sexta-feira, 26 de julho de 2024

.: Entrevista: Yohan Kisser explora novos rumos na música


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

O músico e compositor Yohan Kisser vem mostrando um trabalho original, fora dos padrões estabelecidos pelo pop e rock convencional. Ele já lançou um elogiado EP e vem divulgando dois singles de seu próximo trabalho, que terá 12 canções autorais e deve ser concluído em breve. Filho do músico Andreas Kisser, integrante do grupo Sepultura, Yohan desenvolve um trabalho por uma linha diferente do seu pai, mesclando influências do rock progressivo e até da chamada vanguarda paulista, representada por nomes como Arrigo Barnabé. Em entrevista para o portal Resenhando.com, ele conta como foi seu início na música e explica o conceito de seu trabalho. "O álbum é uma mistura de inglês e português, e a ideia por trás do título é uma reflexão sobre a vida, a competição e a harmonia na natureza e na sociedade".

Resenhando.com - Fale como foi seu início na música. Os pais te incentivaram?
Yohan Kisser -
Meu início começou ainda na infância. Tive aulas de bateria e violão, que me deram uma base para formar a primeira banda que tocava rock progressivo. Mais tarde me formei em violão clássico e a partir daí passei a buscar uma identidade musical mais definida. Mais precisamente a partir de 2017 passei a compor canções nesse tipo de formato atual, já com muita influência de Frank Zappa e até Arrigo Barnabé, que são dois nomes que curto muito.


Resenhando.com - À primeira vista, quem não te conhece imaginaria que você produziria um trabalho com foco no metal.
Yohan Kisser - 
Pois é. Eu também curto muito o trabalho que meu pai (Andreas Kisser) desenvolve no Sepultura. Mas o fato é que sempre tive a liberdade para seguir o meu próprio caminho, que buscava ir mais além, em novos horizontes.


Resenhando.com - Em um de seus singles recentes, o "Membro Fantasma", você presta uma homenagem a mãe. Como foi a repercussão?
Yohan Kisser - 
Essa música foi muito especial. Eu a compus em um piano que minha mãe (Patricia Kisser, que faleceu em 2022) me deu. Passei a abrir novas perspectivas ao tocar e compor nesse instrumento. Então veio a ideia de compor algo sobre ela, sobre a falta que ela faz para mim e toda a família. Recentemente o neto do Tom Jobim, Daniel Jobim, disse ter gostado muito da canção e observou que o coral que canta a melodia lembrava o grupo vocal que o Tom Jobim tinha na banda quando tocava ao vivo. Não foi algo intencional, mas de certa forma reflete a influência que recebi. Tom Jobim e Chico Buarque sempre foram referências importantes, além das que citei antes, do rock.


Resenhando.com - Como está a produção de seu novo trabalho?
Yohan Kisser - 
Finalizamos duas faixas que já foram lançadas como singles: “Membro Fantasma” e "The Rivals are Fed and Rested", sendo que esta última será a faixa título do disco. As demais devem estar concluídas até o final de agosto. O álbum é uma mistura de inglês e português, e a ideia por trás do título é uma reflexão sobre a vida, a competição e a harmonia na natureza e na sociedade. Há influências que vão desde Frank Zappa até Beatles e Queen, buscando capturar a diversidade e a surpresa que encontramos na música.

Resenhando.com - E como está preparando os shows para divulgar?
Yohan Kisser - 
Com certeza estaremos na estrada para mostrar esse trabalho, assim que o disco for concluído. Estamos ansiosos para subir no palco e tocar essas canções. E espero conseguir levar o show aí, para Santos, que guardo com carinho na memória. Minha família frequentava bastante a Cidade. Andei bastante pelo Canal 1 (Avenida Pinheiro Machado), próximo da praia. É uma cidade muito acolhedora.

"Membro Fantasma"

"The Rivalks Are Fed and Rested"


.: Crítica musical: banda Front lança "Metropolis" em disco e streaming


Por
 Luiz Gomes Otero, jornalista e crítico cultural.

A banda Front está divulgando o seu mais recentemente lançamento: o álbum "Metropolis", gravado no exterior, que foi lançado nas plataformas de streaming e em formato vinil. A sonoridade funciona como uma espécie de atualização do pop rock dos anos 80, mesclando com outras influências musicais.

A banda tem seu núcleo no trio formado por Nani Dias, Ricardo Palmeira e Rodrigo Santos, todos músicos experientes que já tocaram com a nata do rock dos anos 80 (Lobão, Barão Vermelho, Cazuza, etc.). Eles chegaram a se apresentar como Front nos anos 80, mas logo acabaram deixando a proposta adormecida por anos, porque logo depois foram recrutados para tocar em outras bandas.

Seria normal encontrar alguns ecos dos anos 80 nesse novo trabalho. Aliás, nas plataformas já se encontram outros discos gravados pelo grupo ("The Hansa Album" e "XXX Dutch"). "Metropolis" encerra uma alegre trilogia pop muito bem produzida e gravada pelos músicos. Parece até que essas canções estavam represadas, esperando a hora certa para serem lançadas.

O disco abre com "Ao Menos Uma Vez", com uma batida que oscila entre o reggae e o pop na medida certa para tocar nas rádios. Depois cai no balanço soul de "Loop na Pista de Esqui". Nessas duas, Rodrigo Santos conduz os vocais com maestria. "Bom Final" tem uma batida agitada que lembra o Barão Vermelho dos anos 80, na fase com o Cazuza no vocal. Aliás, Cazuza parece ser uma referência importante na construção das letras do Front.

A faixa "La Nave" foi composta em castelhano, fazendo uma ponte com grupos e artistas pop latinos como Soda Stereo, Fito Paez e Charly Garcia, em um ritmo alegre e envolvente. O disco encerra com a ótima balada "Outra Vez", cuja letra lembra novamente a poesia melancólica e romântica de Cazuza, sem soar piegas. (“Outra Vez ando pela rua te procurando/Mais uma vez me vejo olhando a Lua/Não te achando...”).

"Metropolis" é mais um acerto da banda Front, que ao que parece agora veio para ficar de vez. Esperamos que eles continuem lançando novos discos e buscando sempre se reinventar no nosso pop rock. Vale muito a pena a audição.


"Ao Menos Uma Vez"

"Filme"

"Outra Vez"

.: "A Árvore Mais Sozinha do Mundo", o novo livro de Mariana Salomão Carrara


“A escrita de Mariana Salomão Carrara é de uma visceralidade impressionante”
, afirmou a escritora Tatiana Salem Levy recentemente. A afirmação é mais do que justa e, em agosto, a editora Todavia publica o mais novo livro da premiada autora Mariana Salomão Carrara. O romance "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" (compre o livro neste link) é arrebatador e gira em torno das nuances da convivência familiar e os desafios - sociais e climáticos - que assombram o trabalho com a terra.

Nesta obra, Carrara se reafirma como uma das escritoras mais talentosas da nova literatura brasileira, abordando temas densos como a exploração do trabalho familiar e o abuso de agrotóxicos nas lavouras. O centro da trama de "A Árvore Mais Sozinha do Mundo" é ocupado por Guerlinda e Carlos, casal que vive com os filhos em uma pequena roça no Rio Grande do Sul e se dedica ao cultivo do tabaco. Na dura época da colheita, a mãe de Guerlinda é chamada para ajudar nos trabalhos, e sua chegada transforma os já desgastados contornos da rotina familiar.

