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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

.: Crítica: "Drácula: Uma História de Amor Eterno" é romântico e apaixonante

Cena de "Drácula", em cartaz na Cineflix Cinemas de Santos

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em agosto de 2025


Que há muito encanto em torno da figura de Vlad, o protagonista de terror gótico escrito por Bram Stoker em 1897, há. Eis que em 2025, após "Nosferatu" ganhar uma nova versão -com direito a indicações ao Oscar-, os cinemas recebem a apaixonante super produção cinematográfica de terror e fantasia "Drácula: Uma História de Amor Eterno"dirigida por Luc Besson ("Dogman", "O Quinto Elemento"). 

O longa que esbanja lindos cenários e figurinos de fazer cair o queixo, permite que o público se deleite na atuação impecável de Caleb Landry Jones ("Corra!"), na pele do poderoso ser das trevas ao lado de Zoe Bleu ("Sinais de Amor"), como Elisabeta/Mina -filha de Rosanna Arquette do clássico filme com Madonna, "Procura-se Susan Desesperadamente" (1985). Com traços no rosto bastante similares aos das irmãs da mãe, as Arquettes (Patricia e Alexis), Zoe Bleu entrega sensualidade e inocência conforme a trama exige. É fascinante assistir o longa que respeita bastante o texto original de Stocker. 

A produção dirigida e roteirizada por Luc Besson, com uma fotografia impressionante, também dá destaque para Christoph Waltz ("Django Livre", "O Portal Secreto"), interpretando o padre que desvenda os segredos do imortal Conde Vlad e capaz de dar um desfecho a uma história de amor de dar inveja ao casal Romeu e Julieta de Shakespeare. Matilda De Angelis, na pele de Maria, amiga de Mina, também entrega muito no seu tempo de tela.

A releitura do clássico da literatura universal, Drácula: Uma História de Amor Eterno, ganha um toque moderno, sendo cativante enquanto transborda amor, mas equilibra com muita ação e até sangue jorrando -sem apelação. De toda forma, esbarra em "Drácula de Bram Stoker", de 1992, também pudera, ambos pautam-se no original e são grandes filmes que em muito acrescentam à figura de Vlad. Imperdível!

O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN



"Drácula: Uma História de Amor Eterno" ("Dracula: A Love Tale"). Ingressos on-line neste linkGênero: terror, fantasiaClassificação: 16 anos. Duração: 2h09. Direção: Luc Besson. Roteiro: Luc Besson. Elenco: Caleb Landry Jones, Christoph Waltz, Zoë Bleu. Sinopse: O Príncipe Vladimir renega Deus após a perda brutal de sua esposa. Ele então herda uma maldição: a vida eterna. Condenado a vagar através dos séculos, ele tem apenas uma esperança: reencontrar seu amor perdido.. Confira os horários: neste link

Trailer "Drácula: Uma História de Amor Eterno"

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quinta-feira, 17 de julho de 2025

.: Resenha: para a família, "Smurfs" tem colorido vibrante e ritmo acelerado

Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em julho de 2025


Nova animação de colorido vibrante, musical, mesclada com cenas reais, "Smurfs" (2025), é um reboot divertido dos clássicos personagens azuis de gorro branco. Nas telas da "Cineflix Cinemas", a produção apresenta feiticeiros malvados, sendo que, desta vez o ataque capaz de capturar o Papai Smurf é feito não por Gargamel, mas seu irmão, Razamel. Tentando reverter tamanho abuso, os Smurfs embarcam em uma missão para o mundo real com o intuito de resgatá-lo. 

Assim, os pequeninhos deixam a Vila dos Smurfs e conseguem a ajuda de alguns novos amigos, como por exemplo Kenneth, chamado de Ken, irmão de Papai Smurf. Em meio a aventuras com outros Smurfs habitantes de um globo de discoteca, reviravoltas fazem os pequeninos descobrirem algo além, incluindo um deles que ainda desconhece seu dom e precisa ser batizado de um nome adequado. Assim, Sem Nome (Diego Martins) e o grupo esbarram em algo fantástico. 

