sábado, 7 de janeiro de 2023

.: Os sonhos de liberdade do passado emergem em “Uma Leitura dos Búzios”


A obra idealizada pelo Sesc São Paulo, com direção artística de Márcio Meirelles, colaboração de Cristina Castro e João Milet Meirelles e texto de Mônica Santana segue em temporada até fevereiro. Foto: Tiago Lima
 


Das cantigas do sagrado ao corpo cênico que pulsa. Um mergulho na história do Brasil nos leva ao levante popular baiano conhecido como Conjuração Baiana, Revolta dos Alfaiates ou Revolta dos Búzios. O movimento é inspiração para o espetáculo “Uma Leitura dos Búzios”. A estreia aconteceu em novembro de 2022 no Teatro Antunes Filho do Sesc Vila Mariana e segue em cartaz até 12 de fevereiro.

Idealizado pelo Sesc São Paulo, no âmbito do Bicentenário da Independência do Brasil em 1822, “Uma Leitura dos Búzios” traz como proposta a discussão e contextualização a respeito desse movimento popular baiano. Além disso, confronta-o com o Brasil contemporâneo, por meio de temas como a independência, a democracia e as sementes e frutos da política e economia colonialista, bem como o legado delas na formação das desigualdades sociais, especialmente sobre o racismo e a manipulação da história.

“Convocados pelos ecos da história, optamos em conceber um espetáculo teatral que envolvesse e revelasse o racismo, a diversidade, outras independências. Que trouxesse o sabido e, também, o silenciado. Para tal, convidamos um trio: o diretor Marcio Meirelles, a diretora de movimentos Cristina Castro e o diretor musical João Millet Meireles. A eles se juntaram profissionais diversos, vindos por chamamentos públicos e por convites, sempre acompanhados de nossas equipes, também diversas”, comenta Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. 

Com texto de Mônica Santana e encenação de Marcio Meirelles, o espetáculo é uma narrativa musical, coreográfica, videográfica e textual, com a palavra em coro, na qual todas essas linguagens se entrelaçam num discurso único. A forte presença da música percussiva e eletrônica traz uma verdadeira centrífuga sonora de sons afro-brasileiros para o palco, incluindo canções compostas por Jadsa e João Milet Meirelles (que também assina a direção musical do espetáculo).

Já a movimentação física e coreográfica dos atores, dirigidas por Cristina Castro, fortalece essa percepção de coletividade, incorporando elementos da dança contemporânea, de rua e afro-brasileira, reforçadas por imagens virtuais, num vídeo criado por Rafael Grilo que compõe o cenário da montagem.

A peça traz uma abordagem disruptiva sobre as questões da desigualdade racial no Brasil, a partir de um acontecimento de 1798, em que várias camadas sociais estiveram envolvidas, mas pelo qual somente os negros e pobres foram punidos e mortos. São 30 artistas simultaneamente em cena, apresentando uma visão crítica sobre os reflexos do colonialismo e do que foi a escravização no Brasil.  

A história vista a contrapelo neste espetáculo, questiona e apresenta um recorte da participação das mulheres negras escravizadas no levante popular. As atrizes Clara Paixão, Ella Nascimento, Nara Couto e a cantora Virgínia Rodrigues, assumem o papel de narradoras e conduzem os fios dessa trama.

De acordo com o encenador Marcio Meirelles, “Uma Leitura dos Búzios” não tem a pretensão de recontar a história do que foi o levante e sim tê-la como parte do processo de reflexão do que vivenciamos e herdamos. “É um discurso em que as personagens se fortalecem numa voz coletiva: os personagens surgem como corifeus de um grande coro. O texto conduz a um conjunto polifônico, seguindo uma perspectiva do que foi a própria conjuração. Grupos sociais plurais trouxeram suas próprias agendas para o embate e isso se expressa na encenação. O espetáculo faz ver e conhecer essa história passada, tomando posse das informações para compreender e agir sobre o presente. A forma e conteúdo da dramaturgia e da montagem anunciam e denunciam as dinâmicas de se contar e disputar a história do Brasil”, conta Marcio Meirelles.

O texto apresenta elementos épicos, traçando um olhar para a Revolta dos Búzios daquele distante século XVIII, cujas agendas de igualdade, liberdade e vida digna ainda reverberam no presente século XXI. Uma Leitura dos Búzios coloca em cena 27 atores e três músicos de diferentes regiões do Brasil, gerações e trajetórias, o que reforça a diversidade na montagem. 


Processo e construção
Em julho de 2022, o Sesc São Paulo abriu inscrições para o processo de criação de um espetáculo de teatro musical sobre a Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates ou Revolta dos Búzios. A proposta, criada pelo Sesc São Paulo, com direção de Marcio Meirelles, tem o intuito de promover uma discussão a respeito do levante histórico baiano, por meio de temas como o racismo e o apagamento da história do povo negro no Brasil, da democracia e das desigualdades sociais.

Foram 547 inscritos no total. Desses, 120 pessoas foram selecionadas e divididas em 4 grupos. Então, entre 16 e 26 de agosto de 2022, participaram de oficinas conduzidas por Alysson Bruno (percussão), Roberta Estrela D’Alva (voz e gesto), Eliseu Correa (dança urbana) e Tainara Cerqueira (dança afro). Todas as oficinas foram acompanhadas pelo diretor e equipe técnica. 

A partir dessas atividades, foram escolhidos 17 integrantes, que junto com outros 10 artistas convidados, hoje fazem parte do elenco do espetáculo. Toda a condução do processo foi do Marcio Meirelles, encenador, dramaturgo, cenógrafo e figurinista, diretor do Teatro Vila Velha de Salvador e da Cia. Teatro dos Novos (BA), com a colaboração de Cristina Castro e João Milet Meirelles. 

Compõem a equipe artística: Monica Santana, Gustavo Melo Cerqueira, Rafael Grilo, Adriana Hitomi, Grissel Piguillem. O elenco é composto por: Amaurih Oliveira, Angélica Prieto, Arara Xestal, Cainã Naira, Chica Carelli, Clara Paixão Sales, Clara Torres, David Caldas, Ella Nascimento, Emira Sophia, Igor Nascimento, Jackson Costa, Jhonnã Bao, Júlio Silvério, Loiá Fernandes, Lucas Tavlos, Lúcio Tranchesi, Marinho Gonçalves, Mario Alves, Nara Couto, Rafael Faustino, rodrigo de Odé, Sofia Tomic, Vagner Jesus, Vinícius Barros, Vinicius Bustani. Com a participação de Virgínia Rodrigues. A música ao vivo é executada por Caio Terra, Giovani Di Ganzá e Raiany Sinara. 


