quarta-feira, 26 de abril de 2023

.: Cineflix Cinemas Santos estreia "Renfield", "O Chamado 4" e "O Colibri"


Cineflix Santos apresenta na telona três estreias para agradar os mais diversos gostos dos cinéfilos da Baixada Santista: a comédia "Renfield: Dando o Sangue Pelo Chefe", o terror "O Chamado 4: Samara Ressurge" e o drama "O Colibri"

O divertido "Renfield: Dando O Sangue Pelo Chefe" faz rir com a história de Renfield, o sofrido ajudante do chefe mais narcisista da história: Drácula. Enquanto que "O Chamado 4: Samara Ressurge" leva o público ao Japão, quando pessoas que assistem a um vídeo amaldiçoado subitamente morrem, mas uma estudante tenta revelar o mistério que envolve o tal vídeo.

"O Colibri", drama italiano, dirigido por Francesca Archibugi, é uma adaptação do romance homônimo de 2019 de Sandro Veronesi. O longa estreou no Festival de Cinema de Roma em 13 de outubro de 2022 e foi lançado nos cinemas na Itália no dia seguinte. 

Segue em cartaz a animação"Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan", nova versão cinematográfica mais fiel para o clássico livro de Alexandre Dumas, com  Eva Green, François Civil, Vincent Cassel, Jacob Fortune-Lloyd, Louis Garrel, Lyna Khoudri, Pio Marmaï, Ralph Amoussou, Vicky Krieps.

A trama de terror "A Morte do Demônio: A Ascensão" apresenta a história de uma mulher que luta pela sobrevivência quando um livro antigo dá à luz demônios sedentos por sangue. Eles se tornam cada vez mais agressivos em um prédio em Los Angeles.

O nacional "Ninguém é de ninguém", com Carol Castro, Danton Mello, Rocco Pitanga e Paloma Bernardi, baseado no romance de Zíbia Gasparetto, conta uma história das vidas de dois casais se entrelaçam por ciúmes e desespero quando Gabriela, esposa de Roberto, é chamada para se associar ao escritório de advocacia do bem-sucedido Renato, marido de Gioconda. 

"Super Mario Bros.: O Filme" ("Super Mario Bros.: The Movie"), com vozes originais de Chris Pratt (Mario), Anya Taylor-Joy (Princesa Peach) e Charlie Day (Luigi), sucesso entre os adultos saudosistas e crianças.

A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Estreias da semana no Cineflix Santos


"Renfield: Dando o Sangue Pelo Chefe" ("Renfield")Ingressos on-line neste link.
Gênero: comédia. Classificação: 18 anos (Drogas, Linguagem Imprópria, Violência Extrema)Duração: 01h33. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Universal Filmes. Direção: Chris Mckay. Roteiro: Yuya Takahashi. Elenco: Nicolas Cage, Ben Schwartz, Nicholas HoultSinopse: Renfield é o sofrido ajudante do chefe mais narcisista da história: Drácula.

Sala 2 (dublado) 
27/4/2023 - Quinta-feira: 16h30
28/4/2023 - Sexta-feira: 16h30
29/4/2023 - Sábado: 16h30
30/4/2023 - Domingo: 16h30
1/5/2023 - Segunda-Feira: 16h30
2/5/2023 - Terça-Feira: 16h30
3/5/2023 - Quarta-Feira: 16h30

Sala 2 (legendado) 
27/4/2023 - Quinta-feira: 20h50
28/4/2023 - Sexta-feira: 20h50
29/4/2023 - Sábado: 20h50
30/4/2023 - Domingo: 20h50
1/5/2023 - Segunda-Feira: 20h50
2/5/2023 - Terça-Feira: 20h50
3/5/2023 - Quarta-Feira: 20h50

"Renfield: Dando O Sangue Pelo Chefe (Renfield)" - Trailer



O Chamado 4: Samara Ressurge (Sadako Dx)Ingressos on-line neste link.
Gênero: terror. Classificação: 16 anos. Duração: 01h41. Ano: 2023. Idioma: japonês. 
Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Hisashi Kimura. Roteiro: Yuya Takahashi. Elenco: Fuka Koshiba, Kazuma Kawamura, Mario KurobaSinopse: Pessoas que assistem a um vídeo amaldiçoado subitamente morrem. Essas mortes ocorrem em todo o Japão, e uma estudante tenta revelar o mistério que envolve o tal vídeo.

Sala 4 (dublado) 
27/4/2023 - Quinta-feira: 18h40
28/4/2023 - Sexta-feira: 18h40
29/4/2023 - Sábado: 18h40
30/4/2023 - Domingo: 18h40
1/5/2023 - Segunda-Feira: 18h40
2/5/2023 - Terça-Feira: 18h40
3/5/2023 - Quarta-Feira: 18h40

Sala 4 (legendado) 
27/4/2023 - Quinta-feira: 21h00
28/4/2023 - Sexta-feira: 21h00
29/4/2023 - Sábado: 21h00
30/4/2023 - Domingo: 21h00
1/5/2023 - Segunda-Feira: 21h00
2/5/2023 - Terça-Feira: 21h00
3/5/2023 - Quarta-Feira: 21h00

"O Chamado 4: Samara Ressurge" - Trailer

O Colibri (Il Colibri)Ingressos on-line neste link.
Gênero: drama. Classificação: 14 anos (Drogas Lícitas, Linguagem Imprópria, Temas Sensíveis). Duração: 02h06. Ano: 2023. Idioma: francês e italiano. 
Distribuidora: Pandora Filmes. Direção: Francesca Archibugi. Roteiro: Francesca Archibugi, Laura Paolucci e Francesco Piccolo. Elenco: Pierfrancesco Favino, Kasia Smutniak, Bérénice BejoSinopse: O Colibri é um filme de drama italiano de 2022 dirigido por Francesca Archibugi. O filme é uma adaptação do romance homônimo de 2019 de Sandro Veronesi. Ele estreou no Festival de Cinema de Roma em 13 de outubro de 2022. Foi lançado nos cinemas na Itália no dia seguinte. 