Buscando se descobrir, estando em grupo numa missão maior, ao lado da líder Smurfette (Rihanna, dublada de Jennifer Nascimento de "Encanto", voz de Dolores Madrigal), feitiços explodem na tela e a verdadeira magia, usadas em união para um bem maior é o que, de fato, importa. Com uma trilha sonora impecável, no Brasil, garante o encontro vocal de Diego Martins e  Jennifer Nascimento, fazendo a magia acontecer na produção.

Com direção de Chris Miller ("O Poderoso Chefinho"), codireção de Matt Landon ("O Pequeno Príncipe") e roteiro de Pam Brady ("South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes"), a produção entrega muito da essência dos "Smurfs", ao som da tradicional canção feliz e apresentação de todos os personagens, incluindo o "perdido" Sem Nome. Todavia, mesmo com uma mitologia aprofundada do universo dos seres azuis, o longa segue com tamanho ritmo que, por vezes, confunde o público. De toda forma, "Smurfs" é entretenimento para toda a família. Vale a pena conferir na telona Cineflix Cinemas.

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"Smurfs" ("Smurfs"). Ingressos on-line neste linkGênero: animação, infantil, musical, comédiaClassificação: livre. Duração: 1h32. Direção: Matt Landon, Chris Miller. Roteiro: Pam BradyElenco: Rihanna (Smurfette), Dan Levy, Natasha Lyonne, Kurt RussellSinopse: Feiticeiros malvados capturam o Papai Smurf e os Smurfs embarcam em uma missão para o mundo real para salvá-lo. Com a ajuda de alguns novos amigos, eles devem descobrir o que define seu destino para salvar o universo.. Confira os horários: neste link

Trailer "Smurfs"




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quinta-feira, 3 de abril de 2025

.: Filme "A Vida de Chuck", com Tom Hiddleston, ganha pôster

Adaptação do conto de Stephen King chega às telonas nas mãos do diretor Mike Flanagan e com Tom Hiddleston no papel do protagonista


A Diamond Films acaba de revelar o pôster de um dos seus lançamentos mais aguardados para 2025: o drama "A Vida de Chuck" (The Life of Chuck), adaptação do conto homônimo de Stephen King (“À Espera de um Milagre”), com direção de Mike Flanagan (“A Maldição da Residência Hill”) e estrelada por Tom Hiddleston (“Loki”). O filme, que chega aos cinemas brasileiros em 28 de agosto, apresenta a extraordinária história de um homem comum, conforme explora os altos e baixos da existência humana. 

O filme conta a jornada de Charles "Chuck" Krantz em três capítulos, combinando diferentes gêneros em uma narrativa única e emocionante. Ao longo de sua vida, Chuck vive o encanto do amor, a dor da perda e descobre as muitas facetas que existem dentro de cada um de nós.

Vencedor do prêmio de público da última edição do Festival de Toronto, "A Vida de Chuck" chega às telonas pelas mãos do diretor Mike Flanagan, que também assina o roteiro do longa. Além deste novo título, o cineasta tem na sua filmografia “Jogo Perigoso”, “Doutor Sono” e a série de TV de “A Torre Negra”, todas baseadas em obras de Stephen King. 

Com distribuição da Diamond Films, "A Vida de Chuck" estreia nacionalmente em 28 de agosto.

domingo, 19 de janeiro de 2025

.: #ResenhaRápida com Hipólyto: "Ser ator é poder ser"


Por 
Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. Foto: divulgação.

Prestes a subir ao palco como Fiyero, o cobiçado protagonista masculino de "Wicked", Hipólyto está se preparando para um dos maiores desafios da carreira. O musical, uma das produções mais aguardadas de 2025, estreia em 20 de março no Teatro Renault, em São Paulo. Adaptado do best-seller de Gregory Maguire e com músicas memoráveis de Stephen Schwartz, a terceira montagem de "Wicked" no Brasil promete encantar o público brasileiro com a história fascinante sobre amizade, ambição e as origens da famosa Bruxa Má do Oeste.

Hipólyto, nascido no Rio de Janeiro, iniciou a carreira artística aos seis anos em um grupo de dança comandado pelo pai. Mais tarde, expandiu o repertório ao se dedicar ao canto e, aos 11 anos, encontrou a verdadeira paixão no teatro. Desde então, a carreira dele foi marcada por papéis de destaque, incluindo a dublagem de Taka (Scar) no filme "Mufasa: o Rei Leão", da Disney, e a atuação brilhante no musical "Legalmente Loira". Com novos projetos no horizonte, incluindo o protagonismo no musical inédito "Quem É Juão", Hipólyto está pronto para continuar encantando o público com versatilidade e carisma. Antes disso, ele enfrenta as perguntas do #ResenhaRápida, em uma entrevista que promete revelar tudo o que ninguém teve coragem de perguntar. 