A musicalidade em cena
O trabalho sonoro e musical de “Uma Leitura dos Búzios” foi estabelecido desde o início do projeto com raízes e referências na tradição e na contemporaneidade da música negra brasileira e bahiense. Tem como pilares principais as músicas de santo dos candomblés Congo/Angola, Jeje e Ketu; a musicalidade dos blocos afro e a música negra contemporânea. Mas principalmente a percepção de que todas as sonoridades  presentes coabitam o mesmo tempo de agora. 

Com a participação de Virginia Rodrigues, Nara Couto e Jadsa, o espetáculo tem - em sua maioria - músicas autorais. As exceções são apenas as músicas de tradição banto trazidas por Virgínia. Alguns nomes como: o Ilê Aiyê, Olodum,  cantigas de santo que estão em formato fonográfico e trazidas pelos colaboradores, Saskia, Edgar, Speed Freaks, Black Alien, Baiana System, Taxidermia e tantos outros foram referências para a construção musical deste espetáculo. 

“É delicado o trabalho de olhar para nossa história através da música, da cena. É minucioso o trabalho de entendimento do sangue e corpos que forjaram nosso povo. Nossa condição. Nosso chão. Quem fomos e quem somos. E o que seremos? Esse momento de derramamento de sangue, de destruição completa em que vivemos, reflete o passado e o futuro possível. Esse é o espetáculo que busca a construção, a criação do sonho que já foi. Reinventa o sonho de hoje. Espera forjar uma luta ainda não totalmente entendida. As diversas camadas musicais refletem a complexidade do mundo real e seus possíveis caminhos”, contou João Milet Meirelles, diretor musical do espetáculo.  


Sobre a Conjuração Baiana
Revolta dos Búzios, também conhecida como Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates, foi um levante popular inspirado nos ideais da Revolução Francesa (1789 – 1799) e na Revolta de São Domingos, atual Haiti (1791 – 1804). O movimento político aconteceu em Salvador (BA), em 1798, e teve como estopim a crise socioeconômica que grande parte da população soteropolitana enfrentava, em contraposição à manutenção do controle da Coroa Portuguesa e prosperidade de donos de engenho e integrantes da alta burocracia da colônia. 

O levante iniciou com apoio das elites locais, insatisfeitas com o tratamento que a Coroa lhes dispensava. Elas viam no rompimento do pacto colonial uma possibilidade de aumentar os lucros, poder econômico e político. No entanto, essa parcela da população foi abandonando o movimento à medida que foi se popularizando e se radicalizando. Isso se deu pela participação de grupos, como os milicianos, artesãos e escravizados, que entraram com agendas e ideias como liberdade, igualdade e justiça, conferindo ao movimento contornos que poderiam pôr em xeque a manutenção de privilégios da elite.

A rebelião teve o envolvimento de nomes como o médico Cipriano Barata e o tenente Aguilar Pantoja, dentre outros que nunca foram devidamente investigados. Mas os principais representantes do movimento surgiram das camadas populares, especialmente da população negra. Destaca-se a atuação de Lucas Dantas (soldado), Manuel Faustino (aprendiz de alfaiate), Luiz Gonzaga das Virgens (soldado), João de Deus (mestre alfaiate) e Luíz Pires (ourives), que foram presos, enforcados em praça pública e esquartejados - exceto o último, que escapou e nunca foi encontrado - como consequência da dura repressão do governo de então.


Serviço
“Uma Leitura dos Búzios”
Temporada: 18 de novembro a 12 de fevereiro de 2023
Informações em www.sescsp.org.br/vilamariana 
Classificação indicativa:
14 anos
Duração: 110 minutos
Ingressos: R$ 12 (credencial plena), R$ 20 (meia), R$ 40 (inteira)
Venda de ingressos pelo portal sescsp.org.br e nas bilheterias da rede Sesc São Paulo. 

Sesc Vila Mariana | Informações
Endereço:
Rua Pelotas, 141, Vila Mariana - São Paulo
Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): terça a sexta, das 9h às 20h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (atendimento mediante agendamento).   
Bilheteria: terça a sexta, das 9h às 20h30; sábado, das 10h às 18h e das 20h às 21h; domingos e feriados, das 10h às 18h.
Estacionamento: R$ 5,50 a primeira hora + R$ 2 a hora adicional (credencial plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 12 a primeira hora + R$ 3 a hora adicional (outros). 125 vagas.
Paraciclo: gratuito (é necessário a utilização travas de seguranças). 16 vagas
Informações: (11) 5080-3000 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

.: Crítica: filme "Emily" traz sensibilidade em drama da famosa Brontë


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em janeiro de 2023


Um recorte romanceado e cheio de emoções sobre a vida da mais conhecida das irmãs Brontë, a mente por trás do clássico britânico da literatura mundial "O Morro dos Ventos Uivantes". "Emily", em cartaz no Cineflix Cinemas, filme com direção e roteiro de Frances O'Connor, é um retrato da rebelde, genial e estranha Emily Jane Brontë, interpretada na medida exata com a delicadeza e força da talentosa Emma Mackey ("Morte no Nilo" e "Sex Education").

Inicialmente, o público é apresentado a debilitada Emily, de 30 anos, ao lado das irmãs Charlotte e Anne, estando prestes a falecer de tuberculose. Ao voltar no tempo, a trama de pura ficção apresenta uma jovem sonhadora e de mente bastante inventiva que é reprimida por quase todos da convivência, sendo forçada a ficar quieta e ser obediente, ignorando até mesmo a obra rascunhada que viria a ser um clássico da literatura. 

No entanto, para usar a inventividade na criação de histórias tem o apoio da irmã mais nova Anne (Amelia Gething). Num grito de liberdade, evidencia-se o espírito inquieto daquela que queria ser ouvida. É ao lado do irmão, Branwell (Fionn Whitehead, de "Dunkirk") que consegue experimentar um pouco do desequilíbrio sem julgamentos. Incluindo uma tatuagem com a inscrição "freedom in thought" (liberdade de pensamento).

É somente com a punição do rapaz, após ser flagrado bisbilhotando a casa alheia, que a dupla de aventuras errôneas acaba separada. Assim, ela inicia um tórrido e secreto romance com William Weightma (Oliver Jackson-Cohen, de "A Maldição da Mansão Bly"), o novo reverendo da igreja local. Relacionamento um tanto que questionador, uma vez que não há registros de que  autora tenha vivido algo similar. Embora tenha se perpetrado que Emily tenha morrido de coração partido pela morte do irmão. 

