domingo, 5 de dezembro de 2021

.: Crítica: "King Richard: Criando Campeãs" inspira e mareja os olhos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


"King Richard: Criando Campeãs" é um filme biográfico na medida exata que inspira a sonhar e não desistir de encontrar formas para realizar tais planos ainda que venham de volta muitos nãos. O drama de 2h24, protagonizado por Will Smith, como Richard Williams, apresenta a história de um pai determinado a criar as cinco filhas bem longe das ruas de Compton. Contudo, o verdadeiro objetivo de Richard é torná-las as mais talentosas e extraordinárias da história do tênis.

Embora adote métodos próprios e bastante questionáveis, o pai consegue tornar duas delas em grandes nomes do esporte: Venus (Saniyya Sidney) e Serena (Demi Singleton). A vida pobre da família e a cada pedido do pai por ajuda a empresários e treinadores vem à mente o senhor Francisco, pai da dupla "Zezé Di Camargo & Luciano" no filme "Dois filhos de Francisco". Mas é bom destacar que a mãe também tem uma parcela de trabalho direto nessa formação esportiva. Sim! Brandi (Aunjanue Ellis) também treinou as filhas.

No entanto, "King Richard: Criando Campeãs" segue bem o ritmo de narrar uma história como outro sucesso mais antigo de Will Smith ao lado do filho Jaden Smith: "À Procura da Felicidade". A atual produção com roteiro de Zach Baylin consegue fazer os olhos marejarem, mas não mais do que isso. Afinal, o longa é pautado na obstinação do pai das meninas, quem dá nome ao filme e é o responsável pela carreira delas. 



"King Richard: Criando Campeãs" não se aprofunda na personalidade das meninas que realizam o desejo paterno, por exemplo. Contudo, a trama apresenta acontecimentos importantes para que esses Williams chegassem tão longe com um líder tão rígido e cheio de determinação. Seja conseguindo conquistar "o respeito na quebrada de Compton" ou de convencer um dos grandes treinadores a investir nos dois futuros grandes nomes do tênis e, ainda, beneficiar todos os Williams. 

Enquanto acompanhamos o plano do pai de Venus e Serena ser executado, esbarramos em Paul Cohen (Tony Goldwyn, de "Ghost, do Outro Lado da Vida"), o primeiro treinador profissional de Venus que a insere nas primeiras competições. No entanto, é com Rick Macci (Jon Bernthal, The Walking Dead) que a história ganha fôlego e os parceiros de contratos monumentais acontecem. 

Em contrapartida, a película dirigida por Reinaldo Marcus Green, ambientada no final dos anos 80 e início dos 90, é sobre o pai das meninas, então, tudo acontece sempre em torno dele. E, claro, sem dúvida, "King Richard: Criando Campeãs" é um excelente filme, afinal tem o show de interpretação de Will Smith. Imperdível!

Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Filme: King Richard: Criando Campeãs (King Richard)

Gênero: Biografia 

Duração: 2h24

Diretor: Reinaldo Marcus Green

Roteiro: Zach Baylin

Elenco: Will Smith, Saniyya Sidney, Demi Singleton, Jon Bernthal

Ano: 2021

Classificação: 12 anos

.: "@Arthur Rambo - Ódio na Rede" e o cancelamento na era digital

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


"@Arthur Rambo - Ódio na Rede" é o recorte de 48 horas da vida de um jovem que poderia ser de qualquer um de tantos que tem a necessidade de se expressar -de modo contundente- por meio de postagens no Twitter. No caso, Karim D., personalidade de sucesso na internet, prestes a lançar o livro "Desembarque" muito esperado por fãs e já com críticas positivas na mídia, cai numa armadilha criada por ele mesmo.

Com quase a mesma agilidade em que criava tweets homofóbicos, racistas, misóginos e antissemitas, Karim D. vê seu sonho desmoronar. Um antigo perfil fake que mantinha é desmascarado. Comentários feitos sob um pseudônimo - Arthur Rambo, a sonoridade cria a ideia dupla remetendo ao personagem do cinema Rambo e ao poeta francês Arthur Rimbaud. "@Arthur Rambo - Ódio na Rede", mudam completamente a forma de os admiradores enxergarem ele. 

Logo, a internet se agita e ele acaba sendo "vítima" da cultura do cancelamento. Karim deixa de receber mensagens de amor daqueles que se identificavam com tudo o que o rapaz representava e "pregava" e começa a ser atacado com textos agressivos chegando ao ponto de desejarem a morte dele. De imediato, ele acredita existir uma forma de reverter a situação. Por outro lado, há uma editora que investiu na publicação do livro dele perceber que o investimento foi todo perdido.




Não bastasse jogar a futura carreira para baixo da terra, Karim D. também precisa lidar com conflitos amorosos -ele é amante de uma mulher casada- e em casa, uma vez que o irmão mais novo o defende com unhas e dentes, enquanto que a mãe não consegue entender a motivação de o filho ter escrito tais barbaridades.

Afinal, quem é Karim D.? Tal pergunta, ao longo de toda trama, não tem uma resposta direta do protagonista. Enquanto alguns amigos dizem saber diferenciar Karim D. de Arthur Rambo, a própria mãe do rapaz o desconhece completamente. Para ela, não há compreensão em alguém usar um pseudônimo para espalhar tamanhas mensagens de ódio.

"@Arthur Rambo - Ódio na Rede" mostra que é possível sair do inferno e ir ao céu, mas também voltar ao inferno quando suas atitudes são erradas. Algo como que "ódio com ódio se paga". Afinal, quem há pouco dava tapinhas nas costas do escritor de sucesso, simplesmente vira a cara, uma vez que, agora, está em baixa.

O longa dirigido por Laurent Cantet provoca e faz refletir sobre atitudes impensadas e quando retomadas ganham peso ainda maior. Com roteiro de Cantet, Fanny Burdino e Samuel Doux, o filme integrante da Seleção Oficial dos festivais TIFF 2021 e 69º San Sebastian Film Festival, está em cartaz no Brasil como parte do Festival Varilux de Cinema Francês.


