alves - 
Eu estou muito feliz de ter chegado até a metade do programa. É óbvio que eu queria ter ido até a final, ainda mais depois que eu saí e ouvi muitas coisas que me fizeram acreditar que eu realmente poderia ter ido mais longe e me deixaram com um gostinho de que poderia ter conseguido. Mas eu acho que teve que ser assim, eu mostrei quem sou eu até errando, porque eu sou muito nova, vou errar muito ainda. Mas sempre vou querer aprender, crescer e me desculpar, sempre vou querer ficar bem com as pessoas. Acho que foi por isso que eu não fiquei batendo de frente com o Guimê o tempo inteiro. Por mais que eu soubesse que era um jogo e que eu precisava fazer isso, quando eu o via ali, eu me sentia mal de querer ir lá e fazer confusão. Eu sabia que poderia estar pecando nisso, já que resolvi falar mais com os meus aliados dentro do quarto do que fazer e acontecer – que era o que o público realmente queria. Mas eu também queria mostrar o meu jeito, que não é ser barraqueira. Então, eu sei que pequei nisso para o jogo.
 

O que faltou para chegar ao pódio do "BBB 23"?
Key Alves - 
Eu acho que faltou, primeiramente, ganhar as provas. Estava difícil, eu achava que era um pouco mais fácil. As provas no "Big Brother" são muito tensas, precisa ter atenção e, quando chega a hora, você está nervosa. Então, faltou primeiramente ganhar mais provas, ter um pouco mais de sorte, e, depois, me posicionar mais. O que eu mais ouvi aqui fora, em poucas horas, foi que eu precisava ter batido de frente – esse eu acho que foi um grande fator também.

Parte do público te considerou a “vilã” do "BBB 23". Você concorda?
Key Alves - 
Pensando com a cabeça lá de dentro, não concordo. Quando o cowboy saiu, para mim, eu fui vítima, porque a casa inteira veio em cima de mim. A sensação que eu tinha era de que, como ele havia saído, estava todo mundo querendo meu fim lá dentro. Aqui fora pode ter existido outra visão e eu quero analisar tudo direitinho, mas eu nunca seria vilã ali dentro.

 
Na casa, alguns participantes suspeitavam que você influenciava o Gustavo no game. Como enxerga esse apontamento?
Key Alves - 
Eu penso que a pessoa que apontava isso não me conhecia ou não o conhecia. No quarto do líder, sempre ficamos nós dois, mas ele sempre dava a visão dele e eu, a minha. Eu nunca ficava dizendo isso ou aquilo para o Gustavo. Eles não estavam vendo isso, tanto é que houve uma vez em que, no final do jogo da discórdia, eu falei para todo mundo: "Gente, o Gustavo tem a opinião dele e eu tenho a minha". Eu já tinha escutado isso lá dentro e ouvir que um casal é uma pessoa só é de se esperar, porque a gente fazia tudo juntos - jogava, tomava banho, passava até fio dental juntos... Então, as pessoas enxergavam nós dois como uma pessoa só e foi até o que eu ouvi no último jogo da discórdia.

 

Ainda no confinamento, você e ele falaram sobre o futuro do relacionamento aqui fora. Acredita que há possibilidade de continuarem juntos após o "BBB"?
Key Alves - 
Eu espero que sim. Eu não fiz todo esse charme na TV, nacionalmente, para todo mundo, inclusive para o Gustavo, para ele não me querer agora, né (risos)? Brincadeira! A gente vai conversar - ainda não fizemos isso -, vamos gravar esse momento que a galera está cobrando muito e querendo muito ver. Mas estou na correria, quase não consegui falar com a minha família ainda. Quando a gente se vir, a gente vai conversar e espero, sim, que a gente consiga seguir em frente.

 

Desde o início da edição, você deixou claro que não tinha afinidade com a Larissa e a Bruna. O que te incomodava nelas?
Key Alves - 
Na realidade, eu acho que eu incomodava elas. Elas não me incomodavam em nada. Mas desde o primeiro dia, a gente não se "bateu". Eu via que se incomodavam porque todo mundo ia lá fazer as dancinhas com elas e eu não. Quando "o santo não bateu", não teve jeito. Eu vi que elas se incomodaram muito com isso, mas eu falava: "Eu não vou". Às vezes, elas achavam até que eu era "nariz empinado", que eu cagava e tal. Mas não era isso. Eu realmente não queria jogar ou andar com elas porque tinha outras pessoas com quem eu me identificava muito mais. Para que eu vou ficar fazendo aliado se o meu jogo não é esse? Meu jogo era uma pessoa. Quando o cowboy saiu, eu continuei com uma pessoa, duas no máximo, que foram a Domitila e o Black. O meu jogo nunca foi chegar lá e fazer amizade com todo mundo porque eu não sou assim aqui fora.

