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sábado, 28 de agosto de 2021

.: Red Tide: "AHS: Double Feature" apresenta os pálidos de dentes afiados


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em agosto de 2021


A décima temporada de "American Horror Story" com o subtítulo de "Double Feature" estreou na noite de 25 de agosto, no canal gringo FX on Hulu, com a exibição de dois episódios seguidos, "Cape Fear" e "Pale", pertencentes a Parte 1, batizada de "Red Tide". Desta forma, após levar o público para o "Cabo do Medo", por meio da maré vermelha, os produtores Ryan Murphy e Brad Falchuk deixam todos aportados em "Pale". 

Cientes da mudança dos Gardner, que vieram de Nova Iorque para o litoral isolado durante o inverno, em nome de que Harry (Finn Wittrock) encontrasse inspiração, enquanto mantém ao lado a esposa grávida, Doris (Lily Rabe) e a filha Alma (Ryan Kiera Armostrong), o público se depara com uma ironia provocativa na trama. É nesse episódio que, após destacar a cobrança acirrada de Harry em criar o entretenimento perfeito, a dupla Murphy e Falchuk deixa claro, por meio de uma sequência sarcástica a respeito da inspiração para a escrita de roteiros que agradem o público.



Como isso? A família prontinha para partir do lugar -que rendeu más lembranças-, com todos dentro do carro, Harry tem visões e precisa encontrar o computador para transcrever. Pois é! E como se não fosse o suficiente, durante o inverno levar a família de mala e cuia para um lugar soturno, Harry é possuído pela inspiração que tanto buscava, enquanto que Alma, outra artista, ainda busca firmeza no violino. Cena que acontece em tela dividida. Ninguém volta para a casa!

Também pudera, Doris é uma esposa extremamente compreenssiva -talvez pela gravidez. Convenhamos, que mulher não surtaria após guardar tudo e arrumar-se no carro, para então o marido mudar de ideia e começar a fazer algo que a forçaria permanecer num lugar horrível? Por ser paz e amor, Doris logo aceita. Ela até se revolta, mas quando nota que deixou de ser a musa inspiradora dele.


No entanto, após algum tempo ela tenta fazê-lo parar um pouco, para saírem da casa e é quando a a filha do casal confessa ter testemunhado o pai ingerir algo desconhecido, o que lhe rendeu os roteiros. Ao começar uma discussão de casal com inserção de apontamentos de Alma, Harry solta a cereja do bolo para a menina: "Não fique com ciúmes porque eu encontrei inspiração e você não pode tocar a porr@ do Paganini!". Que papai mais malvado e boca suja, não é?! 

Para tornar tudo ainda mais interessante revela: "Essas páginas explodiram de mim!". Enquanto assistimos Harry se enrolar de vez com a dupla Austin Sommers (Evan Peters) e Belle Noir (Frances Conroy), aparece a doutora Lark de Billie Lourd. Pois é! Assim como há o advogado do diabo, também existe a dentista de vampiro! Que sacada incrível! Em tempo, "Pale" é outro episódio com produção do ator Evan Peters.

Contudo, é mais uma vez a entrada de Tuberculosis Karen (Sarah Paulson) que garante um susto gigante. Sim! Já assisti mais de uma vez... E não adiantou saber o momento dessa aparição. Susto! Também pudera, Sarah Paulson está visivelmente imbuída de Karen. É tão convincente que chega ao ponto de dar medo. Interpretação admirável!

A décima temporada de AHS é nitidamente uma crítica sobre sugar ideias, inclusive de outros para criar algo próprio, mas também sobre o vício em escrever mais e mais para ter sucesso absoluto. Tal qual a fala de Belle Noir para Harry, que é uma revelação com misto de desabafo para refletir: "Não há nada mais viciante do que o sucesso. Você já provou isso e você não será capaz de viver sem ele". Que venha o terceiro episódio, pois o final de "Pale" é de fazer o queixo cair!! 


