O terceiro episódio de "Ms. Marvel", intitulado "Destined" conta parte da história da bisavó da jovem Kamala Khan (Iman Vellani), Aisha (Mehwish Hayat). Assim, explica-se o surgimento do bracelete, herança de família, que exerce tremendo poder na nova heroína muçulmana americana batizada pelo público de "Luz da Noite". Contudo, a amiga de Bruno (Mall Lintz) mergulha até o último fio de cabelo num dilema e, de quebra, conhece um grupo denominado “djinn”, que a salvou de ser capturada pelo "Controle de Danos" do Governo.
A identidade da Capitã Marvel de baixo orçamento, mantida em segredo entre ela e Bruno corre sério risco, tanto do mundo real e de um outro apresentado nesse episódio. Inicialmente, Kamala tenta contar para a amiga, Nakia Bahandir (Yasmeen Fletcher), sobre a identidade misteriosa que mantém, mas acaba levando um balde de água fria ao ouvir que o "Controle de Danos" está à caça de "Luz da Noite". No entanto, Nakia acaba flagrando a amiga em ação. Assim, o trio de amigos se une, embora, a mais nova integrante do Conselho fique chateada por Bruno e Kamala terem escondido tal identidade.
Por outro lado, antes, a paquistanesa sofre uma tremenda crise de identidade, mesmo após ser aconselhada de que "o que importa é fazer o bem". Na mente de Kamala, ela não é uma heroína e que, para tanto, deve priorizar a família -e só. Essa ideia é também reforçada em diálogos, inclusive na conversa que ela ouve entre o pai para o irmão. Ainda mais que ela é só uma adolescente, né?!
Eis que chegou o dia do casamento anunciado no primeiro episódio. Esse é o cenário de um embate de arrepiar, pois a líder dos “djinn”, interpretada pela atriz Nimra Bucha, não quer mais saber de conversa fiada com Kamala, está decidida a tomar o bracelete da garota. E onde melhor para acontecer do que numa festa de casamento, não é mesmo?! E tudo começa ao som de "Livin' on a Prayer (Livin’ on a Prayer)", de Bon Jovi. Empolgante ao extremo!
Antes uma sequência de dança, em homenagem aos noivos, tal qual aconteceu, no longa "Eternos", com a linda cena protagonizada por Kingo (Kumail Nanjiani). Não há dúvida de que "Ms. Marvel" é folhetinesca, o que dita o ritmo dos episódios promovendo revelações para garantir ganchos e manter a curiosidade do público próxima semana. "Ms. Marvel" pode não ter os melhores efeitos especiais, mas entrega um roteiro super perfeito!
Já se passaram 29 anos desde que alguém acendeu a Vela da Chama Negra e ressuscitou as irmãs do século XVII, e elas estão em busca de vingança. Agora, cabe a três adolescentes impedir que as vorazes bruxas despertem um novo tipo de caos em Salem antes do amanhecer da véspera do Dia de Todos os Santos.
“Abracadabra 2” também é estrelado por Sam Richardson ("A Guerra do Amanhã"), Doug Jones ("A Forma da Água"), Hannah Waddingham ("Ted Lasso"), Whitney Peak ("Gossip Girl"), Belissa Escobedo ("American Horror Stories"), Lilia Buckingham ("Dirt"), Froyan Gutierrez ("Teen Wolf") e Tony Hale ("Veep"). O filme é dirigido por Anne Fletcher ("Dumplin’", "A Proposta") e produzido por Lynn Harris ("King Richard: Criando Campeãs", "Águas Rasas"), com Ralph Winter ("Abracadabra", franquia "X-Men"), David Kirschner ("Abracadabra", "Chucky") e Adam Shankman ("Desencantada", "Hairspray – Em Busca da Fama") atuando como produtores executivos.
Em 1915, o filme "O Nascimento de Uma Nação", de D. W. Griffith, lança um feitiço em toda a América do Norte, engrossando as fileiras da Ku Klux Klan e bebendo profundamente dos pensamentos mais sinistros dos brancos. Por todo o país eles cavalgam, espalhando medo e violência entre os vulneráveis, planejando trazer o inferno para a Terra. Mas até os demônios podem morrer.
É neste cenário que "Ring Shout: Grito de Liberdade" se desenvolve, com companheiros de resistência se armando com lâminas e bombas para caçar seus caçadores e mandar os demônios da Klan direto para o inferno. Situada em um mundo histórico alternativo de Macon, Geórgia, em 1922, a protagonista Maryse Boudreaux se divide entre a venda de uísque contrabandeado durante a época da Lei Seca e a luta contra os monstros a quem ela chama de “Ku Kluxes”, com sua espada mágica, a cabeça cheia de histórias e a companhia de Sadie e Cordy.
Mas para enfrentar esse mal recorrente, Maryse precisa viajar entre estes universos e encarar pesadelos sobrenaturais – além dos seus próprios demônios – para tentar livrar o mundo do ódio que o consumiria. O novo título da DarkSide® Books em parceria com a Macabra Filmes, selo que apresenta histórias ainda mais assustadoras da realidade e da ficção, arrematou os prêmios Nebula, Locus, Alex e British Fantasy, e foi finalista nos prêmios Hugo, World Fantasy, Ignyte, Shirley Jackson, AAMBC, SIBA e Hurston/Wright Foundation Legacy.
Inspirado por Toni Morrison eMadeleine L'Engle, o autor P. Djèlí Clark - dono de uma narrativa brutal e ágil, mas que transborda magia e encanto - envolve os leitores nesta história de horror extremamente original, com cenas de ação ritmadas e hipnotizantes, que em breve serão adaptadas para uma série de TV por Kasi Lemmons ("Harriet", 2019), com Kiki Layne ("Se a Rua Beale Falasse", 2018) no papel da destemida e incansável protagonista desta obra.
A edição brasileira desta fantasia histórica dark chega aos leitores mais exigentes com tradução de Bruno Ribeiro, autor de"Porco de Raça" - romance vencedor em sua categoria no Prêmio Machado DarkSide®, de 2020 - e texto complementar de Anne Quiangala, doutoranda e mestra em teoria literária pela Universidade de Brasília. Uma dança capaz de evocar as origens de uma luta que nunca terminou, obra transgressora, "Ring Shout: Grito de Liberdade" é uma jornada brutal e criativa que proporciona reflexões preciosas em meio aos recorrentes contextos políticos e sociais conturbados, com seus males sobrenaturais e sobretudo demasiado humanos. Prepare-se para encher o inferno de capuzes brancos. Mais sobre "Ring Shout: Grito de Liberdade", de P. Djèlí Clark, neste link.