Com uma escrita engenhosa, a autora joga com as formas narrativas e constrói um enredo a partir da visão de objetos que rodeiam a casa: o espelho lusitano na sala; a roupa de proteção que acompanha os filhos na lida com os defensivos agrícolas; a velha caminhonete Rural da família; e a árvore que observa tudo do alto, no quintal em frente à propriedade. O livro chega às livrarias no dia 9 de agosto. 

Sobre a autora
Mariana Salomão Carrara nasceu em 1986, em São Paulo. Defensora pública, é autora de "Fadas e Copos no Canto da Casa" (Quintal Edições), "Se Deus me Chamar Não Vou" (editora Nós, indicado ao Jabuti 2020) e "É Sempre a Hora da Nossa Morte Amém" (editora Nós, indicado ao Jabuti 2022 e ao Prêmio São Paulo de Literatura 2022). Pela Todavia, publicou "Não Fossem as Sílabas do Sábado", vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2023 na categoria Melhor Romance.

.: Série "Manual de Assassinato para Boas Garotas" será lançada em agosto

A aguardada adaptação do best-seller "Manual de Assassinato para Boas Garotas" (compre o livro neste link) chega à Netflix em 1º de agosto. Escrito por Holly Jackson e publicado no Brasil pela Intrínseca em 2022, o livro conta a história de uma jovem de 17 anos que dá início a uma investigação obsessiva e perigosa para desvendar a misteriosa morte de uma adolescente de sua cidade. A série é estrelada por Emma Myers ("Wandinha") e Zain Iqbal ("All Crazy Random"). 

Pip conhece bem a história que assombra a pequena cidade de Little Kilton: o trágico assassinato de Andie Bell, a garota mais popular do colégio, por seu namorado Sal Singh, que teria se suicidado em seguida. Cinco anos depois, as matérias tendenciosas da imprensa local e o ostracismo das famílias de ambos confirmam que todos estão longe de esquecer o crime, apesar de o caso nunca ter ido a julgamento.

Para a jovem, as peças desse quebra-cabeça não se encaixam. Será que Sal realmente era um assassino? Ou será que Andie não era tão inocente quanto todos achavam? Envolta nesses questionamentos, Pip decide analisar o crime em seu projeto de conclusão de curso no colégio, e, com a ajuda de Ravi, irmão mais novo de Sal, ela começa a questionar a investigação oficial. Nem todos, porém, parecem satisfeitos com as descobertas da garota. À medida que segredos aterrorizantes são revelados, a vida da jovem detetive corre perigo, e talvez ela precise deixar de ser uma boa garota para reescrever a história de sua cidade.

Best-seller do jornal The New York Times e muito elogiado pela crítica, "Manual de Assassinato para Boas Garotas" é uma leitura indispensável para os fãs de histórias de mistério e true crime. Com uma trama viciante, personagens carismáticos e reviravoltas assustadoras, o livro mostra o impacto - às vezes irreversível - das pequenas violências do cotidiano.



Sobre a autora
Holly Jackson escreve desde jovem, tendo terminado seu primeiro (e terrível) romance aos 15 anos. Ela se tornou autora best-seller com sua série de estreia, "Manual de Assassinato para Boas Garotas", que vendeu milhões de exemplares em todo o mundo e foi adaptada em uma série de sucesso da BBC, distribuída pela Netflix. É formada na Universidade de Nottingham, onde estudou Linguística Literária e Escrita Criativa, e tem um mestrado em Língua Inglesa. Atualmente, mora em Londres. Holly gosta de jogar videogame e assistir a documentários sobre crimes reais para fingir que é uma detetive. Pela Intrínseca, também publicou "Os Cinco Sobreviventes". Foto: divulgação.

"Manual de Assassinato para Boas Garotas",  de Holly Jackson
Tradução: Diogo Magalhães e Karoline Melo.
Páginas: 448.
Editora: Intrínseca.
Compre o livro neste link.

.: "Agatha Desde Sempre": nova série da Marvel estreia em setembro


Kathryn Hahn retorna como Agatha Harkness em série que estreia com seus dois primeiros episódios no dia 18 de setembro, exclusivamente no Disney+


Já está disponível o trailer e o pôster da nova série da Marvel Television, "Agatha Desde Sempre", que estreia em 18 de setembro com seus dois primeiros episódios, exclusivamente no Disney+. A série é centrada na personagem Agatha Harkness, interpretada por Kathryn Hahn, da aclamada série da Marvel Studios, "WandaVision". Ela embarca em uma perigosa e misteriosa aventura repleta de provações e adversidades. A showrunner Jac Shaeffer, criadora de "WandaVision", é a diretora do episódio piloto.

Em "Agatha Desde Sempre", a infame Agatha Harkness se encontra deprimida e sem seus poderes depois que um suspeito adolescente gótico a ajuda a se libertar de um feitiço distorcido. O interesse de Agatha é despertado quando o jovem implora que ela o leve para o lendário Caminho das Bruxas, um desafio mágico de provações que recompensará a bruxa sobrevivente com o que lhe falta. Juntos, Agatha e esse misterioso jovem reúnem um coven desesperado e partem para o Caminho.

Além de Kathryn Hahn, Agatha Desde Sempre é estrelada por Joe Locke, Sasheer Zamata, Ali Ahn, Maria Dizzia, Paul Adelstein, Miles Gutierrez-Riley, Okwui Okpokwasili, com Debra Jo Rupp, Patti LuPone, e Aubrey Plaza. Os produtores executivos são Kevin Feige, Louis D’Esposito, Brad Winderbaum, Mary Livanos e Jac Schaeffer. Os diretores da série incluem Jac Schaeffer, Rachel Goldberg e Gandja Montiero.

"Agatha Desde Sempre" - Trailer dublado

"Agatha Desde Sempre" - Trailer legendado


.: Comédia "Pão com Ovo", sucesso de milhões, em curta temporada em SP


Visto por mais de um milhão e 300 mil espectadores, com milhões de visualizações na internet e indicado ao Prêmio Prio de Humor, espetáculo criado pelos atores maranhenses César Boaes e Adeilson Santos, retorna a São Paulo para curtíssima temporada. Foto: Ayrton Vale

A comédia "Pão com Ovo" é um dos maiores sucessos do teatro nordestino brasileiro. Criado há 12 anos em São Luís, capital do Maranhão, o espetáculo se renova em torno das aventuras vividas por duas personagens: a nova rica Clarisse Milhomem e sua amiga Dijé, que nunca saiu do bairro popular onde as duas foram criadas.

Na comédia autoral, cheia de irreverência e ingenuidade, que escondem uma divertida crítica social, Adeilson Santos da vida à Dijé, enquanto a socialite é vivida pelo ator César Boaes, que também assina o espetáculo que já foi visto por mais de um milhão e 300 mil espectadores, com inúmeras cenas viralizadas na internet e indicação ao Prêmio Prior de Humor, comandado por Fábio Porchat.

Em São Luís, eles mantêm um espaço próprio, a Casa Pão com Ovo, onde mantêm residência, sem parar de se apresentar em teatros e em praças pelo estado, em espetáculos sempre lotados. O grupo representou o Brasil no Festival Internacional da Cidade da Maia em Portugal, já cumpriu grandes temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo, e agora retorna para a cidade em uma curtíssima temporada no Teatro Bibi Ferreira.