Em parceria com o Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - um sonho para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


Filme: "@Arthur Rambo - Ódio na Rede" (Arthur Rambo)

Direção: Laurent Cantet

Gênero: Drama

Ano: 2021

País de origem: França

Duração:  87 minutos

Elenco: Rabah Naït Oufella, Sofian Khammes, Antoine Reinartz

Trailer



.: "Hairspray - O Musical" em últimas apresentações no Prudential


O CEFTEM (Centro de Estudos e Formação em Teatro Musical) lança versão de "Hairspray - O Musical". A prática de montagem, com direção de Victor Maia e direção musical de Tony Lucchesi, faz está em últimas apresentações e segue até 8 de dezembro, com sessões às 20h, no teatro Prudential.

O teatro Prudential recebe a versão de "Hairspray - O Musical" produzida pelo CEFTEM (Centro de Estudos e Formação em Teatro Musical). A prática de montagem, com direção de Victor Maia e direção musical de Tony Lucchesi, faz curta temporada até dia 8, com sessões às 20h. Neste domingo, a apresentação será às 15h.

"Nessa versão, queremos apresentar uma produção marcada pela excelência e qualidade, atributos adequados a um musical de Thomas Mehhan. Desde a concepção da versão brasileira, feita com excelência por Miguel Falabella, passando pelas etapas de coordenação, desenho de som, cenografia, figurino, iluminação e montagem, o espetáculo expressa toda a sua força cênica que transformou a adaptação brasileira um sucesso em 2009. Nossa montagem reúne totais condições para se transformar num produto cultural de grande sucesso, contribuindo sobremaneira para o enriquecimento da cena cultural carioca", ressalta Reiner Tenente que faz a coordenação pedagógica dessa versão do musical.

No espetáculo, que já foi adaptado para o cinema, a história se passa em Baltimore (Estados Unidos) no ano de 1962 e tem como protagonista Tracy Turnblad, uma grande garota com um grande penteado e um coração maior ainda que tem duas paixões na vida: a dança e o "The Corny Collins Show", um programa musical da televisão que é a verdadeira sensação. Mesmo sendo fora dos padrões locais, ela prova o seu talento e conquista uma vaga fixa de dançarina no programa. 

Tracy torna-se uma celebridade do dia para noite. A identificação do público é imediata e ela começa a ameaçar a hegemonia de Amber Von Tussle, a estrela e filha da produtora do show. A rivalidade entre as duas fica ainda mais acirrada quando elas decidem disputar o mesmo garoto. Tracy ainda vai parar na cadeia ao incentivar uma manifestação contra a segregação racial, seu pai tem de hipotecar a loja da família e sua mãe, deprimida, está desistindo de viver. Os ingressos já estão à venda pelo https://bileto.sympla.com.br/event/70229/d/116314.


Ficha técnica - "Hairspray - O Musical"
Texto:
Thomas Meehan e Mark O'Donnell
Músicas: Marc Shaiman
Letra: Marc Shaiman e Scott Wittman
Coreografia original: Jerry Mitchell
Baseado no filme escrito e dirigido por: John Waters
Versão brasileira: Miguel Falabella
Direção geral: Victor Maia
Assistente de direção: Ariane Rocha e Larissa Landim
Direção musical: Tony Lucchesi
Coordenação pedagógica: Reiner Tenente
Direção de produção: Joana Mendes
Produção executiva: Duda Salles
Figurino: Alborina Paiva
Cenografia: Rodrigo Melo e Avner Proba
Elenco: Alborina Paiva, Alex Cabral, André Marinho, Ariane Rocha, Avner Proba, Bela Quadros, Carol Donato, Cris Mont, Elis Loureiro, Gabriel Barbosa, Giovanna Sassi, Hellen Cabral, Isadora Foeppel, Larissa Fernandes, Larissa Venturini, Léo Araujo, Léo Villar, Lucia Sanuto, Luiza Lewicki, Marcelo Vittória, Maria Antônia Ibraim, Maria Clara Soledade, Mickael Ramos, Nathan Leitão, Pedro Mondaine, Priscila Araújo, Renata Pinheiro, Roberta Galluzzo, Rodrigo Melo, Ruan Guimarães, Sara Chaves, Suellen Lima, Valléria Freire.

Serviço - "Hairspray - O Musical"
Local:
Teatro Prudential - Rua do Russel, 804, Rio de Janeiro
Temporada: até dia 8 de dezembro
Últimas apresentações às 20h.
Duração: 150 minutos.
Classificação etária: 12 anos.

.: "O Cravo e a Rosa" estreia novo horário de novelas nas tardes da Globo


"O Cravo e a Rosa" é a primeira obra a ser exibida na faixa que irá reverenciar tramas clássicas do horário das seis e sete. Foto: Nelson Di Rago

Que a novela é uma paixão nacional, ninguém duvida. No ano em que celebramos os 70 anos na telenovela no Brasil, a TV Globo estreia em sua grade de programação um novo horário destinado ao gênero. A partir de 6 de dezembro, uma obra de grande sucesso que divertiu milhões de espectadores volta a ser exibida nas tardes da emissora: "O Cravo e a Rosa".

A novela de Walcyr Carrasco, com direção-geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra, irá ao ar de segunda a sexta-feira, após o "Jornal Hoje". Na sequência, os grandes sucessos da "Sessão da Tarde" e, logo depois, o tradicional "Vale a Pena Ver de Novo" segue trazendo as grandes obras da dramaturgia, agora, privilegiando a reexibição de novelas originalmente exibidas às nove horas.