A 13ª edição do Festival Varilux acontece até a próxima quarta-feira, dia 6 de julho. Entre os destaques estão os filmes "O Acontecimento", de Audrey Diwan, vencedora do Leão de Ouro de melhor filme no Festival de Veneza em 2021; "Um Herói", de Asghar Farhadi, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes de 2021; "Contratempos", de Eric Gravel, vencedor dos prêmios de Melhor Diretor e Melhor Atriz (Laure Calamy) no Festival de Veneza; "O Destino de Haffmann", de Fred Cavayé, vencedor nas categorias Melhor Atriz e Melhor Filme (Prêmio do Público) no Festival du Film de Sarlat 2021 e "Peter Von Kant", de François Ozon, indicado ao Urso de Ouro de Melhor Filme no Festival de Berlim em 2022.
Tambémseguem em cartaz os filmes "Jurassic World: Domínio", encerrando a trilogia de sucesso, "Lightyear", sobre o herói que inspirou o brinquedo de "Toy Story" e "Top Gun: Maverick", com Tom Cruise revivendo o icônico personagem dos anos 80.Confira os dias, horários e sinopses para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. O Cineflix Santos fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo.
Estreias da semana
"Minions 2: A Origem de Gru" ("Minions: The Rise of Gru") (dublado) Gênero: animação. Classificação: livre. Ano de Produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Kyle Balda Brad Ableson. Duração: 1h28. Elenco: Steve Carell, Alan Arkin, Taraji P. Henson, Jean-Claude Van Damme, Lucy Lawless, Michelle Yeoh, Danny Trejo, Dolph Lundgren, Tonton Biker, RZA, Julie Andrews, Russell Brand, Steve Coogan, Will Arnett e Pierre Coffin. Distribuidora: Universal Pictures. Sinopse: nos anos 1970, o jovem Gru tenta entrar para um time de supervilões, mas a entrevista é desastrosa e ele e seus minions acabam fugindo do grupo de mal-feitores.
"Papai Noel É Um Picareta" ("Le Père Noël Est Une Ordure") (legendado). Estreia do Festival Varilux. Gênero: comédia. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 1982. Idioma: francês. Diretor: Jean-Marie Poiré. Duração: 1h23. Elenco: Josiane Balasko, Marie-Anne Chazel, Anémone, Christian Clavier e Gérard Jugnot. Sinopse: a linha direta parisiense de SOS é interrompida na véspera de Natal pela chegada de personagens marginais excêntricos que causam desastres em cadeia. Realizado pela trupe Splendid, este filme é a adaptação de sua peça de mesmo nome, criada em 1979.
Sala 3 6/7/2022 - Quarta-feira: 18h45
"Papai Noel É Um Picareta" - Trailer legendado
"Thor: Amor e Trovão" ("Thor: Love and Thunder") (legendado) Gênero: Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Taika Waititi. Duração: 1h59. Elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Natalie Portman. Sinopse: o Deus do Trovão numa jornada diferente de tudo o que já enfrentou - a procura pela paz interior. Mas a reforma de Thor é interrompida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que procura a extinção dos deuses. Para combater a ameaça, Thor pede a ajuda da Rei Valkiria, de Korg e da ex-namorada Jane Foster, que – para surpresa de Thor – empunha inexplicavelmente o seu martelo mágico, Mjolnir, e se intitula a Poderosa Thor. Juntos, eles embarcam numa angustiante aventura cósmica para descobrir o mistério da vingança do Carniceiro dos Deuses e detê-lo antes que seja tarde demais.
Sala 1 6/7/2022 - Quarta-feira: 20h
Sala 2 6/7/2022 - Quarta-feira: 19h05
Sala 4 6/7/2022 - Quarta-feira: 21h00
"Thor: Amor e Trovão" ("Thor: Love and Thunder") (dublado)
Sala 2 6/7/2022 - Quarta-feira: 21h35
"Thor: Amor e Trovão" - Trailer dublado
Seguem em cartaz dentro da programação do Festival Varilux no Cineflix Santos
"O Mundo de Ontem" ("Le Monde D'Hier") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Diastème. Duração: 1h29. Elenco: Léa Drucker, Denis Podalydès, Alban Lenoir. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Elisabeth de Raincy, Presidente da República, optou por se aposentar da vida política. Três dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais, ela fica sabendo por seu secretário-geral, Franck L’Herbier, que um escândalo do exterior atrapalhará seu sucessor designado e dará a vitória ao candidato de extrema-direita. Eles têm três dias para mudar o curso da história.
"Peter Von Kant" (legendado) Gênero: comédia dramática. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: François Ozon. Duração: 1h25. Elenco: Denis Ménochet, Isabelle Adjani, Khalil Ben Gharbia. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Peter von Kant é um diretor de cinema de sucesso e mora com seu assistente Karl, a quem gosta de maltratar e humilhar. Sidonie, uma grande atriz que foi sua musa por muitos anos, o apresenta a Amir, um belo e modesto jovem. Peter se apaixona por Amir e se oferece para dividir seu apartamento com ele e ajudá-lo a entrar na indústria cinematográfica. O plano funciona, mas assim que ganha fama, Amir termina com Peter, deixando-o sozinho para enfrentar seus demônios.
Sala 3 1º/7/2022 - Sexta-feira: 14h 3/7/2022 - Domingo: 21h
"Kompromat" (legendado) .: Crítica: "Kompromat" debate justiça falha e interesses entre países.: Gênero: drama / suspense. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Jérôme Salle. Duração: 2h07. Elenco: Gilles Lellouche, Michael Gor e Joanna Kulig. Distribuidora: Mares Filmes Ltda. Sinopse: a espetacular fuga de um diretor da Aliança Francesa da Sibéria. Vítima de uma trama orquestrada pelo FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia), esse intelectual terá que se transformar em homem de ação para escapar de seu destino.
Sala 3 1º/7/2022 - Sexta-feira: 17h55
5/7/2022 - Terça-feira: 14h
"Um Pequeno Grande Plano" ("La Croisade") (legendado)
Gênero: comédia. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Louis Garrel. Duração: 1h06. Elenco: Louis Garrel, Laetitia Casta e Lionel Dray. Distribuidora: Synapse Brazil Production and Distribution Ltda. Sinopse: Abel e Marianne descobrem que seu filho de 13 anos, Joseph, está vendendo seus bens mais valiosos para financiar um projeto ecológico na África. Eles rapidamente entendem que Joseph não é o único, existem centenas de crianças ao redor do mundo em uma missão para salvar o planeta. Sala 3 2/7/2022 - Sábado: 14h
"Querida Léa" ("Chère Léa") (legendado) .: Crítica: "Querida Léa" vai além do voyeurismo de "Janela Indiscreta".:Gênero: comédia dramática. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Jérôme Bonnell. Duração: 1h30. Elenco: Grégory Montel, Grégory Gadebois e Anaïs Demoustier. Distribuidora: Encripta S/A. Sinopse: depois de uma noite de bebedeira, Jonas decide visitar sua ex-namorada Léa, por quem ainda é apaixonado. Contudo, ele é rejeitado. Atormentado, Jonas vai ao café do outro lado da rua para escrever-lhe uma última carta de amor, perturbando assim o seu dia de trabalho e despertando a curiosidade do dono do café.