Sala 4 (legendado) 
27/4/2023 - Quinta-feira: 20h30
28/4/2023 - Sexta-feira: 20h30
29/4/2023 - Sábado: 20h30
30/4/2023 - Domingo: 20h30
1/5/2023 - Segunda-Feira: 20h30
2/5/2023 - Terça-Feira: 20h30
3/5/2023 - Quarta-Feira: 20h30

"O Colibri" - Trailer

Seguem em cartaz no Cineflix Santos

A Morte do Demônio: A AscensãoIngressos on-line neste link.
Gênero: terror, fantasia. Classificação: 18 anos. Duração: 120m. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Warner Bros. Direção: Lee Cronin. Roteiro: Lee Cronin. Elenco: Alyssa Sutherland, Lily Sullivan, Morgan Davies, Nell Fisher, Jayden Daniels, Gabrielle EcholsSinopse: Uma mulher se encontra em uma luta por sua vida quando um livro antigo dá à luz demônios sedentos por sangue. Eles se tornam cada vez mais agressivos em um prédio em Los Angeles.


Sala 4 (dublado) 
27/4/2023 - Quinta-feira: 18h20
28/4/2023 - Sexta-feira: 18h20
29/4/2023 - Sábado: 18h20
30/4/2023 - Domingo: 18h20
1/5/2023 - Segunda-Feira: 18h20
2/5/2023 - Terça-Feira: 18h20
3/5/2023 - Quarta-Feira: 18h20

Sala 4 (legendado) 
27/4/2023 - Quinta-feira: 20h30
28/4/2023 - Sexta-feira: 20h30
29/4/2023 - Sábado: 20h30
30/4/2023 - Domingo: 20h30
1/5/2023 - Segunda-Feira: 20h30
2/5/2023 - Terça-Feira: 20h30
3/5/2023 - Quarta-Feira: 20h30

"A Morte do Demônio: A Ascensão" - Trailer


Ninguém é de ninguémIngressos on-line neste link.
Gênero: drama, ficção religiosa. Classificação: 16 anos. Duração: 107m. Ano: 2023. Idioma: português. 
Distribuidora: Sony Pictures. Direção: Wagner de Assis. Roteiro: Wagner de Assis. Elenco: Carol Castro (Gabriela), Danton Mello (Roberto), Rocco Pitanga (Dr. Renato), Paloma Bernardi (Gioconda). Sinopse: As vidas de dois casais se entrelaçam quando Gabriela, esposa de Roberto, é chamada para se associar ao escritório de advocacia do bem-sucedido Renato, marido de Gioconda. O ciúme, o desespero e a falta de confiança faz com que o quarteto tenha seu destino atravessado por mentiras, relacionamentos desgastantes e tragédias.

Sala 1
27/4/2023 - Quinta-feira: 15h30
28/4/2023 - Sexta-feira: 15h30
29/4/2023 - Sábado: 15h30
30/4/2023 - Domingo: 15h30
1/5/2023 - Segunda-Feira: 15h30
2/5/2023 - Terça-Feira: 15h30
3/5/2023 - Quarta-Feira: 15h30

"Ninguém é de ninguém" - Trailer


Os Três Mosqueteiros: D'ArtagnanIngressos on-line neste link.
Gênero: aventura. Classificação: 14 anos. Duração: 125m. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Paris Filmes. Direção: Martin Bourboulon. Roteiro: Martin Bourboulon. Elenco: Eva Green, François Civil, Vincent Cassel, Jacob Fortune-Lloyd, Louis Garrel, Lyna Khoudri, Pio Marmaï, Ralph Amoussou, Vicky Krieps. Sinopse: Uma nova versão cinematográfica mais fiel do clássico livro de Alexandre Dumas, em que o jovem D'Artagnan sonha em se tornar um mosqueteiro. 


Sala 1 (legendado) 
27/4/2023 - Quinta-feira: 18h00
28/4/2023 - Sexta-feira: 18h00
29/4/2023 - Sábado: 18h00
30/4/2023 - Domingo: 18h00
1/5/2023 - Segunda-Feira: 18h00
2/5/2023 - Terça-Feira: 18h00
3/5/2023 - Quarta-Feira: 18h00

"Os Três Mosqueteiros: D'Artagnan" - Trailer



"Super Mario Bros.: O Filme" ("Super Mario Bros.: The Movie"). Ingressos on-line neste link.
Gênero: animação. Classificação: livre. Duração: 1h 32m. Ano: 2023. Idioma: inglês. Distribuição: Universal Studios. Direção: Aaron Horvath, Michael Jelenic. Roteiro: Matthew Fogel. Vozes originais: Chris Pratt (Mario), Anya Taylor-Joy  (Princesa Peach), Charlie Day (Luigi), Charles Martinet, Jack Black (Bowser), Keegan-Michael Key (Toad), Seth Rogen (Donkey Kong), Fred Armisen (Cranky Kongs). Sinopse: os irmãos Mario e Luigi são encanadores. Um dia, eles vão parar no Reino dos Cogumelos, governado pela Princesa Peach, mas ameaçado pelo rei dos Koopas, que faz de tudo para conseguir reinar em todos os lugares.