Comédia romântica inspirada no clássico "A Megera Domada", de William Shakespeare, e com referências da novela "O Machão", de Ivani Ribeiro"O Cravo e a Rosa" é ambientada na São Paulo dos anos 1920 e narra o tumultuado romance entre o rude caipira Julião Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina Batista (Adriana Esteves), mulher rica e moderna, com ideais feministas. Filha do banqueiro Nicanor Batista (Luís Melo), ela é conhecida como ‘‘fera’’ por botar todos os seus pretendentes para correr. 

Catarina esbarra na teimosia cínica de Petruchio que, inicialmente, decide conquistá-la para salvar sua fazenda de ser leiloada com o dote do casamento. Em meio às contradições, eles acabam se apaixonando, mas não dão o braço a torcer e vivem às turras, protagonizando cenas muito divertidas, com discussões e brigas vulcânicas. Além da história central, a novela conquistou o público com as tramas paralelas e diversos personagens carismáticos, repletos de humanidade. 

O triângulo amoroso entre a irmã de Catarina, Bianca (Leandra Leal), o professor Edmundo (Ângelo Antônio) e o interesseiro Heitor (Rodrigo Faro), inspirado na peça Cyrano de Bergerac, escrita em 1897 pelo francês Edmond Rostand, também movimenta os capítulos. A relação do submisso Cornélio (Ney Latorraca) com a dissimulada e ambiciosa Dinorá (Maria Padilha) garantem momentos impagáveis. Ele morre de medo da esposa e, como um cordeirinho, faz tudo o que ela quer, inclusive cuidar da gata da sogra, Josefa (Eva Todor), mesmo tendo alergia a gatos. 

O bom-humor da trama é destacado especialmente no núcleo da fazenda de Petruchio, que mostra a vida na roça do interior de São Paulo. Calixto (Pedro Paulo Rangel) é como um pai para Petruchio, o que não impede que seja chamado de “asno” durante os acessos de fúria do patrão. Neca (Ana Lúcia Torre), fiel criada da fazenda, está sempre às turras com Calixto. 

Lindinha (Vanessa Gerbelli), sobrinha de Calixto criada desde pequena na fazenda, é apaixonada por Petruchio, que a trata como irmã. Para conquistá-lo, ela é capaz de qualquer golpe baixo. A jovem é o amor da vida de Januário (Taumaturgo Ferreira), um caipira ingênuo e de bom caráter, mas ela o humilha sempre que possível. No decorrer da trama, para separar Catarina de Petruchio, Lindinha se alia a Marcela (Drica Moraes), filha do poderoso fazendeiro Joaquim (Carlos Vereza). Ela chega da Europa disposta a conquistar o caipira, por quem se apaixonou no passado. As duas criam diversas armadilhas que acentuam ainda mais o temperamento explosivo do casal protagonista, garantindo novos momentos de muita diversão.  

A fidelidade na reconstituição de época é outro ponto que traz força e identidade à novela. Com base em uma pesquisa rigorosa dos anos 1920, a direção optou por um tom realista na linguagem. A obra retrata os costumes da sociedade paulistana, palavras e expressões comuns no período, utilizando referências em contos adultos de Monteiro Lobato e nos escritos de Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. A efervescência sociocultural teve grande influência no comportamento das pessoas nessa época e, portanto, a novela aborda a transformação da literatura e das artes plásticas, além da luta pelo voto feminino e da mudança no papel da mulher. 

"O Cravo e a Rosa" também impressionou através do figurino assinado por Beth Filipecki, inspirado em filmes e personagens da literatura, com 600 peças confeccionadas especialmente para a novela. Usando elementos e conceitos estéticos modernos, a figurinista retratou a ousadia do vestuário da época. Na cenografia, destacam-se a variedade de cenários caprichados, como a mansão art nouveau do banqueiro Batista, a casa de estilo art déco de Cornélio e Dinorá e a fazenda de Petruchio, localizada na Ilha de Guaratiba, Zona Oeste do Rio, que tinha um local próprio para a fabricação de queijos, principal atividade do personagem. 

A trilha sonora também se destacou, especialmente, a canção de abertura, versão de Zeca Pagodinho para "Jura", samba de Sinhô imortalizado em 1929 por Mário Reis. A trilha contava ainda, entre suas 14 faixas, com uma gravação de Ella Fitzgerald e Count Basie para "Tea for Two", composta em 1925 por Vincent Youmans e Irwing Caesar. 

A abertura da novela foi escolhida como a melhor do ano de 2001 pelo júri do II Festival Latino-Americano de Cine Vídeo, no Mato Grosso do Sul. Inspirada em fotos e filmes do início do século, traz um camafeu dourado que gira no ar e, a cada volta, mostra imagens em preto e branco com aparência de película antiga, típicas do cinema mudo, de vários personagens da trama, em especial Petruchio e Catarina. Um novelão para ninguém perder!

De volta a partir de 6 de dezembro, "O Cravo e a Rosa - Edição Especial", tem autoria de Walcyr Carrasco, coautoria de Mário Teixeira e colaboração de Duca Rachid, direção-geral de Walter Avancini e Mário Márcio Bandarra e direção de Amora Mautner. A direção de núcleo é de Denis Carvalho. Exibida originalmente entre junho de 2000 e março de 2001, a novela traz ainda no elenco nomes como Suely Franco, Bia Nunnes, Murilo Rosa, Tássia Camargo, Miriam Freeland, Carlos Evelyn, Carla Daniel, Virgínia Cavendish, Rejane Arruda, Thaís Muller, João Vitti, Luís Antônio do Nascimento, Julio Levy, João Capelli e Bernadeth Lyzio.

.: Nayara Andrade, conquista o Oscar da Fotografia na categoria “Retratos”


Indicada pela primeira vez nessa categoria, a profissional se destacou entre os três melhores fotógrafos do mundo.


A fotógrafa Nayara Andrade conquistou o 3º lugar na categoria “Retratos” do prêmio Golden Lens Awards, considerado o Oscar da fotografia. “Encontrei o meu modo de retratar a força e história das pessoas através de retratos. Hoje me emociono em ver que além do impacto no público eles também alcançaram destaque técnico a nível mundial”.