 
Ficha técnica
Espetáculo "Pão com Ovo"
Texto: Adeilson Santos e César Boaes
Direção: César Boaes
Iluminação: Djair Barros
Atores: César Boaes e Adeilson Santos
Ator convidado: Alysson Lima
Designer gráfico: Hudson Santos
Fotos: Ayrton Vale
Assessoria de imprensa em São Paulo: Flavia Fusco Comunicação
Técnico de som: Marcelo Nunes
Técnico de luz e som em São Paulo: Nelson Elbet
Camareiro e contrarregra: Max Farria
Produção executiva: Esmeralda Boaes
Produção em São Paulo: U.S. Saide produções Bira Saide e Valdir Archanjo
Realização: Cia Santa Ignorância.
 

Serviço
Espetáculo "Pão com Ovo"
Texto e atuação: Adeilson Santos e César Boaes
Direção: César Boaes
Ator convidado: Alysson Lima
Gênero: comédia
Duração: 85 min
Recomendação: 12 anos
Temporada: de 26 de julho a 11 de agosto, sextas e sábados, às 21h, e domingos às 19h30
Ingressos: de R$ 45 a R$ 90
Bilheteria: abre uma hora antes do espetáculo
Teatro Bibi Ferreira | 294 lugares
Endereço: Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, 931 - Bela Vista
Telefone: (11) 3105.3129

quinta-feira, 25 de julho de 2024

.: "Deadpool e Wolverine" é filmaço que conecta tudo para fazer deboche

 

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em julho de 2024


A história de uma amizade surpreendente até para aquele que não consegue ser aprovado para integrar o grupo de heróis "X-Men" ou "Vingadores". Na comédia de ação que une a Walt Disney Studios e a Marvel, "Deadpool e Wolverine", dirigido por Shawn Levy ("Free Guy - Assumindo o Controle" e "O Projeto Adam"), o sarcasmo nas piadas sem pudor, costura com primor, mais uma vez, tudo o que interessa para fazer a trama acontecer, incluindo fatos a respeito dos personagens e da vida de seus intérpretes.

Cheio de pancadaria e sangue jorrando ao estilo dos dois filmes antecessores, "Deadpool e Wolverine" consegue entregar uma linda e comovente história de amizade que não é composta somente de momentos fofos e de parceria, mas de desentendimentos e brigas com muito bate-bate entre os mutantes. Sorte que eles se regeneram, mas nem todos tem a mesma sorte -no filme. E para se justificar, Deadpool faz a "She-Hulk" numa cena pós-créditos.

A trilha sonora impecável completa cada sequência. Seja com "Bye Bye Bye", do quinteto N'Sync, com direito a dancinha coreografada do protagonista em meio a muita matança, além de "I'm With You", por Avril Lavigne e "Iris", interpretada por Go Go Dolls, por exemplo. Contudo, o grande confronto acontece ao som de "Like a Prayer", da rainha do pop, Madonna, embora valha destacar outro tremendo embate complementado por "You're The One That I Want", do musical "Grease". De fato, nada no terceiro filme de "Deadpool" é a toa, tudo tem uma conexão -nem que seja para fazer deboche.

Na trama da construção de amizade entre Deadpool e Wolverine, inicialmente, Wade esbarra no X-man de quem tanto falou nos filmes anteriores, mas com o objetivo de salvar seu mundo composto por poucos amigos, que inclui Al Cega, Peter, Colossus, e claro, sua amada Vanessa (Morena Baccarin), uma vez que é levado para a AVT (apresentada na série "Loki"). Deadpool chega a desenterrar, literalmente, o "X-Man"!

Além de regressar com os amigos queridos de Wade, "Deadpool e Wolverine" resgata personagens que foram abandonados no Vazio dos estúdios FOX, como por exemplo, a heroína Elektra interpretada por Jennifer Garner (2005) e até o herói Gambit de Channing Tatum que acabou não saindo do papel, uma vez que a 20th Century Studios foi comprada pela Disney, virando subsidiária. Há espaço para todos aparecerem e com muito sentido, até o ator Henry Cavill está no longa de 2h07.

Predominantemente, num cenário estilo "Mad Max" que representa o Vazio, cabendo citação à personagem Furiosa, outros heróis que não estão presentes são lembrados. Seja Paul Rudd que interpreta o Homem-Formiga, quando Deadpool brinca com o fato de o ator não envelhecer ou ainda quando, no banco do carona, o protagonista simula que joga teias, como faz o "Homem-Aranha". Contudo, Wong, o rei das participações em filmes de outros heróis, não aparece, mas é lembrado, junto com Doutor Estranho, quando um anel de portal surge na tela para o encantamento absoluto de Deadpool -e do público, uma vez que quem abre o portal é uma personagem totalmente improvável.

Mesmo com tantas participações amarradinhas, com direito a um Deadpool sem máscara por ter o rosto perfeito e ser dono de uma cachorrinha do cruzamento das raças pug e um cão de crista chinês, o deboche desbocado segue sendo a marca de Deadpool, ainda que existam mudanças na produção. Seja a introdução do elenco que era inexistente, por ser repleta de brincadeiras, agora, dá destaque aos nomes dos atores e equipe que tornaram o projeto uma realidade. Outra mudança nítida é quando os letreiros finais começam a subir numa tela preta, sem animação. 

Contudo, abre espaço para homenagens aos heróis da FOX, começando por Hugh Jackman com vídeo dos bastidores de gravações das primeiras filmagens dele como Wolverine, assim como registros do elenco que já deu vida aos "X-Men", os clássicos e modernos, e até Ben Affleck como Demolidor, por exemplo. É puro saudosismo! 

Brinca até com o divórcio de Hugh Jackman, assim com o fato de ele fazer musical (também na Broadway, como "The Boy From Oz", de 2003, e "The Music Man", de 2022), a ponto de tocar a música "O Rei do Show". No entanto, aproveita para destacar, por vezes, que, com essa ressurreição, terá que trabalhar como Wolverine até os 90 anos.

De fato, a franquia do Deadpool de Ryan Reynolds é o Jesus da Marvel por ressuscitar a essência perdida dos filmes de heróis. Seja por resgatar as produções do gênero que estavam em péssima fase -o que o próprio Deadpool comenta com o público, do seu jeito habitual e de derrubar a quarta parede- ou por trazer tanto em um só filme que consegue ser perfeito. Valeu a espera de seis anos, o filme é impecável!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN.

"Deadpool e Wolverine" ("Deadpool and Wolverine"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, comédiaClassificação: 18 anos. Duração: 2h07. Ano: 2024. Distribuidora: Walt Disney Studios Motion Pictures. Direção: Shawn LevyRoteiro: Ryan Reynolds, Shawn Levy, Wendy Molyneux, Rhett Reese, Zeb Wells, Paul Wernick, Lizzie Molyneux. Elenco: Ryan Reynolds (Wade Wilson/Deadpool), Hugh Jackman (Logan/Wolverine), Emma Corrin (Cassandra Nova), Morena Baccarin (Vanessa)Sinopse: Wolverine está se recuperando quando cruza seu caminho com Deadpool. Juntos, eles formam uma equipe e enfrentam um inimigo em comum. Confira os horários: neste link