Sala 3,4 (dublado)
27/4/2023 - Quinta-feira: 15h00 - 16h00 - 17h00 - 19h00
28/4/2023 - Sexta-feira: 15h00 - 16h00 - 17h00 - 19h00
29/4/2023 - Sábado: 15h00 - 16h00 - 17h00 - 19h00
30/4/2023 - Domingo: 15h00 - 16h00 - 17h00 - 19h00
1/5/2023 - Segunda-Feira: 15h00 - 16h00 - 17h00 - 19h00
2/5/2023 - Terça-Feira: 15h00 - 16h00 - 17h00 - 19h00
3/5/2023 - Quarta-Feira: 15h00 - 16h00 - 17h00 - 19h00

Trailer - "Super Mario Bros: O Filme"

.: MUBI em maio traz Festival de Cannes, homenagem às mães e à brasileira Ana Vaz

Mais: as estreias exclusivas de "Os Cinco Diabos" (Léa Mysius), o premiado "Unclenching the Fists" (Kira Kovalenko) e a versão restaurada do clássico "A Mulher com Uma Faca" (Timité Bassori)


Festival em foco: Cannes na MUBI
Neste mês, em que as estrelas fazem sua peregrinação anual à "Croisette", a MUBI apresenta com orgulho uma retrospectiva especial dedicada ao Festival de Cannes. Confira com exclusividade o premiado "Butterfly Vision", uma trama implacável e esperançosa sobre os traumas da guerra, além dos igualmente ilustres "Compra-me Um Revólver", de Julio Hernández Cordon, e "Antena da Raça", dirigido por Luís Abramo e Paloma Rocha.

"Mommy Issues"  
No mês das mães, a MUBI terá o prazer de celebrar esta data de uma forma pouco convencional. O especial "Mommy Issues" presta homenagem às figuras maternas, mas de uma forma realista ao retratar o que mais conecta as pessoas: pequenos problemas familiares. Desconstruindo a imagem clássica da mãe, a plataforma convida o público a refletir sobre este interessante tema com "Juno", "Mommy", "Minhas Mães e Meu Pai", "Volver" e "Lamb", entre outros.


Martin Scorsese's World Cinema Project
Um clássico provocante do cinema marfinense, a estreia visionária de Timité Bassori é rica em simbolismo psicanalítico, ao mostrar o embate pós-colonial entre as tradições africanas e as influências europeias. Confira com exclusividade "A Mulher com Uma Faca", em versão restaurada pelo World Cinema Project da The Film Foundation.

Artista em foco: Ana Vaz na Mubi
A MUBI tem o prazer de apresentar uma sessão dupla dedicada a uma das maiores artistas experimentais do Brasil, Ana Vaz. No mês de maio, o público poderá conferir trabalhos da cineasta narrados por meio de uma profusão de retratos intrincados e poderosos de terra, animais e pessoas. Hipnotizantes, inquietantes e incisivos, "A Idade da Pedra" e "É Noite na América" estarão disponíveis com exclusividade na plataforma.

Lançamentos MUBI


"Os Cinco Diabos"
Direção: Léa Mysius, 2022. Depois de sua passagem pelos cinemas brasileiros, "Os Cinco Diabos" estreia com exclusividade na MUBI. Uma inquietante, incendiária e misteriosa fantasia queer, o longa de Léa Mysius estrela Adèle Exarchopoulos em um de seus melhores papéis. Estreia em 12 de maio. Categoria: Novos Autores.


"De Humani Corporis Fabrica"

Direção: Lucien Castaing-Taylor, Verena Paravel, 2022. Visceral, cômico e fascinante, "De Humanis Corporis Fabrica" é um documentário filmado em diversos hospitais de Paris. Sob o ponto de vista de dezenas de ferramentas médicas, a produção busca explorar a fragilidade dos corpos humanos, como também o sistema de saúde francês tenso e exaurido. Estreia em 22 de maio. Categoria: Perspectivas.


"The Potemkinists"
Direção: Radu Jude, 2022. Uma sátira política espirituosa e afiada, The Potemkinists é dirigido por Radu Jude, vencedor do Urso de Ouro. Ao abordar arte, história, cinema e memória, a comédia explora o legado do comunismo na Europa Oriental e a luta da Romênia sob o domínio soviético. Estreia em 25 de maio. Categoria: Breves Encontros.


"Unclenching the Fists"
Direção: Kira Kovalenko, 2021. Uma história poderosa, intransigente e um retrato inspirador de uma adolescente lutando pela liberdade, Unclenching the Fists chega  com exclusividade à MUBI após ser premiado em Cannes na seção Um Certo Olhar, em 2021. Estreia em 26 de maio. Categoria: Perspectivas.

Sobre a MUBI
Maior comunidade de amantes do cinema do mundo, disponível em 190 países, com mais de 12 milhões de membros, a MUBI é um serviço global de streaming, produtora e distribuidora de filmes dedicada a enaltecer o melhor do cinema. A MUBI produz, adquire, seleciona e apoia filmes visionários, conectando-os a públicos em todo o mundo.

MUBI é um lugar para descobrir filmes ambiciosos de diretores icônicos a autores emergentes. Um novo filme escolhido a dedo chega à plataforma todos os dias, cada um deles cuidadosamente selecionado pelos curadores da MUBI. Notebook explora todos os lados da cultura cinematográfica - nas versões impressa e on-line. A MUBI adquiriu a renomada representante comercial e produtora The Match Factory e Match Factory Productions, em janeiro de 2022.

Os planos de assinatura custam R$ 29,90 por mês ou R$ 238,80 a anuidade. A MUBI está disponível no navegador web, nas plataformas Roku, Amazon Fire TV e Apple TV, em aparelhos Smart TVs LG e Samsung, assim como em dispositivos móveis incluindo iPad, iPhone e Android.

A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes na rede Cineflix CinemasConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da MUBI desde abril de 2023. Assine a MUBI e fique por dentro das novidades do cinema neste link.

.: "Curva de Rio": drama tocante da ausência paterna registrado em livro

Em "Curva de Rio", Roosevelt Colini narra a trajetória de uma família de retirantes nordestinos pelos olhos de uma garota que vive o drama da ausência paterna


As cartas do pai não chegam mais. O aguardo pelo seu retorno, no fim da tarde, começa a desesperançar mãe e filha que decidem partir à procura dele, porém sem nenhuma pista do seu paradeiro. É assim, com  muito suspense, que "Curva do Rio", de R. Colini, se inicia e convida os  leitores a viajarem no tempo e conhecerem um Brasil, das décadas de 1970, 1980 e 1990, com   repressões, desigualdades sociais e revoluções.

