quinta-feira, 25 de maio de 2023

.: "A Pane", de Friedrich Dürrenmatt, reestreia no Teatro Itália

Sucesso de público e crítica, o espetáculo A Pane, inspirado no conto do escritor suíço Friedrich Dürrenmatt, faz curta temporada no Teatro Itália, a partir do dia 7 de junho, quarta-feira, 20h. Dirigida por Malú Bazán, a montagem traz no elenco Antônio Petrin, Oswaldo Mendes, Heitor Goldflus, Roberto Ascar, Cesar Baccan e Marcelo Ullmann.


Ao chamar o seu conto A Pane - depois transformado em teatro -, Dürrenmat não estava pensando apenas na falha mecânica de um Jaguar, evento que leva o protagonista a uma situação inesperada. A pane também diz respeito ao próprio mundo, que é repleto de imperfeições e catástrofes, falhas da justiça, culpas e desculpas. 

A situação é inusitada: um jogo em que octogenários juristas aposentados encenam suas antigas ocupações e - como diz o juiz anfitrião -, agora não mais presos “a formas, protocolos, leis e todo o entulho inútil dos tribunais”. Neste jogo, eles enredam um próspero representante comercial. Qual o seu crime? Não importa. “Crime é algo que sempre se pode encontrar”.

Ao brincar de tribunal, os personagens fazem o público questionar o conceito de justiça, seus sistemas e um mundo “de inocentes com culpa e culpados sem culpa”. A encenação reúne atores de várias gerações, para falar não de uma história antiga, mas de “uma história ainda possível”, como o autor a qualifica. 

 O espetáculo fez sua primeira temporada em 2021, no Sesc Santana, e prosseguiu com apresentações no Teatro FAAP e teatros da prefeitura de São Paulo, em uma temporada beneficente, em 2023, reestreia no Teatro Itália, a partir do dia 07 de junho. A Pane também circulou em unidades do Sesc no interior de São Paulo e recebeu duas indicações ao prêmio Bibi Ferreira na categoria melhor ator coadjuvante.

Sobre o autor: Dürrenmatt (Konolfingen, 5 de janeiro de 1921 - Neuchâtel, 14 de dezembro de 1990) foi um escritor suíço. Embora possua grande fama por sua obra como dramaturgo, foi também um prolífico contista e romancista. Politicamente ativo, o autor escreveu dramas vanguardistas, profundos romances policiais, e algumas sátiras macabras. Um de seus principais bordões era: "Uma história não está terminada até que algo tenha dado extremamente errado". Como Brecht, Dürrenmatt explorou as vertentes do teatro épico. Suas peças visavam envolver o público a um debate teórico, e não somente ser entretenimento puramente passivo.

Quando tinha 26 anos, sua primeira peça, "Está Escrito", (em alemão "Es steht geschrieben"), estreou causando grande controvérsia. A história da peça se passa em torno de uma batalha entre um cínico obcecado pelo sucesso e um religioso fanático que leva as escrituras ao pé da letra, tudo isto acontecendo enquanto a cidade em que vivem está cercada. A noite de estreia da peça, em abril de 1947, causou confusão e protestos por parte do público.

Na década de 50, com o conto "A Pane", chegou ao que muitos consideram o auge de sua capacidade estilística e narrativa. Morreu em 1990, considerado como um dos grandes narradores e dramaturgos de sua geração.

Sinopse: Comédia sobre a justiça, A Pane conta a história de um hóspede inesperado que se transforma em réu de um jogo em que juiz, promotor, advogado e carrasco aposentados revivem suas profissões. Trata-se de uma fábula que fala sobre os nossos dias. 


 

Ficha Técnica

Texto: Friedrich Dürrenmatt

Tradução: Diego Viana

Direção: Malú Bazán

Elenco: Antonio Petrin, Cesar Baccan, Heitor Goldflus, Marcelo Ullmann, Oswaldo Mendes e Roberto Ascar

Concepção cenográfica: Anne Cerutti e Malú Bazán

Figurino: Anne Cerutti

Assistente de figurino e cenário: Adriana Barreto

Cenotécnico: Douglas Caldas

Desenho de luz: Wagner Pinto

Música Original: Dan Maia

Operador de luz: Jonas Ribeiro

Operador de som: Silney Marcondes

Contrarregra: Márcio Polli

Fotos: Ronaldo Gutierrez e Rogério Alves

Visagismo: Dhiego Durso

Programador Visual: Rafael Oliveira

Assessoria de Imprensa: Angelina Colicchio e Diogo Locci - Pevi 56

Assistente de Produção: Rebeca Oliveira

Produção e Realização: Baccan Produções e Kavanpa Produções


 

Espetáculo "A Pane", de Friedrich Dürrenmatt, com direção de Malú Bazán

Local: Teatro Itália Bandeirantes - Av. Ipiranga, 344 - República, São Paulo - SP, 01046-010

Temporada: de 07 de junho a 12 de julho, quartas feiras, às 20 horas. 

Ingressos: R$ 60,00

Compras pelo site: teatroitaliabandeirantes.com.br

Informações: (11) 3131-4262

Duração: 70 minutos   

Classificação: 14 anos  

Capacidade: 292 lugares

Estacionamento: O teatro oferece um serviço de valet na porta


quarta-feira, 24 de maio de 2023

.: 1x1: "Deserto Selvagem" faz "Tratamento de Dor" com Peggy

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em maio de 2023


A história de vida agitadíssima de uma tremenda trambiqueira. Eis uma descrição sucinta de Peggy (Patricia Arquette), a protagonista da nova série original da Apple TV+ "Deserto Selvagem" (High Desert), que tem o primeiro episódio batizado de "Tratamento de Dor". Para tanto, o público conhece uma Peggy em família, há 10 anos, quando todos reunidos festejam numa mansão dos sonhos, com piscina, até que a polícia acaba com toda a farra e, de quebra, separá-la de seu marido, Denny (Matt Dillon). 