Nayara Andrade já soma mais de 200 prêmios em sua carreira de fotógrafa e em 2019 também conquistou o Golden Lens Awards na categoria de “Família”. Em 2021, foi a primeira vez que a profissional concorreu na categoria de “Retratos” e já estava entre os favoritos.

Durante a pandemia e com os casamentos adiados, Nayara precisou se reinventar. “Com a flexibilização montei um estúdio em casa e comecei a fazer retratos de mulheres com o objetivo de resgatar a autoestima delas. Foi assim que comecei a fazer retratos em estúdio e foi assim também que nasceu meu projeto que hoje chamo de ‘Donna’. Depois disso, percebi que as coisas fluíram e cresceram”.

Para Nayara, a indicação ao Golden Lens Awards nessa nova categoria já era esperada porque em sua primeira participação de sete fotos enviadas, ela já havia conquistado prêmios em cinco.  “Abri um leque muito grande com esse novo trabalho. Na parte de casamentos consegui estar mais alinhada nos retratos de noivos e também me fez ver e me descobrir como artista. Tirei a plaquinha de ‘Nayara fotógrafa’ e coloquei a de ‘Nayara artista’”.

Participar dessa premiação ao lado de grandes nomes da fotografia mundial para ela é o resultado de um trabalho bem feito. “Para mim, vale em primeiro lugar a gratidão dos meus clientes, mas ser avaliada e reconhecida pela minha qualidade técnica mostra que vale a pena todo o tempo que eu invisto no meu trabalho”.

Acostumada a mostrar sentimentos em suas fotos de casamento, Nayara também trouxe isso para os retratos que passou a fazer em estúdio. Para ela é importante que a foto tenha uma ideia a ser passada e consiga demonstrar a essência da pessoa. “Eu nunca faço a foto só por fazer, sempre quero deixar uma marca. Quero que quem veja minhas fotos não a achem somente bem feitas e bem trabalhadas, mas que vejam algo a mais, sintam a mensagem que eu quis passar”. Neste ano, a fotógrafa também conquistou o Prêmio Ziwa 2021 da Zankyou de qualidade em prestação de serviço em casamentos. Atualmente, ela é uma das poucas mulheres a estar no ranking de grandes associações de fotógrafos a nível mundial. 

Todos os retratos já premiados de Nayara podem ser vistos no link https://inspirationphotographers.com/pro/portrait/nayara-andrade-2/

sábado, 4 de dezembro de 2021

.: "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate": dez motivos para não perder

Foto: instagram charlieomusical

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2021


A chance perfeita para ingressar com Charlie no mundo da imaginação de Willy Wonka pode ser aproveitada até 19 de dezembro, no Teatro Renault, em São Paulo, no espetáculo musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate", baseado na obra de Roald Dahl, um dos mais importantes escritores do mundo. Nós do Resenhando.com testemunhamos tal encantamento e reunimos aqui dez motivos para você não perder a produção impecável da Atelier de Cultura.


1. O espetáculo "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate" começa antes do horário marcado, pois no hall de entrada do Teatro Renault há espaços para fotos com personagens, além de vários bilhetes dourados espalhados para registrar cliques, outros afixados no chão. E para quem ama souvenirs, uma lojinha com itens exclusivos e oficiais do espetáculo está à sua espera.

2. E como a Atelier de Cultura pensa em tudo, enquanto nossos olhos percorrem por todo o hall decorado do Teatro Renault, ainda é possível ingressar no mundo mágico pela mini fábrica de chocolates em que Willy Wonka aguarda os visitantes para tirar fotos e ganhar grandes moedas de chocolate. Huuum!!

3. O elenco de "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate" é composto por donos de vozeirões conhecidos em espetáculos musicais como Cleto Baccic (Willy Wonka), Sara Sarres (Senhora Bucket), assim como Rodrigo Miallaret (Vovô Joe), Arízio Magalhães (Jerry) e Lia Canineu (Cherry). Puro deleite para os ouvidos!

4. Assim como as produções anteriores da Atelier de Cultura, em "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate" o elenco infantil faz revezamento em cada apresentação, logo para interpretar o pequeno Charlie Bucket, atuam Felipe Costa, Davi Martins e Leonardo Freire (Charlie Bucket), além de Isidoro Gubnitsky, Rodrigo Espinosa e Vinícius Spada (Augustus Gloop), Vânia Canto (Senhora Gloop), Lorena Castro, Nina Medeiros e Lanna Moutinho (Violeta Beauregarde), Guilherme Leal (Senhor Beauregarde), Agyei Augusto, Pedro Sousa e Sam Sabbá (Mike Tevê), Giovana Zotti (Senhora Tevê). 

Foto: João Caldas, instagram charlieomusical

5.  No elenco ensemble estão ainda Aline Serra, Bia Castro, Carla Vazquez, Carol Tanganini, Clarty Galvão, Danilo Martho, Della, Fernanda Biancamano, Guilherme Gonçalves, Ludmillah Anjos, Marco Azevedo, Rafael Pucca, Rodrigo Garcia e Sandro Conte. Sim! É esse grupo afinado que torna cada número musical ainda mais emocionante com combinações de vozes de arrepiar -e, de quebra, fazem seus olhos lacrimejarem. Isso se você não se desmanchar em lágrimas no "encontro" dos pais de Charlie.

6. Não há como deixar de embarcar nesse mundo mágico. Dentro da teatro, em perfeitas acomodações, com o palco para apreciar, uma gigante moldura, apresenta engrenagens girando a todo tempo, um gigante "W" no topo, assim como o tão cobiçado bilhete dourado estampado ao centro. Enquanto o espetáculo acontece, a moldura passa a ser um complemento para diversas cenas. Incrível!

