segunda-feira, 14 de agosto de 2023

.: Dez motivos para assistir "Gatos no Museu", longa inspirado em história real


Prepare-se para uma viagem inesquecível repleta de aventuras e emoções com "Gatos no Museu". Esta nova animação de Gerry Swallow, autor de "A Era do Gelo 2", promete conquistar o coração de públicos de todas as idades. Com a exclusiva distribuição da Imagem Filmes nos cinemas nacionais, o filme se destaca como uma experiência cinematográfica original e empolgante.


1. Guardiões inesperados: gatos no museu para proteger o tesouro
Entre no intrigante universo de "Gatos no Museu" e descubra o surpreendente segredo do renomado Museu Hermitage. Não apenas abrigando obras de arte valiosas, este museu conta com uma equipe especial de gatos, cuja missão é tão nobre quanto curiosa: proteger as preciosidades artísticas e manter o espaço livre de roedores e pragas. Inspirada em uma história real, a animação apresenta as emocionantes aventuras de Vincent, um gato corajoso, e seu fiel amigo ratinho, Maurice.


2. Uma viagem de coragem e amizade: os desafios de Vincent e Maurice
Após uma emocionante escapada de uma enchente, Vincent e Maurice são resgatados por destemidos marinheiros e levados ao majestoso Museu Hermitage. Lá, eles cruzam o caminho de um esquadrão de elite composto por gatos que se dedicam a proteger as obras de arte, como a Mona Lisa. Unidos por uma amizade inquebrantável, eles enfrentam desafios empolgantes para salvaguardar não apenas o tesouro artístico, mas também fortalecer os laços que os unem.


3. Valores universais: coragem, amizade e superação de desafios
Além da aventura e da comédia, "Gatos no Museu" transmite valores universais como coragem, lealdade e a importância de superar obstáculos em nome da amizade. Os personagens, ao enfrentarem situações que colocam à prova esses sentimentos, proporcionam uma mensagem poderosa e cativante para todas as idades.


4. Pintura vivas: explorando obras de arte emblemáticas
Através dos olhos de Vincent e Maurice, os espectadores terão a oportunidade única de explorar algumas das obras de arte mais icônicas da história da humanidade. A animação dá vida a quadros famosos, adicionando uma dimensão extra de encanto visual e educação artística.


5. Animação com coração: emoções que chegam à superfície
"Gatos no Museu" transcende o entretenimento superficial e alcança os corações dos espectadores. Além de oferecer risadas garantidas, a animação convida a uma reflexão sobre a importância das conexões emocionais e do companheirismo.


6. Direção e roteiro talentosos: um time de criação de primeira
Sob a direção habilidosa de Vasiliy Rovenskiy e um roteiro elaborado por uma equipe talentosa composta por Elvira Bushtets, Fyodor Derevyanskiy e Gerry Swallow, "Gatos no Museu" se torna uma narrativa envolvente, capaz de prender a atenção de todas as idades.


7. Trilha sonora encantadora
A trilha sonora magistralmente composta por Anton Gryzlov eleva ainda mais as emoções vivenciadas pelos personagens, envolvendo os espectadores em cada reviravolta da história.


8. Uma experiência para todas as idades: da família ao amante de arte!
A beleza de "Gatos no Museu" está na capacidade da animação em cativar tanto as crianças quanto os adultos, tornando-se uma escolha ideal para famílias, amigos e entusiastas de arte que desejam uma experiência cinematográfica enriquecedora e emocionante.


9. Elenco de vozes brasileiras: personalidades que dão vida
A dublagem brasileira traz à vida os adoráveis personagens com vozes talentosas, incluindo nomes como Bruno Casemiro, Danilo Diniz e Luciana Barolli, elevando a interpretação a um nível excepcional.


10. Uma obra-prima animada: "Gatos no Museu" é imperdível!
"Gatos no Museu" é uma obra-prima animada que combina aventura, emoção e valores universais de uma maneira que certamente deixará uma marca duradoura em todos os corações. Esta é uma oportunidade única de embarcar em uma jornada emocionante e divertida no cinema. 

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


Ficha técnica
"Gatos no Museu". Direção: Vasiliy Rovenskiy. Roteiro: Elvira Bushtets, Fyodor Derevyanskiy, Vasiliy Rovenskiy, Gerry Swallow. Produção: Roman Borisevich, Vasiliy Rovenskiy, Maxim Rogalskiy. Edição: Eduard Nuritdinov, Maksim Mironenko, Vasiliy Rovenskiy. Trilha sonora: Anton Gryzlov. Ano: 2023. Distribuição: Imagem Filmes. Classificação indicativa: livre. Dublagem brasileira: Bruno Casemiro (Visent), Danilo Diniz (Maurice), Francisco Jr (Puffin), Ramon Campos (Muffin), Renato Marcio (Boffin), Rodrigo Araújo (Maks), Henrique Canales (Brownie), Guilherme Conradi (Townie), Fernando Ferraz (Dog Black), Henrique Reis (Alexander) e Luciana Barolli (Kleopatra). Vozes adicionais: Raquel Marinho, Enrico Espada, Luiz Motta, Stela Sayuri. Placas: Vagner Santos. Direção: Renato Marcio.

domingo, 13 de agosto de 2023

.: Crítica: "Gatos No Museu" leva família para o Hermitage, em São Petersburgo

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em agosto de 2023

A animação "Gatos No Museu" está em cartaz no Cineflix Cinemas e chega para aumentar as opções de entretenimento para os pequenos e família, além do sucesso "Elementos", da Disney Pixar. A produção entrega uma trama inteligente ao colocar como pano de fundo o Museu Hermitage, localizado em São Petersburgo, na Rússia.

Inicialmente, na produção com 1h23, o público conhece o pequeno gato alaranjado Vincent, chegando ainda filhote numa ilha onde vive por um tempo apreciando um quadro até que um desastre o leva até um local que transpira arte e é preservado por gatos. Contudo, o gato laranja mantém amizade com o ratinho Maurice, quem o socorreu quando estava em risco de morte.

Tentando equilibrar a relação com os gatos do museu, Vincent guarda segredo sobre Maurice. Contudo, o ratinho entendendor de obras pretende manter o legado da família e passa a ter como meta roer o quadro de "Mona Lisa". A produção dirigida por Vasiliy Rovenskiy é inteligente, mas deixa a desejar nos gráficos, remetendo por vezes aos primeiros desenhos 3D da "Barbie", com traços mais simples, passando longe do lindíssimo "Gato de Botas".

Para as crianças é uma excelente opção de animação, uma vez que além de envolvê-los na trama estilo Sherlock Holmes, ainda os apresenta a diversas pinturas de Monet, Ticiano e muitas outras. Todavia, não tem a magia vista em "Tarsilinha", por exemplo. Ainda assim, pelo encantamento, vale a pena assistir nos cinemas com as crianças.

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link. Compre seus ingressos no Cineflix Cinemas Santos aqui: vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 



"Gatos No Museu" ("Koty Ermitazha")Ingressos on-line neste link
Gênero: animação. Classificação: 14 anos. Duração: 1h23. Ano: 2023. Idioma: inglês. 
Distribuidora: Diamond Filmes. Roteiro: Elvira Bushtets, Fedor Derevyanskiy. Direção: Vasiliy Rovenskiy. Elenco: Anton Eldarov, Polina Gagarina, Aleksandr Gavrilin. Sinopse: Um jovem gato chamado Vincent, na companhia do rato Maurice, escapa de uma enchente e é recolhido por marinheiros. Enviado a São Petersburgo, lá Vincent conhece um esquadrão felino de elite no Museu Hermitage, que protege as obras de arte de ratos e outras pragas há séculos. Vincent sonha em encontrar uma verdadeira família felina, mas não quer perder seu amigo Maurice, que salvou sua vida. Vincent então terá que esconder seu amigo, que também tem uma "pequena fraqueza" - Maurice adora roer obras-primas da pintura. A situação se complica ainda mais quando uma das maiores pinturas da humanidade, a Mona Lisa, chega ao Museu, e é o sonho de todos os ratos roê-la. Mas nem Vincent, nem Maurice, nem os gatos do Museu Hermitage suspeitam que a pintura será roubada.