 

A partir de que momento começou a enxergar o Guimê como seu grande rival na competição? 
Key Alves - 
Foi bem nas primeiras semanas, quando na festa ele chegou e falou que eu estava no grupo errado, que eu era uma ótima jogadora. Naquele momento eu pensei: “Quem ele acha que é para falar isso para mim?". E ele disse: "Lá fora eu vejo se eu realmente posso confiar em você". Aquilo para mim foi surreal. Eu passei para o grupo, falei que não concordava e que para mim, a partir dali, ele era meu rival. Só que as coisas foram piorando, ainda mais porque ele começou a ter sorte em tudo lá dentro. Se eu fosse ele, eu jogaria na Mega-Sena (risos). Ele começou a ter sorte em tudo e ainda tirou o cowboy, aí foi terrível para mim. Mas eu não ia lá ficar batendo de frente com ele, porque na minha cabeça a nossa rivalidade já era óbvia. Só que eu não esperava que o público quisesse mais, quisesse ver a gente brigando lá dentro. Enfim, foram vários fatores e algumas atitudes dele lá dentro começaram a me irritar muito porque ele era um cara muito quietinho e do nada ele passava e gritava, debochava... Aquilo começou a me tirar o ar porque eu achava - e acho - que era para mim, porque ele sempre me levou no jogo da discórdia falando que eu era a rival dele. Nesses últimos dias, ouvi do Facinho que ele se incomodava com o Ricardo chegar perto de mim ou tirar uma foto comigo, o que não tinha nada a ver com jogo. Essas coisas me tiravam muito do sério.

Você estava ciente da estratégia do Cristian para conseguir informações para o seu grupo, já que ele expôs o plano no quarto do líder. O que fez com que você e o Gustavo se voltassem contra ele no dia em que todos descobriram?
Key Alves - 
A gente se revoltou com a traição que ele fez, porque nós o defendemos o tempo inteiro no grupo, falamos para ninguém votar nele, porque o Fred Nicácio queria fazer todo mundo do grupo votar. Quando ele fez aquilo no programa ao vivo, a gente se revoltou com a traição e contamos tudo para todo mundo. A gente sabia, obviamente, só que a gente queria falar para todo mundo porque a Bruna e a Paula só imaginavam que ele estava com elas por afeto e a gente disse que não. Para a gente, foi uma facada nas costas, porque minutos antes da votação, ele deu a mãozinha para a gente, foi uma cena da qual hoje eu dou muita risada porque foi muito infantil (risos). Depois deu tudo errado e a gente resolveu falar. Não foi que a gente não sabia que ele estava fazendo aquilo. O que a gente quis passar para as meninas foi que ele não estava com elas só por afeto, mas também para pegar informações.


O Fred Nicácio era um aliado seu no "BBB", mas, apesar disso, você afirmou algumas vezes que não confiava nele. Na sua opinião, por que se mantiveram próximos por tanto tempo?
Key Alves - 
Quando ele subiu ao quarto do líder para falar que queria votar no Cristian, a gente foi entendendo que quem estava querendo começar a trair o grupo era ele. Isso fez com que a gente ficasse com o pé atrás e desconfiasse dele. A forma de jogo dele de gritar, falar alto, o jeito como ele se posicionava com todo mundo parecia, sim, um pouco arrogante, era o que a gente via lá dentro. Essas coisas começaram a incomodar eu e o cowboy e foram motivos para sairmos do grupo. E eu acho que a partir do momento em que eu saí do grupo, eu não devo nada para ninguém ali dentro. A gente decidiu votar juntos, mas eu já não jogava mais com ninguém. E, no momento em que eu estive sentada com Sapato, Amanda e Aline, houve uma conversa em que eu não estava alimentando eles com informações contra o Fred para incentiva-los a votar nele, porque eles já tinham essa opinião. Eu fui sincera - que é o que eu sou - talvez até demais, mas falei o que eu achava dele. Eu já não estava mais no grupo, mas não foi nada de diferente do que o outro grupo pensava dele, então eu não senti que foi para alimentar ou para querer lascar com ele, de jeito nenhum. Ele já iria ao paredão de qualquer jeito.
 

O público observou que você comentava sobre os participantes apenas entre os seus aliados e guardava os conflitos para os jogos da discórdia. Por que optou por essa postura?
Key Alves - 
Para me poupar de estresse, essa é a realidade. É muito fácil a galera aqui de fora querer fogo no parquinho, mas ali dentro, se eu fizesse isso o dia inteiro... o Guimê passava na minha frente todo dia, mas o que viram foi uma cena em que eu estava bebendo água e ele veio. Queriam que eu fizesse o que? (risos). Enfim, foi realmente para me poupar, porque só quem vive ali dentro sabe como é tenso, como é difícil ficar olhando para a cara das pessoas que te apontam, que te julgam e vice e versa. Então, eu realmente me poupei de muito estresse porque na minha cabeça não fazia sentido ir lá dar barraco, sendo que eu já tinha uma opinião sobre a pessoa. Na minha visão, o Brasil já sabia o que eu pensava das pessoas, então não tinha por que eu ir lá dar barraco. Mas o "Big Brother" não é só isso, né? Acho que foi uma das coisas em que eu pequei por não fazer na casa.
 

