segunda-feira, 24 de abril de 2023

.: Entrevista: Ricardo Camargo, o Alface que não era planta no "BBB 23"


Corajoso e sem papas na língua, Ricardo Alface é o tipo de jogador que será lembrado como uma "lenda" nas próximas edições do reality show. Foto: Globo/João Cotta


Um jogador solo. Um jogador que se impôs dentro de um grupo. Um jogador empático. Um jogador explosivo. Um jogador bom de provas. Essas e outras alcunhas cabem a Ricardo Camargo, eliminado do "BBB 23", mas nenhuma delas dá conta de definir por completo seu game. O biomédico mirou no prêmio final e decidiu avançar sem medo de adversários – todos poderiam sê-lo, como ele declarou, até mesmo os mais próximos. Não à toa, mudou de quarto quando não se sentiu mais relevante entre os aliados. Mas não aderiu a nenhum outro grupo; dentre os dois lados, preferiu o seu próprio. 

Se deu certo? Ele acredita que sim: “Sempre pensei em não jogar muito em grupo, e em ter meu posicionamento individual por mais que estivesse jogando em grupo. Eu queria mostrar que eu tinha o meu jogo solo, minhas jogadas, minhas combinações de voto do outro lado sem ninguém saber, por debaixo do pano. Acho que isso me fez um jogador importante para o jogo. Foi necessário ter um gato sorrateiro como eu (risos). Talvez por coisas pequenas eu não tenha conseguido ser o campeão dessa edição. Mas também não tem como ser perfeito, ser tudo que o público queria. O público fala: ‘Se você tivesse feito isso...’ Aí da vontade de falar: poxa, mas eu fiz 90% das coisas que vocês queriam, os outros 10 eu não fiz e vocês me deixaram sair? (risos), brinca Ricardo.

Na entrevista a seguir, ele ainda avalia o jogo das Desérticas, que compõem o Top 4 da edição, conta as razões dos embates com Fred e Cezar, arrisca dizer a jogada que pode ter tirado seu pódio no "BBB" e palpita sobre quem deve levar o prêmio da temporada.

Como você avalia sua passagem pelo "Big Brother Brasil 23"?
Ricardo Camargo -
Eu avalio como uma crescente bonita. Acho que eu tive tempo de mostrar o meu coração, coisa que eu fiquei com medo de não conseguir. Quando eu consegui me manter naquele paredão pós-Cristian, que foi um paredão em que possivelmente eu poderia ter saído, acho que foi uma virada de chave. Eu tive um tempo maior para mostrar o verdadeiro eu, Ricardo. Era o coração de um bondoso com o coração de um jogador. E misturava com um pouquinho na mente, passavam mil coisas na minha cabeça, mas consegui lidar bem com minhas emoções, com meus afetos e também separar afeto de jogo. Nesse finalzinho, acho que fiz uma trajetória limpa, bonita, da qual eu me alegro. Sei que vão ter uns pepinos aí pela frente, mas tudo finalizou com chave de ouro no discurso que o Tadeu fez para mim. Querer ser campeão a gente quer, mas sair com honra não tem dinheiro no mundo que pague. Deixei um legado. 


Você afirmou várias vezes que estava no "BBB" para jogar e questionou alguns participantes que, na sua visão, não movimentavam muito o jogo. Qual era sua estratégia para levar o prêmio?
Ricardo Camargo - Eu estava muito observador. Nunca gostei de pessoas que “sabonetavam”. No jogo da discórdia, eu via que as pessoas tomavam muito cuidado, meticulosamente, com as palavras que iam falar. Era muito cuidado, muito carinho e pronto, acabou o um minuto de fala. E eu falava: “Gente, é um jogo da discórdia!”. Não era um jogo para elogiar as pessoas. Eu fazia questão de expor quem fazia isso. Pensava: “Se expor essa pessoa, eu vou estar falando que ela é planta, o Brasil vai estar ouvindo e, possivelmente, o Brasil não gosta de planta. Então, se bater no paredão, vai sair”.


Acredita que conseguiu executar essa estratégia?
Ricardo Camargo - Acho que eu consegui com alguns. Só que tem aquela coisa: tem gente que, por mais que seja planta, o Brasil gosta. A pessoa é planta, mas é carismática; é planta, mas tem um coração incrível. Então acaba passando despercebido. Mas eu também sempre pensei em não jogar muito em grupo, e em ter meu posicionamento individual por mais que estivesse jogando em grupo. Eu queria mostrar que eu tinha o meu jogo solo, minhas jogadas, minhas combinações de voto do outro lado sem ninguém saber, por debaixo do pano. Acho que isso me fez um jogador importante para o jogo. Foi necessário ter um gato sorrateiro como eu (risos). Talvez por coisas pequenas eu não tenha conseguido ser o campeão dessa edição. Mas também não tem como ser perfeito, ser tudo que o público queria. O público fala: “Se você tivesse feito isso...”. Aí da vontade de falar: poxa, mas eu fiz 90% das coisas que vocês queriam, os outros 10 eu não fiz e vocês me deixaram sair? (risos).


Jogar sozinho, como você disse que fazia, foi uma boa escolha?
Ricardo Camargo - 
Foi muito boa escolha! Eu sempre bati na tecla de não ficar em um lugar onde eu não sou valorizado e as pessoas não me enxergam. Ainda mais quando duvidam do meu caráter. Isso não. Então bati no peito, falei que ia sair do quarto e, quando cheguei no outro quarto, avisei: “Vim dormir, não vou jogar em grupo e meu voto é fulano e fulano”. Pronto, ali eu deixo claro que estou jogando sozinho. Só que depois a gente vai criando um afeto, começa a jogar em grupo. Mas eu ficava um pouquinho no Fundo do Mar, um pouquinho no Deserto, dava um voto no (Cezar) Black solitário (risos)... Acho que o jogar sozinho foi muito bom para me deixar mais tempo no jogo.

Para você, o que te tirou da final do "BBB 23"?
Ricardo Camargo - 
Acredito que é aquela coisa dos 10%. Se naquele paredão em que eu indiquei o Fredão (Fred Nicácio) eu tivesse tentado colocar as três desérticas, e eu poderia ter feito isso, acho que eu teria dado o xeque-mate para ser campeão do programa. Porque algo me dizia que, no fundo, no fundo, iam sobrar só as quatro e elas poderiam me tirar. Eu falei isso uma vez no programa, eu não era bobo. Sabia que, no final, por mais que eu tivesse com elas, as quatro poderiam se juntar e me tirar. E eu estava certo.


Você venceu várias provas no "BBB": ganhou duas lideranças e três anjos, além da primeira prova de imunidade. Acha que a boa performance nas dinâmicas te ajudou a ir tão longe na competição ou outro fator foi determinante?
Ricardo Camargo - 
Em metade do programa, todas as provas que eu ganhei de liderança, anjo e imunidade não foram o ponto chave. O ponto chave foi, no final do programa, eu ter conseguido ficar quatro ou cinco paredões imune por causa dos poderes. Os poderes foram mais importantes no final. No início me deram visibilidade, mostraram o guerreiro que eu sou, mas, mesmo assim, eu sei que ainda não era o ponto chave naquele momento; o meu comportamento que seria responsável pela minha permanência no jogo. Mas, no finalzinho, aí sim, a autoimunidade, a liderança, o anjo que ganhei da Sarah Aline, depois liderança de novo.. Tudo isso me manteve no programa, com certeza.


Antes de ir para o paredão que te eliminou, você havia tido apenas um voto durante toda a experiência. A que você atribui este fato? 
Ricardo Camargo - 
Olha, liso para caramba, muito liso (risos)! Eu tinha minhas confusões, minhas brigas, mas é engraçado porque elas não eram contra o grupo oponente, eram sempre contra uma pessoa. E, por mais que fosse com aquela pessoa, o restante do grupo dela gostava de mim, tinha afeto por mim, ou então o alvo era outro! Acho que foi uma mistura de sorte e de eu também saber ter jogo de cintura, fazer outras pessoas gostarem de mim. O Fred falava isso: “Você fica no meio da guerra pedindo bala e a bala não vem em você, não sei o motivo”. Aí depois ele fala que eu tinha um trato com o Gustavo, com a Sarah. Mas, querendo ou não, foi uma mistura de sorte e de timing também. Porque se a briga fosse na hora errada, ia lascar para mim.