Trailer de "Gatos No Museu"

.: Entrevista: Marcela Alves fala sobre a vida, o tempo e a poesia como sagrados


Estreia da psicóloga e poeta Marcela Alves, o livro “Da Costela do Impossível” trabalha a vida como ela é ao mesclar beleza e dor sob a ótica do sagrado e da poesia. Publicado pela editora Urutau, o livro conta com a orelha assinada pela escritora Aline Bei. Dividida em três seções, todas nomeadas com títulos relacionados com luz e sombra, a obra trabalha o amor, a perda, o tempo e os rastros desses três elementos na memória e na percepção de si e do mundo. 

A partir da observação do cotidiano, a autora valoriza as sutilezas das relações humanas e assim consegue transformá-las em material para a poesia. E nessa estranha alquimia está a busca pelo sagrado que move a autora e seu eu-lírico. Marcela Alves nasceu em 1991, na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais. É psicóloga formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), especialista em psicologia da saúde e atua na prática clínica em Belo Horizonte. Confira a entrevista completa com a autora abaixo.

Se você pudesse resumir os temas centrais da obra “Da Costela do Impossível”, quais seriam? Por que escolher esses temas?
Marcela Alves -
O amor, a perda, o sagrado, o tempo. Porque são minhas obsessões, meu espinho na carne.

Em sua análise, quais as principais mensagens que podem ser transmitidas pelo livro?
Marcela Alves - 
De que na dor, na alegria, nas relações e na vida acontecendo com toda simplicidade e complexidade que tem, existe uma beleza e um mistério a ser reverenciado. Eu escrevo porque me espanto com a vida e queria que esse espanto chegasse aos leitores. Espero ter conseguido.

O que motivou a escrita do livro?
Marcela Alves - 
Escrevo, desde sempre, como forma de afirmar a vida em mim. Não apenas para documentar ou descrever minhas experiências, mas para vivê-las. Com 20 anos fiz um blog onde compartilhava alguns textos, em prosa. Não me aventurava a escrever poemas por ser este um terreno sagrado demais, para mim. A poesia é a minha ponte com o mistério, com tudo o que há. Então eu ficava como quem observa esse universo da janela. E aí, em 2016, com 25 anos, fiz um primeiro poema. Meio "do nada", em um momento de inspiração. Depois, vieram outros, ao longo dos anos, muito autobiográficos. Após um clube de escrita ministrado pela Aline Bei, passei a ter os poemas como projeto mesmo, e me dedicar a eles, visualizando um livro. Fiz um processo de preparação de original com a poeta Bruna Kalil Othero, já com a intenção de ter uma quantidade boa de poemas para um livro. Esse processo de acompanhamento com outras mulheres foi importante para eu ter coragem, perder o pudor e a vergonha. E assim nasceu.


Você escreve desde quando?
Marcela Alves - 
Escrevo desde a infância e esse início, esse "como", é meio borrado. Apenas me lembro de ter bastante facilidade com as palavras desde o processo de alfabetização, e de sempre ter sido muito incentivada pelas minhas professoras do ensino fundamental.


Como começou a escrever?
Marcela Alves - 
Escrevia redações para homenagens, participava de antologias na escola. Esses dias achei um exercício de história, num caderno, em que a gente precisava se apresentar. Nele eu falo: "Meu nome é Marcela, tenho 11 anos, sou tímida. Gosto de escrever...".

Como você definiria seu estilo de escrita?
Marcela Alves - 
Caótico e depois ordenado.


Como é o seu processo?
Marcela Alves - 
Anoto no celular e no papel alguns pensamentos ou frases que desenvolvo (ou não) depois. Quando estava no processo de escrita do livro eu me "forçava" a desenvolver, para não deixar a ideia sumir, perder força.


Como você se encontrou na poesia?
Marcela Alves - 
Percebi que tenho uma obsessão com a síntese. Quero dizer muito com pouco, atingir o coração da realidade num golpe só, com precisão. Obviamente, sempre falharei, porque a realidade vai me escapar. Mas essa falha, esse momento em que eu esbarro com a realidade, esse segundo de captura, é o que eu quero narrar. E a poesia pra mim é esse clarão de um encontro rápido mas irrepetível.


Já transitou em outros estilos?
Marcela Alves - 
Minha prosa é quase sempre poética, me importa muito a escolha das palavras, em frases que também digam muito sem precisar dizer tanto, com o rastro de beleza que a poesia deixa. Pensando em publicações, não sei se tenho fôlego para prosa, já comecei alguns romances que estão na gaveta. Quem sabe um dia? 


Quais são as suas principais influências literárias?
Marcela Alves - 
Adélia Prado, Ana Martins Marques, Carlos Drummond de Andrade e Wislawa Szymborska. 


Você tem algum ritual de preparação para a escrita?
Marcela Alves - 
Não tenho ritual. 

Tem alguma meta diária de escrita?
Marcela Alves - 
Tenho como meta escrever, nem que seja um pouco, todos os dias.

Quais são os seus projetos atuais de escrita?
Marcela Alves - 
Ainda estou me entendendo com esse momento pós-livro e investigando o que quero dizer. O que tem sido esboçado é um novo livro de poemas, bastante entrelaçado no tempo, na dor, e na morte. Mas é um início, um embrião.

.: Rodateatro apresenta "Infância", peça baseada na obra de Graciliano Ramos


A obra cênica e musical fala dos primeiros anos e da perspectiva como adulto do escritor alagoano, reconhecido com um dos principais autores brasileiros. 
Fotos: João Maria Silva Jr.


Depois de se apresentar em cidades de Minas Gerais, pelo sertão e Zona da Mata de Pernambuco e Alagoas, em Maceió, Aracaju, Salvador, no Teatro Municipal de São Paulo e em municípios do Paraná, o grupo rodateatro se apresenta no Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria da Cultura e Economia Criativa com gestão da Amigos da Arte, na capital Paulista. A temporada estreia no dia 12 de agosto e faz sessões sábados e domingos, às 19h.

“A obra de Graciliano Ramos sempre tão fundamental para o entendimento do país, agora chega ao Teatro Sérgio Cardoso para que possamos conhecer um pouco mais da origem, dos medos e angústias do escritor”, diz Glaucio Franca, diretor-geral da Amigos da Arte. “A peça tem muito de poesia, mas é também muito popular e cumpre com uma das missões do próprio Teatro Sérgio Cardoso, que é a formação de público”, conclui. 

"Infância" é uma obra cênica e musical criada a partir do livro homônimo de Graciliano Ramos, publicado em 1945. O alagoano, reconhecido como um dos principais escritores brasileiros,  traz à tona seus primeiros anos de vida até o despertar da puberdade vividos no interior dos estados de Alagoas e Pernambuco. Em meio à dura vivência com a família, marcada também por uma difícil alfabetização, surge uma criatura interessada nos vários personagens à sua volta e no mundo das letras. 

