Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crônicas. Mostrar todas as postagens

domingo, 26 de setembro de 2021

.: Sua Página do Facebook está correndo o risco de ser restringida


Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021

Com tantos códigos espalhados pela internet as curiosidades são as mais variadas. Semana passada, no meu celular, ao clicar no logo do Facebook para acessar a rede social, saltou essa mensagem na tela.


"Oi, Mary Ellen

Descobrimos que O Sebinho não seguiu nossos Padrões da Comunidade. É contra os nossos padrões enganar as pessoas ou o Facebook com ações como:

Falsificar a identidade ou o objetivo da Página

Usar várias contas do Facebook ou compartilhar contas com várias pessoas

Criar novas contas ou realizar outras ações a fim de evitar restrições ao publicar, comentar ou compartilhar em excesso

Dificultar o acesso sobre a origem do seu conteúdo ou fazer seu conteúdo parecer mais popular do que realmente é

Podemos restringir ou reduzir a distribuição da sua Página, além de tirá-la do ar, caso ela viole novamente esses ou qualquer outro de nossos Padrões da Comunidade. Esses padrões existem para ajudar a manter o Facebook seguro para todos.

Ver os Padrões da Comunidade

Atenciosamente,

Equipe do Facebook"


Li, reli e não entendi.

Eu e meu marido temos a página O Sebinho há anos, que aliás começou lá no Orkut como "Ciber Sebo". E como eu vendia no Orkut e era tudo feito na base da confiança. Separava o item, a pessoa depositava em conta o valor do produto somado ao frete, você enviava, o outro recebia e todos eram felizes. 

Contudo, pelo fato de eu detestar a rede social do Mark e usar o Orkut até o fim, quem criou essa página foi o maridão. Daí o nome "O Sebinho", o nome anterior já estava sendo usado.

Atualmente, anuncio os meus itens no Shopee, tanto é que programei para publicar as vendas automaticamente na página. Logo, pouco acesso a página... Como estaríamos fazendo alguma coisa do que o Facebook aponta na lista acima?!

No máximo, o que faço, muito raramente, é compartilhar um item no grupo de compradores e vendedores Shopee ou do Clube de Livro, que no caso, também é administrado por nós. Para isso, devo acessar a rede social, mas como detesto... Já acesso pouco, logo, compartilhar algo num grupo então, é ainda mais raro.

Acredito que seja um surto do algoritmo do qual já fui vítima no Instagram, após Mark dominar essa outra rede social que era tão legal. O que houve? Um vídeo meu foi bloqueado em alguns países, pois nele PODERIA haver direitos autorais da "Geniale Tricks". Como? Sendo que o vídeo era meu.

Enfim, permaneço sem entender essa ameaça do Facebook. 


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm


.: Punição: vídeo bloqueado pela possibilidade de haver direitos autorais


sábado, 11 de setembro de 2021

.: Correios mudam medidas dos pacotes a bel prazer



Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


Participo de um grupo no Facebook em que há vendedores e compradores da plataforma Shopee e fui alertada a respeito de uma prática maldosa dos Correios. Inclusive, nós aqui do Resenhando.com temos uma lojinha: shopee.com.br/resenhando. É maravilhoso ter disponível um espaço tão cheio de opções e possibilidades para compras e ainda vender o que não tenho mais interesse em manter em casa. 

A denúncia no grupo era de um vendedor de adesivos, no Rio Janeiro. Ele fez várias postagens aos compradores no mesmo dia, não conferiu os dados das medidas no comprovante do cliente. Produto leve. Tempos depois, foi notificado pela Shopee e descobriu que todas aquelas vendas foram registradas nos Correios com medidas além do tamanho da embalagem. 

E como se não bastasse, brotaram outras denúncias semelhantes, o que rendeu uma brincadeira naquele post como se os cariocas estivessem no alvo da malandragem. O vendedor disse ter ido reclamar na agência dos Correios, lá do Rio de Janeiro e ouviu algo sobre medida padrão do sistema. Estranho, não?!

Geralmente posto minhas vendinhas na agência de São Vicente, na Rua José Prefeito Monteiro, nunca tive problemas e olha que vendo há anos, desde a época do Orkut, quando era tudo feito na base da confiança: depósito em conta bancária, foto do comprovante de pagamento e envio ao comprador. 

Com essa história, fiquei com a pulga atrás da orelha. Eis que fui conferir os dois comprovantes de vendas que guardo na carteira do celular até o comprador receber e dar um "OK". Uma venda foi postada em São Vicente e outra, feita por meu marido, numa agência dos Correios em Santos, localizado na Conselheiro Nébias e, nessa última, vi que a atitude de aumentar as medidas não está restrita ao estado do Rio de Janeiro.

Aconteceu justamente na venda de um cartaz da série Stranger Things, produto mais leve que enviei até hoje. Seguiu enroladinho, dentro de uma caixa em que recebi uma Barbie com as pernas dobradas. O cartaz com a embalagem totalizam 168 gramas. No entanto, as medidas registradas pelo atendente foram de 5x38x11. Nem que eu enrolasse muito e deixasse sem proteger. O cartaz não caberia em uma embalagem com um lado de 5 centímetros. A embalagem em que seguiu o produto, era até menor a que informei ao Shopee no anúncio: embalagem de 20x30x10. 

No registro do produto na Shopee, o valor do frete ficaria em R$ 14,75, mas, com a manobra do atendente, passou para R$ 20,97. Bastante diferente, né?! 

A lição que fica é a de mantermos os olhos abertos nas medidas do comprovante, pois quem está do outro lado pode lhe brindar com algo desagradável!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.com.br. Twitter:@maryellenfsm



sexta-feira, 10 de setembro de 2021

.: Crônica: micos grisalhos replicam os relinchos do asno

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em setembro de 2021


Noutro dia, numa reportagem televisivia, vi que a mãe de uma influencer a fez sair do TikTok, alegando que a filha, uma moça, não era uma macaquinha para ficar diante de seguidores fazendo dancinhas e micagens. Ok. Jovens e suas modinhas. 