Sala 3
2/7/2022 - Sábado: 15h30
"King: Meu Melhor Amigo" ("King") (dublado)
Gênero: aventura. Ano de Produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: David Moreau. Duração: 1h45. Elenco: Gérard Darmon, Lou Lambrecht, Léo Lorléac'h. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: King, um filhote de leão traficado, foge do aeroporto e encontra abrigo na casa de Inès e Alex, de 12 e 15 anos. Os irmãos bolam um plano maluco: levar King de volta para casa, na África. Sala 3 3/7/2022 - Domingo - 14h
"O Destino de Haffmann" ("Adieu Monsieur Haffmanm") (legendado) Gênero: drama histórico. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Fred Cavayé. Duração: 1h56. Elenco: Daniel Auteuil, Gilles Lellouche e Sara Giraudeau. Distribuidora: Synapse Brazil Production and Distribution Ltda. Sinopse: Paris, 1941. François Mercier é um homem comum que sonha em começar uma família com a mulher que ama, Blanche. Ele trabalha para um talentoso joalheiro, o Sr. Haffmann. Mas frente à ocupação alemã, os dois homens não terão outra escolha senão concluir um acordo cujas consequências perturbarão seus destinos.
Sala 3 3/7/2022 - Domingo: 16h10 6/7/2022 - Quarta-feira: 14h
Gênero: comédia dramática. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Régis Roinsard. Duração: 2h05. Elenco: Romain Duris, Virginie Efira e Grégory Gadebois. Distribuidora: California Filmes. Sinopse: Camille e Georges dançam todas as noites ao som de sua música favorita, "Mr. Bojangles". Em sua casa, só há espaço para diversão, fantasia e amigos. Até que um dia Camille, uma mulher hipnotizante e imprevisível, desce mais fundo em sua própria mente, e Georges e seu filho Gary precisam mantê-la segura.
Sala 3 3/7/2022 - Domingo: 18h30
"O Segredo de Madeleine Collins" ("Madeleine Collins") (legendado) .: Crítica: "O Segredo de Madeleine Collins" é um longa formidável.:Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Antoine Barraud. Duração: 1h42. Elenco: Virginie Efira, Quim Gutiérrez, Bruno Salomone. Distribuidora: Synapse Brazil Production and Distribution Ltda. Sinopse: Judith leva uma vida dupla entre a Suíça e a França, com dois amantes e filhos diferentes. Por um lado Abdel, com quem cria uma menina, por outro Melvil, com quem tem dois meninos mais velhos. Pouco a pouco, esse frágil equilíbrio de mentiras, segredos e idas e vindas começa a se despedaçar.
Sala 3 4/7/2022 - Quarta-feira - 18h20
"O Mundo de Ontem" ("Le Monde D'Hier") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Diastème. Duração: 1h29. Elenco: Léa Drucker, Denis Podalydès, Alban Lenoir. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Elisabeth de Raincy, Presidente da República, optou por se aposentar da vida política. Três dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais, ela fica sabendo por seu secretário-geral, Franck L’Herbier, que um escândalo do exterior atrapalhará seu sucessor designado e dará a vitória ao candidato de extrema-direita. Eles têm três dias para mudar o curso da história.
"Contratempos" ("A Plein Temps") (legendado) Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Eric Gravel. Duração: 1h28. Elenco: Laure Calamy, Anne Suarez e Geneviève Mnich. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Julie luta sozinha para criar dois filhos no interior e manter seu emprego em Paris. Quando ela finalmente consegue uma entrevista para um cargo que corresponde às aspirações dela, uma greve geral eclode e paralisa o transporte. Ela então embarcará em uma corrida frenética para salvar o emprego e a família.
Sala 3 5/7/2022 - Terça-feira - 21h25
"Golias" ("Goliath") (legendado) .: Crítica: "Golias" é filme-denúncia que não romancea jogo de interesses.: Gênero: drama / suspense. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Frédéric Tellier. Duração: 2h02. Elenco: Gilles Lellouche, Pierre Niney, Emmanuelle Bercot. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: France, professora de esportes durante o dia, trabalhadora à noite, é uma ativista contra o uso de pesticidas. Patrick, um obscuro e solitário advogado parisiense, é especialista em direito ambiental. Mathias, lobista brilhante e apressado, defende os interesses de um gigante agroquímico. Seguindo o ato radical de uma pessoa anônima, esses três destinos, que nunca deveriam ter se cruzado, se acotovelam, colidem e se inflamam.
"O Próximo Passo" ("En Corps") (legendado) .: Crítica: "O Próximo Passo" ensina a viver as vidas que a vida dá.:Gênero: drama. Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Cédric Klapisch. Duração: 1h57. Elenco: Marion Barbeau, Hofesh Shechter e Denis Podalydès. Distribuidora: Bonfilm. Sinopse: Elise, uma jovem e promissora bailarina clássica, se machuca em uma apresentação após flagrar a traição do namorado. Apesar dos especialistas dizerem que ela não conseguirá mais dançar, Elise vai lutar para se recuperar, buscando novos rumos no mundo da dança contemporânea.
Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretora: Carine Tardieu. Duração: 1h54. Elenco: Fanny Ardant, Melvil Poupaud e Cécile de France. Distribuidora: Encripta S/A. Sinopse: dois amantes se reencontram no corredor de um hospital, 15 anos após o primeiro contato. Shauna tem 71 anos, enquanto Pierre tem 45. Opostos, mas hipnotizados um pelo outro, eles se reconectam, enquanto Shauna, que já é mãe, avó e viúva, quer reafirmar que ainda é uma mulher e que a diferença de idade entre eles não importa.
Gênero: drama. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Audrey Diwan. Duração: 1h40. Elenco: Anamaria Vartolomei, Kacey Mottet Klein e Luàna Bajrami. Distribuidora: Zeta Filmes Ltda. Sinopse: adaptação do romance homônimo de Annie Ernaux. França, 1963. Anne, uma estudante promissora, engravida. Ela decide abortar, pronta para fazer qualquer coisa para se livrar do bebê e ser dona de seu próprio corpo e de seu futuro. Ela se envolve sozinha em uma corrida contra o tempo, desafiando a lei.