As diferentes idades do pequeno Graciliano Ramos e a perspectiva de sua vida adulta são exploradas na adaptação que retoma a falta de trato familiar, a precariedade do ambiente escolar e as dificuldades vividas pelo escritor na alfabetização. Compre o livro "Infância", de Graciliano Ramos, neste link.


Pesquisa
Em dezembro de 2021, Ney Piacentini (ator que também pertence a Companhia do Latão de São Paulo) e Alexandre Rosa (músico da Osesp - Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, principal conjunto sinfônico da América Latina), foram até o sertão de Pernambuco e Alagoas em busca dos espaços onde se dão os episódios de Infância e de seu mundo sensorial. 

Lá, passaram por Quebrangulo, Viçosa, Palmeira dos Índios (AL) e Buíque (PE) e conheceram a aridez e a pulsação da gente do sertão e da Zona da Mata nordestinos. Visitaram as ruas citadas no livro, as casas em que Graciliano viveu e puderam conviver e conversar com a populaçao local. Além dessa viagem de imersão e da leitura das obras completas do autor, a pesquisa contou ainda com quatro palestras proferidas por especialistas como Ieda Lebensztayn, Ivan Marques, Leusa Araujo e  Luciana Araujo Marques.


Encenação
Conhecido por seu estilo “seco”, Graciliano Ramos se utiliza apenas das palavras e frases essenciais, o que inspira também a direção da encenação. A montagem é simples, porém inventiva: a cenografia é feita de objetos imprescindíveis ao palco, com sofisticados instrumentos musicais que se transformam, por meio de sugestões indiretas, na indumentária do projeto. O trabalho está planejado de modo a facilitar a adaptação às condições materiais dos espaços, e não o contrário. 

O programa engloba a encenação de 60 minutos seguida de uma conversa sobre o universo de Graciliano Ramos. Entram em debate os conteúdos, as formas, as demais obras do autor, sua inserção no panorama da história e literatura brasileiras, além de outros aspectos de interesse da plateia. 

Haverá ainda a apresentação do processo de construção do espetáculo, especulando sobre como Ney Piacentini (ator) e Alexandre Rosa (músico) deram vida cênica ao Infância. Trazer ao palco um dos livros mais importantes de Graciliano Ramos tem a intenção de estimular a leitura e a formação de público na conjugação entre literatura, teatro e música.


Graciliano Ramos
Primeiro de 16 filhos, nasceu na pequena Quebrangulo, interior de Alagoas, na tarde de 27 de outubro de 1892. Três anos depois, seu pai compra uma fazenda em Buíque, sertão pernambucano que, mais tarde, será o cenário de "Vidas Secas" (1938). Essa mudança da família, a propósito, figura no primeiro capítulo de Infância. Numa escola que servira de pouso para a viagem, o menino ouve um senhor de barbas longas entoar um bê-a-bá único e que restará cravado em sua lembrança. Em 1899, seguem para Viçosa, Zona da Mata alagoana, marcando a passagem da vida rural para a de uma pequena vila, onde o pai se estabelece como pequeno comerciante. 

Graciliano Ramos surge como romancista em 1933 com a publicação de "Caetés", estreia que se dá tempos de depois de seus relatórios como prefeito de Palmeira dos Índios terem caído nas mãos de um editor.  Nesse mesmo ano é nomeado diretor da Instrução Pública de Alagoas (cargo equivalente ao de secretário de Educação) e, no seguinte, publica São Bernardo.

Em março de 1936 é preso sem qualquer acusação formal no dia em que entrega os originais do romance "Angústia" à datilógrafa de confiança. Levado para o Rio de Janeiro, é confinado em diferentes prisões, conforme conta em Memórias do cárcere, publicado em 1953, ano de sua morte. Entre outros de seus livros de contos, crônicas e os infantis estão "A Terra dos Meninos Pelados", "Histórias de Alexandre", "Insônia", "Viagem", "Linhas Tortas" e "Viventes das Alagoas".


Ficha técnica
Espetáculo "Infância". Autor: Graciliano Ramos. Idealização e adaptação: Ney Piacentini. Concepção e direção e interpretação: Ney Piacentini (ator) e Alexandre Rosa (músico). Assistente de direção e iluminação: Elis Martins. Fotos e vídeos: João Maria Silva Jr. Programação visual: Paulo Fávari.


Serviço
Espetáculo "Infância". Local: Teatro Sérgio Cardoso - R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista/São Paulo. Até dia 3 de setembro | Sábados e domingos, às 19h. Ingressos: R$ 40,00 (inteira) R$ 20,00 (meia-entrada) | Sympla. Duração: 60 minutos. Classificação etária: 10 anos.

.: Espetáculo imersivo "Autorretrato" em cartaz até dia 27 em São Paulo


Sob direção de Felipe Hirsch, espetáculo teatral imersivo intitulado "Autorretrato" em cartaz até dia 27 de agosto em São Paulo. Equipe de produção conta com nomes de peso como Alexandre Herchcovitch, Daniela Thomas, Wado Gonçalves, Celso Kamura, Beto Bruel entre outros. Foto: divulgação


Até dia 27 de agosto, todo o prédio do Central 1926, edifício histórico e patrimônio cultural localizado no centro da cidade de São Paulo, será palco do "Autorretrato - Um Espetáculo Imersivo Sobre o Eu de Todos Nós". Os ingressos são gratuitos e estão disponíveis no site oficial, com possibilidade de escolha entre as quatro sessões por semana: quintas e sextas, às 20h, sábados e domingos, às 18h e 20h - neste link.

Sob a direção de Felipe Hirsch, respeitado diretor teatral, Autorretrato tem como inspiração os espetáculos em que o público é totalmente imerso na história, convidando-o a acompanhar a experiência por diferentes perspectivas. Nessa produção, a premissa parte das obras de Rembrandt e da autorrepresentação, dialogando também com o mito de Narciso e sua paixão pelo próprio reflexo. A ambientação e as diversas expressões artísticas presentes na narrativa convidam o público a refletir sobre si mesmo e a mergulhar na sua verdadeira essência.

Felipe Hirsch, responsável pela direção geral, pesquisa e dramaturgia, traz consigo uma vasta experiência e reconhecimento na indústria do teatro, acumulando mais de 100 prêmios e indicações na América Latina, entre eles o Grammy como diretor do espetáculo "Homenagem a Tom Jobim". Ele se junta a um time de peso na construção de "Autorretrato", que conta com Wado Gonçalves e Diego Ognibeni como diretores criativos, Daniela Thomas como diretora de arte, Felipe Tassara como cenógrafo, Caetano Galindo e Guilherme Gontijo Flores como dramaturgos, Maria Beraldo como diretora musical, Alexandre Herchcovitch como figurinista, Celso Kamura responsável pelo visagismo, Beto Bruel no design de luz, Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti no design de som e Gabriel Malo na direção de movimentos.

"Autorretrato é uma obra que busca proporcionar uma experiência imersiva única, na qual sugerimos ao público explorar diferentes camadas de narrativa, sensações e reflexões. É um convite para olhar para si mesmo, para reconhecer a própria singularidade e se conectar com as várias facetas da própria identidade”, afirma o diretor Felipe Hirsch.


Mais sobre o espetáculo
A experiência Autorretrato é uma verdadeira celebração ao poder da arte e da autenticidade, realizado em um edifício histórico na esquina da Praça da Bandeira, em São Paulo. O Central 1926, construído neste mesmo ano, é tombado e protegido pela Prefeitura e pelo Governo do Estado como patrimônio cultural, sendo o local ideal para o espetáculo. Com ambientações dinâmicas e que estimulam a reflexão, o público é atraído para olhar através dos espelhos que compõem toda a atmosfera das apresentações. Cada participante tem total liberdade para explorar o espaço cênico de forma independente, podendo escolher quais cenas assistir e, dessa forma, se tornar protagonista de sua própria vivência dentro da obra.

