Lorena chega na escola com outro visual (Foto: João Raposo/SBT)
André aconselha Nanci em relação ao Waldisney. Kessya dá dicas de maquiagem para Poliana e Song; o trio tira foto e publica nas redes sociais. Eugênia atrapalha a intimidade de João e Helena. Lorena doa coleção de insetos para Pedro e Chloe. Poliana chega em casa com maquiagem e diz para Otto que fez na casa de Kessya; o pai expõe que foi almoçar na mãe Glória. Poliana aproveita e fala que quer conversar sobre o Éric. O garoto popular, Éric, desabafa com Bento sobre Otto proibir a filha de vê-lo. Bento pergunta para João como é namorar. A barata, nomeada de Jurema, foge do viveiro e causa tumulto com Helena e Eugênia. Lorena visualiza a foto das meninas de maquiagem na internet e tenta reproduzir. Renato vai atrás de Helô para esclarecer a situação. Nanci manda declaração para Waldisney através da rádio favorita deles. Lorena aparece na escola maquiada e todo mundo fica impressionado. Poliana faz trabalho escolar com Éric por falta de opção; o rapaz fica incomodado e pede ao professor para ir à enfermaria, se afastando de Poliana; a garota toma uma atitude.
Pinóquio na Escola Ruth Goulart (Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)
Waldisney corresponde à Nanci com declaração na rádio. Kessya rebate Song. Violeta e Waldisney saem do esconderijo; Pinóquio aproveita para ir até a Escola Ruth Goulart e visitar Chloe. Celeste renova o visual e compra roupas novas. Henrique vai ao encontro de Helô na escola; os irmãos falam sobre Renato. A coordenadora Helô fica brava com Renato por se manifestar para Henrique e Ruth. Éric aconselha Bento com plano para se declarar à Kessya; Bento segue plano de Éric e a garota reage. Pinóquio encontra “Yupechlo”.
Capítulo 70, sexta-feira, 24 de junho
Professor explica atividade em trio/ (Foto: Lourival Ribeiro /SBT)
Fato infeliz ocorre com o grilo Eucleto. “Yupechloe” pede ajuda ao “Magabelo” para investigar o menino misterioso (Pinóquio); eles fazem um retrato falado. André diz para Nanci entregar Waldisney à polícia. Kessya se abre com Helô sobre o que aconteceu com Bento. Desconfiado de Claudia, Durval segue a esposa escondida. Professor pede para sala fazer trabalho em trio; Song se convida para realizar tarefa com Poliana e Éric; o garoto se incomoda. Crianças mostram retrato falado para a direção. Poliana pergunta ao pai se pode ficar depois da aula na escola fazendo trabalho com Éric e Song. Marcelo vai surfar enquanto Luísa toma sol; algo apavorante sucede, Marcelo some no mar e Luísa fica desesperada.
Sábado, 25 de junho
Branca e Nanci escutam declaração em rádio. Foto: Lourival Ribeiro/SBT
George Sauma, Luis Lobianco, Anna Sophia Folch e Raphael Logam estrelam comédia com direção de Lázaro Ramos e Tatiana Tibúrcio, no Teatro Unimed. Foto: Chico Cerchiaro
Até onde você iria por uma vaga de emprego? É essa provocação cheia de ironia que os diretores Lázaro Ramos e Tatiana Tibúrcio fazem ao público, com a comédia "O Método Grönholm", que pode ser vista no Teatro Unimed, em São Paulo, a partir da sexta-feira, 24 de junho de 2022.
No elenco, Luis Lobianco, Raphael Logam, George Sauma e Anna Sophia Folch vivem a irresistível história de quatro executivos, desempregados ou em fase de transição de carreira, os últimos selecionados que se reúnem em uma sala fechada de uma multinacional para conseguir o emprego dos sonhos.
O que eles não imaginavam é que, nesta prova final do processo de seleção, seriam submetidos a algumas situações surpreendentes, outras constrangedoras, sempre recheadas de revelações, falta de escrúpulos, crueldade, sarcasmo e humor ácido, em um clima de crescente tensão.
Este é o mote da aclamada obra escrita em 2003 pelo catalão Jordi Galcerán, que, de forma muito inteligente e divertida, conta as dificuldades que muita gente enfrenta na busca por uma boa vaga de trabalho e tudo aquilo que as pessoas fazem para conseguir seus objetivos. A comédia é um sucesso ao redor do mundo há 20 anos, tendo originado o filme espanhol "El Método", dirigido por Marcelo Piñeyro, em 2005, e lançado no Brasil com o título "O que Você Faria?".
"O texto do Jordi Galcerán fala sobre métodos pouco ortodoxos para selecionar um profissional para uma empresa, fazendo deliciosas provocações sobre os comportamentos reais das pessoas em momentos como este, em que um processo de seleção vira um combate. Assim que o grupo se reúne para a avaliação, aparece a informação de que um deles é um funcionário infiltrado na empresa", adianta o diretor Lázaro Ramos, que, em 2007, encarnou um dos candidatos da primeira versão brasileira de "O Método", ao lado Taís Araújo, Ângelo Paes Leme e Edmilson Barros.
O fictício Método Grönholm, imaginado por Galcerán, consiste em um rígido processo de seleção do perfil mais adequado a uma vaga de emprego, fazendo com que os próprios candidatos que foram selecionados para a última fase eliminem quem eles mesmos julgam como menos aptos à função. Confinados por vontade própria em um ambiente controlado, os candidatos devem obedecer a instruções e encarar desafios, idealizados de modo a que surjam conflitos e desconfianças entre o grupo, ao mesmo tempo em que segredos sejam revelados.
Com mais de 30 espetáculos como ator, Lázaro Ramos reitera com "O Método" sua paixão também pela direção: no teatro já assinou as peças “Antes do Ano Que Vem” (estrelada por Mariana Xavier e encenada este ano no palco do Teatro Unimed), "Namíbia, Não", "Campos de Batalha", "O Jornal" e "O Topo Da Montanha".
