segunda-feira, 8 de maio de 2023

.: "Guardiões Vol. 3": personagens marcantes do filme-despedida


Se você se liga nas novidades do cinema, sabe que o filme do momento é "Guardiões da Galáxia Vol. 3", em cartaz na rede Cineflix e em cinemas de todo o Brasil.  Para você que ainda não viu este filme, indicado até para quem não curte histórias entre heróis, ou simplesmente quer rever, nós listamos os principais personagens deste, que está entre os melhores filmes da categoria.

O terceiro filme do amado grupo de desajustados já está em cartaz e os apresenta  buscando se estabelecer em Luganenhum. Mas não demora muito para que suas vidas sejam reviradas pelos ecos do passado turbulento de Rocket (Bradley Cooper). Enquanto Peter Quill (Chris Pratt) ainda se recupera da perda de Gamora (Zoe Saldaña), ele reúne sua equipe em uma perigosa tarefa para salvar de seu amigo - uma missão que, se não for concluída com sucesso, pode muito bem levar ao fim de os Guardiões como os conhecemos. 

Mas, afinal, quais os personagens o público poderá rever (e conhecer) nessa última produção que promete encerrar o ciclo dos amados super-heróis? Confira abaixo! A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. Confira os dias, horários e sinopses dos filmes para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

Peter Quill (Chris Pratt)
No filme, tentando lidar com a ideia de que Gamora está viva, mas não é a mesma que conheceu, Peter Quill luta para seguir em frente, o que deixa os Guardiões vulneráveis a ataques. Quill deve compensar seus erros para proteger um dos seus.

Gamora  (Zoé Saldana)
Gamora é trazida de volta depois de ser morta por Thanos, porém essa é uma versão alternativa da personagem que nós - e Peter Quill - aprendemos a amar. Desde os eventos de “Vingadores: Ultimato” (2019), Gamora se alinhou a Stakar e seus Ravagers.

Drax (Dave Batista)
Drax continua amável como sempre e ferozmente leal à sua família escolhida, os Guardiões da Galáxia. Tendo salvado o Universo mais vezes do que ele consegue se lembrar, a nova produção apresenta ele consertando Luganenhum para sua comunidade. Drax ainda luta para entender as especificidades da linguagem e ainda adora participar de violência superpoderosa.


Nebulosa (Karen Gillan)
Depois de ajudar os Vingadores a derrotar seu pai, Thanos, Nebulosa assumiu seu papel com os Guardiões da Galáxia. Agora que eles compraram Luganenhum do Colecionador, ela se dedica a torná-lo o lar que nunca teve.

Mantis (Pom Klementieff)
Depois de travar muitas batalhas com os Guardiões da Galáxia, Mantis começou a abraçar seus poderes, encontrar sua voz e se tornar confiante em seu papel com os Guardiões – tudo o que será necessário para ajudar a proteger sua família de novos perigos.

Groot (voz original de Vin Diesel)
Groot, uma parte querida da equipe, está em um novo estágio em sua vida, como se estivesse no último ano do ensino médio, prestes a se formar. Ele usa seu novo corpo para ajudar a construir Luganenhum e proteger sua família. Além disso, ele também está carregado com habilidades maiores e mais avançadas que são úteis para os Guardiões.


Rocket (voz original de Bradley Cooper)
Conhecemos Rocket pela primeira vez como um criminoso cósmico espertinho em “Guardiões da Galáxia Vol. 1” (2014). Agora que ele salvou o universo algumas vezes, Rocket está um pouco mais sábio e confortável com a equipe. Mas o passado dele finalmente o alcançou e ele deve enfrentar o trauma de sua infância para salvar mais do que apenas os Guardiões.


Cosmo (Maria Bakalova)
Tendo escapado do Coletor, o cão espacial Cosmo tem lealmente apoiado os Guardiões desde que eles assumiram o controle de Luganenhum. Ela usa seus poderes de telecinesia para ajudar os Guardiões a salvar a Galáxia.

Kraglin (Sean Gunn)
Conhecido como o primeiro parceiro de Youndu, Kraglin lutou ao lado dos Vingadores contra Thanos. Agora, ele é um membro oficial dos Guardiões e deve dominar a flecha Yaka para realizar seu potencial.

O Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji)
Obcecado em criar uma sociedade perfeita, o Alto Evolucionário está entre os novos personagens da franquia. Ele passou milênios fazendo experiências com criaturas inocentes em todo o universo para cumprir sua missão cósmica, além de ser hiperinteligente e usar um traje que lhe permite controlar a gravidade.

Adam Warlock (Will Poulter)
Ainda sobre os novos personagens, Adam Warlock aparece pela primeira vez na nova produção da Marvel Studios. Ele foi criado pelo Soberano como “O Feiticeiro” — o mais forte e perigoso de sua espécie, mas é libertado de seu casulo cósmico muito cedo.

"Guardiões da Galáxia Vol. 3" - Trailer

.: "Terra e Paixão": drama amoroso e luta por herança em ambiente agrícola


Samuel (Ítalo Martins) é assassinado logo no início da novela. Assassinos deixam a casa pegando fogo. Será que vem vingança por aí? Foto: Globo/João Miguel Júnior


Na terra, quando plantada, a semente se desenvolve, germina e cresce. É nessa força da vida, transformada em esperança, e no desejo de justiça, que "Terra e Paixão" chega como a nova novela das nove da TV Globo. A partir desta segunda-feira, dia 8 de maio, a trama de Walcyr Carrasco, com direção artística de Luiz Henrique Rios, traz um folhetim clássico, com histórias de amor, de superação, dramas familiares, disputas e segredos inconfessáveis. Uma jornada de esperança e luta, com personagens e histórias profundas, tão enraizados quanto as belas e grandiosas plantações do Mato Grosso do Sul.  