A sensibilidade da produção é o que fisga o público, ao trabalhar os dramas familiares dos Brontë, destacando os anseios e as decepções da autora de "O Morro dos Ventos Uivantes". Assim, as 2h 10m do longa, passam a sensação de se assistir a um filme biográfico, mas com grande dose poética, como se o público estivesse espiando tudo atrás de uma árvore ou pelas frestas de uma cortina, mas sempre convidado a fazê-lo. "Emily" é completamente imperdível. Filme para se rever em breve!


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: "Emily" (Emily)
Classificação: 14 anos
Gênero: drama
Direção e roteiro: Frances O'Connor
Duração: 2h10
Elenco: Emma Mackey, Oliver Jackson-Cohen, Adrian Dunbar, Fionn Whitehead, Amelia Gething
Distribuidora: Imagem Filmes

Trailer




.: O que sobra de Príncipe Harry após o lançamento da polêmica autobiografia


"O Que Sobra", a aguardada memória do Príncipe Harry, duque de Sussex, será publicada mundialmente em 10 de janeiro pela Penguin Random House. Publicação simultânea em 16 línguas ao redor do mundo já está em pré-venda e sairá no Brasil pelo selo Objetiva, do Grupo Companhia das Letras

"O Que Sobra", o livro de memórias do Príncipe Harry, Duque de Sussex, será publicado mundialmente em 10 de janeiro de 2023, pela Penguin Random House. O livro será lançado simultaneamente no Brasil, nos formatos físico e digital pela editora Objetiva, parte do Grupo Companhia das Letras. Uma versão integral em áudio do livro será lançada na sequência. No total, o livro será publicado mundialmente em 16 línguas.

O que sobra leva os leitores de volta a uma das imagens mais tocantes do século XX: dois jovens, dois príncipes, caminhando atrás do caixão da mãe, enquanto o mundo acompanhava os eventos com tristeza - e horror. Conforme Diana, a Princesa de Gales, era sepultada, bilhões de pessoas se perguntavam como se sentiam, e o que pensavam, os príncipes - e como a vida deles iria se desenrolar a partir daquele momento. Para Harry, esta é enfim a sua história.

Com uma honestidade total e incontornável, "O Que Sobra" é um marco editorial, cheio de inspiração, revelações, introspecção e sabedoria, conquistada com muito esforço, no que diz respeito ao eterno poder do amor sobre a perda. “A Penguin Random House tem a honra de publicar a história do Príncipe Harry, franca e fortemente emocional, destinada a todos os leitores. Ele compartilha conosco uma comovente jornada pessoal, que vai inspirar e encorajar milhares de pessoas ao redor do mundo”, disse Markus Dohle.

O Príncipe Harry deseja apoiar os centros de caridade britânicos, com doações de seus proventos com o livro "O Que Sobra". O Duque de Sussex doou US$ 1.500.000 para a Sentebale, uma organização que fundou com o Príncipe Seeiso a partir dos legados de suas mães. A organização ajuda crianças e jovens vulneráveis no Lesoto e em Botsuana portadores de HIV/AIDS. Príncipe Harry também irá doar para a organização sem fins lucrativos WellChild uma quantia de £ 300.000 . A WellChild, da qual ele foi patrono Real durante 15 anos, possibilita que crianças e jovens com questões de saúde complexas sejam cuidadas, sempre que possível, em suas casas, em vez de nos hospitais. Design de capa: Christopher Brand. Foto de capa: Ramona Rosales. Você pode comprar "O Que Sobra", do Príncipe Harry, neste link.


Sobre o autor
Príncipe Harry, Duque de Sussex
, é marido, pai, veterano do exército, defensor de questões humanitárias e do bem-estar mental, e ambientalista. Ele vive em Santa Bárbara, na Califórnia, com a família e três cachorros. Compre "O Que Sobra", do Príncipe Harry, neste link.


.: "Epidemia Prata", com Cia. Mungunzá de Teatro, no Sesc Bom Retiro


No Sesc Bom Retiro, o espetáculo "Epidemia Prata", com Cia. Mungunzá de Teatro, traz uma costura entre duas linhas narrativas. A primeira delas é a visão pessoal dos atores sobre os personagens reais que conheceram em sua residência artística na Cracolândia

A segunda é o Mito da Medusa, que transforma pessoas em estátuas. Partindo desse mote, no desenrolar da narrativa, o elenco vai, aos poucos, adquirindo a cor prata até estarem completamente prateados ao final do espetáculo. 


Serviço
Espetáculo "Epidemia Prata" no Sesc Bom Retiro 
De 12 a 15 de janeiro. Sexta a sábado, às 20h. Domingo, às 18h. Classificação indicativa: 16 anos. Ingresso: R$ 50 (inteira), R$ 25 (meia) e R$ 15 (credencial plena).

Máscara
O uso de máscara segue obrigatório em espaços fechados.

Estacionamento do Sesc Bom Retiro
O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.  Valores: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2 por hora adicional (Credencial Plena). R$ 12 a primeira hora e R$ 3 por hora adicional (Outros). Valores para o público de espetáculos à noite R$ 7,50 (Credencial Plena). R$ 15 (Outros).

Transporte
Aos finais de semana e feriados o Sesc Bom Retiro oferece transporte gratuito entre a Estação da Luz e o Sesc Bom Retiro. Embarque e desembarque na saída da CPTM/José Paulino/Praça da Luz. Ida: Quinta (dia 12), sextas e sábados, das 17h30 às 19h50. Quinta (dia 26 de janeiro), das 19h50 às 22h. Domingos, das 15h30 às 17h50. Volta: ao término do espetáculo no teatro.

.: A Mostra "Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação" e os povos originários


Mostra temporária "Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação". Foto: Ciete Silvério

A mostra "Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação", em cartaz no Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, tem curadoria da artista e ativista Daiara Tukano e fala sobre as línguas e culturas dos povos originários do Brasil. No projeto, que contou com a participação de mais de 50 profissionais indígenas, entre pesquisadores, cineastas, influenciadores digitais e artistas plásticos, as cerca de 175 línguas indígenas existentes no país atualmente são destacadas. Isso se dá por meio de instalações interativas, mapas criados exclusivamente para a exposição, obras audiovisuais e pinturas de nomes como Jaider Esbell e Denilson Baniwa.  