“O livro é abrangente a respeito do cenário histórico e cultural destas décadas, em meio aos impasses da personagem que tem de se haver com a perda paterna e procura se emancipar dos destinos pré-estabelecidos por conta de sua condição econômica e social”, destaca o autor.

Em um cenário novo, a menina nordestina e de baixa renda enfrentará os  desafios da migração, o começo tardio na escola e sua jornada à ascensão social por meio da educação, que a levará a seguir uma carreira acadêmica. Em meio a estas transformações, a personagem crescerá, viverá amores, a liberdade  sexual, as repercussões da AIDS no Brasil, a inflação galopante e a política estudantil.

Em todas as fases, porém, ela nunca esqueceu ou deixou de procurar o pai. Ele, cada vez mais perto e mais longe, ao mesmo tempo, como o vai vem das águas de um rio que, aliás,  era o local onde a menina aguardava as cartas ou o retorno dele, no Sertão.


Você pode comprar o livro "Curva do Rio", de Roosevelt Colini aqui: https://amzn.to/41XpO39


“Nas curvas do rio, eu ficava horas olhando na direção que papai tomara.

Minha mãe pedia ajuda para as tarefas da roça e eu recusava.

Queria estar alerta para quando papai retornasse, bem de longe;

procurava no sentido inverso um pontinho que fosse crescendo até virar ele de novo.”

(Curva do Rio, p. 12)


"Curva do Rio" marca da estreia de R. Colini na literatura de ficção e mostra como, ao longo das décadas, três gerações de brasileiras precisarão conquistar espaço em um mundo feito para oprimi-las. No entanto, a menina, que agora é uma mulher, deverá entender que as diferenças entre sua mãe e filha podem ser a chave para superar os impasses da alma.


Livro: Curva do Rio

Autor: Roosevelt Colini

Editora: Labrador

224 páginas


Compre o livro "Curva do Rio", de Roosevelt Colini aqui: https://amzn.to/41XpO39

.: "Império da Luz", drama comovente de Sam Mendes, estreia hoje

Dirigido pelo ganhador do Oscar® Sam Mendes, a produção exclusiva da plataforma é um drama comovente sobre o poder da conexão humana em tempos conturbados


Nesta quarta-feira, 26 de abril, chega com exclusividade ao Star+ “Império da Luz”, novo filme de Sam Mendes. A produção da Searchlight Pictures é estrelada por Olivia Colman, Micheal Ward, Tom Brooke, Tanya Moodie, Hannah Onslow, Crystal Clarke, com Toby Jones e Colin Firth.

“Império da Luz” é um drama comovente sobre o poder da conexão humana em tempos conturbados. Ambientado em um belo cinema antigo de uma cidade na costa sul da Inglaterra na década de 1980, o filme segue Hilary (Olivia Colman), uma gerente de cinema que luta contra a depressão, e Stephen (Micheal Ward), um novo funcionário que deseja fugir da cidade provinciana onde diariamente enfrenta adversidades. Tanto Hilary quanto Stephen encontram um sentimento de pertencimento em sua relação improvável e carinhosa e ao experimentar o poder curador da música, do cinema e da comunidade.

Trailer oficial:


terça-feira, 25 de abril de 2023

.: Crítica: "Aterrorizante", de Damien Leone, é assustadoramente nojento

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em abril de 2023


Um longa que não é recomendado aos de estômago um pouco mais sensível. "Aterrorizante" (Terrifier), com direção e roteiro de Damien Leone, gela a espinha do público pelas tantas vezes em que passa dos limites de tudo já estampado nas produções cinematográficas do gênero terror, thriller, conseguindo ser o mais gore de todos os tempos. Numa gravação nitidamente simples, com a impressão de ser algo caseiro, um palhaço sanguinário em macacão branco e preto, sem dizer uma palavra, com sorrisos demoníacos consegue chocar. 

"Aterrorizante", com somente 1h 26 de duração, é assustadoramente nojento, além de imprevisível. Principalmente para duas amigas numa noite de Halloween que, por azar, deparam-se com Art, the clown (Art, o palhaço) que, por onde passa deixa um rastro de mortes assombrosas. Inicialmente, ele aparenta ser um um incompreendido, preso no próprio mundo. Contudo, as fichas se completam e o lunático capaz de cortar uma moça ao meio e arrancar olhos se mostra.


Não há muita história em "Aterrorizante", uma vez que a ação do protagonista domina todas as cenas -até quando não aparece, o medo é gerado por ele-, o que contribui para que novos personagens surjam na trama para serem vítimas do assassino cruel. Nitidamente inspirado nos longas do gênero dos anos 80, os anos dourados dos clássicos, "Aterrorizante", sabe homenagear os grandes filmes e entrega um desfecho capaz de surpreender até mesmo o habilidoso e imortal protagonista dos filmes de ação, Chuck Norris. Caso não se abale com o excesso de violência e sangue, "Aterrorizante" é uma boa pedida!


Leia +

.: Releitura de "A Gaivota", de Anton Tchekhov, explora a comicidade

Com direção de Felipe Sales, a peça explora a comicidade desse clássico teatral com as linguagens da palhaçaria, da bufonaria e da música ao vivo. Foto: Jennifer Glass


Escrito em 1895, o clássico teatral "A Gaivota", de Anton Tchekhov (1860-1904) é revisitado no novo trabalho da Cia. Bípede de Teatro Rupestre. O espetáculo estreia no dia 5 de maio no Centro Cultural Galeria Olido, onde segue em cartaz até o dia 28 do mesmo mês, com apresentações às sextas e aos sábados, às 18h30, e aos domingos, às 15h.