Leia+

.: Resenha crítica de "Deadpool", sarcástico, violento e imperdível

.: Crítica de "Deadpool 2", o proibidão dos diálogos inteligentes

.: Deadpool 2: tudo sobre as cenas pós-créditos que mudam a trama

.: "Deadpool 2 - Edição do *&#@$%@" cheio de extras estreia nas plataformas

.: Tudo o que os astros de "Deadpool & Wolverine" fizeram no Brasil em 2 dias

.: Cinema: primeiro trailer de "Deadpool & Wolverine" choca pela qualidade

.: "Free Guy: Assumindo o Controle" é uma metáfora da realidade

.: Crítica: "O Projeto Adam" é entretenimento com força na família

.: Resenha: "Amigos Imaginários" faz reencontrar o "eu" usando a imaginação

.: Resenha crítica de "Enterrado Vivo", com Ryan Reynolds

.: Os Satyros estreiam "A Casa de Bernarda Alba" no Sesc 14 Bis


O espetáculo conta com três formações, com as personagens sendo interpretadas por elenco somente feminino, somente masculino e misto, que se revezam ao longo da temporada. Foto: Cristiano Pepi

A partir desta sexta-feira, dia 26 de julho, até dia 18 de agosto, o Sesc 14 Bis será palco de mais um clássico do teatro, “A Casa de Bernarda Alba", espetáculo escolhido pelo grupo “Os Satyros” para celebrar a sua (r)existência de 35 anos. A peça escrita pelo renomado dramaturgo espanhol Federico García Lorca, concluída em 1936, poucos meses antes de sua morte, trata da obra e vida de Bernarda Alba, uma mulher autoritária e controladora, que vive com suas cinco filhas em uma casa na Espanha rural, após a morte de seu segundo marido, que desencadeia, um período de luto de oito anos.

A montagem, sob direção de Rodolfo García Vázquez, fundador da companhia, ao lado de Ivam Cabral, traz uma abordagem contemporânea à obra. O espetáculo conta com três formações, com as personagens sendo interpretadas por elenco somente feminino, somente masculino e misto, que se revezam ao longo da temporada, cada um apresentando uma versão de elenco diferente e oferecendo uma perspectiva única sobre os temas abordados.

Este posicionamento sobre gêneros possibilita uma reinterpretação dos papéis das personagens, abrindo espaço para novas leituras sobre o enraizamento do patriarcado em nossa sociedade, proporcionando uma reflexão mais aprofundada sobre o conservadorismo, o machismo estrutural e o lugar imposto ao feminino. No espetáculo, durante o luto de oito anos, as mulheres são proibidas de sair de casa ou se relacionar com homens, tornando o ambiente opressivo. Esta série de tensões é o pano de fundo para rivalidades e conflitos que surgem entre as irmãs que anseiam por liberdade e amor. 


Sinopse de “A Casa de Bernarda Alba”
“A Casa de Bernarda Alba” mergulha nas complexidades das relações familiares e sociais, abordando assuntos como poder, repressão, desejo e liberdade. A peça tem direção de Rodolfo García Vázquez, co-fundador da companhia criada em 1989.


Os Satyros, 35 anos de história
Para marcar os 35 anos de história da companhia, no dia 7 de agosto, às 19h30, haverá o lançamento do livro "Os Satyros - Teatricidades - Experimentalismo, Arte e Política" (compre o livro neste link), com bate-papo entre Ivam Cabral e o organizador Marcio Aquiles e mediação do jornalista Silas Martí.

 Para o filósofo alemão Boris Groys, o trabalho atual do artista contemporâneo é o seu currículo. Parece-me uma analogia perfeita para a produção teórica e artística de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, que hoje colige teatro, cinema, ativismo urbano, pedagogia e psicanálise.

Quando fundaram Os Satyros, em 1989, por mais sonhadores e workaholics que fossem, dificilmente poderiam imaginar que o coletivo iria produzir 145 espetáculos, a serem encenados em 36 países, que receberiam todos os prêmios nacionais e inúmeros internacionais, capitaneariam a criação de duas escolas, revitalizariam o histórico Cine Bijou.

Tampouco que seriam processados pela Associação da Moral e dos Costumes Escoceses, chocada com radicalidade da montagem A Filosofia na Alcova no Festival de Edimburgo de 1993; ameaçados de morte por “atrapalhar” o movimento de traficantes na Praça Roosevelt do início do século; sufocados pela gentrificação que quase os expulsou da região que eles mesmos ajudaram a revitalizar. Foram muitas aventuras, experiências, histórias boas e ruins que consolidaram uma mitologia em torno do grupo.

O repertório da companhia é vasto, transitando por diversos gêneros: commedia dell’arte ("Aventuras de Arlequim", 1989); teatro libertino ("Sades ou Noites com os Professores Imorais", 1990); farsa ("A Proposta", 1991); decadentismo ("Saló, Salomé", 1991); pós-dramático ("Hamlet-Machine", 1996); tragédia ("Electra", 1997); simbolismo ("Cosmogonia – Experimento nº 1", 2005); drama histórico ("Liz", 2009); docudrama ("Roberto Zucco", 2010); performatividade ("Cabaret Stravaganza", 2011); metateatralidade épica ("Inferno na Paisagem Belga", 2012), crítica social alegórica ("Trilogia das Pessoas"); matrizes identitárias ("Cabaret Transperipatético", 2018); teatro digital ("A Arte de Encarar o Medo", 2020), apenas para citar alguns exemplos.

Esses modelos, evidentemente, não representam índices estanques, mas, sim, expedientes ressignificados à luz das pesquisas do grupo, com foco, nas últimas duas décadas, seja em cena ou na produção intelectual de Cabral e Vázquez (por meio de livros e artigos), nas tipologias da narratividade, no teatro ciborgue e nas questões de gênero e decolonialidade.


Ficha Técnica
Direção Artística: Rodolfo García Vázquez
Assistente de Direção: Renatto Moraes
Elenco: Alessandra Rinaldo, Alex de Felix, André Lu, Anna Paula Kuller, Augusto Luiz, Diego Ribeiro, Eduardo Chagas, Elisa Barboza, Felipe Estevão, Gabriel Mello, Guilherme Andrade, Heyde Sayama, Isa Tucci, Isabela Cetraro, Julia Bobrow, Juliana Moraes, Karina Bastos, Luís Holiver, Mariana França, Neni Benavente, Raul Ribeiro, Tammy Aires, Vitor Camargo, Vitor Lins e Wil Campos.
Pesquisa: Ivam Cabral
Tradução: Rodolfo García Vázque
Adaptação: Ivam Cabral
Cenógrafo: Caio Rosa
Aderecista: Elisa Barboza
Iluminação: Flavio Duarte
Desenho de som: Thiago Capella e Felipe Zancanaro
Canções originais: André Lu
Trilha sonora original: Felipe Zancanaro
Voz off: Ivam Cabral
Berimbau gravado: Zé Vieira
Operação de luz: Flavio Duarte
Operação de som: Felipe Zancanaro
Técnicos de palco: Gabriel Cabeça e Jota Silva
Preparação vocal: André Lu
Direção de coreografia e flamenco: Neni Benavente
Figurino: Senac Lapa Faustolo


Curso livre de criação e desenvolvimento de figurino
Docentes: Maíra D. Pingo e Fábio Martinez
Alunos: Beatriz Angelica Jacob Ferrazzi, Bruna Afonso de Oliveira, Catherine da Silva Mello Alves Branco, Cris Cordeiro, Daniela Aguiar, Gabriel Angelo Morgante de Caires, Gabriela Reis dos Santos, Isabela Cristina Nunes Favaron, Isaque Oliveira Magalhaes, Julia Lie Imamura, Karina Giannecchini Gonçalves, Levy Alves de Souza, Luana Freitas Prates, Luciano Santana Oliveira, Marcos Vinicius Araujo dos Santos, Natalia Giovenale, Vanessa Cardozo Teixeira, Yasmin Gaspar Martins Silva Santos
Produtor: Fabio Martins
Produtora assistente: Maiara Cicut
Fotógrafo de perfil: André Stefano
Fotógrafo de cena: Cristiano Pepi
Idealização: Os Satyros
Realização: Sesc São Paulo


Espetáculo "A Casa de Bernarda Alba"
De 26 de julho a 18 de agosto, quintas, sextas e sábados, às 20h00, e domingos, às 18h00. Exceto dias 15 16 de agosto. Dias 2 e 9 de agosto, sextas, às 15h00.