A novela começa através da saga de Aline (Barbara Reis), uma jovem que vê sua família ceifada por um crime. Na coragem de quem enfrenta tudo e todos para defender seu legado, essa mulher mostra que a força e o amor, juntos, podem ser motor de transformação, justiça e esperança. Em meio à cultura e à beleza de um Brasil rural e moderno, Aline retoma sua história, movida pelo desejo de reparação, quando se cruza com a família de Antônio La Selva (Tony Ramos), dividida pela ambição e muitos segredos.  

Ambientada no Mato Grosso do Sul, na fictícia Nova Primavera, a novela tem como cenário principal as grandes plantações, repletas de tecnologia, com toda a diversidade do universo rural, suas cores, culturas e vivências. Autor de grandes sucessos da televisão, Walcyr Carrasco define "Terra e Paixão" como uma novela clássica: “A história apresenta um grande drama amoroso e uma luta por herança, dentro de um ambiente agrícola, rural, uma parte do país ainda desconhecida por muitos, de uma maneira que não estamos acostumados a ver em novelas. Estou fascinado pela tecnologia implantada na agricultura nos dias atuais, me apaixonei por esse ambiente e quis trazer para as telas", revela o autor.  

Estreando na direção artística do horário nobre, Luiz Henrique Rios destaca a importância de Aline e o feliz encontro com a protagonista Barbara Reis. “A Aline é uma grande lutadora, uma mulher brasileira, passando por uma situação de profunda injustiça, que vai se reconstruir. Ela é uma grande heroína e representa muito o Brasil. Fomos buscar possibilidades e Barbara (Reis) ganhou esse papel pela capacidade de construir a Aline que a gente precisava. Acho que as pessoas vão se surpreender com a simplicidade da representação dela, porque ela tem essa força”.

Barbara conta que a viagem ao Mato Grosso do Sul a ajudou na construção da personagem. “Aline é uma mulher simples, mas nobre de seus ideais. Ela é a força através da ação. É uma seta que só vai para frente, não retrocede e não desiste. Ela é a justiça. Quando pisei na terra, no Mato Grosso do Sul, entendi quem era Aline”, conta a atriz, animada com o desafio.   

Criada e escrita por Walcyr Carrasco, a obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

.: “MasterChef Brasil”: candidatos tentam conquistar o avental


Os 34 cozinheiros terão que mostrar que sabem dominar as panelas para entrar definitivamente na competição. Eles disputarão apenas 18 aventais. Foto: Melissa Haidar/Band


Na próxima terça-feira, dia 9 de maio, às 22h30, os 34 competidores que sobreviveram à seletiva da colher e dos rounds técnicos terão que mostrar que sabem dominar as panelas para conquistar o sonhado avental do "MasterChef Brasil". Vindos dos mais variados cantos do país, eles irão se enfrentar em duelos ou embates dos mais diferentes temas gastronômicos: dos clássicos aos regionais, da comida de boteco a confeitaria. Mas esses combates têm uma característica em comum: todos já fizeram sucesso e botaram medo em muitos aspirantes a chef ao longo das nove edições do programa. Emoção e muita disputa não vão faltar nessa luta para determinar os participantes oficiais da décima temporada.

No primeiro desafio, quatro cozinheiras precisam preparar uma lasanha. Essa prova fez muito sucesso em 2019, quando os rivais Helton e Juliana se tornaram grandes aliados. Em meio a muita gritaria e discussão, os inimigos declarados acabaram dando uma trégua quando conseguiram fazer a melhor receita.  

Em seguida, duas candidatas muito focadas se enfrentam para entregar um prato clássico livre, utilizando a rã como protagonista. As participantes se assustam quando a chef Helena Rizzo traz um varal gigante repleto de rãs penduradas. Mesmo com medo, elas encaram de frente o desafio e não deixam nada fácil a decisão dos jurados. Esse mesmo ingrediente também causou choro e comoção em 2017, quando Michele, campeã da edição, entrou em pânico quando viu rãs vivas em sua frente. Mas ela também lutou bravamente e apresentou o melhor prato daquela noite.  

No terceiro round, quatro competidores terão que brigar pelo avental e preparar um prato "MasterChef" feito na brasa, utilizando ingredientes que foram selecionados pelos jurados. Uma prova de churrasco que ficou muito marcada na história do programa aconteceu em 2016, com a velha guarda da Portella. Os concorrentes tiveram que enfrentar o calor na cabeça e nas mãos para conquistar os grandes sambistas cariocas.

Logo depois, mais um duelo: desta vez com uma das paixões brasileiras, a coxinha. Essa delicia cheia de sabor e técnica vai garantir o avental para mais um cozinheiro. Entre muitas competições de salgados e comida do boteco no "MasterChef", a coxinha marcou presença em 2018, quando Katleen e o capitão Thiago batalharam até o fim e entregaram coxinhas perfeitas que conquistaram o paladar dos jurados.  

Na próxima disputa, dois candidatos com muito gingado com as panelas se deparam com um grande clássico, o famoso fish and chips. Apresentar uma fritura perfeita nunca foi fácil na história do "MasterChef Brasil". Em 2015, os concorrentes encararam esse mesmo desafio dentro de food trucks.  