Você e Fred começaram muito próximos no game, mas depois tiveram fortes embates na casa, que culminaram na sua saída do quarto Deserto. O que acha que deu errado na relação de vocês dois?
Ricardo Camargo - 
Sinceridade? O relacionamento dele com a Lari. Eu lembro que em um dos primeiros jogos da discórdia, na questão do pódio, eu já vi que ele estava muito próximo da Larissa e aquilo estava distanciando ele de mim. Eu falei: “Pronto, estou perdendo um soldado”. Quando ele fecha um relacionamento com ela, eu confirmei isso. Ele foi se distanciando mais de mim, se aproximando mais da Bruna (Griphao), do Sapato (Antonio “Cara de Sapato” Jr.) e foi me deixando de lado. Isso aconteceu naturalmente. Quando ele se afastou totalmente de mim e começou a desconfiar de mim, aí foi o estopim. Ele falou que eu estava passando informação para a Sarah, coisa que não fiz. Queria muito fazer, mas sabia que se fizesse eu seria um X-9 no programa, e eu não queria ser rotulado assim, como um leva e traz. O momento em que ele se afastou de mim naturalmente, pelo relacionamento, por estar se aproximando de outras pessoas, e depois desconfiou de mim foi o que quebrou total a nossa amizade. E também o jogo dele muito “saboneteiro” (risos).


Alguns participantes criticaram o seu jeito explosivo no confinamento. Antes de entrar, imaginava que essa característica poderia impactar o seu desempenho no "BBB"? 
Ricardo Camargo - 
Minha mãe sempre avisou que esse meu jeito explosivo e reativo de ser poderia me complicar um dia. E eu nem sabia ainda de "BBB". Quando eu entrei no "BBB", era uma fase em que eu estava muito “good vibes”, então não imaginei que isso fosse acontecer. Mas lá dentro do jogo foi tanta pressão, e eu também não tinha voz no quarto, as pessoas debochavam quando eu falava de Big Fone - e no dia que tocou, eu estava lá acampado -, ninguém estava nem aí para mim... Aquilo foi me irritando, me irritando, até o ponto que eu pensei: “Para ser ouvido eu vou ter que gritar? Não é possível”. E eu comecei a acumular coisas, a me desgastar, a falar mais alto. Certamente foi o meu ponto fraco.


Teria feito algo de diferente no convívio?
Ricardo Camargo - 
Eu tenho certeza de que, se eu tivesse uma calmaria, eu teria sido certeiro, preciso. Teria sido um atirador de sniper, não um Rambo que tem que dar 100 tiros para acertar um (risos). Então, acredito que meu lado reativo me atrapalhou, sim. Porém, eu sei que teve momentos em que eu reconheci isso, e o reconhecer engrandece. O seu maior defeito pode ser o seu aliado também, e eu acho que quando eu reconhecia e melhorava, ficava semanas sem brigar, me ajudava muito. Era o autocontrole, que também me ajudou nessa jornada.


Por que optou por mudar de quarto?
Ricardo Camargo - 
Mudei porque desconfiaram de mim, me chamaram de traidor. E, quando eu estava saindo, falaram que eu era uma pessoa ruim, má, que despertava o lado ruim das pessoas. Ninguém tem coragem de bater no peito para falar que tem um lado ruim, mas a culpa é minha por despertar o erro da pessoa? Tem um erro aí nesse negócio. E vi que ali não era lugar para mim. Eu já tinha falado isso para o (Cezar) Black, uma vez: “Se você não é aceito lá e está dormindo lá, você está morto por dentro”. E quando a mesma coisa que acontecia com ele aconteceu comigo no quarto Deserto, pronto. Eu fiz o que eu falei que ele tinha que fazer: peguei minhas coisas e saí. E saí feliz.


Logo no início da temporada, você e a Sarah estabeleceram uma relação de amizade que, do meio para o final, virou um envolvimento amoroso. Qual foi a importância dela para você no "BBB"?
Ricardo Camargo - 
A Sarah foi meu amparo. Ela cuidou de mim. Quando ninguém via meu lado bom do coração, meu lado bom como jogador, ela via. Quando eu estava triste, ela vinha e me jogava para cima. Tinha horas em que eu queria entregar os pontos, e ela falava: “Não vai, não. Calma que vai dar certo”. E ela conseguia conversar comigo com calma, nunca precisou aumentar a voz para falar, então eu conseguia ouvir, entender. Ela foi aquela amiga que todo o ser humano precisa ter. E eu ainda tinha uma admiração incrível por ela. Então eu tinha um amparo, uma conselheira, uma pessoa de quem eu queria ser parecido na forma de falar. Eu estava aprendendo com ela, e a gente não aprende com as pessoas falando com a gente, mas, sim, observando. Eu observei muitos movimentos dela lá, que adquiri alguns para mim durante o jogo, e isso foi essencial durante a minha jornada. E ela foi meu amorzinho lá dentro, né? (risos)

Você também teve um envolvimento com a Paula no início, que, quando saiu, chegou a falar que vocês têm um encontro marcado. Como foi receber a informação de que ela estaria te aguardando aqui fora por meio do Fred Nicácio?
Ricardo Camargo - 
Foi um “boom”. É loucura porque a gente não ficou. Eu acredito que era mais afeto meu do que dela por mim. Eu realmente me apaixonei, foi incrível, uma loucura, só que não foi correspondido. Ela saiu do programa e eu segui minha vida normalmente. Conheci outra pessoa muito especial para mim, muito amiga, muito parceira, muito match. Estou seguindo minha vida maravilhosa e, de repente, vem o Fred e fala: “Se lembra daquela pessoa lá? Disse que é apaixonada por você e está te esperando”. Oi? Me esperando? Deu um choque. Mas eu pensei no que eu estava vivendo - e eu não vivi o lá atrás com ela, só senti, mas não foi recíproco. E esse eu estava vivendo, gostando. Não iria largar o que eu tinha para me aventurar em um momento, sabe? 


Você e o Cezar se desentenderam em jogos da discórdia, você o colocou na xepa com o monstro, mesmo ele sendo líder, depois trocaram votos, e acabaram dormindo no mesmo quarto. Ele era seu principal adversário no game? De que forma ele atrapalhava seu jogo?
Ricardo Camargo - 
Ele me atrapalhava! Olha... Eu gostava dele como pessoa, me divertia muito com ele, mas o jogo dele me dava um ranço. Ele precisava parar de ser cagão, precisava bater de frente com as pessoas mesmo. Mas quando ele batia de frente, ele perdia totalmente a mão, ia em pessoas que eu achava que não tinha que ir. E aquilo me dava um ranço, mas ele não era meu principal rival. Quando eu mudei de quarto, meus principais rivais eram o Fred, a Larissa e a Bruna. E tinha horas que parecia que ele pedia para eu votar nele! Se eu não votasse, eu seria contraditório comigo mesmo. Acho que ele pediu muito para ser o meu rival, só que na verdade eu não queria que ele fosse. Tanto que levei ele para o almoço do anjo. Queria trazer ele para mim. Eu gostava dele porque ele tinha uma visão de jogo muito boa também, só que o povo não dava moral para o que ele falava no quarto Fundo do Mar, ninguém gostava. E eu tinha empatia porque vivi isso no Deserto. Queria trazer ele para mim, falava do meu jogo para ele, ele ia lá e me explanava. Então, ele me atrapalhou muito, muito. E foi um Tom e Jerry ali, um Papaléguas e Coiote (risos). Mas eu gosto muito dele. Foi a minha carne de pescoço, como eu dizia (risos).

