domingo, 13 de janeiro de 2019

.: "Contos da Bola", de Eduardo Lamas, mistura ficção e realidade

Jornalista e escritor Eduardo Lamas, em seu terceiro livro, narra histórias dos mais variados ambientes do futebol, com drama, humor e mistura de ficção com realidade

Embora a criatividade seja uma característica das mais valorizadas por torcedores e comentaristas esportivos, quando o futebol sai dos campos para as páginas de um livro, na maioria das vezes trata muito mais a bola com o pragmatismo dos fatos do que fazendo as jogadas lúdicas da ficção. Em tabelinha com a imaginação, até para misturá-la com episódios verídicos, alguns históricos para o futebol brasileiro e até mundial, o escritor e jornalista Eduardo Lamas escreveu os "Contos da Bola", e-book que está sendo lançado pela Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, selo eletrônico da editora LivrosdeFutebol. 

A obra está sendo lançada, originalmente pela Amazon©, para Kindle© (o consagrado e-reader da poderosa loja norte-americana), mas poderá ser lida também em computadores, tablets e celulares), ao custo do equivalente a US$ 5 (cinco dólares), com a possibilidade de o leitor optar pela obra impressa (preço sob consulta). Posteriormente, a obra será lançada em ePub, pela Digitaliza Brasil, que também distribui outras obras da LivrosdeFutebol.

Adquira "Contos da Bola" aqui: https://goo.gl/Gc2EWr

"Contos da Bola" é o décimo primeiro e-book da coleção Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro e o terceiro do autor Eduardo Lamas, seu primeiro a abordar o mundo do futebol. "São 'causos' de clássicos importantes ou peladas das várzeas, narrados sempre de forma saborosa", garante Cesar Oliveira, editor da LivrosdeFutebol.

Na apresentação do livro, Eduardo Lamas lista os locais que o inspiraram a criar as 19 histórias relatadas com dramaticidade, humor e muitas vezes pondo personagens fictícios em situações inusitadas dentro de fatos históricos:

“As experiências vividas em peladas de rua, no colégio, em campinhos de terra ou (pouca) grama ou mesmo no quarto ou na sala de casa; em 'jogos contra' nos mais variados campos e quadras; nas arquibancadas, geral, cadeiras e tribuna de imprensa do Maracanã e de outros estádios, alguns bem acanhados; nas redações; na cobertura jornalística in loco de tantas partidas, das menos importantes a grandes decisões, e a – permitam-me – fértil imaginação fizeram a criança crescer e se desenvolver para finalmente entrar em campo”.

O prefácio é assinado pelo jornalista, radialista e escritor Alexandre Araújo, do consagrado Pop Bola. Ele não poupou elogios ao autor: “Habilidoso, criativo e dono de uma visão de jogo digna de um camisa 10, neste “Contos da bola”, Eduardo Lamas deita e rola em divertidos e fantásticos “causos” do futebol, tabelando de primeira com o leitor”.

Escritor e jornalista, Eduardo Lamas foi Destaque Especial em três categorias (conto, poesia e crônica) do “IV Concurso Literário A Palavra do Séc. XXI", em 2001. É autor da peça “Sentença de Vida”; dos livros “Profano Coração” e “O Negro Crepúsculo”, e do blog eduardolamas.blogspot.com.

É idealizador, pesquisador, redator e roteirista do projeto “Jogada de Música”, que foi quadro na “Rádio Globo” e dá nome a uma coluna homônima no site do “Pop Bola”. Entre 1988 a 2013, trabalhou como jornalista em diversos veículos de comunicação, entre eles “Jornal dos Sports”, Agência “O Globo”, “O Globo Online”, Revista e Agência “Placar”, “Lance Multimídia”, “O Fluminense”, “Jornal do Brasil” e “Globoesporte.com”.

Entre 2012 e 2016, atuou como empresário nos ramos cultural e de comunicação, e atualmente é sócio-diretor da empresa Estação Pró-Vida – Saúde, Arte e Desenvolvimento Humano.

 A LivrosdeFutebol 
A editora LivrosdeFutebol foi criada em 2008 pelo designer e redator Cesar Oliveira, cuja expertise editorial começou no ano de 1980, quando, por conta de seu trabalho como publicitário, foi indicado para ser gerente de propaganda da Editora da Fundação Getulio Vargas. 