Para fechar os embates da noite, quatro participantes cheios de técnica enfrentam uma competição de confeitaria. Eles deverão entregar aos jurados - em especial ao chef Jacquin, que trouxe essa receita diretamente da França para o Brasil -, um delicioso e perfeito petit gateau. Na primeira temporada do programa, Sandra colocou sal no lugar de açúcar ao finalizar sua receita e fez os jurados cuspirem a sobremesa. Entre tantos momentos inesquecíveis da história do talent show, nove competidores conquistam os primeiros aventais desta edição. 

Criado por Franc Roddam, o formato "MasterChef" é representado internacionalmente pela Banijay. O programa é uma produção da Endemol Shine Brasil para a Band e para o Discovery Home & Health. O talent show vai ao ar toda terça-feira, às 22h30, na tela da Band, com transmissão simultânea no Band.com.br e no aplicativo Bandplay. A atração é exibida toda sexta-feira, às 19h, no canal Discovery Home & Health e nos streamings discovery+ e HBO Max. O público ainda pode acompanhar os episódios pelo canal oficial no YouTube.

domingo, 7 de maio de 2023

.: "Dark Side Of The Moon": há 50 anos, o Pink Floyd explorava lado escuro da lua


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

Impossível dimensionar a importância do álbum "Dark Side Of The Moon", lançado há 50 anos pela banda britânica Pink Floyd. Trata-se do oitavo disco do grupo, que solidificou Roger Waters como compositor e principal condutor da produção musical.  Com ele, a sonoridade da banda passaria por uma pequena mudança, com canções mais curtas e mensagens diretas, mas sem perder aquele famoso “toque espacial” de suas produções.

O álbum saiu no dia 1º de março de 1973 e acabou se tornando um enorme sucesso de venda em todo o mundo, surpreendendo não só os integrantes da banda como os próprios executivos da gravadora (EMI-Odeon) na época. Vendeu mais de quinze milhões de cópias nos Estados Unidos e aparece na lista dos álbuns mais vendidos da história no país, também na Inglaterra e na França, com um total de 50 milhões de cópias comercializadas mundialmente até hoje. Permaneceu na parada da revista Billboard durante 777 semanas - de 1973 a 1988 - sendo o álbum recordista de duração nessa parada americana.

O mais incrível foi o fato de a obra explorar temas pesados, como cobiça, envelhecimento e doença mental. Parte dessa inspiração veio da situação que o ex-integrante da banda, Syd Barrett, enfrentava na época. Ele acabou saindo da banda em 1968 por conta de problemas mentais agravados pelo consumo de drogas.

Além de Roger Waters (baixo e vocais), a banda tinha nessa formação David Gilmour (guitarra e vocais), Richard Wright (teclados e vocais) e Nick Mason (bateria). As sessões de gravação começaram em maio de 1972 e terminaram em janeiro de 1973, no Abbey Road Studios, em Londres, contando com o apoio de Alan Parsons na produção. Parsons já havia trabalhado com a banda no álbum "Atom Heart Mother" e com os Beatles, no álbum "Abbey Road".

O resultado final das gravações impressiona bastante, por causa do contexto em que foi gravado. Não havia os mesmos recursos eletrônicos atuais, como plug-ins e samples, para produzir a parafernália sonora que o disco possui. Há sons de relógios despertando na faixa "Time", enquanto que na faixa "Money" são simulados barulhos de uma caixa registradora e moedas sendo colocadas nela.

A faixa "The Great Gig In The Sky" tem um vocal impressionante da cantora Clare Torry, que buscou transmitir angústia e desespero em sua interpretação, como queriam os músicos. E há outros grandes momentos nas faixas "Breathe" e "Us And Them". A faixa que encerra ("Eclipse") é outro ótimo momento.

Há uma série de teorias a respeito do disco. Uma das mais famosas traz a sincronia que o álbum tem com o filme "O Mágico de Oz", estrelado por Judy Garland em 1939. Os músicos já disseram que tudo não passou de uma incrível coincidência, até porque não haveria como fazer isso naquela época, quando os recursos técnicos eram mais limitados.

E há outras mais absurdas, como a tese que acusa o grupo de apoiar a causa LGBT ao usar as sete cores do arco-íris em uma arte para divulgar os 50 anos do álbum. As mesmas cores, por sinal, que ilustram o desenho da icônica capa original, com o prisma sobre um fundo preto. Roger Waters regravou recentemente as canções do álbum, como forma de homenagear os 50 anos da obra. Mas é claro que o fã mais purista não trocaria a versão original por uma regravação, por melhor que ela fosse.

Não estamos errados ao classificar esse disco como uma obra de arte. Pois passados 50 anos de seu lançamento, o seu impacto, sua dimensão e canções atemporais permanecem inabaláveis. Esse trabalho colocou o Pink Floyd definitivamente na história do rock.

 "Time"

"Money"

"Us and Them"

.: "Os Prêmios": primeiro romance de Julio Cortázar ganha nova tradução


Chega às livrarias a nova tradução de "Os Prêmios", primeiro romance publicado de Julio Cortázar, em nova tradução feita por Ernani Ssó e publicada pela Companhia das Letras. O bastidor da escrita do romance não poderia ser mais intrigante: em 1960, o autor foi de navio a Nova Iorque e, durante a viagem, “para não se entediar”, escreveu o livro. Este romance, o primeiro publicado pelo autor argentino e antessala do estilo que o consagraria em "O Jogo da Amarelinha", começa de modo enigmático.