Quando o Gustavo foi eliminado, você sentiu bastante. Como foi lidar com a saída dele?
Key Alves - 
Foi só dormir todo dia com a cueca na cara, sem entender, foi muito complicado. Quando ele saiu, eu pensei: "Meu Deus, agora estou lascada mesmo". Eu era a pessoa mais próxima, só tinha um relacionamento com ele, a gente jogava em dupla. Então, eu teria que me reconstruir, pensar e fazer acontecer, porque eu queria fazer alguma coisa por ele e por mim. Desde que ele saiu, foram as semanas em que eu mais lutei ali dentro. Por mais que eu não tenha ganhado prova, eu tenho certeza de que me esforcei o máximo, fiquei de vigia naquele Big Fone o tempo inteiro, voltei de uma prova bate-volta que me ajudou muito, fiz de tudo o que eu podia e cheguei aonde cheguei. Mas realmente foi uma chavinha que virou e falou: "Agora você precisa jogar, porque só tem você".


Você demorou a aceitar que ele de fato tinha sido eliminado, alimentou inclusive a expectativa de um retorno de paredão falso. Agora, já conseguiu compreender o que levou à eliminação dele? Acha que existem motivos semelhantes que provocaram a sua saída da casa? 
Key Alves - Eu acho que, sim, porém ainda não entrei a fundo no assunto, não conversei com ele, vi tudo por cima. Mas eu acredito que esteja envolvido, não é à toa que a gente pensava igual e vivia juntos na casa. Então, com certeza mexeu na eliminação dos dois.


Quais são seus planos após o "BBB"? Pretende seguir atuando no vôlei ou investir na carreira de influenciadora digital?
Key Alves - 
Eu quero muito continuar jogando, mas ainda tenho uma cirurgia pela frente para fazer de uma lesão gravíssima no joelho. É uma coisa sobre a qual eu ainda tenho que pensar, porque vai levar anos para isso voltar a ser como era antes. Vou conversar com o meu time e ver se eles ainda querem que eu jogue lá (risos). Eu amo a rotina de atleta que eu tenho e não quero perder isso, mas eu também quero trabalhar muito como influenciadora. Estar no "Big Brother" é uma oportunidade muito grande para isso aumentar e fazer muito trabalho, então não quero desperdiçar esse momento meu. Acho que jogar vôlei vai esperar um pouco. Vou ver o que tem pela frente e depois conseguir reconciliar tudo e voltar à rotina que eu tinha. Eu já conseguia fazer as duas coisas juntas, então não acho que vai ser diferente. Mas vôlei agora vai esperar um pouquinho.

Com a sua saída, quem você quer que seja o vencedor do "BBB 23"?
Key Alves - 
De verdade, eu queria muito que fosse a Domitila, mas eu vi uma cena que pegou no coração... eu a amo, ela é minha amiga e quando ela sair eu vou perdoa-la, porque jogo é jogo. Mas agora, de coração, quem eu quero que ganhe é o Cezar Black.

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 261 ao 265

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 261 ao 265 (20.03 a 24.03)

 

 João em momento carinho com Poliana fala sobre relacionamento (Foto: João Raposo/SBT)


Capítulo 261, segunda-feira, 20 de março

Chega o dia do recasamento de Sérgio e Joana (Foto: João Raposo/SBT) 


Raquel diz aos amigos que convidou o Luca para a festinha havaiana em sua casa; eles começam a falar mal do Luca no momento exato que ele chega no local. Luca admite que passava muito tempo no trabalho e que estava com saudades de ficar com os amigos. Gleyce se encontra com o capanga do Cobra e pede para conversar a sós com o chefe da comunidade. Abalado sentimentalmente, Luca resolve abrir o jogo com Jeff e todo esquema criminoso com Tânia, revelando que acabou se envolvendo e não consegue sair. Pinóquio grava um vídeo alegando que o outro androide [LUC2] no evento é uma cópia dele. Valdinéia invade a casa de Dona Branca; ela tira uma foto de Branca e envia para Waldisney. Nanci visualiza a foto no celular de Waldisney e fica desesperada. Durval esquece de fazer o bolo de casamento de Joana e Sérgio. Em diálogo com Branca, Valdinéia culpa Nanci pelas más escolhas, Branca fala que Waldisney é o criminoso da história. Valdinéia ameaça Branca. Pinóquio aparece no carro do Luca e o surpreende. Valdinéia obriga a Banca a pagá-la com todo dinheiro que tem. Pinóquio exige que Luca reverta tudo, anunciando que o LUC2 é a cópia dele, caso contrário dispara o vídeo na internet declarando toda a verdade. 


Capítulo 262, terça-feira, 21 de março

Mario e Luigi se vestem de cosplay (Foto: João Raposo/SBT)


Formiga sai da festa na casa de Raquel e vai até a padaria ajudar Durval a fazer um bolo de última hora. Claudia alerta ao marido que o  bolo está horrível.  O casamento de Sérgio e Joana se inicia. Branca expulsa Valdinéia da sua residência. Branca acaba se cortando e sangra pela casa toda. Tânia diz ao capanga que não vai marcar encontro com Gleyce. Celeste visualiza nas redes sociais a confraternização na casa da Brenda e Raquel. Mario e Luigi se vestem de cosplay e homenageiam os pais comparando-os com verdadeiros heróis sem capa, fazendo metáforas de jogos de videogame. Formiga retorna à festa havaiana com Celeste e incomoda os amigos. Nanci e Waldisney chegam na casa da Branca e se deparam com sangue pelo imóvel todo. Sérgio e Joana estão oficialmente recasados. Ruth fica com ciúmes do Renato conversando com a professora Edite. Zezinho visita Eugênia, Davi e as crianças e fala que a vida dele mudou graças a eles e ao CLL. Song e Helena alertam Bento e Éric que Gleyce está envolvida com os bandidos da comunidade. Pinóquio invade a “Luc4Tech”.