Visitas temáticas à exposição temporária "Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação"
O Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa recebe grupos de até 15 pessoas aos sábados e domingos, às 10h e às 13h, para visitas temáticas pela exposição temporária "Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação". Trata-se de uma oportunidade de realizar um tour especial, que joga luz em alguns pontos da mostra sobre as línguas e culturas indígenas do Brasil.

Os grupos são formados 15 minutos antes do início da visita, em um ponto próximo à bilheteria, no Portão A. Não é necessário agendamento prévio. Sujeito à lotação. Aos sábados, o passeio é gratuito, enquanto aos domingos o valor é o preço do ingresso do Museu, ou seja, R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). 

"Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação" conta com a articulação e o patrocínio máster do Instituto Cultural Vale, o patrocínio do Grupo Volvo e da Petrobras, e o apoio de Mattos Filho - todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta, ainda, com a cooperação da Unesco, no contexto da Década Internacional das Línguas Indígenas, e das seguintes instituições: Instituto Socioambiental, Museu da Arqueologia e Etnologia da USP, Museu do Índio da Funai e Museu Paraense Emílio Goeldi.  


Sobre o Museu da Língua Portuguesa
Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.  

O Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo Federal e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão. A reconstrução do Museu tem patrocínio máster da EDP e patrocínio do Grupo Globo, Itaú Unibanco e Sabesp – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O apoio é da Fundação Calouste Gulbenkian.  


Serviço

Visitas temáticas à exposição temporária "Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação"  
Aos sábados e domingos de janeiro, às 10h e às 13h. No Museu da Língua Portuguesa (os grupos de até 15 pessoas são formados 15 minutos antes do passeio, em ponto localizado próximo à bilheteria do Pátio A. Sujeito à lotação). Grátis (aos sábados); R$ 10 a R$ 20 (aos domingos) 

Exposição principal e mostra temporária "Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação"  
Terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até as 16h30).  R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Grátis para crianças até 7 anos. Grátis aos sábados. Acesso pelo Portão A. Venda de ingressos na bilheteria e pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/68203. 

Museu da Língua Portuguesa 
Praça da Luz, s/nº - Luz - Centro de São Paulo 

.: "Baile do Bowie" está de volta abrindo o ano do Cine Joia dia 14 de janeiro


Depois de três anos, o "Baile do Bowie" finalmente volta ao Cine Joia dia 14 de janeiro, sexta-feira, para comemorar os 76 anos de David Bowie. Reunindo DJs, performers, maquiagem e drag queens, a festa produzida anualmente pela produtora Flávia Durante reúne fãs de todo Brasil para celebrar a genialidade do músico britânico e relembrar a diversidade esquecida no rock.

O "Baile do Bowie" conta com show de Ikaro Kadoshi, considerado o melhor performer andrógino do país na arte drag e apresentador do reality "Drag Me As a Queen", do canal E!, e da “Caravana das Drags”, da Amazon Prime Video. Desta vez ele apresenta a "fase soul" dos anos 70 do artista. A multitalentosa drag queen Alexia Twister ("Nasce Uma Rainha", Netflix) faz uma participação ao lado de Ikaro relembrando uma performance icônica de Bowie na TV ao lado da diva Cher.

Na pista, as DJs Bella Castro e Shey Guess e o DJ Daniel Martins tocam hits, covers e remixes e Lados B do artista britânico e de músicos influenciados por ele, além de bandas e artistas dos anos 60, 70 e 80. Quem estiver com o melhor look inspirado em Bowie concorre a brindes e prêmios em um animado concurso. Os prêmios da vez são T-Shirts exclusivas da marca paulista Blossoms.

Para quem não tem tanta prática na maquiagem, a beauty artist Melina Beraldo ajuda na transformação das primeiras pessoas pagantes que chegarem na festa. A hostess e apresentadora será mais uma vez a drag Sarah Schwarz. O "Baile do Bowie" começou a homenagear o artista inglês ainda em vida, sempre na semana de seu aniversário, que acontece no dia 8 de janeiro. A primeira edição do baile foi em 2015 no Alberta #3 e desde 2016 é realizado no Cine Joia, sempre a primeira festa do ano da casa.


Serviço
"Baile do Bowie" no Cine Joia
Sábado, dia 14 de janeiro de 2023, das 22h às 4h. Abertura da bilheteria: às 21h. Abertura da casa: às 22h. DJ Bella Castro: às 22h. DJ Shey Guess: às 23h30. Entrada Ikaro Kadoshi: à 1h. Concurso de Looks: à 1h15. Entrada Ikaro + Alexia Twister: à 1h45. Daniel Martins: às 2h. Encerramento: às 4h.


Cine Joia
Praça Carlos Gomes, 82 - Liberdade - São Paulo


Ingressos
Lote 1:
meia R$ 50 / meia social R$ 60 / inteira R$ 100.
Lote 2: meia R$ 65 / meia social R$ 75 / inteira R$ 130.
Lote 3: meia R$ 80 / meia social R$ 90 / inteira R$ 160.
Vendas somente on-line pelo link : https://cinejoia.byinti.com
SAC Bilheteria: ajuda@byinti.com


Serviço
Cartões de crédito e débito:
Elo, Visa, Mastercard, Diners e American Express (não aceitamos cheques).
Chapelaria: R$ 7.
Possui área de fumantes e acesso para pessoas com deficiência.
Classificação etária:
evento para maiores de 18 anos.
Capacidade: 1300 pessoas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

.: Lista: cinco filmes para assistir por sua conta e risco. Fuja!

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em janeiro de 2023


Em 2022 tivemos muitas produções cinematográficas indispensáveis que estrearam nas telonas dos cinemas (Cineflix: lista dos dez melhores filmes que estrearam nos cinemas em 2022), enquanto que outras foram direto para o streaming, mesmo merecendo projeção nas grandes telas (Lista: três filmes que estrearam no streaming e mereciam a telona). No entanto, há os filmes que nos fizeram pensar e geraram profundo arrependimento pelo tempo e dinheiro perdido. Confira a lista dos filmes que o melhor a se fazer é fugir!