No cinema, Lázaro dirigiu seu primeiro longa-mentragem de ficção "Medida Provisória", ainda em cartaz nos cinemas, e, ao lado de Thiago Gomes, o documentário "Bando, um filme de", sobre o Bando de Teatro Olodum. Na codireção do espetáculo, está a atriz, preparadora de elenco e diretora Tatiana Tibúrcio que tem no currículo três novelas na Rede Globo, cinco peças, uma indicação ao Prêmio Shell de melhor atriz, além de trabalhos como pesquisadora e diretora de tv, teatro e cinema.
"Para nós, da Unimed Nacional, é uma enorme felicidade ter a oportunidade de levar ao público uma peça de sucesso mundial e com direção do Lázaro Ramos, que hoje, sem dúvida nenhuma, é um dos principais artistas brasileiros. Temos a certeza de que será uma temporada de sucesso. Convidamos o público a vir ao Teatro Unimed, pois a arte alimenta alma e também promove a saúde", afirma Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Nacional.
“O Teatro Unimed faz questão de receber bem e de braços abertos o público paulistano e a todos que visitam a cidade de São Paulo. Exatamente como faz o Edifício Santos-Augusta, com o Perseu Coffee House e o Casimiro Ristorante, que muita gente tem apontado como seus pontos de encontro preferidos na cidade. E para nós é uma alegria imensa somar a isto tudo um espetáculo de alta qualidade e feito com tanto carinho, como O Método”, declara Fernando Tchalian, CEO da desenvolvedora Reud, controladora do Teatro Unimed.
Sobre o elenco Anna Sophia tem 12 anos de carreira e coleciona trabalhos importantes. No cinema, protagonizou ao lado de José Wilker o filme “O Maior Amor do Mundo”, de Carlos Diegues. Na TV, integrou o elenco das novelas globais "Ciranda de Pedra" e "Lado a Lado” e protagonizou, ao lado de Fernanda Young, a série “Surtadas na Yoga”, no GNT. Anna ficou em cartaz por mais de cinco anos com a peça “A Confissão”, com direção de Walter Lima Junior. Seu último trabalho no teatro foi ao lado de Vera Fischer e Tato Gabus Mendes na peça "Relações Aparentes", do inglês Allan Ayckbourn.
George Sauma é músico, ator e sapateador, tendo começar a tocar piano e fazer sapateado aos quatro anos. Entrou para o Tablado em 2003 e, a partir de então, atuou em inúmeras peças, longa-metragens e em programas de TV. No teatro, ganhou o prêmio APTR de Melhor Ator Coadjuvante com a peça "A Importância de Ser Perfeito”; e os prêmios CBTIJ e Zilka Salaberry de "Melhor Ator" com a peça "Pedro Malazarte e a Arara Gigante", de Jorge Furtado, dirigida por Débora Lamm. No cinema, destaca-se sua atuação no filme "Tim Maia" (2014), de Mauro Lima, e "Rasga Coração" (2018), de Jorge Futado. Na televisão, ficou conhecido por seu personagem Tatalo em "Toma Lá, Dá Cá", seguido por papeis em "Lado a Lado", "Mister Brau", "Zorra" e "Pais de Primeira", de Antonio Prata, ao lado de Renata Gaspar.
Luis Lobiancoé ator e nasceu no Rio de Janeiro em 13 de janeiro de 1982. Começou o trabalho no teatro em 1994, na Cia Histoiarte. Formou-se profissionalmente na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL), em 2003. Criador da Cia Buraco Show desde 2012, com seis espetáculos de repertório - Prêmio Arco-Íris Artes Cênicas em 2014 e Prêmio do Humor Especial de Criação em 2016 pelo show Rival Rebolado. É também ator da primeira formação do coletivo Porta dos Fundos de 2012 a 2017. Com a cocriação da peça “Portátil” e o registro da turnê para o canal Comedy Central, foi indicado ao Emmy Internacional 2017 na categoria Melhor Programa de Arte. Estreou o monólogo “Gisberta”, em 2017. Contratado da Rede Globo desde 2018, integrou o elenco da novela "Segundo Sol", da série "Shippados" e na série "Fora de Hora". Lobianco já atuou em 28 espetáculos, 13 longa-metragens e 17 produções para TV, entre novelas, séries e programas de variedades. Além de autor de teatro, é roteirista, produtor e criador.
Raphael Logam, 20 anos de carreira, foi indicado em 2019 ao Emmy Internacional de Melhor Ator por seu trabalho como protagonista da série “Impuros”, da Fox. Carioca. Sua trajetória começou aos 14 anos na peça “O Despertar da Primavera”, com direção de Luisa Thiré, Carlos Arthur Thiré e Cadú Fávero. Em 2012, ganhou projeção ao ser indicado ao Prêmio Zilka Salaberry de Melhor Ator, com o espetáculo “Macunaíma Uma História de Amor”. No cinema, participou dos filmes “Irma Vap - O Retorno”, de Carla Camuratti, “Última Parada 174”, de Bruno Barreto, “Pacified”, de Pax Winter (uma produção Brasil/EUA que ganhou, em setembro de 2019, o prêmio de Melhor Filme do Festival de San Sebastian, na Espanha), “Doidas e Santas”, de Paulo Thiago, e “M8. Quando a Morte Socorre a Vida”, de Jeferson De. Na TV, atuou em projetos como as séries “A Turma do Pererê”, da TV Brasil, “A Lei e o Crime”, da Record TV, e “Questão de Família”, do GNT. Raphael também protagoniza “Homens”, do Comedy Central, ao lado de Fábio Porchat, Gabriel Godoy e Gabriel Louchard.
Sinopse Quatro candidatos a uma vaga de executivo de uma multinacional se encontram para a fase final de testes seletivos. Enquanto aguardam, descobrem que estão sendo observados e que, na verdade, o teste já começou. Ao decorrer do tempo, vão sendo enviadas provas para que eles realizem em conjunto. A disputa vai ficando acirrada ao passo em que eles avançam. A competição é inevitável e expõe a verdadeira natureza de cada participante. "O Método Grönholm" é uma peça de diálogos extremamente inteligentes e ágeis, que explora o humor a partir do quão ridículo pode ser o ser humano em um ambiente competitivo.
