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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

.: 10x10: "AHS: Double Feature" termina em "The Future Perfect"

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"The Future Perfect", o quarto e último episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", nos leva para o ano de 1972, quando Nixon está no posto de presidente dos Estados Unidos, tendo o negociador tecnológico, Valiant Thor (Cody Fern) mantendo o projeto da produção de híbridos: humanos e extraterrestres. Três anos antes e voltamos a ter Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) no poder, ao menos no fim do mandato. Ele, diante da TV, vê o mesmo homem que na cena de anos depois estava com Nixon (Craig Sheffer), mas sendo um homem visionário, Eisenhower diz a esposa, Mamie Eisenhower (Sarah Paulson), que ali está um réptil. Bingo!



Mamie segue sendo chatinha e não para de falar, enquanto quer resgatar as comemorações americanas. Para tanto, borda num pano uma celebração pelo dia da evacuação. A cena seguinte complementa bem a ideia. Contudo, o presidente falece e a senhora Eisenhower mostra interesse na área 51, pois não quer enfrentar a solidão. A chatinha metralhadora de ideias e Valiant bolam altos planos. 




Por outro lado, sem interesse em ceder, Nixon luta para não ser um palhaço no plano de criação de híbridos. Sem fazer ideia, Nixon debate sobre o poder de presidente com um reptiliano. Sozinho, na mente de Nixon, martela a preocupação com o futuro até que uma aparição anormal o leva para outro lugar, é abduzido e passa por uma experiência que o modifica. 



E, assim, faz um discurso na TV. Quem assiste? Mamie e Valiant que estampam felicidade. Ver Sarah num sofá ao lado de um rapaz, toda animada, faz recordar a cena final dela ao lado de Evan Peters em "American Horror Story: Freak Show". Sendo que em 2021, temos ela e Cody. Eis que para trazer a cereja do bolo, Mamie, chatinha, diz querer viver para sempre.



Desta forma, em 1979 a senhora Eisenhower visita a área 51 com Valiant que lhe informa ser a nova casa dela. E não é mesmo?! Mamie vive, inclusive, num quarto branquinho, mas com muitos detalhes em rosa, incluindo a roupa dela. Assim é estabelecida a conexão entre o período das filmagens em preto e branco para o atual, o dos adolescentes -que em todos os episódios dá uma esfriada e nesse último não foi diferente.  


Cores em cena. Estamos com os jovenzinhos na área 51, ao lado de algumas figuras ilustres, como por exemplo, Mamie Eisenhower (Sarah Paulson). Toque de alerta que esbarra numa ação que invade o quarto de Mamie e mais uma vez ela fala disparado. No caso, briga e fica sabendo de que algo de errado não está certo. Pois é! Era o bebê-polvo. Que coisa, não é mesmo?! O pior é que sempre dá para ficar tudo ainda mais esdrúxulo! 



O cenário da lua com muito sangue e mortos é transformado do episódio anterior de "Blue Moon" para "Red Moon". Apesar dos acontecimentos, os grávidos podem caminhar livremente por lá e, curiosas, as meninas buscam pelos amigos. Mesmo sabendo que estão presas numa armadilha sem saída, as adolescentes grávidas seguem na procura. E como quem procura acha, as duas chegam ao momento de seus partos. E fica inevitável relembrar que Leslie Grossman disse que nesse temporada nada faria sentido. Pois é, só não imaginávamos que seria tanto, né?!



Em tempo, é incrível ver o tête-à-tête de Mamie e Dra. Calico (Leslie Grossman), disputa de quem fala mais, duas personagens matraqueiras em cena é um tanto que interesante de se ver. Ah! Como não perceber a provocação com o cupcake pink, hein?! Tão "American Horror Story: Freak Show". E nesse caos instalado na área 51, Mamie e Valiante chegam a discutir sobre o futuro e o fim da humanidade. Até salta no roteiro que "humanos não são máquinas". Ok!



Amigas, Mamie e Dra. Calico, enquanto jogam, tramam planos para consertar essa presepada toda. Eis que o roteiro que fez uma misturada de Watergate, área 51, reptilianos, criação de híbridos entre humanos e extraterrestres, provoca um questionamento: Você não mataria Hitler, ele sendo ainda um bebê? Pois é! 