Capítulo 263, quarta-feira, 22 de março

Luísa dança coladinha com Otto (Foto: João Raposo/SBT)

Poliana dança coladinho com João e conversa sobre a relação deles. Dando alfinetadas, João expressa à Poliana que ela deve ficar com quem ela realmente gosta. Otto e Luísa também ficam juntos durante a festa de casamento. Branca e Antônio brigam com Waldisney, ele diz que vai se entregar à polícia. Waldisney se junta com Roger e Violeta na prisão. A bebida do casamento acaba, Durval disponibiliza mais bebida do seu depósito e Otto e Luísa se voluntariam para buscar. Na dispensa, a maçaneta da porta quebra e Otto e Luísa ficam presos. Pinóquio (LUC1) tem o primeiro encontro com o LUC2.  Roger e Violeta chamam Waldisney de traidor por ter escapado pela primeira vez. LUC2 achava que era único. Pinóquio fala sobre liberdade e afeto para o novo androide. Na tentativa de abrir a porta, Luísa se machuca, ela e Otto quase se beijam. Pinóquio fica incomodado com a aproximação do LUC2 e Lorena. Pinóquio convida LUC2 para morar com ele. Claudia diz a Joana que viu troca de olhares entre Luísa e Otto. Pinóquio comenta com Poliana sobre ter outro irmão.


Capítulo 264, quinta-feira, 23 de março

Poliana e João (Fotos: João Raposo/ SBT)


Bento conta para Kessya sobre o boato que circula em que a mãe dela está envolvida com o Cobra. Depois de ser tão direto com Poliana e falar que ela deve seguir seu coração e ficar com quem gosta, João é evitado pela amada. Amigos e familiares comentam sobre a aproximação de Otto e Luísa na festa. Bento revela a Kessya que Helena contou para ele sobre Gleyce e a ligação com o Cobra; Kessya vai tirar satisfação. Os capangas da Cobra sequestram Luca para levar ao esconderijo de Tânia; ela quer saber se ele abriu a boca na festa na casa da Raquel. Entrando de volta no carro dos bandidos, Luca consegue espionar um grafite como ponto de referência do local da Tânia. Kessya quer saber da mãe se ela está realmente comprometida com o Cobra, Gleyce não tem muito o que explicar, só pede para a filha confiar. Pinóquio pergunta para Otto se ele teria outro filho ou outro androide. Benício tira nota baixa e Lorena pede para Gael contar o caso para Claudia


Capítulo 265, sexta-feira, 24 de março

Luísa não gosta de comentários sobre ela e Otto (Fotos: João Raposo/SBT)


Benício não dorme a noite para ficar mexendo no celular e ler os comentários dos haters. Luísa diz para Otto que está incomodada com todo mundo falando que eles são um casal. Jeff aconselha Luca a contar tudo à polícia, mas Luca manda o amigo cuidar da vida dele. Claudia entrega o TCC para a primeira revisão. Os amigos da faculdade pedem para Jeff revelar o que Luca expôs para ele na festa. Renato canta música romântica para Edite, mas Ruth chega e fica chateada com a aproximação deles. Renato acredita que a relação com Edite é profissional. Ruth expressa que cantar para colega não é nada profissional. “Yupechlo” encontra com Pinóquio e ele pede ajuda para os amiguinhos, alegando que tem outro androide se passando por ele na “Luc4Tech”.  Pinóquio pede ajuda de Pedro, Chloe e Yuna para trazer LUC2 até a casa de máquinas da Escola Ruth Goulart. Benício dorme na aula. LUC2 pergunta para Luca se o jovem gosta dele de verdade ou é apenas uma sacada comercial. Celeste cria um perfil falso para dar em cima de André e provocar Raquel. 


Sábado, 25 de março

Sérgio e Joana estão oficialmente casados (Foto: João Raposo/SBT)


Resumo dos capítulos da semana

A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT

sexta-feira, 17 de março de 2023

.: Ailton Krenak e Emicida lançam o livro "Futuro Ancestral" no Sesc Pinheiros


Conversa do autor com Emicida, mediados por Rita Carelli, organizadora da obra, acontecerá na unidade Pinheiros no dia 22, às 19h30; entrada é gratuita.

A ideia de futuro pode ser, por vezes, assombrosa com cenários apocalípticos. Por outras, se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. A premissa guia a coleção de textos "Futuro Ancestral", produzida entre 2020 e 2021 por Ailton Krenak e organizada por Rita Carelli, e que será lançada no próximo dia 22 de março, às 19h30, em uma parceria entre Companhia das Letras e Sesc São Paulo.