Atualmente, Peggy tenta sobreviver trabalhando a caráter, num parque temático de faroeste. No dia-a-dia, estabelece amizades e atritos, tendo ainda o marido atrás das grades. Contudo, nessa passagem de tempo algo ainda mais surpreendente aconteceu: a morte da mãe, com quem vivia na pequena cidade deserta de Yucca Valley, Califórnia

Nessa encruzilhada da vida, ela precisa se manter e aprender a lidar com a partida da mãe, além de seguir na condição de uma ex-viciada em recuperação. Nesse turbilhão confuso de emoções e situações, ela tem uma ideia brilhante. Decidida, Peggy dá o seu melhor para tornar uma investigadora.

Sagaz, ela se alia a uma figura do meio que está perdida em débitos, apesar do passado de fama. É no jogo da personalidade interessante de Peggy, com falas irreverentes e de puro humor ácido, que "Deserto Selvagem" fisga o público. Afinal, ela que é cheia de expertise, também tem coração e está dolorido por ter perdido sua parceira de bingo.


Seriado: "Deserto Selvagem" (High Desert)

Episódio 1: "Tratamento de Dor"

Exibição: 17 de maio de 2023

Emissora original: Apple TV+

Direção: Jay Roach

Idioma original: inglês

Criador(es): Nancy Fichman, Katie Ford, Jennifer Hoppe

Elenco: Patricia Arquette, Brad Garrett, Weruche Opia, Bernadette Peters, Rupert Friend, Matt Dillon, Christine Taylor


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Trailer com legendas em português:

Trailer original


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.: "A Pequena Sereia": magia em terra firme e no fundo do mar

O filme dirigido por Rob Marshall, que estreia em 25 de maio nos cinemas, apresenta incríveis ambientes subaquáticos e impressionantes paisagens reais fora da água


Nesta quinta-feira, 25 de maio, o público poderá conhecer nas telonas os deslumbrantes mundos criados para "A Pequena Sereia", o aguardado live-action do clássico musical de animação da Disney que conquistou o mundo. “Um Elenco Excepcional”, o novo featurette que apresenta os atores e suas personagens, já está disponível.

O visionário cineasta Rob Marshall enfrentou o grande desafio de trazer essa icônica história de volta aos cinemas. O novo filme live-action de "A Pequena Sereia" é um conto épico que revela um mundo subaquático fotorrealista com impressionantes cenários do mundo real em grande escala.

Para realizar esta tarefa monumental – desafiadora tanto por seus aspectos técnicos quanto pelo forte simbolismo associado à história de Ariel na cultura popular – Marshall convocou seus talentosos e premiados colaboradores de longa data para dar vida a dois grandes mundos.

FANTASIA NO MAR

Desde que começou a desenvolver o projeto com sua equipe criativa, Rob Marshall soube que o mundo terrestre e o mundo submarino de "A Pequena Sereia" tinham que ser muito diferentes em termos de realidade e fantasia.

“Existem dois mundos diferentes em nossa história: o mundo de cima, que é o mundo real, e o mundo subaquático, o mundo mágico onde as sereias existem, os caranguejos cantam e os pássaros mergulhadores como Sabidão falam. O mundo subaquático é totalmente digital e no mundo terrestre tudo é real e construído da mesma forma que os filmes de época são feitos. E como também estávamos fazendo um musical, em muitos aspectos parecia que estávamos fazendo três filmes diferentes ao mesmo tempo”, explica o diretor.

Para dar vida aos ambientes digitais do mundo subaquático, que conta com locais como o palácio do Rei Tritão (Javier Bardem), a gruta de Ariel (Halle Bailey) e o covil da Úrsula (Melissa McCarthy), Marshall contou com a técnica fotorrealista.

“Embora tenhamos criado um mundo mágico, nosso objetivo era que não parecesse uma animação. Queríamos reimaginar nosso espaço subaquático em um estilo fotorrealista, para que pudesse ganhar vida da maneira apropriada para um filme live-action. Isso foi muito importante para nós”, diz.

Sob a liderança do designer de produção John Myhre, os três ambientes subaquáticos foram especificamente concebidos em seu próprio estilo, com paletas de cores e tonalidades sutilmente diferentes.

A gruta da Ariel, por exemplo, traz a cor azul mais clara do oceano na superfície, enquanto os tons violetas mais escuros refletem o mundo sinistro de Úrsula nas profundezas do oceano. O reino subaquático de Tritão, por sua vez, foi criado com uma paleta de cores vivas e intensas, inspirada em corais e anêmonas reais.

Para contemplar os diversos elementos que compõem o universo visual do reino, Myhre se inspirou na paisagem de Manhattan da década de 1930 e trouxe belos e gigantescos pilares de corais, anêmonas, recifes e outras formações. Os corais do reino, por sua vez, fazem a transição para outras partes do mar, incluindo as águas mais calmas onde está a gruta da Ariel, construída com formatos que lembram ondas, espirais, areia e coral. Para criá-la, Myhre se inspirou nas formações de arenito do Antelope Canyon, no norte do Arizona, por onde a água do mar correu há milhões de anos, criando formas rítmicas.

O covil da Úrsula é apresentado como uma escuridão azul-violeta com placas rochosas pontiagudas que se projetam para um abismo, um espaço vulcânico escuro banhado por uma escuridão quase total. O esqueleto de uma gigante baleia pré-histórica cria a entrada e, por dentro, o covil é repleto de rochas irregulares que refletem o calor, a fumaça e o fogo, criando formas e imagens distorcidas e sinistras.

Para inserir a ação dos atores e atrizes nesses ambientes aquáticos criados digitalmente, a equipe de Marshall usou a tecnologia dry-for-wet, que não envolve água e consiste no uso de uma tela azul sobre a qual o elenco fica sustentado através do uso de suportes de alta tecnologia, incluindo cabos, balancins e diapasões. “Para combinar e muitas vezes neutralizar o movimento dos atores, as câmeras foram manobradas por guindastes telescópicos de 15 metros com cabeçotes remotos panorâmicos”, diz o diretor de fotografia Dion Beebe.