A direção é assinada por Felipe Sales e o elenco conta com Alana Oliveira, Bárbaro Xavier, Cristiano Kozak, Gustavo Zevallos, Luciana Schwinden, Nanda Versolato, Mariana Matanó, Rafael Pacheco e Thiago Winter.

A história original se passa em uma tarde de verão em uma propriedade rural na Rússia, no final do século 19, quando o escritor Trepliov decide apresentar para a própria família sua mais nova peça, que é estrelada por Nina, por quem ele está apaixonado. 

A encenação, no entanto, não agrada aos convidados, em especial à mãe de Trepliov, Arkadina, que é uma grande atriz do teatro clássico e ao seu amante Trigórin, um renomado romancista. O fracasso da encenação leva o jovem a questionar o próprio talento e entrar em uma profunda crise. Ao mesmo tempo, Nina se apaixona por Trigorin e, desejando a fama e glória, foge para Moscou na tentativa de viver um romance com o escritor e ir atrás de seu sonho de tornar-se uma atriz profissional

Esses conflitos expõem uma série de problemas das pessoas daquele ciclo social – e de toda a sociedade daquela época. O espetáculo discute temas como a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e alguns conflitos geracionais.

A montagem da Cia. Bípede de Teatro Rupestre acentua a comicidade do texto de Tchekhov por meio da música ao vivo interpretada pelos próprios artistas, da palhaçacia e da bufonaria.

Sinopse: A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para a sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e, dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia. Bípede de Teatro Rupestre revisita esse clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais.


Ficha Técnica

Texto: Anton Tchekhov

Tradução: Rubens Figueiredo

Encenação: Felipe Sales

Direção Musical: Verônica Agnelli

Elenco: Alana Oliveira, Bárbaro Xavier, Cristiano Kozak, Gustavo Zevallos, Luciana Schwinden, Nanda Versolato, Mariana Matanó, Rafael Pacheco e Thiago Winter

Cenografia: Cristiano Kozak

Adereços: Madalena Marques

Figurino: Mariana Matanó

Iluminação: Thiago Winter

Direção de Produção: Felipe Sales e Luciana Schwinden

Assessoria de imprensa: Pombo Correio Assessoria de Imprensa

Realização: Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, Centro Cultural Galeria Olido e Companhia Bípede de Teatro Rupestre


Serviço

"A Gaivota", de Tchekhov, com a Cia. Bípede de Teatro Rupestre

Temporada: 5 a 28 de maio

Às sextas e aos sábados, às 18h30, e aos domingos, às 15h


Centro Cultural Olido – Sala Paissandu – Avenida São João, 473, Centro Histórico

Ingressos: Grátis, distribuídos 1 hora antes de cada apresentação

Duração: 110 minutos

Classificação: 14 anos


Oficinas na Virada Cultural

Processos Criativos: revisitando Tchekhov no Século XXI

Datas: 27 e 28 de maio 

Carga horária: 4 horas

.: "Irmandade da Cruz" x “O Código da Vinci”: sociedade oculta e segredo

Em "Irmandade da Cruz", o autor Luiz Henrique Carvalho Mourad utiliza histórias da Bíblia para escrever uma ficção com aventura e mistérios


Se Jesus estivesse vivo, onde ele estaria e o que faria? Mesmo aqueles que estão distantes do Cristianismo já devem ter se questionado sobre o assunto ou se envolvido em debates calorosos e repleto de teorias sobre o que poderia acontecer caso o profeta retornasse ao mundo. É um questionamento que extrapola os limites da religiosidade, porque suscita a curiosidade da população e também inspira várias produções culturais, a exemplo de "Irmandade da Cruz", de autoria de Luiz Henrique Carvalho Mourad.

Para aficionados por Dan Brown, o autor brasileiro também interpreta situações da Bíblia que foram consumadas quase como verdades absolutas. Mas, neste lançamento, o santo graal, que conduz o enredo de “O Código da Vinci”, não seria o cálice usado por Cristo na última ceia. Além disso, a partir da ideia de que o profeta está vivo, o escritor constrói uma narrativa repleta de enigmas e ameaças que põem em risco o mundo inteiro.


– Há muitos séculos – continuou Armand –, este castelo foi atacado e quase completamente destruído. Todos os seus habitantes foram mortos e, como eu lhe disse, de tudo fizeram para que a família que aqui vivia fosse completamente esquecida. O que os homens que tentaram apagar seus vestígios desconheciam é que dentro de suas próprias fileiras havia pessoas que juraram lealdade aos senhores deste castelo e que, incognitamente, ajudaram a esconder seu maior tesouro em local seguro. (Irmandade da Cruz, pg. 34)


Você pode comprar "Irmandade da Cruz", de  Luiz Henrique Carvalho Mourad aqui: https://amzn.to/3AodMUK


Na história, um jornalista recebe um convite para participar da "Irmandade da Cruz", uma sociedade secreta responsável por proteger Jesus e deixá-lo em lugares seguros com o passar dos séculos. No começo, o protagonista não acredita nesse trabalho, mas, durante uma discussão com um dos líderes da organização, ele é convencido. O problema é que a associação enfrenta ameaças externas após um dos integrantes tentar se vingar e expor a todos onde está o profeta.

Com grandes reviravoltas e interpretações sobre situações bíblicas, Luiz Henrique constrói um enredo capaz de envolver dos ateus às pessoas de fé. Por meio de teorias e fatos históricos, ele estreita as diferenças entre ficção e realidade para fazer o leitor se questionar: até que ponto este livro pode ser verdade?