O que você leva dessa experiência? 
Ricardo Camargo - Levo o meu desenrolar. Não sabia que eu era tão desenrolado como eu fui, não sabia que seria tão liso. Também não acreditava que poderia ser um comunicador, que conseguiria interagir com uma câmera, como experimentei nas festas. Vi que minha mente é forte. Nunca pensei que minha mente fosse forte e ela foi nos momentos em que eu mais precisei. Os ensinamentos da minha família sempre foram postos em prática, mas parece que no "BBB" vez foi a prova dos nove; eu acho que tudo que meus pais me ensinaram eu consegui mostrar. Consegui entender que existem sentimentos que precisam ser separados: o que é afeto, o que é jogo e o que pode ser na vida; o que tem que ser responsabilidade e o que pode ser diversão... E também aprendi que ganhar não é vencer. 


Como enxerga a configuração do Top 4, composto apenas por integrantes do extinto quarto Deserto? Acha que se tivesse continuado jogando com elas poderia ter sido um finalista?
Ricardo Camargo - 
Não acho, não dava. Porque eu discordo do jogo da Amanda e da Aline (Wirley), e discordo de alguns comportamentos da Bruna; a gente não se bicava. A gente até se gostava, era como na relação de irmãos, mas eu não me dava bem com alguns comportamentos da Bruna. Então, eu ia estar por que junto com as quatro? Não fazia sentido nenhum. Eu fiz o que tinha que ser feito. Acho que, independentemente do que eu fizesse, eu não estaria nesse Top 4. Mas a Larissa é uma grande jogadora, embora tenha saído e voltado. Ela é desenrolada.
 

Quem é ou foi o melhor competidor do "BBB 23", na sua opinião?
Ricardo Camargo - 
A melhor jogadora, sem dúvidas, é a Lari. Não tem o que falar. No início do programa ela era muito assertiva nas coisas, sabia conversar, persuadir as pessoas para entender o jogo dela e do Fred. Isso foi muito importante para ela enquanto jogadora. 
 

Para quem fica sua torcida agora?
Ricardo Camargo - 
Acho que a Amandinha merece ganhar. A Lari só se não tivesse saído do programa. Como ela saiu, acho que já não faz sentido ganhar. Agora, a Amanda teve um jogo de planta, sim – eu falo isso sem problemas e os hates podem vir (risos). Porém, ela veio em uma crescente muito boa, se posicionando cada vez mais, e ouviu o que a Lari veio trazer. Quando ela ouviu e colocou em prática, ela se sobressaiu. Então ela foi assertiva nos posicionamentos, na forma de falar. Saiu de um jogo totalmente oculto para uma possível protagonista das Desérticas. E ela é carismática! É engraçada, minha estranha favorita, como eu gostava de dizer. Acho que ela ganha.

Quais são os planos para o pós-"BBB"? Pretende voltar para a Biomedicina?
Ricardo Camargo - 
Eu quero voltar a estudar. Quero fazer medicina, mas acho que nesse momento não vai dar para conciliar. Quem sabe no próximo ano eu me prepare para fazer um vestibular e entrar em 2025. Não tenho pressa, estou tranquilo quanto a isso. Também quero ver o que o mundo tem para me oferecer, ver se eu tenho alguns dons que estão esquecidos, algo que me desperte a dopamina, hormônio da felicidade. Quem sabe a comunicação, o marketing, quem sabe ser um digital influencer... Eu não sei, mas quero tentar tudo que tiver para encarar, experimentar. Acho que a vida é isso: aproveitar as oportunidades.

.: Marcos Lanza celebra 20 anos de carreira com musicais e reality show


Conhecido dos palcos e telas, ator se divide entre muitos personagens ao protagonizar “Kafka e a Boneca”, integrar o elenco de “Ney Matogrosso - Homem com H”, estrelar campanhas publicitárias e compor o júri do “Canta Comigo”. Foto: Felipe Quintini


Talvez crescer em uma casa musical, sob a boa influência dos pais, e ser um apaixonado pelo audiovisual, tenha inspirado o ator e cantor Marcos Lanza para que ele se tornasse um artista plural. Foi assistindo a clássicos do cinema e da teledramaturgia que ele se viu despertar, ainda na infância, para o sonho da carreira artística, celebrada há 20 anos com trabalhos nas telas e nos palcos, incluindo mais de 60 campanhas publicitárias e 15 espetáculos musicais, entre eles “Kafka e a Boneca” e “Ney Matogrosso - Homem com H”, onde atualmente se divide para somar personagens.

Empenhado em absorver o máximo de aprendizado, nos últimos 23 anos Lanza se dedicou a estudar teatro, canto e dança com profissionais renomados, mas entre tantos cursos e workshops feitos, foi ao lado de um grupo de garçons-cantores, com a Cia. Cine In Show, que ele se viu trocando a teoria pela prática ao longo de 13 anos, se apresentando em diversos eventos que lhe renderam muito aprendizado e direcionaram para seu primeiro grande trabalho: o musical “Avenida Q”.

A premiada comédia da Broadway abriu caminho para outros títulos importantes como as montagens brasileiras de “Chaplin - O Musical”, “Forever Young”, “Barnum - O Rei do Show” e “O Fantasma da Ópera” - que considera um divisor de águas na sua carreira ao interpretar Monsieur André -, além de produções originais como “Elis, a Musical”, “Divas, o Musical”, “Alegria, Alegria - O Musical”, “Enlace - A Loja do Ourives”, “Os 10 Mandamentos - O Musical”, “A Paixão Segundo Nelson”, “Sub-Pop-Ópera dos Mendigos” e o infantil “Tic Tic Tati”.

De Hebreu/Egípcio a dono de ópera, passando inclusive por um velhinho roqueiro e uma drag queen, o artista é conhecido por sua versatilidade e explora sua veia cômica com facilidade, mas é dando vida a personagens sérios que ele se sente mais desafiado, a exemplo de Franz Kafka,  que interpreta no espetáculo que conta a história real do encontro entre o escritor e uma garotinha, que precisa aprender a lidar com a dor da perda de sua boneca e o entendimento de muitos sentimentos, enquanto ele reavalia, em seus últimos momentos, os 41 anos de vida.

“Quando fui convidado pelo (autor e diretor) Marllos Silva eu já sabia que seria desfiador protagonizar o musical, não só pela oportunidade de mostrar algo que nunca tinha feito, mas também porque Kafka era um escritor complexo e cheio de dramas pessoais, que com suas palavras traduzia, maravilhosamente bem, o cotidiano psicológico e os problemas existenciais dos seus personagens/seres humanos. Eu li e assisti muitas coisas que me ajudaram na construção dele, e assimilando todas as informações pensei em como seria o meu Kafka no universo infantil. O que também ajudou no processo foi a curva dramática que ele tem na história, pois me deu muito material para construí-lo, tanto fisicamente quanto emocionalmente”, conta ele.

E se durante o dia, de quinta a domingo, ele assume a forma de um “carteiro de bonecas”, é no período da noite, nos mesmos dias, que ele ele pode ser visto na pele de Moracy do Val, produtor musical e jornalista conhecido pelo trabalho com o grupo Secos e Molhados, liderado por Ney Matogrosso, o homenageado do espetáculo que realiza sua segunda temporada em São Paulo - e que conta com Lanza em mais de um papel.

“A jornada dupla é desafiadora, pois ambos exigem bastante de mim. Em ‘Kafka’ tenho muito texto, principalmente por ser o protagonista - o que é, por si só, uma responsabilidade, já em ‘Ney’ também tenho bastante texto, mas em função de interpretar vários personagens. É preciso muita concentração e observação para encontrar as possibilidades de diferenciação, nem que seja em pequenos detalhes, na voz ou na intensidade da energia, até porque, é o mesmo ator ali, trocando de personalidade. Analisando esse momento, sempre penso como é maravilhoso para mim, como ator, poder estar em dois espetáculos distintos e que me provocam e estimulam em lugares igualmente diferentes”, diz.