"Foi ali que eu descobri que os livros eram ainda muito mais interessantes do que eu vivia com eles, lendo desde cedo as obras de Monteiro Lobato: fazer livros também era muito bom, e que descobri que queria estar envolvido com aquilo"

O trabalho como designer o levou depois a produzir seu primeiro livro de futebol: "O Jogo Bruto das Copas do Mundo", de Teixeira Heizer, para a Mauad Editora. Mas só quando produziu "Botafogo: 101 Anos de Histórias, Mitos e Superstições", para seu amigo Roberto Porto, o jornalista botafoguense descobriu que queria fazer uma editora especializada em livros de futebol. 

Antes dele, o jornalista Milton Pedrosa fundara, no final dos anos 1960, a Editora Gol, de fato a primeira especializada em livros de futebol, que produziu obras emblemáticas. De lá para cá, são 20 livros impressos e, agora, o décimo primeiro volume da Biblioteca Digital do Futebol Brasileiro, o braço eletrônico da LivrosdeFutebol, uma crença que faz Cesar repetir um mantra.

"É inevitável que os e-books sejam o futuro da Literatura. Não adianta a gente espernear. Breve, não vamos mais poder plantar eucalipto para produzir celulose, vamos ter que produzir comida. Quem gosta de 'cheirinho de papel', vai ter isso já-já em seus smartphones, que nos surpreendem, a cada dia, fazendo mais e mais surpresas para a gente", finaliza.

sábado, 12 de janeiro de 2019

.: "Avatar: A Lenda de Aang " finalmente em bonecos Pop Funko


Durante anos, os fãs têm clamado por Funko para fazer figuras Pop para a popular série da Nickelodeon "Avatar: A Lenda de Aang" ("Avatar: The Last Airbender", título original) e finalmente está acontecendo. Funko anunciou antes do Natal que vários dos nossos personagens favoritos estão recebendo o tratamento Pop para sair em fevereiro.

A linha é enorme, conta com 11 números anunciados para a tiragem inicial. Existem muitos personagens no universo Avatar que poderiam ser transformados em Pops, então é emocionante que tenhamos recebido muitos deles logo no início. Faz você pensar que eles definitivamente têm mais planos para o futuro com essa série.



.: "O Frenético Dancin´Days" volta para animar o verão carioca


Musical de Nelson Motta e Patrícia Andrade, com direção de Deborah Colker, retorna ao Rio amanhã, no Teatro Bradesco Rio.

A aura mítica em torno da Frenetic Dancing´Days Discotheque se mantém. Após ser um marco na noite carioca, com apenas quatro meses de funcionamento, a boate renasceu em forma de musical e, mais uma vez, a magia se fez. Grande sucesso da temporada teatral carioca 2018, "O Frenético Dancin´Days" já foi visto por mais de 50 mil pessoas e retorna para celebrar o verão carioca, até 24 de fevereiro, no Teatro Bradesco Rio. 

Nelson Motta (ao lado de Patrícia Andrade) assinou o texto com a absoluta propriedade de quem foi um dos fundadores da boate e viveu toda a agitação que marcou o Rio naquela época. O musical resgata esse clima de celebração da vida, de sentir a felicidade bater na porta e conta a história da Frenetic Dancing´Days Discotheque, boate idealizada, em 1976, pelos amigos Nelson Motta, Scarlet Moon, Leonardo Netto, Dom Pepe e Djalma. 

Deborah Colker aceitou o desafio e fez sua estreia na direção teatral, além de assinar as coreografias, ao lado de Jacqueline Motta. A realização é das Irmãs Motta e Opus e produção geral de Joana Motta.

Autor de musicais consagrados como "Elis, a Musical", "Tim Maia - Vale Tudo, o Musical" e "S´imbora, o Musical - A História de Wilson Simonal", Nelson Motta afirma que nunca foi tão feliz com um espetáculo. “Esse musical é uma festa, as pessoas ficam enlouquecidas na plateia, parece que estamos mesmo voltando aos tempos da boate. É uma alegria imensa”, festeja. "Eu sabia da potência, da força do Dancin´Days, de como ele mudou a cidade. A boate chegou com esse caráter libertário, lá as pessoas eram livres, podiam ser como elas são. Isso tem uma grande força política, social, filosófica, artística. Não há nada como o livre arbítrio, estar em um lugar onde você vai ser quem você é”, afirma Deborah.  