Ficha técnica Espetáculo: "O Método Grönholm" Autor: Jordi Galcerán Tradução e direção: Lázaro Ramos Codireção: Tatiana Tíbúrcio Elenco: Luis Lobianco, George Sauma, Raphael Logam e Anna Sophia Folch Figurino: Tereza Nabuco Direção de arte: Mauro Vicente Ferreira Assistentes: Rogério Chieza e João Vithor de Carli Design de luz: Ana Luzia Molinari de Simoni Assistente - design de luz: Hermes Ericeira Operador de som: Fernando Castro Fotos de ensaio: Luciana Mesquita Fotos: Chico Cerchiaro Tratamento de imagem: Marisa Tomas Vídeo: Camisa Preta Filmes Assistente de produção Rio: Thais Pinheiro Gerente técnico: Reynold Itiki Comunicação: Dayan Machado Assessoria de imprensa: Fernando Sant’ Ana Assessoria jurídica: Carolina Simão Produção executiva: Viviane Procópio Direção de produção: Radamés Bruno Produção e realização: LPLAZ Produções, Curumim Produções e BR Produtora Idealização:Lázaro Ramos e Anna Sophia Folch
Serviço Espetáculo: "O Método Grönholm" Teatro Unimed Ed. Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo Estreia: sexta-feira, 24 de junho de 202 Curta temporada: de 24 de junho a 31 de julho de 2022 Horários: sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h Valores: inteira - R$ 100 (plateia), R$ 80 (balcão). Meia-entrada - R$ 50 (plateia) e R$ 40 (balcão). Clientes Unimed têm 50% de desconto com apresentação da carteirinha. Descontos não-cumulativos. Horários da bilheteria: sexta e sábado, das 13h30 às 21h30. Domingos, das 10h30 às 18h30. Duração: 70 minutos Classificação: 12 anos Capacidade: 249 lugares Gênero: comédia Atenção: não será permitida a entrada na sala após o início do espetáculo, não havendo a devolução de valores ou troca de ingressos para outra data. Acessibilidade: ingressos para cadeirantes e acompanhantes podem ser reservados pelo e-mail contato@teatrounimed.com.br Recomenda-se o uso de máscara durante todo o espetáculo. Estacionamento com manobrista: R$ 30 (preço único) Vendas pela internet: www.sympla.com.br/teatrounimed
A peça, ainda em processo, estará em cartaz entre os dias 25 e 27 de junho, e foi indicada ao Prêmio APCA 2021 de melhor espetáculo, além da indicação ao Prêmio APTR de Teatro em quatro categorias. Foto: Alessandra Nohvais
De 25 a 27 de junho, entra em cartaz a peça “Um Estudo sobre Dora”, no Theatro Municipal. O projeto, dirigido e atuado por Sara Antunes, foi indicado ao Prêmio APCA 2021 de melhor espetáculo, além da indicação ao Prêmio APTR de Teatro em 4 categorias, incluindo melhor atriz e espetáculo.
Trata-se da abertura do processo de pesquisa para a estreia do espetáculo presencial, com novas cenas e participações especiais. A apresentação faz parte do projeto "Teatro no Theatro", que traz espetáculos teatrais para o Theatro Municipal. A peça conta a história de Maria Auxiliadora Lara Barcelos, a Dora, uma estudante mineira de medicina que, aos 23 anos, entrou para a luta armada contra a ditadura militar. Ela foi presa, torturada e exilada para a Alemanha, onde suicidou-se em 1976, aos 31 anos.
A montagem é estruturada como um caleidoscópio fragmentado mesclando trechos de cartas, imagens de arquivos e relatos autobiográficos da atriz Sara Antunes. Angela Bicalho, mãe da atriz, faz uma participação especial traçando um paralelo da vida de Dora com a trajetória familiar de Sara. Dora, mineira como os pais de Sara, nasceu no mesmo ano que a mãe de Sara que também se envolveu na resistência à ditadura, assim também aconteceu com o pai da Sara, Inácio Bueno, que foi preso e exilado.
"Ao reconstruirmos a subjetividade de períodos traumáticos que deixaram marcas profundas na história deste país, confrontamos a política da amnésia com que se pretende, reiteradamente, apagar um passado incômodo para criar campos de ignorância histórica que, novamente, convocam abertamente forças repressoras. Dora é um projeto importante de reparação histórica, de pretensão multidisciplinar em que as lutas femininas do Brasil estão em foco”, explica Sara Antunes.
Utilizando poucos elementos cênicos, a direção de arte se apoia na escrita a partir das cartas enviadas da prisão e do exílio trocadas entre Dora e sua mãe, Clélia Lara Barcelos. A direção tece uma metáfora através de fios vermelhos que viram vestidos e que viram cartas utilizando plataformas de escrita como retroprojetor, paredes, projeções.
Vestidos vermelhos, baldes e água são elementos que partiram de indicações nas cartas. A peça cobre o período de 1965 a 1976, e a trilha sonora inclui Tropicália, Violeta Parra e Torquato Neto, canções que marcaram a época e que Dora ouvia e até recomendava. Imagens de arquivo pessoais e documentos oficiais, como áudios de rádio, vídeos, fotos, recortes de jornais e revistas, são usados em cena, mesclando momentos de objetividade com experimentação, apoiados por elementos audiovisuais.
Teatro no Theatro - "Um Estudo sobre Dora" Theatro Municipal Dias 25, 26 e 27, às 19h Praça Ramos de Azevedo, s/n.º - Sé - São Paulo Telefone: 11 3053 2090
Ficha técnica Direção, texto, atuação e figurino: Sara Antunes Assistente de direção e direção audiovisual: Henrique Landulfo Concepção de imagem: Henrique Landulfo e Sara Antunes Pesquisa de dança: Luiza Magalhães Direção de arte: Camila Landulfo e Sara Antunes Luz: Wagner Antônio Desenho sonoro: Edson Secco Projeção: André Grynwask Participação: Angela Bicalho Produção: Corpo Rastreado Classificação: 14 anos Duração: 60 minutos Ingressos: R$ 30
O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP realiza, de 30 de junho a 8 de julho, o ciclo “Estudos sobre Modernismos”, como parte da programação “Diversos 22”, que comemora o centenário da Semana de 22 e o bicentenário da Independência. O evento propõe um olhar renovado e compreensivo sobre o modernismo brasileiro a partir de estudos recentes. Em formato de mesas de debate, seis livros – recém lançados ou em fase de lançamento – são apresentados por seus autores e comentados por pesquisadores da área.