Dos palcos para as telas
Entre estudos, ensaios e apresentações, Lanza encontra ainda tempo para se dedicar ao audiovisual - aquela antiga paixão, alimentada desde criança. Atualmente ele pode ser visto também como um dos 100 jurados do reality musical "Canta Comigo", exibido pela Record TV, onde pode usar de todo seu conhecimento, adquirido ao longo das últimas duas décadas em exercício, para avaliar os candidatos que se apresentam no palco comandado por Rodrigo Faro todos os domingos.

“Eu amo fazer parte do elenco de jurados, nos divertimos e aprendemos muito a cada programa. Para mim, responsabilidade é a palavra que define essa função, não só de julgar, mas de poder colaborar com a jornada do candidato no programa. Sempre penso o quanto deve ser desafiador cantar para um paredão de 100 pessoas - logo penso como seria se fosse comigo -, então ouço a história deles, vejo como eles se comunicam, como se conectam com o seu propósito e claro, não deixo de observar o que apresentaram, o repertório escolhido e se cantaram com uma voz presente. Quando a apresentação me move e me instiga, eu levanto e canto junto!”, conta.

E outra forma de encontrar o são-bernardense Marcos Lanza por aí é entre uma propaganda e outra. Considerado um dos rostos mais conhecidos da publicidade atual, não vai demorar muito para ele atingir a marca de 100 campanhas publicitárias, outra atividade profissional que adora exercer, especialmente pelas oportunidades inesperadas, e muitas vezes inusitadas, que acabam lhe tirando da rotina, e que servem como uma segunda vitrine para sua trajetória artística. É através delas que ele espera alcançar os mais diversos produtores e ampliar suas oportunidades.

“Sou muito realizado profissionalmente com todos os meus trabalhos até aqui, mas morro de vontade de fazer cinema, ainda sonho em ver meu nome nos créditos do cinema nacional, assim como desejo fazer personagens maiores em séries e novelas. Já participei de algumas, mas quero mais!”, finaliza.

.: Vencedora do Masked Singer, Flay tatua personagem Vitória-Régia


Consagrada como grande vencedora da terceira temporada do programa "The Masked Singer Brasil", a cantora Flay compartilhou a tatuagem que fez em homenagem à DJ Vitória-Régia, sua fantasia no reality musical. “Essa é daquelas tatuagens que a gente tem certeza que nunca vai se arrepender de ter feito, poucas coisas foram tão marcantes na minha vida como essa criaturinha… Eu amo ser a Vitória Régia, amo que ela seja eu, amo tudo o que ela me permite ser e amo o que nós somos juntas. Sempre vou ser grata por ter sido escolhida para dar vida pra ela”, declara Flay na legenda do post.

Reconhecida por sua potência vocal, a paraibana transformou o palco da competição em um verdadeiro espetáculo. Entre suas apresentações destaque na temporada, estão os medleys de"'Something Gotta Hold On Me/Sentou e Gostou/Bang Bang", "Hello/Disk Me", "Ex Mai Love", "Bonekinha" e "Diamonds".

“A minha vida e arte tem a missão de inspirar pessoas como eu, a alcançar lugar de destaque. É sobre uma menina pobre, preta, nordestina, mãe solo, subestimada, que passou a vida passando por cima de todos os nãos que a vida deu em busca do sim e finalmente ele chegou. É uma recompensa de Deus, do universo a uma vida inteira dedicada à algo que faço com tanto amor”, conta.

 Recentemente, a artista lançou o seu primeiro álbum musical da carreira solo. “Imperfeita” chegou reforçando a seu talento e versatilidade. Dando continuidade ao ano que marca uma virada importante na sua trajetória como cantora, Flay lança a sua nova turnê na festa “Antes de Meia Noite”, dia 2 de julho na casa de show Audio em São Paulo.

.: “Poliana Moça”, do SBT: Resumos dos capítulos 286 ao 290

“Poliana Moça”

Resumos dos capítulos 286 ao 290 (24.04 a 28.04)


Poliana conversa com Lorena e dá conselhos sobre vaidade e autoestima (Foto: Divulgação SBT/SBT)


Capítulo 286, segunda-feira, 24 de abril

Renato fica a sós com Edite e canta música romântica para a professora (Foto: Divulgação SBT/SBT)


Zezinho explica para Pedro e Chloe que cometeu muitos erros no passado e que se ele for pai biológico deles, ele vai recompensar todo tempo perdido. A população do Jardim Bem-Te-Vi faz manifestação contra o Cobra na comunidade. Renato fica a sós com Edite e canta música romântica para a professora; Bento e Kessya aparecem no local e ficam incomodados com a atitude, já que Renato namora a Ruth. Glória se encontra com Celeste na padaria; a garota tenta jogar seu encanto em cima de Glória. Celeste chama Glória de vó e diz que tem vergonha da Tânia, alegando não saber seu paradeiro. Luca vai até a mansão de Otto e diz ao pai da Poliana e ao Jefferson que quer o androide de volta. Os argumentos de Luca não convencem Otto. Otto e Jeff tentam dar suporte psicológico ao garoto e afirmam poder ajudá-lo a sair do esquema criminoso da Tânia. Jeff sugere fazer uma espécie de Cavalo de Troia com LUC2, eles devolvem LUC2 para o Luca e controlam o androide de longe, gravando tudo que ele vê, como um espião contra Celeste e Tânia. Luca concorda com o plano de Jeff e resolve mudar de lado. Poliana conversa com Lorena e dá conselhos sobre vaidade e autoestima. Com a chegada da puberdade, Gael percebe que sua voz está tendo falhas e fica com vergonha. Pinóquio se depara com Luca no laboratório da mansão e fica assustado ao revê-lo. 


Capítulo 287, terça-feira, 25 de abril

Chloe fala a Yuna que está ansiosa para ver o resultado de DNA e descobrir se Zezinho é seu pai (Foto: Lourival Ribeiro/SBT)


Jefferson e Otto contam a Pinóquio que Luca vai ajudar a encontrar Tânia. Tânia manda Celeste continuar a se aproximar de Glória. Branca aconselha Glória a não cometer com Celeste a mesma inocência que tinha com Roger. Tânia fala a Celeste que vai retomar o controle da comunidade colocando fogo no CLL. Pedro e Chloe realizam o exame de DNA. Bento revela a João a aproximação de Renato com Edite. Renato chega na casa de Ruth, João fica furioso e pede para ele se explicar. Ruth manda Renato sair da sua residência. Lorena vai sem maquiagem para a escola e tenta elevar sua autoestima. Através do LUC2, Jeff e Otto observam, remotamente, a conversa de Luca e Celeste; Celeste desconfia de Luca. Éric zomba João por permanecer em amizade com Poliana. Com rosas, chocolate e aliança, Renato pede Ruth em casamento e ela dá sua resposta. João e Éric apostam 100 reais se João namorar Poliana. Chloe diz a Yuna que está ansiosa para sair o teste de DNA.


Capítulo 288, quarta-feira, 26 de abril

Os amigos do colegial se juntam na casa do Luigi (Foto: Divulgação/SBT)

Ruth decide terminar com Renato e após o fim do namoro, Renato entrega as rosas e chocolates às mulheres da escola. Gael evita falar para não mostrar sua voz falha. Os amigos do colegial vão até a casa do Luigi se divertir. Éric começa a atrapalhar as cantadas de João em Poliana. Luísa assina contrato com Joana para desenvolvimento artístico em jogo de vídeo game. Jefferson e Otto acham que Luca desistiu do plano de obter a confissão de Celeste. Em ligação, Luca responde Jeff que precisa ir com calma, já que Celeste anda desconfiada. Um boato se espalha na comunidade em que Cobra vai fazer uma reunião no CLL e se encontrar com a Gleyce e voluntários. Brenda e Raquel ficam felizes que Luca vai ajudar a colaborar com Otto; Celeste chega no momento e pergunta o motivo da alegria do trio. Gleyce diz ao filho Jefferson que não está sabendo de reunião nenhuma no CLL e acredita ser uma emboscada da Cobra. Celeste pergunta para Luca se o jovem está traindo Tânia. 