Mamie tenta agir com as próprias mãos no projeto, mas é impedida pela mestre do lugar, Theta (Angelica Ross) e igual a primeira parte de "American Horror Story: Double Feature", a personagem de Leslie Grossman assume o posto de cuidadora de filhos alheios. Temporada decepcionante. Ao menos ainda temos alguns episódios na Casa Branca, com um roteiro mais robusto, com Sarah Paulson brilhando, em "American Crime Story: Impeachment"!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 10: "The Future Perfect" "(O Futuro Perfeito)"
Exibido em: 20 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



quinta-feira, 14 de outubro de 2021

.: 10x9: "AHS: Double Feature" faz tratos e explica mortes em "Blue Moon"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


Em "Blue Moon", o terceiro episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", é 1954 e Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) está cercado dos mesmos homens engravatados, mas um toque feminino o faz assinar um importante documento. Eis que três anos depois do ocorrido que quase teve um fim trágico paraa esposa dele, uma aparição clareia todo o lugar.


Tiroteio e seguranças tentam fazer a guarda do presidente, mas o poderoso e tecnológico Valiant Thor (Cody Fern) chega com o futuro que cabe na palma da mão: um computador potente e pequeno. Algo muito familiar a nós em pleno 2021, não é mesmo? Conforme um homem de negócios, a novidade é oferecida aos humanos ao abrir uma maleta, mas cabe aos engravatados aceitarem tamanha tecnologia. A cena do "ipod da Matrix" é bastante curiosa.



Na casa do presidente, a senhora Eisenhower (Sarah Paulson) segue falante e com os mesmos trejeitos de meter medo em qualquer um. Mamie sendo uma madame no portar, porém com um toque sombrio e fria, resgata um toque de "Ratched" em Sarah PaulsonE não é que vemos mais uma vez a Sarinha desfrutando de um garotão?! A cena a princípio choca, pela ideia de traição, mas também tem um toque de ridículo e nos faz rir.


Eis que o presidente chega a uma área secreta de experimentos -com alguns americanos sumidos, incluindo crianças. E não é que as criações "boiando" numa substância translúcida lembra muito a parte final de "American Horror Story Freakshow"?! E temos a Área 51. Contudo, o tempo segue seu curso e embora Eisenhower continue envolvido com o assunto até o pescoço, a presidência já não é mais responsabilidade dele. Logo, a área 51 é apresentada ao novato.


Até as produções cinematográficas entram em pauta numa conversa particular entre Nixon (Craig Sheffer) e Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough). Sendo que o alvo é Marylin Monroe, ou melhor, dar um fim nela. Assim, testemunhamos a real forma do "suicídio" da atriz -nessa história de alienígenas, claro.


Tendo o nome de "Blue Moon", o episódio é, de fato, selado por diversos tratos, muitos em sequência, inclusive. Contudo, o título é mais explicado quando estamos de volta aos tempos atuais. Temos cores, logo reencontramos o núcleo juvenil. Tal qual o desfecho do episódio anterior, o rapaz só quer saber como que o bebê sairá de dentro dele. E não é que o rapaz dá a luz?! Tem até o sentimento de pedir para segurar a criatura que "precisa dele". Mas os ETs não permitem qualquer laço. 



Uma semana após parir, todos os jovens se reencontram. Contudo, é Leslie quem traz luz para tudo. Conta um pouco de sua história a fim de explicar, inclusive, a ida do homem à lua pela primeira vez -num estúdio montado na área 51. 


Mais desespero juvenil quando o outro rapaz está prestes a parir, até colocarem um plano em prática. Afinal, para os dois jovens o bebê é deles, logo podem começar uma família. Como não pensar "hein?!"? Ao menos os dois trocam juras de amor antes de a cesariana ser feita a seco e a cena final é ainda mais "hein?!". Fica a dúvida: Como será que tudo isso vai terminar em "The Future Perfect"? Tudo muito estranho!



Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 9: "Blue Moon" "(Lua Azul)"
Exibido em: 13 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane

* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


quinta-feira, 7 de outubro de 2021

.: 10x8: "AHS: Double Feature" traz a mistura de humanos e alienígenas

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


"Inside", o segundo episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", retoma com o ex-presidente Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) ofertando ajuda ao atual presidente: John F. Kennedy (Mike Vogel). Enquanto que o ex-presidente quer alertar a respeito da tão famosa área 51, John pensa se tratar sobre espionagem russa.



Enquanto Kennedy e nós entendemos melhor o que de fato acontece nesse início engenhoso de episódio, uma história do passado sobre uma aparição de algo do outro lado. Com quem aconteceu essa situação estranha? Ninguém mais, ninguém menos do que Marilyn Monroe (Alisha Soper). No entanto, um bêbado de boca mole, o vice-presidente Nixon (Craig Sheffer, o Keith de One Tree Hill) liga para o ex-presidente de madrugada e avisa que é preciso estar preparado para tudo. São essas falas que nos deixam também de antenas ligadas.