Sessões com acessibilidade em Libras e audiodescrição:
Dia 1°, quinta-feira – elenco misto
Dia 2, sexta-feira – elenco masculino
Dia 3, sábado – elenco feminino
Duração: 100 minutos
Classificação: 16 anos
Ingressos: R$ 60,00 (inteira); R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 18,00 (credencial plena)
Sesc 14 Bis – Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista, São Paulo - SP

Evento de lançamento do livro "Os Satyros - Teatricidades - Experimentalismo, Arte e Política"
Dia 7 de agosto, quarta-feira, a partir de 19h30
Bate-papo entre Marcio Aquiles e Ivam Cabral, com mediação de Silas Martí, seguido de sessão de autógrafos.
Biblioteca.
Todas as idades
Evento gratuito.
Compre o livro neste link.

.: "Todas as Coisas Maravilhosas": Kiko Mascarenhas prorroga no Tucarena


Protagonizada por Kiko Mascarenhas, a peça conta a história de um menino que descobre que sua mãe sofre de depressão, e começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra "motivos" para continuar viva. Foto: 
Gab Lara


Celebrando 40 anos de carreira, o ator Kiko Mascarenhas traz pela primeira vez a São Paulo o solo “Todas as Coisas Maravilhosas”, com texto dos ingleses Duncan MacMillan e Joe Donahuer e direção de Fernando Philbert (“O Caso”, “Três Mulheres Altas”, “O Escândalo Philippe Dussaert”). No monólogo, em cartaz até dia 29 de setembro com apresentações de sexta a domingo, aos seis anos de idade, um menino descobre que sua mãe sofre de depressão. A partir daí, ele começa a escrever listas de todas as coisas maravilhosas que podem fazê-la recuperar a vontade de viver e as deixa em locais estratégicos, para que ela encontre e redescubra "motivos" para continuar viva.  

Em uma de suas montagens, o texto recebeu elogiosa resenha do jornal The New York Times: "A peça de Macmillan, embora seja muito engraçada, é completamente consciente de que, quando encaramos perdas e depressão, uma grande força de vontade é exigida para lembrar porque vale a pena continuar vivendo. Essa busca é a potência que torna o texto fascinante", escreveu o crítico Ben Brantley.


A montagem
Na pele deste menino que dedica seus dias a salvar a mãe, e com a ajuda e participação do público, Kiko Mascarenhas vai criando ao longo da peça uma grande lista formada por coisas, lugares e sensações que remetem ao prazer e à alegria. O público participa - de forma consentida - sugerindo itens para a “lista da felicidade”, e/ou representando, a pedido do ator, alguma personagem da vida do menino.

“Uma peça de teatro se realiza no encontro maravilhoso entre o público e o ator. No olhar da plateia é que as cenas ganham sentido e se tornam teatro. (...) O teatro tem sua delicada tradução nesta parceria em cena (...). Esta peça é sobre viver. Sobre prestar atenção na vida em todos os seus pequenos detalhes. De um banho de chuva ao macarrão à bolonhesa. Que o espectador volte para casa e no caminho comece a sua lista: número um...”, reflete o diretor, Fernando Philbert.

"A peça propõe uma interação entre o ator e público de uma forma delicada, respeitosa, divertida e leve, sem nunca ser invasiva. A história é contada junto com o público, que me ajuda nessa narrativa, fazendo com que cada apresentação seja verdadeiramente única”, explica Mascarenhas. Como numa grande brincadeira coletiva, o ator recria esse universo repleto de imaginação (do personagem quando menino) e memórias (do personagem conforme vai crescendo), lançando mão de objetos simples do cotidiano como papel e lápis, caixas, meias, objetos de uso pessoal.

Kiko Mascarenhas - ator
Kiko Mascarenhas, contabiliza, no teatro mais de 40 espetáculos como ator, tendo trabalhado com grandes diretores e recebendo prêmios e indicações ao longo de seus 40 anos de carreira. Destaca-se em “O Desaparecimento do Elefante”; “Os Altruístas”; “A Falta Que Nos Move”; “O Camareiro”, ao lado de Tarcísio Meira, em que também assinou a produção. Em parceria com Lázaro Ramos, produziu e dirigiu “O Jornal” e, na sequência, realizou uma ocupação artística no Teatro Poeirinha com duas peças: “Meninas e Meninos” e “Todas as Coisas Maravilhosas”.

Na TV, estreou na novela “A Viagem”, e destaca-se nos seriados “Separação?!” fazendo o peruano Delavega; “Tapas e Beijos”, interpretando o advogado Tavares; “Mister Brau” como Gomes, o fiel secretário dos Brau (Tais Araújo e Lazaro Ramos). Nas novelas, seus personagens mais recentes são Teófilo, o ‘congelado’ em “O Tempo Não Para”, Virgulino em “Éramos Seis” e, mais recentemente, como Irandir/Bob Wright em “Cara e Coragem”. No cinema foi dupla de Leandro Hassum na trilogia “Até Que a Sorte nos Separe”, além de atuar nos filmes como “Lost Zweig”, “Salve Geral”, “Meu Nome Não é Johnny” entre outros. 


Duncan Macmillan - autor
Dramaturgo e roteirista britânico, nascido em 1980, é conhecido por suas peças provocativas e emocionalmente impactantes, que frequentemente exploram temas como família, saúde mental e questões contemporâneas.  

Macmillan colaborou com companhias de teatro renomadas como o Royal Court Theatre e o National Theatre em Londres. Suas obras notáveis incluem "People, Places & Things" (2015), que explora vícios e recuperação, e "Every Brilliant Thing" (2013), escrita em parceria com Joe Donahue, peça interativa que aborda depressão e suicídio.

Além de seu trabalho no teatro, Macmillan escreveu para o cinema e televisão. Ele corredigiu o roteiro do filme "Mum's List" (2016), baseado na memória de St. John Greene. Também trabalhou como roteirista na série de televisão "Brexit: The Uncivil War" (2019), que retrata os eventos que levaram ao referendo do Brexit em 2016.

Fernando Philbert - diretor
Um dos mais profícuos diretores contemporâneos, Fernando Philbert trabalhou em parceria com Aderbal Freire-Filho durante 15 anos, codirigindo dezenas de produções. Como diretor, assina espetáculos como “O Caso” (com Otavio Muller e Leticia Isnard); “Os Bolsos Cheios de Pão” (com Louise Cardoso); “Três Mulheres Altas” (com Deborah Evelyn, Suely Franco e Nathalia Dill); “O Escândalo Philippe Dussaert” (com Marcos Caruso); “O Topo da Montanha” (com Lázaro Ramos e Thaís Araújo); “Contos Negreiros do Brasil” (com Li Borges, Milton Filho e Rodrigo França); “O Corpo da Mulher como Campo de Batalha” (com Fernanda Nobre e Ester Jablonski), entre tantos outros.