Homens e mulheres de diferentes idades, profissões e classes sociais são contemplados, ao acaso, numa dita Loteria Turística: o prêmio é uma viagem num luxuoso cruzeiro com duração incerta e destino desconhecido. Ao longo do percurso, a busca por prazer e descanso dá lugar a uma série de mistérios, conflitos e intrigas envolvendo os passageiros e a tripulação a bordo do Malcolm, embarcação da companhia Magenta Star.

Lançado em 1960, "Os Prêmios" é uma combinação magnética de alegoria surrealista, reality show avant la lettre, aventura metafísica e sátira político-social da Argentina do período. Numa habilidosa construção de tipos sociais e suas relações, e de mãos dadas ao universo angustiante de Kafka e ao absurdo de obras como "O Anjo Exterminador", de Luis Buñuel, e "O Deserto dos Tártaros", de Dino Buzzati, a imaginação e a liberdade criativa de Cortázar nos alcançam, como uma garrafa ao mar. Compre o livro "Os Prêmios" neste link.


O que disseram sobre o livro
“Se uma viagem tem alguma regra é a de que nunca se volta o mesmo após sua conclusão. Você também não será igual ao terminar este romance, um retrato das múltiplas vozes que convulsionavam a Argentina dos anos 1960.” — Joca Reiners Terron, escritor


Sobre o autor
Julio Cortázar nasceu em Bruxelas, em 1914. Seu pai era encarregado comercial da embaixada argentina na Bélgica e sua mãe estava grávida dele quando o Kaiser lançou as tropas alemãs sobre o país. Em 1918, depois de passagens por Zurique e Barcelona, a família regressou à Argentina. Em 1938, publicou seu primeiro livro, de poesia, "Presencia", sob o pseudônimo de Julio Denis. 

Em 1944, escreveu o conto “Bruja”, assinando como Julio Cortázar. Bestiário, que se tornaria um dos volumes de contos mais célebres da literatura latino-americana, foi publicado em 1951. A ele seguiram-se volumes como "Fim do Jogo" (1956), "As Armas Secretas" (1959), "O Jogo da Amarelinha" (1963), "Todos os Fogos o Fogo" (1966), "Octaedro" (1974), entre outros. Morreu em 1984, em Paris, aos 69 anos. Garanta o seu exemplar do livro "Os Prêmios" neste link.

.: "Conversas que Não Tive com a Minha Mãe" é um livro sobre afetos


À primeira vista, "Conversas que Não Tive com a Minha Mãe", lançamento da editora Oficina Raquel, pode parecer um livro melancólico, que gira em torno do luto. Mas Felipe Brandão vai além ao guiar o leitor em um passeio por lembranças e experiências sobre saudade, amor e outros afetos. Ele, que perdeu a mãe aos quatro anos de idade, reúne crônicas poéticas para entregar afago em forma de palavras, (quase) na mesma intensidade de um abraço apertado de mãe.

Página a página é possível se emocionar, rir e se afeiçoar a dona Áurea, mãe do escritor e narrador, que compartilha essas memórias - não necessariamente reais - da infância e vida adulta na presença e ausência dela. Revela confidências e conversas que poderiam muito bem ter acontecido numa manhã de domingo, com cheiro de café feito na hora e bolo de fubá quentinho.

Não só dedicado a quem se reconhece nessa dor da perda, o livro também chama a atenção para os tempos atuais, em que as relações estão cada vez mais mecanizadas. “Você já falou com quem ama hoje?”, sugere o autor ao relembrar que a vida passa tão depressa, mas sempre é hora de se conectar com quem é importante. Compre o livro "Conversas que Não Tive com a Minha Mãe" neste link.

"A gente é feito de sonhos, você me disse
uma vez. e, toda vez, que a realidade se
torna impossível, sonhar me abre um
mundo novo de possibilidades."
("Conversas que Não Tive com a Minha Mãe", p. 44)

Por meio de uma narrativa leve, o autor discorre sobre medos, sonhos, perdão e aprendizados que constroem a essência humana. Cria conexões com os leitores ao falar abertamente sobre a difícil relação com o pai - restaurada há alguns anos -, o amadurecimento emocional, além do desafio da autoaceitação e amor-próprio em um mundo opressor.

Gerente editorial da Planeta de Livros e acostumado a viabilizar títulos para os escritores no Brasil, agora Felipe Brandão estreia na literatura pela editora Oficina Raquel. Todo colorido, com ilustrações de Elivelton Reichert, capa de Filipa Pinto e breve endosso da Monja Coen, Conversas que não tive com minha mãe é um livro-presente para ser lido na sequência ou de forma aleatória.

Ao final, Felipe sugere ao leitor registrar as próprias ausências, seguido de um singelo pedido: “guarde esse pequeno livro em algum lugar esquecido”, para que anos à frente possa retornar a ele e ver aquela saudade com outros olhos. Você pode comprar o livro "Conversas que Não Tive com a Minha Mãe" neste link.


Sobre o autor
Felipe Brandão é gerente editorial, especialista na criação e construção de marcas.  Apaixonado por livros, é o criador do “esqueça um livro”, projeto de incentivo à leitura, eleito pela revista Época como uma das razões para amar São Paulo. Também foi eleito como um dos editores do futuro, no livro "100 Nomes da Edição no Brasil" (Oficina Raquel), de Leonardo Neto. Estudou comunicação, marketing, negócios e psicanálise. Conversas que não tive com minha mãe é seu primeiro livro. Garanta o seu exemplar de "Conversas que Não Tive com a Minha Mãe" neste link.