#ResenhaRápida com Hipólyto

Nome completo:
Gabriel Felipe Hipolito Domingues Silva.
Apelidos: Biel, Hip, GB, Bolt, hiper, Highpolyto.
Data de nascimento: 13 de março de 1998.
Altura: 1,83,cm.
Qualidade: compreensivo.
Defeito:
orgulhoso.
Signo: Peixes.
Ascendente: Câncer.
Uma mania: brincar em frente o espelho.
Religião: candomblé.
Time: Flamengo.
Amor: mãe.
Sexo: masculino.
Mulher bonita: Zazie Beetz, minha mãe, Tyla.
Homem bonito: Aron Pierre, Michael B. Jordan, Idris Elba.
Família é: lealdade.
Ídolo: Djavan.
Inspiração: tenho tantas.
Arte é: sonhar acordado.
Brasil: Rio de Janeiro.
Fé: sagrado.
Deus é: Tudo e todos.
Política é: necessária.
Hobby: jogar videogame.
Lugar: aonde eu estiver.
O que não pode faltar na geladeira: queijo.
Prato predileto: tudo com batata.
Sobremesa: pudim.
Fruta: manga.
Bebida favorita: suco de laranja com acerola.
Cor favorita: amarela.
Medo de: lacraia.
Uma peça de teatro: "Se Essa Lua Fosse Minha".
Um show: o meu.
Atriz: Viola Davis.
Ator: Denzel Washington e Lázaro Ramos.
Uma cantora: Ivete Sangalo, Liniker.
Um cantor: Gilberto Gil.
Um filme: "Divertidamente".
Uma saudade: meu amigo
Algo que me deixa feliz é: comer, dormir, jogar, transar.
Uma lembrança querida: meus abraços na minha mãe.
Um arrependimento: nenhum.
Quem levaria para uma ilha deserta? Não caberiam na ilha.
Se pudesse ressuscitar qualquer pessoa do mundo, seria... Michael Jackson.
Não abro mão de: minha liberdade.
Um talento oculto: cozinhar.
Você tem fome de quê? Tudo.
Você tem nojo de quê? Injustiça.
Se tivesse que ser um bicho, seria: águia.
Democracia é: direito.
Ser homem, hoje, é: ser feliz.
O que seria se não fosse ator: não faço ideia.
Ser ator é: poder ser.
Cinema em uma palavra: mágico.
Teatro em uma palavra: encanto.
Frase favorita: “Caçador que grita, volta pra casa com fome”
Palavra favorita: sonho.
Hipólyto por Hipólyto: sonhador.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

.: "Mãe Baiana", o 2° ato da "Trilogia Matriarcas", estreia no CCBB SP

O espetáculo gratuito explora a complexidade do luto e da memória afetiva através da relação entre avó e neta. Foto: Valmyr Ferreira


Nesta sexta-feira, dia 10 de janeiro, às 19h00, estreia no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (CCBB SP) o segundo ato da "Trilogia Matriarcas": "Mãe Baiana". O espetáculo gratuito, que integra a ocupação em homenagem à Helena Theodoro, primeira doutora preta em filosofia do Brasil, explora a complexidade do luto e da memória afetiva através da relação entre avó e neta. A ocupação é apresentada pelo Ministério da Cultura e Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). 

Leda, interpretada por Teca Pereira, é uma avó que carrega o peso da dolorosa perda de um filho, enquanto sua neta Cecília, vivida por Luiza Loroza, enfrenta o luto de maneira distinta. Entre elas, surge um diálogo emocional profundo, que transcende gerações e explora memórias compartilhadas e divergentes. “Esse espetáculo é sobre relações – sobre relação de avó e neta, relação com a morte, com a cozinha, com a religião. A gente vai se transformando nos nossos, a gente vai se vendo. Escrever com a Renata Andrade foi um doce exercício de memórias, em que fomos lembrando histórias das nossas famílias”, comenta Thaís Pontes, que escreveu a dramaturgia ao lado de Renata Andrade.