Além disso, os atores e atrizes que emprestaram sua voz em inglês aos personagens animados Sebastião (Daveed Diggs), o pássaro Sabidão (Awkwafina) e o peixe Linguado (Jacob Tremblay) trabalharam em estreita colaboração com Marshall na filmagem de captura de voz, usando referência de vídeo para o diálogo e o movimento em um palco redondo. Seis câmeras registraram as performances de Daveed Diggs, Jacob Tremblay e Awkwafina, e esse material foi usado posterirormente pelos artistas no desenvolvimento de seus personagens em animação na pós-produção.

Nas filmagens, os atores e atrizes que interagiram com Sebastião, Sabidão e Linguado, contavam com a ajuda de bonecos operados por marionetistas que serviram de referência para a atuação, além de auxiliar, é claro, em diferentes aspectos técnicos da filmagem.

REALISMO NA TERRA

Ambientado na década de 1830 em uma ilha fictícia do Caribe, "A Pequena Sereia" tem um visual marcado por uma paleta de tons terrosos (marrons, dourados e cinzas) para os cenários naturais e tons de branco, azul e dourado para as construções arquitetônicas.

Em terra firme, a história se passa em diversos locais, como o castelo do século XIX, um mercado colorido e um majestoso navio, todos construídos especialmente para o filme no Pinewood Studios, nos arredores de Londres. Em seguida, a produção se realocou para a ilha de Sardenha, na costa da Itália, onde as cenas externas foram filmadas durante várias semanas.

O castelo de Eric é de inspiração colonial e tem uma aparência desbotada, como se estivesse sido erodido pelo clima marítimo. Seu interior é luminoso e arejado, com inúmeros pátios e terraços, e plantas dentro e fora dos quartos. Há um enorme ventilador e grandes faixas de tecido branco penduradas nas aberturas da sala de jantar que dão para o terraço. Já a biblioteca de Eric remete à gruta da Ariel, com as mesmas formas sinuosas e a presença de objetos que o Príncipe coletou em suas viagens.

Outro ambiente muito presente na vida de Eric é seu navio, que conta com uma tripulação de trinta marinheiros. “Tivemos que construir o navio como um cenário físico e foi um cenário teatral incrível, algo que raramente é visto em filmes”, conta o produtor executivo Jeffrey Silver.

O navio foi construído em um set externo do Pinewood em um tanque gigante. Em tamanho real, o navio tem lindas velas, um casco de madeira, cordas, mastros e muitos outros elementos desenhados como se fosse do século XIX.

“Ele tem a escala de um grande navio do início do século XIX, mas acrescentamos alguns detalhes, como madeira de mogno e nogueira e ripas de bronze, para torná-lo mais elegante. Também trouxemos a cor azul, que é a cor característica do Príncipe e de seu castelo, e o tornamos mais principesco com entalhes especiais que deram ao navio um cunho mais pessoal”, descreve Myhre.

Uma tela azul, uma gigantesca plataforma hidráulica pra simular movimentos em alto mar e plataformas para posicionar as câmeras também fizeram parte desse impressionante set de filmagens. Além disso, o navio estava cercado por uma série de máquinas de ventos, canhões de água e tanques com milhares de litros de água que foram usados para lançar água no convés durante as cenas de tempestade.

No Pinewood, o mercado da aldeia também ganhou vida. Com bancas de frutas, flores, chapéus e cachecóis, cestos e tapetes, tigelas, especiarias e bijuterias, além dos animais e músicos, é neste mercado que Ariel vai parar depois de assumir as rédeas do cavalo e da carruagem de Eric.

Por sim, o cenário da icônica lagoa onde Sebastião, Sabidão e Linguado tentam desesperadamente fazer com que Eric e Ariel se beijem foi construído. Entre outros elementos, o cenário contava com uma praia, barcos de verdade, uma cachoeira e um salgueiro de dez metros de altura.

DESTINO: SARDENHA

"A Pequena Sereia" apresenta momentos icônicos que acontecem na praia, como a cena em que Ariel resgata Eric e a emocionante cena do final. Para criá-los, a equipe criativa escolheu as costas paradisíacas da ilha de Sardenha.

“Era importante encontrar um lugar que transmitisse o drama épico que a história pede. Sardenha tem tudo: as águas cristalinas, as costas deslumbrantes, as falésias e fortalezas, as vastas praias e as estradas rurais”, diz Marshall.

As locações de Sardenha incluíram a Cala Moresca, uma enseada e um píer de pesca na costa nordeste, onde as cenas da vila de pescadores e do píer do castelo foram filmadas. Rena Majore foi escolhida como a praia de Ariel, onde ela surge das águas e sobe na rocha. E aqui vai uma curiosidade: a rocha foi feita sob medida e levada para Sardenha, sendo colocada na água antes da chegada do elenco. Por fim, as cenas da carruagem com Ariel e Eric foram filmadas na costa de Rena di Matteu.

Adaptando as filmagens às variações climáticas, a equipe liderada por Marshall empregou amplos recursos técnicos e logísticos em Sardenha para as cenas aquáticas, incluindo um guindaste telescópico de 9 metros em um barco para filmar as sequências em que os atores estavam no oceano. Por sua vez, a maior parte da impressionante fotografia aérea foi feita com helicópteros e também, em menor escala, com drones para capturar esta paisagem inesquecível.

"A Pequena Sereia" estreia em 25 de maio nos cinemas. A pré-venda dos ingressos já está disponível! A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Trailer


A Pequena Sereia | Featurette 3 Oficial


.: Museu da Língua Portuguesa: último fim de semana de entrada gratuita

Neste fim de semana, dias 27 e 28 de maio, todos entram de graça no sábado e no domingo. Em junho, a entrada grátis volta a ser somente aos sábados


Foto: Ciete Silverio


O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, oferece entrada gratuita para todos os públicos no sábado e no domingo até o dia 28 de maio. Trata-se da última semana com essa promoção: em junho, a gratuidade volta a acontecer somente aos sábados, como ocorre desde a sua reinauguração, em julho de 2021. 