No evento, Krenak compartilhará seu pensamento radical e insurgente com o rapper Emicida, autor de "Amoras" e "E Foi Assim que Eu e a Escuridão Ficamos Amigas", publicados também pela Companhia das Letras. O público poderá comprar exemplares no local. Após os sucessos "Ideias para Adiar o Fim do Mundo" e "A Vida Não É Útil", Krenak celebra a obra que completa a tríade que demove o leitor do senso comum e invoca o maravilhamento. Diz ele: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui”. Compre o livro "Futuro Ancestral" neste link.


Serviço
Lançamento de "Futuro Ancestral", de Ailton Krenak (organização: Rita Carelli)
Onde: Sesc Pinheiros -
R. Pais Leme, 195 - São Paulo
Quando: 22 de março de 2023, às 19h30
Grátis: Retirada de ingressos presencialmente com duas horas de antecedência nas bilheterias do Sesc. Limitado à capacidade do espaço.  

.: Tudo sobre a versão em live-action de "A Pequena Sereia" que estreia em maio


A Disney acaba de divulgar o trailer e pôster oficiais de “A Pequena Sereia”, o live-action que traz uma nova leitura da clássica animação musical. Halle Bailey e Melissa McCarthy, duas das estrelas do filme, lançaram o trailer durante a transmissão ao vivo da 95ª Premiação do Oscar®. Dirigido pelo visionário cineasta Rob Marshall, o longa estreia exclusivamente nos cinemas de todo o país em 25 de maio de 2023.

“A Pequena Sereia” é a adorada história de Ariel, uma bela e espirituosa jovem sereia com sede de aventura. A mais nova das filhas do Rei Tritão, e a mais rebelde, Ariel anseia por descobrir mais sobre o mundo além do mar e, ao visitar a superfície, se apaixona pelo elegante Príncipe Eric. Embora as sereias sejam proibidas de interagir com os humanos, Ariel deve seguir seu coração e, para isso, ela faz um acordo com a malvada bruxa do mar, Úrsula, que lhe dá a chance de viver em terra firme, mas acaba colocando sua vida – e a coroa de seu pai – em perigo.

A produção é estrelada pela cantora e atriz Halle Bailey (grown-ish) como Ariel; Jonah Hauer-King (A Caminho de Casa) como o Príncipe Eric; o vencedor do Tony Award® Daveed Diggs (Hamilton) como a voz de Sebastião; Awkwafina (Raya e o Último Dragão) como a voz de Sabidão; Jacob Tremblay (Luca) como a voz de Linguado; Noma Dumezweni (O Retorno de Mary Poppins) como a Rainha Selina; Art Malik (Homeland) como o Sir Grimby; com o vencedor do Oscar® Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez) como o Rei Tritão; e a duas vezes indicada ao Oscar® Melissa McCarthy (Poderia Me Perdoar?; Missão Madrinha de Casamento) como Úrsula.

“A Pequena Sereia” é dirigido pelo indicado ao Oscar®, Rob Marshall (Chicago, O Retorno de Mary Poppins), com roteiro do duas vezes indicado ao Oscar®, David Magee (As Aventuras de Pi, Em Busca da Terra do Nunca). A trilha sonora apresenta músicas do multivencedor do Oscar®, Alan Menken (A Bela e a Fera, Aladdin) e letra de Howard Ashman, com novas letras do três vezes vencedor do Tony Award®, Lin-Manuel Miranda. O live-action tem produção do duas vezes vencedor do Emmy®, Marc Platt (Jesus Chris Superstar Live in Concert, Grease Live!), Lin-Manuel Miranda, do duas vezes vencedor do Emmy®, John DeLuca (Tony Bennett: An American Classic) e Rob Marshall, com Jeffrey Silver (O Rei Leão) atuando como produtor executivo. A nova trilha sonora de “A Pequena Sereia”, da Disney, já está disponível para pre-save e pre-order: https://presave.umusic.com/thelittlemermaidsoundtrack.

A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

"A Pequena Sereia" - Trailer oficial


.: Crítica musical: Consuelo de Paula traz Maryakoré para o palco


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

A cantora e compositora Consuelo de Paula está realizando uma série de shows em cidades paulistas, baseados no seu último disco, intitulado "Maryakoré". Um trabalho de qualidade e extremo bom gosto, com fonte de inspiração em diversos ritmos tradicionais brasileiros.

Além de assinar todas as composições, Consuelo é responsável pela direção, pelos arranjos e violões e por algumas percussões no disco. Ao interpretar letras carregadas de imagens e sensações, ao dedilhar os ritmos que passam por Minas Gerais e pelos sons dos diversos “brasis”, nota-se a artista imersa em sua história: vida e a arte integrada às canções.

O violão, seu instrumento de composição, nesse trabalho funciona como parte de seu corpo; tamanha a sincronia que comanda e orienta os ritmos que dão originalidade à obra. Consuelo gravou o violão e a voz juntos, ao vivo no estúdio, transpondo para o disco a naturalidade e a energia original das canções. O belo resultado pode ser conferido em faixas como "Arvoredo", "Chamamento" e a que deu título ao disco ("Maryakoré"). É nítida a influência de ritmos ligados a tradição indígena e africana em sua obra.