O musical é uma superprodução, com 17 atores e sete bailarinos, escolhidos por audições, à exceção de Érico Brás (Dom Pepe) e Stella Miranda (Dona Dayse), uma das mais importantes atrizes de musicais do país, convidados especialmente para o projeto. 

O elenco é formado ainda por: Ariane Souza (Madalena), Bruno Fraga (Nelson Motta), Cadu Fávero (Djalma), Franco Kuster (Léo Netto), Ivan Mendes (Inácio/Geraldo), Renan Mattos (Catarino), Karine Barros (coro/stand in feminino), Larissa Venturini (Scarlet), Natasha Jascalevich (Bárbara),  além das Frenéticas: Carol Rangel (Edyr de Castro), Ester Freitas (Dhu Moraes), Ingrid Gaigher (Lidoca), Julia Gorman (Regina Chaves), Larissa Carneiro (Leiloca) e Ludmila Brandão (Sandra Pêra).

Deborah Colker (premiada na Rússia com o Prix Benois de la Danse, considerado o Oscar da Dança) assina também as coreografias (ao lado de Jacqueline Motta) e tem ao seu lado uma ficha técnica de peso: Gringo Cardia (cenografia e direção de arte), Maneco Quinderé (desenho de luz), Alexandre Elias (direção musical), Fernando Cozendey (figurinos) e Max Weber (visagismo). Passarão pelo palco os principais personagens que marcaram não apenas a história da boate, mas da cultura nacional.

Os cenários e figurinos recriam a atmosfera disco, mas com uma identidade própria. “A minha inspiração foi a estética de como as pessoas se comportavam na época e o quão ousadas eram no vestir”, explica Fernando Cozendey. “O desafio foi trazer o shape 70 atualizado, criar algo que ainda provocasse espanto, alegria e libertação para um público em 2018. O espetáculo para mim é sobre transgressão de ser, vestir, dançar, existir”, acrescenta.

A direção musical de Alexandre Elias também acompanha o espírito da época e inova ao trazer um DJ pilotando a música ao vivo. “Quando a Joana Motta me convidou para esse projeto, ela veio com essa “sacada” que iríamos contar a história de uma discoteca e que devíamos ter um DJ. E, no caso do Dancing´Days, o DJ Dom Pepe era uma das figuras centrais”

Para construir os arranjos, Alexandre Elias passou meses pesquisando e optou pela técnica dos samples. “Estamos usando tecnologia de ponta nessa área, misturei elementos dos arranjos originais, que são clássicos presentes na nossa memória afetiva, com ideias minhas e da direção, para chegarmos ao resultado final”, explica Alexandre.

Dance sem parar
A noite carioca fervia nos anos 70, quando a casa foi criada para inaugurar também o Shopping da Gávea. A cena disco estava explodindo em Nova York, mas ainda não tinha acontecido no Brasil. O Dancin´Days foi inaugurado em 5 de agosto de 1976 e marcou a chegada da discoteca no país. Lady Zu, Banda Black in Rio, Tim Maia, a pista da boate fervia. 

Na casa, se apresentaram nomes como Rita Lee (ainda com o Tutti-Frutti), Raul Seixas, Gilberto Gil. “Eu adoro dançar, eu adoro dança, tudo que se movimenta. E para dançar você precisa de música. E música boa é a junção perfeita. E não tem como o Dancin´Days não ter isso, é uma música muito boa, é a melhor. É um iluminismo!”, celebra Deborah.

Nada causou tanta sensação quanto o surgimento das Frenéticas. Contratadas inicialmente como garçonetes, elas também faziam uma breve apresentação durante a madrugada. O sucesso foi imediato: Leiloca, Sandra Pera, Lidoca, Edyr, Dhu Moraes e Regina Chaves logo abandonaram as bandejas e assumiram os holofotes. 

Elas foram o primeiro grupo contratado da multinacional Warner, que estava aportando no Brasil. O país inteiro cantou "Dancin´Days", "Perigosa", "O Preto que Satisfaz" (abertura da novela "Feijão Maravilha", da TV Globo), entre tantas outras.

“As Frenéticas foram obra do acaso e, claro, do talento de seis garotas que eram atrizes desempregadas, começaram como garçonetes do Dancin´Days e, no fim da noite, cantavam quatro músicas. Foi um estouro! O Dancin lotava só para ver as Frenéticas, que se tornaram as rainhas da discoteca no Brasil”, aponta Nelson.