No Museu da Língua Portuguesa, os visitantes atualmente têm acesso à exposição principal, onde, por meio de experiências como Falares e Português do Brasil, é possível entender a diversidade de nosso idioma e o que leva os brasileiros a falar um português diferente daquele que é falado em Portugal ou em Angola, por exemplo. Vale ainda destacar a Rua da Língua, um mural de mais de 100 metros de comprimento no qual manifestações da língua encontradas nas vias públicas são projetadas por meio de trabalhos de nomes como Arnaldo Antunes e Mana Bernardes. 

Caso o visitante queira fazer um tour especial com os educadores do Museu, há duas opções de horários, tanto no sábado quanto no domingo: às 10h e às 13h, acontece uma visita mediada pela exposição principal; e às 11h e às 15h, é a vez de um passeio pelo histórico prédio da Estação da Luz. Os grupos, de até 15 pessoas, são formados por ordem de chegada, perto da bilheteria do pátio A.  

No domingo, dia 28, às 11h, no Saguão B do Museu, acontece a apresentação da performance Dialetos da Cidade. Atração do projeto Domingo no Museu, o espetáculo explora a diversidade linguística do português do Brasil por meio de músicas de artistas como Itamar Assumpção e Racionais MC’s.   


SERVIÇO  

Museu da Língua Portuguesa  

Praça da Luz, s/nº - Luz – São Paulo  


Exposição principal  

De terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até 18h)  

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)  

Grátis para crianças até 7 anos  

Grátis aos sábados

Grátis nos domingos de maio  

Acesso pelo Portão A  

Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:  

bileto.sympla.com.br/event/68203 | museudalinguaportuguesa.org.br


Dialetos da Cidade – Domingo no Museu 

Dia 28 de maio (domingo), das 11h às 12h  

No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa  

Grátis 



.: "Super-resiliente" e os principais atributos que operam na mente do indivíduo

Ele viu o pai morrer pela TV, foi exilado de seu país e hoje ensina como superar as adversidades da vida


Protagonista de uma história repleta de situações desesperadoras, o estrategista de vida e de negócios Jacques Giraud Herrera reuniu habilidades para auxiliar quem passa por grandes desafios a se tornar "super-resiliente"


“Nossa história pessoal demonstra que cada um de nós guarda dentro de si as habilidades para alcançar a resiliência.” A afirmação do mentor de produtividade pessoal e gestão de negócios, Jacques Giraud Herrera é a premissa do livro "Super-resiliente". Neste lançamento da DVS Editora, o especialista revela como transformou trágicas experiências pessoais em oportunidades. O autor não apenas relata todos os acontecimentos de sua queda e ascensão, que são intrigantes e despertam grande interesse, como também elabora um manual para recuperação de situações como as que passou, e outras, capazes de abater qualquer ser humano.

Primeiro, veio a perda do pai em um protesto na Venezuela, morto a tiros no evento chamado de “O Massacre de Altamira”. Herrera reconheceu o corpo pela televisão, por causa do relógio que o progenitor usava há décadas. Inesperadamente, muitas pessoas – familiares e amigos –, que foram um ponto de referência para o mentor, também partiram. Mas, um acontecimento mudou toda a sua vida de forma surpreendente. Perseguido pelo governo de Hugo Chávez e acusado injustamente, ele deixou o país em 2010 apenas com uma mochila de roupas, foi exilado e agora vive nos Estados Unidos.


Você pode comprar "Super-resiliente", de Jacques Giraud Herrera aqui: amzn.to/3ICVnYL


Para quem se pergunta como ser resiliente diante de tantas perdas e calamidades, e se a resiliência não é “paralisante”, especialmente quando se trata de negócios e carreira, a resposta, conforme o escritor, está na atitude. O especialista afirma que, independentemente da magnitude da perda ou da crise, é primordial estar preparado para identificar o momento ideal de se transformar em algo maior. Segundo Herrera, o que diferencia os verdadeiros líderes é a autocrítica, a capacidade de rever a própria conduta e corrigir seu curso, com honestidade, humildade e integridade.

O livro aborda os principais atributos que operam na mente do indivíduo: flexibilidade, adaptabilidade e fortaleza, ensina a desenvolver as qualidades da pessoa resiliente e a lidar com maior maturidade e sabedoria diante dos obstáculos. Além disso, orienta os leitores a atravessar cada fase de um processo de perda. O mentor destaca que os apegos dificultam o desenvolvimento da resiliência e orienta sobre o quanto a observação consciente do problema permite a abertura de uma nova porta para a regeneração.

“Ele usa os próprios passos para exemplificar esse manual de recuperação, pretendendo, com isso, apoiar outras pessoas na conquista da resiliência — essa qualidade de ave fênix que está dormente em nós, mas que pode ser despertada para conquistar uma vida de plenitude, além de possibilitar que cada um crie seu próprio acervo de ferramentas que permitam enfrentar os embates que, embora não desejados, devem ser aceitos e entendidos por todo ser humano maduro”, resume a  cantora, compositora e instrutora de ioga brasileira Fantine Thó, que assina o prefácio da obra.


Livro: Super-resiliente

Autor: Jacques Giraud Herrera

Editora: DVS Editora

240 páginas

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.: Entrevista: Tony Ramos recorda memórias de "Mulheres Apaixonadas"

Foto: Renato Rocha Miranda


Téo (Tony Ramos) é professor de literatura, mas não exerce a profissão. Gosta mesmo é de se dedicar à música e tocar saxofone com sua banda no bar de um hotel na Zona Sul do Rio de Janeiro. Sente-se feliz com o que tem, seus passeios pelo Leblon, sua música e sua família. O casamento com Helena (Christiane Torloni), no entanto, não anda bem e tende a desandar ainda mais com a reaproximação da esposa a César (José Mayer). Entre segredos que mantém guardados, está a origem do filho Lucas; Helena não sabe, mas o menino é fruto de um relacionamento de Téo com Fernanda (Vanessa Gerbelli).