Uma volta ao passado em nove anos, quando Eisenhower era o então presidente debatendo sobre as criaturas do espaço com a força aérea. Entretanto, a mulher-alienígena, que já conhecemos no episódio anterior, adentra a reunião expondo regras sobre a criação de seres parte humanos, parte alienígenas. A reunião tem sangue jorrando na sala e até uma "autoexplosão". Sinistro!


Contudo, é um nascimento que agita bem mais o episódio, garantindo sangue jorrando pela tela, inclusive. Depois de descobrirmos o tanto que a senhora Eisenhower (Sarah Paulson) é chatinha, sem contar nos olhares que dá, metendo medo, principalmente, em quem está do lado de cá. Também pudera, "Maime Eisenhower" tem muito o que querer manipular. Ao menos fica bem exposto nas cenas seguintes.


Com esse toque feminino, a relação de Nixon e Eisenhower em foco faz a trama ganhar um sentido mais histórico, embora Maime seja quem dita a forma de se dançar a música. Contudo, o feito de Maime é descoberto pelo marido na tentativa de Nixon convencê-lo a não lutar contra os alienígenas. Acontece uma D.R., a resposta é dada com levitação e olhos leitosos. Uma surpresa de arrepiar e fazer o queixo cair!  E Sarah Paulson manda mais uma vez muito bem na interpretação. 


Nos dias atuais, os jovens grávidos fazem uma direção um tanto que perigosa em busca de uma consulta médica. Kendall (Kaia Gerber) é a motorista e, por sorte, a única a não passar mal mesmo estando também com um barrigão. Assim, ela lidera a conversa sobre o tema da segunda parte da temporada de AHS enquanto que o carro saculeja até o destino.


Numa ginecologista, o quarteto tenta entender a situação pós-abdução. A resposta vem com um exame de ultrasom medonho. Mais uma vez Kendall manda bem, pois sabe usar direitinho o aparelho na barriga de um dos amigos. Fora da sala, a médica pede ajuda, pois está apavorada. Logo o lugar é invadido por um agente de terno preto e óculos, que mais faz lembrar o Mister Bubbles da animação "Lilo & Stich". Por outro lado, nele não há nada de amigo, afinal, empunha uma arma com precisão.



Num ambiente completamente estranho, com quase nada e excesso de clareza, tal qual alguns videoclipes de Lagy Gaga, Kendall e seus amigos flutuam deitados. Ela é a única a acordar e perceber estar num experimento, questionadora, ela descobre que a gravidez deles é a esperança para o futuro. Ao menos a E.T. (Angelica Ross), finalmente cala a falante. Ufa!


Como se estivesse num manicômio para grávidos, no lugar todo branco, ali, todos tal qual anjinhos estão muito bem comportados como que dopados. Até Kendall está mais pensativa. Stevie Jobs dá as caras por lá. Mas ele não faz parte do experimento, não. Até as roupas de Jobs são diferentes dos demais, a habitual camisa manga longa preta e calça jeans, tal qual a forma a que ele é muito retratado, nada de vestidos branquinhos que quase todos os presentes usam.


Em meio a tanta loucura em cena, ouvimos que "a vida há de encontrar um caminho" para a dúvida que não quer calar personagens e público: como que os seres sairão dos rapazes?! Não espere que a resposta seja dada, nem por meio de palavras ou alguma imagem. Por aqui, fica tudo na dedução. Que venha "Blue Moon" para esclarecer as outras questões!!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 8: "Inside" "(Dentro)"
Exibido em: 6 de outubro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

terça-feira, 5 de outubro de 2021

.: "American Horror Story": há 10 anos estreava a série antológica de terror

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em outubro de 2021


Há exatos 10 anos, em 5 de outubro de 2011 estreava a nova série de Ryan Murphy e Brad Falchuk. A dupla que estava na boca do povo com o seriado "Glee", apresentava "American Horror Story".  A primeira temporada do seriado, transmitido no canal de televisão a cabo FX , nos Estados Unidos, foi intitulada de "American Horror Story: Murder House"

O enredo foi ambientado no ano vigente, em Los Angeles e apresentou uma família que, inicialmente, parecia ser perfeita. No entanto, os problemas do passado eclodem com os da casa que habitam. Com o passar do tempo, ali, tudo parece ser assombrado por seus antigos ocupantes falecidos. 