Capítulo 289, quinta-feira, 27 de abril


João se declara para Poliana (Foto: Divulgação/SBT)


Dentro do CLL com diversos voluntários, Vini fala com Jeff pelo telefone e descobre que a Gleyce não convocou nenhuma reunião e que tudo fez parte do plano do Cobra. Em diálogo com Éric, João fala em alto tom que vai ganhar a aposta e namorar Poliana;  Helena escuta tudo e fica inconformada. Os capangas do Cobra disparam diversos coquetéis molotov contra o CLL e um incêndio se inicia. Na frente da instituição beneficente, um homem grita para toda comunidade que Gleyce desvia dinheiro de doações. Jeff entra no CLL para ajudar a socorrer as pessoas. Gleyce fica desesperada. Jeff e Vini salvam as vidas dos voluntários. João abre o jogo para Poliana, diz que a ama e pergunta se ela deseja namorar com ele. Otto conversa com Luísa sobre o beijo no Ceará; Luísa acredita que eles não dariam certo, mas Otto afirma que vai esperar por ela. Poliana declara que também ama João e responde o pedido de namoro do amigo. João conta para os amigos que pediu Poliana em namoro, que Éric perdeu a aposta e que vai fazer uma surpresa para a garota no clube. 


Capítulo 290, sexta-feira, 28 de abril

Éric conta sobre aposta para Poliana (Foto: Divulgação/SBT)


Pinóquio fica feliz com a notícia do namoro de João e Poliana, mas acha que vai ficar de lado. Luísa desabafa com Antônio sobre sentimento com Otto e relata que Marcelo ainda está vivo no coração dela; Antônio acha que ela deve viver como Marcelo gostaria: livre e feliz. Pedro recebe uma carta do laboratório com resultado do exame, mas esconde para ninguém ler. Um capanga da Tânia tenta convencer a população que o Cobra vai fazer muito mais para a comunidade do que a Gleyce. O CLL fica totalmente destruído após o incêndio. Davi e Eugênia estranham a demora do teste de DNA. Pinóquio conta para Otto que João e Poliana estão namorando. João prepara surpresa para Poliana no clube. Poliana chega antes no clube e se depara com Éric; o garoto resolve contar à ela que João só pediu a amiga em namoro por conta de uma aposta. Luísa se encontra com Otto e decide namorar com ele. João chega no clube e nota Éric e Poliana juntos; Poliana fica decepcionada com João e vai embora do local. Éric expõe a João que revelou tudo à Poliana pela consideração, mas João acredita que só fez isso porque perdeu a aposta e porque ele ainda deve gostar da garota. Renato tenta voltar com Ruth. Luca fala para Celeste que acha mais seguro deixar o LUC2 em um esconderijo e ela concorda.


Sábado, 29 de abril

Luísa e Otto decidem ficar juntos (Foto: Divulgação/SBT)

Resumo dos capítulos da semana


A novela “Poliana Moça” vai ao ar de segunda a sábado, às 20h30, no SBT.


domingo, 23 de abril de 2023

.: Crítica: "Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" é grandioso espetáculo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em abril de 2023


Está em cartaz no Cineflix Cinemas a nova adaptação do famoso romance de Alexandre Dumas: "Os Três Mosqueteiros". A produção cinematográfica baseada na obra da literatura universal, a mais fiel ao texto originário, coloca telona as emoções de uma trama de tirar o chapéu ainda interpretada com maestria por um elenco formado com escolhas certeiras, com direito a Vincent Cassel (Athos), Romain Duris (Aramis) e Evan Green (Milady), por exemplo. Eis "Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan".

Durante os 125 minutos de filme, é impossível não se sentir presenteado diante de tamanho espetáculo que é "Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan", o primeiro filme da trilogia dirigida e roteirizada por Martin Bourboulon. O longa francês transpira a obra clássica em que se apoiou, desde o texto, com o acréscimo de cenários e figurinos, mas exala modernidade na agilidade das cenas de enfrentamentos -que tiram o fôlego do público, sem se prolongar e cansar quem assiste- e efeitos especiais no ponto, longe do abusivo uso de CGI da atualidade. 

No primeiro filme, batizado com o subtítulo de "D'Artagnan", o rapaz que sonha ser mosqueteiro escapa da morte após ser enterrado por entrar na mira de uma ambiciosa e misteriosa mulher. No entanto, ao chegar em Paris, ele esbarra -literalmente- em Athos, Porthos e Aramis, os três mosqueteiros do Rei Louis XIII (Louis Garrel). E quando está envolvido num crescente desentendido, a sorte sorri para ele que ainda se apaixona por Constance Bonacieux (Lyna Khoudri), confidente da Rainha da França, Ana (Vicky Krieps).

Enquanto, Porthos e Aramis tentam livrar Athos de uma condenação perpétua e irreversível, D'Artagnan mostra seu valor ao enfrentar as armações sombrias do Cardeal de Richelieu que pretende iniciar uma guerra real usando um colar como arma perfeita. Contudo, o jovem corajoso e destemido garante a inimizade de Milady de Winter (Evan Green).

"Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" é um filme que empolga quanto ao que se espera de uma produção cinematográfica, mesmo terminando com um gigantesco letreiro de "Continua...". Nele há o nítido reflexo da qualidade luxuosa dos filmes franceses que temos a chance de assistir no "Festival Varilux de Cinema", por exemplo. "Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" é grandioso, para se ver na telona de cinema, inclusive com turmas de alunos. Que venha a sequência, "Os Três Mosqueteiros: Milady"!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Os Três Mosqueteiros: D'ArtagnanIngressos on-line neste link.
Gênero: aventura.
Classificação: 14 anos
Duração: 125m. 
Ano: 2023
Distribuidora: Paris Filmes
Direção: Martin Bourboulon
Roteiro: Martin Bourboulon
Elenco: Eva Green, François Civil, Vincent Cassel, Jacob Fortune-Lloyd, Louis Garrel, Lyna Khoudri, Pio Marmaï, Ralph Amoussou, Vicky Krieps. 
Sinopse: Uma nova versão cinematográfica mais fiel do clássico livro de Alexandre Dumas, em que D'Artagnan, um jovem gascão espirituoso, é deixado para morrer depois de tentar salvar uma jovem de ser sequestrada. Ao chegar a Paris, ele tenta por todos os meios encontrar seus agressores. Ele não sabe que sua busca o levará ao centro de uma guerra real onde o futuro da França está em jogo. Aliado a Athos, Porthos e Aramis, três mosqueteiros do Rei com uma temeridade perigosa, D'Artagnan enfrenta as maquinações sombrias do Cardeal de Richelieu. Mas é quando se apaixona perdidamente por Constance Bonacieux, a confidente da Rainha, que d'Artagnan se coloca verdadeiramente em perigo. Pois é essa paixão que o leva ao rastro daquela que se torna sua inimiga mortal: Milady de Winter.