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 2: "Pale"
Exibido em: 25 de agosto de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



quinta-feira, 21 de setembro de 2023

.: "12x1: AHS: Delicate" traz confusões em "Pain" e Emma Roberts brilha

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em setembro de 2023


O desejo de ser mãe, a dificuldade e os terrores das mudanças, desde o corpo à forma de como será a vida, assim como a ebolição de hormônios. Eis o episódio de estreia da 12ª temporada de "American Horror Story: Delicate", intitulado "Pain". Eis que a protagonista Anna Victoria Alcott (Emma Roberts), uma atriz famosa, casada com um artista viúvo, bem conceituado e parceiro, decidida, embarca no objetivo da fertilização em laboratório para alcançar a maternidade.

Enquanto o médico responsável Dr. Andrew Hill (Denis O'hare) determina o processo para a inserção do embrião, Anna vai sendo tomada por desconfiança, uma vez que uma figura feminina assombrosa idosa e outra jovial passam para a seguir seus passos. Ainda que seja famosa, a ponto de ter uma boneca estilo Barbie para autografar, na barriga, e mesmo descontinuada ressurja após uma compra no Ebay, as aparições que a observam regularmente passam a perturbá-la. 


Com sua agente e amiga, Siobhan Corbyn (Kim Kardashian), um exemplar da boneca "ganha vida" mudando de lugar por conta própria. Sim! É por meio desses tipos de situações bizarras que a mente da Anna vai entrando em confusão. Afinal, quem não surtaria com passos de alguém que nunca se aproxima? No entanto, Siobhan tenta tranquilizar Anna contando que roubaram peças íntimas da atriz Courteney Cox e a polícia nada fez.

Culpando os hormônios, Anna tenta se enquadrar no mundo de Dexter, enquanto reflete sobre o ser mãe que inclui mudança no corpo e ser responsável por alguém, quando descobre que os embriões estão prontos para a transferência. Até realizar o passo principal para chegar à maternidade, Anna é perseguida de modo crescente, seja numa entrevista televisiva até, inclusive, na própria casa com todas as fechaduras modernas e seguras. 

Considerando o primeiro episódio, pode-se dizer que Ryan Murphy colocou Emma Roberts para brilhar muito nesta temporada de AHS, uma vez que a trama gira em torno de sua personagem. Assim, tanto Anna quanto os que a cercam são interessantes, inclusive as figuras assustadoras que adoram encarar a mocinha que só quer ser mãe de um filho de Dexter. Até a ordem da narrativa é excelente, pois a cena inicial é quase o desfecho do episódio. Muito bom. 

No entanto, a temporada será divida em partes, o que causa certo receio. Basta lembrar do desastre que a seguna parte de "AHS: Double Feature". Que venha o próximo episódio, afinal estão as queridas Billie Lourd e Leslie Grossman, atrizes convidadas para a temporada!

Exibição: 20 de setembro de 2023
Elenco: Emma Roberts (Anna Victoria Alcott), Matt Czuchry (Dexter Harding), Kim Kardashian (Siobhan Corbyn), Annabelle Dexter-Jones (Sonia Shawcross), Michaela Jaé Rodriguez (Nicolette), Denis O'Hare (Dr. Andrew Hill), Cara Delevingne (Ivy), Julie White (Io Preecher), Maaz Ali (Kamal)

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm 


quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

.: Lista: cinco filmes para assistir por sua conta e risco. Fuja!

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em janeiro de 2023


Em 2022 tivemos muitas produções cinematográficas indispensáveis que estrearam nas telonas dos cinemas (Cineflix: lista dos dez melhores filmes que estrearam nos cinemas em 2022), enquanto que outras foram direto para o streaming, mesmo merecendo projeção nas grandes telas (Lista: três filmes que estrearam no streaming e mereciam a telona). No entanto, há os filmes que nos fizeram pensar e geraram profundo arrependimento pelo tempo e dinheiro perdido. Confira a lista dos filmes que o melhor a se fazer é fugir!