Em alguns momentos o violão silencia as cordas para servir de tambor. Em outros se ausenta para deixar fluir a voz à capela. E as cordas produzem somente um pizzicato para acompanhar o movimento da melodia e, às vezes, soa como percussão e instrumento harmônico.

A voz de Consuelo de Paula é um capítulo à parte. Dona de um timbre forte e agradável, ela consegue transmitir uma emoção que cativa o ouvinte logo na primeira audição. E ainda é capaz de compor canções carregadas de imagens e mensagens fortes.

Com oito discos gravados, Consuelo de Paula é cantora, compositora, poetisa, diretora artística e produtora musical. Possui músicas gravadas por Maria Bethânia (“Sete Trovas” - CD Encanteria, também lançada em single, em 2021) e Alaíde Costa (“Bem-me-quer” - CD Porcelana, com Gonzaga Leal). Apresentou-se no Gran Rex, em Buenos Aires, foi destaque na capa do Guia Brasilian Music (Japão), que elegeu os 100 melhores discos da música brasileira, e gravou o programa "Ensaio", de Fernando Faro (TV Cultura). 

Sua discografia teve início com a trilogia "Samba, Seresta e Baião" (1988), "Tambor e Flor" (2002) e "Dança das Rosas" (2004), da qual foi lançada a coletânea "Patchworck", no Japão. Em 2011, lançou o DVD "Negra", seguido pelos CDs: "Casa" (2012), "O Tempo e O Branco" (2015), "Maryakoré" (2019) e "Beira de Folha" (2020, em parceria com o violeiro João Arruda). Consuelo também lançou o livro "A Poesia dos Descuidos", com cartões de arte de Lúcia Arrais Morales.

Estas apresentações integram o projeto "Maryákoré", de Consuelo de Paula, contemplado pelo ProAC, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, no Edital Nº 16/2022 - Música Popular / Circulação de Espetáculo.  As demais datas da circulação serão divulgadas oportunamente.

Serviço
Show:
Consuelo de Paula em "Maryákoré"
Consuelo de Paula (voz, violão) e Guilherme Ribeiro (piano e acordeon).
Duração: 60 minutos. Classificação: livre.

Campinas
30 de março. Quinta, às 20h
Centro Cultural Casarão
R. Maria Ribeiro Sampaio Reginato, s/n -  Barão Geraldo. Campinas/SP
Gratuito. Retirar até 1h antes do espetáculo.

Jundiaí
31 de março. Sexta, às 20h
Teatro Polytheama
Rua Barão de Jundiaí, 255. Jundiaí/SP.
Gratuito. Retirar na bilheteria a partir de 30/3 (limite de 2 ingressos por pessoa).

"Andamento"

"Maryakoré"

"Chamamento"

.: Nove motivos para ler a nova edição comentada da "Odisseia" de Homero


Em abril, a Companhia das Letras lança uma nova edição da "Odisseia"de Homero para lá de caprichada. O título traz tradução revisada e acréscimo de notas e comentários pelo tradutor Frederico Lourenço, um dos maiores helenistas do mundo, além de contar com capa dura e mais de 700 páginas. Confira nove motivos que fazem de "Odisseia" um livro que não pode faltar na sua biblioteca particular.


1. 200 páginas só de notas:
a primeira versão da tradução de Frederico Lourenço foi lançada em 2003, sem notas. No prefácio dessa edição, o tradutor conta que, à época, recebeu muitos e-mails de dúvidas de leitores, o que o fez acreditar que o livro estava incompleto sem tal recurso. Quinze anos depois, publica uma nova edição em Portugal pela editora Quetzal. As notas e comentários ocupam quase 200 páginas do livro.

2. Tradução: Frederico Lourenço revisou a tradução do clássico. Extremamente fiel ao original, a tradução para o português mantém a cadência e a musicalidade da poesia homérica. As notas visam esclarecer não só a estrutura narrativa do poema, mas também problemas de teor linguístico e geográfico, assim como a inter-relação da Odisseia com a Ilíada.


3. Influência na cultura ocidental:
no texto de apresentação, Frederico Lourenço também versa sobre a história da Odisseia e sua importância e influência na cultura ocidental. Além disso, faz uma apurada análise da narrativa, destacando os recursos utilizados pelo poeta para prender a atenção do ouvinte/leitor, e do verso homérico. Destaca a "Odisseia" como o maior exemplo da poesia épica.


4. Detalhes adicionais da "Odisseia": a apêndice traz informações adicionais sobre os anos e dias da "Odisseia". Nele, o autor destaca a importância da Telemaquia (cantos I-IV), que constitui uma espécie de “romance de formação” do filho de Odisseu. Lourenço também analisa a estratégia de nos levar a simpatizar logo no princípio com o filho e com a mulher do protagonista, o que incita as reações de empatia diante das provações futuras. Também trata da importância da narração das viagens de Odisseu pelo próprio, recurso que condicionou a estrutura dos dois maiores poemas épicos que se lhe seguiram: a "Eneida" e "Os Lusíadas".