Serão disponibilizados 250 ingressos por sessão, com três momentos de entrada em cada uma delas. A experiência imersiva completa terá duração aproximada de duas horas, durante as quais o público será introduzido por um personagem carismático e enigmático que desempenha o papel de Mestre de Cerimônia.

Ao todo, o espetáculo conta com 21 atores, que estarão vestidos com figurinos inspirados na transgressão e incorporados a elementos irreverentes, reflexo da assinatura do estilista Alexandre Herchcovitch. A música e a trilha sonora também são pontos fortes das apresentações: sete artistas no elenco musical darão vida à trilha musical ambiente, especialmente composta para intensificar a relação sensorial do público com a obra, tornando cada momento ainda mais envolvente.

"Autorretrato" se propõe a ser uma oportunidade única de vivenciar a arte de modo singular e pessoal, com grande autonomia, para vasculhar sua própria imagem, enxergar além dos reflexos, em uma jornada teatral que irá tangibilizar o espírito das cidades de Amsterdam e São Paulo. As sessões terminam no rooftop, onde um bar com música e forte apelo visual estará montado e atuando, a todo vapor, para que o público possa compartilhar sua experiência de forma interativa.


Ficha técnica
"Autorretrato - Um Espetáculo Imersivo Sobre O Eu de Todos Nós". Realização: Amstel - Grupo Heineken no Brasil. Idealização e execução: Agência Atenas. Direção geral: Felipe Hirsch. Direção criativa: Wado Gonçalves e Diego Ognibeni. Codireção: Juuar. Dramaturgia: Caetano W. Galindo, Felipe Hirsch, Guilherme Gontijo Flores, Juuar. Dramaturgista: Caetano W. Galindo e Guilherme Gontijo Flores. Direção musical: Maria Beraldo. Cenografia: Daniela Thomas, Stella Tennenbaum, Maristella Pinheiro e Felipe Tassara. Direção de movimento: Gabriel Malo. Iluminação: Beto Bruel. Figurino: Alexandre Herchcovitch. Visagismo: Celso Kamura. Design de som: Tocko Michelazzo e Gabriel Bocutti. Audiovisual e tecnologia: Demétrio Portugal. Preparação vocal: Yantó. Produção de elenco: Alonso Zerbinato e Anna Luiza Paes de Almeida. Elenco: Amandyra, Bia Jesus, Eli Carmo, ENOW, Flora Barros, Isa Toledo, Kenji Ogawa, Leandra Espírito Santo, Luiz Bertazzo, Marcela Jacobina, Mbé, Natália Karam, Pedro Fasanaro, Renan Soares, Rodrigo Mancusi, RUBI, Thainá Muniz, Thalin, Tomás Gleiser, Ultra e Vitor Hamamoto. Músicos: Biel Basile (bateria e percussão), Chicão (teclas), Fábio Sá (baixos e synts), Jadsa (guitarra e voz), Lello Bezerra (guitarras, synts e organelle), Marina Bastos (flautas) e Wanessa Dourado (violino). Assistente de direção: Sarah Rogieri. Assistente de movimento: Ana Beatriz Trucharte. Assistente de iluminação: Sarah Salgado. Assistente de figurino: Matheus Pedrosa. Coordenadores de elenco: Alice Quintiliano e Allan Ferreira.


Serviço:
"Autorretrato - Um Espetáculo Imersivo Sobre O Eu de Todos Nós". Uma realização da Amstel Onde: Central 1926 - Praça da Bandeira, 137 - Bela Vista, São Paulo. Quando: até dia 27 de agosto. Sessões: às quintas, sextas, aos sábados e domingos. Horários: às quintas e sextas, sessão única com início às 20h. Aos sábados e domingos, duas sessões por dia: às 18h e às 20h. Abertura da casa uma hora antes de cada sessão. Evento para maiores de 18 anos.. Ingressos: website oficial Autorretrato.

.: "Pois,": novo livro visceral de Carlutti Veloso ultrapassa função estética


Há livros que ultrapassam a função estética, própria da literatura e da poesia; são humanamente afetivos trazendo à baila os compassos que movem o amor. Na gênese dos textos, alma exposta, sangue, lágrimas a mais e risos verdadeiros. É esse o tom visceral que Carlutti Veloso dá ao seu novo livro "Pois,".

E esta é a propositura: a pausa metafórica diante do incompreendido. Por isso, Pois, com vírgula, marca a suspensão do tempo e um hiato. Ponto final? Nova vírgula nessa biografia amorosa? Uma volta regrada a dois pontos ou uma exclamação?!

O poeta brinca com a função sintática e semântica das palavras e das letras maiúsculas e minúsculas, dos pontos finais e dos parágrafos, que engessam um texto, em estrutura diversa da norma culta diante do baque súbito da perda do amor: “o poeta é um alquimista de palavras que, escutando o que sussurram os sentidos, as transforma em assombro”, contextualiza Carlutti.

O autor desafia as regras e volta seu interesse pela catarse e seu desfecho: “porque caminhar contigo é bom/inexplicavelmente bom,/e desnecessária é qualquer outra palavra”. Há páginas somente ímpares diante da desconstrução do casal. Em suas metáforas, percebe-se o que o relacionamento trouxe de profundo conhecimento, que a vida, se breve é, pode indicar a possibilidade de se refazer o caminho percorrido na expectativa de retomada e novíssimo encontro: “Porque teus olhos aprisionam o tempo de tal maneira e falam essa linguagem única das primeiras estrelas/num silêncio rubro que cala todas as palavras/que se querem imóveis, pois esperam tua carícia”.

Uma separação que é pausa, percurso, vírgula, um Pois, no léxico amoroso. É ler para navegar entre poesias e metáforas e descobrir o quanto significa essa entrepausa em uma vida. E torcer para que o Pois, tenha continuidade não apenas na literatura, mas na vida palpável que precisa ser usufruída. Pois, é mensagem do amor universal e necessário a todos nós, uma vez que “encontro em ti, nessa síntese, o meu desejo”.


Serviço
"Pois,". Carlutti Veloso. Gênero: poesia. Formato 14×21 cm, 112 p., 2022, 4 cores, impresso em offset 90 g/m2, acabamento em brochura e laminação fosca. Organização: Patrícia Sá Moura. Ilustração: Sthepany Trindade. ISBN 978-65-87788-04-3. R$ 49,90. Para adquiri-lo: https://editoraoartifice.com.br/produto/pois-de-carlutti-veloso/.

.: Dia dos Pais: especial da MUBI celebra a data com diferentes figuras paternas


Seleção inclui clássicos modernos e as estreias de "Pais e Filhos", de Hirokazu Koreeda, e "Tenho Sonhos Elétricos", de Valentina Maurel. Foto: "Pais e Filhos" / Cortesia MUBI

No cinema, o pai se destaca como uma figura complexa que pode provocar emoções profundas. O especial "Figura Paterna: Paternidade no Cinema", em cartaz na MUBI, distribuidora global, serviço de streaming e produtora, apresenta filmes clássicos modernos que representam as diversas formas da paternidade, do animado ao solitário, do amoroso ao ausente. Em homenagem aos pais, a seleção traz duas estreias em agosto, os filmes "Pais e Filhos", de HIrokazu Koreeda, e "Tenho Sonhos Elétricos", de Valentina Maurel, além de quatro filmes já disponíveis no catálogo.