Sala 3 1º/7/2022 - Sexta-feira: 15h50
"Um Herói" ("Un Héros") (legendado)
Gênero: drama. Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Diretor: Asghar Farhadi. Duração: 2h08. Elenco: Amir Jadidi, Mohsen Tanabandeh e Fereshteh Sadre Orafaee. Distribuidora: California Filmes. Sinopse: Rahim está na prisão devido a uma dívida que não conseguiu pagar. Durante uma licença de dois dias, ele tenta convencer o seu credor a retirar a sua queixa contra o pagamento de parte da quantia. Mas as coisas não correm de acordo com o plano. Filme vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes de 2021. Selecionado para a Palma de Ouro. Sala 3 1º/7/2022 - Sexta-feira: 20h25 5/7/2022 - Terça-feira: 16h30
"Entre Rosas" ("La Fine Fleur") (legendado)
Gênero: comédia. Ano de produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Pierre Pinaud. Duração: 1h36. Elenco: Catherine Frot, Melan Omerta e Fatsah Bouyahmed. Distribuidora: California Filmes. Sinopse: Eve Vernet foi a maior criadora de rosas. Hoje, está à beira da falência, prestes a ser comprada por um poderoso concorrente. Véra, sua fiel secretária, acha que encontrou uma solução ao contratar três presidiários que tentam se reinserir na sociedade, mas que não tem nenhum conhecimento de jardinagem. Enquanto quase tudo os separa, eles embarcam juntos em uma aventura singular para salvar a pequena fazenda.
"Jurassic World: Domínio" ("Jurassic World: Domimion") (dublado) Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Colin Trevorrow. Duração: 2h27m. Elenco: Chris Pratt, Bryce Dallas Howard e Jeff Goldblum. Sinopse: episódio final da trilogia iniciada por "Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros". Quatro anos após a destruição da Ilha Nublar, os dinossauros agora vivem - e caçam - ao lado de humanos em todo o mundo. Contudo, nem todos répteis consegue viver em harmonia com a espécie humana, trazendo problemas graves. Esse frágil equilíbrio remodelará o futuro e determinará, de uma vez por todas, se os seres humanos continuarão sendo os principais predadores em um planeta que agora compartilham com as criaturas mais temíveis da história em uma nova era. Os ex-funcionários do parque dos dinossauros, Claire (Bryce Dallas Howard) e Owen (Chris Pratt) se envolvem nessa problemática e buscam uma solução, contando com a ajuda dos cientistas experientes em dinossauros, que retornam dos filmes antecessores.
Classificação: livre. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Angus MacLane. Duração: 1h33m.Elenco: Chris Evans, Taika Waititi, James Brolin, Keke Palmer, Peter Sohn, Efren Ramirez, Dale Soules, Uzo Aduba, Mary McDonald-Lewis e Isiah Whitlock Jr. Sinopse: a origem definitiva de Buzz Lightyear (voz de Chris Evans, dublado pno Brasil por Marcos Mion), o herói que inspirou o brinquedo. “Lightyear” segue o lendário Space Ranger em uma aventura intergaláctica ao lado de um grupo de recrutas ambiciosos.
"Top Gun: Maverick" ("Top Gun: Maverick") (legendado). Crítica do filme neste link. Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Joseph Kosinski. Duração: 2h11m. Elenco: Tom Cruise, Jennifer Connelly e Miles Teller. Sinopse: Depois de mais de 30 anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha, Pete "Maverick" Mitchell está de volta, rompendo os limites como um piloto de testes corajoso. No mundo contemporâneo das guerras tecnológicas, Maverick enfrenta drones e prova que o fator humano ainda é essencial.
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
Um romance sobre o tempo, a memória e as ambivalências da vida familiar e conjugal.Assim pode ser definido o romance "Eliete: A Vida Normal", de Dulce Maria Cardoso. Livro, lançado no Brasil pela editora Todavia, gira em torno da vida familiar de Eliete, uma esposa e mãe dedicada que passa a se sentir sufocada pela vida que leva. Por vezes, lembra o clássico "Madame Bovary", de Gustave Flaubert.
Nascida em 1975, ano da Revolução dos Cravos, ela sempre desejou uma vida normal, que aparenta ter conquistado quando chega aos 42 anos. Mas a percepção que tem da própria existência muda com a notícia de que a avó foi hospitalizada. Esse evento particular desencadeia uma investigação de sua vida: a infância, marcada pela morte inesperada do pai; a relação - narrada com uma crueza que poucas vezes encontramos na literatura - que estabelece com a mãe, com a avó e com a memória desse pai que lutou contra a ditadura salazarista.
Aos poucos, as inquietações crescem no interior de Eliete, consumindo não só seu passado, mas também o relacionamento com o marido (com quem divide o teto mas de quem tem mais notícias pelas redes sociais) e com as filhas (das quais se sente cada vez mais distante).
Em fuga desse cenário turvo, ela então decide refugiar-se no Tinder, onde finge ser outra pessoa, e os encontros que surgem transformam a vida dessa mulher e a maneira como ela se enxerga. Com uma prosa habilmente construída, Dulce Maria Cardoso maneja com precisão a linguagem e a história neste romance inquietante e sensível. Mais sobre "Eliete: A Vida Normal", de Dulce Maria Cardoso, neste link.
Com direção de Ricardo Grasson e texto de Luccas Papp, a montagem ganha contornos de realismo fantástico ao contar a história de um rapaz que tem a missão de saltar de uma montanha com uma asa de pano projetada pelo seu falecido pai e incentivado pela sua mãe. A peça trata sobre as projeções e frustrações que os pais colocam sobre os filhos. Estreia dia 15 de julho, no Teatro Nair Bello. Foto: Leekyung Kim
O sonho de voar do homem e a expectativa dos pais diante dos filhos povoam "O Falcão Vingador", tragicomédia deLuccas Papp que estreia a peça ao lado de Maria Clara Gueiros no dia 15 de julho, sexta-feira, às 21h, no Teatro Nair Bello. A montagem ganha contornos focados no realismo fantástico com direção de Ricardo Grasson e a temporada vai até 28 de agosto com sessões sextas e sábados, às 21h; e domingos às 19h.
A trama se passa no topo do precipício mais alto da pequena cidade de “Ferradura”. Lúcia, uma mulher de meia-idade de comportamento espalhafatoso, chega no local com seu filho Victor. O tímido rapaz tem apenas uma missão naquele momento: saltar da montanha com uma asa de pano nas costas projetada duas décadas antes. Seu objetivo é provar ao povo que seu falecido pai e idealizador da missão era um gênio e não um suicida. Lúcia está extasiada com esse evento, mas o garoto parece se sentir pequeno para o fardo que lhe foi dado para carregar.
“O realismo fantástico guia todo o espetáculo e vai se tornar uma fábula sobre sonhos, grandeza e a busca desenfreada pela glória. Tem uma atmosfera meio Tim Burton, Guillermo del Toro com tonalidades de Federico Felini, que atinge muito mais a plateia do que um realismo. Cada um acaba criando suas leituras e interpretações, existem muitas camadas. É uma história sensível e potente de uma mãe que joga todas as suas projeções em cima do filho; é uma metáfora de como os pais criam um plano de voo completo para o filho sem deixar eles voarem pelas próprias asas”, conta Grasson.