AHS é um seriado diferente, com o rótulo de antológica, tendo temporadas narrando histórias independentes, passou a acrescentar nomes aos títulos para diferenciá-las, sendo que em 2021, a décima temporada foi batizada de "Double Feature"


Confira o que os fãs disseram nesse dia comemorativo para #AHS:


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

.: 10x7: "American Horror Story: Double Feature" no "Death Valley"


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


O primeiro episódio da segunda parte da série American Horror Story: Double Feature, intitulada de "Death Valley", mas sétimo da décima temporada, batizado de "Take Me To Your Leader" começa ao som de "That´s Amore" tocando numa vitrola. A mãe musical não se dá conta de que um redemoinho de areia se aproxima enquanto que seu filho brinca fora de casa. O garoto some, ela volta para casa fechando a porta até que o telefone toca e é alertada pela criança para não temer. Assim temos mãe ao teto, mas não fica em chamas como em "Supernatural", ela apenas flutua e com olhos esbranquiçados comete um crime.



Em tempo, na abertura quando surgem os letreiros de Sarah Paulson como produtora executiva, a própria está em cena na pele da esposa do presidente, é Mamie Eisenhower e mais uma vez, a camaleoa esbanja talento -ainda que numa micro cena-, parecendo ser até uma senhora -visualmente e pelo modo de falar-, bem diferente da Tuberculosis Karen da primeira parte da décima temporada de AHS ou de Linda Tripp de "American Crime Story: Impeachment". 



Em 1954, na California, um jogo de golfe entre amigos e o presidente Dwight 'Ike' Eisenhower (Neal McDonough) é interrompido. Enquanto acompanha as buscas pelo ocorrido no lugar amplo, uma nova descoberta. Amelia Earhart (Lily Rabe) que traz revelações para a trama. Tendo marcas no corpo, alega terem sido provenientes de agulhas, pois, queriam o sangue dela e também injetavam coisas nela. A verdade é que ela estava sumida há 20 anos.


Enquanto não decidem se irão envolver ou não o FBI, um extraterrestre é analisado numa mesa cirúrgica, mas cabeças explodem para vários lados -ao menos as cenas são em preto e branco. Uma ameaça surge no estilo lenda da menina do corredor, mas em roupas branquinhas e sem muito interesse de negociar, mesmo conversando com o 34º presidente dos E.U.A.


Em cores, num bar jovens se encontram. Como não lembrar do episódio natalino "The Naughty List", que estrelou o episódio "Bro House" da série spin-off de AHS, "American Horror Stories"? Até a filha da Cindy Crawford, Kaia Gerber, que estrelou os episódios na Murder House em "American Horror Stories" está de volta e é a jovem Kendal. Num barzinho elegante, as conversas dos amigos pendem para a sexualidade e brota uma ceninha picante. Algo bem estilo Ryan Murphy.



Contudo, toda a apresentação dos jovens é feita para que aconteça um dia entre amigos no deserto. Tal qual um filme juvenil, os quatro amigos preparam o acampamento e até se divertem, mas perceberem estar em perigo e se mandam do local. Mesmo dentro do carro que para de funcionar, o inesperado acontece. Assim os jovens modernos e tecnológicos começam a falar de abdução. Apesar do ataque, todos os quatro sobrevivem, embora todos tenham ficado grávidos.


Ainda que "Death Valley" tenha uma abertura própria, não há como dizer com todas as letras que o episódio empolga para assistir a sequência. Para quem acompanhou a décima temporada até aqui, o que são mais três episódios, não é?! 


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 7: 
"Take Me To Your Leader" "(Leve-me ao Seu Líder)"
Exibido em: 29 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Mamie Eisenhower), Neal McDonough (Dwight 'Ike' Eisenhower), Kaia Gerber (Kendall), Lily Rabe (Amelia Earhart), Rebecca Dayan (Maria), Leslie Grossman (Dra. Calico), Cody Fern (Valiant Thor), Nico Greetham, Rachel Hilson, Angelica Ross, Isaac Powell, Craig Sheffer (Richard Nixon), Alisha Soper (Marilyn Monroe), Mike Vogel (John F. Kennedy), John Sanders (Buzz Aldrin), Briana Lane


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm





quinta-feira, 23 de setembro de 2021

.: 10x6: "Red Tide" de AHS mostra que o "inverno mata", inclusive em Hollywood


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021



Homens ao mar de Provincetown, California, um achado: o corpo da Chefe Burleson (Adina Porter). Esses são os primeiríssimos minutos do sexto episódio de  "American Horror Story: Double Feature", batizado de "Winter Kills" que encerra a primeira parte de "Red Tide". Na sequência, em uma reunião de habitantes reencontramos a treinadora Beiste de "Glee", (Dot-Marie James), que aqui é uma policial sedenta por trazer justiça à cidade em que coisas estranhas acontecem durante o inverno. 