Ponto interessante a se considerar aos que tem toda uma vida ainda pela frente. É bom fazer os novos perceberem que a sanidade é algo que deve ser preservado. Mas, longe dessa jovialidade coreográfica, há adultos e alguns até de cabelos brancos que surpreendem. De modo negativo. Basta considerar a atual situação do Brasil. 

Há muitos miquinhos, que chegam a marchar em protestos descabidos e sem um real motivo coletivo, que se orgulham da posição assumida na plateia. Com a esperança de serem notados pelo rei dos tolos, riem e batem palmas a todos relinchos. 

Não me refiro apenas ao fato de replicar tudo sem nem mesmo fazer ideia sobre o que é a pauta. É também sobre a simples ação de repetir metodicamente asneiras das mais variadas, incluindo brados desconexos e batidas no peito em nome do que lhe desfavoreça por completo. Seja na alta absurda dos alimentos ou o colossal desemprego.

O que leva alguém a se expor ao ridículo?! R$ 100,00, uma blusinha para usar depois para dormir e um lanchinho? Ou seria a necessidade desesperada de pertencer a um grupo, ainda que de elementos degradantes da sociedade?! Consequência da total burrice ou da raiz de tamanha maldade?!

Enquanto não sabemos a resposta exata para essas dúvidas, a melhor escolha é a de evitar discussões que não dão em nada. Estar longe do que não nos faz bem já é um grande começo. Você vai dar palco para maluco dançar?! Pense bem.


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

terça-feira, 7 de setembro de 2021

.: Facebook do Enjoei é muito eficiente diante de um problema


Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Mês passado contei um pouco da minha epopeia com o Enjoei. 

Mandei e-mails para o site de vendas, busquei o Procon por duas vezes. Nada de conseguir o dinheiro que tinha acumulado, uma vez que a plataforma deixou de oferecer o uso do montante gerado pelas vendinhas para abater em compras. Tudo sem qualquer aviso. 

Foi assim: um dia, encontrei o que desejava comprar, optei por usar os créditos acumulados no Enjubank e simplesmente não existia mais a opção. 

Logo, quis sacar o dinheiro. Por depósito bancário, não prosseguia a operação. O CPF da conta deveria ser igual ao do registrado na plataforma, mas foi maridão quem fez esse cadastro, uma vez que o sistema alegava que meu CPF já estavam em uso. 

E assim se foram mais de três meses...

Contudo, tenho que registrar. Tive o problema resolvido quando mandei uma mensagem ao Enjoei pelo Facebook. 

Por lá, fui atendida com muita atenção, além da visível disposição em ajudar a solucionar o caso, o que aconteceu, de fato. 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

.: Enjubank: minha novela com o "Enjoei" virou do gênero arrastada

Tinha a minha lojinha no Enjoei. Vendia uma coisinha aqui, outra ali. Para mim, ótimo. Era uma forma de comprar dentro da própria plataforma sem gastar muito. O dinheiro das vendas amenizava o montante nas compras. Eis que o serviço do dinheiro das vendas para comprar dentro do Enjoei foi rompido e sem qualquer aviso aos usuário deixou de existir. 

O que é um tanto que intrigante, uma vez que o próprio envia diversas mensagens com dizeres cheios de gracinhas para lembrar o comprador de comprar por lá ou para o vendedor anunciar mais vendas.

E assim se foram mais de três meses...

O meu dinheiro das minhas vendas está preso no tal do Enjubank. Já procurei o Procon por duas vezes. Na primeira ajuda, o pedido foi encerrado e fiquei sem esclarecimento. Na segunda tentativa de solucionar o problema, por fim, o próprio Procon me informou que eu deveria procurar o "Juizado de Pequenas Causas". 

Antes disso, um advogado do Enjoei respondeu com uma retórica genérica em que eu enquanto cliente era a culpada de ter colocado o CPF não condizente com o da minha conta bancária. Por outro lado, iria me debitar os R$ 171,31 na conta, mas que antes iria retirar todos os itens das prateleiras da lojinha, para não vender mais itens antes de acertarem a situação. 

E assim aconteceu, contudo... Em partes.

O Enjoei apenas tirou todos os itens para venda e o dinheiro permaneceu preso. 

Algo extremamente diferente do Mercado Livre, que encaminha o dinheiro das suas vendas para o Mercado Pago e gera juros. O mais intrigante é que o Enjubank do Enjoei é um banco -inclusive no nome. E ainda não dá juros para o cliente, mas segura o dinheiro mesmo mudando a forma de trabalhar com o dinheiro alheio.

Por fim, passados meses, entre e-mails, pedidos diversos, com busca da solução até no Procon, estou sem conseguir pegar o que é meu.

Terei mesmo que procurar o "Juizado de Pequenas Causas" por R$ 171,31?


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm




terça-feira, 17 de agosto de 2021

.: Usar o AME das Americanas é confiável? No Burger King S.V., não!



Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Eu e maridão gostamos de passear. Claro que todo passeio pede um lanche e nós, geralmente, lanchamos no Burger King. 

No shopping, uma atendente muito educada nas Americanas comentou conosco que pagando pelo Ame teria 5% de cashback. Interessante. Ao menos para nós dois. Aproveitamos que compramos uma besteirinha numa Americanas e depositamos um pouco mais para ter o valor do lanche. 

Quando isso? Em 5 de agosto de 2021. 

No fast-food, assim que foi feita a compra recebi uma mensagem e a promessa do retorno dos 5% para 7 dias no meu Ame. No dia seguinte, compramos outro lanche e o processo se repetiu.

Eis que em 10 de agosto, em outro Burger King compramos o mesmo lanche, pagamos usando o aplicativo. Claro! Depositamos dinheiro no Ame, afinal algo do valor iria retornar, né?! Não!

o recebi a mensagem sobre o cashback, o que se repetiu no dia 13 de agosto. Novo lanche e nada. 

No entanto, nesse mesmo dia passamos nas Americanas para saber o que havia acontecido. As atendentes ficaram intrigadas e acreditavam que bastaria aguardar para que o valor pago retornasse em 7 dias como cashback. No entanto, indicaram o Facebook do Ame para que eu tirasse qualquer dúvida.

Assim o fiz.