Para o autor, os protagonistas são diferentes e ao longo da trama entram em cena questões como o despertar da consciência, o controle de um sobre o outro. “Lucia tem um desejo pela grandeza e pela glória, deslumbrada pela fama e reconhecimento. Se considera muito maior do que a cidade em que vivem. Já Victor é um jovem com ideais simples que apenas deseja ficar com a menina que ama. Todavia, ele precisa desempenhar uma missão histórica que foi destinada para ele desde criança. É como se o personagem usasse uma roupa que não cabe mais nele”.
A cenografia de Bruno Anselmo traz um estilo não-realista por meio de recursos que dão margem para a imaginação com ideia do penhasco e o topo da montanha alinhado com as formas e cores. O figurino de Fabio Namatame se inspira nos anos 1930/40, a iluminação de César Pivetti exprime o sentido de fábula, assim como a trilha sonora original de Edgar Duvivier que utilizou instrumentos como violoncelo, sanfona, trompete para construir uma atmosfera bem solar.
Luccas Pappfala dos detalhes que compõem a dramaturgia. “A forma manipulada como o garoto foi criado evidencia uma temática fundamental presente no enredo da obra: a projeção de sonhos dos pais em seus filhos. Na sociedade contemporânea, ainda existe uma certa idealização de como o filho deve ser e como se realizar. O espetáculo é sobre a busca pela liberdade e o texto tem essencialmente uma beleza poética com dois personagens que vão progredindo e se modificando”.
Maria Clara Gueirosretorna ao teatro para uma temporada presencial após a chegada da pandemia. Seu último espetáculo foi Loloucas, onde atuou ao lado de Heloísa Périssé em 2020. “O palco é um dos lugares que mais amo estar e será ótimo poder voltar com O Falcão Vingador. Interpreto uma mãe determinada em fazer o filho voar por meio de um projeto do falecido marido. Para a composição da personagem, tenho como referência meu lado maternal, é um texto sensível cheio de surpresas, chega até a ir para um lado obcecado”.
"O Falcão Vingador" é a terceira parceria entre Papp e Grasson, ambos também uniram direção, dramaturgia e atuação nos espetáculos "O Ovo de Ouro" que retratava a figura do Sonderkommando nos crematórios dos campos de concentração nazistas durante a Segunda Guerra Mundial; e "A Bicicleta de Papel" que mostrava uma história sobre amizade e a busca por alguma esperança após o trauma da perda.
Sinopse do espetáculo No topo do precipício mais alto da pequena cidade de Ferradura, Lúcia chega com seu filho Victor. O tímido rapaz tem a missão de saltar da montanha com uma asa de pano nas costas projetada duas décadas antes e provar ao povo, que o espera ansioso lá embaixo, que seu falecido pai e idealizador da missão era um gênio e não um suicida, como era conhecido. Lúcia parece extasiada com esse evento, mas o garoto se sente pequeno para o fardo que lhe foi dado para carregar. Uma fábula sobre sonhos, grandeza e a busca desenfreada pela glória.
Ficha técnica: Espetáculo: "O Falcão Vingador". Texto: Luccas Papp. Direção: Ricardo Grasson. Elenco: Maria Clara Gueiros e Luccas Papp. Assistência de direção: Heitor Garcia. Cenografia: Bruno Anselmo. Desenho de luz: César Pivetti. Figurino: Fabio Namatame. Trilha sonora original: Edgar Duvivier. Visagismo: Vitória Micheloni. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Produção Executiva: Giulia Martins e Guilherme Bernardino. Assist. Produção: Nicole Casavecchia, Richard Lake e Rhaissa Samas. Supervisão técnica: Matheus Papp. Técnica: Gabriel Tite e Gustavo Gonçalo. Design gráfico: Raphael Ruas. Mídias Sociais: Amanda Bellini. Fotos: Leekyung Kim. Realização: LPB Produções.
Serviço: Espetáculo: "O Falcão Vingador". Teatro Nair Bello: rua Frei Caneca, 569 (Shopping Frei Caneca 3º Piso) – Consolação – SP. Temporada: de 15 de julho a 28 de agosto. Sextas e sábados, às 21h; e domingos, às 19h. Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Duração: 80 minutos. Classificação indicativa: dez anos. Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/74573/d/145821/s/953213 Capacidade: 201 lugares. Bilheteria on-line pela plataforma Sympla: www.sympla.com.br. Atendimento presencial: duas horas antes de cada apresentação.
Montagem dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain tem no elenco os atores Odilon Wagner e Claudio Fontana. Foto: João Caldas Filho
O espetáculo "A Última Sessão de Freud", montagem dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain, ganha curta temporada no Teatro Porto, de 1º de julho a 7 de agosto. As sessões acontecem às sextas às 20h, aos sábados às 17h e 20h e aos domingos às 18h. A trama apresenta um encontro fictício entreSigmund Freud (Odilon Wagner) o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Claudio Fontana), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20.
Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus.
O texto de Mark St. Germain é baseado no livro "Deus em Questão", escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr.- professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender porque um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.
No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
O cenário assinado por Fábio Namatame reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939. Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.
O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem. “O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: 'A Última Sessão de Freud'. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor.
Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante: “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela.
Ficha técnica: Espetáculo:"A Última Sessão de Freud". Texto: Mark St. Germain. Tradução: Clarisse Abujamra. Direção: Elias Andreato. Assistente de direção: Raphael Gama. Idealização: Ronaldo Diaféria. Elenco: Odilon Wagner e Claudio Fontana. Cenário e figurino: Fábio Namatame. Assistente de cenografia: Fernando Passetti. Desenho de luz: Gabriel Paiva e André Prado. Trilha sonora: Raphael Gama. Arte gráfica: Rodolfo Juliani. Fotografia: João Caldas. Iluminador: Cauê Gouveia. Sonoplastia: André Omote. Coordenador geral de produção: Ronaldo Diaféria. Direção de produção: Jade Minarelli. Assistente de produção: Marcos Rinaldi. Diretor de palco: Tadeu Tosta. Contrarregra: Vinicius Henrique. Assessoria de imprensa: Pombo Correio. Produtores associados: Diaféria Produções e Itaporã Comunicação.
Serviço: Espetáculo: "A Última Sessão de Freud". De 1º de julho a 7 de agosto - Sextas às 20h; sábados às 17h e 20h; domingos às 18h. Ingressos: plateia R$ 90 / Meia-entrada R$ 45 Balcão e Frisas R$ 70 / Meia-entrada R$ 35 Sessão especial vespertina de sábado: 17h Plateia R$ 70 / Meia-entrada R$ 35 Balcão e Frisas R$ 50 / Meia-entrada R$ 25 Classificação: 14 anos Duração: 80 minutos
Teatro Porto Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos - São Paulo. Telefone (11) 3366.8700 Bilheteria: aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Porto Seguro Bank têm 50% de desconto. Clientes Porto têm 30% de desconto. Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro Capacidade: 508 lugares. Formas de pagamento: cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: dez lugares para cadeirantes e cinco cadeiras para obesos. Estacionamento no local: gratuito para clientes do Teatro Porto.