Você pode comprar os ingressos online neste link


"Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" - Trailer



Leia +

.: Resenha de "A Bela e a Fera", dirigido por Christophe Gans

.: Resenha crítica de "Cisne Negro", com Natalie Portman

.: Resenha crítica de "As aventuras de Molière"

.: Crítica: "Esperando Bojangles" é conto de fadas de sonhadora e mentiroso

.: Crítica: "O Próximo Passo" ensina a viver as vidas que a vida dá

.: Resenha crítica de "Trama Fantasma", de Paul Thomas Anderson

.: Resenha crítica de "Sombras da Noite", novo filme de Tim Burton

.: Crítica: "Um Pequeno Grande Plano" começa bem e se perde

.: Crítica: "O Festival do Amor" de Woody Allen é poesia cinematográfica

.: “Dumbo” tem a norueguesa Aurora na versão de “Baby Mine”

.: Live-action de "Dumbo" chega aos cinemas de todo o Brasil

.: Setembro Amarelo em filmes que abordam aspectos da saúde mental

.: Teatro Aliança Francesa é sede do Festival Varilux de Cinema Francês

.: Festival Varilux oferece sessão online gratuita de "Mais Que Especiais"


.: Entrevista: Barbara Reis, a mocinha de "Terra e Paixão": "Ela é a justiça"


A atriz Barbara Reis comenta sobre o primeiro trabalho como protagonista em "Terra e Paixão", próxima novela das 21h. Foto: Globo/Paulo Belote

Barbara Reis começou a carreira aos 12 anos com peças teatrais. Formada em artes cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), estreou nas novelas em 2016, com a personagem Doninha, em "Velho Chico", na primeira fase da trama. De lá para cá, foram diversos papeis até a primeira protagonista, Aline, de "Terra e Paixão", escrita por Walcyr Carrasco

Na trama, ela é uma professora de matemática, casada com Samuel (Ítalo Martins) e mãe de João (Matheus Assis). Após um atentado em sua casa, se vê sozinha com o menino diante das terras deixadas pelo marido. Mulher forte, batalhadora e corajosa, aprenderá a plantar e a lidar com as máquinas e com o mercado de agronegócios.

Tem em Jonatas (Paulo Lessa), primo de Samuel, um amigo fiel nas horas difíceis. Vai se aproximar dos irmãos Caio (Cauã Reymond) e Daniel (Johnny Massaro), filhos do poderoso fazendeiro Antônio (Tony Ramos), com quem precisará brigar para manter suas terras e, com eles, descobrirá sentimentos novos. A atriz fala sobre sua personagem. “Aline é uma mulher simples, mas nobre em seus ideais. Ela é a força através da ação. Aline é uma seta que só vai para frente, não retrocede e não desiste. Ela é a justiça”.

Atualmente, Bárbara pode se vista ainda em "Todas as Flores", que estreou sua segunda fase no Globoplay. Ainda na televisão, fez a Cátia em "Os Dias Eram assim" e uma dobradinha com Gloria Pires em "Éramos Seis", repetindo a parceria em lados opostos, afinal, a personagem amargurada Shirley era antagonista de Lola (Gloria Pires).

Participou do especial "Falas Negras", onde representava a ativista Rosa Parks, trabalho que promoveu o primeiro encontro com a atriz Tatiana Tiburcio, intérprete de Mirtes, a mãe do menino Miguel no especial, e que em "Terra e Paixão" vai interpretar sua mãe Jussara. O último trabalho da atriz na Globo foi nas últimas duas últimas temporadas da premiada série "Sob Pressão", como a enfermeira Livia, produção da Globo e da Conspiração Filmes. Confira a entrevista com a atriz.


Em quem se inspirou para interpretá-la? 
Barbara Reis -
Aline é como eu. Eu e ela estamos em momentos parecidos, excluindo a parte trágica.

Como se preparou?
Barbara Reis - 
A preparação ficou muito para o ao vivo, para o momento que cheguei no Mato Grosso do Sul, para as primeiras cenas. Quando pisei na terra, eu entendi quem era a Aline. Fora isso, foquei em aprender o sotaque, neutralizar o meu e colocar o R sutil da região.


O que ela traz de novo e de mais desafiador para você?
Barbara Reis - 
O contexto rural é a novidade. Ouvi muitos podcasts de tecnologia e inovação sobre o universo. O desafio é contar essa história juntando tudo o que ouvi sobre o assunto e torná-lo natural nessa jornada.


Quais são as principais questões que a Aline vai enfrentar na trama?
Barbara Reis - A constante sede de justiça que ela tem. Transformar o sonho do marido em legado para o seu filho. E o amor puro que ela sente por Daniel, filho do seu algoz.


E como estão sendo as gravações, o convívio com o elenco, o que você destaca que está sendo mais interessante nesse começo do trabalho?
Barbara Reis - Todo trabalho que começa com uma viagem já une toda a equipe. O clima não poderia ser melhor. Estamos empolgados e com amor nos olhos. O mais interessante para mim foi perceber a grandiosidade que é o “mar do soja" e como ela se transforma no decorrer dos dias: verde vender, depois amarela, e depois seca. Um ambiente mutável.


Qual a sua expectativa para este trabalho?
Barbara Reis - 
Como em todo trabalho vivo um dia de cada vez. Mas não posso negar que esse é o de maior relevância até hoje, e que carrego uma enorme expectativa no meu coração. Mas a Aline que vou entregar é uma mulher de verdade, simples, com sua vaidade, reta, sonhadora, e que tem a esperança como a fagulha de continuar a viver. Uma mulher que luta pelo seu, humana, e que vive as suas vontades.
 

Comente sobre a relação de Aline com Caio, Daniel e Jonatas.
Barbara Reis - 
Aline e Caio é aquela relação onde os limites são estabelecidos com muita tensão. Como se fosse um ímã com seu campo magnético, e partes atrativas se repelindo, mas no momento em que as partes atrativas se conectarem, ninguém solta mais. “Eu não quero, mas não consigo”. A relação dos dois habita o campo sexual. Aline e Daniel é o amor escrito nas estrelas. O que aconteceu e não avisou que chegaria. Quando viu, já estava ali. Não passa pelo racional. É o coração quem fala. Construído na sinceridade, na verdade e na honestidade. Pureza. Aline e Jonatas é uma relação que permeia o fraternal, o racional. Aquela relação que você pode contar para tudo, sem esperar nada e está tudo bem. É o aprendizado. A gratidão profunda por quem sempre esteve ao lado, na alegria e na tristeza. Um possível amor, baseado na reconstrução e parceria .


Como foi o convite para atuar na novela?
Barbara Reis - 
Foi através de teste. Quando o produtor de elenco me ligou nem acreditei que seria um teste para a protagonista. Demorou a cair a ficha. Eu me preparei e fui. Senti que naquele dia estava potente, preparada, e sai muito confiante.


Como está sendo trabalhar o texto do Walcyr Carrasco e como tem sido a direção do Luiz Henrique Rios?
Barbara Reis - 
Está sendo incrível! O texto do Walcyr é direto. Não tem rubricas que indicam como devemos falar o texto. O que dá muita liberdade. Eu me sinto livre. O Luiz tem um olhar sensível para todos os atores. E sempre dá ricas indicações, que potencializam a cena em lugares fantásticos. Tem sido uma experiência diária muito enriquecedora, em que me sinto à vontade.

Qual o maior desafio desse trabalho?
Barbara Reis - 
Encarar o volume de cenas diário...estudar 20 cenas para o dia seguinte, filmar, voltar para casa e estudar mais 20 cenas para o dia seguinte, conciliar isso com a rotina, os exercícios físicos, a família...equilibrar esses tópicos é o maior desafio.

Como está sendo essa nova etapa profissional, como protagonista do horário nobre na Globo?
Barbara Reis - 
Eu estou extremamente feliz, segura. Eu me sinto preparada, com meus pés no chão. Cheguei até aqui através de muito trabalho, foco, determinação e esperança também. Mas sigo vivendo um dia após o outro e lembrando sempre de quem sou. É uma realização não só minha como da minha família, da minha mãe, de amigos que me acompanham desde criança fazendo teatro. Estou muito feliz.

 
"Terra e Paixão" é uma novela criada e escrita por Walcyr Carrasco. A obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina. A direção artística é de Luiz Henrique Rios com direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

.: "Omo-Oba: Histórias de Princesas e Príncipes" tem o objetivo de empoderar


Na coletânea ilustrada "Omo-Oba: Histórias de Princesas e Príncipes", publicado pela Companhia das Letrinhas, a autora Kiusam de Oliveira reconta mitos iorubás de princesas e príncipes africanos - conhecidos, no Brasil, como orixás. As narrativas vêm acompanhadas pelas belas ilustrações do artista pernambucano Ayodê França. 