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Livro: Irmandade da Cruz

Autor: Luiz Henrique Carvalho Mourad

Editora: Madras

259 páginas

.: Teatro: "Gabriel só quer ser ele mesmo" tem temporada popular

Com texto de Renata Mizrahi, direção de Renata e Priscila Vidca e direção musical de Marcelo Rezende, o espetáculo conta a história de um menino de 8 anos, vivido por Vinicius Teixeira, que ama dançar e defende isso dentro da sua escola. Foto: Dalton Valério


Gabriel é um menino de 8 anos que gosta de dançar, ao mesmo tempo em que joga futebol e toca rock. Mas na escola onde estuda, não querem que ele faça aula de dança só porque é menino. Será que o garoto vai desistir de fazer o que gosta? Com texto da premiada Renata Mizrahi, conhecida por suas peças infantis de qualidade e conteúdo, direção de Renata e Priscila Vidca e direção musical de Marcelo Rezende, o musical infantil “Gabriel só quer ser ele mesmo” encerra sua temporada popular, neste domingo (30/04), no Teatro Glauce Rocha, no Centro.

As músicas originais, criadas por Renata e Marcelo Rezende, são interpretadas pelo elenco que, além de cantar, toca instrumentos como violão, pandeiro, kazoo, escaleta, tambor grave, castanhola, agogô de côco, chocalho pequeno, ukulele e triângulo. Em cena, estão Vinicius Teixeira, Flora Menezes, Vicente Coelho, Marcos França, Nathália Colón e Clara Santhana/Paula Cavalcanti, que vivem diferentes personagens.

A peça leva à cena uma história que, com leveza e humor, questiona as diferenças na educação de meninos e meninas e as expectativas de pais e professores em relação às crianças. O musical, que já está há três anos em cartaz, sempre com sucesso de público, marca a primeira parceria de Renata Mizrahi com o produtor Bruno Mariozz, que, há oito anos, desenvolve um importante trabalho teatral voltado para o diálogo entre adultos e crianças, com temas profundos e sem subestimar a lógica infantil.

A trama tem início no aniversário de 9 anos de Gabriel (Vinicius Teixeira), quando o garoto expõe o medo de que ninguém apareça na sua festa devido aos inúmeros questionamentos feitos durante o ano na escola. A história, então, é contada em flashback, mostrando momentos em que tentaram impor a ele comportamentos baseados em estereótipos de gênero.

A ideia surgiu depois que Renata assistiu ao documentário americano “The Mask You Live In”. Segundo o filme, desde a infância os garotos começam a brigar se alguém lhes diz “Quem aqui é a mulherzinha?”, demonstrando como o não reconhecimento da sua masculinidade parece torná-los fracos e “menininhas”. Ser “menininha” é considerado insulto. “Isso tem início nos primeiros anos e se arrasta por toda a vida”, lamenta a autora. “A hipermasculinização e hiperfeminilização se impõem às crianças desde o começo da vida. Até os brinquedos que são destinados para um ou para o outro são reflexos de uma tentativa de simplificar o mundo baseado em estereótipos de gênero, cuja origem não passa de mera construção social. Com este espetáculo, quero provocar a reflexão sobre educação infantil, sobre o quanto deixamos as crianças serem quem são, ou se estamos oprimindo a partir de uma conduta social automatizada”, completa.

O cenário de Mina Quental foi idealizado em cima cubos coloridos e de acessórios que simbolizam as mudanças de ambientes como o apartamento de Gabriel, a sala de aula e o pátio da escola. Também fazem parte da equipe criativa Ana Luzia Molinari (iluminação) e Flávio Souza (figurino).

Sinopse: Gabriel tem 8 anos, adora dançar e vai lutar para ter aulas de dança para meninos na escola em que estuda.


Ficha técnica

Texto: Renata Mizrahi

Direção: Renata Mizrahi e Priscila Vidca

Elenco: Clara Santhana/Paula Cavalcanti, Flora Menezes, Marcos França, Nathália Colón, Vicente Coelho e Vinicius Teixeira

Músicas: Renata Mizrahi e Marcelo Rezende

Direção musical: Marcelo Rezende

Direção de produção: Bruno Mariozz

Cenário: Mina Quental

Iluminação: Ana Luzia Molinari

Figurino: Flávio Souza

Assessoria de Comunicação: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

Design gráfico: Patrícia Clarkson

Fotografias: Dalton Valério

Produção: Palavra Z Produções Culturais

Idealização: Renata Mizrahi e Teatro de Nós Produções Artísticas.


Serviço

Espetáculo "Gabriel só quer ser ele mesmo"

Apresentações: 08/04 a 30/04

Teatro dos Glauce Rocha: Av. Rio Branco, 179 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20040-007

Telefone teatro: 2220-0259

Datas: sábados e domingos, às 16h.

Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 reais (meia-entrada). Pagamento em dinheiro ou pix

Lotação: 130 pessoas

Duração: 50 minutos

Classificação: Livre.

Compra: bilheteria do teatro, a partir das 14h.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

.: Larissa Santos, a craque que mudou o rumo do "BBB 23" duas vezes


Larissa Santos aproveitou a segunda chance no confinamento para mudar os rumos do reality show. Foto: Globo/João Cotta


Foram poucos os participantes que tiveram a chance que Larissa Santos teve: ser eliminada do "Big Brother Brasil" e retornar, dias depois, com informações privilegiadas, tendo tido a oportunidade de rever a família e de respirar o ar do mundo exterior ao confinamento. Contudo, para a professora de Educação Física, a repescagem traz dois lados da moeda: “Estar em uma repescagem cria muita expectativa para as pessoas aqui fora, mas tem suas vantagens e desvantagens. As pessoas acharam que não era justo ou que eu teria mais vantagem que as outras lá dentro. Isso dificultou, na verdade. Dessa vez, eu joguei, me joguei e uni forças com as meninas”

Eliminada com 49,98% dos votos neste domingo, dia 23, Larissa Santos enfrentou na berlinda duas grandes amigas e aliadas no jogo. Com a vitória do paredão, Aline Wirley e Bruna Griphao se juntaram a Amanda e se tornaram as finalistas do ‘BBB 23’. Na entrevista a seguir, Larissa conta o que mudou de sua primeira passagem ao BBB para o segundo período de sua estadia na casa mais vigiada do Brasil. A ex-sister também revela para quem fica sua torcida e conta o que aprendeu com a experiência que afirma ter sido “a virada de chave” da sua vida.