Os filmes já disponíveis  na plataforma são: o clássico neorrealista italiano ganhador do Oscar® e dirigido por Vittorio De Sica, "Ladrões de Bicicleta"; o aclamado e sensível "Aftersun", de Charlotte Wells e estrelado pelo indicado ao Oscar®, Paul Mescal; a parábola premiada em Cannes de Andrei Tarkovski, "O Sacrifício"; e "Dente Canino", o ousado e criativo filme do diretor Yorgos Lanthimos.

Pais e Filhos (2013) - Disponível neste domingo, dia 13 de agosto.
Vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2013, o filme de Hirokazu Koreeda narra a história do severo empresário Ryota (o cantor de J-pop Masaharu Fukuyama, de "O Terceiro Assassinato"), que recebe um telefonema do hospital dizendo que Keita (Keita Ninomiya), o filho de seis anos criado por ele e sua esposa, não é filho biológico deles. Ryota então conhece o filho real, Ryusei (Shôgen Hwang), que foi trocado por engano na maternidade, e vive em um ambiente mais pobre, porém mais amoroso.

"Tenho Sonhos Elétricos" (2022) - Disponível em 16 de agosto.
Melodrama familiar dirigido pela costa-riquenha Valentina Maurel (Lucia in Limbo). A jovem adolescente Eva (Daniela Marín Navarro) sonha em viver com seu pai boêmio em vez de sua mãe controladora. O pai é legal, escreve poesias, a deixa fumar cigarros e tem amigos excitantes, mas ele possui um temperamento incontrolável e não tem onde morar. Eva então decide ajudar o pai a encontrar um apartamento, com um quarto extra para ela.

O portal Resenhando.com 
é parceiro da MUBI desde abril de 2023. A MUBI é um serviço global de streaming, produtora e distribuidora de filmes dedicada a celebrar o melhor do cinema. A MUBI produz, adquire, exibe e promove filmes visionários, levando-os a diferentes públicos em todo o mundo. Assine a MUBI e fique por dentro das novidades do cinema neste link.

sábado, 12 de agosto de 2023

.: "Como os Artistas Veem o Mundo", de Will Gompertz, traduz olhar dos artistas

"Como os Artistas Veem o Mundo", de Will Gompertz, lançado no Brasil pela editora Zahar, é uma reveladora jornada pela vida e a obra de 31 artistas geniais que compartilham uma qualidade essencial: o olhar. Frida Kahlo nos ajuda a ver através da dor. Rembrandt dá uma aula sobre autopercepção. David Hockney abre nossos olhos para a luminosidade da natureza. Jean-Michel Basquiat nos tira da inércia para que possamos ver a realidade em toda a sua complexidade selvagem. Eva Hesse nos mostra o absurdo da vida humana. A tradução é de Denise Bottmann.

Depois do sucesso de "Isso é Arte?" e "Pense como Um Artista", o escritor Will Gompertz agora convida os leitores a aprender com os grandes artistas como ativar nossa sensibilidade para enxergar o mundo além da nossa visão cotidiana. Enquanto passamos a maior parte do tempo correndo de um lugar para outro e ignorando os maravilhosos fenômenos da vida, os artistas observam o mundo com olhos experientes e interessados.

Com seu característico talento de contador de histórias, o autor traça o perfil desses artistas geniais, analisando a maneira única que têm de expressar a vida em sua arte. Das esculturas xochipala a Cy Twombly, de Rubens e Fra Angelico a Georgia O’Keefe e Tracey Emin, descobrimos as inúmeras e potentes formas de enxergar o mundo e traduzi-lo. Em linguagem coloquial, sem academicismos e fartamente ilustrado, Como os artistas veem o mundo é um mergulho divertido e esclarecedor na história da arte. Compre o livro "Como os Artistas Veem o Mundo", de Will Gompertz, neste link.

O que disseram sobre o livro
“Will Gompertz é o melhor professor que você já teve.” — The Guardian

“Uma ótima lição sobre como obter mais não apenas da arte, mas também da própria vida. Gompertz está no auge.” — The Times


Sobre o autor
Will Gompertz é diretor artístico do Barbican Centre. Editor de artes da BBC durante 11 anos, foi também diretor da Tate Gallery por sete e colaborador do Times e do Guardian por mais de duas décadas. É autor do best-seller "Isso é Arte?" e de "Pense como Um Artista", ambos traduzidos para mais de vinte idiomas e publicados no Brasil pela Zahar. Garanta o seu exemplar de "Como os Artistas Veem o Mundo", escrito por Will Gompertz, neste link.

.: "Cora, Doce Poesia" celebra a vida e obra da poetisa Cora Coralina no teatro


A trajetória da vida de Cora Coralina, desde a infância até a velhice, é contada e cantada com muito lirismo, música e poesia pelas talentosas atrizes do Núcleo Caboclinhas. Foto: Michel Igielka


O Núcleo Caboclinhas, em celebração aos seus 16 anos de trajetória, apresenta o premiado espetáculo infantojuvenil "Cora, Doce Poesia". Esta produção homenageia a vida e obra da grande poeta goiana Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas, mais conhecida como Cora Coralina. O espetáculo será apresentado de forma gratuita no Teatro do Sesi na Avenida Paulista, até dia 3 de setembro. O público-alvo são crianças a partir de 7 anos, embora seja permitido para todas as idades.

"Cora, Doce Poesia" é um espetáculo narrativo lítero-musical, destacando a vida simples, os versos, as flores, os doces e as lições de vida de Cora Coralina. A trajetória de sua vida, desde a infância até a velhice, é contada e cantada com muito lirismo, música e poesia pelas talentosas atrizes do Núcleo Caboclinhas. O Núcleo Caboclinhas tem dedicado seus 16 anos de trajetória à pesquisa e valorização da diversidade cultural brasileira, explorando sua literatura, musicalidade, cores, danças e várias outras manifestações que compõem este universo vasto e rico.

A produção conta com dramaturgia e direção do Núcleo Caboclinhas, cenografia e adereços de Victor Merseguel, figurinos de Rogerio Romualdo, trilha original e direção musical de Zé Modesto e elenco formado por Aline Anfilo, Geni Cavalcante, Giuliana Cerchiari e Luciana Silveira. Compre os livros de Cora Coralina neste link.


Sobre o Núcleo Caboclinhas
Neste ano de 2023, as caboclinhas completam 16 anos de trajetória comprometidas com a pesquisa e valorização da diversidade cultural brasileira- sua literatura, musicalidade, cores, danças e diversas outras manifestações que fazem parte deste vasto e rico universo.

Dentro desta pesquisa, o Núcleo Caboclinhas desenvolveu trabalhos inspirados em grandes nomes da literatura nacional, tais como: Tatiana Belinky (russa, mas radicada no Brasil), Rolando Boldrin, Patativa do Assaré, Ana Maria Machado, Guimarães Rosa e Cora Coralina.

Também foram realizadas narrações de histórias, shows, intervenções  e cortejos lítero-musicais de resgate dos costumes e tradições nacionais, como os ritmos nordestinos, as festas e costumes populares, as canções carnavalescas e folclóricas .

Ao longo deste caminho de atividades o grupo conquistou o reconhecimento da crítica especializada e atingiu milhares de espectadores. Participou de mostras e festivais de teatro, além de ter tido a grande alegria de percorrer diversos espaços do território brasileiro levando seus espetáculos e também de realizar uma itinerância cultural por Portugal com o espetáculo Letras Perambulantes – sobre vida e obra do poeta Patativa do Assaré no ano de 2016.