Sucesso de público e crítica, a irreverente comédia de Dario Fo escrita no inicio dos anos 70, "Morte Acidental de Um Anarquista", já foi vista por mais de 250 mil espectadores e fez turnê em 27 das principais cidades brasileiras. Agora volta em temporada gratuita, de 30 de junho a 10 de julho, no Teatro João Caetano, na Vila Mariana, e de 21 a 31 de julho, no Teatro Arthur Azevedo, na Mooca. A direção é de Hugo Coelho e, no elenco, Marcelo Laham, Henrique Stroeter, Claudinei Brandão, Alexandre Bamba, Maira Chasseraux e Rodrigo Bella Dona.
A peça parte de um caso verídico, uma controversa investigação de um caso ocorrido em Milão, em 1969, e tem como pano de fundo os ataques a bomba que feriram e mataram dezenas de pessoas nas cidades de Milão e Roma. O mote é o suposto suicídio de um anarquista acusado pelos atentados que teria se jogado da janela do prédio da polícia durante o interrogatório. O caso ficou nebuloso com as diversas versões e incoerências nos depoimentos dos policiais envolvidos, porém ninguém foi condenado por falta de provas.
Um ano após o episódio na história da Itália, Dario Fo estreou sua peça ficcional, uma comédia, que coloca dentro da delegacia naquele dia a figura de um louco revelando práticas de torturas física e psicológica nos interrogatórios policiais. Na dramaturgia, o louco é acusado de falsidade ideológica, por se passar por outras pessoas, porém se revela mais esperto que o delegado e, ali mesmo, engana a todos fingindo ser um juiz.
O que teria acontecido realmente naquele dia? O anarquista se jogou ou fora jogado do quarto andar? A polícia afirma que o anarquista teria se jogado pela janela do quarto andar, a imprensa e a população acreditam que ele tenha sido jogado. O louco brincando com o que é ou não é real vai desmontando o poder e revelando a verdade ao assumir várias identidades como médico cirurgião, psiquiatra, bispo, engenheiro naval, entre outras, além de juiz. Os espectadores se tornam aliados tanto do ator quanto do personagem e ao serem convidados a participar trazem à tona flashes do momento político atual do país para ajudá-lo na reconstituição do suposto crime.
"Morte Acidental de Um Anarquista" é a peça mais conhecida e premiada de Dario Fo. Montada no mundo inteiro, recentemente, em Londres, foi encenada com referências ao caso Jean Charles (brasileiro que ficou conhecido após ser confundido e assassinado erroneamente pela Scotland Yard no Metrô de Londres). No Brasil, já foi montada com Antonio Fagundes e Sérgio Britto como protagonistas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Nesta montagem, há quatro anos em cartaz, com direção de Hugo Coelho, o público é saudado pelo elenco no hall do teatro e convidado a entrar na sala de espetáculo. Já no palco o elenco conta rapidamente o que aconteceu na vida real e explica o porquê de montar a peça teatral, seguindo a estratégia que Dario Fo utilizava em suas apresentações visando uma aproximação e reconhecimento do público. Em seguida, os espectadores são convidados a tirar dúvidas a respeito do caso e, só depois de todos estarem prontos, o espetáculo começa.
Ficha técnica Espetáculo: "Morte Acidental de Um Anarquista" Texto: Dario Fo Tradução: Roberta Barni Direção: Hugo Coelho Elenco: Marcelo Laham, Henrique Stroeter, Claudinei Brandão, Alexandre Bamba, Maira Chasseraux e Rodrigo Bella Dona Sons ao vivo: Demian Pinto Cenário: Marco Lima Figurino: Fause Haten Iluminação: Hugo Coelho Assistente de direção: Maira Chasseraux Assessoria de imprensa: Morente Forte Projeto gráfico: Denise Bacellar Foto de estúdio: Heloísa Bortz Fotos de cena: Erik Almeida Gestão de mídias sociais: Lorraine Fonseca, Paloma Adeodato e Gabriela Torres. Filmagens e edições para web: Tropico Filmes Realização: RMR Produção Artística Ltda e 10ª Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura. Classificação indicativa: não recomendado para menores de 10 anos Temporada gratuita
Serviço Teatro João Caetano Vila Mariana De 30 de junho a 10 de julho Quintas, sextas e sabados, às 21h Domingos. às 19h
Teatro Arthur Azevedo Mooca De 21 a 31 de julho Quintas, sextas e sábados às 21h Domingos, às 19h * Excepcionalmente quinta feira dia 28 de julho Não haverá espetáculo
Com direção de Eduardo Tolentino de Araujo e texto de Paola Prestes, espetáculo "Bata Antes de Entrar" estreia no Espaço LAB do Teatro Aliança Francesa, dia 30 de junho. Clara Carvalho, Norival Rizzo, Karen Coelho e Victor Hugo Sorrentino vivem conflitos familiares que serão discutidos entre quatro paredes. A peça é o retrato dos dias atuais ao colocar em cena os pais separados e os dois filhos solteiros que se reúnem após o enterro do avô materno. Foto: Ronaldo Gutierrez
Com direção de Eduardo Tolentino de Araujo e texto de Paola Prestes, o espetáculo "Bata Antes de Entrar" tem o humor ácido e sofisticado de uma classe média urbana. A encenação em formato arena permite que o público fique bem próximo dos atores, como se estivesse visualizando pelo buraco da fechadura a vida desta família. O projeto marca a estreia do Espaço LAB Teatro Aliança Francesa
Com um diálogo sutil e cortante, "Bata Antes de Entrar" leva o público para dentro de uma crônica familiar dos dias de hoje. A comédia dramática estreia no dia 30 de junho, quinta-feira, às 20h30 e marca a estreia do Espaço LAB - Teatro Aliança Francesa. A temporada é sempre de quinta a sábado, às 20h30; e domingos, às 18h30, até 31 de julho.
A peça é o retrato dos dias atuais ao colocar em cena os pais separados e os dois filhos solteiros que se reúnem após o enterro do avô materno. O encontro entre os personagens traz à tona diversos sentimentos e conflitos familiares que serão discutidos entre quatro paredes. Clara Carvalho e Norival Rizzo interpretam os pais (Tereza e Jaime), enquanto Karen Coelho e Victor Hugo Sorrentino vivem os filhos (Beatriz e Kiko).