Ficha técnica
Monólogo “Todas as Coisas Maravilhosas”
Ator: Kiko Mascarenhas
Autor: Duncan Macmillan e Joe Donahue
Tradução e adaptação:  Diego Teza
Direção: Fernando Philbert
Preparação de ator: Ana Luiza Folly
Iluminador: Vilmar Olos
Figurinista: Tereza Nabuco
Concepção cenográfica e adereços: Luciane Nicolino e Mauro Vicente Ferreira
Direção de arte: Luciane Nicolino
Programação visual / Design gráfico: Vento Estúdio
Fotos arte e vídeos: Gab Lara
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
Operador luz / som / direção de palco: Daniel Marques
Assistente de produção: Daniel Marques
Direção de produção: Cristiana Lara Resende
Coprodução: Ufa! Produções Artísticas Ltda
Produção e realização: KM ProCult

Serviço
Monólogo “Todas as Coisas Maravilhosas”
Teatro Tucarena  - Rua: Monte Alegre, 1024 (Entrada pela Rua Bartira) / Perdizes – São Paulo   
Telefone: (11) 3177-5555
Sextas e sábados, às 21h00, e domingos, às 17h00.
Ingressos: R$100,00 (inteira) e R$50,00 (meia-entrada)
Vendas on-line: www.sympla.com.br
Duração: 70 minutos
Classificação: 12 anos
Gênero: comédia dramática
Capacidade: 288 espectadores
Temporada: até 29 de setembro

.: "Legalmente Loira - O Musical", pela 1ª vez no Brasil, no Teatro Claro Mais SP


Inspirado na franquia cinematográfica com Reese Witherspoon, a obra foi adaptada para os palcos em um musical de sucesso internacional e vem sendo apresentada no Teatro Claro Mais SP, trazendo uma reflexão sobre o empoderamento feminino e a misoginia. 
Foto: Andreia Machado


Baseado no livro de Amanda Brown e adaptado para os cinemas em 2001, o grande sucesso de público "Legalmente Loira" ganhou os palcos da Broadway em formato musical em 2007, sendo indicado em sete categorias do Tony Awards e em dez categorias do Drama Desk Awards. Inédita no Brasil, a montagem é apresentada por Ministério da Cultura e Brasilprev, em curtíssima temporada no Teatro Claro Mais SP. 

O espetáculo tem música e letras de Laurence O’Keefe e texto de Heather Hach. Na sequência de papéis grandiosos como Evita em "Evita Open Air", Elphaba em "Wicked" e Sra. Wormwood em "Matilda", Myra Ruiz é a protagonista em "Legalmente Loira" como Elle Woods, interpretada por Reese Witherspoon no cinema. Completam ainda o elenco protagonista Renan Rosiq (Warner Huntington III), Hipólyto (Emmett Forrest), Leilah Moreno (Paulette Bonafonté), Danilo Moura (Professor Callahan), Gigi Debei (Vivienne Kensington) e Amanda Döring (Brooke Wyndham).

Na trama, Elle Woods é uma jovem estudante de moda, espera ser pedida em casamento pelo seu namorado, mas ele termina com ela sob o pretexto de que quer cursar a Universidade de Harvard e o estereótipo da loira não fará bem para a carreira dele. Para provar que inteligência não depende de aparências, ela resolve entrar na mesma faculdade de Direito que o ex-namorado. 

A montagem em Londres aconteceu em 2010 e recebeu o prêmio de Melhor Musical no Olivier Awards. A produção por aqui conta com assinatura do Instituto Artium de Cultura e Atelier de Cultura, responsáveis por sucessos como "Wicked"; "Evita Open Air"; "Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate"; e "Cantando na Chuva". "Legalmente Loira - O Musical" é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Brasilprev, tem patrocínio da Momenta e apoio da PremieRpet, SegurPro, Rio Branco, Radisson Blu São Paulo e Dona Deôla.


Elenco completo de "Legalmente Loira - O Musical"
Myra Ruiz - Elle Woods
Renan Rosiq - Warner Huntington III
Hipólyto - Emmett Forrest
Leilah Moreno - Paulette Bonafonté
Danilo Moura - Professor Callahan
Gigi Debei - Vivienne Kensington
Amanda Döring - Brooke Wyndham
Giselle Alfano - Ensemble 
Thaiane Chuvas - Ensemble
Gabriela Gatti - Ensemble
Mariana Ramires - Ensemble
Vinnycias - Ensemble
Lara Gomes - Ensemble
Esther Arieiv - Ensemble
Vivian Bugno - Ensemble
Bia Vasconcellos - Ensemble
Paulo Grossi - Ensemble
Fábio Galvão - Ensemble
Rafael Pucca - Ensemble
Danilo Martho - Ensemble
Vitor Loschiavo - Ensemble
Ricke Hadachi - Ensemble
Nina Sato - Swing e Dance Captain
André Ximenes - Swing
Andreina Szoboszlai - Swing


Equipe criativa de "Legalmente Loira - O Musical"
Direção geral: John Stefaniuk
Direção musical: Andréia Vitfer
Cenário: Duda Arruk
Figurino: Ligia Rocha, Marco Pacheco e Jemima Tuany
Coreografia: Floriano Nogueira
Design de som: Gabriel D'Angelo
Design de luz: Guilherme Paterno
Design de perucas: Feliciano San Roman
Design de maquiagem: Cris Tákkahashi
Versão brasileira: Victor Mühlethaler
Produtor: Baccic


Serviço
"Legalmente Loira - O Musical"
Até dia 8 de setembro de 2024
Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia / São Paulo
Gênero: Teatro Musical
Local: Teatro Claro SP – Shopping Vila Olímpia
Temporada: 17 de julho 


Sessões de "Legalmente Loira - O Musical"
Quarta-feira, 19h30
Quinta-feira, 19h30
Sexta-feira, 19h30
Sábado, 15h00
Sábado, 19h30
Domingo, 15h00
Domingo, 19h30
Endereço: R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo - SP, 04551-000
Capacidade: 801 pessoas
Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos devem estar acompanhados dos pais e/ou responsáveis legais. A determinação da classificação etária poderá a qualquer momento ser alterada pelo Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de São Paulo - SP.
Duração do espetáculo: 150 minutos com 15 minutos de intervalo
Ingressos de R$19,80 a R$370,00
A programação do Teatro Claro mais SP conta com acessibilidade física e de conteúdo.


Bilheteria on-line
Garanta seu ingresso em: https://uhuu.com 


Bilheteria física – sem taxa de conveniência
Bilheteria aberta das 10h às 22h de segunda a sábado e das 12h às 20h domingos e feriados.
Local: Shopping Vila Olímpia - R. Olimpíadas, 360 - Vila Olímpia, São Paulo - SP, 04551-000 - 1 Piso - Acesso A
Telefone: (11) 3448-5061

.: Comédia sobre o fracasso, "O Ralo da Fossa" faz espectador virar cliente


No espetáculo, o público assiste aos dramas dos funcionários do restaurante La Paloma e podem saborear sopas elaboradas pelo chef Vinicius Santos e a subchef Pamela Mendes. Foto: Caio Oviedo

O restaurante La Paloma, especializado em sopas, já viveu seus dias de glória no passado, mas agora enfrenta um longo período de decadência e ostracismo, o que preocupa seus funcionários. A situação está prestes a mudar com o anúncio da visita de um grande crítico gastronômico que pode finalmente conceder-lhes a primeira estrela e tirá-los do marasmo do anonimato. Diante da possibilidade de uma avaliação que pode transformar o destino de todos, os funcionários do La Paloma se desdobram para entregar a melhor noite de suas vidas. No entanto, a tensão da espera faz emergir tudo o que estava "preso no ralo" do cotidiano, levando os personagens a refletirem sobre suas trajetórias, sonhos e fracassos.