.: "Terra e Paixão" coloca "talaricagem" entre irmãos no centro das atenções


Novela conta a história de uma mulher dividida entre dois irmãos. Um deles representa o desejo. O outro, o amor puro. Na imagem, 
Antônio (Tony Ramos), Irene (Gloria Pires), Petra (Debora Ozório), Daniel (Johnny Massaro) e Caio (Cauã Reymond). Foto: Globo/João Miguel Júnior

Entre os moradores da fictícia Nova Primavera, onde a história "Terra e Paixão", novela das 21h escrita por Walcyr Carrasco, é ambientada, está Aline (Barbara Reis), uma jovem professora de matemática, seu marido, Samuel (Ítalo Martins), e filho, João (Matheus Assis). Após um atentado em sua casa, ela se vê sozinha com o menino diante das terras deixadas pelo marido. É nesse momento crítico que Aline conhece Caio (Cauã Reymond), filho do poderoso fazendeiro da região, Antônio La Selva (Tony Ramos). Ele a acolhe e pede a ajuda de Cândida (Susana Vieira), uma antiga conhecida, dona do bar e bordel da cidade, para essa missão.

Não bastasse a tragédia, Aline logo descobre que Caio é filho de Antônio, o principal suspeito do crime que matou seu marido. Com o objetivo de recuperar suas terras, que hoje pertencem à Aline, o fazendeiro usa os filhos Caio e Daniel (Johnny Massaro) para convencê-la a vender sua propriedade. Mas para ela, a honra fala mais alto e seu único bem é inegociável. 

A atitude de Aline chama a atenção dos irmãos, que se surpreendem com a coragem da jovem ao enfrentar o poderoso Antônio La Selva. Ciente das dificuldades que vai enfrentar, Aline decide assumir o trabalho na terra com a ajuda do primo do marido, Jonatas (Paulo Lessa), que nutre por ela um amor platônico, e de sua mãe, Jussara (Tatiana Tiburcio). Aline quer deixar um legado para o filho e para o mundo.  

Em meio à disputa pela terra, o amor entre os irmãos Caio e Daniel é colocado em xeque quando ambos - sem um desconfiar da relação do outro - se apaixonam por Aline e se descobrem rivais. Com sua beleza, seu jeito simples, cativante e sua força, ela divide o coração dos irmãos, que ao se verem envolvidos por ela, não imaginam que se trata da mesma mulher. 

Antes mesmo deste conflito, os dois já viviam um drama pela sucessão de Antônio. A herança dos negócios tem como principal incentivadora Irene (Gloria Pires), sua segunda esposa, mãe de Daniel e Petra (Debora Ozório), que não mede esforços para conseguir que um de seus filhos assuma o lugar do pai. Já Caio sofre desde pequeno com o desdém de Antônio, que o culpa pela morte da mãe Agatha (Bianca Bin) após o parto, e se vê sozinho nessa disputa. Ele não aceita ser colocado para escanteio, afinal, conhece bem os seus direitos e é o único que trabalha na plantação e na colheita da fazenda. A sucessão familiar movimenta a casa dos La Selva.   

Embora tenha sentimentos conflituosos com a família, Caio é próximo e amoroso com o irmão Daniel e tenta ajudar a irmã Petra em suas questões emocionais, que envolvem o vício em remédios tarja preta. Ele e Luigi (Rainer Cadete), um italiano interesseiro, a ajudam na condução do problema. Daniel é puro de sentimento e será desafiado a lutar pelo amor de Aline ou se render às armações da noiva Graça (Agatha Moreira), que terá Irene como aliada. A ambição move a rotina dessa família e todos vão precisar externar seus desejos para seguir em frente.  

Criada e escrita por Walcyr Carrasco, a obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

.: Iraniano-americano, Abdi Nazemian é confirmado na Bienal do Livro Rio


O escritor Abdi Nazemian, autor de "Tipo Uma História de Amor" e "O Legado de Chandler", é mais um nome internacional confirmado para a Bienal do Livro Rio 2023. Ganhador do Lambda Literary Award na categoria Ficção LGBTQIA+ Estreante, Nazemian prepara sua vinda ao Brasil para o lançamento, no maior festival de entretenimento e literatura do país, de um novo projeto muito especial.

A obra coletiva "A Gente se Vê na Parada", além de Nazemian, reúne histórias de mais cinco autores nacionais: Pedro Rhuas, Ariel Hitz, Mariana Chazanas, Ryane Leão e Arquelana. O livro acompanha seis histórias que se entrelaçam e acontecem durante a Parada LGBTQIA+ de São Paulo, a maior do mundo. Cada personagem vai representar uma letra da sigla.

Para além da literatura, Abdi Nazemian também se aventurou pelo cinema, sendo produtor executivo e associado de sucessos, como Me Chame Pelo Seu Nome e Um Novo Mundo, de 2017; e Little Woods, em 2018. Compre o livro "A Gente se Vê na Parada" neste link.


40 anos da Bienal do Livro Rio
Em sua edição especial de aniversário, a Bienal do Livro Rio vai reunir um time de peso com grandes nomes da literatura internacional. Entre eles, além de Abdi Nazemian, também os já confirmados Julia Quinn, de Os Bridgertons; Neal Shusterman, autor de O Ceifador; e a também iraniana Cassandra Clare - um dos principais nomes da literatura de fantasia e número 1 das listas do NYT, do USA Today e do Wall Street Journal. Garanta o seu exemplar de "A Gente se Vê na Parada" neste link.