Os autores Jorge Schwartz, Luiz Ruffato, Mauricio Trindade da Silva, Ana Paula Cavalcanti Simioni, Sergio Micelie Luís Augusto Fischerdialogam, a cada encontro, com pesquisadores convidados no intuito de realçar e discutir os achados de pesquisa e as novas perspectivas críticas acerca da historiografia modernista e de artistas e suas produções, que permitem uma releitura do modernismo brasileiro. O ciclo é presencial, mediante inscrição, que deve ser feita para cada encontro.
A programação começa com o encontro "Diversos 22: Estudos sobre Modernismo - Oswald de Andrade".Nele, o foco se volta para a publicação "Obra Incompleta", de Oswald de Andrade, cujos dois tomos reúnem parte significativa da produção do modernista: toda a poesia, os romances "Memórias Sentimentais de João Miramar" e "Serafim Ponte Grande", e textos diversos que têm como tema o ideário antropofágico: manifestos, textos de tese e de crítica. Jorge Schwartz, o coordenador desta edição crítica, contou com a colaboração de inúmeros pesquisadores, destacando a contribuição de Gênese Andrade e Maria Augusta Fonseca, responsáveis pelo estabelecimento do texto e por ensaios críticos sobre a poesia e os romances. Os textos pertencem preponderantemente à década de 1920, época em que se define o perfil mais original de todas as vertentes da obra de Oswald de Andrade, esclarece o coordenador da obra. Essa obra múltipla conta também com textos de inúmeros autores brasileiros e de "estrangeiros canibalizados" que trouxeram sua leitura do modernista, como Albert Camus, Giuseppe Ungaretti, Roger Bastide, Richard Morse e Pierre Rivas.
Sobre os participantes do encontro Jorge Schwartz é doutor e livre docente em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo. É professor titular em Literatura Hispano-Americana da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Estrangeiras Modernas, atuando principalmente nos seguintes temas: Oswald de Andrade, Vanguardas, Modernismo, Oliverio Girondo e Jorge Luis Borges.
Gênese Andrade é doutora em Letras (Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana) pela Universidade de São Paulo. Realizou pós-doutorado em Letras (Literatura Comparada) na Unicamp. Dedica-se ao ensino e à pesquisa em Literatura Brasileira, Literatura Comparada e Literatura Hispano-Americana, com ênfase nos seguintes temas: poesia latino-americana, estudos interartes, modernismo brasileiro, vanguardas latino-americanas, Oswald de Andrade, Haroldo de Campos, Octavio Paz, Pagu, Jorge de Lima.
Roberto Zular é doutor em Língua e Literatura Francesa pela Universidade de São Paulo. É professor do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (USP). Atualmente, como desdobramento do estudo da recepção de Paulo Valéry no Brasil, sua linha de pesquisa principal está ligada ao estudo da VOZ, especialmente a relação entre corpo e escrita e um outro modo de pensar as noções de historicidade e ritmo.
Antonio Martinelli é poeta, jornalista e gestor cultural. Autor de "Tetralogia da Peste [Dois Tempos, Uma Cidade]", publicado pela N-1 Edições, e [gaia], pela editora Quelônio. Tem poemas publicados nas revistas "Pessoa", "TXON", "Glac", "USO" e "Continente", e participa da coletânea "2020: o Ano que Não Começou", da editora Reformatório. Trabalhou na revista Caros Amigos. Desde 2005, trabalha no Sesc São Paulo e atualmente é gerente do Sesc Ipiranga. Foi curador e coordenador do projeto "Brasil, País Homenageado na Feira do Livro de Frankfurt", em 2013, na Alemanha. Participou de juris e comissões nas áreas de dramaturgia, bibliotecas e literatura.
"Diversos 22: Estudos sobre Modernismo - Oswald de Andrade" Dia 30 de junho, 19h às 21h. Preços: R$ 15 / R$ 7,50 / R$ 4,50. Livro: "Oswald de Andrade - Obra incompleta TomoS I e II" (Edusp) Coordenador: Jorge Schwartz (USP) Colaboradora:Gênese Andrade (Faap) Comentador:Roberto Zular (USP) Mediação: Antonio Martinelli (Sesc)
Serviço: "Diversos 22: Estudos sobre Modernismo" Dias 30 de junho, 1º, 5, 6, 7 e 8 de julho, das 19h às 21h. Atividade presencial. Preços: R$ 15 / R$ 7,50 / R$ 4,50, por encontro sescsp.org.br/cpf Recomenda-se o uso de máscara. O acesso às unidades do Sesc está sujeito a legislação municipal referente à covid-19.
Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP sescsp.org.br/cpf Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - 4º andar. Bela Vista - São Paulo Telefone: (11) 3254-5600
Com produção de Vibox, cantora apresenta combinação audaciosa entre versatilidade e coração. Foto: André Bueno
Do R&B mais romântico ao afrobeat contemporâneo, Meg Pedrozzo apresenta seu primeiro trabalho completo, o EP "Pessoas São Falhas", em sucintos 13 minutos, duração suficiente para mostrar que gravita com facilidade entre diferentes estilos da black music. A cantora, natural do Grajaú, bairro de grande efervescência artística na zona sul de São Paulo, soube medir o clima de romance sério e de pegação na balada com seus temas sobre amor verdadeiro, flertes, festa e convivência.
Com direção do produtor e multi-instrumentista Vibox, as composições ganharam batidas e arranjos - em especial as linhas de guitarra e baixo - que combinam as estéticas musicais de hoje com inúmeras referências do passado, como a clareza na voz de Meg, que optou por não fazer uso de muitos efeitos vocais para que o trabalho soasse mais orgânico, como os sons de décadas anteriores.
Na faixa de abertura, “O Céu no Mar”, Meg experimenta uma combinação audaciosa, que junta o R&B a um ritmo inspirado em pagode romântico, pontuado pelo trap do beat e pelo soul jazz do piano. Na sequência, com “Vontade”, a produção faz lembrar a célebre parceria de longa data de Missy Elliott com Timbaland, um som naturalmente sexy e repleto de camadas e efeitos para ouvir com atenção de fones.