Eis que, no Facebook, fui informada de que o pagamento desses lanches do dia 10 e 13 de agosto foram feitos via PIX. Na mesma hora eu me perguntei: Como? Nem tenho cadastro no PIX!

Todas as quatro compras foram realizadas seguindo as orientações das atendentes do Burger King, o que mudou na duas últimas compras foram os estabelecimentos. 

Curioso eu pagar com PIX, sem ter PIX justamente quando o Ame vem com propaganda de 25% de cashback no Burger King. 

É visível o real objetivo das marcas unirem forças para ludibriarem o público que adere a algo que funcionará única e exclusivamente a favor das grandes empresas. 

Como se já não bastasse o não retorno dos meus 5% de cashback da primeira compra realizada ainda em junho. 

É muito descaso com o cliente, bom saber que o serviço não é confiável.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

sábado, 31 de julho de 2021

.: Crônica: blá blá blá da irritação e compra cancelada


Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Ainda cedo encontrei o mesmo produto que eu vendia sendo cobrado em apenas uma. Na verdade, meu anúncio era de um lote, portanto, segueria em dose dupla. Algo como duas por uma. Enquanto fazia o serviço de casa pensei que deveria reformular o anúncio com fotos mais chamativas.

Contudo, no período da tarde, a compra do lotinho havia sido realizada e uma pergunta no chat aguardava retorno.

- Oi! Está disponível?

Não vi antes de a compra ser feita, mas fui notificada de que o tal lote havia sido vendido. Percebi que a venda fora feita para a mesma pessoa que minutos antes, fez a pergunta. 

Prontamente respondi: Sim! Serão enviadas para você. Um abraço.

Estava certa de que a conversa ficaria por ali. No entanto, a descrição detalhada do produto pareceu não ser clara para a compradora do lote que continuou a conversa. 

- São novas, né? Lacradas?

Rapidamente respondi que estavam "exatamente conforme o anúncio". Assim, copiei e colei a "descrição lacradas, dentro de um acrílico. Exatamente conforme as fotos."

Não satisfeita, enviou a seguinte resposta: "vi que está sem a etiqueta de papel".

Era uma mentira. Numa das fotos via-se bem as tais etiquetas com a marca da fabricante. Foi quando devolvi que "foram compradas em loja de brinquedos, na época, e vieram exatamente conforme as fotos."

Mantendo a conversa de segundo a segundo, a compradora acrescentou: "Mas se estiverem lacradas de fábrica, está tudo bem".

Já estava sem paciência, tanto na foto como na descrição havia a informação de estarem no acrílico lacradas. O que enviei no chat? A seguinte mensagem: "Caso queira cancelar. Sem problemas. Um abraço."

Foi aí que a atormentação seguiu ganhou força com a afirmativa da compradora: "Você é um amorzinho como vendedor, viu! Só estou fazendo essas perguntas porque é para uma cliente. Como você é vendedor também sabe como são os clientes, principalmente os colecionadores."

Já estava sem paciência, mas respondi com o máximo possível de educação: "Também sou colecionadora e faço as perguntas antes de fechar a compra. Vim responder com educação, mas infelizmente a ironia foi iniciada por você."

Com um toque de rogada, a compradora retornou que não fora irônica, só havia perguntado e agradeceu. 

Em contrapartida, toda a situação me deixou receosa. 

Qual o intuito de tanto blá blá blá em torno de um anúncio tão claro? Queria a repetição, reforço do que estava escrito na descrição? Tinha o objetivo de me informar que era colecionadora e estava revendendo o que era meu? 

Aquilo tudo me irritou. Não vou negar.

Como leio relatos diversos num grupo de vendedores e sei que quando começa assim, até a chegada do produto a importunação é de se descabelar, quando não termina numa classificação ruim. Sendo que aquele "você é um amorzinho" seguiu martelando o meu pensamento...

Optei por cancelar a compra com o intuito de evitar aborrecimento futuro.

Pode tudo ter sido um mal-entendido? Sim. Mas sabe quando o valor a se receber não compensa o risco e o aborrecimento já recebido?! Pois é!

*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

terça-feira, 20 de julho de 2021

.: Crônica: Cuidado com a fechadura do seu Volkswagen, do contrário...

Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Segue aqui o relato de um ocorrido pra lá de irritante...

Tudo começou quando a minha porta do motorista começou a fazer um barulhinho estranho, sempre que eu tirava a chave do contato. Como o nosso carro é de pouco uso e raramente sai da garagem, o problema demorou a se mostrar, de fato.

Em 12 de julho procuramos o rapaz da loja que trocou o aparelho de som do meu antigo carro para o atual, aplicou a película de insulfim e até trocou o novo som instalado. No dia seguinte, levamos o carro para que ele pudesse constatar o problema. Lá foi detectado que era o motorzinho da fechadura que é de trava elétrica. O problema seria solucionado com uma nova fechadura. 

Prontamente ele nos encaminhou dois links no Mercado Livre. A peça mais cara chegaria no dia seguinte e promete 1 ano de garantia, enquanto que o outro mais em conta levaria mais alguns dias para chegar, tendo três meses de garantia da peça. Optamos pela mais cara, considerando a agilidade para  ter o material em mãos e resolver o problema. Custou R$ 179,77.

Ledo engano.

No dia seguinte, quarta-feira, fui até a minha mãe buscar a caixinha. Em casa não é muito confiável receber encomendas e como "Seguro morreu de velho", tudo vai para a casa dos meus pais. Com a peça em mãos, avisei o rapaz da loja que, por sua vez, marcou a ida do carro para sexta-feira de manhã, no primeiro horário. 

Levamos o automóvel e ao ver a peça ele já desconfiou. A original, de fábrica, tinha seis pinos enquanto que a nova apenas cinco. O rapaz até tentou, mas a fechadura trabalhava invertido. Não sei o que isso, de fato, quer dizer em termos de fechadura, mas... Ele voltou com a fechadura original do carro.

Na mesma hora entrei em contato com o vendedor via mensagem do Mercado Livre que nunca chegou a responder. Contudo, o rapaz que faria o serviço encontrou o contato do vendedor, que estava no meio da nota fiscal e mandei mensagem via WhatsApp, às 10h49.  Confesso que até liguei para que fosse identificado o contato e nada.