.: "Terra e Paixão": resumo dos capítulos 1° a 6, de 8 a 13 de maio de 2023


Falta pouco! "Terra e Paixão" começa nesta segunda com um capítulo eletrizante. Na imagem, Aline (Barbara Reis), João (Matheus Assis) e Caio (Cauã Reymond) correm no matagal. Novela é pura natureza. Foto: Globo/João Miguel Júnior


Vai ser difícil assistir ao primeiro capítulo de "Terra e Paixão" e não se apegar à novela. A obra de Walcyr Carrasco, com direção artística de Luiz Henrique Rios, começa nesta segunda, dia 8, com momentos intensos de tirar o fôlego, dramas familiares, conflitos e também descontração. Um novelão clássico com todas as letras!

 A nova trama das nove se inicia com Aline (Barbara Reis) precisando fugir imediatamente de suas terras com o filho no colo após o marido Samuel (Ítalo Martins) perceber uma ameaça de invasão na propriedade. No meio das grandiosas plantações do Mato Grosso do Sul, ela corre com o pequeno João (Matheus Assis) nos braços e recebe a ajuda de Caio (Cauã Reymond), justamente o filho do homem que ordenou o atentado, o poderoso fazendeiro Antônio La Selva (Tony Ramos). 

Cândida (Susana Vieira), a dona do bar da cidade e amiga de Caio, é quem abriga Aline e João, colocando a própria vida em risco ao precisar despistar os capangas que procuram pelos dois, após Samuel ser assassinado. Usando o humor para livrar a pele de seus protegidos, Cândida confere momentos divertidos à sequência de suspense e tensão.   

 Enquanto isso, na fazenda La Selva acontece o elegante noivado de Daniel (Johnny Massaro) e Graça (Agatha Moreira). Irene (Gloria Pires) não perde a chance de criticar Caio por chegar atrasado e estar mal vestido em uma data tão importante para o irmão. Antônio, ansioso pelo resultado da invasão às terras de Aline, não gosta nada de saber que a professora conseguiu sobreviver e desconfia de que Caio pode ter ajudado. Irene, alheia ao que o marido aprontou, tenta convencê-lo de que Daniel deve ser o filho sucessor nos negócios. Antônio, então, orienta Daniel a negociar a compra das terras de Aline. O jovem fica desconfortável com a situação e se preocupa ao pensar que o pai pode estar envolvido na morte de Samuel em uma tentativa de tomar a propriedade.

 De volta em suas terras, com a casa completamente incendiada, Aline não se deixa esmorecer. Ela decide morar no paiol com o filho, a contragosto de sua mãe, Jussara (Tatiana Tiburcio), afinal, ela acredita que a filha não deve enfrentar um homem tão poderoso quanto Antônio La Selva. Mas a apoia e decide ficar com ela. Quem também se coloca à disposição para ajudar é Jonatas (Paulo Lessa), primo de Samuel, e admirador secreto de Aline. Com o apoio da família, muita garra e determinação, ela garante para si mesma que vai defender as terras e o legado deixado pelo marido. A professora decide se tornar produtora rural, sem nunca ter plantado uma semente. Demonstrando firmeza e emoção após perder seu companheiro de forma cruel, ela revela a si própria seu propósito em cuidar das terras que herdou. E vai enfrentar quem for preciso. O começo emocionante de uma saga de superação, repleta de esperança e desejo de justiça.

Uma família ceifada por um crime e a coragem de uma mulher, que enfrenta tudo e todos por sua família, em uma história repleta de descobertas e superação. Esperança é a semente que costura a trama da nova novela das nove, "Terra e Paixão", em que Walcyr Carrasco conta a saga de Aline (Barbara Reis). Confira o resumo da primeira semana!


Capítulo 1°
Samuel manda Aline fugir com o filho ao perceber uma ameaça em casa. Jurecê tem visões durante ritual na aldeia indígena. Ramiro e os capangas ateiam fogo à casa de Samuel e Aline. Caio ajuda Aline e João, levando mãe e filho para se esconderem na casa de Cândida. Cândida diz que foi Antônio La Selva quem mandou matar Samuel. Daniel fica noivo de Graça. Irene tenta convencer Antônio de que Daniel deve ser o filho sucessor do marido. Antônio não gosta de saber que Aline está viva. Caio nega para Antônio que tenha ajudado Aline. Antônio orienta Daniel a negociar a compra das terras de Aline. Caio afirma para Angelina que Antônio o culpa pela morte de sua mãe, Agatha. Marino aconselha Aline a não enfrentar Antônio. Aline decide morar no paiol com Jussara e João. Aline deixa claro para Daniel que não venderá as terras para Antônio. Ademir diz a Antônio que sabe o porquê do irmão querer as terras de Aline. Aline demonstra seu propósito em cuidar das terras que herdou de Samuel.

Capítulo 2
Jussara critica Aline. Gladys concorda em conceder uma licença da escola para Aline. Gentil alerta Jonatas ao perceber o interesse do filho por Aline. Ademir aconselha Caio a esperar passar o luto de Aline, para se aproximar da moça. Cândida alerta Aline sobre Antônio. Lucinda diz a Aline que não é possível a professora entrar na cooperativa. Jonatas alegra Aline, contando que os trabalhadores resolveram fazer um mutirão para consertar a casa dela. Anely conta a Lucinda que Aline defendeu Cristian na escola. Jurecê diz a Caio que o amor abrirá o destino do filho de Antônio. Ramiro pede a Kelvin para descobrir o segredo que existe entre Cândida e Antônio. Angelina fica preocupada ao saber que Daniel também está apaixonado por Aline. Caio beija Aline.