Moonfall: Ameaça Lunar

Imagine um filme descabido. "Moonfall: Ameaça Lunar", de Roland Emmerich, protagonizado por Patrick Wilson e Halle Berry tem o roteiro fraco de Roland Emmerich, Harald Kloser e Spenser Cohen. E como não sendo suficiente o desnorteio, chega ao ponto de fazer uma misturinha de outros filmes e, ao fim, não mostrar a que veio. Resumo: é uma bobajada de 2 horas que vira uma tortura com sensação de pelo menos 3 horas de duração. A ficção científica tem várias cenas de ação que, por vezes, derrubam todo o convencimento conquistado do público e transforma o filme numa total enganação. No início, "Moonfall: Ameaça Lunar" parece querer ser levado a sério e convence o público a embarcar na trama. Contudo, logo, a construção da atmosfera cai por terra. Sem dó! 


Chamas da Vingança

Lançado no primeiro semestre de 2022, o novo filme para o livro de Stephen King de 1980, intitulado "Firestarter", batizado no Brasil de "A Incendiária", com direção de Keith Thomas traz Ryan Kiera Armstrong (American Horror Story: Double Feature e "IT: Capítulo II") na pele da garotinha Charlie com poderes pirocinéticos ao lado dos pais interpretados por Zac Efron ("High School Musical" "Música, Amigos & Festa") e Sydney Lemmon ("Fear The Walking Dead"), além de efeitos visuais nem sempre satisfatórios, mesmo comparado ao longa de 1984 protagonizado pela atriz mirim do momento: Drew Barrymore.

Neste, a história da garotinha com poderes de incendiar com a mente, leva o público até a crer que o filme da categoria terror e suspense seja, na verdade, uma trama de ficção científica. Antes da metade até o fim, o longa chega a remeter ao clássico "A Experiência" (1995), mas com o diferencial de não ter conteúdo. Como escapar impune à revelação da menina, quando diz ter direcionado o fogo ao pai e ele simplesmente retribui com uma carinha de compreensivo?

Um Pequeno Grande Plano

O filme começa com a temática assustadora de filhos roubando os pais, mas que atenua a atitude errada uma vez que a ação é para um bem do planeta Terra: levar água para a África, no deserto do Saara. Apesar desse baque de conduta errônea, a produção dirigida por Louis Garrel consegue convencer quando apresenta o envolvimento de várias crianças num super projeto pelo bem de todos. 

É assim que conhecemos a família de protagonistas composta pelos pais Abel e Marianne e o filho de 13 anos, Joseph. Abel chega do trabalho e percebe que o patinete do filho não está onde habitualmente fica. Conversa vai, conversa vem e o menino revela ter tirado de casa diversas coisas, entre elas itens caríssimos como roupas de gripe da mãe e relógios de coleção do pai. Crítica ao consumismo desenfreado?! Sem dúvida! Por outro lado, nada justifica a audácia da criança em negociar o que não lhe pertence. Tudo cai por terra quando as crianças falam da prática sexual com os pais, tal qual fossem adultos. 

Lightyear

A história do personagem que inspirou o boneco que foi dado ao garotinho Andy e quase tirou o favoritismo do caubói Woody na franquia "Toy Story", é apresentada ao público. No início, em uma preguiçosa tela de fundo preto com letreiros, há o aviso de que iremos assistir ao filme que fez Andy querer o Buzz Lightyear. Em certos pontos, "Lightyear" até remete ao sucesso de bilheteria do momento, encabeçado por Tom Cruise, "Top Gun: Maverick". Principalmente por conta dos mocinhos assumirem os postos de pilotos destemidos e amam o que fazem, sendo ambos responsáveis por uma super missão, mas não há nada do carisma de Maverick em "Lightyear"

A vida do patrulheiro se resume a cumprir a missão de tirar todos do espaço. Contudo, enquanto teima na mesmice, o tempo passa, menos para ele, uma vez que faz viagens pelos anéis do tempo. De fato, "Lightyear" começa empolgando, mas a luz fica restrita ao nome do protagonista. O longa animado é bastante escuro, o que acaba proporcionando algumas cabeçadas para quem está com sono. 