Paola Prestes tem uma carreira no cinema e na TV e faz sua estreia como dramaturga nos palcos. A criação de "Bata Antes de Entrar" surgiu da necessidade de quebrar tabus e ir contra os dogmas e as regras pré-estabelecidas sobre a família que são sempre alardeados. “A história traz pessoas fundamentalmente imperfeitas. A Teresa tem um discurso liberal, mas com uma série de contradições. Ela viveu uma época em que as mulheres tinham menos liberdade, se separou, foi estudar, foi atrás desse sonho. Porém, existe um questionamento se realmente valeu a pena. Sua filha Beatriz é de outra geração, a princípio de uma era ainda mais liberal, todavia ela também não está confortável. Ambas são a prova de que a liberação das mulheres ainda está em curso, e tem muito ainda a ser trilhado”.
Tolentino ressalta a identificação da plateia com o universo da trama. “Desde Eugene O'Neill eWilliam Shakespeare, a família é a matriz das grandes questões presentes e eternas. O texto tem um humor muito ácido e sofisticado desta classe média urbana. É uma família como a de todo mundo, tem uma verdadeira lavagem de roupa suja. É uma radiografia da crise de uma mulher que vive entre uma sociedade que pensa de uma maneira e uma outra sociedade que passou a pensar de outro jeito. E as personagens femininas dominam a cena”.
No Espaço LAB - Teatro Aliança Francesa, a encenação é em formato de arena em uma ação que se passa na sala e cozinha de um apartamento. O público ficará bem próximo dos atores, como se estivesse visualizando pelo buraco da fechadura a vida desta família. O sentido do espetáculo da dor alheia é uma herança de vários dramaturgos, mas essencialmente Edward Albee, umas das referências para a autora.
O texto opera no limite do fio da navalha. “As verdades da Teresa e do Jaime batem um no outro, os deixam nus e escancaram todos os conflitos”, enfatiza Norival Rizzo. Para Clara, “a dramaturgia penetra em uma camada mais interna e delicada com um diálogo ácido e cortante, ao mesmo tempo crível e fluente. Existe até um registro meio Woody Allen com um refinamento entre os personagens. Existe uma identificação da plateia com a trama, com cada frase dita. É uma ótima estreia no teatro de uma autora brasileira.”
A filha Beatriz tem uma cumplicidade com a mãe, se assemelha com a matriarca em uma série de assuntos como a busca pela liberdade, direitos iguais, feminismo, também vive em crise com os relacionamentos. Já Kiko é estudante, não tem pressa nenhuma de se formar. De certa maneira, é o oposto da irmã. Sua imaturidade é um escape para se proteger de uma família nem sempre fácil de encarar.
No teatro, Clara Carvalho e Norival Rizzo já interpretaram um casal em "A Noite das Tríbades", do sueco August Strindberg, com direção de Malú Bazán. E Clara e Karen também foram mãe e filha em "A Profissão da Sra. Warren", do irlandês Bernard Shaw, com direção de Marco Antônio Pâmio.
O humor é um dos maiores ingredientes de Bata Antes de Entrar. “Todos têm essa característica, principalmente a Teresa, que usa como forma de sobrevivência perante as adversidades. Quando estava terminando a peça, eu conseguia ouvir a voz da Clara Carvalho nas falas da personagem, mesmo não sabendo se ela iria fazer esse papel. Como atriz, ela tem o tom certo e uma qualidade incrível em fazer um humor fino com sutileza mesmo dizendo até as coisas mais terríveis”, conclui Paola.
Ficha técnica Espetáculo: "Bata Antes de Entrar". Autor: Paola Prestes. Direção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: Clara Carvalho (Tereza), Karen Coelho (Beatriz), Norival Rizzo (Jaime) e Victor Hugo Sorrentino (Kiko). Desenho de luz: Wagner Pinto. Assistente de iluminação: Gabriel Greghi. Design gráfico: Mau Machado. Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Assistente de produção: Nando Barbosa e Natália Beukers. Produção executiva: Marcela Donato e Nando Medeiros. Direção de produção: Ariel Cannal.
Serviço Espetáculo: "Bata Antes de Entrar" Espaço LAB - Teatro Aliança Francesa Rua General Jardim 182 - Vila Buarque - São Paulo. Ar-condicionado. Outras informações: (11) 3572-2379. Temporada: de 30 de junho a 31 de julho. Quinta a sábado, às 20h30; e domingos, às 18h30. Preço: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Compra on-line pelo Sympla: https://bit.ly/BataAntes Classificação: 14 Anos. Duração: 80 minutos. Capacidade: 60 lugares.
Uma verdadeira caçada russa protagonizada por Gilles Lellouche. Essa é a tônica de "Kompromat", longa em cartaz no Cineflix, durante o Festival Varilux de Cinema Francês 2022. Já no início, provoca ao estampar o título na grafia dos russos enquanto que um homem é perseguido em uma mata. Na produção dirigida por Jérôme Salle, tudo começa quando Mathieu (Gilles Lellouche), diretor da Aliança Francesa, localizada na Sibéria retorna do trabalho para casa. Enquanto cuida da filhinha e a esposa segue para a ioga. Assim, no conforto de seu lar é detido com brutalidade.
Na mente dele é claro que tudo não passa de um engano. Nada fez! Todavia, o público também é informado de que Mathieu trouxe para a região um espetáculo com uma performance pra lá de desagradável ao responsável pela FSB (Serviço Federal de Segurança da Rússia, antiga KGB), que ainda o flagra dançando com a nora. Assim ele cai na mira dos russos e leva nos ombros a acusação falsa de propagar pornografia infantil e molestar a filha.
Assustador?! Completamente, pois o diretor do longa coloca Mathieu na telona de modo que permite rápida identificação com o público, assim, colocar-se no lugar do protagonista é um pulo. Impossível deixar de torcer por ele ainda que a jornada seja cheia de reviravoltas indicadoras de um irremediável fim trágico. No entanto, não há como deixar de mencionar o poder feminino para melhorar o rumo de tudo, excelentemente representado pela atriz polonesa Joanna Kulig, que é Svetlana. Perfeita personagem-agente para a história de fuga clássica.
Como todo bom filme francês, o rumo da trama de "Kompromat" é cheio de reviravoltas que fortalecem a história, conectando sequências que se completam nas 2h07m de duração. O filme que também é roteirizado por Jérôme Salle e baseado em fatos reais, debate a justiça falha e a necessidade de estabelecer elos de interesses entre os países. O longa é de pura adrenalina. Tira o fôlego de quem está do outro lado assistindo a tudo e, claro, torcendo por Mathieu -que é colocado em dúvida por várias e várias vezes. Filmaço imperdível!
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
De uma das mais originais autoras contemporâneas brasileiras, um romance sobre famílias, amor, envelhecimento e sobre o tempo das ausências e da memória. Livro traz protagonista centenária.
Chega às livrarias e lojas virtuais o novo livro de Juliana Leite, uma das mais originais autoras contemporâneas brasileiras. A autora é vencedora dos prêmios Sesc e APCA, finalista dos prêmios Jabuti, São Paulo e Rio de Literatura e semifinalista do prêmio Oceanos com seu romance de estreia "Entre as Mãos" (2018) e "Humanos Exemplares" é o primeiro livro da autora pela Companhia das Letras.