Capítulo 3
Aline se afasta de Caio e pede para o rapaz ir embora. Lucinda tenta tranquilizar Odilon sobre Anely, sem saber que a irmã se exibe pela webcam em troca de dinheiro. Caio e Daniel conversam sobre as paixões que estão sentindo, sem que ambos saibam que se referem à mesma mulher. Antônio não admite que Luigi se hospede em sua casa, e Irene sugere a Petra que o italiano fique na pousada. Aline avisa a Antônio que enviou um relatório denunciando o produtor rural para uma amiga jornalista, pedindo para divulgar as informações escritas, caso aconteça algo com ela ou com João. Antônio conta a Irene que Aline o ameaçou. Tadeu garante a Aline que ninguém irá ajudá-la na cooperativa.

Capítulo 4
Antônio pede a Silvério que descubra para quem Aline enviou o relatório. Irene alerta Graça para ficar de olho na admiração que Daniel nutre por Aline, e sugere que a moça engravide do filho. Cândida aconselha Caio a enfrentar Antônio. Diante da desconfiança de Irene, Petra diz à mãe que fez uma pesquisa na internet que comprova que Luigi é milionário. Ademir concorda em atender ao pedido de Caio para comprar sementes de milho na cooperativa em seu nome e oferecer a Aline. Jussara repreende Aline por não ter aceitado a proposta de Antônio, com receio do que possa acontecer com sua filha. Graça segue a orientação de Irene e tenta engravidar de Daniel. Mara entrega as sementes para Aline e diz que foi o filho de Antônio quem comprou para ela.

Capítulo 5
Antônio fica sabendo por Ruan que alguém forneceu sementes para Aline. Lucinda se nega a dizer a Antônio quem foi o comprador das sementes. Jussara avisa a Aline que Jonatas está apaixonado pela filha. Aline e Jonatas cobram de Marino a investigação sobre a morte de Samuel. Rodrigo aceita advogar na investigação do assassinato de Samuel e avisa a Aline que ela colocou em risco a amiga jornalista para quem enviou a carta. Anely fica surpresa quando Andrade mostra a tela do computador com sua imagem na webcam. Irene tenta convencer Daniel a descobrir quem deu as sementes para Aline, a fim de conseguir a vaga de sucessor dos negócios do pai. Caio afirma para Angelina que é o sucessor de Antônio por direito. Daniel solicita a Lucinda um relatório de todas as transações comerciais do último mês da cooperativa. Daniel procura Aline.

Capítulo 6
Daniel percebe que Aline pensa que foi ele quem lhe enviou as sementes. Daniel repara que a água do terreno de Aline é transparente, em comparação com a água barrenta das terras de Antônio. Ruan conta a Antônio que escutou Aline dizer a Jonatas que precisará pedir empréstimo. Andrade tenta chantagear Anely. Luigi se hospeda na pousada de Andrade e Lucinda. Daniel revela a Antônio que Ademir comprou as sementes para Aline. Cândida aconselha Caio a revelar a Aline o seu amor pela moça. Cândida conta a Caio um segredo da família do rapaz. Antônio orienta Franco a conceder o empréstimo para Aline, pedindo como garantia as terras dela. Lucinda nota o tratamento irônico de Andrade com Anely. Aline aceita fazer o empréstimo dando as terras como garantia ao banco. Jonatas interrompe a conversa entre Aline e Daniel.

Criada e escrita por Walcyr Carrasco, a obra é escrita com Márcio Haiduck, Vinícius Vianna, Nelson Nadotti e Cleissa Regina, com direção artística de Luiz Henrique Rios, direção geral de João Paulo Jabur e direção de Tande Bressane, Jeferson De, Joana Clark, Felipe Herzog e Juliana Vicente. A direção de gênero é de José Luiz Villamarim e a produção é de Raphael Cavaco e Mauricio Quaresma.

sábado, 6 de maio de 2023

.: Crítica: "Skinamarink: Canção de Ninar" é originalmente perturbador

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em maio de 2023


Uma noite de assassinatos, um pesadelo ou a manifestação de almas infantis?! "Skinamarink: Canção de Ninar", com direção e roteiro de Kyle Edward Ball, provoca na forma inovadora de apresentar uma história de terror que permite variadas interpretações quando duas crianças despertam e percebem que o pai simplesmente sumiu, assim como janelas e portas do lugar, ou seja, o que estava ali não existe mais. Sozinhos, pegam brinquedos e começam a assistir alguns desenhos animados.

"Skinamarink: Canção de Ninar" é ousado ao construir tensão em todo o filme, mesmo usando cenas paradas focadas em um canto de um quarto ou no chão, deixando a sensação de ser uma versão estendida do vídeo amaldiçoado do espírito vingativo que conhecemos na franquia "O Chamado": Samara. O diferencial é que neste, quem assiste precisa investigar e conectar os pontos entre partes de diálogos em meio a sons indistintos.

Todavia, "Skinamarink: Canção de Ninar" mais combina com o fluxo de pensamento da fase da vida de uma criança que, com seu amigo imaginário, tenta relutar contra medos obscuros quando não tem junto seus pais. E, apesar de todo o pavor, mantém seus olhos abertos para enfrentar o que possa aparecer -seja real ou inventado.

O longa distribuído pela A2 Filmes é original na construção, o que chega a remeter ao revolucionário "A Bruxa de Blair", lançado em 1999. De fato, a criatividade em ação para um filme de baixo orçamento não deixa a desejar, uma vez que trabalha a imersão do público, como se fosse mais alguém ali, naquele lugar de pouca luz, com definição estourada, vulnerável ao que possa acontecer de pior. Aos fãs do gênero, "Skinamarink: Canção de Ninar" é um filme indispensável!