A boate funcionou por apenas quatro meses, pois o contrato era limitado ao período que antecedia a abertura do Teatro dos Quatro. Ela celebrava um Rio e um país que conseguiam ser livres, apesar da ditadura militar. A casa reunia famosos e anônimos, hippies e comunistas, todas as tribos com o único objetivo de celebrar a vida. 

O sucesso foi tamanho que a casa foi reaberta no Morro da Urca e inspirou a novela "Dancin´Days", de Gilberto Braga, que tinha a música homônima das Frenéticas como tema de abertura. O país inteirou caiu na gandaia e entrou na festa.

E é justamente esta celebração que estará de volta a partir do dia 5 de janeiro. O espetáculo relembrará grandes clássicos da discoteca como "I Love the Nightlife", "You Make me Feel Might Real", "We Are Family", "Y.M.C.A", "Stayin´Alive", além de clássicos das Frenéticas e grandes sucessos nacionais da época, como "Marrom Glacê" e "A Noite Vai Chegar", entre outros. O Rio de Janeiro voltará a sorrir!

Classificação: 12 anos
Duração: 120 min.

Ministério da Cultura apresenta
Lei Federal de Incentivo à cultura
Realização: Irmãs Motta Ltda., Opus e Ministério da Cultura, Governo Federal - Ordem e Progresso

Serviço:
"O Frenético Dancin´Days"
Temporada: até 24 de fevereiro

Horários
Sextas-feiras: 21h
Sábados:  18h e 21h
Domingos: 19h

Local: Teatro Bradesco Rio (Avenida das Américas, 3900 – loja 160 do Shopping VillageMall – Barra da Tijuca)

Canais de vendas oficiais:
Bilheteria Teatro Bradesco Rio: Av. das Américas, 3.900/Lj 160- Tel: 3431-0100 (diariamente, das 13h às 21h.)

Sujeito à taxa de serviço:
Site: www.uhuu.com 
Atendimento: falecom@uhuu.com

FNAC Barra Shopping: Av. das Américas, 4.666 Loja B 101/114 (Segunda a sábado, das 10h às 20h, domingo, das 13h às 18h, e feriado, das 15h às 18h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet)

Centro 021 Turismo: Avenida Rio Branco, 181 Sala 704 - Centro (Segunda a sexta, das 10h às 19h). Formas de Pagamento: somente em dinheiro. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet)

Theatro Net Rio: Rua Siqueira Campos, 143 (Segunda a domingo das 10h às 18h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Rio De Janeiro Barra da Tijuca PDV Teatro Nathalia Tiimberg: Avenida das Américas, 2000 - Barra da Tijuca (Segunda a quinta, das 10h às 19h e sexta a domingo, das 12h às 21h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

JUQUINHA Juquinha: Av. Cesário de Melo, 3643 - Campo Grande (segunda a domingo, das 09h às 17h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Credicard, Diners, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Posto BR Piraquê: Av. Borges de Medeiros, s/nº (Todos os dias, das 9h às 20h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Credicard, Diners, Dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet)

Posto Burgão: Estrada dos Bandeirantes, 3300 (Segunda a sábado, das 8h às 18h). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet)

Posto BR Bougainville: Rua Uruguai esquina com a Rua Maxell (Segunda a sábado, das 9h às 20h, domingo e feriado, das 9h às 16h). Formas de pagamento: somente em dinheiro.

Multipoint Leblon: Rua General Urquiza, 67 Loja B (Segunda a sexta, das 9h às 18h e sábado, das 10h às 14h. Não há funcionamento aos domingos e feriados). Formas de pagamento: Amex, Aura, Diners, dinheiro, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron. (Neste ponto de venda não é possível fazer a retirada de ingressos adquiridos pela internet).

Cidade das Artes - Barra da Tijuca: Avenida da Américas, 5300 (Terça a quinta, das 13h às 19h e sexta a domingo, das 13h às 17h). Formas de pagamento: Amex, Diners, Dinheiro, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

.: "Pedagogia do Compromisso": Paulo Freire em conteúdo inédito

Nita Freire se casou com Paulo Freire em 1986 e, desde sua morte, em 1997, assumiu o compromisso de disseminar a obra do educador. Seu trabalho mais recente é a reorganização, com a inclusão de textos inéditos, do livro “Pedagogia do Compromisso: América Latina e Educação Popular”, que a Editora Paz & Terra lançou.