Foto: instagram _felipe.costaa

7. Quando o espetáculo começa, conhecemos a realidade do pequeno Charlie. Menino que vive com a mãe que muito trabalha, a senhora Bucket (Sara Sarres) e os encantadores avós. No dia em que nós do Resenhando.com assistimos, o pequeno Bucket foi interpretado pelo ator e dublador Felipe Costa. Mesmo sendo jovem, ele dá o tom certo para o garoto ingênuo e sonhador que vive uma grande aventura ao lado do vovô Joe (Rodrigo Miallaret)No palco, Felipe Costa está para Charlie assim como Vinicius Spada para Augustos Gloop, Nina Medeiros para Violet Beauregard, Luisa Bresser para Veruca Sal e Sam Sabbá para Mike Tevê. 

8. Os cenários e as transições são de encher os olhos, assim como os figurinos, pois há explosões de cores que fazem os olhos ficarem atentos a tudo o que acontece no palco. Os efeitos especiais surpreendem, pois acontecem diante dos olhos de todos. Seja quando Violet infla tal qual uma goma de mascar ou na cena mágica de Wonka e Charlie flutuando pelo palco num elevador transparente por um cenário estrelado. Detalhe: o elevador flutua novamente para os agradecimentos do elenco. Mágico!


9. Ver os Oompa Loompas no palco é um dos grandes momentos da montagem. Vê-los dançando é ainda mais especial, pois ainda que executem coreografias com os mesmos passos e sejam marionetes, por vezes, cada, parece ter um carisma próprio. Talvez por conta do tamanho das figuras, o fofurômetro chega ao nível máximo, assim, uma mexedinha nas mãos de um ou nos pés de outro, tornam a cena  muito mais encantadora. Não pense que toda a magia é trazida para a encenação com as entradas dos Oompa Loompas, pois além dos cenários majestosos como o rio de chocolate, há ainda os esquilos que selecionam as nozes boas das ruins. Lindo de se ver!


10. Ter a oportunidade de vivenciar algo tão lindo é um presente que só pode acontecer até o dia 19 de dezembro, quando a temporada acaba. Eu aconselho: garanta seu ingresso! Caso ainda não tenha convencido você de que o espetáculo é imperdível, confira essa crônica: Crônica sobre o musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate"


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

Encerramento de "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate"


Ficha técnica:
Espetáculo: "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate"
 | Baseado no livro de Roald Dahl | Libreto: David Greig | Música: Marc Shaiman | Letras: Scott Wittman e Marc Shaiman | Canções do filme: Leslie Bricusse e Anthony Newley | Direção geral: John Stefaniuk | Direção musical Daniel Rocha | Cenógrafo: Michael Carnahan | Coreógrafo: Floriano Nogueira | Figurino: Ligia Rocha e Marco Pacheco | Designer de luz: Mike Robertson | Designer de som: Gastón Briski | Visagista: Feliciano San Roman | Designer de projeção: Protótipo Filmes e Maze FX | Design de bonecos: Bea Brandauer | Versão brasileira: Mariana Elizabetsky e Victor  | Mületahler | Cenógrafo associado: Amelia Bransky e Craig Napolielo | Designer de luz associado: Tom Mulliner | Designer de som associado: Alejandro Zambrano | Elenco: Cleto Baccic (Willy Wonka), Felipe Costa, Davi Martins e Leonardo Freire (Charlie Bucket), Rodrigo Miallaret (Vovô Joe), Sara Sarres (Senhora Bucket), Isidoro Gubnitsky, Rodrigo Espinosa e Vinícius Spada (Augustus Gloop), Vânia Canto (Senhora Gloop), Lorena Castro, Nina Medeiros e Lanna Moutinho (Violeta Beauregarde), Guilherme Leal (Senhor Beauregarde), Agyei Augusto, Pedro Sousa e Sam Sabbá (Mike Tevê), Giovana Zotti (Senhora Tevê), Arízio Magalhães (Jerry), Lia Canineu (Cherry) | Ensemble: Aline Serra, Bia Castro, Carla Vazquez, Carol Tanganini, Clarty Galvão, Danilo Martho, Della, Fernanda Biancamano, Guilherme Gonçalves, Ludmillah Anjos, Marco Azevedo, Rafael Pucca, Rodrigo Garcia e Sandro Conte | Apresentado por: Ministério do Turismo e BrasilPrev | Patrocínio máster: Comgás e Vivo | Patrocínio: Prosegur, Alelo, UOL, Eurofarma e Cacau Show | Apoio: Ernst Young e Bain & Company | Hotelaria oficial: Radisson Blu São Paulo | Uma produção: Atelier de Cultura | Realização: Instituto Artium de Cultura, Secretaria Especial de Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Serviço
Espetáculo: "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate" | Teatro Renault (1.570 lugares) | 
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista | Bilheteria: de terça a sábado das 12h às 18h | Em dias de eventos até o início dos mesmos. Aceita cartões de crédito (Amex, Visa, Credicard e MasterCard), cartões de débito (Visa Electron e Redeshop) ou dinheiro. Ar condicionado. Acessibilidade | Vendas: ticketsforfun.com.br | Sexta-feira às 20h30 | Sábado às 15h30 e 20h30 | Domingo às 14h30 e 19h30 | Ingressos: De R$ 50 a R$ 310 | Duração: 150 minutos (com 20' de intervalo) | Classificação Indicativa: Livre | Gênero: teatro musical | Estreia dia 17 de Setembro de 2021 | Clientes Brasilprev têm 30% de desconto na aquisição de ingressos do musical "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate". Desconto não cumulativo, válido para todas as sessões, exceto no setor Balcão Economy.

.: Milton Hatoum conversa sobre "A Noite da Espera" em evento on-line


O escritor Milton Hatoum encontra o seu tradutor, Michel Riaudel, para um bate-papo on-line da Aliança Francesa de São Paulo sobre seu mais recente livro "A Noite da Espera", na próxima terça-feira, dia 8 de dezembro, às 14h. O evento é organizado pela Aliança Francesa de São Paulo com mediação de Lígia Fonseca Ferreira. Para participar basta se inscrever gratuitamente pelo Sympla.