Moonfall: Ameaça Lunar

Imagine um filme descabido. "Moonfall: Ameaça Lunar", de Roland Emmerich, protagonizado por Patrick Wilson e Halle Berry tem o roteiro fraco de Roland Emmerich, Harald Kloser e Spenser Cohen. E como não sendo suficiente o desnorteio, chega ao ponto de fazer uma misturinha de outros filmes e, ao fim, não mostrar a que veio. Resumo: é uma bobajada de 2 horas que vira uma tortura com sensação de pelo menos 3 horas de duração. A ficção científica tem várias cenas de ação que, por vezes, derrubam todo o convencimento conquistado do público e transforma o filme numa total enganação. No início, "Moonfall: Ameaça Lunar" parece querer ser levado a sério e convence o público a embarcar na trama. Contudo, logo, a construção da atmosfera cai por terra. Sem dó! 


Chamas da Vingança

Lançado no primeiro semestre de 2022, o novo filme para o livro de Stephen King de 1980, intitulado "Firestarter", batizado no Brasil de "A Incendiária", com direção de Keith Thomas traz Ryan Kiera Armstrong (American Horror Story: Double Feature e "IT: Capítulo II") na pele da garotinha Charlie com poderes pirocinéticos ao lado dos pais interpretados por Zac Efron ("High School Musical" "Música, Amigos & Festa") e Sydney Lemmon ("Fear The Walking Dead"), além de efeitos visuais nem sempre satisfatórios, mesmo comparado ao longa de 1984 protagonizado pela atriz mirim do momento: Drew Barrymore.

Neste, a história da garotinha com poderes de incendiar com a mente, leva o público até a crer que o filme da categoria terror e suspense seja, na verdade, uma trama de ficção científica. Antes da metade até o fim, o longa chega a remeter ao clássico "A Experiência" (1995), mas com o diferencial de não ter conteúdo. Como escapar impune à revelação da menina, quando diz ter direcionado o fogo ao pai e ele simplesmente retribui com uma carinha de compreensivo?

Um Pequeno Grande Plano

O filme começa com a temática assustadora de filhos roubando os pais, mas que atenua a atitude errada uma vez que a ação é para um bem do planeta Terra: levar água para a África, no deserto do Saara. Apesar desse baque de conduta errônea, a produção dirigida por Louis Garrel consegue convencer quando apresenta o envolvimento de várias crianças num super projeto pelo bem de todos. 

É assim que conhecemos a família de protagonistas composta pelos pais Abel e Marianne e o filho de 13 anos, Joseph. Abel chega do trabalho e percebe que o patinete do filho não está onde habitualmente fica. Conversa vai, conversa vem e o menino revela ter tirado de casa diversas coisas, entre elas itens caríssimos como roupas de gripe da mãe e relógios de coleção do pai. Crítica ao consumismo desenfreado?! Sem dúvida! Por outro lado, nada justifica a audácia da criança em negociar o que não lhe pertence. Tudo cai por terra quando as crianças falam da prática sexual com os pais, tal qual fossem adultos. 

Lightyear

A história do personagem que inspirou o boneco que foi dado ao garotinho Andy e quase tirou o favoritismo do caubói Woody na franquia "Toy Story", é apresentada ao público. No início, em uma preguiçosa tela de fundo preto com letreiros, há o aviso de que iremos assistir ao filme que fez Andy querer o Buzz Lightyear. Em certos pontos, "Lightyear" até remete ao sucesso de bilheteria do momento, encabeçado por Tom Cruise, "Top Gun: Maverick". Principalmente por conta dos mocinhos assumirem os postos de pilotos destemidos e amam o que fazem, sendo ambos responsáveis por uma super missão, mas não há nada do carisma de Maverick em "Lightyear"

A vida do patrulheiro se resume a cumprir a missão de tirar todos do espaço. Contudo, enquanto teima na mesmice, o tempo passa, menos para ele, uma vez que faz viagens pelos anéis do tempo. De fato, "Lightyear" começa empolgando, mas a luz fica restrita ao nome do protagonista. O longa animado é bastante escuro, o que acaba proporcionando algumas cabeçadas para quem está com sono. 

De Volta ao Baile

A produção da Netflix estrelada por Rebel Wilson promete muito em trailer, mas entrega pouquíssimo. Não é que o longa seja voltado somente aos maiores de 30 anos e que viveram o auge de "Britney Spears" e "N´Sync", por exemplo. Ainda que tenham cortado qualquer menção a boy band "Backstreet Boys". Afinal, para a nova geração saber mais dessa época basta conversar com os pais, familiares ou simplesmente ter interesse no que aconteceu há 20 anos. Com a internet não é uma tarefa difícil!

A verdade é que em "De Volta ao Baile" falta liga, embora esteja no padrão das produções da Netflix. O trailer com o som de um sucesso da princesinha do pop, "Crazy", passa a ideia de uma volta aos anos 2000 e um combinado com os tempos atuais. Afinal, a protagonista acorda de um coma. História incrível, porém o ponto forte do longa se desgasta na atualidade e faz o filme, que começa muito bem, ir enfraquecendo no decorrer de 1h 51m. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


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"Veraneio" escancara desconforto em famílias no pós-pandemia com humor afiado e classe média no espelho. Repeteco de parceria de sucesso reúne direção de Pedro Granato e texto de Leonardo Cortez; Clarisse Abujamra se soma ao time em espetáculo que estreia no Sesc Ipiranga. Foto: Nadja Kouchi


Após uma premiada parceria de sucesso em 2018 em "Pousada Refúgio", o diretor Pedro Granato e o dramaturgo Leonardo Cortez se unem mais uma vez no espetáculo "Veraneio", que discute dramas familiares, dilemas e agonias do mundo pós-pandêmico com humor afiado. A peça estreia em 20 de janeiro, sexta-feira, às 21h, no Sesc Ipiranga, e segue em cartaz até o final de fevereiro. O elenco traz como novidade Clarisse Abujamra que se une ao elenco de "Pousada Refúgio" formado por Glaucia Libertini, Maurício de Barros, Sílvio Restiffe, Tatiana Thomé e Leonardo Cortez.

A trama acompanha o reencontro, repleto de curiosidades e dramas, de Dona Laura e seus três filhos amargurados para celebrarem o aniversário da matriarca, interpretada por Clarisse Abujamra. O cenário é a uma casa à beira-mar recém-comprada por uma das filhas, Hercília, decadente apresentadora de televisão e incomodada com a presença da mãe no seu refúgio. Ela e os irmãos, Silvio e Mario Sérgio, estão ansiosos para conhecer o novo e misterioso namorado de Dona Laura, um animado professor de ginástica. A expectativa por esse encontro e as novidades que ele traz afetam a relação familiar.