No ar em "Terra e Paixão", Tony Ramos relembra a alegria de ter feito parte do elenco de "Mulheres Apaixonadas": “Há momentos muito dramáticos e momentos de bom humor; havia muita boa música também. São as melhores lembranças”, comenta. A poucos dias do retorno da novela ao "Vale a Pena Ver de Novo", o ator destaca, a seguir, outras memórias do trabalho, fala sobre a relação de Téo com a música e conta que cena considera mais marcante na obra de Manoel Carlos. Confira a entrevista com o ator Tony Ramos! 

 

Este ano faz 20 anos da exibição original de "Mulheres Apaixonadas". Que lembranças guarda da experiência de viver o Téo?

TONY RAMOS - É uma novela que eu tenho muita alegria de ter feito, foram grandes momentos. Para mim, as lembranças do Téo são as mais variadas, mas principalmente de como – a partir da metade da novela – ele resolvia as coisas depois de ter grandes notícias sobre a vida dele que ele nem sabia. Há momentos muito dramáticos e momentos de bom humor; havia muita boa música também. São as melhores lembranças.

 

Seu personagem é um saxofonista. Como foi atuar com o instrumento? Precisou aprender a tocar?

TONY RAMOS - Eu apenas tive instruções com um músico na época. Ele me deu as posições básicas e, depois, quando tinha uma atuação maior, mais completa, no estúdio, eu obviamente o dublava enquanto ele ficava por trás das câmeras e, consequentemente, fazia todo o número musical. Eu já sabia as posições e ia dublando aquilo que eu estava ouvindo. Eu apenas aprendi, portanto, do ponto de vista funcional. Não tenho nenhum dom para o saxofone ou para o trompete, que eu já havia ‘tocado’ na novela ‘O Astro’. Mas a gente vai lidando com isso conforme os personagens exigem.

 

O Téo vivia um casamento com a Helena no início da novela, mas era atravessado por uma relação com a Fernanda. Lembra de como foi o processo de composição desse personagem?

TONY RAMOS - O Téo vivia um casamento mal resolvido com a Helena. Ele gostava dela e ela também, dele, mas ele começa a deixar um pouco de lado essa relação, como a própria vida. Ele é um homem rico; a irmã, Susana Vieira, é dona de escola. Eram dois herdeiros que conseguiram multiplicar sua herança. Mas o único prazer do Téo era realmente a vida noturna e tocar jazz ou bossa nova no bar do hotel, ele tinha esse hobby. A personagem da Lorena, irmã dele, era ainda mais atenta aos negócios do que ele. A relação com a Fernanda não é bem secreta; ele que depois se lembra, quando ela fala de uma criança, a Salete, filha de uma relação que eles tiveram. Então, há uma surpresa dele, de como revelar isso, porque ele não sabia também. A preparação para o personagem não foi nada complicada. A gente só conversava com o Maneco (Manoel Carlos), com os diretores – o Ricardo Waddington que liderava a turma. A gente tinha uma estrutura muito forte e era apenas criar em cima do lindo e maravilhoso texto do Manoel Carlos.

 

Que cena considera a mais marcante desse trabalho?

TONY RAMOS - Há vários momentos: quando acaba o casamento, quando ele conhece a filha dele, quando sabe dessa criança (Salete). Mas a cena mais marcante, sem dúvidas, é quando Vanessa Gerbelli e eu estamos numa rua do Leblon, a Dias Ferreira, e bem realisticamente o Papinha (Rogério Gomes), diretor da novela, realiza um tiroteio. As filmagens duraram dois dias e a TV Globo avisou a toda aquela área que teria essa gravação. Nesse tiroteio entre policiais e assaltantes, o Téo e a Fernanda ficam no meio. Consequentemente, ela recebe uma bala, vai para o hospital e acaba falecendo. O meu personagem também recebe tiro, fica na UTI por vários capítulos. Ali houve, sem dúvidas, vários momentos de muita emoção. E é inesquecível como há uma virada na história da novela naquele momento.

 

Você e a Susana Vieira fizeram irmãos na novela. Como é reencontrá-la agora em "Terra e Paixão"?

TONY RAMOS - A Susana é uma querida companheira. Nunca é demais repetir a grande companheira que ela é, a colega de trabalho absolutamente bem-humorada, positiva, sempre com muita perseverança. E a excelente atriz que ela é - tem uma carreira muito vitoriosa. Reencontrá-la agora está sendo mais um dos prazeres de fazer essa novela.

 

Na sua opinião, a obra de Manoel Carlos permanece atual nos dias de hoje? Por quê?

TONY RAMOS - A obra do Manoel Carlos sempre será atual, não apenas essa novela. Tem uma novela dele em que eu fiz os irmãos gêmeos, "Baila Comigo", que sem dúvidas poderia ter uma regravação nos dias de hoje. Ele tem um belíssimo texto, é um poeta, um homem de muita formação literária, muito culto. Além do bom papo de um homem que tem uma vivência maravilhosa, sempre são boas as conversas que você pode ter com Maneco. Ele é um dos nossos grandes, dos nossos gigantes, um autor inesquecível e principalmente de uma competência absurda. Dele eu fiz "Laços de Família", "Mulheres Apaixonadas", antes "Baila Comigo", "Sol de Verão". Fiz também "Felicidade"... foram vários momentos! Maneco é um dos grandes autores da história da minha carreira e da televisão brasileira. A ele eu rendo e renderei sempre todas as homenagens e os aplausos maiores. E o texto permanece atual porque Maneco sempre foi um grande observador do ser humano. Eu brincava com ele, conversando, e falava sempre: ‘Maneco é aquele que olha pela janela, mas não olha por olhar; ele olha tentando entender cada ser humano’. E daí surgem as grandes e atuais histórias dele.

