sexta-feira, 3 de junho de 2022

.: "Jurassic World: Domínio" encerra trama de dinossauros com suspense

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em junho de 2022


O desfecho da nova trilogia de aventuras do mundo dos dinossauros chega ao fim com o aguardado "Jurassic World: Domínio", dirigido por Colin Trevorrow, responsável também por "Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros", longa de 2015 que resgatou, em grande estilo, a clássica trilogia "Jurassic Park". No novo longa de 2h27m, em cartaz na rede de cinemas Cineflix, humanos aprenderam a conviver com algumas espécies jurássicas, mas algo deu errado numa outra criação em laboratório, o que faz com que a doutora Ellie (Laura Dern) volte para a trama e traga ainda o parceiro de trabalho: Alan Grant (Sam Neill) que assume todo um estilo Indiana Jones.

Em outro lugar, Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) e Owen Grady (Chris Pratt) vivem uma história de amor numa cabana longe da vida agitada da cidade, com direito a uma filha: Maisie Lockwood (Isabella Sermon). A adolescente que morava na Mansão Lockwood, de seu falecido avô Sir. Benjamin Lockwood (James Cromwell), um antigo sócio de John Hammond (Richard Attenborough). De fato, no decorrer do longa, o público é relembrado de que Claire não é tão boa no cuidado de herdeiros alheios.

Entretanto, a missão do caubói de dinossauros, Owen, não é de somente resgatar a jovem Maisie, mas também o bebê da carismática velociraptor Blue que vive livre e sempre por perto de seu adestrador, de há alguns anos, no "Jurassic World". Ao embarcar nesse resgate duplo de muito risco, com Claire, os dois esbarram na piloto Kayla Watts (DeWanda Wise) que acaba se tornando uma importante aliada contra a vilã pra lá de canastrona -e com paradas de modelo na passarela- Zia Rodriguez (Daniella Pineda).

A verdade é que "Jurassic World: Domínio" tem o mérito de reforçar a importância da coexistência entre as espécies, assim como de unir personagens chave de "Jurassic Park" e "Jurassic World", mas peca -e muito- ao se esbaldar nas consecutivas coincidências. Se Owen está em perigo, uma moto aparece disponível para o herói. Até Claire, enquanto foge de uma espécie mortal, tem a total sorte de encontrar uma caminhonete abaixo de uma sacada e, então, amortecer a queda a ponto, além de ser rapidamente notada por Kayla que, de pronto, assume a direção do veículo com destino que quem assiste não faz ideia, somente os personagens.

"Jurassic World: Domínio" prometia muito, mas entregou uma história sem bons desdobramentos, mas cheia de efeitos e cenas emblemáticas que, visivelmente tem o toque do mestre Steven Spielberg e sua produtora Amblin Entertainment. Seja pela jovem de destaque ter uma bicicleta como parceira ou a adaptação da cena clássica em que uma possível vítima está em pleno desespero e em primeiro plano, surge o bocão de um dinossauro com seus dentes afiados.

O novo longa da franquia pode não ser bem o que fãs e admiradores esperavam, porém garante entretenimento, além de criar muito suspense, garantindo bons sustos. Embora acabe sendo uma despedida amarga. 

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.

*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Filme: Jurassic World: Domínio

Diretor: Colin Trevorrow

Classificação: 12 anos. 

Idioma: Inglês. Duração: 02:27

Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Jeff Goldblum


Trailer


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