"Veraneio" é um aprofundamento da pesquisa iniciada para Pousada Refúgio, primeiro encontro da dupla Granato e Cortez, que estreou em 2018 e abordava o desmoronamento dos sonhos e da hipocrisia de dois casais de classe média. A obra foi sucesso de público e crítica e ganhou temporadas em vários teatros de São Paulo também no ano seguinte. A peça foi indicada a importantes prêmios para Leonardo Cortez como Shell, APCA e Aplauso Brasil e, entre as distinções de destaque, está a de melhor ator para Maurício de Barros no Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Assim como a antecessora, "Veraneio" trabalha um texto contemporâneo e inédito para refletir não só sobre os efeitos do isolamento e do afastamento das famílias, mas também do novo desafio que se coloca quando essas pessoas se reencontram com bagagens cheias de traumas, perdas, frustrações e angústias. O texto coloca o espectador e a sociedade no espelho, pois sua construção e suas referências estão muito ligadas às angústias vividas pelos brasileiros nos últimos anos, atravessando não só uma crise sanitária, mas turbulências políticas e econômicas. Apesar da carga dramática e emocional que essa discussão pode despertar, a peça também quer provocar pelo humor.

“Essa peça é uma comédia em que estamos rindo de nossa própria desgraça. Por isso muitas vezes sua graça é dolorida, porque o tombo é nosso. Uma vontade de fugir. Quem nos últimos anos não foi tocado em algum momento por esse impulso? Com o pesadelo político que vivemos nesses anos, a pandemia avassaladora e a crise? Mas como fugir da família? Essa espécie de instituição, esse agrupamento de afinidades e desavenças, esse núcleo visceral de pessoas com as mesmas raízes?”, questiona Granato.

Tudo é retratado por meio de diálogos ágeis e afiados, que marcam o estilo do dramaturgo, com a sensação de desestabilização das personagens. Inclusive a escolha do título da peça está ligada a essa intenção provocadora, esclarece Cortez, autor reconhecido no teatro por sua sensibilidade para tratar cotidianos e incômodos brasileiros. Além da vasta carreira na dramaturgia, ele fez sua estreia no cinema com o filme "Down Quixote" no Festival do Rio este ano.

“A palavra ‘veraneio’, referente à verão, me aponta um desdobramento. Um festival de verdades reveladas como uma sentença. Diálogo franco, nem por isso fácil com os dias de hoje, onde somos protagonistas de um festival de desentendimentos e ausência de escuta. Ao mesmo tempo, quanta comédia. Prefiro rir das minhas dúvidas. Tripudiar da minha tristeza”, explica Cortez.


Sinopse de "Veraneio"
O aniversário da mãe é o mote para o reencontro familiar com três filhos amargurados. Todos estão ansiosos por conhecer o novo namorado que a mãe conheceu na praia durante a pandemia. Os dilemas e agonias do mundo pós pandêmico se misturam com a descoberta do amor na melhor idade.


Ficha técnica:
"Veraneio". Idealização:
Leonardo Cortez e Pedro Granato. Texto: Leonardo Cortez. Direção: Pedro Granato. Elenco: Clarisse Abujamra, Glaucia Libertini, Leonardo Cortez, Maurício de Barros, Sílvio Restiffe e Tatiana Thomé. Cenário e adereços: Diego Dac. Iluminação: Beto de Faria. Figurino: Anne Cerutti. Cenotécnico: Roberto Tomasim. Costureira: Binidita Apelina. Assistente de direção: Jade Mascarenhas. Assistente de figurino: Luiza Spolti. Assistente de costura: Lis Regina. Produção executiva: Carolina Henriques. Direção de palco: Diego Dac. Técnico de luz: Ariel Rodrigues e Beto de Faria. Técnica de som: Jade Mascarenhas. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Fotos e registro em vídeo: Nadja Kouchi. Direção de produção: Jessica Rodrigues. Realização: Contorno Produções e Pequeno Ato.


Serviço:
"Veraneio".
Estreia dia 20 de janeiro de 2023 no Sesc Ipiranga. Temporada: de 20 de janeiro a 26 de fevereiro de 2023. Exceto dias 17, 18 e 19 de fevereiro. Sextas e sábados, às 21h. Domingos e feriado (25 de janeiro), às 18h. Sessão com Libras no dia 12 de fevereiro. Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia) e R$ 12 (credencial plena). Duração: 70 minutos. Classificação: 14 anos.

Sesc Ipiranga - Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga
Horário de Funcionamento:
de terça a sexta, das 7h às 21h30. Aos sábados, das 10h às 21h30. Domingos e feriados, das 10h às 18h30. Capacidade: 198 lugares. Informações: (11) 3340-2035. Vendas pelo site sescsp.org.br/ipiranga e nas unidades do Sesc.

.: Cineflix Santos: dramas "Emily" e "Nossa Senhora do Nilo" são as estreias


O drama "Emily" estreia da semana no Cineflix Cinemas, em Santos, para contar a história da escritora Emily Brontë , a mente por trás de "O Morro dos Ventos Uivantes", um dos maiores clássicos da literatura mundial.. No elenco, Emma Mackey, Oliver Jackson-Cohen, Adrian Dunbar, dirigidos por Frances O'Connor, que também assina o roteiro. A distribuição é da Imagem Filmes. 

Outra estreia da semana é o drama histórico "Nossa Senhora do Nilo" ("Notre-Dame du Nil"). Partindo das experiências pessoais da escritora Scholastique Mukasonga, o filme  dirigido por Atiq Rahimi traz como cenário principal a escola que dá nome ao filme, um colégio interno católico situado no alto de uma colina para meninas da elite ruandense. Vivendo isoladas do mundo, pouco sabem o que está acontecendo em seu país, até que a realidade bate à porta. O longa-metragem chega aos cinemas no dia 5 de janeiro, com distribuição da Pandora Filmes. No Brasil, o livro foi lançado pela editora Nós e pode ser adquirido neste link.

Uma boa opção para a garotada nas férias é a animação "Gato de Botas 2: O Último Pedido" ("Puss in Boots: The Last Wish"). Com Antonio Banderas, Salma Hayek, Wagner Moura e Harvey Guillen entre os dubladores originais, filme gira em torno da descoberta do Gato de Botas. Com apenas uma vida restante, ele precisa pedir ajuda para uma antiga parceira - que atualmente é sua rival e inimiga mortal, Kitty Pata Mansa - para continuar vivo. 