De volta a partir do dia 29 de maio, no ‘"Vale a Pena Ver de Novo", "Mulheres Apaixonadas" tem autoria de Manoel Carlos, com colaboração de Fausto Galvão, Vinícius Vianna e Maria Carolina. A novela tem direção de núcleo e geral de Ricardo Waddington e direção geral de José Luiz Vilamarim e Rogério Gomes, com direção de Ary Coslov e Marcelo Travesso.


terça-feira, 23 de maio de 2023

.: “Middle Ground”: Maroon 5 estreia vídeo de nova balada romântica


Hoje, a banda Maroon 5 estreia o vídeo de seu mais novo single, “Middle Ground”. O vídeo foi gravado em Malibu (EUA) e dirigido por David Dobkin, da RSA & Black Dog Films, que também dirigiu os conhecidos vídeos do grupo para “Sugar” e “Girls Like You”.

“Queríamos deixar as letras contarem a história e a mensagem, e permitir que o visual se conectasse ao público de uma maneira muito pessoal e humana”, disse Adam Levine, vocalista da banda, durante entrevista à publicação People sobre o novo lançamento.

A estreia do videoclipe aconteceu durante transmissão na MTV Live, MTVU, MTV Biggest Pop, NickMusic e nos painéis da Paramount, na Times Square. A banda, vencedora de três prêmios GRAMMY® e com múltiplos Discos de Platina, também apresenta a música nesta noite, ao vivo, durante a final da temporada do programa The Voice.

“Middle Ground” (maroon5.lnk.to/MiddleGround) marca o primeiro lançamento do Maroon 5 desde 2021. A faixa estreou na playlist New Music Friday do Spotify em todo o mundo e acumulou 1.5 milhão de streams globais nos primeiros dois dias de estreia. O lançamento da música segue a bem-sucedida primeira temporada de shows da banda em Las Vegas, M5LV, que recebeu elogios tanto dos fãs quanto dos críticos.

A Billboard chamou a banda de “encaixe perfeito para uma residência em Las Vegas”. O Las Vegas Weekly disse sobre sua primeira temporada estendida de 16 shows em Las Vegas: “Seu primeiro fim de semana provou que algumas coisas valem a espera”.

Official Video: Maroon5.lnk.to/MiddleGroundVideo

.: MAB FAAP abre exposição com uma das maiores coleções de cartazes


“Cinematográfica” apresenta 56 cartazes de filmes, assinados por personalidades como Francis Ford Coppola, Alan Parker, Wim Wenders, Laís Bodansky e Anselmo Duarte.


O Museu de Arte Brasileira MAB FAAP, abre ao público no dia 23 de maio, a exposição “Cinematográfica”, que apresenta uma das maiores coleções de cartazes de cinema do país. Na mostra, com curadoria do professor e pesquisador Rubens Fernandes Junior, o público poderá ver 56 cartazes de filmes nacionais, internacionais e animações, feitas entre 1969 e 2017. Todos eles estão assinados por algum dos envolvidos no processo de criação do filme, como diretores, produtores, ilustradores e atores que estiveram presentes na FAAP.

Entre as curiosidades estão o cartazes dos filmes "O Poderoso Chefão", de 1972, assinado pelo diretor Francis Ford Coppola, Medo e Obsessão, assinado pelo diretor Wim Wenders, "O Fantástico Mundo do Dr. Kellogg", assinado pelo diretor Alan Parker, "O Rei Leão", assinado pelo diretor de animação Aaron Blaise, e o mais antigo desta mostra, "O Comissário Pepe", de 1969, assinado por Maria Sole Tognazzi, filha do ator Ugo Tognazzi. O que era uma peça descartável de produção industrial, quando autografadas, ganham uma nova e indiscutível importância cultural.

A exposição está dividida em quatro núcleos: cartazes de filmes internacionais, nacionais, de animação e de filmes realizados por professores e ex-alunos. “O cartaz de cinema tem uma dimensão utilitária e temporal, assim como é uma peça efêmera, presumivelmente descartável. Ele tem um caráter prosaico e cumpre uma função bem objetiva. É um impresso multiplicado em grandes tiragens, cuja finalidade primeira é a comunicação e a divulgação do filme. Buscamos manter esse expressivo conjunto que, ao longo do tempo, adquiriu um inestimável valor histórico”, explica o curador da mostra professor Rubens Fernandes Júnior.


Cartazes de cinema movimentam milhões no mercado de leilões
Um leilão ocorrido em maio nos Estados Unidos, com cerca de mil cartazes de clássicos do cinema, promovido pela Propstore, um dos principais fornecedores mundiais de adereços e figurinos de filmes, movimentou quase US$ 2 milhões. O valor de algumas peças, como o pôster do filme de faroeste Cimarron (1931), vencedor do Oscar de Melhor Filme, foi avaliado em mais de US$ 100 mil (R$ 500 mil). Estima-se que exista apenas quatro cópias dele no mundo.

Cartazes de filmes como "O Vampiro de Dusseldorf "(1931), do diretor Fritz Lang, "Star Wars: Episódio VI - O Retorno de Jedi" (1983) e "Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança" (1977), podem chegar à valores entre US$ 30 mil e US$ 60 mil (R$ 151 mil e R$ 303 mil). Enquanto cartazes de outros filmes clássicos, como "Relíquia Macabra" (1941), "Casablanca" (1942), "A Guerra dos Mundos" (1953), "Sangue de Pantera" (1942), "Os Sete Samurais" (1954), "2001: Uma Odisséia no Espaço" (1968), "Vampiros de Almas" (1956) e "Narciso Negro" (1947), também foram à venda, por preços que variaram entre US$ 3.000 e US$ 40 mil (R$ 15 mil a R$ 201 mil). A Propstore não disponibiliza os valores arrecadados em seus leilões.