Com simplicidade e uma linguagem singular, Juliana Leite monta uma coleção de sujeitos comuns que, a partir do amor, das relações familiares e da amizade, de dores e equívocos, compõem um mosaico poderoso e delicado, num romance de rara sensibilidade. Listamos cinco motivos para você perceber porque você deve ler esta obra urgentemente.
1. Livro trata da solidão e de abandono. O título "Humanos Exemplares" traz a história de Natalia, uma mulher centenária que passa os dias reclusa em seu apartamento à espera de telefonemas da filha que mora em outro país. Viúva e última sobrevivente de um grande grupo de amigos, a protagonista atravessa sozinha dias em que, do lado de fora, uma ameaça inesperada periga extinguir a humanidade.
2. Uma protagonista centenária. Diante do risco de extinção coletiva, Natalia, personagem de "Humanos Exemplares", faz uma sensível revisão da ausência dos seus próprios queridos humanos, o marido, os amigos, familiares que se foram bem antes dela, testemunhando que, para quem vive um século, a extinção da espécie acontece pouco a pouco com o apagamento não da sociedade em si, mas sim daqueles que amamos.
3. Livro mistura temas como amor e envelhecimento. "Humanos Exemplares"é um livro sobre família, sobre a relação entre mães e filhos, e sobretudo sobre os diferentes exercícios do amor. Um ponto de vista sobre o envelhecimento e sobre como estruturamos nossas vidas quando já não temos os papeis sociais associados à produtividade: como é a maternidade quando a relação de cuidados entre mãe e filha se inverte?; quem somos quando a vida profissional já não representa a nossa identidade?; quais lugares a sociedade, o país prevê para os velhos?
4. Questões pertinentes para o mundo de hoje. A obra versa sobre temas como memória, solidão, luto, continuidade da espécie humana. Segundo a autora, o livro "Humanos Exemplares"apresenta uma pergunta oculta o tempo todo: como a humanidade poderá se salvar? “No domínio da Natalia, uma mulher centenária, essa resposta é subversiva: no olhar dela a humanidade se salva na sucessão simples e absurda do cotidiano, no dia após dia de quem tem a chance de chegar aos 100 anos. É como se diante de uma pessoa de 100 anos já estivéssemos de certo modo diante de uma humanidade inteira que ali se salvou. Possivelmente, o símbolo mais simples de salvação da humanidade é dar a chance de que humanos de todo tipo vivam tanto e tão livremente a ponto de poderem envelhecer”.
5. Personagens inesquecíveis. "Humanos Exemplares"abriga tipos interessantíssimos. Natalia é uma mulher velha, muito velha. Viúva e última sobrevivente de um grande grupo de amigos, ela carrega os seus queridos humanos como um buquê íntimo de desaparecidos, companhias invisíveis que povoam a casa a partir de suas memórias. Vicente, companheiro de Natalia, era professor de geografia e foi perseguido pela ditadura. Sarah, sua melhor amiga, era uma mulher de temperamento impossível e dona de uma loja de biscoitos. Jorge, um morador de rua, lia cartas prevendo o futuro e recebia doses de Campari em troca. Mais sobre "Humanos Exemplares", de Juliana Leite, neste link.
O que disseram sobre o livro “Abri este livro e não consegui fechá-lo até chegar à última linha com o fôlego curto. Humanos exemplares é uma narrativa hipnótica. Ao fundo, os tempos de chumbo da ditadura. No fundo, o deslizar cotidiano de vidas cujas histórias temem não serem contadas. Um mergulho em gestos repetidos, personagens radicalmente comuns, sentimentos que se desconcertam numa fluidez que só o talento e um domínio total dos instrumentos da escrita permitem.” - Heloísa Buarque de Hollanda
“Juliana Leite escreve sobre a velhice e a morte, com a alegria de uma menina descobrindo a vida. Humanos exemplares fala dos dias perigosos e incompreensíveis que atravessamos em conjunto; fala de reclusão, de sombra, e da confusa gestão do amor entre pais e filhos, sem jamais perder a luz, a lucidez e o bom humor.” - José Eduardo Agualusa
Sobre a autora Juliana Leite nasceu em 1983, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Seu romance de estreia, Entre as mãos (2018), recebeu os prêmios Sesc e APCA, foi finalista do prêmio Jabuti, prêmios São Paulo e Rio de Literatura e semifinalista do prêmio Oceanos, além de ter sido publicado na França e tido os direitos vendidos para o cinema. Mestre em literatura comparada, foi selecionada para a residência artística da revista Triple Canopy, de Nova York. Seus textos foram publicados em veículos como a revista Época, o jornal francês Libération, entre outros.
A história explora com maestria o famoso whodunnit (“Who has done it?”, em português, “quem fez isso?”), estilo narrativo clássico das tramas de suspense e muito presente nos livros anteriores da autora, que, juntos, somam mais de 120 mil exemplares vendidos no Brasil. Em "O Apartamento de Paris", Jess é uma jovem inglesa que vai à França em busca de um recomeço.
Ela decide pedir abrigo ao meio-irmão, Ben, um jornalista que não perde a chance de ir atrás de uma boa história, e com quem mantém uma relação distante. Mesmo não parecendo muito animado, Ben aceita receber Jess em seu novo apartamento, localizado na capital francesa. Ao chegar à cidade, a jovem descobre que o irmão mora em um prédio nada condizente com sua realidade financeira. E o mais intrigante: embora ele tivesse confirmado que estaria em casa para recebê-la, não há nenhum sinal do rapaz - apenas suas chaves, sua carteira e seu gato são encontrados.
Quanto mais tempo o irmão continua desaparecido, mais Jess tenta seguir seus passos e ir atrás de pistas no edifício. Porém, os vizinhos não são exatamente amigáveis e não demora muito até a jovem se encontrar em situações cada vez mais delicadas. O que deveria ser uma viagem de recomeço para ela acaba se transformando em um quebra-cabeças que parece não ter fim. Sem saber em quem confiar, Jess começa a construir relações diversas com os moradores.
Mas em um prédio em que as paredes parecem ter segredos sufocados e olhos sempre atentos, a desconfiança pode ultrapassar as raias da paranoia. Todos são suspeitos e todos têm algo a esconder. Com fama de “Agatha Christie do século XXI”, a autora apresenta uma narrativa imprevisível com várias reviravoltas em capítulos curtos e narrados a partir de pontos de vista diferentes. Um thriller capaz de prender o leitor até a última página.
O que disseram sobre o livro
“Um thriller inteligente e cheio de suspense.” - People
“Um verdadeiro carrossel de tensão, com um mistério muito envolvente.”- Vogue
Autora dos sucessos "A Última Festa" e "A Lista de Convidados", Lucy Foley volta com o livro "O Apartamento de Paris". Foto: Philippa Gedge - World Rights