Fomos embora do rapaz que iria trocar a fechadura.

De tarde, às 15h28, uma mensagem de voz do vendedor chegou no WhatsApp que solicitava a nota fiscal. Prontamente, fui ao Mercado Livre e baixei o arquivo. Enviei. 

Nenhuma resposta!

Ainda na sexta-feira, pesquisamos por telefone nas lojas de peças automotivas em São Vicente -e olha aqui existem boas opções. Nada da tal peça com a quantidade de pinos necessários.

Meus pais que conhecem uma vendedora de uma concessionária, entraram em contato com a moça e receberam um telefone para que ligássemos, na segunda-feira. E foi aí que a história ficou ainda mais "interessante". 

Com medo, no sábado, solicitei devolução no Mercado Livre, coisa que nunca tinha feito. Para tudo tem uma primeira vez...

Na parte da manhã de segunda-feira, ligamos para a Volkswagem -sim, o Deus de toda a narrativa aqui presente. No 0800, após ter todos os meus dados informados, soube que deveríamos procurar a peça na loja oficial da Volks no Mercado Livre. Lá a fechadura custa R$ 275,00. Ao perguntar no Mercado Livre, a respeito dos pinos, antes de efetuar a compra, soube que não tinham a peça e que eu deveria procurá-la na concessionária. Sendo assim, não se faz negócio com a própria fabricantes, somente com terceiros.

Ainda de manhã, pelo telefone da concessionária de Santos (SP), soubemos que havia um exemplar na loja custando R$ 370,00, mais cara do que o anúncio no ML da Volks. Ok! Uma vez que não teria a espera da encomenda... Valia considerar a compra.

No período da tarde, decidimos retornar a ligação para comprarmos, porém o atendente disse que o valor da peça era de MIL reais. O que houve para o valor ser superfaturado em tão curto espaço de tempo?

Comentei sobre essa lenga-lenga no Facebook e marquei a Volkswagen por consentir que os clientes sejam reféns de concessionárias. A mesma comentou no post que eu deveria enviar uma DM. Cumpri o solicitado, mas não tive retorno.

Eis que nos arrumamos para ir até Santos, cidade vizinha e fazer a encomenda, uma vez que ligamos mais uma vez para a concessionária -os MIL reais eram um tanto que surreais. A peça, na verdade, sairia por R$ 344 e alguns centavos. 

Não é que o rapaz da peça comprada no Mercado Livre resolveu responder no WhatsApp?! Comentou que tinha dois exemplares de seis pinos para venda. Solicitei o link para a compra da fechadura correta e o que recebi foi uma foto do anúncio. Nada mais... 

Ainda bem que a fechadura fecha na chave. 

Enfim... a história continua... 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

quarta-feira, 14 de julho de 2021

.: Crônica: do dia em que fui vacinada na primeira dose de Astrazeneca

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em juho de 2021


Era segunda-feira, dia 5 de julho quando fui ao postinho de saúde do bairro em que moro em São Vicente, Jardim Guassú. 

Desde a adolescência, não ia lá para qualquer que fosse a vacina. Afinal fora bastante mal atendida, na última vez em que lá estive sozinha. Eis que, adulta e com meus quase 40 anos, voltei a pisar lá para receber a vacina contra Covid-19. 

Na recepção do local, mesmo estando ao lado de meu marido, um homem bastante alto, nenhum dos dois atendentes nos notaram. Algo bastante difícil, na verdade fizeram de conta que ninguém estava ali, para ser mais exata.

Quando cumprimentamos os dois, sem saber a quem recorrer, apenas a mulher ergueu os olhos lentamente, enquanto que o cara ao lado seguiu cabisbaixo. Complementei informando que estava ali para a vacina da Covid e ao entregar nas mãos da atendente os documentos logo ouvi: 

- O comprovante de residência precisa estar em seu nome.

Sem pestanejar, respondi que no meu R.G. estava o nome do meu pai, o mesmo impresso na conta de luz.

Foi quando veio o rebate de que eu era obrigada a trazer uma correspondência desde que estivesse em meu nome, do contrário, deveria ir ao cartório providenciar um documento comprovando o que o meu R.G. já provava.

Para evitar qualquer bate-boca, notando a irredutível má vontade, meu marido perguntou o horário em que o atendimento seria encerrado e definiu que voltaríamos com a conta de modo virtual.

Pré-cadastro? Feito no início do ano, de nada servia. Ao menos para a atendente sem vontade de trabalhar. 

No postinho do Jardim Guassú, tanto a conta de luz em nome do meu pai, somado ao meu RG e o pré-cadastro não tinham qualquer importância. E assim foi!

Voltamos para a nossa casa, baixamos uma via da conta virtual da internet, a que tenho em meu nome. 

Levamos a tal conta -indispensavelmente obrigatória- que não fez qualquer diferença, pois a mesma atendente quase nem ergueu os olhos para o celular. 

Contudo, ao ser liberada para ir até a enfermeira, entrar na fila para a vacinação -que na primeira ida ao posto não existia-, a atendente cheia de má vontade, para fechar com chave de ouro, ela devolveu a conta de luz -com o nome do pai- e uma carteirinha do SUS. 

Qual era o nome ali escrito? Creusa. Realmente é bem fácil confundir com Mary Ellen!


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

segunda-feira, 21 de junho de 2021

.: Atitudes desnecessárias, por Mary Ellen Farias dos Santos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Eis que na sala ecoou um "É o protocolo!".

Havia ido ao posto na sexta-feira para tomar a vacina da gripe, mas soube que no dia houve troca de idade na vacinação contra a Covid-19 e não houve vacinação para H1N1.

Desta forma, eu e meu marido voltamos ao postinho da Avenida Antônio Emmerich, aqui na cidade de São Vicente, hoje, segunda-feira, dia 21 de junho.