5. Ler para entender o mundo: o tradutor defende a importância de se valorizar a literatura clássica, não só como uma forma de compreender melhor a história e a cultura de um povo, mas também como uma fonte de inspiração e reflexão para a vida contemporânea. A "Odisseia", em especial, é vista como um exemplo de literatura que aborda temas universais como a coragem, a astúcia, a lealdade, a perseverança e a busca pela identidade.


6. Doze mil versos:
em edição comentada e capa dura, o leitor revisitará os mais de doze mil versos do grande épico de Homero na tradução premiada do helenista português Frederico Lourenço. A narrativa do regresso de Ulisses a sua terra natal é uma obra de importância sem paralelos na tradição literária ocidental - sua influência atravessa os séculos e se espalha por todas as formas de arte, dos primórdios do teatro e da ópera até a produção cinematográfica recente.


7. Fazendo história: "Odisseia"
se tornou um substantivo comum, que denomina jornadas marcadas por perigos e eventos inesperados, e Homérico um adjetivo usado para relatar feitos grandiosos. Os episódios e personagens da epopeia são parte integrante e indelével de nosso repertório cultural.


8. O enredo pode ser resumido em poucas palavras:
em seu tratado conhecido como Poética, Aristóteles escreve: “Um homem encontra-se no estrangeiro há muitos anos; está sozinho e o deus Posêidon o mantém sob vigilância hostil. Em casa, os pretendentes à mão de sua mulher estão esgotando seus recursos e conspirando para matar seu filho. Então, após enfrentar tempestades e sofrer um naufrágio, ele volta para casa, dá-se a conhecer e ataca os pretendentes: ele sobrevive e os pretendentes são exterminados”


9. Quem foi Homero:
os gregos acreditavam que a "Ilíada" e a "Odisseia" haviam sido escritas por um único poeta, a quem chamavam de Homero. Nada se sabe a respeito de sua vida. Embora sete cidades gregas reivindiquem a honra de ser sua terra natal, segundo a tradição antiga ele era oriundo da região da Jônia, no Egeu oriental. Tampouco há registros de sua data de nascimento, ainda que a maioria dos estudiosos modernos situe a criação da Ilíada e da Odisseia em fins do século VIII a.C. ou início do século VII a.C. Você pode comprar a edição comentada de "Odisseia" neste link.


Sobre o tradutor
Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, Portugal, em 1963. Formou-se em línguas e literaturas clássicas na Faculdade de Letras de Lisboa, onde concluiu seu doutorado e hoje leciona. Traduziu do grego a "Odisseia", a "Ilíada" e as tragédias de "Eurípedes", "Hipólito" e "Íon". Sua tradução da "Odisseia" recebeu o prêmio D. Diniz da Casa de Mateus e o grande prêmio de tradução do PEN Clube Português e da Associação Portuguesa de Tradutores. Em 2016, recebeu o Prêmio Pessoa. Você pode comprar a edição comentada de "Odisseia" neste link.


Serviço:
"Odisseia", de Homero
Tradução: Frederico Lourenço
Número de páginas: 704
Lançamento: 4 de abril de 2023


quinta-feira, 16 de março de 2023

.: Crítica: "Shazam! Fúria dos Deuses" é juvenil, mas vale o entretenimento

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em março de 2023


A sequência do primeiro longa do super-herói que é o alter ego de Billy Batson, prestes a completar 18 anos, "Shazam! Fúria dos Deuses" (Shazam! Fury of the Gods), estreia nas telonas do Cineflix Cinemas com uma trama ágil, cheia de bom humor e transpirando jovialidade. Na produção dirigida por David F. Sandberg ("Shazam" e "Annabelle 2: A Criação do Mal"), o herói que grita “Shazam!” deixando de ser um adolescente e assume a forma de um homem musculoso e forte apresenta, em meio a cores vibrantes, efeitos em cenas solares -contrastando nitidamente com a Marvel que opta, geralmente, por escurecer as sequências.

Contudo, "Shazam! Fúria dos Deuses" consegue imprimir na telona certos toques macabros e soturnos como nos filmes de terror de Sandberg. Quando os irmãos recorrem à pesquisa, a caneta mágica de uma biblioteca encantada remete à escola de Hogwarts dos filmes do bruxinho "Harry Potter" e da saga "Animais Fantásticos" de Newt Scamander. 

Mantendo a identidade secreta dos outros, inclusive dos pais adotivos, Billy e os cinco irmãos seguem a vida tentando socorrer os necessitados por meio da radio-escuta. Contudo, os seres humanos, mesmo agradecidos pelos resgates, ficam desapontados com o fato de a família Shazam não ser capaz de preservar uma ponte. 

Como passar impune no salvamento realizado pelo Capitão Marvel, que em todo esse filme não define um nome para ser chamado, quando uma mulher prestes a se afogar dentro do carro ouve Bonnie Tyler com a música "Holding Out For A Hero"? Em tempo, a trilha sonora de "Shazam! Fúria dos Deuses" é puro deleite incluindo nos créditos finais Elvis Presley com "A Little Less Conversation". Seria um flerte aos clássicos como acontece em "Guardiões da Galáxia", da Marvel?