O Núcleo Caboclinhas foi laureado com importantes prêmios nacionais e contemplado em editais de circulação de espetáculos das secretarias de cultura municipal e do estado de São Paulo e do Governo Federal.


Ficha técnica
Espetáculo "Cora, Doce Poesia". Dramaturgia e direção: Núcleo Caboclinhas. Cenografia e adereços: Victor Merseguel. Cenotécnicos: Lucas Bonfim Weishaupt do Nascimento e Bira Nogueira. Montador: Paulo Pellegrini. Figurinos: Rogerio Romualdo. Trilha original e direção musical: Zé Modesto. Preparação corporal e direção de movimentos: Aline Alves. Designer de luz: Priscila Carla. Elenco: Aline Anfilo, Geni Cavalcante, Giuliana Cerchiari e Luciana Silveira. Técnica de luz: Cristiane Urbinatti e Cic Morais. Técnicos de som: Leandro Wanderley, Cic Morais e Leandro Goulart. Fotos: Michel Igielka. Produção geral: Núcleo Caboclinhas. Produção executiva: Taís Cabral. Redes sociais: Príscila Galvão. Assessoria de imprensa: Pombo Correio.

Serviço
Espetáculo "Cora, Doce Poesia". De 10 de agosto a 3 de setembro no Teatro do Sesi. Endereço: Avenida Paulista, número 1313. Prédio da Fiesp. Capacidade: 456 lugares. Grátis. Retirada de ingressos: Faça a sua reserva. Os ingressos são liberados toda segunda-feira, à partir das 08h00 no site do Sesi: www.sesisp.org.br/eventos. Sessões às quintas-feiras e sextas-feiras às 11h. Sábados e domingos às 15h. Duração: 55 minutos. Faixa etária recomendada: a partir de 7 anos. Livre.

.: Após sucesso em "Vai na Fé", Zécarlos Machado protagoniza "Papa Highirte"


Além de Zécarlos Machado, o elenco tem Adriano Bedin, Bia Bologna, Bruno Barchesi, Caetano O’Maihlan, Camila Czerkes, Fulvio Filho, Kiko Vianello e Mauricio Bittencourt. Foto: Ronaldo Gutierrez


Zécarlos Machado vive o personagem título da peça "Papa Highirte", montagem do Grupo Tapa para o texto de Oduvaldo Vianna Filho (1936-1974), que volta em cartaz no Teatro Aliança Francesa, em São Paulo, a partir de 10 de agosto. A temporada segue até 1º de outubro, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h.

Além de Zécarlos Machado, o elenco tem Adriano Bedin, Bia Bologna, Bruno Barchesi, Caetano O’Maihlan, Camila Czerkes, Fulvio Filho, Kiko Vianello e Mauricio Bittencourt. Por essa atuação, Zécarlos foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Ator ao interpretar a história de um ditador populista de um país fictício sul-americano que deseja voltar ao poder. A direção é de Eduardo Tolentino de Araujo. 

Papa Highirte é um ditador populista deposto da fictícia Alhambra. Em sua conspiração para voltar ao poder, mergulha nas reminiscências de um tempo de exceção onde governava com mão de ferro seu país natal, com a imprensa silenciada e torturas nos porões. E chega à triste conclusão que nunca passou do fantoche de militares a serviço de uma potência estrangeira. Metáfora precisa sobre a América latina, que ganha significativa relevância nos tempos atuais.

"Papa Highirte"
Na trama, "Papa Highirte" é o nome do ditador populista deposto da fictícia Alhambra, exilado na também fictícia Montalva. Em sua conspiração para voltar ao poder, mergulha nas reminiscências de um tempo de exceção onde governava com mão de ferro seu país natal, com a imprensa silenciada e torturas nos porões. E chega à triste conclusão que nunca passou do fantoche de militares golpistas a serviço de uma potência estrangeira. Metáfora precisa sobre a América latina, que ganha significativa relevância nos tempos atuais.   

“Estreamos em uma época pré-eleição e agora voltamos em cartaz em outro momento do país. Apesar dos tempos distintos, a trama dialoga muito bem com personagens reais de nossa história. O desespero pela volta ao poder, as trocas de lados. É uma fábula de um ditador populista de um país fictício sul-americano, porém é uma radiografia do que estamos vivendo”, enfatiza Tolentino.

A encenação estreou em formato arena e agora ganha uma outra característica com uma adaptação para o palco italiano. O figurino e os elementos cenográficos permeiam pela estética das cores cinza e preto. Tem inspirações dos anos 60 com o lado altamente politizado.

“O espetáculo se divide em dois núcleos com o protagonista reconstruindo o passado com sua queda e o futuro com o desejo de voltar ao poder. A peça ainda tem um personagem do passado que vem para um acerto de contas. É o confronto de duas faces da mesma moeda”, ressalta Tolentino. Escrita em 1967/1968, ano do AI-5, a peça foi proibida pela censura e somente ganhou uma montagem profissional em 1980 devido à anistia com o Teatro dos 4 e direção de Nelson Xavier. Tin Urbinatti chegou a dirigir uma montagem pioneira de Papa Highirte feita pelo Grupo de Teatro de Ciências Sociais da USP, em 1975. No final dos anos 80 teve uma produção com direção de Reinaldo Maia.  

O título da montagem tem alusão ao ditador haitiano que governou de 1957 a 1971, François Duvalier, conhecido como Papa Doc. O texto trabalha em diversas camadas temas como o declínio do populismo caudilhista, a organização das militâncias de luta armada e a influência da política externa estadunidense no continente americano. 

A trajetória do Grupo Tapa mostra a presença de Vianna Filho em seu repertório com a montagem de Corpo a Corpo (1995), com o próprio Zécarlos Machado no elenco e vencedor do Prêmio APCA, e "Moço em Estado de Sítio" (1998). As peças fizeram parte da mostra “Panorama do Teatro Brasileiro”, onde foram realizadas 18 peças nacionais no Teatro Aliança Francesa, onde o grupo fazia residência artística. Em 2009, os atores Isabella Lemos e Marcelo Pacífico, alunos do Tapa na época, protagonizaram "Mão na Luva".  

Ficha técnica
Espetáculo "Papa Highirte. Autor: Oduvaldo Vianna Filho. Direção: Eduardo Tolentino de Araujo. Elenco: Adriano Bedin (Morales), Bia Bologna (Grissa), Bruno Barchesi (Pablo Mariz / Diego) ), Caetano O’Maihlan (Hermano Arrabal / Manito), Camila Czerkes (Graziela, Fulvio Filho (Estrangeiro), Kiko Vianello (Perez y Mejia), Mauricio Bittencourt (Menandro) e Zécarlos Machado (Papa Highirte). Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez. Desenho de Luz: Wagner Pinto. Assistente de Iluminação: Gabriel Greghi. Coreografias: Cassio Cöllares. Redes Sociais: Felipe Pirillo (Inspira Teatro).  Design Gráfico da Divulgação: Mau Machado. Coordenação de Produção: Nando Medeiros e Rafaelly Vianna. Direção de Produção: Ariell Cannal.

Serviço
Espetáculo "Papa Highirte. Teatro Aliança Francesa. Rua General Jardim 182 – Vila Buarque. Ar-condicionado. Informações: (11) 3572-2379. Temporada: De 10 de agosto a 1° de outubro (de quinta a sábado, às 20h | Domingo, às 18h). Preço: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) [quinta e sexta-feira]; e R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) [sábado e domingo].  Compra on-line: Pelo Sympla: https://bit.ly/PapaHighirte. Classificação: 14 anos. Duração: 120 minutos.