Também seguem em cartaz no Cineflix a aventura "Avatar: O Caminho da Água" ("Avatar: The Way of Water"), sequência do clássico do diretor James Cameron em cópias dubladas e legendadas. No elenco, Zoe Saldana, Michelle Yeoh, Sam Worthington vivem as aventuras dos personagens, que devem sair de casa e explorar as regiões de Pandora quando uma antiga ameaça ressurge.

Os críticos de cinema do portal Resenhando.com assistem as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.

Estreias da semana no Cineflix Santos


"Emily" (título original)

Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de Produção: 2022. Idioma: inglês. Direção e roteiro: Frances O'Connor. Duração: 2h10. Elenco: Emma Mackey, Oliver Jackson-Cohen, Adrian Dunbar e outros. Distribuidora: Imagem Filmes. Sinopse: o mundo quer que ela seja quieta e obediente, mas Emily Brontë tem uma imaginação forte e uma voz que anseia por ser ouvida. Enquanto se recusa a fazer o que esperam dela, Emily vive um amor doloroso e proibido com Weightman e mostra que pode até ser estranha e rebelde, mas é também genial. A história da mente por trás de "O Morro dos Ventos Uivantes", um dos maiores clássicos da literatura mundial.

Sala 2 (legendado)
5/1/2022 - Quinta-feira: 18h20 - 21h
6/1/2022 - Sexta-feira: 18h20 - 21h
7/1/2022 - Sábado: 18h20 - 21h
8/1/2022 - Domingo: 18h20 - 21h
9/1/2022 - Segunda-feira: 18h20 - 21h
10/1/2022 - Terça-feira: 18h20 - 21h
11/1/2022 - Quarta-feira: 18h20 - 21h

"Emily" - Trailer legendado

"Nossa Senhora do Nilo" ("Notre-Dame du Nil")
Gênero: drama histórico. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2021. Idioma: francês. Direção: Atiq Rahimi. Roteiro: Atiq Rahimi e Ramata-Toulaye Sy, baseado no livro homônimo de Scholastique Mukasonga. Duração: 1h33. Elenco: Santa Amanda Mugabekazi, Albina Sydney Kirenga, Angel Uwamahoro, Clariella Bizimana, Belinda Rubango Simbi e Pascal Greggory. Sinopse: Ruanda, 1973. Nossa Senhora do Nilo é um conceituado colégio interno católico situado no alto de uma colina, onde garotas são preparadas para pertencer à elite ruandense. Com a proximidade da formatura, essas meninas, sejam elas hutu ou tutsi, compartilham o mesmo dormitório e dividem sonhos e preocupações. Mas em todo o país, assim como dentro da escola, antagonismos profundos ecoam, mudando a vida dessas jovens — e de toda a nação — para sempre. Imagens de um simbolismo profundo fazem alusão à violência genocida que em 1994 tomaria conta de todo o país.

Sala 1 (legendado)
5/1/2022 - Quinta-feira: 21h
6/1/2022 - Sexta-feira: 21h
7/1/2022 - Sábado: 21h
8/1/2022 - Domingo: 21h
9/1/2022 - Segunda-feira: 21h
10/1/2022 - Terça-feira: 21h
11/1/2022 - Quarta-feira: 21h

"Nossa Senhora do Nilo" - Trailer legendado


Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Avatar: O Caminho da Água" ("Avatar: The Way of Water")
Gênero: ação, aventura, fantasia e ficção científica. Classificação: 12 anos. Ano de Produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: James Cameron. Duração: 3h12. Elenco: Zoe Saldana, Michelle Yeoh, Sam Worthington e outros. Sinopse: após formar uma família, Jake Sully e Ney'tiri fazem de tudo para ficarem juntos. No entanto, eles devem sair de casa e explorar as regiões de Pandora quando uma antiga ameaça ressurge, e Jake deve travar uma guerra difícil contra os humanos.

Sala 2 (legendado)
5/1/2022 - Quinta-feira: 14h35
6/1/2022 - Sexta-feira: 14h35
7/1/2022 - Sábado: 14h35
8/1/2022 - Domingo: 14h35
9/1/2022 - Segunda-feira: 14h35
10/1/2022 - Terça-feira: 14h35
11/1/2022 - Quarta-feira: 14h35

Sala 3 (legendado)
5/1/2022 - Quinta-feira: 19h30
6/1/2022 - Sexta-feira: 19h30
7/1/2022 - Sábado: 19h30
8/1/2022 - Domingo: 19h30
9/1/2022 - Segunda-feira: 19h30
10/1/2022 - Terça-feira: 19h30
11/1/2022 - Quarta-feira: 19h30

Sala 4 (dublado)
5/1/2022 - Quinta-feira: 16h - 20h15
6/1/2022 - Sexta-feira: 16h - 20h15
7/1/2022 - Sábado: 16h - 20h15
8/1/2022 - Domingo: 16h - 20h15
9/1/2022 - Segunda-feira: 16h - 20h15
10/1/2022 - Terça-feira: 16h - 20h15
11/1/2022 - Quarta-feira: 16h - 20h15

"Avatar: O Caminho da Água" - Trailer


"Gato de Botas 2: O Último Pedido" ("Puss in Boots: The Last Wish")
Gênero: animação. Classificação: 10 anos. Ano de Produção: 2022. Idioma: inglês. Direção: Joel Crawford. Roteiro: Tom Wheeler. Duração: 1h42. Dubladores originais: Antonio Banderas, Salma Hayek, Harvey Guillen e outros. Sinopse: por conta de seu gosto pelo perigo e pelo desrespeito à segurança pessoal, o Gato de Botas descobre que perdeu oito das nove vidas que têm direito. Com apenas uma vida restante, ele precisa pedir ajuda para uma antiga parceira - que atualmente é sua rival e inimiga mortal, Kitty Pata Mansa - para continuar vivo. Então, o destemido bichano parte em uma jornada épica pela Floresta Negra para encontrar a mítica Estrela dos Desejos, capaz de proporcionar o legendário Último Desejo e restaurar as vidas que perdeu.