A obra reúne transcrições de entrevistas, conferências e discursos feitos de improviso pelo patrono da educação não só no Brasil, mas também na Argentina, Chile e Uruguai, além de um manifesto em homenagem ao povo da Nicarágua. Um dos textos é o conteúdo de uma de suas últimas palestras, em 1996, na Argentina, apresentada para uma plateia de 3,5 mil pessoas no Estádio Deportivo de San Luis. Nesta ocasião, ele falou sobre sua visão otimista do futuro:

“Não é possível conceber um ser humano desesperançado. O que sim, podemos conceber, são momentos de desesperança. Durante o processo de busca há momentos em que nos detemos e dizemos para nós mesmos: não há nada que fazer. Isto é compreensível, compreendo que se caia a essa posição. O que não compartilho é que se permaneça nessa posição. Seria como uma traição à nossa própria natureza esperançosa e inquietamente buscadora”.

Os textos que compõem o livro datam do final dos anos 1980 e início dos anos 1990, em que Freire reafirma suas convicções em relação à politicidade da educação, ao seu sentido ético e estético e ao significado da esperança como motor da prática de educadores progressistas.

Trecho:
“Eu acredito que é preciso cuidar da especificidade dos intelectuais em um processo de Educação Popular; é preciso aproveitar tudo o que cada um deles sabe, pode e queira fazer bem feito. Deve-se, por exemplo, pedir aos matemáticos: ‘ Venham conosco num sábado para ver com os garotos do povo vendem e como fazem o cálculo sem saber nada da chamada matemática oficial. Estudem propostas para ver como podemos melhorar o ensino da Aritmética e de outros campos da Matemática em áreas populares.’ Se você é matemático ou biólogo, não pode ficar satisfeito somente com as aulas que dá na universidade. Qualquer especialidade pode ser importante para apoiar a Educação Popular, para alcançar uma compreensão mais humanizada e mais científica do que é a identidade cultural do povo.”

Ana Maria Araújo Freire nasceu no Recife, em 1933.  Filha dos educadores Genove e Aluízio Pessoa de Araújo, proprietários do Colégio Oswaldo Cruz, conviveu, desde muito cedo, com muitos intelectuais que lhe influenciaram o gosto com as coisas da educação. Cursou Pedagogia e é Mestre e Doutora em Educação. Casou-se, em primeiras núpcias, com Raul Carlos Willy Hasche, com quem teve quatro filhos. Deles vieram três netos. Viúva, casou-se com o educador Paulo Freire, em 1986. Foi ele que, sempre a chamando de Nita — apelido que ganhou na infância, quando os dois se conheceram —, perpetuou esse nome por todo o mundo.

.: "Breves Respostas Para Grandes Questões", o livro póstumo de Stephen Hawking

Em livro póstumo, cientista compartilha suas ideias sobre Deus, viagens no tempo, o futuro na Terra e outras questões que assombram a humanidade.

Reverenciado em todo o mundo, Stephen Hawking é sem dúvida um dos cientistas mais importantes e populares da história. Como pesquisador, realizou descobertas que têm ajudado a academia a compreender melhor não só o funcionamento dos buracos negros, como também outros grandes mistérios do universo. Mas Hawking fez mais. 

Certo de que a ciência pode ser apreciada por todos, como escritor se empenhou em disseminar conceitos da astronomia, cosmologia, mecânica quântica e de outras áreas para o público leigo. Só no Brasil, com as edições da Intrínseca, já vendeu mais de 300 mil exemplares. Breves respostas para grandes questões reúne as últimas palavras desse gênio incomparável, que faleceu no início de 2018 depois de lutar por décadas contra uma doença degenerativa.

Com seu humor fino e linguagem descomplicada, Hawking discorre sobre temas que mexem com o imaginário popular, como a formação do universo, a ideia de Deus e as bases científicas para viagens no tempo. Lança também seu olhar curioso sobre o futuro, refletindo sobre as condições para a colonização do espaço e pensando em soluções para o aquecimento global e a fome. “O fato de que nós, humanos, meras coleções de partículas fundamentais da natureza, fomos capazes de alcançar alguma compreensão das leis que nos governam - e nosso universo - é um tremendo triunfo”, diz na apresentação. “Quero compartilhar minha empolgação com essas grandes questões e meu entusiasmo com sua busca”.