.: "Dolores - Minha Composição" faz sessões no Sesc Vila Mariana


Rosana Maris em cena no espetáculo "Dolores - Minha Composição". Foto: Águeda Amaral

Dolores Duran, parceira de grandes nomes da MPB - como Tom Jobim, Chico Anysio, Carlos Lyra e Billy Blanco, entre outros - morreu muito jovem aos 29 anos, mas é uma das cantora mais regravadas até hoje no Brasil. Sucesso de público e críticas quando esteve em temporada no Itaú Cultural, "Dolores - Minha Composição" faz apresentações no Sesc Vila Mariana - Teatro Antunes Filho neste sábado e domingo, dias 12 e 13 de agosto.

A peça tem em cena a atriz Rosana Maris, direção de Luiz Fernando Marques (Lubi), direção musical de Fernanda Maia e preparação de atriz por Denise Weinberg e passeia dramatúrgica e musicalmente sobre a vida e a obra de Dolores Duran, uma das compositoras brasileiras mais gravadas de todos os tempos. Uma mulher poderosa, à frente do seu tempo, uma artista fugaz, que produziu muito, morreu jovem e não teve o merecido reconhecimento. O espetáculo apresenta planos de realidade que se entrecruzam para compor uma trama, em que seja possível fazer dialogar, ficção e realidade, passado e presente. 

A cantora Dolores Duran (1930-1959) viveu seu auge nas décadas de 1940 e 1950, produzindo dezenas de significativas composições, mesmo convivendo em um universo masculino, branco, preconceituoso e extremamente conservador e conseguindo ser uma mulher independente sendo negra, artista e pobre. 

A concepção e dramaturgia é de Rosana Maris, na busca de resgatar e dar mais luz à trajetória da artista carioca. “Eu creio que a Dolores se comunica demais com as plateias de hoje, com tudo que ela representava lá nos anos 1940/50, por ela ser essa pessoa que estava muito à frente da época. Além disso, vamos fazer no espetáculo uma homenagem para a maior compositora do país”, explica ela.

E o encontro com o Lubi só fez potencializar a história, já que o diretor também tinha planejado, anos atrás, fazer uma criação teatral sobre Dolores. “Ela foi a primeira artista que eu pesquisei com um olhar para tentar fazer uma montagem, por ela ser esse primeiro eu lírico feminino na música brasileira, com um volume de produção, e nessa perspectiva da intimidade do feminino eu acho que Dolores é icônica”, lembra o diretor.

"Dolores - Minha Composição" contempla tanto a vida dela, sua história quanto seu relacionamento com grandes figuras da música brasileira como MaysaTom Jobim e Vinicius de Moraes. “Eu brinco como atriz na peça - uma atriz que conta para o público que teve um sonho com Dolores e a partir daí ela quer brincar com o sonho de ser Dolores Duran”, conta Rosana. 

A dramaturgia parte desse princípio: de uma atriz tentando ser essa monstra da música. “E a partir disso o que que se assemelha com a gente, quais são os lugares que se conectam comigo, quando você fala isso eu penso igual, essas instâncias. Quando você olha para um ídolo e parece que é uma continuação de pensamento, de vida e de história. Eu acho essa mulher extraordinária e todo mundo precisa conhecer Dolores Duran”, completa.

Para traduzir o universo da Dolores, a dramaturgia utilizou pontos da biografia da artista - uma mulher negra, que mesmo passando boa parte da vida artística solteira, conseguiu exercer e ocupar os lugares que ela ocupou. “Do ponto de vista da obra artística, é interessante porque de uma maneira geral é senso comum você colocá-la naquele lugar do samba-canção, da fossa. Mas se hoje olharmos com esses olhos da solidão da mulher negra, do patriarcado, do machismo estrutural, você começa a enxergar essas letras também como um protesto, como um grito ou de socorro, ou de alerta, ou de denúncia às vezes mesmo”, conta Lubi. “É interessante você pensar que ela é bossa nova, antes da bossa ser nova, ela já aponta na composição dela fundamentos e dinâmicas artísticas que depois foram se consolidar. E poucas vezes dão esse mérito para ela”, complementa o diretor.  


Sinopse do espetáculo
"Dolores - Minha Composição" conta a história de um dos maiores ícones da música popular brasileira: Dolores Duran. Mulher à frente de seu tempo que viveu seu auge na década de 1950, mesmo transitando em um universo masculino, preconceituoso e extremamente conservador e sendo negra, artista e pobre. O espetáculo mostra a trajetória da artista a partir de um encontro entre a atriz que a interpreta e a personagem representada, quando passam a eclodir entre elas questões que dizem respeito à solidão, ao amor, aos sonhos, à opressão e às questões ligadas à construção de identidade racial.

O espetáculo apresenta planos de realidade que se entrecruzam para compor uma trama, em que seja possível fazer dialogar, ficção e realidade, passado e presente, tendo como eixo principal a biografia dessa personagem, tão importante da música brasileira, que trará a cena tantas histórias emblemáticas que fizeram parte de sua vida, como as que cercam as canções compostas e interpretadas por ela, tudo acompanhado por um trio de músicos que tocarão seus grandes sucessos e parcerias.


Show espetáculo     
A ação se passa em três ambientes diferentes: em um bar, em um show e na casa da artista. Em cena, a atriz (Rosana Maris), a cantautora (Dolores) e a plateia têm um encontro para eclodir questões que dizem respeito ao amor, sonhos, a solidão nas grandes cidades, a opressão sofrida pelas mulheres, os entraves e preconceitos contra as mulheres livres, as questões ligadas à construção de identidade racial etc. Rosana interpreta canções compostas por Dolores ao vivo, acompanhada de um trio de músicos - Marcelo Farias, Pedro Macedo e Rodrigo Sanches.

O eixo principal é a biografia de Dolores, colocando em cena histórias emblemáticas que fizeram parte de sua vida, como as que cercam as canções compostas e interpretadas por ela, tudo acompanhado pelos músicos, seus grandes sucessos e parcerias. Além das canções mais conhecidas, como “A Noite do Meu Bem” e “Fim de Caso", há outras importantes na trajetória de Dolores, que falavam dos seus amores, da sua carreira, da sua vida e dos momentos importantes pelos quais passou.

“As canções vão costurando a história do espetáculo de acordo como elas se relacionam com a personalidade da Dolores e com os momentos da carreira dela. Em alguns momentos elas são mais ilustrativas, de momentos específicos da carreira dela, ou às vezes elas vão traduzir algum sentimento que a Dolores descrevia em suas letras”, conta Fernanda Maia que faz a Direção Musical do espetáculo.

“O processo de criação da Dolores - Minha Composição é um processo muito delicado, porque não é uma questão de copiar a Dolores Duran, porque isso é impossível. É mais uma apropriação do universo dela, de suas músicas, de seu temperamento”, explica Denise Weinberg, que faz a direção da preparação da atriz. “Nós estamos indo mais pelos estados emocionais do que propriamente fazendo uma cópia física da Dolores, o que eu acho muito perigoso, principalmente em teatro”, completa.

O espetáculo parte do desenvolvimento de linhas temáticas distintas, planos de realidade que se entrecruzam para compor uma trama, em que seja possível fazer dialogar, ficção e realidade, passado e presente, tendo como eixo principal a vida de Dolores.


Dolores Duran - Vivendo sem concessões
Nos anos 1950, uma artista negra, de origem humilde, que viveu a vida como quis, subvertendo padrões, revolucionou a música brasileira, com dezenas de canções que provocam até hoje sentimentos fortes que vão de saudades e espera à solidão e ternura, sempre carregando em seus versos amor e dor.