Sala 1 (dublado)
5/1/2022 - Quinta-feira: 14h30 - 16h40 - 18h50
6/1/2022 - Sexta-feira: 14h30 - 16h40 - 18h50
7/1/2022 - Sábado: 14h30 - 16h40 - 18h50
8/1/2022 - Domingo: 14h30 - 16h40 - 18h50
9/1/2022 - Segunda-feira: 14h30 - 16h40 - 18h50
10/1/2022 - Terça-feira: 14h30 - 16h40 - 18h50
11/1/2022 - Quarta-feira: 14h30 - 16h40 - 18h50

Sala 3 (dublado)
5/1/2022 - Quinta-feira: 15h - 17h15
6/1/2022 - Sexta-feira: 15h - 17h15
7/1/2022 - Sábado: 15h - 17h15
8/1/2022 - Domingo: 15h - 17h15
9/1/2022 - Segunda-feira: 15h - 17h15
10/1/2022 - Terça-feira: 15h - 17h15
11/1/2022 - Quarta-feira: 15h - 17h15

"Gato de Botas 2: O Último Pedido"- Trailer dublado

.: Drama estrelado por Emma Mackey, "Emily" estreia nesta quinta-feira


Elogiado pela crítica, o filme conta a história da mente por trás do clássico "O Morro dos Ventos Uivantes"

Estrelado pela atriz Emma Mackey, conhecida por seu trabalho na série "Sex Education", o drama "Emily" está entre as estreias da semana no Cineflix Cinemas, em Santos, e conta a história real da escritora Emily Brontë, uma mulher estranha, rebelde e genial. O longa, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, dia 5 de janeiro, com distribuição assinada pela Imagem Filmes

"Emily" acompanha a vida empolgante e rebelde de Emily Brontë (Emma Mackey), que, com apenas um livro publicado, tornou-se uma das autoras mais famosas e respeitadas do mundo. Nascida na Inglaterra no ano de 1818, Emily é a mente por trás de  "O Morro dos Ventos Uivantes", que, apesar de ter vendido apenas duas cópias enquanto a autora ainda era viva, se tornou um dos maiores clássicos da literatura e marca presença na lista de livros mais vendidos anualmente até os dias de hoje.

Nas palavras da pesquisadora Claire O’Callaghan, “Emily era um espírito independente num tempo em que a independência feminina não era bem vista culturalmente. É, em parte, por essa razão, que ela é cruelmente descrita como singular e estranha”. Com 86% de aprovação no Rotten Tomatoes, a crítica internacional define o filme como “incrível” e “impressionante”, além de destacar a atuação de Emma Mackey e a elogiar a estreia de Frances O´Connor na direção e no roteiro. O elenco de Emily conta ainda com Oliver Jackson-Cohen (‘Superfície’), Fionn Whitehead (‘Dunkirk’) e Alexandra Dowling (‘Game of Thrones’).


"Emily" (título original)

Gênero: drama. Classificação: 14 anos. Ano de Produção: 2022. Idioma: inglês. Direção e roteiro: Frances O'Connor. Duração: 2h10. Elenco: Emma Mackey, Oliver Jackson-Cohen, Adrian Dunbar e outros. Distribuidora: Imagem Filmes. Sinopse: o mundo quer que ela seja quieta e obediente, mas Emily Brontë tem uma imaginação forte e uma voz que anseia por ser ouvida. Enquanto se recusa a fazer o que esperam dela, Emily vive um amor doloroso e proibido com Weightman e mostra que pode até ser estranha e rebelde, mas é também genial. A história da mente por trás de "O Morro dos Ventos Uivantes", um dos maiores clássicos da literatura mundial.

Sala 2 (legendado)
5/1/2022 - Quinta-feira: 18h20 - 21h
6/1/2022 - Sexta-feira: 18h20 - 21h
7/1/2022 - Sábado: 18h20 - 21h
8/1/2022 - Domingo: 18h20 - 21h
9/1/2022 - Segunda-feira: 18h20 - 21h
10/1/2022 - Terça-feira: 18h20 - 21h
11/1/2022 - Quarta-feira: 18h20 - 21h

Os críticos de cinema do portal Resenhando.com assistem as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Programação do Cineflix em outras localidades neste link ou no app Cineflix.

"Emily" - Trailer legendado


.: Margareth Menezes, ministra: "Cultura também é uma forma de democracia"


Evento de transmissão de cargo de ministra da Cultura, na última segunda-feira, dia 2 de janeiro, contou a presença da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e de artistas. A ministra enfatizou que a relação com os trabalhadores da cultura será pautada pelo cuidado e pelo respeito - Foto: Claudio Kbene

Em cerimônia, na última segunda-feira, dia 2 de janeiro , com a presença de artistas, da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, a cantora e compositora Margareth Menezes assumiu o comando do Ministério da Cultura, recriado após ter sido extinto pelo governo anterior. No discurso de posse, a ministra enfatizou que a relação com os trabalhadores da cultura será pautada pelo cuidado e pelo respeito.

"Temos no Brasil inúmeras carências de acessos a bens e serviços. Mas, em termos de cultura, somos ricos. Hoje, temos um enorme desafio de retomar o Ministério da Cultura (MinC). Há quase 40 anos o MinC foi fundado pelo reconhecimento da importância para o seu setor. Quem extinguiu o ministério o fez porque sabe que cultura incomoda, desobedece e floresce. E também é uma forma de democracia. Quanto mais tenta frear a arte, mais ela vai crescer”, afirmou a ministra.

Margareth Menezes lembrou da dificuldade pela qual passaram artistas e empregados do setor cultural durante a pandemia do coronavírus. “Sem ministério e sem apoio, diversos artistas tiveram que procurar outros meios para sobreviver, deixando nosso país mais triste e mais calado. Mas ninguém largou a mão de ninguém. Gostaria de agradecer os deputados e senadores que nos ajudaram durante esse período aprovando projetos importantes para o nosso meio”, destacou.

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, exaltou a posse de Margareth Menezes no Ministério da Cultura. "Estou muito feliz e emocionada em estar aqui presente na sua posse (Margareth), numa pasta que tem um simbolismo muito grande e forte para esse governo. Muito antes do início da campanha já estávamos discutindo a importância do setor cultural no Brasil e lembro que tivemos um encontro na Bahia, onde o próprio presidente Lula pediu que nos reuníssemos com o setor cultural em todas cidades pela qual passamos. E foi muito bonito e produtivo para o que está por vir", afirmou Janja.


Sobre a ministra da Cultura
Margareth Menezes é considerada um ícone do carnaval baiano e a principal representante do afropop brasileiro. Em 35 anos de carreira, soma 17 obras, entre LPs, CDs e DVDs, além de 23 turnês internacionais por todos os continentes do mundo. A agora ministra Margareth artista fundou, há 18 anos, em Salvador, na Península de Itapagipe - seu bairro de nascimento - a Associação Fábrica Cultural, organização social sem fins lucrativos que desenvolve projetos nos eixos de Cultura, Educação e Sustentabilidade.

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