Na obra, em seu exílio parisiense, o narrador Martim evoca sua vida e a de seus amigos, em Brasília, São Paulo e Paris. As cartas e os fragmentos de diários compõem um verdadeiro romance de formação de um grupo de estudantes nas décadas de 1960 e 70.

"A Noite da Espera", de Milton Hatoum, acaba de chegar às livrarias na França com o título de "La Nuit de l’Attente" pela editora francesa Actes Sud. Em virtude do lançamento, o autor encontra o seu tradutor, Michel Riaudel, para um bate-papo online sobre a obra no dia 8 de dezembro, terça-feira, às 14h. O evento é organizado pela Aliança Francesa de São Paulo com mediação de Lígia Fonseca Ferreira com inscrições gratuitas pelo Sympla.

Na publicação, em seu exílio parisiense, o narrador Martim evoca sua vida e a de seus amigos, em Brasília, São Paulo e Paris. As cartas e os fragmentos de diários compõem um verdadeiro romance de formação de um grupo de estudantes nas décadas de 1960 e 70.


Sobre o tradutor
Michel Riaudel é professor da Sorbonne Université, onde dirige o Departamento de Estudos Lusófonos, atuando principalmente nos eixos literatura francesa, literatura brasileira, tradução e transferências culturais. Já Lígia Fonseca Ferreira é professora do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É doutora pela Universidade de Paris 3 – Sorbonne Nouvelle, com tese sobre a vida e a obra do escritor, jornalista e advogado negro Luiz Gama, pioneiro abolicionista e republicano.

Sobre o autor
Milton Hatoum estreou na ficção com "Relato de Um Certo Oriente" (1989), vencedor do prêmio Jabuti (melhor romance). Seu segundo romance, "Dois Irmãos" (2000), foi adaptado para televisão, teatro e quadrinhos, nesta edição incrível da Companhia das Letras. Com "Cinzas do Norte" (2005), ganhou os prêmios Jabuti, Livro do Ano, Bravo!, APCA e Portugal Telecom. 

Em 2006, publicou o livro de contos "A Cidade Ilhada". Sua primeira novela, "Órfãos do Eldorado" (2008), foi adaptada para o cinema. Em 2013, lançou "Um Solitário À Espreita" (crônicas) e, em 2017, "A Noite da Espera", primeiro volume da trilogia "O Lugar Mais Sombrio". A obra de ficção de Hatoum, publicada em 14 países, recebeu em 2018 o prêmio Roger Caillois (Maison de l’Amérique Latine/Pen Club-França).

Você pode comprar o livro "A Noite da Espera" neste link. 


Serviço
Conversa on-line entre Milton HatoumMichel Riaudel e Lígia Fonseca Ferreira sobre o livro "A Noite da Espera"
Terça-feira, dia 8 de dezembro, às 14h
Gratuito, intérprete de Libras disponível
Inscrições via Sympla pelo link: https://www.sympla.com.br/la-nuit-de-lattente--a-noite-da-espera__1417366

.: "Les Misérables School Edition" faz temporada em dezembro no Prudential


A montagem acadêmica que o CEFTEM (Centro de Estudos e Formação em Teatro Musical) do clássico "Les Misérables". Intitulado "Les Misérables School Edition" a produção faz temporada até 22 de dezembro no teatro Prudential, no Rio de Janeiro.

A montagem acadêmica é baseada no romance homônimo de Victor Hugo, e que utiliza as versões de Cláudio Botelho, utilizadas nas montagens profissionais de “Les Misérables” no Brasil (2001 e 2017). A direção é de Menelick de Carvalho, direção musical de Claudia Elizeu, além de preparação vocal de Léo Wagner, que no Brasil viveu em diversas apresentações o protagonista do espetáculo, o ex presidiário Jean Valjean, além de ter sido convidado a fazê-lo também na versão mexicana do musical.

A temporada terá sessões em diferentes datas durante o mês. Estreando no dia 3 (sexta-feira) às 20h, dia 5, domingo, às 18h, dia 8, quarta-feira, às 16h, dia 18,sábado, às 16h e 20h, dia 21,terça-feira, às 16 e 20h e finaliza a temporada no dia 22, quarta-feira, com sessões às 16h e 20h.

"Les Misérables School Edition" tem direção de Menelick de Carvalho, direção musical de Claudia Elizeu, além de preparação vocal de Léo Wagner, que no Brasil viveu em diversas apresentações o protagonista do espetáculo, o ex presidiário Jean Valjean, além de ter sido convidado a fazê-lo também na versão mexicana do musical.

Na França do século 19, o ex-prisioneiro Jean Valjean, perseguido ao longo de décadas pelo impiedoso policial Javert por ter violado sua liberdade condicional, busca redenção pelo seu passado e decide acolher a filha da prostituta Fantine.

"Acredito que trazer essa versão School Edition desse clássico é ótimo, pois é uma história traz aspectos literários, sociais, históricos. Fazer essa peça é trazer um pouco disso e fazer isso com um elenco jovem é extremamente estimulante. Eu fico muito feliz em ver pessoas tão jovens podendo contar de uma forma tão bonita essa história tão complexa. O que posso dizer também é a forma que encontramos em trazer o cenário da peça, há pouquíssimos elementos em cena, eles são de madeira, e queremos trazer essa ideia de 'miseráveis' que vão montando tudo, com cada elemento que é “encontrado” ir montando o cenário", ressalta o diretor Menelick de Carvalho. Os ingressos estão à venda pelo https://bileto.sympla.com.br/event/70234/d/116334.


