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sábado, 19 de novembro de 2022

.: 1x2: "Monster: The Jeffrey Dahmer Story" agita em "Please Don´t Go"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2022


O segundo episódio da "Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) começa com total agitação por parte da imprensa e vizinhos de Jeffrey Lionel Dahmer, o assassino serial de Wisconsin. Assim, em "Please Don´t Go", os restos de corpos chegam ao conhecimento de todos e Dahmer vai para a cadeia -garantindo um nude de  Evan Peters ("American Horror Story"). Para tanto, a produção dirigida por Ian Brennan e Ryan Murphy volta no passado, por meio de falas do próprio Dahmer enquanto preso.

O ano é 1966 quando o solitário presencia um garoto negro sofrer bullying no ônibus escolar. Em casa, a situação não é das melhores. Enquanto um bebê berra dentro de um cercadinho, na cama, a mãe está praticamente desfalecida. Quem chama socorro?! O menino que acaba se vendo sem pai, uma vez que por estar em pé de guerra com a esposa, sai de casa.  

É um presente inusitado para a professora que leva o pequeno Dahmer a praticar algo de grande estranhamento, principalmente por estar na beirinha de um rio. No entanto, ele o o pai começam a fazer junto algo que se assemelha a um ritual em dupla. Num pulo no tempo, na vida adulta, Dhamer tem uma crise, a ponto de chorar ao telefone, o que o leva a morar com a avó. E lá será o cenário do processo inicial do assassino serial -mas não ainda no segundo episódio. 

No trabalho, o chefe chama a atenção de Jeffrey para que use camisa, não camiseta. Por quê esse fato surge na trama? É que essa chamada leva Dahmer a uma loja, caindo de amores por um manequim. O esquema para colocar um plano bizarro em prática é simples e prático. Como entender a mente de maníaco?! Nada facilita. Nem mesmo ao som de "Please Don´t Go" na voz de KC & The Sunshine Band.

Na porta de um estabelecimento, Jeffrey Dahmer se faz de "amigo" de uma futura vítima, de aparência asiática, estando somente com 14 anos de idade. E consegue fisgá-lo, ainda que tenha nos postes anúncios de um garoto negro desaparecido. Na verdade, Dahmer já tem fama de mal, mas o menino frisa que a família precisa dos cem dólares combinados. Mesmo estando ciente do perigo, uma vez que o próprio irmão esteve nas mãos de Dahmer, o jovem drogado vira um zumbi do canibal. 

Ainda que retrate a infância e adolescência difícil de um Dahmer incrivelmente interpretado por Evan Peters, "Please Don´t Go" não desperta qualquer mínimo sentimento de pena em relação ao assassino. Acompanhar, mesmo que de modo poético ou florido, todo o esquema de ataque usado para cada vítima gera agonia, uma vez que quando surge a chance de fuga, acaba-se torcendo para que a pessoa consiga escapar daquele ambiente doentio, mesmo tendo consciência da quantidade de mortos pelo assassino serial. "Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) é uma série estupenda!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Seriado: Dahmer: Um Canibal Americano ("Monster: The Jeffrey Dahmer Story")
1ª temporada
Episódio: Please Don´t Go"

Gênero: thriller, crime, drama
Direção: Ian Brennan, Ryan Murphy
Elenco: Evan Peters (Jeffrey Dahmer), Niecy Nash (Glenda Cleveland), Molly Ringwald Shari Dahmer  Richard Jenkins Lionel Dahmer  Penelope Ann Miller Joyce Dahmer  Michael Learned Catherine Dahmer  Shaun Brown Tracy Edwards

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

.: 1x1: "Monster: The Jeffrey Dahmer Story" começa arrastado em "Bad Meat"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em novembro de 2022


"Dahmer: Um Canibal Americano" (Monster: The Jeffrey Dahmer Story) é um excelente seriado da Netflix que retrata, dando uma florida caprichada, a história do assassino serial de Wisconsin, Jeffrey Lionel Dahmer. A produção dirigida por Ian Brennan e Ryan Murphy, começa com o episódio intitulado "Bad Meat", em que Dahmer (Evan Peters, "American Horror Story") é apresentado sem pressa, colocando o público no posto de observador e investigador, ao lado da vizinha Niecy Nash (Glenda Cleveland). É ela quem reclama sobre o forte cheiro de podre que vinha do apartamento dele. 