Em 2012, na Austrália, foi a leilão uma das maiores coleções do mundo, com cerca de sete mil cartazes de clássicos do Cinema Mundial, onde um sortudo colecionador adquiriu uma cópia em francês do clássico "King Kong", de 1933, por US$ 100 mil. Essa pode ser a única cópia existente no mundo. A coleção do cenógrafo e artista português, Joaquim António Viegas, foi anunciada como uma possível candidatura ao Tesouro Nacional, a convite do Museu Municipal de Faro. Joaquim costumava dizer que “Há raríssimos cartazes que sobreviveram, quando os próprios filmes não o conseguiram fazer. Se sobreviveram, estão esquecidos e não são encontrados”.


Filmoteca FAAP
A Filmoteca FAAP detém uma das maiores coleções de cartazes de cinema do país e reúne, cerca de 900 títulos em película (35mm, 16mm, Super 8mm), aproximadamente 7500 cartazes e cerca de 10.000 fotografias de still, uma referência para pesquisadores. Uma coleção institucional única no país, mantida pelo Centro Universitário FAAP. Uma fabulosa reunião de singularidades, com afinidades estéticas e gráficas, de caráter aberto e dinâmico, preservada e disponível para professores, alunos e pesquisadores.


Exposição "Cinematográfica"
Abertura: 23 de maio, às 18h. Período de visitação: 24 de maio a 6 de agosto. Horário: Todos os dias, das 10h às 18h, exceto as terças-feiras (fechado, mesmo aos feriados). Endereço: R. Alagoas, 903 - Higienópolis - São Paulo. Informações: (11) 3662-7198. Entrada: gratuita. Cartazes assinados por: Wim Wenders, Francis Ford Coppola, Allan Parker, Giuseppe Tornatore, Carlos Saldanha, Jorge Bodansky, Fernando Meirelles, Eduardo Coutinho, João Moreira Salles, Laís Bodansky, Anselmo Duarte, Breno Silveira, Aaron Blaise, Tarcísio Meira, Djalma Limongi Batista, Cao Hamburguer, Rodrigo Teixeira, Paulo Morelli, Marcos Caruso, José Gozze, Hugo Prata, Andrucha Waddington, Esmir Filho, Kiko Goifman, Breno Silveira, Marchi, Rodrigo Santoro, Luiz Bolognesi, Lázaro Ramos, Suzana Amaral, Park Chan-Wook, Giuseppe Tornatore, Alê Abreu, Vincent Gallo, Mauro Lima, Selton Mello, Charly Braun, Atom Egoyan, Marina Person, Samuel de Castro, Tony Ramos, Andrea Tonacci, Marco Dutra, Paulinho Caruso e Teodoro Poppovic.


Sobre o MAB FAAP
Desde que abriu suas portas pela primeira vez em 10 de agosto de 1961, com a mostra “Barroco no Brasil”, o Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) se comprometeu a incentivar e divulgar a arte brasileira. Além de seu acervo próprio que conta com mais de 3 mil obras de arte a partir do final do século 19, no decorrer dos últimos anos, abrigou exposições marcantes para a história da cultura do País, como a exposição “Toyota - O Ritmo do Espaço” premiada pela APCA em 2018.

Em 2016, foi criada a Coleção Moda-MAB que reúne vestimentas, bonecas e acessórios de estilistas contemporâneos brasileiros, fortalecendo o vínculo entre o museu e a moda, que desde 1989 esteve presente por meio de desfiles e exposições vinculadas ao tema. Cabe destacar que além da pesquisa e organização de exposições de temas pertinentes às artes visuais brasileiras, o MAB incorporou a apresentação de mostras de arte internacional com temáticas de interesse geral que trazem experiências significativas ao público e ampliam a compreensão do fazer artístico e cultural. 

Desde agosto de 2021, o Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas e assiste todas as estreias na unidade em Santos. Também é parceiro da MUBI desde abril de 2023. Assine a MUBI e fique por dentro das novidades do cinema neste link.

.: Animes x Psicologia: caminho para falar de saúde mental com jovens

Livro-caixinha da Matrix Editora mergulha no universo otaku para tratar de temas como autoconhecimento, controle da raiva e aceitação social com crianças e adolescentes


Sucesso pelas histórias cativantes, os animes (ou animês) representam mais do que mero entretenimento. Este estilo de animação conquistou fãs em todo o mundo por apresentar abordagens mais humanas de seus personagens, mesmo em situações totalmente ficcionais. A partir dele, é possível identificar temas sensíveis e relevantes para o desenvolvimento psicoemocional, especialmente dos espectadores mais jovens e fãs da cultura japonesa, os otakus. É nesse sentido que a Matrix Editora lança o livro-caixinha "Puxa Conversa Anime" com perguntas que estimulam reflexões sobre sentimentos e padrões de comportamentos.

A novidade, assinada pela estudante de psicologia e criadora de conteúdo sobre animes Alice Guedes, é um caminho inovador para que profissionais e até mesmo famílias possam estimular diálogos sobre tópicos como saúde mental, questões sociais e diferenças culturais. A partir de questionamentos relacionados às cenas ou personagens de animações como Naruto, Boku no Hero Academia e One Piece, o livro-caixinha permite construir conexões com crianças e adolescentes, facilita a mudança de perspectivas e promove o desenvolvimento de empatia e compreensão.

Você pode comprar o livro "Puxa Conversa Anime", de Alice Guedes aqui: https://amzn.to/3ok1lXQ

“Com qual personagem do mundo dos animes você mais se identifica? Por que acha que isso acontece?”, “Como você acha que foi, para Naruto, crescer sem o afeto e o cuidado dos pais?”, “Zoro, do anime One Piece, não se importa com o que os outros dizem sobre ele. Você se identifica com isso? Como?” e “Qual foi o anime que mais ajudou na sua saúde mental? De que forma a história ajudou você?” são algumas das perguntas presentes em 100 cartas que tratam de temas sérios com uma linguagem acessível.