Para o diretor Luiz Antonio Pilar, a concepção de “Mãe Baiana” emerge da riqueza do texto, que revela os conflitos de gerações e conceitos entre Cecília, uma jovem de 20 e poucos anos, e Leda, sua avó octogenária. “Um conflito que não significa necessariamente violência ou brigas, mas as diferenças de ideias de tempos que já passaram. São dois mundos diferentes que hoje estão no mesmo espaço”, analisa Pilar. A montagem também aborda questões raciais sob uma perspectiva inovadora e necessária.

“Eu me ressinto com a dramaturgia nacional que quando vai falar do negro, principalmente o urbano, é sempre no conflito da violência. A questão nunca é contraditória ou está na diferença de perspectiva. É sempre no jovem negro matando ou morrendo, da família desconstruída, da falta de afeto. Em ‘Mãe Baiana’ o conflito está inserido numa sociedade cotidiana e na família geracional, constituída por mulheres, convivendo no mesmo espaço”, finaliza Pilar. O espetáculo se torna, assim, uma poderosa reflexão sobre pertencimento, memória e identidade, entrelaçando vivências e desafios cotidianos com afeto e respeito às diferenças.

"Mãe Baiana” estará em exibição até o dia 26 de janeiro, todas as sextas-feiras às 19h00, e aos sábados e domingos, às 18h00. No dia 11 de janeiro, haverá uma sessão especial com interpretação em libras. O primeiro ato da trilogia, "Mãe de Santo", encerrado no último domingo, dia 5, ganhará uma sessão extra no dia 26 de janeiro, às 15h00. 

Além da estreia, a programação cultural está recheada de atividades especiais. Na quinta-feira, dia 9, acontece o debate “Mulheres Sagradas”, das 17h00 às 19h00, com a mediação de Maitê Freitas e participação de Mãe Márcia Marçal e Luana Xavier. Já no domingo, dia 12 de janeiro, das 10h00 às 12h00, a oficina “O Encanto das Ervas”, conduzida por Mãe Márcia Marçal, promete enriquecer ainda mais a experiência com saberes tradicionais.



Leda, interpretada por Teca Pereira, é uma avó que carrega o peso da dolorosa perda de um filho, enquanto sua neta Cecília, vivida por Luiza Loroza, enfrenta o luto de maneira distinta. Foto: Roberto Carneiro

Ocupação acontece desde dezembro
A programação, que teve início em dezembro de 2024, oferece uma experiência imersiva e diversa, destacando a força e a riqueza da cultura preta. Composta pelas peças "Mãe de Santo", "Mãe Baiana" e "Mãe Preta", a trilogia é complementada pela exposição "Baobá de Memórias – uma homenagem à Léa Garcia". Esta instalação sensorial reúne fotos de cena, bastidores, figurinos, áudios e uma estante de obras de autores negros, especialmente mulheres. No centro da exposição, um imponente baobá adornado por mais de 300 flores pendulares convida à reflexão. Além disso, o público pode conferir o último trabalho audiovisual de Léa Garcia, "Mãe Baiana", que permanece em cartaz até 25 de janeiro de 2025, com sessões de 1 hora de duração. Durante os eventos de oficina, palestra, debates e discotecagem a exibição do filme "Mãe Baiana" será suspensa.

Com entrada gratuita, a ocupação celebra os 80 anos da filósofa Helena Theodoro, destacando sua filosofia e a valorização das múltiplas dimensões da mulher negra. Para Helena, a ocupação é um marco para ampliar o acesso à filosofia africana. “Essa ocupação é uma oportunidade incrível para celebrar e ampliar o conhecimento público sobre a filosofia africana, especialmente por meio destes espetáculos que exaltam as múltiplas dimensões da mulher: política, sagrada e secreta. Essas filosofias coexistem em uma única mulher, e isso reflete a visão africana de que a mulher não se limita a um papel que equivale ao senso comum patriarcal. Ela pode ser política, espiritual, e desempenhar muitas outras funções”, declara a homenageada.

Com a "Trilogia Matriarcas", o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma seu compromisso com a valorização da cultura preta, proporcionando uma experiência que conecta arte, conhecimento e transformação social, consolidando-se como um espaço de celebração das diversas vozes que enriquecem a identidade cultural brasileira.