A fila estava longa e já na rua, enquanto que jovens com pranchetas antecipavam informações sobre os interessados, como por exemplo a idade. Entre as mocinhas e um rapaz, uma jovem fazia carteirinhas novas de vacinação. Percebi que era uma conhecida. Fiquei parada olhadando para o crachá dela, mas não me vinha na mente.

Até que ela perguntou o meu nome e se eu tinha trabalhado em determinado colégio...

Bingo!

Era uma antiga aluna... A emoção de reencontrar alunos já crescidos e vê-los com uma profissão é extremamente satisfatória. É saber que de alguma forma você contribuiu na evolução daquela vida. Lá fui eu seguindo a fila para entrar na sala para ser vacinada, atrás de meu marido, também professor.

A enfermeira falou para virar o braço direito e perguntei se não podia ser no braço esquerdo, onde sempre tomei a vacina de H1N1. Escrevo com a mão direita. Ela me disse que não, deveria ser no direito. Quando já estava virando o braço direito, um susto: outra enfermeira na sala exaltou a voz no espaço. - É do protocolo da vacinação da gripe no braço direito.

Foi algo tão desnecessário... A dúvida entre eu e a enfermeira já havia sido sanada e estava para ser resolvida não fosse o susto com o tom alto que invadiu a sala. A intromissão de uma terceira pessoa foi uma atitude tão desnecessária.

No ambiente fechado foi criado um clima desagradável... E sem qualquer necessidade.

Antes de eu ir embora do postinho de saúde, ainda me despedi da aluna que hoje é uma moça.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

.: Bradesco inferniza clientes e reduz agências, só de olho nos lucros

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*


Tudo aconteceu antes da pandemia, aliás o tal vírus nem era conhecido. A agência do Bradesco, em que tenho apenas uma conta corrente, justamente para o débito automático da minha conta de internet, passou a me infernizar por ligações telefônicas, e-mail e até WhatsApp. O assunto tratado era de que o meu cartão da conta corrente precisava ser alterado e a conta passaria a ser Bradesco Exclusive. 

Vamos ao início da ladainha. Recebi um cartão, porém, como não havia solicitado nada e o meu ainda estava muito longe do vencimento, apenas ignorei. Até precisava de um cartão novo, mas o da poupança, afinal, meu marido havia quebrado o dele. Independentemente, eu nada havia pedido ao banco.

Passado algum tempo, até a minha mãe passou a receber ligações do Bradesco, pois o telefone dela também estava no meu cadastro. A investida fatal foi o envio de uma carta para que eu me dirigisse até a tal agência. Consideramos que se tratava de algo sério, fui ao banco em horário de atendimento com meu marido.

Eis que o verdadeiro interesse foi revelado: eu deveria baixar o aplicativo do banco no meu aparelho celular para realizar as transações e não mais me dirigir até as agências. Neguei, pois não havia interesse da minha parte e muito menos memória suficiente no meu aparelho para tanto. Ouvi que o app era leve. Contudo, para mim, não seria possível. O aparelho era um Samsung J2 Prime, com cartão de memória de 32 GB que com pouco uso surtou e me deixou na mão. Contudo, a pauta aqui não é o meu aparelho, mas a insistência para que eu me tornasse uma "cliente virtual".

No meio da conversa, a atendente queria que eu alterasse o meu salário que estava desatualizado em R$1.000 e pouco. Pacientemente sorri e disse, na verdade estou desempregada. "Até dou umas aulinhas de Inglês numa escolinha. Caso queira mudar, para o pagamento que recebo, o valor é de R$ 300,00, é possível ver isso pelos depósitos recebidos nessa conta".

Enfim, encurtando a descrição da conversa, ficou certo de que a convocação tinha o objetivo de que eu realizasse os pagamentos via app e aumentasse o meu salário, ainda que estivesse "desempregada" -na nova modalidade empregada recebendo "esmola". Não satisfeita, a funcionária do banco enviou um e-mail perguntando os meus gostos. O que muito me intrigou.

Na sequência, investiu em mensagens pelo WhatsApp para saber se eu estava satisfeita com a minha conta. A vontade era de responder que os meus meios de entretenimento são proporcionados pelo Resenhando.com e que até então, estava satisfeita com a minha conta, mas que com esse inferno, não mais. Enfim, tudo extremamente desgastante. 

O tempo passou e no início do ano passado, meu marido foi convocado por processo seletivo para lecionar no município de Praia Grande. Deveria abrir uma conta salário, entramos na unidade que fica na Prefeitura e fomos encaminhados para uma outra, ao lado, uma sala. Desconfiei daquilo. Ali, dois atendentes e um casal que respondia diversas perguntas sobre plano de trocar carro e comprar uma nova casa.

O objetivo era transformar a conta salário em outra, nessa meu marido pagaria taxas altas para ter serviços por aplicativo que não tínhamos qualquer interesse em usufruir. A insistência do atendente foi tão grande quanto a que eu havia passado anteriormente, em São Vicente. Tudo o que pude dizer ao meu marido foi: Viu como é irritante ser vítima de insistência?

Chegou a pandemia e após muito tempo sem sair de casa, fomos até o Gonzaga, em Santos e a agência, localizada ao lado do Banco do Brasil havia sido fechada. Sim! Permaneceram com a unidade reformada que fica afastada da praia e dos outros bancos. O cliente em primeiro lugar?! Não! Que se vire e baixe o aplicativo, oras!

Eis que ontem, li uma reportagem na Folha de S. Paulo: "Bradesco prevê reduzir rede de agências em mais de um terço em 2 anos". Essa é a resposta explícita para o inferno colossal a que enfiaram a mim e a meu marido -e tantos outros clientes. A motivação é a de lucrar e somente lucrar. 

Até ao pagar uma conta no caixa eletrônico, o banco força para que você não gere o comprovante de pagamento, mas seja consciente com o meio ambiente -em outras palavras, com o cofrinho do Bradesco. Assim, a primeira opção é a de não impressão. Na sequência, pede para que envie o comprovante por e-mail e, por fim, a de imprimir o comprovante. A indução do Bradesco é pavorosa. 

A economia para lucrar de modo desmedido é tamanha que na agência do Centro de São Vicente, o leitor dos códigos de barra não funciona, você precisa digitar o números e ainda se faz uma sauna, uma vez que não há climatização no lugar.