Breves respostas para grandes questões tem prefácio assinado pelo ator Eddie Redmayne, que ganhou o Oscar ao interpretar Hawking no cinema, introdução do Nobel de física Kip Thorne, amigo e colaborador do cientista, e posfácio de Lucy Hawking, filha dele. Emocionantes, os textos evidenciam o impacto que Hawking, com sua inteligência e determinação, causava sobre todos. Último presente dele para seus leitores, Breves respostas para grandes questões é também a porta de entrada perfeita para quem quer ter contato com as teorias deste cientista genial pela primeira vez.

Stephen Hawking foi por 30 anos professor lucasiano da Universidade de Cambridge - uma das mais prestigiosas cátedras de matemática do mundo, já ocupada por Isaac Newton. Exerceu o cargo de diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica e fundou o Centro de Cosmologia Teórica da mesma instituição. Recebeu inúmeros prêmios e honrarias, incluindo a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior condecoração civil dos Estados Unidos. Seus livros para o público geral incluem "Uma Breve História do Tempo", "O Universo Numa Casca de Noz", "Buracos Negros" e a autobiografia "Minha Breve História", publicados no Brasil pela Intrínseca. Hawking faleceu em 2018, aos 76 anos, em Cambridge.

"Breves Respostas Para Grandes Questões"
Autor: Stephen Hawking
Editora: Intrínseca
Tradução: Cássio de Arantes Leite
Revisão técnica: Amâncio Friaça
256 páginas
Impresso: R$ 39,90
E-book: R$ 24,90

.: Circo espetáculo "Lona Nova", com o grupo Trupiscada, no Sesc Santos


A palhaça Upglace, que assume o papel de mestre de pista/apresentadora de circo, numa grande brincadeira, "convence" outros dois palhaços de sua trupe a apresentar o espetáculo "Lona Nova", apresentado pelo grupo Trupiscada, com o objetivo de ganhar a atenção da plateia e provar suas habilidades. 

A partir de esquetes e musicalização, os palhaços imprimem sua personalidade aos números tradicionais de circo, modificando-os ao ter que lidar com suas supostas limitações. Entre as risadas e a cumplicidade com o público, o espetáculo resgata a palhaçaria tradicional. Àrea de convivência. Livre |Grátis. Domingo, dia 13, às 17h30, no Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas, 136 – Aparecida.
  

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

.: De assassinatos a filmes: veja o que há 20 anos marcou época

Em janeiro de 2019


Seguindo o jingle "o tempo passa, o tempo voa. E a poupança Bamerindus continua numa boa. É a poupança Bamerindus, dus,dus,dus", nós do portal Resenhando.com convidamos os mais velhos a recordar certos fatos e acasos de  1999. Aos jovens, deixamos aqui um registro histórico. Confira e divirta-se!



O Sexto Sentido, de M. Night Shyamalan
O filme dirigido e roteirizado por M. Night Shyamalan foi o sucesso dos cinemas, pois o segredo em torno do personagem Dr. Malcolm Crowe (Bruce Willis) era a chave de toda a trama. A produção que teve uma bilheteria de 672,8 milhões USD apresenta a história de Cole Sear (Haley Joel Osment), garoto que vê o espírito de pessoas. Ao revelar tal segredo ao psicólogo Malcolm Crowe, é a descoberta de tais distúrbios que causa consequências inesperadas a ambos.


O.J. Simpson

O Caso O.J. Simpson foi o nome pelo qual ficou conhecido nos anais da imprensa e do sistema jurídico dos Estados Unidos, o julgamento do ex-atleta e ator O.J. Simpson. Sensação entre o público, foi acusado de assassinar a ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e o garçom Ron Goldman, em junho de 1994. Em meio a diversos documentários produzidos para a TV, em 2016, o canal FX gringo exibiu a série "American Crime Story: o Povo Contra O.J. Simpson", em que o foco esteve no julgamento do século, tendo como o protagonista, o ator Cuba Gooding Jr. Saiba mais do seriado aqui! No elenco estão John Travolta, Sarah Paulson e David Schwimmer.


Sandy & Junior (série)
O seriado brasileiro de 175 episódios, com 30 minutos de duração, produzido e exibido pela Rede Globo, foi protagonizado pelos irmãos Sandy Leah e Junior Lima, de 11 de abril de 1999 a 29 de dezembro de 2002, totalizando quatro temporadas. Até 23 de março de 2003 a série foi reprisada pela Rede Globo. Nas três primeiras temporadas o tema de abertura foi a canção "Eu Acho que Pirei", sendo a quarta e última temporada, embalada por "Não Dá pra não Pensar". Além dos irmãos, no elenco principal estavam Fernanda Paes Leme, Bruna Thedy, Paulo Vilhena, Wagner Santisteban, Camila dos Anjos, Karina Dohme, Douglas Aguillar, Igor Cotrim, Marie Lanna, José Trassi e Aline Ortolan. 