Com o house funk “A Noite Toda”, a festa - e a paquera - está garantida no melhor estilo baile. Em “Pessoas São Falhas”, a faixa-título e também primeiro videoclipe do EP, é quando Meg faz um genuíno R&B, com influências de Jill Scott e SZA. “Onde Cê Vai”, o encerramento, traz a experimentação com as batidas do afrobeat, funk carioca e referências diferentes, como Burna Boy e a cantora Tems.
O EP "Pessoas São Falhas" também está sendo lançado com versão visualizer para todas as faixas. Os visuais reforçam a estética de romance tropical das músicas e contam com colagens de elementos citados nas letras, como a TV em “Vontade” e o sol em “O Céu no Mar”, dando um ar de fanzine às artes.
"Este trabalho representa muito para mim. Estou na música há dez anos e já fiz muitas colaborações, mas fazer meu próprio som não tem igual, ainda mais porque chegamos ao resultado que eu queria e tenho muito orgulho de ter produzido junto ao Vibox cada uma dessas músicas que apresento agora, foi ele que deu todo o direcionamento e caprichou na produção musical”, conta ela sobre o aguardado lançamento. O EP "Pessoas São Falhas" já está disponível via OneRPM.
Aline Dieu (Valérie Lemercier que além de atuar, assume o roteiro e a direção do longa), a 14ª filha de Sylvette e Anglomard nasce numa família modesta, mas que ama a música e aprecia o talento da menina. Aos 12 anos, grava uma k-7 que é entregue, envolta de uma fitinha vermelha com um laço, para o produtor Guy Claude (Sylvain Marcel). Passado um tempo, é reforçada a necessidade de ouvir a gravação que, de fato, impressiona o empresário.
Assim, Aline Dieu ganha destaque na região, inclusive na TV, agradando com sua voz limpa, a ponto de gravar LPs. Contudo, o produtor percebe que a dona da voz de ouro precisa ter amigos e viver mais, forçando-a a dar uma pausa na carreira. O tempo passa, a jovem amadurece e os dois se reencontram. Assumindo um novo visual, similar ao da personagem Baby do longa "Dirty Dancing: Ritmo Quente".
Enquanto embala o público nas canções de Celine interpretadas por Victoria Sio, em francês e inglês, o longa retrata a história do amor verdadeiro de Aline Dieu. Entretanto, a apaixonada vive cercada pela família e, principalmente, tem a marcação certeira da figura materna, acompanhando seus passos e, claro, usando unhas e dentes para protegê-la, caso seja preciso. Apesar da maledicência, pelo fato de formarem um casal fora do padrão, o que se vê na telona é um lindo conto de fadas. E emociona! Como não se arrepiar ou deixar uma lágrima escorrer quando toca "Let´s Talk About Love"?!
Todavia, o longa peca visualmente quando Aline é retratada na fase infantil e juvenil. É impossível não sentir qualquer estranhamento com o rosto de alguém, nitidamente, mais velho no de uma criança. No entanto, por vezes, Valérie Lemercier imprime perfeitamente os trejeitos de Celine, além de ter um figurino similar. A película tem a delicadeza de retratar uma estrela da música além da figura famosa -presa em agendas de compromissos em nome da carreira-, mas o lado filha, irmã, mãe e esposa. "Aline: A Voz do Amor" é um longa imperdível!
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.
Assistir "Pós-F" no Teatro Porto é uma experiência sensorial e sinestésica. Em quase uma hora de espetáculo há uma espécie de reencontro, muito esperado, para aqueles que amavam a escritora Fernanda Young e os textos dela, que são personificados na figura de Maria Ribeiro, uma atriz que mede um metro e 61 centímetros, mas que no palco se torna gigante - a ponto de eu sair da peça imaginando que ela é uma mulher alta.
Não se sabe onde começa a Maria Ribeiro e onde termina a Fernanda Young na peça teatral. Na verdade, o espetáculo não é sobre inícios, nem fins, é sobre mistura e liberdade - e tentar captar em que se complementam e se diferenciam as duas é pura bobagem - no palco, elas são uma só.
A fusão começa logo na entrada, quando o público se depara com uma banquinha com livros de Maria Ribeiro e os dois últimos publicados de Fernanda Young - "Pós-F", como não poderia deixar de ser, e"Posso Pedir Perdão, Só Não Posso Deixar de Pecar", livro póstumo e, ironicamente, o primeiro romance dela.
Quando o espetáculo estreou de maneira híbrida, em 12 de setembro de 2020, eu disse que Fernanda Young - que afirmou que na próxima vida gostaria de voltar como um homem - naquele momento estava representada por uma grande mulher. Mas não imaginava que a apresentação presencial pudesse ser tão impactante.
Há Fernanda, há Maria, há feminino, há masculino, há amor e raiva, uma combinação tão intensa quanto catártica. E há a maneira como Fernanda olhava através dos olhos de Maria, o que é impressionante, e também o modo como Fernanda falava, a partir da voz de Maria em um trabalho de extremo cuidado, empatia, carinho e generosidade da intérprete com a autora.
Maria Ribeiro, hoje uma das melhores atrizes de sua geração, brilha em um texto que não é dela, mas que poderia ser. Da boca da atriz saem declarações que percorrem do humor mais àcido à pura poesia: a atuação dela comprova que não é possível imaginar outra atriz à frente deste projeto a não ser ela mesma. O que leva o público pensar que não só a obra de Fernanda Young é apaixonante, quanto a interpretação de uma mulher entregue em cada sílaba até a última palavra.
Afinal, o texto, dirigido com tanta sensibilidade por Mika Lins, também faz parte do que pensa, e do que é, Maria Ribeiro - mesmo quando ela discorda abertamente do que escreveu Fernanda Young e, ao mesmo tempo, afirma que a escritora teria mudado de ideia.
Até o próximo dia 26, aos finais de semana, no Teatro Porto, Fernanda Young ressurge entoada nas palavras de uma artista brilhante. E nesse momento, no Brasil de 2022, é possível afirmar que vivemos em um mundo melhor. Pelo menos durante o espetáculo. E é muito provável que - inspirado na ousadia de três mulheres que fazem a diferença por onde passam, Fernanda Young, Maria Ribeiro e Mika Lins - você também saia de lá com esperança no futuro. É o que precisamos e é o que é necessário.