Você teve uma segunda chance de ganhar o "BBB 23". O que acha que faltou desta vez para ser a campeã? 
Larissa Santos -
Eu acho que faltou eu não ter saído do programa na primeira vez. Estar em uma repescagem cria muita expectativa para as pessoas aqui fora, mas tem suas vantagens e desvantagens. As pessoas acharam que não era justo ou que eu teria mais vantagem que as outras lá dentro. Isso dificultou, na verdade. Dessa vez, eu joguei, me joguei e uni forças com as meninas. Acho que o que pegou muito foi essa "vantagem" que as pessoas acabam vendo somente; não veem a desvantagem, que também existe. São dois lados da moeda.
 

Que mudanças enxerga no seu jogo antes da primeira eliminação para esse novo período?
Larissa Santos - 
Dessa vez, eu estava mais focada no jogo em si. No começo, eu era muito focada e, depois, por um desgaste dos dias, a gente acaba só querendo sobreviver. E nesse período, eu fui muito focada em jogar, unir força com as meninas para a gente dar o nosso sangue e chegar à final.
 

Que estratégia você imaginou colocar em prática quando voltasse ao game?
Larissa Santos - 
Eu não pensei em estratégia nenhuma nem agi com estratégia. Na verdade, eu fui de coração aberto para falar tudo, porque eu queria que ficasse de igual para igual com todo mundo a chance de ganhar o prêmio. Mesmo sabendo que existia o fato de eu já ter visto a minha família e outras coisas que eles não tiveram. Não existiu estratégia, o que eu fiz foi contar tudo para tentar me igualar a todo mundo e ter a oportunidade de chegar à final da mesma forma que as outras pessoas que não tinham saído do programa.


Você disse que revelou aos participantes todas as informações que tinha recebido no tempo em que esteve fora do "BBB". Acredita que o saldo dessa decisão foi positivo ou negativo?
Larissa Santos - 
Para mim, Larissa, foi positivo. Se eu não fizesse isso, não seria eu. Eu não iria conseguir montar uma estratégia de falar coisas em momentos específicos e deixar para falar outras em momentos oportunos. Eu acho que eu fui eu, falei tudo mesmo; queria muito ter a oportunidade de ganhar o prêmio. Foi uma decisão que não poderia ser diferente.
 

Seu retorno acabou unindo as sisters do quarto Deserto e dando forças para uma articulação maior de jogo. A que atribui a virada que conseguiram fazer no game ao eliminar uma sequência de integrantes do Fundo do Mar?
Larissa Santos - 
Eu acho que a união de nós, mulheres, mesmo estando em minoria. Nós quatro tínhamos uma conexão que vai muito além de jogo. Aline, Amanda e Bruna são pessoas com quem eu tive uma conexão desde que entrei na casa. Então, acho que foi a gente se entender e se gostar do jeito que a gente é, cada uma com seus defeitos e suas qualidades. Essa nossa união e a vontade de chegarmos juntas no final foi o que acabou acontecendo. Nossa união como amigas acima de tudo.

Logo que voltou para a casa, você apontou para a Domitila falas dela que considerou desrespeitosas. O que mudou na relação de vocês duas nesse segundo período?
Larissa Santos - 
Minha relação com a Domitila, no início do programa, foi muito boa, a gente teve várias trocas. Mudou quando eu acabei votando nela. A partir disso, a gente já não se dava tão bem. Mas a gente sempre teve uma troca desde o começo do programa, a gente sabia da história bonita que cada uma tinha, a gente se respeitava. Eu só falei o que me magoou mesmo, a gente se resolveu, ela me pediu perdão e ficou tudo bem. Antes de sair, ela já me deu um presente. Quando a gente foi para o Fundo do Mar, já estávamos super de boa uma com a outra. Foi mais por algo que me magoou e que tinha sido muito recente, desde a minha saída até a minha volta.
 

Você também teve uma briga com o Cezar. Para além da convivência, acha que ele teve impacto no seu jogo?
Larissa Santos - 
Eu acho que foi uma coisa de momento. Primeiro ele brigou com as meninas, e eu falei: "Meninas, calma!". Aí, do nada, fui eu que briguei com ele, depois a Bruna, Aline e Amanda... Mas eu acho que foi muito o calor do momento, tanto é que depois da saída dele nós já estávamos lá chorando, nos culpando e pedindo perdão. Eu vejo como uma coisa do jogo. Ele é uma pessoa muito boa de coração, sensível. Na saída dele, nós já tínhamos ficado de bem um com o outro.
 

O Fred Nicácio foi um afeto novo que você construiu na Casa do Reencontro. No "BBB", no entanto, vocês seguiram jogando em lados opostos. Como observa essa relação com ele nesse novo momento?
Larissa Santos - 
O Fred sempre foi uma pessoa que eu admirei muito, porque você conversa 20 minutos com ele aprende muito; ele tem muito conhecimento, é muito inteligente. Então, eu sempre gostei dele, de conversar com ele. Só que a gente jogava em grupos diferentes e, até então, a gente não tinha conexão nenhuma, eram poucas as trocas. No reencontro, a gente teve esse momento de poder conhecer um pouco mais um do outro, e foi muito legal. Mas quando nós voltamos para o jogo, volta a divisão de quartos, voltam as prioridades diferentes...Mas eu pude conhecer o Fred e a gente comentou que, fora do jogo, o que a gente puder conversar e ter de troca vamos ter, porque foi muito legal. 