Livin' La Vida Loca, de Ricky Martin
"Vivendo a Vida Louca", uma canção do cantor porto-riquenho Ricky Martin, e é pertencente ao primeiro álbum do ex-Menudo, sendo lançada como o primeiro single. Composta por Desmond Child e Ricky Martin, a música chegou ao topo das paradas musicais e recebeu várias nomeações ao Grammy, o que fez Ricky Martin ganhar notoriedade nos Estados Unidos e no mundo. "Livin' la Vida Loca" foi eleita como uma das 20 Canções Mais Irritantes pela revista de música Rolling Stone.


Mambo Number 5 (A Little Bit of...), de Lou Bega
A música dançante na voz de Lou Bega, regravada da original composta e gravada por Pérez Prado em 1949 alcançou marcos de sucesso. O hit nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, alcançou a posição #1 quando lançada e permaneceu em #1 na Austrália por oito semanas, sendo o single mais vendido no país. No topo de vários países da Europa, marcou um recorde após permanecer no topo da parada musical da França por 20 semanas (inclusive mais tempo do que qualquer single que tenha sido #1 nos EUA, Reino Unido ou no próprio United World Chart), e alcançou a posição #3 da parada norte-americana Billboard Hot 100. "Mambo Number 5" foi anunciada como sendo a 48ª canção de maior sucesso de todos os tempos, mas pela revista Rolling Stone foi eleita para o 6º lugar da canção mais irritante da história da música.


Millennium, dos Backstreet Boys
O terceiro álbum de estúdio da boy band foi lançado em 18 de maio de 1999, sendo o de maior sucesso da banda até hoje. Nos E.U.A., o mais vendido do ano, totalizou 11 milhões de cópias. O disco, indicado a cinco prêmios Grammy, gerou quatro singles no Top 40. Os singles, "I Want It That Way", "Larger Than Life" e "Show Me the Meaning of Being Lonely", entraram para os hits de maior sucesso dos BSB, enquanto que "I Want It That Way" é o maior sucesso. Millennium se tornou um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos, vendendo mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo.


Só no Forévis, de Os Raimundos
A banda de rock brasileira formada em Brasília em 1987, de nome derivado da banda Ramones, soma 8 discos autorais, 30 anos de estrada e mais de 5 000 000 de cópias vendidas. Eles que formam uma das principais bandas de rock no Brasil, lançaram o último álbum de inéditas antes de Rodolfo sair da banda, batizado de "Só no Forévis", incluindo as canções "Mulher de Fases" e "A Mais Pedida". O disco é o mais vendido de Os Raimundos com 1,8 milhão de cópias vendidas.


No cinema estrearam outros sucessos além de "O Sexto Sentido"
10 Coisas Que Eu Odeio em Você, A Bruxa de Blair, A Múmia, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, À Espera de Um Milagre, As Virgens Suicidas, Beleza Americana, Clube da Luta, De Olhos Bem Fechados, Fantasia 2000, Matrix, Garota Interrompida, Quero Ser John Malkovich, Magnólia, Noiva em Fuga, O Colecionador de Ossos, O Grande Lebowski, Stigmata, O Paizão, Star Wars – Episódio 1, Talentoso Ripley, Tarzan, Tudo Sobre Minha Mãe e Um Tira Muito Suspeito.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm




.: Comédia dramática “A Mão na Face” terá apresentação única no Teatro BTC


“A Mão na Face”, texto de Rafael Martins, dirigido por Rô Sant’Anna e estrelado por Jesus Borges e Renata Leite. Uma obra que retrata o inventário que podemos fazer de nossas vidas, de nossas quase-vidas, do que queríamos e do que deixamos de querer, aquele inventário que nos remete às memórias que preferíamos manter ofuscadas. 

Assim é “A Mão na Face”, o espetáculo lúdico e realista que nos faz querer conhecer mais esses personagens que estão tirando suas máscaras diante de nós. Mara, a prostituta cansada de si e de seus shows, retorna ao palco, e Gina, a travesti que faz dublagens e tenta contornar certa ansiedade que se revela na preocupação com a cor do batom. Entre um show e outro, no camarim, Mara e Gina entram no caos de suas realidades, desejos e frustrações.