Essa é a trama da comédia "O Ralo da Fossa" que estreia na SP Escola de Teatro no dia 23 de julho. Baseado em um argumento do ator Miguel Ribeiro, que se inspirou em sua experiência trabalhando como garçom em restaurantes - uma vivência também compartilhada por grande parte do elenco - o espetáculo explora temas como a busca por reconhecimento, a ideia de sucesso e fracasso e a dinâmica de exploração trabalhista , obstáculos  recorrentes tanto no mercado da cozinha profissional quanto no mundo artístico. 

Ao longo dos 90 minutos de apresentação, o público é convidado a participar da experiência como se fossem clientes do fictício restaurante La Paloma. Além de se divertir com a trama, os espectadores terão a oportunidade de degustar as sopas elaboradas pelo chef convidado Vinicius Santos e pela sub chef Pamela Mendes para o espetáculo. A direção é assinada pela atriz Bárbara Salomé, que retorna a SP Escola após o sucesso de sua temporada com o monólogo "Não Aprendi Dizer Adeus", eleito uma das 25 melhores peças de 2022 pelo jornal Folha de S.Paulo. O espetáculo fica em cartaz até 14 de agosto, sempre às terças e quartas. No elenco, estão nomes como Caio Campello, Débora Peccin, Gabriela Sugui, Giovanna Barros, Miguel Ribeiro e Monalisa Silva. O espetáculo é gratuito para trabalhadores de bares e restaurantes . 


Sinopse de "O Ralo da Fossa"
Seis atores prontos para servir a clientela. No menu do dia uma delicada iguaria de difícil preparo: humor. A receita é um salpicado de personagens refogados no drama de um restaurante decadente que aguarda sua sonhada primeira estrela. Enquanto trabalham, sonham com uma vida melhor. Para o público um delicioso jantar, para os atores a missão de desentupir uma fossa que poucos se dispõem a encarar. Afinal, sucesso não seria justamente parar de trabalhar?

Ficha técnica
Espetáculo "O Ralo da Fossa"
Direção: Bárbara Salomé
Dramaturgia: Bruno Sperança em processo colaborativo com o elenco
Elenco: Caio Campello, Débora Peccin, Gabriela Sugui, Giovanna Barros, Miguel Ribeiro e Monalisa Silva
Concepção de trilha: Gabriel Spinosa
Concepção e operação de luz: Marina Gatti
Direção de arte para cenário e figurino: Sandro Vieira
Assistência de contrarregragem: Maria de Lurdes Barros
Produção executiva: Julia Calegari
Assistência de produção: Gabriela Sugui, Giovanna Barros e Miguel Ribeiro
Coordenação de comunicação: Julia Calegari
Assessoria de imprensa: Camila Florio
Identidade visual: Victor Marques Lins
Fotos: Caio Oviedo
Workshop de culinária: Vinicius Santos e Pamela Mendes
Idealização: Miguel Ribeiro | Coletivo Catadão
Apoio: IBT - Instituto Brasileiro de Teatro


Serviço
Espetáculo "O Ralo da Fossa"
Até dia 14 de agosto, terças e quartas-feiras, às 20h30
SP Escola de Teatro - Sala R8 - Praça Franklin Roosevelt, 210, Bela Vista, São Paulo-SP
Ingressos: R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) e cortesia para trabalhadores de bares e restaurantes* Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Gênero: comédia

.: "O que Tem na Cozinha": gastronomia e teatro no Restaurante Modi Giardino


Público irá degustar diferentes pratos que despertam seus sentidos durante a peça dividida em cinco atos. O projeto proporciona uma vivência única levando a plateia em uma experiência dramaturgia que costura histórias e sabores. Foto: Camila Bueno


Unindo teatro e gastronomia proporcionando uma viagem pelos sentidos do olfato, audição, visão, paladar e tato, o espetáculo "O que Tem na Cozinha" está em cartaz no Restaurante Modi Giardino, em Perdizes. A temporada vai até 29 de agosto, com sessões sempre às quartas e quintas às 20h00. A direção é de Dani Angelotti, que divide a dramaturgia com Dirceu Alves Jr. A montagem marca a estreia de ambos nessas duas funções. A atuação é de Eduardo Estrela e o cardápio quem assina é o Chef Diogo Silveira.

O espetáculo é uma homenagem tanto à culinária profissional dos restaurantes quanto à cozinha afetiva e visa uma imersão do público por sabores e memórias. Para isso, o espetáculo foi idealizado para acontecer em espaços onde a comida é o centro das atenções. “Foi um processo bastante curioso, até porque foi a primeira vez que me envolvi mais de perto com uma dramaturgia. A ideia inicial era mostrar esse fascínio em torno de uma boa comida, capaz de seduzir e aproximar diferentes pessoas, despertar sensações indescritíveis, mas sempre apoiado no humano, em quem faz a comida e quem vai comer, e o quanto as vivências e as emoções de cada um colaboram para essa experiência”, comenta Dirceu.

Dani Angelotti fala sobre a experiência imersiva da peça. “Quando convidei o Dirceu para participar da escrita do espetáculo, pensei no estímulo que a gastronomia pode oferecer. A ideia de dividir os atos da peça em cada um dos cinco sentidos é para que o público possa perceber cada uma das coisas ao qual está vivenciando, tanto nas histórias do espetáculo como através do que estará saboreando no menu degustação com 5 provas diferentes, pensada para cada ato da peça”.

Todo o direcionamento dramatúrgico e cênico relacionados às questões técnicas sobre gastronomia foram coordenadas por Alejandro Huerta, que possui vasta experiência como chef em restaurantes renomados no Brasil e no exterior e acompanhou todas as etapas da escrita e ensaio. O cardápio foi desenvolvido pelo chef Diogo Silveira, que possui mais de 20 anos de experiência em gastronomia italiana e as harmonizações e serviços foram concebidos por Sissi Spitaletti, sommeliére.


Sinopse de "O que Tem na Cozinha"
Unindo teatro e gastronomia o espetáculo "O que Tem na Cozinha", proporciona uma viagem dramatúrgica e gustativa, dividida em cinco atos, cada um deles abordando um dos sentidos: olfato, audição, visão, paladar e tato e traz histórias e memórias de chefs e cozinheiros profissionais e amadores relatando sua paixão pela gastronomia.

Nesse ambiente sensorial, o público poderá degustar além das histórias, um prato a cada ato, complementando a experiência multisensorial que o espetáculo busca proporcionar.  O menu degustação de cinco tempos foi elaborado pelo chef de acordo com cada história e é opcional.


Divisão dos atos
1º ato - Olfato
No começo do espetáculo, o ator Eduardo Estrela lembra dos aromas da sua casa de infância e relata como se apaixonou pela gastronomia, conectando lembranças afetivas ligadas à sua mãe e sua experiência como dono de restaurante.