Serviço: "Pós-F" De 29 de abril a 26 de junho - Sextas e sábados às 20h e domingos às 19h. Ingressos: R$ 80 plateia / R$ 60 balcão/frisas. Classificação: 14 anos. Duração: 50 minutos.
Teatro Porto Seguro Al. Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos - São Paulo. Telefone: (11) 3366-8700
Bilheteria: aberta somente nos dias de espetáculo, duas horas antes da atração. Clientes Cartão Porto Seguro têm 50% de desconto. Clientes Porto Seguro têm 30% de desconto.} Vendas: www.sympla.com.br/teatroportoseguro Capacidade: 508 lugares. Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners). Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos. Estacionamento no local: Estapar R$ 20 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm desconto.
Chega esta semana às plataformas digitais exclusivamente para aluguel ou compra, o longa “Terror no Estúdio 666” ("Studio 666") misto de terror, comédia e musical baseado em uma história criada por Dave Grohl, líder da lendária banda de rock Foo Fighters, com as atuações de Nate Mendel, Pat Smear, Rami Jaffee, Chris Shiflett e Taylor Hawkins, lançamento Sony Home Entertainment.
No enredo, pressionados pela gravadora para gravar o novo álbum, Dave e os outros integrantes mudam-se para uma mansão em Encino, em Los Angeles. Uma vez lá, aos poucos, Dave se vê confrontado com forças sobrenaturais, que ameaçam tanto a conclusão do álbum como a vida da banda.
Disponível exclusivamente para aluguel e compra nas plataformas digitais, seja Operadora de TV ou Loja Digital “Terror no Estúdio 666” poderá ser visto e revisto quantas vezes quiser dentro do prazo de 48 horas, após dar ‘play’ na opção aluguel. Já na opção compra, o filme digital estará sempre disponível. Em qualquer uma das escolhas, o consumidor vai assistir ao filme com 100% de segurança, basta ter acesso a uma das plataformas digitais listadas nas especificações abaixo, efetuar o cadastro para alugar ou comprar o filme e pronto.
Ficha técnica: Filme: “Terror no Estúdio 666” Direção: BJ McDonnell Roteiro: Jeff Buhler; Rebecca Hughes Produção: James A. Rota; John Ramsay Elenco: Dave Grohl; Nate Mendel; Pat Smear; Whitney Cummings; Taylor Hawkins
Especificações Duração: 106 minutos, aproximadamente Classificação indicativa: 18 anos Plataformas digitais de aluguel e compra: Apple TV (iTunes), Google Play e Microsoft Films &TV (Xbox) Plataformas digitais exclusivamente para aluguel: NOW, Prime Video e Vivo Play
Letícia Colin, Sophie Charlotte e Regina Casé formam o trio de protagonistas da próxima novela de João Emanuel Carneiro, autor dos sucessos "Avenida Brasil" e "A Favorita". Foto: Instagram da atriz Regina Casé
Depois de "Verdades Secretas 2", a próxima novela Original do Globoplay, "Todas as Flores", já está em produção e teve seu primeiro workshop nos últimos dias. Autor responsável por diversos sucessos na dramaturgia, como "Avenida Brasil" e "A Favorita", o dramaturgo João Emanuel Carneiro volta a investir em um enredo com personagens dúbios, ganchos enigmáticos, luta de classes, injustiça social, entre outros temas inéditos em suas obras, como deficiência visual, tráfico humano e trabalho análogo à escravidão.
Os universos da perfumaria, da moda e do samba também estarão presentes na trama, que conta com uma narrativa ousada e ágil. A direção artística é de Carlos Araujo, que também assinou as obras "Éramos Seis" e "Os Dias Eram Assim".
"Todas as Flores" é um conto de fadas moderno, um thriller contemporâneo regado por histórias de amor, vingança e redenção. Maíra (Sophie Charlotte) foi criada pelo pai em Pirenópolis, em Goiás, acreditando que a mãe tivesse morrido. Uma mentira que seu pai contou para proteger a filha do desprezo da mãe, que a rejeitou quando soube que a filha nasceu com uma deficiência.
Muitos anos depois, Maíra se depara com uma desconhecida a sua porta. É Zoé (Regina Casé), sua mãe. Sem revelar sua verdadeira intenção, Zoé reaparece pedindo perdão à filha por tê-la abandonado. Como em um sonho que se transforma em pesadelo, Maíra vivencia as mais fortes emoções de sua vida. No mesmo dia em que descobre que sua mãe está viva, seu pai morre.
Sem desconfiar de nada, Maíra embarca para o Rio de Janeiro, onde será usada pela mãe para garantir a sobrevivência de sua irmã caçula, Vanessa (Letícia Colin). E o que seria um recomeço feliz ao lado da sua família se transforma em uma longa e perigosa jornada para Maíra. Como uma de suas principais temáticas, ‘Todas as Flores’ traz novas perspectivas sobre a deficiência visual para dentro e fora das telas.
Na trama, há personagens como a protagonista Maíra (Sophie Charlotte) e seus amigos Gabriela e Márcio, com deficiências visuais, que terão suas diferentes histórias reveladas ao público. E por trás das câmeras, profissionais cegos ou com baixa visão, como a bailarina e preparadora Moira Braga; a psicóloga e educadora Camila Alves; a assistente de direção Nathália Santos; e o operador de áudio Marcelo Edward enriquecem o trabalho com suas expertises profissionais e bagagens pessoais.
Na última semana, parte do time se reuniu para um workshop sobre pessoas com deficiência nos Estúdios Globo, ministrado pelo consultor Guilherme Bara. Além da equipe da novela, o elenco esteve presente, Regina Casé, Sophie Charlotte, Letícia Colin, Humberto Carrão, Caio Castro, Mumuzinho, entre outros. Guilherme esclareceu termos específicos sobre o tema, as diferenças entre cegueira e baixa visão, falou sobre processo de aceitação, inclusão e reiterou que deficiência não é incapacidade.
Na sequência, três profissionais que fazem parte da novela - Nathália, Marcelo e Moira - foram ao palco para compartilhar suas próprias experiências, abrindo uma roda de conversa com todo o time. Além destes profissionais, a trama contará com atores cegos no núcleo de Maíra e ainda com a participação de um cão guia. "Todas as Flores" contará com a tecnologia de audiodescrição e vai oferecer a novela com e sem o recurso, no Globoplay.