Adiléia da Silva Rocha, nasceu na periferia do Rio de Janeiro em 1930, filha de um sargento da Marinha (que faleceu quando ela tinha apenas 12 anos). O primeiro prêmio foi aos 10 anos de idade, no Programa de Ary Barroso, “Calouros em Desfile”. Aos 16 anos, adotou o nome artístico. Autodidata, cantou músicas em inglês, francês, italiano e espanhol - a versão dela para o clássico estadunidense “My Funny Valentine” ganhou elogios da compositora da canção, Ella Fitzgerald.

A estreia de Dolores em disco foi em 1952, gravando dois sambas para o Carnaval. Três anos depois casou-se com o radioator e músico Macedo Neto (1955) e foi vítima de um infarto e, ao não seguir as recomendações médicas, teve complicações de saúde. Foi uma das únicas parceiras mulheres a compor com Tom Jobim - “Estrada do Sol”, "Se é Por Falta de Adeus" e “Por Causa de Você”. Compositora e letrista, até hoje faz sucesso com canções como "A Noite do Meu Bem", “Castigo”, "Fim de Caso" e "Solidão". Mas também teve outros parceiros musicais, como Chico Anysio ("Prece de Vitalina"), Carlos Lyra ("Se Quiseres Chorar", "O Negócio É Amar") e Billy Blanco ("Céu Particular"). Morreu em 23 de outubro de 1959, com 29 anos, de ataque cardíaco.

Rosana Maris vivendo a compositora Dolores Duran
Quem dá vida à Dolores Duran é a atriz, produtora cultural, dubladora e locutora Rosana Maris. Começou a trabalhar como atriz em 2003 e desde então fez dez produções teatrais, trabalhando, principalmente, com os diretores Ewerton de Castro, Flavia Pucci, Gabriela Rabelo, Enio Gonçalves, Barbara Bruno, Lauro Cesar Muniz, Inês Aranha, entre outros. Como produtora cultural participou de mais de 12 produções teatrais, trabalhando com importantes grupos de SP e também em parceria com o Instituto Cultural Capobianco.

Em 2017, começou a trabalhar como atriz no audiovisual e nesse setor já fez mais de 13 trabalhos, entre os mais recentes se destacam a personagem Jussara na série “Sintonia”, que estreou a 4ª temporada, também esteve na série “Cidade Invisível’, de Carlos Saldanha, “Mal Me Quer”, de Ian SBF; em “Hard”, direção de Rodrigo Meirelles. Nos longa-metragens esteve em “Dez horas para o Natal", de Cris D’Amato; “Dois mais Dois", roteiro e direção de Marcelo Saback; “O Papai é Pop”, direção de Caíto Ortiz; “O Santo Maldito”, direção de Gustavo Bonafé e “Pedágio”, da Biônica Filmes, com direção de Carolina Marckovicz.


Ficha técnica
Espetáculo "Dolores - Minha Composição". Concepção e Dramaturgia: Rosana Maris. Direção e cenografia: Luiz Fernando Marques (Lubi). Direção musical: Fernanda Maia. Atriz: Rosana Maris. Preparação da atriz: Denise Weinberg. Figurinos: Yakini Rodrigues. Preparação vocal: Gilberto Chaves. Orientação corporal: Janette Santiago. Músicos: Wesley Barreto, Pedro Macedo, Rodrigo Sanches. Lighting design: Wagner Pinto. Assistência de direção: Gabi Costa. Design de som: João Baracho.Voz em off: Rodrigo Mercadante. Visagismo (cabelo e maquiagem): Dicko Lorenzo. Design gráfico: Fabio Viana. Direção de produção: Rosana Maris. Produção executiva: Tiago Barizon. Produção e idealização: Bem Te Vi Produções Artísticas.

Serviço
Espetáculo "Dolores - Minha Composição". De 11 a 13 de agosto de 2023. Sexta e sábado, às 21h e domingo, às 18h. Sesc Vila Mariana - Teatro Antunes Filho. Rua Pelotas, 141 - Vila Mariana/São Paulo. Ingressos: R$ 40,00 (inteira)/ R$ 20,00 (meia) e R$ 12,00 (credencial plena).

.: "O Menino Maluquinho" grátis para crianças de até 12 anos no Sesc Santos


Neste domingo, dia 13 de agosto, às 17h30, tem o espetáculo infantil "O Menino Maluquinho", com Cia Arte & Manhas, direto da imaginação do escritor Ziraldo, conta a história do menino com vento nos pés e olho maior que a barriga. A montagem de "O Menino Maluquinho" da Cia Arte & Manhas tem a chancela da Ziraldo Produções, sendo um espetáculo oficial do universo de Ziraldo, contando com trilha sonora composta especialmente para a peça, figurinos produzidos de forma artesanal e um cenário que remete a década de 80, época de lançamento do livro. Os ingressos variam de R$ 8,00 a R$ 25,00. Grátis para crianças até 12 anos.

Direto da imaginação do escritor Ziraldo, vamos conhecer o menino que tinha vento nos pés e o olho maior que a barriga! Junto com seus amigos Julieta e Bocão, Maluquinho está passando por uma nova situação envolvendo seus pais. Com a Cia Arte & Manhas. Nesta adaptação original para a obra de Ziraldo, vamos conhecer mais a fundo o menino que tinha vento nos pés e o olho maior que a barriga! Junto com seus amigos Julieta e Bocão, Maluquinho está passando por uma nova situação envolvendo seus pais. De que forma os amigos vão ajudá-lo nesta fase? Quais surpresas aguardam Maluquinho?

Com a ajuda da avó querida e dos amigos inseparáveis, nosso protagonista vai mostrar que a teoria dos lados, criada por ele, vai fazer toda a diferença. A montagem de "O Menino Maluquinho" da Cia Arte & Manhas tem a chancela da Ziraldo Produções, sendo um espetáculo oficial do universo de Ziraldo, contando com trilha sonora composta especialmente para a peça, figurinos produzidos de forma artesanal e um cenário que remete a década de 80, época de lançamento do livro.


Ficha técnica:
Espetáculo infantil "O Menino Maluquinho". Elenco: Tamires Faustino, Sheila Nogueira, Daniel Santos, Bia Politano, Gabriel Carlos e Lucas Lopes. Direção: Leonardo Cassano. Texto: Leonardo Cassano, baseado na obra de Ziraldo. Trilha sonora: Rafael Pio. Domingo dia 13 de agosto, das 17h30 às 18h30. Teatro. Ingresso: R$ 8,00 (credencial plena). R$ 12,50 (meia). R$ 25,00 (inteira). Grátis para crianças de até 12 anos. Indicado para crianças entre cinco a 13 anos. Autoclassificação: livre. Duração: 45 minutos. 

Venda de ingressos 
As vendas de ingressos para os shows e espetáculos da semana seguinte (segunda a domingo) começa na semana anterior às atividades, em dois lotes:  on-line pelo aplicativo Credencial Sesc SP e portal do Sesc São Paulo:  às terças-feiras, a partir das 17h. Presencialmente, nas bilheterias das unidades: às quartas-feiras, a partir das 17h.  


Bilheteria Sesc Santos - Funcionamento    
Terça a sexta, das 9h às 21h30 | Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Sesc Santos
Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida - Santos. Telefone: (13) 3278-9800. Site do Sesc Santos neste link. Instagram, Facebook e Twitter: @sescsantos . YouTube /sescemsantos

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