Ao destacar o legado de Helena Theodoro, o Centro Cultural Banco do Brasil celebra a história de resistência e sabedoria da cultura afro-brasileira, oferecendo ao público uma experiência enriquecedora que conecta arte, conhecimento e transformação social. Essa iniciativa fortalece o papel do CCBB como um espaço de valorização e celebração das múltiplas vozes que compõem a identidade cultural brasileira.


Ficha técnica
Espetáculo "Mãe Baiana" | 
Argumento: Helena Theodoro | Texto: Thaís Pontes e Renata Andrade | Direção: Luiz Antonio Pilar | Elenco: Teca Pereira e Luiza Loroza | Direção Musical: Wladimir Pinheiro | Direção de Produção: Bruno Mariozz |Diretora Assistente: Lorena Lima | Iluminação: Anderson Ratto | Figurino e elementos cenográficos: Clívia Cohen | Cenário: Renata Mota e Igor Liberato | Programação Visual: Patricia Clarkson |Design Gráfico: Rafael Prevot | Idealização: Bruno Mariozz e Vilma Melo | Produção: Palavra Z Produções Culturais


Serviço
Espetáculo "Mãe Baiana"
De 10 a 26 de janeiro 2025
Sextas-feiras, às 19h00. Sábados e domingos, às 18h00.
50 minutos | 12 anos | Teatro | 120 lugares


Trilogia "Matriarcas"
Local: Teatro CCBB SP e Anexo| Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Teatro | Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – SP
Anexo | Rua da Quitanda, 80 – Centro Histórico / São Paulo
Entrada gratuita
Ingressos: Retirada de ingressos em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB
Duração conforme o evento
Classificação de acordo com o evento
Capacidade de acordo com o evento
Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Entrada acessível CCBB SP: Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e outras pessoas que necessitem da rampa de acesso podem utilizar a porta lateral localizada à esquerda da entrada principal.   
Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças
Telefone: (11) 4297-0600
Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$ 14 pelo período de 6 horas - necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h00 às 21h00.
Van: ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h00 às 21h00.
Transporte público: o CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.
Táxi ou aplicativo: desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).
Nas redes sociais: instagram.com/trilogiamatriarcas

sábado, 4 de janeiro de 2025

.: De quintais a terreiros: porque ler "Cazuá" é mergulhar no Brasil ancestral


Por Helder Moraes Miranda, editor do portal Resenhando.com. 

"Cazuá: onde o Encanto Faz Morada"
, do escritor e professor Luiz Rufino, vai além das crônicas enquanto gênero literário. É uma obra que celebra a riqueza e diversidade da alma brasileira. Lançado pela editora Paz & Terra, o livro conduz o leitor a um Brasil real, profundo, e que não se limita aos registros históricos ou aos grandes eventos narrados nas salas de aula, mas se revela na dimensão encantada, ancestral e espiritual. Em "Cazuá", a  oralidade, os saberes populares e a devoção ganham protagonismo, costurando pontes que conectam passado, presente e futuro de maneira poética e visceral.

Luiz Rufino, com a escrita cheia de lirismo e sensibilidade, transforma o cotidiano em arte. Ele ensina o leitor a encontrar beleza e a sabedoria nas coisas aparentemente simples, como uma conversa de mercado, uma roda de samba, ou o silêncio de um quintal ao cair da tarde. As narrativas dele capturam a pluralidade do povo brasileiro e oferecem uma nova forma de enxergar o país, uma que valoriza as histórias contadas de boca em boca, as memórias compartilhadas nos terreiros, e os encantos escondidos nas esquinas.

No centro do livro está o conceito de "cazuá", um lugar de acolhimento, memória e mistério, onde a vida se manifesta em suas formas mais genuínas e surpreendentes. Este espaço simbólico, presente nas tradições afro-brasileiras, funciona como uma metáfora para as conexões humanas e espirituais que transcendem a materialidade e aproximam do encanto, do susto, do inusitado da vida.