Serviço
Espetáculo: “A Mão na Face”
Gênero: comédia dramática 
Classificação: 14 anos 
Endereço: Teatro BTC - Rua Santa Cruz, 2105 – Saúde (a 500 metros do Metrô Alto do Ipiranga).
Apresentação única: sábado, 9 de fevereiro, às 21h
Texto: Rafael Martins 
Direção: Rô Sant’Anna
Elenco: Jesus Borges, Renata Leite 


.: Maurício Manieri retorna ao palco do Paris 6 Burlesque no dia 18


Artista faz apresentação do bem-sucedido espetáculo “Classics”, repleto de hits da carreira e revisitações de clássicos das décadas de 70 e 80.

Celebrando o início de 2019, o Paris 6 Burlesque recebe Maurício Manieri no dia 18 de janeiro com o espetáculo "Classics". Acompanhado de seu piano de cauda, o cantor interpreta um repertório envolvente, recheado de novos arranjos para clássicos como Never Gonna Give You Up (Rick Astley), Let The Music Play (Barry White) e Classic (Adrian Gurwitz).

O show conta ainda com as músicas de sua carreira que marcaram uma geração, como as dançantes Minha Menina e A Noite Inteira, além das românticas Bem Querer, Pensando em Você e Primavera. Sucesso de público, CLASSICS promete fazer a plateia vibrar e se emocionar.

Os ingressos já estão à venda pelo site Ingresso Rápido.

Serviço
Maurício Manieri no show "Classics"
Paris 6 Burlesque Music Hall & Bistrô
Data: Sexta-feira, 18 de janeiro, às 22h
Endereço: Rua Augusta, 2809 – Jardins, São Paulo
Classificação: 18 anos (a partir de 14 anos acompanhados de pais e responsáveis)
Duração: 70 minutos
Capacidade: 232 lugares
Ingressos: R$ 90 no site Ingresso Rápido, na bilheteria do teatro Procópio Ferreira (Rua Augusta, 2823, terça a domingo, das 14h às 19h) ou no local do show, das 19h às 22h.

* Políticas de meia entrada: os ingressos são couvert artístico e nessa categoria não aplica-se meia entrada.

.: III Colóquio na Fundação Japão: Diplomacia pop cultural e influência do art nouveau


Diplomacia pop cultural e a influência do art nouveau nos jornais dos imigrantes japoneses são temas do III Colóquio na Fundação Japão. O evento é aberto ao público, com entrada gratuita. Interessados deverão retirar senha (uma por pessoa) meia hora antes do evento;

Em 30 de janeiro de 2019, a Fundação Japão e o Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Cultura Japonesa da Universidade de São Paulo (USP) promovem o III Colóquio em Estudos Japoneses.

O evento contará com duas apresentações distintas. "A Diplomacia Pop Cultural Japonesa entre 2004 e 2012" abre o evento, às 19h30, pela mestranda da USP Lais Santos Belini, bacharel em Relações Internacionais pela FACAMP.

Será apresentada a estratégia de expansão do soft power japonês implantada pelo Departamento de Relações Públicas desde a sua implantação, em 2004, pelo então primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi.

"A estratégia incluiu o acréscimo da cultura pop, como por exemplo mangás, animes, música e moda na diplomacia", revela Lais. A expositora explicará o que foi essa política, suas motivações e transformações ao longo do tempo.

Art Nouveau nos jornais
Na segunda parte do evento, o tema "A influência do estilo gráfico do art nouveau nos primeiros jornais dos imigrantes japoneses no Brasil" abordará a influência do movimento artístico art nouveau na criação dos elementos gráficos que compunham os primeiros jornais produzidos pelos imigrantes japoneses no Brasil. A apresentação será feita por Larissa C. M. Falcão, designer e mestre em Letras pela FFLCH - USP.

III Colóquio em Estudos Japoneses
Data: 30 de janeiro de 2019
Horário: 19h30 às 21h
Local: Biblioteca da Fundação Japão em São Paulo
Endereço: Av. Paulista, 52, 3º andar, Paraíso, São Paulo, SP
Mais informações: (11) 3141-0110
Ingressos: gratuitos - Necessário retirar senha (uma por pessoa) meia hora antes do evento

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