Assim, o homem solitário e matador, de poucas falas, é mostrado no dia em que fez a última caçada, a qual não teve o mesmo desfecho das outras 17 vítimas. Aliás, é justamente por conta desse sobrevivente conseguir não entrar para o museu de restos mortais de vítimas do Dahmer, que o homem soturno é descoberto. Assim, a polícia da cidade de Milwaukee traça o perfil dos mortos: maioria de pessoas à margem da sociedade, LGBTQIA+, homens negros, asiáticos ou indígenas e de baixo poder aquisitivo, entre 14 e 32 anos.

Na série, o portador de transtornos psiquiátricos, como transtorno de borderline, transtorno de personalidade esquizotípico e psicose, imprime um toque poético para a seleção da próxima vítima. Num espaço de diversão gay -numa época em que tudo era feito por debaixo dos panos-, Dahmer dança com jeito sedutor -oposto ao comportamento do assassino, na vida real, uma vez que era bastante tímido e retraído-, para ganhar a atenção de seu "modelo" para fotos.

Sim! O papo que usava para convencer a vítima a ir com ele para casa era de que o pagaria para posar para umas fotos. É justamente na história do último escolhido que as mortes provocadas por Dhamer que leva a polícia para dentro do apartamento e o coloca atrás das grades. O cenário é pavoroso, com cabeça dentro da geladeira, além de partes de corpos, também conservados em um barril, além de outras "lembranças" que Jeffrey mantinha num acervo assombroso.

O primeiro episódio é bastante arrastado devido a cenas em que faltam diálogos e sobra trilha sonora -uma característica das séries de Ryan Murphy-, mas, ainda assim, ajudam a construir a personalidade de Dahmer. Fica a sensação de que o público tem a oportunidade de entrar um pouco na mente perversa do matador quando chega a ser desvendado. Tudo é plantado dentro da trama, seja a desconfiança da vizinha ou o comportamento esquisito e sem amigos de Dahmer

O ponto alto da série é a atuação espetacular de Evan Peters. Não somente pelo visual tão bem aproximado, mas nota-se nitidamente o quão bem ele encorpora um homem aparentemente normal, que guarda no comportamento pacato segredos escabrossos. Vale a pena assistir "Monster: The Jeffrey Dahmer Story", que começa pelo episódio "Bad Meat"!

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Seriado: Dahmer: Um Canibal Americano ("Monster: The Jeffrey Dahmer Story")
1ª temporada
Episódio: Bad Meat

Gênero: thriller, crime, drama
Direção: Ian Brennan, Ryan Murphy
Elenco: Evan Peters (Jeffrey Dahmer), Niecy Nash (Glenda Cleveland), Molly Ringwald Shari Dahmer  Richard Jenkins Lionel Dahmer  Penelope Ann Miller Joyce Dahmer  Michael Learned Catherine Dahmer  Shaun Brown Tracy Edwards

sábado, 18 de outubro de 2025

.: Crítica: "Tron: Ares" garante cenas espetaculares para a telona Cineflix

Cena de "Tron: Ares", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em outubro de 2025


O longa de ficção científica e ação "Tron: Ares", dirigido por Joachim Rønning ("Malévola: Dona do Mal"), resgata a essência do clássico mesclada a beleza visual da produção de 2010, ou seja, forma uma trilogia composta por "Tron: Uma Odisseia Eletrônica" (1982), "Tron: O Legado" (2010) e "Tron: Ares". O filme em cartaz na Cineflix Cinemas apresenta a inteligência artificial invadindo o mundo real ainda que com tempo contado.

Nessa inversão em que o programa de IA Ares Jared Leto ("Morbius") é enviado do mundo digital para o real, pelas mãos do inescrupuloso ricaço Julian Dillinger (Evan Peters, "American Horror Story" e "Monster: The Jeffrey Dahmer Story"). Com o objetivo de realizar uma missão perigosa e crucial para os negócios de Julian, Ares tem como parceira Athena (Jodie Turner-Smith) para conseguir um importante código de programação, que permite a permanência, descoberto por Eve Kim (Greta Lee, "Vidas Passadas").

O terceiro filme da franquia em que um programa altamente sofisticado, vindo da grade digital, entra na realidade humana surpreende muito pelo visual com cenas espetaculares para se deleitar justamente na telona de cinema. Tal conflito que faz encher os olhos, amarra pontas soltas anteriormente, com direito a aparição de  Kevin Flynn (Jeff Bridges). Como resultado, "Tron: Ares" provoca a respeito da natureza da IA e a dependência digital.