Pois é... esse é o tipo de atendimento vip que o Bradesco oferece! #somostodospalhaços


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

.: Do desespero da máquina de lavar quebrada à abençoada solução


Por: Mary Ellen Farias dos Santos*

Os tempos são outros, mas a certeza é antiga. Quando uma máquina de lavar deixa de funcionar normalmente, toda mulher se descabela. Aqui em casa eu até a chamo de amiga ou amiguinha. Realmente é! 

A minha, herança do meu irmão, estava funcionando maravilhosamente até fazer um barulho horrível quando foi centrifugar. Moramos em apartamento. A máquina fica no cantinho da área de serviço que é pequena... Assim, o barulho ecoou! E a sensação foi de que todo o prédio ouviu o barulhão.

Corri do quarto dos fundos até a minha amiguinha e percebi que a roupa estava embolada, literalmente. A máquina juntou as peças e formou uma bola. Reorganizei as roupas, certa de que o barulho havia sido provocado por aquilo. Apertei o botão para retomar o processo e... o tal barulho logo ecoou no lugar mais uma vez.

Maridão ligou para a Porto Seguro, pois oferecem serviço técnico de visitas para eletrônicos aos assegurados -no caso, é do nosso veículo. Agendou a visita para termos o diagnóstico do problema e nos apareceu o senhor Gilberto. Ele veio no sábado, usando máscara e protetores nos calçados, entrou no nosso apê, ergueu a máquina, entrou por baixo dela para ver tudo e falou: Precisa comprar um novo atuador.

Com a modernidade, não há mais papel de pedido da peça e até a assinatura é feita no próprio celular do técnico. Nem ousei escrever ali, pedi para o maridão assinar. Rimos muito, pois a letra escrita com o dedo indicador fica igual a de uma criança que está aprendendo a escrever. Fiquei curiosa sobre como era a peça, mas a internet tem tanto material que da foto cheguei a um vídeo sobre a função e como acontecia a troca. 

Na segunda-feira providenciamos a peça e maridão marcou o retorno. No dia seguinte, o senhor Gilberto, de máscara e protetores nos calçados, entrou, repetiu o procedimento de erguer a máquina, tirou a peça quebrado, colocou a peça nova agilmente e ainda me ensinou que é possível alterar algumas funções da máquina, dependendo da lavagem a ser realizada. Algo que eu acreditava não poder, pois não tenho o manual do aparelho. 

Ah! Quanto custou a peça nova? R$ 48,00. Se estou feliz? Demais. Depois fiquei pensando em como é incrível quem conhece as máquinas. Orei pelo senhor Gilberto, o técnico. Lembrei também do meu amigo mecânico Durval. Que mente abençoada a dessas pessoas, né? 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

domingo, 24 de janeiro de 2021

.: Oi, TNL PCS S.A. e as ligações insistentes. Por quê?

Ilustraçao de Banksy

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*

Texto atualizado em 17 de fevereiro de 2020


Os DDDs são distintos, assim como os números das ligações. No entanto, a origem é a mesma: TNL PCS S.A., basta fazer uma pesquisa simples no buscador Google. Essa empresa fundada em 2000, está ligada ao grupo de telecomunicações Oi. Meu celular é Oi? Sim! Logo, continuei a minha pesquisa na internet e cheguei ao site da própria Oi, oi.com.br.

Clicando no link acima encontrei a informação de que a tal TNL PCS S.A. é um produto que "consiste na prestação dos serviços de faturamento, arrecadação, cobrança, repasse de valores e atendimento a clientes, referente às chamadas de longa distância de titularidade da prestadora contratante do serviço, incluídas no documento de cobrança da prestadora do STFC".

Como eu não solicitei qualquer serviço, fiquei sem entender. Aliás, o meu celular é pré-pago e não uso nem mesmo o que o pacote promocional no qual estou cadastrada oferece. Sempre restam muitos ou todos os minutos de ligações e até os gigabytes para usar na internet móvel. 

Segui na pesquisa e me deparei com reclamações de quem até não é cliente da Oi. Algumas pessoas relataram ligações insistentes, outras de que o atendente procura por nomes que o dono da linha desconhece e até outros casos de que a empresa já incluiu os nomes da pessoas no SPC e Serasa indevidamente. 

Os últimos números que me ligaram foram, da OI Móvel (15) 988292370, (11) 979717647 e (15) 988292493.

Agora, fica a dúvida sobre o motivo de tais ligações. Como eu nada solicitei, fico só de olho, acompanhando essa balbúrdia que virou o meu número de celular!

Como as ligações permanecem, refiz o meu cadastro no Procon para bloqueio de ligações de telemarketing, mas recebi um aviso de tela que o usuário do CPF já estava cadastrado. Ainda não tem?Cadastre o seu número e tenha paz: bloqueio.procon.sp.gov.br/#/signUp


Lista dos números:

(11) 952523115

(11) 979717647

(15) 988292493

(15) 988292370

(19) 987822598

(19) 987231264

(19) 987672319

(77) 3432-5020


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm





sábado, 23 de janeiro de 2021

.: Supernatural: como completar a coleção de DVDs?

Por: Mary Ellen Farias dos Santos*

Sou muito fã da série "Supernatural", acompanho as histórias de Sam e Dean desde o início, quando em casa, ainda tinha disponível o canal da Warner. Quantas vezes eu revi os episódios? Não sei. Perdi as contas. Quando reprisava, lá estava eu assistindo e foi por conta deles que passei a amar "The Big Bang Theory" também. 

Sabendo disso, maridão me presenteou com o Box da primeira temporada de "Supernatural" e assim foi por anos. Compramos em lojas físicas e pela internet, sempre durante as baixas. Tanto é que a quinta ou sexta temporada compramos por R$ 24,99. Um verdadeiro achado. Foi tudo bem até chegar na 10ª temporada, já o box da 11ª temporada já não foi tão fácil de encontrar e nele parei. 