Ficha técnica - “Les Misérables”
Texto, músicas e letra original:
Bolbill e Schonberg
Baseado no romance Les Misérables de Victor Hugo
Versão Brasileira:
Cláudio Botelho
Direção geral: Menelick de Carvalho
Assistente de direção: Vitor Louzada
Direção musical: Claudia Elizeu
Assistência de direção musical: Sulamita Lage
Preparação vocal: Léo Wagner
Preparação de atores e coordenação pedagógica: Reiner Tenente
Direção de produção: Joana Mendes
Produção executiva: Duda Salles
Cenário e figurino: Nícolas Gonçalves, Jovanna Souza,Rebecca Cardoso, Gabriel Boliclifer e Luisa Rossi
Assessoria de imprensa: Ribamar Filho / MercadoCom
Elenco: Letícia Ballard, Nico Leão, Julia Vilhena, Thaíssa Aceti, Sophia Fried, Sidarta Senna, Laura Rabello, Cecilia Diniz, Fernanda Bicudo, Matheus Ananias, Lia Campos, Ísis Câmara, Eric Daumas, Luísa Rossi, Juliana Queiroz, Enzo Campeão, Tereza Neves, Leonardo Araújo, Dani Ruf, Gabriel Boliclifer, Alice Pinheiro, Mariana Magalhães, Maria Luisa Amado, Elisa Toledo.

Serviço - “Les Misérables”
Local: 
Teatro Prudential
Rua do Russel, 804, Rio de Janeiro
Ingressos a partir de R$ 25
Temporada: de 3 a 22 de dezembro
Dias: dia 3 (sexta-feira) às 20h, Dia 5 (domingo) às 18h, Dia 8 (quarta-feira) às 16h, Dia 18 (sábado) às 16h e 20h, Dia 21 (terça-feira) às 16 e 20h, Dia 22 (quarta-feira) com sessões às 16h e 20h.
Duração: 150 min
Classificação etária: 12 anos


.: As razões para assistir "The Beatles: Get Back" em uma lista espetacular


Se você ainda não assistiu o documentário, listamos algumas razões para conferir a série documental no streaming. O documentário, já disponível na plataforma, é dirigido por Peter Jackson e mostra filmagens nunca vistas do último show dos Beatles.

Já está disponível no Disney+ o documentário "The Beatles: Get Back". Dividido em três partes, "The Beatles: Get Back" é dirigido por Peter Jackson (da trilogia "O Senhor dos Anéis""Eles Não Envelhecerão"), e criado inteiramente a partir de filmagens restauradas nunca antes vistas, proporcionando o mais íntimo e honesto olhar já filmado do processo criativo e do relacionamento entre John, Paul, George e Ringo. Para quem ama a banda ou para quem aprecia uma boa música, confira abaixo alguns motivos para assistir o documentário:


Imagens exclusivas
O principal destaque da produção é o fato dele apresentar um conteúdo exclusivo. "The Beatles: Get Back" contém quase 60 horas de filmagens nunca vistas gravadas ao longo de 21 dias, dirigidas por Michael Lindsay-Hogg em 1969, e de mais de 150 horas de áudio nunca ouvidos, a maioria do qual estava trancada em um cofre por mais de meio século. Jackson é a única pessoa em 50 anos a ter acesso a este conteúdo, que agora foi restaurado brilhantemente.


Relacionamento do quarteto
O documentário mostra o relacionamento de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr de uma forma única e íntima, com piadas, comentários e conversas feitas por um grupo de amigos juntos há vários anos, fazendo com o que o público se sinta próximos desses ícones. “Em muitos aspectos, a notável filmagem de Michael Lindsay-Hogg capturou diversas histórias: a de amigos e de indivíduos, a das fragilidades humanas e de uma parceria divina. É um relato detalhado do processo criativo, com a elaboração de canções icônicas sob pressão, situado em meio ao clima social do início de 1969. Mas não é nostalgia - é cru, honesto e humano. Em seis horas, você conhecerá os Beatles com uma intimidade que nunca pensou ser possível”, comenta o diretor Peter Jackson.

Processo criativo
Uma das melhores partes de "The Beatles: Get Back" é poder acompanhar o processo criativo dos gênios da música com a produção do álbum "Get Back" e de outras canções e composições clássicas apresentadas nos dois álbuns finais da banda, "Abbey Road" e "Let It Be".


Desmitificando suposições
O documentário serviu também para desmentir suposições feitas há diversos anos, como o relacionamento instável de Paul e John, que, na verdade, não eram brigados e tinham uma relação de parceria; e o relacionamento amigável do grupo com Yoko Ono, noiva de John Lennon.

Último show da banda
"The Beatles: Get Back" apresenta – pela primeira vez na íntegra – a última apresentação ao vivo dos Beatles como um grupo, o inesquecível show surpresa que o grupo realizou no topo do Savile Row, em Londres.


.: Globoplay: documentário de Gil do Vigor é dirigido por cineasta curitibano

O documentário do Gil do Vigor, ex-"BBB 21", foi anunciado na lista de lançamentos do Globoplay para dezembro. Com direção e fotografia do curitibano Raphael Bittencourt, o documentário "Gil na Califórnia" teve grande parte das gravações feitas nos Estados Unidos e estará disponível no próximo dia 9.

Serão cinco capítulos que detalham a vida pessoal do economista - relatados durante o início do período de estudos fora do Brasil - e que dará continuidade a uma série de documentários produzidos pela plataforma, com ex-participantes do reality. A produção na Califórnia foi realizada pela FJ Productions. Além da direção de Bittencourt, a produção executiva na Califórnia ficou por conta de Fábio Golombek.

O cineasta, que é ex-aluno e professor de Cinema do Centro Europeu, tradicional escola de Curitiba, conta que o processo de direção exigiu bastante critério, atenção e cuidado. "Encontrar o meio termo entre a vida privada e a vida pública, mesmo com toda a espontaneidade do Gil, é sempre delicado, afinal hoje ele é uma pessoa pública. Em diversas ocasiões fomos abordados por fãs dele no meio da rua, em restaurantes e lugares variados", destaca Bittencourt.