"Puxa Conversa Anime" é uma ferramenta importante para falar de forma descomplicada sobre depressão, ansiedade, o peso dos padrões de beleza, relacionamento com familiares, sonhos, objetivos de vida e outros temas nebulosos para a juventude. Este livro-caixinha é um convite para a imersão em dois universos: o dos animes e o da própria história de quem responde os cards.

Sobre a autora: Alice Guedes é estudante de psicologia e diretora de arte. Produz conteúdo para o Instagram e TikTok relacionando enredos e personagens de anime com saúde mental. Aborda tópicos como ansiedade, depressão, controle da raiva, desejo de pertencimento social e outros sofrimentos emocionais que costumam afetar a juventude.

Livro-caixinha Puxa Conversa Anime

Autora: Alice Guedes

Editora: Matrix Editora

Compre o livro "Puxa Conversa Anime", de Alice Guedes aqui: https://amzn.to/3ok1lXQ

.: Terror "Fale Comigo" ganha data de estreia e trailer dublado

O terror mais aguardado do ano chega aos cinemas brasileiros em 17 de agosto 



Prepare-se para o filme mais intenso e aterrorizante do ano: "Fale Comigo" (Talk To Me) estreia em 17 de agosto nos cinemas de todo o Brasil, nas versões dublada e legendada. Distribuído pela A24 nos Estados Unidos, o longa promete aterrorizar o público e se destacar como o melhor terror do ano. A Diamond Films liberou também o trailer dublado do filme. 

Sucesso nos festivais internacionais, "Fale Comigo" tem 97% de aprovação no site de críticas Rotten Tomatoes. O filme tem direção de Danny e Michael Philippou, do canal RackaRacka YouTube,  e as mesmas produtoras do aclamado terror “O Babadook”. 

"Fale Comigo" acompanha um grupo de jovens que descobre como invocar espíritos usando uma mão embalsamada, e ficam obcecados pela adrenalina. Procurando uma distração no aniversário da morte da sua mãe, Mia (Sophie Wilde) se reúne com os amigos para mais uma sessão, até que um deles vai longe demais e liberta terríveis forças sobrenaturais. 

Assista:



.: "Os Outros": Sérgio de Eduardo Sterblitch é vizinho ex-policial

Foto: Rede Globo


Sérgio (Eduardo Sterblitch) é um homem que sabe passar desapercebido entre as pessoas. Ele se infiltra com carisma e sedução pelos grupos sociais, mas não dedica tanta atenção à filha, Lorraine (Gi Fernandes). É um pai ausente de afeto, controlador e autoritário, na série de drama Original Globoplay "Os Outros", que estreia no dia 31 de maio às 18h com o primeiro episódio aberto para não assinantes até o dia 05 de junho. A cada semana, serão disponibilizados dois episódios, sempre às quartas e sextas, até o dia 07 de julho.  

Nascido no interior do Rio de Janeiro, é um ex-policial expulso da corporação e morador do condomínio Barra Diamond. Diante de uma briga entre os casais vizinhos Cibele (Adriana Esteves) e Amâncio (Thomás Aquino) e Wando (Milhem Cortaz) e Mila (Maeve Jinkings), Sérgio vai ver uma grande oportunidade de obter vantagens. Filha de Joana (Kênia Bárbara) e Sérgio, pais que nunca se amaram, a adolescente Lorraine chega de surpresa para morar com o pai no Barra Diamond. É uma menina que esconde sua fragilidade por trás de uma elevada autoestima. Mas, no fundo, só quer chamar a atenção e ganhar amor. Ela encontrará isso justamente ao lado de um dos meninos que protagonizam a briga na quadra do condomínio, o que não agrada nada ao pai.

"Os Outros" é uma criação de Lucas Paraizo, escrita com Fernanda Torres, Flavio Araujo, Pedro Riguetti, Bárbara Duvivier, Thiago Dottori e Bruno Ribeiro. A série tem direção artística de Luisa Lima e direção de Lara Carmo. A produção é de Luciana Monteiro, e a direção de gênero, de José Luiz Villamarim.

     

segunda-feira, 22 de maio de 2023

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 306 e 307

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 306 e 307 (22.05 e 24.05)


Otto visita Luca na cadeia (Foto: Divulgação SBT)


Capítulo 306, segunda-feira, 22 de maio

Formiga e Celeste flertam (Foto: Divulgação SBT/SBT)


Formiga encontra Jeff e Brenda na faculdade e avisa que agora vai estudar gastronomia. Yuna acredita que Pedro e Chloe estão escondendo alguma investigação dela. Sobre a votação para decidir o representante da comissão de formatura, Poliana mostra para Song o vídeo da colega sabotando a urna. Song nega a atitude e alega que Poliana fez uma montagem. Em conversa com Poliana e Song, Renato diz que fez a contagem da urna e que houve mais votos do que alunos, comprovando fraude. Pedro e Chloe decidem expor para Yuna que a irmã dela fraudou as urnas. Poliana sugere que ela e Song fiquem como representante da comissão de formatura; Renato aceita, mas declara que vai ter que contar para os pais da Song sobre a ação da aluna. Otto visita Luca na cadeia e afirma que ele e o pai do garoto estão empenhados em tirá-lo do local. Otto fala para Luca que a “Luc4Tech” não está indo tão bem. Glória oferece o apartamento dela para Celeste morar temporariamente; ela aceita e fica emocionada com o carinho da avó. Um ano se passa e Poliana se prepara para a formatura. Waldisney faz contrabando de aparelhos celulares na prisão. Finalmente, o verdadeiro nome do Formiga é revelado. Formiga entrega comida na casa de Celeste e eles conversam sobre a vida. Celeste e Formiga flertam.


Terça-feira, 23 de maio


EXCLUSIVAMENTE NESTE DIA, POR CONTA DO FUTEBOL, O SBT NÃO EXIBE “POLIANA MOÇA”


Capítulo 307, quarta-feira, 24 de maio


         O SBT NÃO REVELA O RESUMO DO ÚLTIMO CAPÍTULO


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 21h30, no SBT

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