Os DVDs do seriado passaram a não entrar em promoção e, desde o ano passado, as lojas reduziram o espaço para venda, sendo que em mercados, nem mais existem. E nas lojas virtuais? Até existem alguns, mas das temporadas iniciais. A série completa é facilmente encontrada na forma pirata. E também comprar usado... no quesito CD/DVD, tenho minhas ressalvas. Não curto muito!

No entanto, a série acabou e a minha coleção está numa missão impossível para ser completada, pois a 12ª temporada não se encontra em qualquer loja, em DVD. Nunca estive com tal box em mãos, inclusive. Tudo o que se vê dessa temporada para venda é somente Blu-Ray. Mas... não tenho o aparelho. Aliás, é visível que o Blu-Ray não deu certo aqui no Brasil.

A 13ª temporada nunca entrou em baixa, nem mesmo durante a Black Friday... Aliás, mesmo com o preço de R$ 129,99 não se encontra mais nas lojas. Detalhe: Sou do Litoral Paulista e, antes da pandemia, em janeiro, estive no Sul por 20 dias (Santa Catarina e Curitiba), em diversas lojas, assim como na grande São Paulo e não encontrei os boxes para venda.

E agora, Warner? Como eu posso completar a minha coleção que está parada na 11ª temporada?! 


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura, licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos e formada em Pedagogia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Twitter: @maryellenfsm

sábado, 12 de dezembro de 2020

.: Compre na Toymania, receba outro produto e grosserias de brinde

Por: Mary Ellen Farias dos Santos 

Em dezembro de 2022


Fui cliente do site da loja Toymania há anos, tenho, inclusive, um comprovante de compra deles de 2011, da boneca Kara, da coleção So in Style -Barbie. Contudo, na baixa da Black Friday, de 2020, encerrei tal relacionamento. Realizar compras online com eles... não confio mais!

Comprei uma Barbie Fashionistas, com cadeira de rodas, e recebi um gato enorme da Barbie, além de uma nota fiscal em nome de uma outra pessoa. O verdadeiro comprador do brinquedo? Provavelmente!

A caixa, com meu nome na etiqueta, que foi enviada para a casa dos meus pais, uma vez que lá tem portaria e para receber é tudo certinho, foi aberta por mim, na noite de terça-feira, dia 8 de dezembro e... imaginem o estranhamento ao ver o tamanho da caixa e ao abrir... Aquela coisa enorme!

Confesso que minha cara foi ao chão... O que era aquilo? Pensei: Meu Deus! Será que cliquei no item errado? Contudo, meu marido logo veio me acalmar.

- O erro foi deles! Vão trocar! 

No dia seguinte, na quarta-feira, dia 9, entrei em contato pelo chat da empresa, por meio do site. Fui atendida por Francielle, ao menos é o nome identificado no espaço. No momento pediu que eu enviasse um e-mail com as fotos do produto, nota fiscal e da etiqueta da caixa, para que descobrissem de onde partiu o erro. Eis que o e-mail enviado às 16h16, do mesmo dia, foi ignorado, até que eu entrasse no chat da Toymania, novamente, na quinta-feira, dia 10, às 15h34. 

No meio da conversa fui informada de que eles não tinham mais a boneca em estoque. Na sequência, queriam que eu gerasse uma etiqueta. Em miúdos: Eu teria que imprimir a tal etiqueta e enfrentar filas nos Correios. Hã? Passaram a tratar o erro absurdo deles, como se fosse uma troca partindo do meu lado, enquanto cliente, sendo que o erro foi único e exclusivamente deles. Apenas queria o que comprei e não o que me foi enviado aleatoriamente.

Reclamei e, por fim, pediram os meus dados bancários para realizar estorno, que foi encaminhado ao financeiro, numa conversa de chat que durou 1 hora e foi encerrado pela própria atendente, sem qualquer aviso. 

Na sexta-feira o e-mail foi retornado com os seguintes dizeres: "Olá, pedimos desculpas pelo ocorrido, seus dados bancários foram direcionados ao nosso financeiro para devolução do valor."

Agora, quero saber quando o meu dinheiro será devolvido. E o mais calamitoso disso tudo é que o preço da tal Barbie Fashionistas em cadeira de rodas está do dobro do valor que paguei a até R$ 399,99. 

Não é incrível? Compro um produto, recebo outro, entro em contato apontando o problema sou aconselhada a enviar um e-mail, o qual é ignorado, retorno no chat, sou tratada com grosseria e até o momento, não vi o meu dinheiro ser devolvido. É tudo muito surreal!!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm

domingo, 6 de dezembro de 2020

.: Tóxicos e assintomáticos, uma crônica de Eduardo Caetano


Por Eduardo Caetano, jornalista.

Pandemia, quarentena, epicentro, negaconista, assintomático, lockdown. Algumas palavras e expressões passaram a fazer parte das nossas conversas mais rotineiras. As necessidades impostas pela vida, como a pandemia de Covid-19, mudam o nosso vocabulário. E nossos hábitos. No Natal passado, quem se imaginava de máscara e álcool em gel? Com a adversidade, surgem novas práticas, novos conceitos e outra forma de comunicação.

Palavras vão e vêm para facilitar as relações do cotidiano e, até, garantir a nossa sobrevivência. Palavras e expressões novas se espalham rapidamente. Viralizam!  Por exemplo, há alguns anos começaram a falar que é necessário ter resiliência. Muita gente desconhecia o real significado de ser resiliente. Nada mais é do que fazer do limão uma limonada. A capacidade de passar por experiências difíceis, superar e reagir com atitudes positivas. Viver em tempos de Covid-19 sem perder a esperança é um ato de resiliência.

Quem é "raiz" geralmente é resiliente. Já quem é "Nutella"... De algum tempo "pra" cá, muita gente passou a utilizar a palavra empatia. Lembro de uma época que a maior parte das pessoas só conhecia a simpatia e a antipatia. E, apesar das semelhanças ortográfica e sonora, a empatia não tem relação alguma com as outras duas.

Uma pessoa pode ser simpática e não ter empatia alguma. Aliás, cometi um erro absurdo aqui. Ninguém tem empatia no sentido de possuir. Empatia está relacionada ao verbo ser. A pessoa é empática ou não é. Alguém verdadeiramente empático é sensível o suficiente para ser compreensivo, perceber a necessidade do outro e se colocar no lugar do outro. 