Com ar moderno e mais tecnológico, o potente "Tron: Ares" tem sua importância ao expandir o universo da franquia, inserindo novos conceitos e temas que enriquecem a proposta lançada há 43 anos. De trama ágil e visual de cair o queixo, "Tron: Ares dá o protagonismo merecido a Jared Leto, que abraça a missão e entrega um filmaço para a franquia, sim. Vale muito a pena conferir!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.


"Tron: Ares" ("Tron: Ares")Ingressos on-line neste linkGênero: ficção científica, ação. Direção: Joachim Rønning Roteiro: Jesse Wigutow e Jack Thorne. Ano: 2025. Duração: 1h58. Elenco: Jared Leto, Greta Lee e Evan Peters. Sinopse: A humanidade encontra seres de Inteligência Artificial pela primeira vez quando um programa altamente sofisticado, Ares, deixa o mundo digital para uma missão perigosa no mundo real.

Trailer "Tron - Ares"




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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

.: Crítica "O Telefone Preto 2": excelente continuação promete terceiro filme

Cena de "Telefone Preto 2", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em outubro de 2025


Como continuar uma trama concluída com excelência? Eis que "Telefone Preto 2", dirigido por Scott Derrickson dá uma resposta plenamente satisfatória e passa o protagonismo da trama de arrepiar para Gwen (Madeleine McGraw, de "M3gan"). Ao lado de seu irmão Finney (Mason Thames, de "Como Treinar O Seu Dragão"), bom de briga, é ela quem assume o posto de refém, enquanto que ele tenta de todas as maneiras protegê-la do que ainda não sabe lidar. Tal empenho de cuidado, ainda que seja em vão, engloba as "garras" do interesse amoroso da garota, Ernesto.

Em meio a histórias do passado materno dos irmãos, os pesadelos de Gwen a colocam diante do Sequestrador que age tal qual um Freddy Krueger (franquia "A Hora do Pesadelo"), mas leva tanto ela quanto Finn e seu namoradinho, Ernie para um acampamento que esconde detalhes da morte de três garotos, o que remete a história de Jason no Crystal Lake (franquia "Sexta-feira 13"). Aqui, o nome é Alpine Lake e ainda está longe do verão, entregando muita neve, afinal para o vilão "o inferno é gelado".

Com direito a uma cena com Gwen num visual "Carrie, a Estranha" suja no baile, o que também serve para o roteirista Joe Hill homenagear o pai, o escritor Stephen King. O longa mantém o clima sombrio e aprofunda o lado sobrenatural da história, explorando sonhos e traumas fisgando o público do início ao fim. Nada sobra na produção de 1 hora e 54 minutos, nem mesmo a briga de Finn com um garoto na escola. Em "Telefone Preto 2" tudo tem sentido, além de contextualizar a primeira produção lançada há três anos. 

Com uma abertura de imagens fortes que remete às do seriado "American Horror Story", a produção da Blumhouse mergulha no sobrenatural, trazendo a atuação fabulosa de Ethan Hawke, o gracinha que conquistou corações juvenis nos anos 90 com o clássico romântico "Antes do Amanhecer". Hoje, aos 54 anos, vê-lo atrás de uma máscara de vilão de filme de terror é surpreendentemente satisfatório, porque deixa clara a versatilidade do ator que também brilhou em "Um Dia de Treinamento". 

Sem repetir a fórmula do impecável "O Telefone Preto", a sequência segue a identidade visual de seu antecessor, mas a apresenta aprimorada ao migrar com excelência para o surpreendente lado sobrenatural. Numa máscara que varia entre sorriso, tristeza ou deixa os olhos expostos, o resultado na telona é o de um Sequestrador muito mais cruel e merecedor de um espaço entre os icônicos personagens do gênero. Filmaço de terror imperdível! Que venha o terceiro!


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no GonzagaConsulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.




"O Telefone Preto 2" ("Black Phone 2")Ingressos on-line neste linkGênero: terror, thriller. Direção: Scott Derrickson. Roteiro: Joe Hill. Ano: 2025. Duração: 1h54. Elenco: Mason Thames (Finney) Ethan Hawke (The Grabber), Madeleine McGraw (Gwen), Jeremy Davies (Terrence), Arianna Rivas (Mustang). Sinopse: Finn tenta reconstruir a vida, enquanto sua irmã começa a receber chamadas em sonhos a levam a descobrir um segredo devastador.

Trailer "O Telefone Preto 2"





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