"Cazuá: onde o Encanto Faz Morada" é mais do que uma leitura; é uma experiência que alimenta o espírito e amplia a visão sobre o Brasil. É um livro para ser saboreado com calma, carregado consigo e revisitado sempre que se quiser reconectar com o que há de mais bonito na cultura brasileira. Com uma escrita que mistura oralidade e poesia, Rufino transforma cada página de "Cazuá" em um convite à reflexão, um refúgio para quem busca beleza nas pequenas coisas e uma janela para um Brasil tão vasto quanto mágico. Listamos os dez motivos pelos quais esta obra é uma experiência literária indispensável. Compre o livro “Cazuá: onde o Encanto Faz Morada” neste link.


1. Redescoberta de um Brasil profundo e encantado
Em "Cazuá: onde o Encanto Faz Morada" autor Luiz Rufino desafia quem o lê a enxergar o Brasil sob uma nova perspectiva, destacando suas raízes mais profundas e misteriosas. As crônicas vão além dos fatos históricos para revelar um país vivo, pulsante, onde a memória ancestral e o encanto caminham lado a lado. É uma jornada que amplia os horizontes e permite redescobrir a riqueza da cultura nacional.


2. Poética do cotidiano e da oralidade
O autor mostra como o dia a dia pode ser uma fonte inesgotável de beleza e significado. Em sua escrita, o cotidiano brasileiro – mercados, terreiros, esquinas e quintais – é transformado em poesia. Luiz Rufino valoriza a oralidade como uma herança cultural que transcende gerações, revelando o poder das histórias compartilhadas e vividas em comunidade.


3. Conexão com a ancestralidade afro-brasileira
"Cazuá: onde o Encanto Faz Morada" mergulha nas tradições e espiritualidades afro-brasileiras, trazendo à tona um universo de saberes e práticas que moldaram a identidade do país. As histórias revelam como a ancestralidade está presente em cada detalhe, conectando pessoas, territórios e tempos de forma profunda e transformadora.


4. Encanto e espiritualidade em cada página
O conceito de "Cazuá: onde o Encanto Faz Morada" é apresentado como um espaço simbólico de acolhimento e mistério. Nas histórias, plantas falam, santos interagem com crianças, e flores enfrentam facas, criando um ambiente onde o material e o imaterial se encontram. Essa dimensão encantada torna a leitura uma experiência única, quase ritualística.


5. Estilo narrativo que mistura oralidade e escrita
A escrita de Luiz Rufino é profundamente inspirada na tradição oral. Ele "oraliza a escrita", criando um estilo intimista que aproxima o leitor das histórias, como se estivesse ouvindo um relato ao pé de uma fogueira ou durante uma roda de conversa.


6. Personagens que representam o Brasil real
As crônicas de "Cazuá: onde o Encanto Faz Morada" estão repletas de personagens que simbolizam a diversidade do povo brasileiro – crianças, trabalhadores, malandros e até plantas que conversam. Essa pluralidade reflete a riqueza cultural do Brasil e reforça a importância de valorizar as histórias e saberes de diferentes origens.


7. Exploração de múltiplos territórios brasileiros
A obra é uma viagem literária por diferentes geografias do Brasil, desde os subúrbios do Rio de Janeiro até o sertão nordestino. Cada cenário de "Cazuá: onde o Encanto Faz Morada" carrega as próprias histórias, memórias e significados, permitindo ao leitor mergulhar em uma narrativa que celebra a pluralidade cultural e territorial do país.


8. Valorização da “miudeza” do cotidiano
Luiz Rufino destaca a grandeza que existe nas pequenas coisas. Ele transforma gestos simples, encontros casuais e espaços cotidianos em cenários ricos de significado, mostrando como a vida é feita de pequenos encantos que muitas vezes passam despercebidos.


9. Estímulo à imaginação e à introspecção
Mais do que contar histórias, "Cazuá: onde o Encanto Faz Morada" instiga o leitor a imaginar outros mundos e refletir sobre diferentes formas de existir. As narrativas desafiam as fronteiras entre o material e o espiritual, provocando questionamentos profundos e enriquecedores.


10. Exaltação da brasilidade e celebração da cultura popular
"Cazuá: onde o Encanto Faz Morada" é uma ode à cultura brasileira em sua essência mais verdadeira. Com uma linguagem poética e sensível, Luiz Rufino exalta elementos como a música, a dança, a fé e a resistência, mostrando como a cultura popular é fonte de força, celebração e encantamento.

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