Usar máscara cobrindo o nariz e a boca, além de ser obrigatório, é um ato de empatia. Ninguém usa a máscara para não contrair Covid-19. Você usa para não passar! Não transmitir o novo (já velho conhecido) coronavírus. Ah, mas eu não tenho Covid! Quem te disse? Fez o teste? Você pode ser assintomático.

Alguém poderia imaginar que, para demonstrar amor ao próximo, seria necessário ficar distante? Falo em distanciamento físico. Distanciamento social é outra coisa. Esse a desigualdade econômica, o racismo, o machismo, a homofobia, a xenofobia, a intolerância religiosa, a corrupção, o preconceito de classe, o egocentrismo, a falta de empatia e tudo aquilo que é tóxico já garantem.

Aliás, a expressão "pessoa tóxica" é algo dos últimos tempos. Nos primórdios da minha infância, muita gente não falava "tóxico" com o som de "ks", que nem táxi. Aliás, ninguém mais fala táxi, fala Uber. Talvez pelo sucesso do "Xou da Xuxa", naquela época, as pessoas liam a palavra com o "x" no meio e pronunciavam "tóchico". 

No fim dos anos 80, não tenho lembrança da palavra traficante. Falavam assim: "Fulano mexe com 'tóchico'."... Enfim, hoje dizem que algumas pessoas são tóxicas. Mesmo que não "mexam" com drogas. E o pior é que realmente são. Tem gente que puxa o outro para baixo, como se sugasse suas energias. Existe a seguinte máxima : "Precisamos nos afastar das pessoas tóxicas". Tipo distanciamento físico para não pegar Covid, sabe? Dizem que é para o bem da nossa saúde mental. Ah, tá...

Porém, há outra "tese" que defende: "o mundo está ruim porque falta empatia". É aí que surge o grande conflito dos dias atuais. No meu ponto de vista, claro!  Se todo mundo resolver se afastar de quem considera tóxico, faltará empatia. Ou haverá empatia seletiva. O que dá no mesmo! 

Faltando empatia, faltarão a solidariedade, o respeito, a justiça social, o amor ao próximo, o sentido de coletividade. Porém, o coletivo não deve anular a individualidade. Ninguém é obrigado a se martirizar e ficar refém de uma pessoa tóxica. É uma conta que não fecha, mas que precisa ser solucionada. E a empatia, a compreensão e a reciprocidade podem ser ferramentas fundamentais nesse processo.

Devemos deixar de ser negacionistas e reconhecer que todo mundo tem suas forças e fraquezas. Seu lado bom e seu lado ruim. O anjinho e o diabinho na orelha, puxando as alças da máscara. E ninguém está imune. A nada! Precisamos viver com menos julgamentos ou estaremos condenados a um eterno lockdown. Ninguém é o epicentro do mundo. De uma forma ou de outra, em alguns momentos, todos nós somos tóxicos. Mas alguns são assintomáticos.


segunda-feira, 9 de novembro de 2020

.: A coparticipação no frete: como é vender no Enjoei? Entenda!

Por Mary Ellen Farias dos Santos

Vender na internet não é tão fácil quanto se vê nos anúncios televisivos. Incentivo para que as pessoas passem a negociar por lá? Sim! Quando o assunto é item usado também não é simples. Vendi muito, muito mesmo na época do Orkut. Foto, depósito em conta e envio pelos Correios. Simples!

Quantas Barbies comprei apenas para ficar com as roupas e acessórios e revendia nua... Era muito fácil! Com o fim do Orkut e a migração para o Facebook, mesmo com a página O Sebinho, para as vendas, o ritmo esfriou. Ok! Não sou fã dessa rede social!

Eis que para fazer frente ao famoso Mercado Livre surgiu o Enjoei, plataforma de vendas para produtos novos e usados. Caso você não consiga vender pelo amarelinho, o jeito é correr para o Enjoei. Será? Afinal, a forma de ter retorno financeiro de um, não se aplica ao outro.

Ao vender seu produto no Enjoei, o vendedor paga ao site comissão e taxas, ainda de acordo com o valor cobrado no produto, o vendedor entra na obrigatoriedade da coparticipação no frete. Segundo o próprio Enjoei, essa é uma forma de convencer o comprador a finalizar a negociação. "Na coparticipação de frete, que é aplicada automaticamente no frete por peso, o custo de algumas entregas é divido em três partes: entre o vendedor, o comprador e o Enjoei." 

Conforme explica o próprio Enjoei, "em pedidos com valor entre R$ 30 e R$ 149, o vendedor participa com R$ 5 e o Enjoei com o restante. Já em pedidos com valor acima de R$ 150, o vendedor contribui com R$ 10 e o Enjoei com o resto. Em pedidos com valor abaixo de R$ 30, não há coparticipação e o custo do frete fica por conta total do comprador." Ao vendedor não cabe tal escolha na coparticipação no frete, é obrigatório. 

Segue aqui um exemplo de um item anunciado a R$ 40,00. Um interessado ofereceu R$ 30,00 pelo produto, tendo sido a proposta aceita. Eis que o valor a receber pela venda foi de R$ 16,54, bem distante dos R$ 30,00 da proposta aceita. Por quê? Na conta de subtração do Enjoei foram descontados R$ 5,00 como coparticipação no frete -por conta do valor de R$ 30,00-, além de R$ 1,01 para garantir o seguro de frete, selecionados pelo vendedor, ao montar o anúncio da venda, além da comissão e taxas do Enjoei de R$ 7,45. 

Logo, para o vendedor, o Enjoei é uma plataforma que facilita a tirar de casa o que está encostado e levar alguns trocadinhos por isso ou elevar o valor, para receber o valor justo, porém sem chances de vendas. O jeito é tentar vender e receber um valor simbólico ou doar diretamente. Aí cabe o gosto do freguês!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista, além de criadora do www.photonovelas.blogspot.com. Twitter:@maryellenfsm



← Postagens mais recentes Postagens mais antigas → Página inicial
Tecnologia do Blogger.