As histórias deste livro narram aventuras, dramas e peripécias de princesas e príncipes africanos. Cada uma a seu modo, essas personagens enfrentam guerras, desvendam mistérios, fazem autodescobertas e amadurecem em contos narrados por Kiusam de Oliveira, um dos nomes mais importantes da literatura negro-brasileira.

Em seu conjunto, "Omo-Oba" é mais que um livro - é também a forma que a autora encontrou para empoderar meninos e meninas de todo o Brasil, ao potencializar as virtudes de uma realeza que é a verdadeira ascendência da população negra do nosso país. Indicado para leitores a partir dos nove anos. Compre o livro "Omo-Oba: Histórias de Princesas e Príncipes" neste link.


Sobre os autores
Kiusam de Oliveira é conhecida, nacional e internacionalmente, pela força e representatividade de suas obras, com histórias que trazem uma abordagem extraordinária de questões étnico-raciais e diversidade de gênero. Pedagoga, doutora em educação, mestre em psicologia pela Universidade de São Paulo (USP) e terapeuta integrativa, Kiusam é escritora do que chama de "Literatura Negro-Brasileira do Encantamento Infantil e Juvenil".

Atua como formadora de profissionais de educação nas temáticas educação, relações étnico-raciais e de gênero, com foco em uma educação antirracista. Venceu diversas premiações, entre elas o Prêmio ProAC Cultura Negra 2012 pela obra O mundo no black power de Tayó (Editora Peirópolis, 2013), considerado pela ONU um dos dez livros mais importantes do mundo na categoria Direitos Humanos.

Ayodê França é artista plástico, ilustrador, designer, tatuador e realizador audiovisual negro, criado na periferia de Olinda, Pernambuco. Garanta o seu exemplar de "Omo-Oba: Histórias de Princesas e Príncipes" neste link.

.: "Avós da Razão" lançam obra em que quebram rótulos e preconceitos


As avós mais irreverentes do YouTube chegam às livrarias brasileiras com a obra "Avós da Razão", lançamento da editora Planeta. No canal homônimo, que já reúne mais de 330 mil pessoas em multiplataformas e comemora cinco anos em 2023, Helena Wiechmann (94), Sonia Massara (85) e Gilda Bandeira de Mello (81) compartilham opiniões e conselhos sinceros e bem humorados sobre temas como amor, sexo, envelhecimento, preconceito, tabus da idade e juventude. A ilustração da capa é de Paula Milanez.

Foi em 2018 que Cássia, amiga das avós, teve a ideia de criar um canal no YouTube para reproduzir as conversas das três nas mesas de botecos. Nos vídeos, as três amigas de longa data respondem perguntas feitas pelos internautas, compartilhando conhecimentos e vivências. Desde a criação do canal, as "Avós da Razão" ganharam o primeiro lugar na categoria Creators Pitch, evento criado pelo YOUPIX Summit, em setembro de 2019, e o Prêmio iBest 2021 e 2022 na categoria Diversidade e Inclusão.

Na obra, escrita pelo jornalista Ygor Kassab, Helena, Sonia e Gilda falam sobre tudo sem censura, revelam o motivo pelo qual não gostam de serem chamadas de “idosas”, que velhos fazem sexo - e continua sendo prazeroso - e apontam que envelhecer não significa que se sabe tudo, mas que é necessário manter a mente aberta e continuar aprendendo sempre. Enquanto muitos consideram que envelhecer é sinônimo de perdas e limitações, as avós mostram que é preciso mudar o olhar negativo e preconceituoso sobre esse momento da vida.

Dentro e fora das redes sociais, as "Avós da Razão" inspiram milhares de pessoas a saírem da invisibilidade e da falta de escuta para assumirem o protagonismo da própria vida com autonomia, liberdade e felicidade. "São revolucionárias hoje, como sempre foram, porque só querem se divertir, brincar e rir muito. Elas são tudo o que eu também quero ser amanhã", define a antropóloga Mirian Goldenberg no prefácio da obra. Compre o livro "Avós da Razão" neste link.


O que disseram sobre o livro
"As 'Avós da Razão' mostram, no próprio cotidiano, que a velhice pode ser, e é, um momento de conquistas, alegrias, descobertas e muitas risadas.” - Mirian Goldenberg, antropóloga, pesquisadora e professora, colunista da Folha de S. Paulo e da Vogue


Sobre os autores
Helena Mendes Rotundo Wiechmann nasceu em 1o de agosto de 1928, na cidade de Bebedouro, interior de São Paulo.

Gilda Zammataro Bandeira de Mello nasceu no dia 14 de fevereiro de 1942, na maternidade São Paulo, na capital paulista.

Sonia Vera Arruda Massara nasceu no dia 31 de dezembro de 1937, na maternidade Pro Matre Paulista, localizada no bairro da Bela Vista, em São Paulo.

Ygor Kassab é jornalista, escritor, poeta e pesquisador do resgate cultural e histórico brasileiro. Foi apresentado às Avós da Razão através da atriz Ruth de Souza, amiga da Helena desde a época da juventude.

Em 2018, as três avós criaram o Avós da Razão, sucesso imediato na internet, com mais de 240 mil seguidores no Instagram e 90 mil inscritos no YouTube. Compartilham desde então opiniões, conselhos e dicas para quem, como elas, já viveu muitas alegrias -- mas também para todos aqueles que ainda têm muito tempo pela frente e podem aproveitar a sabedoria que essas senhoras podem oferecer. Garanta o seu exemplar de "Avós da Razão" neste link.


.: Com Carol Castro, "Ninguém É de Ninguém" em cartaz no Cineflix Santos


Com direção, roteiro e produção de Wagner de Assis, o longa “Ninguém É de Ninguém” chega ao Cineflix Santos. O longa-metragem ocupa 309 salas de todos país, trazendo um enredo envolto por relacionamentos tóxicos, possessividade, perdão, recomeço e espiritualidade. A produção será exibida em 145 cidades, entre elas, as 26 capitais e o Distrito Federal (confira lista completa abaixo).O filme é baseado no best-seller homônimo da autora Zíbia Gasparetto, um sucesso de mais de um milhão de cópias vendidas.

A história gira em torno da advogada bem-sucedida Gabriela, interpretada por Carol Castro, que vive um relacionamento conturbado com o controlador marido Roberto (Danton Mello). Cheio de desconfianças, ele tenta controlar os passos da parceira, enquanto ela cresce profissionalmente e recebe uma promoção no escritório onde trabalha. As vidas dos dois acabam por se entrelaçar com a do casal Renato (Rocco Pitanga) e Gioconda (Paloma Bernardi), que também vivem em desarmonia por conta do ciúmes dela. A trama é dirigida por Wagner de Assis (“Kardec” e “Nosso Lar”) que também assina o roteiro.

“Ninguém É de Ninguém” é um romance com uma forte carga dramática e pitadas de suspense sobrenatural. Consolidado profissionalmente, Renato trabalha ao lado de Gabriela e é um dos sócios da empresa. A aproximação de ambos desperta a insegurança da esposa Gioconda, que não mede esforços para manter o relacionamento com o parceiro. A inconsequência dos atos possessivos dos cônjuges conduzem o enredo da história e assombram a vida deles até mesmo depois da morte. O drama aponta para um amor que atravessa o tempo, abordando um ciúme doentio que destrói relações e projetos de vidas.

“Esse é um filme que trata de assuntos densos, porém extremamente atuais no momento em que vivemos. Relações abusivas, de possessividade e violência contra a mulher, infelizmente, são temas que vemos todos os dias em todos os lugares, sendo um retrato da nossa sociedade. ‘Ninguém É de Ninguém’ ainda traz como elemento de destaque dentro da trama a importância de olhar as coisas com esse viés do entendimento que a espiritualidade oferece, seja pelas necessidades de reparação dos erros do passado, seja pela força do arbítrio em reajustar-se no presente”, afirma Wagner.