.: "Isso Você Não Aprende em Harvard" diz o que não se mostra em sala de aula

As pessoas costumam reagir de forma bastante similar à simples menção ao nome Harvard. “É a mais renomada instituição de ensino do mundo, que forma profissionais de elite”, dizem. No mundo dos negócios, essa influência é ainda mais poderosa. Só que nem tudo se aprende em sala de aula. 

Em "Isso Você Não Aprende em Harvard", clássico lançado originalmente em 1984, Mark H. McCormack, considerado “o homem mais poderoso do mundo dos esportes”, como ficou conhecido, apresenta dicas práticas e aspectos cruciais para conduzir reuniões e observar pessoas e situações corporativas com objetividade e eficiência.

Considerado o inventor do modelo de marketing esportivo que até hoje orienta o mercado global, McCormack fundou o International Management Group, que, ao longo de quatro décadas, se transformou em um negócio multimilionário e altamente influente. Em Isso você não aprende em Harvard, ele revela o segredo de seu sucesso e preenche importantes lacunas entre a educação formal e o tipo de conhecimento que só se obtém da experiência cotidiana administrando uma empresa e liderando pessoas. 

Até hoje, a obra segue como leitura obrigatória para executivos e gerentes de todos os níveis, sejam eles detentores ou não de MBAs. As habilidades, técnicas e sabedoria adquiridas pelo autor - e aqui apresentadas de forma acessível e envolvente - são a chave para uma vida profissional de sucesso. Compre o livro "Isso Você Não Aprende em Harvard" neste link.

Sobre o autor
Mark H. McCormack
é fundador do IMG (International Management Group) - a primeira empresa de gestão esportiva do mundo. Representou fenômenos mundiais do golfe como Arnold Palmer e Gary Player, transformando-se em referência absoluta do marketing esportivo. Hoje, a IMG segue sendo líder global nos segmentos de esporte, moda e mídia, operando em mais de 30 países. Garanta o seu exemplar de "Isso Você Não Aprende em Harvard" neste link.


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.: "Motores Sagrados", uma preciosidade de Leos Carax, em cartaz na MUBI


Depois de mais de uma década afastado, Leos Carax regressou em 2012 com "Motores Sagrados" ("Holly Motors"), um filme realizado para agradar aqueles que não se acostumam com o "mais do mesmo" e procuram um cinema diferenciado e repleto de "porquês". Esta experiência de gênero jukebox é uma fantasia lúdica e desconcertante. Denis Lavant está impagável como um homem de muitas identidades.

No filme, Oscar (Denis Lavant) transita solitário em vidas paralelas, atuando como chefe, assassino, mendigo, monstro, pai... Mergulha profundamente em cada um dos papéis e é transportado por Paris e arredores em uma luxuosa limusine, comandada pela loira Céline (Edith Scob). Ele é um homem em busca da beleza do movimento, da força motriz, das mulheres e dos fantasmas de sua vida.

Em uma limusine que circula por Paris, ele troca de roupas, de disfarces, tornando-se ora uma velha mendiga, ora um assassino brutal, ora um amante nostálgico, ora um pai melancólico. As imagens dão o tom de mistério, e instiga o público a querer saber mais sobre aquele homem que troca de roupa e de rosto toda vez que entra no automóvel. 

Alguns lançamentos recentes da MUBI incluem "Passages", de Ira Sachs, o vencedor do BAFTA "Aftersun", de Charlotte Wells - crítica neste link, o indicado ao Oscar® "Close", de Lukas Dhont, e "Holy Spider", de Ali Abbasi. MUBI também lançou o premiado "Drive My Car", de Ryuichi Hamaguchi, crítica neste link. e coproduziu "One Fine Morning", de Mia Hansen-Løve. Ainda, foi anunciada a produção de "Bring Them Down", de Christopher Andrews, estrelando Christopher Abbott e Barry Keoghan. 


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.: Crítica: "Drive My Car", indicado ao Oscar, retrata bastidores do teatro

.: Crítica: "Aftersun" é cativante e sensível na idealização de um pai


Sobre a MUBI
Maior comunidade de amantes do cinema do mundo, disponível em 190 países, com mais de 12 milhões de membros, a MUBI é um serviço global de streaming, produtora e distribuidora de filmes dedicada a enaltecer o melhor do cinema. A MUBI produz, adquire, seleciona e apoia filmes visionários, conectando-os a públicos em todo o mundo.

MUBI é um lugar para descobrir filmes ambiciosos de diretores icônicos a autores emergentes. Um novo filme escolhido a dedo chega à plataforma todos os dias, cada um deles cuidadosamente selecionado pelos curadores da MUBI. Notebook explora todos os lados da cultura cinematográfica - nas versões impressa e on-line. A MUBI adquiriu a renomada representante comercial e produtora The Match Factory e Match Factory Productions, em janeiro de 2022.

Os planos de assinatura custam R$ 29,90 por mês ou R$ 238,80 a anuidade. A MUBI está disponível no navegador web, nas plataformas Roku, Amazon Fire TV e Apple TV, em aparelhos Smart TVs LG e Samsung, assim como em dispositivos móveis incluindo iPad, iPhone e Android.

A equipe do Resenhando.com assiste as estreias dos filmes na rede Cineflix CinemasConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SANO Resenhando.com é parceiro da MUBI desde abril de 2023. Assine a MUBI e fique por dentro das novidades do cinema neste link.

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