E como nem tudo é só colorido e alegria, a produção introduz um trio de vilãs deusas, as irmãs Hespera (Helen Mirren), Kalypso (Lucy Liu) e Anthea (Rachel Zegler) para sacudir o dia dos irmãos poderosos a ponto de "resgatar" o mago (Djimon Hounsou). Enquanto a trama é desenrolada, o amor platônico de Billy pela "Mulher Maravilha" ganha proporções hilárias, mas, ao fim, reforça que sonhos podem se tornar realidade.

Não há muito o que se esperar de "Shazam! Fúria dos Deuses", pois o longa tem uma pegada jovem do início ao fim, tanto é que a indicação etária é de 12 anos. De toda forma, é mais um filme agradável de herói para se assistir nas telonas dos cinemas. Vale o entretenimento, ainda mais que traz algumas promessas, além de duas cenas pós-créditos!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: "Shazam! Fúria dos Deuses" (Shazam! Fury of the Gods)
Gênero: ação, aventura
Classificação: 12 anos
Ano de produção: 2022
Direção: David F. Sandberg
Roteiro: Henry Gayden e Chris Morgan
Duração: 2h10
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
ElencoZachary Levi, AsherAngel, Jack Dylan Grazer e outros
Estreia: 16 de março de 2023


Trailer






.: Confira! "Caravana das Drags" revela convidados do novo reality show




O Prime Video anuncia hoje os jurados convidados do reality show brasileiro Original Amazon Caravana das Drags. Ao longo de oito episódios em diferentes cidades brasileiras, Xuxa Meneghel e Ikaro Kadoshi recebem artistas que representam a cultura do nosso país. Eles ajudarão a treinar e eleger a “Drag Soberana” da Caravana. O time é formado por Daniela Mercury, Fabiana Karla, Fafá de Belém, Gretchen, Ingrid Guimarães, Juliette, Lázaro Ramos, Lellê, Mateus Carrilho, Nicole Bahls, Ronaldo Fraga, Bráulio Bessa, Rodrigo Gorky, Puma Camille, Bibiu, Alexia Twister, Penelopy Jean e Rita Von Hunty. Alguns convidados participam de provas específicas, os “mini challenges”, e outros são jurados do grande show de cada episódio, em que uma participante é eliminada até restarem as finalistas.

Com desafios únicos e performances inesquecíveis, Chandelly Kidman, DesiRée Beck, Enme, Frimes, Gaia do Brasil, Hellena Borgys, Morgante, Ravena Creole, Robytt Moon e Slovakia competem também pelo prêmio de R$ 150 mil. "Caravana das Drags" terá oito episódios de 45 minutos, além de um episódio especial com a reunião das participantes. A série estreia exclusivamente no Prime Video em 14 de abril, em mais de 240 países e territórios.

Partindo do Rio de Janeiro (RJ), a caravana fez paradas em Goiânia (GO), Diamantina (MG), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), São Luís (MA) e Belém (PA). Em cada local, a criatividade e adaptação das competidoras são postas à prova ao enfrentarem desafios inspirados em diferentes tradições regionais brasileiras.

O formato de "Caravana das Drags" foi criado e desenvolvido exclusivamente para o Prime Video. O reality show é produzido pela Producing Partners, foi criado pelos showrunners Tatiana Issa e Guto Barra e é dirigido por Bettina Hanna.


Confira abaixo fotos de algunss jurados:

Lellê


Nicole Bahls


Daniela Mercury

Lázaro Ramos

Mateus Carrilho e Ingrid Guimarães

.: Cineflix Cinemas: "John Wick 4: Baba Yaga" tem ingressos em pré-venda

A pré-estreia de "John Wick 4: Baba Yaga" será na próxima quarta-feira, dia 22 de março, no Cineflix Cinemas em Santos, com sessão às 20h30, e já disponibilizou ingressos em pré-venda neste linkvendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN. O longa é a nova sequência da história do ex-matador de Nova Iorque que tentou lidar com o luto após perder seu grande amor, até que invadem sua casa, o roubam e matam seu cachorro, forçando-a a voltar à ativa para se vingar.

Os críticos de cinema do portal Resenhando.com assistem as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"John Wick 4: Baba Yaga"
Gênero: ação, neo-noirClassificação: 16 anos. Ano: 2023. Idioma: inglês. Direção: Chad Stahelski. Roteiro: Michael Finch, Shay Hatten. Elenco: Keanu Reeves, Laurence Fishburne, Rina Sawayama, Lance Reddick, Donnie Yen, Bill Skarsgård, Shamier Anderson Hiroyuki Sanada, Scott Adkins. Distribuidora: Lionsgate FilmsDuração: 2h 49mSinopse: Com o preço por sua cabeça cada vez maior, o lendário assassino de aluguel John Wick leva sua luta contra o High Table global enquanto procura os jogadores mais poderosos do submundo, de Nova York a Paris, do Japão a Berlim.

Sala 3 (dublado)
22/3/2023 - Quarta-feira: 20h30

Trailer


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