Base do projeto, o livro escrito por Zíbia Gasparetto foi lançado em 2002. A autora é uma referência na literatura espiritualista e lançou 58 títulos escritos em psicografia. Em sua maioria, os enredos foram narrados pelo espírito Lucius, mentor espiritual da médium, como é o caso de “Ninguém É de Ninguém”. À época do lançamento do exemplar, ele confidenciou que a história é baseada em eventos reais.

A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Ficha técnica 
“Ninguém É de Ninguém”. Elenco: Carol Castro, Rocco Pitanga, Paloma Bernardi, Danton Mello, Stepan Nercessian, Renata Castro Barbosa, Luiz Antonio Pillar, Gleici Damasceno, Charles Myara, Léo Castro, Pedro Guilherme, Dani Gutto, Maria Clara Baldon, Laura Souza, Aline Prado, Natália Rosa, Fabio de Lucca, Renata Canossa, Paty Santana, Nico Salim e Jovan Ferreira. Direção e roteiro: Wagner de Assis. Produção: Wagner de Assis e Richard Avila. Produção executiva: Samantha Queiroz. Direção de fotografia: Kika Cunha. Direção de arte: Ula Schliemann. Figurino: Pilar Salgado. Produção: Cinética Filmes. Coprodução: Sony Pictures do Brasil. Distribuição: Sony Pictures do Brasil.

sábado, 22 de abril de 2023

.: "Salvar o Fogo", novo romance de Itamar Vieira Junior, chega às livrarias


Com pré-venda de 37 mil exemplares, "Salvar o Fogo" terá eventos de lançamento com a presença do autor em nove capitais brasileiras.


"Salvar o Fogo" é o novo romance de Itamar Vieira Junior, autor do sucesso de público e de crítica "Torto Arado" e do livro de contos "Doramar ou A Odisseia". Publicado pela editora Todavia, o livro chega às livrarias de todo o Brasil em 24 de abril. A pré-venda, iniciada em fevereiro deste ano, atingiu 37 mil exemplares.

A história do romance gira em torno de Moisés, que vive com o pai, Mundinho, e a irmã Luzia em um povoado rural conhecido como Tapera do Paraguaçu, às margens do rio Paraguaçu, no interior da Bahia. Os outros irmãos estão espalhados pelo mundo. Tapera é uma comunidade de agricultores, pescadores e ceramistas de origens afro-indígenas que vive à sombra do poder da Igreja católica - dona de um mosteiro ali construído no século XVII - e dos humores de seus religiosos, também suscetíveis à cobiça e aos desejos mais terrenos.

Órfão de mãe, Moisés encontra afeto - não livre de escaramuças - em Luzia, uma jovem estigmatizada entre a população por seus supostos poderes sobrenaturais. Para ganhar a vida, Luzia se torna a lavadeira do mosteiro e passa a experimentar uma vida de profundo sentido religioso, o que a faz educar Moisés com extrema rigidez. Sua proximidade com a Igreja também garante ao menino a formação que os irmãos mais velhos nunca tiveram. A vida escolar junto aos padres, porém, colocará Moisés em contato com experiências que marcarão sua vida e cujos reflexos podem até mesmo estremecer sua relação com a irmã.

Luzia, por sua vez, carrega a recordação dos irmãos que partiram em busca de uma vida melhor por não encontrarem na aldeia perspectiva de trabalho e dignidade. Sozinha, teve que cuidar da casa e do irmão, amparar o pai e lidar com a violência de um povo que parece esquecer as próprias raízes. Ela ainda alimenta a esperança de reunir a família novamente, em especial a irmã mais nova, que deixou a casa ainda na adolescência.

Anos depois, um grave acontecimento pode ser a oportunidade para que a família se reúna, e esse reencontro promete deixar de lado décadas de segredos, sofrimentos e silêncios. Épico e lírico, com o poder de emocionar, encantar e indignar o leitor, "Salvar o Fogo" mostra que os fantasmas do passado de uma família muitas vezes não se distinguem das sombras do próprio país. Com maestria, Itamar Vieira Junior mescla a trajetória íntima de seus personagens com traços da vida brasileira. Uma trama permeada de traumas do colonialismo, que permanecem vivos, como uma ferida que se mantém aberta.


Sobre Itamar Vieira Junior:
Vencedor dos prêmios Leya, Oceanos e Jabuti, Itamar Vieira Junior nasceu em Salvador, na Bahia, em 1979. É geógrafo e doutor em estudos étnicos e africanos pela UFBA. Seu romance "Torto Arado" é um dos maiores sucessos da literatura brasileira nas últimas décadas, tendo sido traduzido em mais de 20 países, com futura adaptação para o audiovisual. "Torto Arado" foi lançado em agosto de 2019 e até abril de 2023 vendeu 700 mil exemplares. Compre o livro "Salvar o Fogo" neste link.


Eventos de lançamento
A partir de maio, Itamar Vieira Junior fará uma série de encontros com leitores pelo Brasil para lançar "Salvar o Fogo". O autor passará por Salvador, São Paulo, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte, conforme agenda abaixo. Os eventos têm apoio da Smiles. 


*Salvador:
2 de maio, terça-feira, 19h - Teatro Jorge Amado
Av. Manoel Dias da Silva, 2177, Pituba
Participação especial: Mariene de Castro / Mediação: Joselia Aguiar 
Entrada gratuita. Retirada de ingressos a partir de 25/04 pelo site site.bileto.sympla.com.br/teatrojorgeamado/
Distribuição de 200 senhas para autógrafos, no teatro, no próprio dia do evento, às 18h. 

*São Paulo:
4 de maio, quinta-feira, às 19h
CCSP / Sala Adoniran Barbosa - R. Vergueiro, 1000, Paraíso
Participação especial: Luedji Luna / Mediação: Rosane Borges
Entrada gratuita. Retirada de ingressos a partir de 26/04 pelo site centrocultural.sp.gov.br
Distribuição de 200 senhas para autógrafos no próprio dia do evento, no portão 2 da Sala Adoniran Barbosa, às 18h. O evento tem apoio da Folha de S. Paulo.


*Recife:
11 de maio, quinta-feira, às 19h
Livraria Leitura, Shopping RioMar Recife - Av. República do Líbano, 251, Pina. Piso L2.
Entrada gratuita. Distribuição de senhas para autógrafos no próprio dia do evento, a partir das 9h.

*Fortaleza:
12 de maio, sexta-feira, às 19h
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Cinema do Dragão - R. Dragão do Mar, 81, Praia de Iracema
Mediação: Socorro Acioli
Entrada gratuita. Retirada de ingressos a partir das 18h, no dia do evento, na bilheteria.
Distribuição de senhas para autógrafos, no foyer do cinema, às 18h.

*Rio de Janeiro:
18 de maio, quinta-feira, às 18h
Livraria da Travessa Ipanema - R. Visconde de Pirajá, 572, Ipanema
Entrada gratuita. 

*Curitiba:
19 de maio, sexta-feira, às 19h
Livrarias Curitiba (loja t17), ParkShoppingBarigüi - R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600, Mossunguê
Entrada gratuita. Distribuição de senhas para autógrafos na loja a partir do dia 16/5. 

*Porto Alegre:
20 de maio, sábado, às 17h
Livraria Leitura Barra Shopping Sul, loja 2025 - Av. Diário de Notícias, 300, Cristal.
Entrada gratuita. Distribuição de senhas para autógrafos na loja a partir das 16h. 


*Belo Horizonte:
22 de junho, quinta-feira, às 19h
Livraria Leitura (lojas 235/236), Shopping Pátio Savassi - Av. do Contorno, 6061, São Pedro.
Entrada gratuita. 


*Brasília:
24 de junho, sábado, às 17h
Livraria Circulares - 113 norte, bloco A, Asa Norte
Entrada gratuita. Distribuição de senhas para autógrafos às 16h, no dia do evento. Garanta o seu exemplar de "Salvar o Fogo" neste link.

← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.