Em tempo, a nova personagem é muito mais durona e corajosa até ser alertada que é melhor "deixar as coisas como estão, pois o inverno é a paga do verão". Afinal, os cabeças da sala sabem o que é melhor para a região. Sim! Logo, nada mais será feito por ela.



Enquanto isso, no núcleo do talento da escrita, Ursula (Leslie Grossman) sugere que Harry (Finn Wittrock) deve se matar, afinal nunca produzirá algo tão incrível. Uma dica do que está por vir?! Bem, ao menos Harry decide que ele e a filha, Alma (Ryan Kiera Armstrong) irão parar com as pílulas pretas que realçam o talento. Qual a desculpa dele? Querer ter uma família normal. É quando pensamos: Sério?! Depois de fazer o que fez com a tão bondosa Doris (Lily Rabe)? Assim, deseja-se ardentemente que Harry tenha a paga.



Eis que na conversa "em família", Ursula fala do código moral de Harry no tempo errado. Certíssima, embora seja uma mulher de atitudes totalmente questionáveis. Contudo, o combinado entre Harry e Alma é o de parar a ingestão das pílulas, mas é num abraço de urso e um sorrisinho para Ursula que assustam tanto quanto Reagan na cama do clássico "O Exorcista". Assim, Belle Noir (Frances Conroy) deixa um recadinho no berço do bebê para Harry que cai feito um pato. 

Contudo, Ursula com seu discurso ácido vai até os zumbis vampirescos sem talento e tal qual uma mulher de bom coração, oferece uma saída aos vagantes. Uma nova fórmula para modificar a situação dos seres assustadores. Verdade?! Juntando o útil ao agradável, Ursula atrai tanto Harry e Alma, que pretende resgatar o filhinho recém-nascido para voltar a antiga vida, quanto os sem talento e a desgraça acontece diante dos olhos do público e o desfecho é entregue exatamente como o imaginado. 



Três dias depois, em Hollywood, um massacre acontece em plena luz do dia com direito a filmagens amadoras e, numa casa chique e grande, está o clube da Luluzinha do mal, que inclui Alma na discussão dos problemas que levaram para a terra das produções cinematógraficas. Seguindo o modo Ryan Murphy de séries musicais, Alma faz uma apresentação de violino diante de uma mesa julgadora. A escolha é entre a menininha e um rapaz. Numa salinha, os dois frente e frente e sabemos mais uma vez como a história acabará para o corrente de Alma. Não é mesmo?!



Num encontro com um mestre o arte da escrita, Ursula é convidada ao palco. Empunhando o microfone aos participantes, associa a escrita ao fato de sangrar. Claro! Ursula entende muito disso. Para tanto, A verdade é que ela aproveita a ocasião de estar diante de aspirantes a escrita para oferecer a eles a pílula preta. E ainda reforça que a escolha é deles, cuspir ou engolir, e assim surgem pragas sem talento por toda a cidade. Algo que remete ao episódio de "American Horror Stories", o spin-off de AHS, no episódio "Drive-In"



Vale lembrar a minissérie "Hollywood", de Ryan Murphy, em que aborda os bastidores podres das produções hollywoodianas. Como a mente criadora faz seus personagens circularem por ambientes similares, assim termina a primeira parte de "American Horror Story: Double Feature". Com um desfecho insosso ao colocar os pálidos sem talento espalhados por Hollywood. Decepcionante, mas o jeito é esperar a segunda parte da décima temporada!


Seriado: American Horror Story
Temporada: 10
Episódio 6: "Winter Kills" "Inverno Mata)""
Exibido em: 22 de setembro de 2021, EUA.
Elenco: Sarah Paulson (Tuberculosis Karen), Evan Peters (Austin Sommers), Lily Rabe (Doris Gardner), Finn Wittrock (Harry Gardner), Frances Conroy (Belle Noir),  Billie Lourd (Lark), Leslie Grossman (Ursula), Adina Porter (Chefe Burleson), Angelica Ross (The Chemist), Macaulay Culkin (Mickey), Ryan Kiera Armstrong (Alma Gardner)


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm






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