2º ato - Audição
Nesse ato Eduardo se transforma em um apresentador, como os desses programas gastronômicos de televisão, e através de brincadeiras ressalta experiências auditivas, como por exemplo, a habilidade de perceber o ponto certo de cozimento do arroz pelo som da panela, por fim, ainda convida o público para uma experiência gustativa surpresa.

3º ato - Paladar
A cena se converte em uma cozinha, que representa mudanças e descobertas por sabores ainda não explorados. Após mais de três décadas trabalhando em casas e cozinhas de diversos restaurantes um cozinheiro vindo para São Paulo percebe o quanto essas descobertas mudaram e conduziram a sua vida.

4º ato - Visão
A cena se desdobra em uma cozinha afetiva onde Eduardo retrata uma mãe que recebe os filhos e netos em sua casa todo final de semana. Enquanto prepara uma massa conta sobre sua história e o sobre cuidado que tem com cada ingrediente e com a apresentação de cada prato, deixando tudo lindo pois como diz o ditado, comer começa com os olhos.

5º ato - Tato
No último ato, Eduardo volta a ser o ator e conta o que o instigou a fazer esse espetáculo que faz um paralelo entre teatro e gastronomia. Eduardo diz: “Um dia vi um chef francês que ao perder uma estrela no guia Michelin, disse: 'A cozinha é um ambiente com uma grande pressão. Qual outra profissão liberal aceitaria ser constantemente avaliada?'. Na hora eu pensei – o Ator!”.

Assim o ultimo ato compara a experiência teatral tanto do ator como do público com a experiência gastronômica do chef e do cliente e utiliza o sentido do tato como metáfora para conduzir as relações afetivas nesses dois universos.


Teatro e gastronomia
Dani Angelotti, diretora e produtora teatral apaixonada por gastronomia, abriu um restaurante em São Paulo em 2014 com o ator Eduardo Estrela, Sissi Spitaletti e Diogo Silveira. Apesar do sucesso, sua verdadeira vocação era o teatro, e ela deixou a sociedade dois anos depois.

Casou-se com o chef chileno Alejandro Huerta, que, apesar de sua experiência em restaurantes renomados, tem formação em artes cênicas e ama o teatro. Juntos, tiveram a ideia de criar um espetáculo que combina teatro e gastronomia e para isso convidaram Dirceu Alves Jr. para fazer a dramaturgia.

“Foi nesse momento que a participação da Dani, do Eduardo e do Alejandro, com a grande experiência deles no mundo gastronômico, deu um novo rumo ao material que eu tinha apurado. Eu me preocupei desde o início com a emoção dos personagens, como a gastronomia pode ter transformado a vida de cada um e também em estabelecer conexões entre o universo da cozinha e do teatro. Com estas informações levantadas, a Dani arrematou com o lado mais técnico e emotivo da gastronomia”, explica Dirceu.

O resultado foi uma combinação de pesquisa e o desejo de proporcionar experiências únicas, que unem o teatro e a comida. “Acho que o maior desafio é o fato de provocar uma experiência, tem que estar preparado para improvisos e fazer a ação fora de um teatro, onde dispõe de recursos cênicos como efeitos de luz, então, propõe um outro olhar, totalmente voltado para a experiência”, comenta Dani.


Sobre Dani Angelotti - Diretora e dramaturga
Dani Angelotti tem mais de 20 anos de experiência em produção artística, pesquisa e idealização de projetos teatrais. O que tem na cozinha será sua primeira direção teatral. É diretora e fundadora da Cubo Produções, vice-presidente da APTI (Associação de Produtores Teatrais Independentes), consultora da CAP (Comissão de Análise de Projetos) do PROAC ICMS da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo, comissionária da CNIC (Lei Rouanet) do Ministério da Cultura e criadora da MIACENA (Mostra Internacional de Artes Cênicas em Espaços Não Convencionais e Alternativos). Seu portfólio inclui mais de 50 produções e projetos gerenciados. Já trabalhou com nomes como Caco Ciocler, Bete Coelho, Maria Ribeiro, Ana Cecília Costa, Elias Andreato, entre outros.


Sobre Eduardo Estrela - Ator
Com uma carreira de 29 anos, Eduardo Estrela atuou em teatro, cinema e televisão. Entre seus muitos espetáculos estão "Domésticas" (que também foi adaptado para o cinema), "A Festa de Abigaiu", "Don Juan" e "A Visita da Velha Senhora". Formado em dança e treinado por mestres como Cristiane Quito, Denise Weinberg e Guilherme Santana, foi selecionado em Londres pelo British Council em 2006 e estudou Stanislavsky na Gitis - Russian Academy of Theatre Arts, em Moscou, em 2008. Na televisão, destacam-se a novela "Mulheres Apaixonadas", o programa "Retrato Falado" com Denise Fraga, e séries como "Desprogramados" e 'Chapa Quente".


Sobre Alejandro Huerta - Chef de cozinha
Nascido em Santiago, Chile, Alejandro Huerta teve sua primeira formação em Artes Cênicas, mas dedicou a maior parte de sua vida à gastronomia. Foi chef em renomados restaurantes no Brasil, Espanha e Chile, trabalhou com chefs premiados como o catalão Santi Santa Maria e Paola Carosella e restaurantes importantes como o Rubaiyat em São Paulo. Veio para o Brasil onde foi convidado pelo Senac de Fortaleza para reforçar seu curso de gastronomia no mercado. Hoje, oferece consultoria gastronômica e desenvolve trabalhos de estudo sobre gastronomia e literatura, promove eventos que combinam jantares com leitura de textos literários. 

Ficha técnica
Espetáculo "O que Tem na Cozinha"
Dramaturgia: Dirceu Alves Jr e Dani Angelotti.
Direção: Dani Angelotti.
Atuação: Eduardo Estrela.
Coordenação artística: Alejandro Huerta.
Produção: Camila Bueno e Marcela Bueno.
Assistente de produção: Dairzey Abnara.
Designer e fotografia: Camila Bueno.
Assessoria e imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes.
Assessoria preparação corporal: Roberto Alencar.
Assessoria manipulação de bonecos: Rubinho Louzada.
Idealização: Dani Angelotti
Realização: Cubo Produções

Restaurante Modi Giardino
Chef: Diogo Silveira.
Sommelier e organização: Cecilia Spitaletti.
Gerência: Marcela Bueno.

Serviço
Espetáculo "O que Tem na Cozinha" - Estreia dia 17 de julho, quarta-feira, às 20h00
Temporada: Quartas e Quintas, às 20h. Até 29 de agosto.
Duração: 55 minutos. Classificação etária: 14 anos.

Ingressos
Espetáculo: R$ 90,00 + Menu degustação: R$ 120
Pacote individual: R$ 210,00
Pacote individual meia-entrada: R$ 165,00
Pacote promocional para casal ou 2 pessoas: R$ 380,00

O que compõe o Menu
Na chegada: Couver + 1 bebida (taça de vinho, refrigerante, drink da casa ou água)
Entre os atos: Menu de 5 tempos, com 4 pequenos pratos e um prato principal.
*O participante só descobrirá o cardápio na hora do jantar, pois a surpresa faz parte da experiência. Dessa forma poderá informar sobre restrições no ato da compra no site de vendas.

Venda on-linewww.sympla.com.br
Local: Modi Giardino -  R. Dr. Cândido Espinheira, 431 - Perdizes.
Capacidade: 42 pessoas.
Estacionamento:  Valet terceirizado no local
Acesse a página no Instagram: https://www.instagram.com/oquetemnacozinha.br/
@oquetemnacozinha.br

Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.