Com valor de produção equivalente ao de uma novela das nove, a obra será lançada de forma inédita: dividida em duas partes. A primeira de outubro a dezembro de 2022 e a segunda, de abril a junho de 2023. E terá liberação de capítulos em blocos semanais, possibilitando ao público assistir quando e onde quiser. "Todas as Flores" é a segunda novela Original do Globoplay; a primeira, "Verdades Secretas II", foi o conteúdo mais consumido da plataforma em 2021.
"Todas as Flores", novela Original Globoplay, é criada e escrita por João Emanuel Carneiro com direção artística de Carlos Araujo. A obra é escrita com Vincent Villari, Eliane Garcia e Daisy Chaves. A direção geral é de André Câmara com direção de Antônio Pilar, Carla Bohler, Fellipe Barbosa, Guilherme Azevedo e Oscar Francisco. A produção é de Betina Paulon e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim. A obra conta em seu elenco com Sophie Charlotte, Regina Casé, Letícia Colin, Humberto Carrão, Mariana Nunes, Fabio Assunção, Caio Castro, Thalita Carauta, Ana Beatriz Nogueira, Cassio Gabus Mendes, Naruna Costa, entre outros.
A participante comenta sobre a parceria com Pedro e a decisão de deixar a competição em prol da permanência de Janaron. Foto: Globo/Fábio Rocha
Não só um jogo de sobrevivência, para Tiemi Hiratsuka o "No Limite" foi um desafio de autoconhecimento. A ex-integrante da tribo Sol logo de início criou uma aliança muito forte com Pedro, o que chegou a gerar uma torcida por um romance entre os dois, principalmente após protagonizarem um selinho em uma das noites no acampamento. Quando Tiemi viu o amigo trocar de lado e vestir a bandana azul, sentiu seu jogo se abalar, mas correu atrás e fez novas alianças.
No programa da última quinta-feira, dia 16 de junho, após o grupo perder a Prova de Imunidade, já sabia que Janaron seria o eliminado da noite e tomou uma decisão: pediu os votos de seus companheiros e deixou o programa em prol daquilo que acredita. “Quando o Janaron chegou na Tribo Sol e brilhou, eu tive a certeza de que precisava contribuir de alguma forma para que ele permanecesse no jogo por dois motivos: primeiro, por ele ser a representatividade de um povo esquecido e eu vir de uma família que honra os ancestrais; e segundo, por ele ser um candidato muito forte, que eu sentiria orgulho em disputar uma final", conta ela. Na entrevista abaixo, Tiemi comenta sobre os seus objetivos no reality, sua parceria com Pedro, a escolha de manter Janaron no jogo e suas alianças na tribo Sol.
Por que você quis participar do programa, qual era o seu maior objetivo? Tiemi Hiratsuka - Participar do "No limite" foi uma escolha para me conhecer melhor, entender meus pontos fortes e trabalhar nos meus pontos que julgava serem fracos. E claro, para virar a chavinha na minha carreira profissional, já que tenho muita vontade de ter meu próprio negócio.
E valeu a pena? Tiemi Hiratsuka - Valeu cada minuto ter vivido essa “aventura”. Faria tudo de novo, e não me arrependo de nada, tudo que aconteceu deveria ter acontecido dessa forma, acredito muito que nada na vida nada é por acaso!
Quais foram as maiores dificuldades que você passou ao longo do jogo? Tiemi Hiratsuka - De início, a falta de comida era algo muito complicado, eu sou uma pessoa que come muito! E durante o jogo, talvez a cobrança que tinha comigo mesma em me impor e tomar partido de algumas decisões que eram difíceis.
Você pediu os votos da tribo para poupar o Janaron de ser eliminado. Por que fez isso? Você se arrepende? Tiemi Hiratsuka - Desde o início do programa, quando vi o Janaron, fiquei muito feliz por tê-lo participando e nos representando em rede nacional, sabia que ele seria muito importante para o conhecimento de nossas origens e o quanto precisamos honrá-las. Por mais que o prêmio final seja uma grande quantia, no fim das contas não foi sobre isso a minha participação nesse jogo, levei em consideração todos os meus valores e jamais passaria por cima deles! Eu vejo que ali, quando escolhi receber os votos, eu me dei uma oportunidade de seguir pelo que acredito. Quando o Janaron chegou na Tribo Sol e brilhou, eu tive a certeza de que eu precisava contribuir de alguma forma para que ele permanecesse no jogo por dois motivos: primeiro, por ele ser a representatividade de um povo esquecido e eu vir de uma família que honra os ancestrais; e segundo, por ele ser um candidato muito forte, que eu sentiria orgulho em disputar uma final. Sei que eu aguentaria e chegaria muito longe no jogo, mas sei também quando preciso tomar alguma atitude em prol de algo que acredito ser maior.
Comente um pouco da sua relação com o Pedro. Você realmente se sentia segura com ele? O jogo mudou para você quando ele foi para a tribo Lua? Tiemi Hiratsuka - Eu e Pedro temos uma conexão muito forte, desde o primeiro dia nos aproximamos e sei que foi verdadeiro. Conversávamos sobre tudo de forma leve e me sentia muito protegida. Claro que, no momento que ele mudou de tribo, eu me senti abalada, mas ali todos os dias são intensos e precisamos nos manter fortes para conseguir permanecer no jogo. Fiquei abalada, superei no outro dia, mas sempre lembrando da nossa amizade e torcendo que ele também fosse longe.
Aqui fora criaram um "ship" para vocês dois, “Tiedro”. Alguma chance de acontecer algo ou é só amizade? Tiemi Hiratsuka - (Risos) Tiedro existe na amizade, ele é um cara incrível, conversamos todos os dias e sei que será a pessoa que terei a honra de ter sempre em minha vida.
E você teve a chance de ir para a tribo Lua também, mas acabou optando por ficar na Sol. Por que fez essa escolha? Tiemi Hiratsuka - No momento em que precisamos decidir quem iria para a tribo Lua, Pedro me chamou e eu senti muita segurança. Sabia que estaríamos juntos na aliança, mas não tive coragem em fazer essa escolha porque sabia dos riscos com os meninos da Lua e que estaria desfazendo uma aliança com as meninas.