Quando o assunto é carreira, Raphael destaca como a sua atuação em sala de aula, enquanto aluno e professor, contribuiu para seu desenvolvimento. "Meu trabalho como professor de direção de fotografia no Curso de Cinema Centro Europeu sempre exigiu muita pesquisa. Estudos sobre novos equipamentos, tecnologias e técnicas, mas também análise de roteiro, personagem e storytelling. Como resolver situações usuais no set e contornar imprevistos. Num documentário desses ‘na estrada’ esses conhecimentos proporcionam mais agilidade e destreza", avalia.

De acordo com o coordenador do curso de cinema do Centro Europeu, ator e cineasta Gustavo Piaskoski, é interessante observar o sucesso no trabalho que teve início na escola de profissões. "É muito gratificante para o curso de cinema e é assim que a gente quer: ver nossos professores e alunos com trabalhos reconhecidos no mercado nacional e internacional", destaca Piaskoski. Fotos: Reprodução/Instagram Gil do Vigor e Arquivo pessoal / Raphael Bittencourt.


.: "Venom - Encontro de Fãs": o caos chega no MIS no próximo dia 11


Com um super lançamento antecipado dos cinemas, "Venom: Tempo de Carnificina" está disponível nas Plataformas Digitais para aluguel e compra, desde o dia 23 de novembro, promete eletrizar com um encontro de fãs na capital paulista! O filme incrivelmente intenso que fez enorme sucesso de bilheteria durante a pandemia, com o astro Tom Hardy novamente no papel do carismático personagem Eddie Brock e seu hóspede, o simbionte Venom, vão garantir uma tarde especial em parceria da Iron Studios, Panini e SAZÓN®.

Trata-se do evento presencial "Venom - Encontro de Fãs" que será realizado no segundo sábado de dezembro, dia 11, a partir das 15h, no MIS, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. O evento contará com bate-papo com convidados muito especiais, um concurso de cosplays e prêmios incríveis. Quem passar pelo MIS ainda poderá conferir exposição de estátuas Iron Studios, além de adquirir produtos Venom e Homem-Aranha, da Panini.

"Venom: Tempo de Carnificina" ("Venom: Let There Be Carnage", 2021) está disponível nas plataformas digitais, exclusivamente para aluguel e compra: Apple TV (Itunes), Google Play, Looke, Microsoft Films &TV (Xbox), Now, Prime Video, Sky, Vivo Play para o consumidor assistir como quiser com 100% de segurança. 

Não é preciso ter uma assinatura mensal nos serviços de streaming para assistir ao filme, basta ter acesso a alguma das plataformas digitais mencionadas acima, seja na operadora de TV, loja digital ou console de videogame, efetuar o cadastro para alugar ou comprar o filme e pronto. Na opção aluguel, após dar o primeiro ‘play’, o filme digital ficará disponível durante 48 horas e poderá ser visto e revisto quantas vezes quiser dentro desse prazo. Já a opção compra, garante que o mesmo esteja disponível sempre com o consumidor.


Sinopse
Tom Hardy volta ao personagem do protetor letal Venom, considerado um dos mais complexos personagens do universo dos quadrinhos da Marvel. O filme traz Woody Harrelson no papel do vilão Cletus Kassady / Carnificina, entre os destaques do elenco. No filme, os fãs do protagonista vão acompanhar como o relacionamento entre Eddie e Venom (Tom Hardy) vem evoluindo e como essa inevitável simbiose ganha contornos eletrizantes e surpreendentes.


Elenco e ficha técnica
Direção:
Andy Serkis.
Roteiro: Kelly Marcel.
História: Tom Hardy & Kelly Marcel.
Produção: Avi Arad, Matt Tomalch, Amy Pascal, Kelly Marcel, Tom Hardy e Hutch Parker.
Produtores Executivos: Barry Waldman, Jonathan Cavendish e Ruben Fleischer.
Baseado nos quadrinhos Marvel.
Elenco: Tom Hardy, Michelle Williams, Naomie Harris, Reid Scott, Stephen Graham e Woody Harrelson.


Especificações
Duração:
97 minutos, aproximadamente
Classificação Indicativa: 14 anos
Plataformas digitais de Aluguel e Compra:
Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films &TV (Xbox)
Plataformas digitais exclusivamente para aluguel:
Looke, NOW, Prime Video, SKY e Vivo Play


Serviço
MIS – Museu da Imagem e do Som
Av. Europa, 158 - Jardim Europa - SP
Ingresso gratuito – Retirada a partir do dia 06.12 na plataforma INTI.
https://www.mis-sp.org.br/
O ingresso dá direito de acesso ao evento inteiro.
Sábado, dia 11 de dezembro a partir das 15h
172 lugares


sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

.: "Sweeney Todd": o clássico musical tem previsão de estreia para março


Rodrigo Lombardi interpretará o obscuro personagem da Broadway no teatro. Foto: Revista Vip/Mauricio Nahas


Criada pelo mestre do teatro musical Stephen Sondheim, a clássica obra musical da Broadway ganha uma versão brasileira. A estreia de “Sweeney Todd” já tem nova previsão de estreia. A expectativa é de que a première aconteça ainda em março de 2022, no 033 Rooftop.

 A adaptação para o país conta com direção musical de Fernanda Maia e direção geral de Zé Henrique de Paula. A produção geral é de Adriana Del Claro, da Del Claro Produções, e da Firma de Teatro, de Zé Henrique. O trio é conhecido por produções de sucesso recentes do teatro musical brasileiro como “Chaves - Um Tributo Musical” e “Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812”.

O casal macabro da rua Fleet já foi escolhido e contará com Rodrigo Lombardi, como Sweeney Tood, e Andrezza Massei, como Dona Lovett. A abertura de audições para escolha do elenco completo será divulgada em breve nas redes socias do musical: www.instagram.com/sweeneytoddbrasil.

 


Andrezza Massei, como Dona Lovett, no controverso musical da Broadway. Foto: Rodrigo Negrini

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