De Volta ao Baile

A produção da Netflix estrelada por Rebel Wilson promete muito em trailer, mas entrega pouquíssimo. Não é que o longa seja voltado somente aos maiores de 30 anos e que viveram o auge de "Britney Spears" e "N´Sync", por exemplo. Ainda que tenham cortado qualquer menção a boy band "Backstreet Boys". Afinal, para a nova geração saber mais dessa época basta conversar com os pais, familiares ou simplesmente ter interesse no que aconteceu há 20 anos. Com a internet não é uma tarefa difícil!

A verdade é que em "De Volta ao Baile" falta liga, embora esteja no padrão das produções da Netflix. O trailer com o som de um sucesso da princesinha do pop, "Crazy", passa a ideia de uma volta aos anos 2000 e um combinado com os tempos atuais. Afinal, a protagonista acorda de um coma. História incrível, porém o ponto forte do longa se desgasta na atualidade e faz o filme, que começa muito bem, ir enfraquecendo no decorrer de 1h 51m. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


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quinta-feira, 28 de julho de 2022

.: Crítica: "Chamas da Vingança" é uma bomba retumbante


Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2022


"Chamas da Vingança", lançado no primeiro semestre de 2022, é o novo filme para o livro de Stephen King de 1980, intitulado "Firestarter", batizado no Brasil de "A Incendiária"A produção dirigida por Keith Thomas traz Ryan Kiera Armstrong (American Horror Story: Double Feature e "IT: Capítulo II") na pele da garotinha Charlie com poderes pirocinéticos ao lado dos pais interpretados por Zac Efron ("High School Musical" e "Música, Amigos & Festa") e Sydney Lemmon ("Fear The Walking Dead"), além de efeitos visuais nem sempre satisfatórios, mesmo comparado ao longa de 1984 protagonizado pela atriz mirim do momento: Drew Barrymore.

Neste, a história da garotinha com poderes de incendiar com a mente foi adaptada para gerar interpretações, o que leva o público até a crer que o filme da categoria terror e suspense seja, na verdade, uma trama de ficção científica. Antes da metade até o fim, o longa chega a remeter ao clássico "A Experiência" (1995), mas com o diferencial de não ter conteúdo. Como escapar impune à revelação da menina, quando diz ter direcionado o fogo ao pai e ele simplesmente retribui com uma carinha de compreensivo?

A produção de 1h34, da Blumhouse, deixa a todo momento a sensação de que falta algo. E quando os pais, McGee (Zac Efron) e Victoria (Sydney Lemmon) tentam esconder Charlie (Ryan Kiera Armstrong) a todo custo de um agência especializada -em que seria um objeto de estudo-, os diálogos incompletos contribuem para aumentar tal confusão. A forma que a conversa, entre dentes, sobre os poderes dos três é desenvolvida, induz a interpretação de que eles são mutantes destinados ao estudo, mas sem ter o apoio do professor Xavier e da Escola para Jovens Superdotados do Professor Xavier, por exemplo. Logo, fugir é a saída sempre -e tudo se resume a isso. 

Enquanto mil e uma dúvidas surgem na mente do público, a trama não se desenvolve e nem mesmo envolve -é inevitável olhar para o relógio e conferir quanto de tempo falta para o longa terminar. A arrastada fuga do pai com a filha, empurra o grande enfretamento para o final, mas não cria suspense e muito menos terror. Embora tenha sido um retumbante fracasso de bilheteria, o diretor Keith Thomas anunciou uma sequência. Infelizmente, o novo "Chamas da Vingança" é uma tremenda bomba!

Filme: "Chamas da Vingança" ("Firestarter")

Gênero: Terror/Suspense

Classificação: 16 anos

Ano de produção: 2022

Direção: Keith Thomas 

Duração: 1h34

Data de lançamento: 19 de maio de 2022 (Brasil)

Elenco: Zac Efron (McGee), Ryan Kiera Armstrong (Vicky), Sydney Lemmon (Victoria), Gloria Reuben, Michael Greyeyes (John Rainbird), Gavin MacIver-Wright


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

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