Depois de viver uma nova perspectiva de dentro do "BBB", que participante acha que é a mais forte candidata a levar o prêmio?
Larissa Santos - 
Eu acho que a Amandinha vai levar o prêmio. Eu fiz a seletiva com ela e só tinha a visto daquela vez; quando eu cheguei em casa, eu falei para a minha família: "Se tem uma pessoa que pode tirar a minha vaga é uma médica loira". Eu já via um potencial gigante nela, pela personalidade, por ser uma menina muito coração. Ela tem algo único. Eu acredito que as pessoas aqui fora viram isso e acho que é ela quem leva.
 

Quem tem sua torcida na final?
Larissa Santos - 
A minha torcida, de coração, é para a Bruna. Eu ainda estou tentando entender algumas coisas aqui de fora em relação às nossas equipes, que tiveram um desentendimento, mas entendo os posicionamentos. A gente joga lá dentro e eles jogam aqui fora. Não tem como eu trair o meu coração e dizer, do dia para a noite, que não torço por ela, porque eu torço. Eu sou muito fiel aos meus laços e eu entrei com a Bruna, então eu torço para ela ganhar, sim.
 

Que balanço faz da sua participação no "BBB", considerando as duas passagens pelo programa?
Larissa Santos - 
Na primeira passagem, eu entrei muito focada, tive meus momentos de destaque no programa. Eu sou uma pessoa que falo as coisas mesmo, não tenho medo e vou atrás. Acertei e errei; acabei saindo do programa por causa disso. Mas eu vejo que, nesse primeiro momento, eu falei tudo o que eu tinha que falar, me posicionei no jogo, tive coragem e vivi tudo muito intensamente. Acaba que chega um momento, no meio do jogo, em que você só quer sobreviver, você já está saturada. Devido ao confinamento, eu já estava desanimadinha. E quando eu volto, eu volto mais forte, mais focada em unir as meninas e fazer com que três desérticas fossem as finalistas do "Big Brother". A minha segunda participação foi para unir as mulheres do quarto e agora é nosso.

Que aprendizados leva desta experiência?
Larissa Santos - 
O "Big Brother", para mim, é amadurecer dez anos de vida, porque você aprende a lidar com tantas coisas, com tantas pessoas diferentes. Você aprende a se conhecer, a reconhecer os seus erros. Na vida, às vezes, a gente demora a fazer isso e lá você reconhece na marra porque tem pessoas te apontando. Você reconhece também as suas qualidades, o que quer continuar sendo. Então, é uma maturidade muito grande. Para mim, vai ser uma evolução como pessoa. Como Larissa, eu acho que aprendi muito e saí uma pessoa melhor, mais paciente e compreensiva com as outras, que sabe escutar mais (eu era muito afobada). A gente aprende a ser paciente na marra lá. Enfim, foi uma experiência única e eu tenho certeza de que foi a virada de chave da minha vida.

.: Edição de luxo de "O Grande Gatsby" celebra o centenário do clássico


A Buzz Editora deu início às comemorações do centenário do lançamento da primeira edição de "O Grande Gatsby". Considerado a obra-prima de Scott F. Fitzgerald, o livro, publicado originalmente em 10 de abril de 1925, retrata os “loucos anos 20”, período que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, e conduz o leitor pelo universo brilhante e frívolo de Daisy, de seu marido, Tom Buchanan, e de Jay Gatsby, com todo o mistério que o rodeia. O romance conquistou leitores ao redor de todo o mundo e a editora lança uma edição luxuosa com tradução de Bruno Cobalchini Mattos.

"O Grande Gatsby" foi adaptado para o teatro, em forma de ópera, e para o cinema quatro vezes, com versões lançadas em 1926, 1949, 1974 e 2013. Inclusive, o último filme recebeu duas estatuetas do Oscar nas categorias Melhor direção de arte e Melhor figurino. Além disso, uma série baseada na obra de Fitzgerald está sendo produzida pelo mesmo criador de "Vikings" e "The Tudors", Michael Hirst, e deverá ser lançada pela Apple TV em breve.

Em "O Grande Gatsby" tudo começa quando Nick Carraway, um jovem solteiro que acaba de se mudar para Nova Iorque, recebe um convite para uma festa luxuosa e extravagante em Long Island. Por ser algo inesperado, Nick fica curioso a respeito do anfitrião da festa, o misterioso Jay Gatsby. Excêntrico, porém reservado, Gatsby é um self-made man cujo passado é desconhecido e permeado por negócios obscuros. À medida que Nick e Gastby começam uma amizade improvável, Carraway descobre que nem tudo que reluz é ouro, e que o que seu vizinho mais quer na vida é reconquistar o amor de Daisy, prima de Nick.

Uma das características mais marcantes deste clássico é justamente o fato de ser um nítido retrato da segunda década do século 20 , como explica Bruno Mattos, tradutor da edição. “Há um conjunto de elementos muito raro em uma obra e que basta para criar um clássico: a recriação detalhada de uma época, com seus hábitos e costumes, uma questão pessoal entrelaçada com este cenário, mas universal (no caso, a obsessão de Gatsby, que parece mascarar um vazio existencial) e uma boa dose de originalidade”.

O projeto gráfico do livro, desenvolvido pelo estúdio Bloco Gráfico, reflete visualmente o luxo e a elegância dos anos 20, e cada abertura de capítulo remete à extravagância das formas, das linhas e do contraste entre luz e sombra. Além do acabamento luxuoso da obra, que faz jus à história contada por Fitzgerald, a capa, ilustrada por Nathalia Navarro, lembra a famosa cena em que Gatsby saúda seus convidados com uma taça de champanhe no filme homônimo lançado em 2013 e protagonizado por Leonardo DiCaprio. Você pode comprar a edição especial de "O Grande Gatsby" neste link.


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