O que poderia ter acontecido de diferente caso topasse mudar de lado? Tiemi Hiratsuka - Minha estratégia seria tentar me unir com Pedro e Lucas para desfazer a tribo original da Lua no possível próximo portal, e assim seguiríamos em maior quantidade para a final.
Na tribo Sol, a aliança das mulheres dominou o grupo e levantou essa disputa entre homens e mulheres. Você também via o jogo dessa forma? Tiemi Hiratsuka - Eu entendo que nós, mulheres, queríamos nos unir por uma questão de representatividade, o que acho muito válido já que a tribo lua não tinha mais nenhuma mulher no jogo. Não precisava ser dessa forma, separar homens e mulheres, mas vi que acabou tomando uma proporção muito grande depois.
Como era a sua relação com as meninas da tribo Sol? Você se sentia acolhida, se sentia parte dessa aliança ou acha que poderia ser o elo mais fraco? Tiemi Hiratsuka - Minha aliança desde o início era eu, Pedro e Dea… conforme o jogo foi passando, e com todas as mudanças, eu me aproximei das meninas da tribo, mas confesso que não me sentia 100% segura.
Você declarou (e até chorou) por não ter participado da Prova da Comida, que é uma das mais aguardadas e temidas. Por que tinha esse desejo de participar, curiosidade ou superação? Tiemi Hiratsuka - (Risos) Sim! A Prova da comida é clássica no programa, eu queria comer alguma iguaria justamente pra me testar, eu sei que daria meu máximo.
Agora aqui fora, se surpreendeu com o jogo de alguém? Tiemi Hiratsuka - Matheus me surpreendeu por todo o personagem que foi criado como estratégia, não fez muito sentido na minha cabeça, mas cada um joga o seu jogo.
Como é receber o carinho do público nas redes sociais? Tiemi Hiratsuka - Eu me sinto muito acolhida e fico muito feliz com todo carinho! Tenho vontade de conhecer cada um e responder todos! Nunca fui muito de redes sociais, confesso que isso é muita novidade, mas abrir minhas mensagens e ver que as pessoas querem me conhecer e se identificam comigo me deixam feliz e orgulhosa.
Para quem fica a sua torcida? Tiemi Hiratsuka - Janaron, Pedro e Andrea.
"No Limite"tem exibição às terças e quintas, após "Pantanal", com apresentação de Fernando Fernandes, direção de gênero de variedades de Boninho, direção artística de LP Simonetti e direção geral de Angélica Campos. O reality é mais uma parceria da Globo com a Endemol Shine Brasil, com base no "Survivor", um formato original de sucesso. Ana Clara apresenta o "A Eliminação" aos domingos, após o "Fantástico".
Hoje acordei assustada de um pesadelo horrível. Enquanto esperava o Auden, no lugar combinado, próximo a um semáforo, estacionei o carro pertinho, saí e quando olhava, esperando por meu marido, o veículo havia simplesmente sumido.
Corri tanto de um lado para o outro, até que alguém dizia: "Eu vi um carro ser guinchado. Local proibido" e apontava para a sinalização. Detalhe: a placa de proibição nova e brilhante, brotou ali, enquanto que meu carro evaporara. Corri, dei o meu máximo para chegar ao local da apreensão, pois iria fechar. Chegando, acordei e não soube o desfecho.
Entretanto, eu me senti tão, tão cansada... Aquilo pareceu muito real. Que horror!
Contudo, ao dar uma conferida no celular, vi uma notificação do trailer do filme "Aline: a Voz do Amor". Sem saber de nada, o vídeo da produção francesa foi rolando, antes terminar estava chorando, assim que ouvi "Let´s talk about love".
É um longa livremente inspirado na vida da cantora Celine Dion. Resumo: estou indo ao Cineflix em Santos assistir a sessão noturna para a história que começa no Quebec, na década de 1960, Sylvette e Anglomard dão as boas-vindas a 14ª filha, Aline (Valérie Lemercier).
Ao mostrar lado obscuro de patrulheiro que inspirou boneco de "Toy Story", filme se perde completamente em roteiro que não avança e chega a ser insuportável.
Poucos filmes começam tão bem e terminam tão mal quanto "Lightyear", lançamento da Disney Pixar que deve atrair crianças e fãs saudosos de "Toy Story". A má notícia é que o longa-metragem de 2022 em nada lembra o clássico iniciado no meio dos anos 90. A boa notícia é justamente esta, porque a reputação de um filme tão ruim poderia respingar no clássico.
Logo no início do filme aparece uma explicação preguiçosa: algo em torno de "este era o filme preferido do Andy antes de ganhar o boneco". Fico imaginando que criança teria como filme favorito uma obra tão chata - "Lightyear" é cansativo, escuro, pesado e ainda anda em círculos - o roteiro não se conclui até que o protagonista decida fazer o óbvio, já no final do filme.
Toda a premissa gira em torno do capitão Space Ranger, um egocêntrico e sisudo, que não quer a ajuda de ninguém e se culpa por algo que modificou a vida de toda a tripulação que o acompanha. O problema é que o personagem não tem carisma alguum. É pesado, triste, desanimado - e a dublagem dramática de Marcos Mion (ótimo ator, obrigado a seguir o script de dramalhão do filme) contribui para que o personagem fique ainda mais pessimista. Ele só não é apático para persistir no erro, e é teimoso o suficiente para só perceber isso nos últimos minutos do filme.
Em dois anos seguidos, é a segunda "bola fora" da Disney. Cansativo demais, um sonífero em forma de longa-metragem, melancólico até não poder mais. Os outros filmes anteriores ainda tinham a vantagem de tentar compensar a falta de história com um colorido bonito e bons números musicais, "Lightyear" nem isso.
No filme que tenta contar a origem de "Buzz Lightyear", há também uns robôs maus que são meras cópias do visual do Bumblebee transformado em mutante, o que é uma tremenda falta de ética: vilanizar o herói da concorrência. Como se não bastasse, os recrutas que acompanham o capitão Space Ranger na última missão são tão idiotas que não é possível torcer por eles - somente sentir raiva.
O herói do filme, por sua vez, não evolui, ao longo de uma hora e meia. Fica preso no passado ao remoer um erro em missões mal-sucedidas. Uma hora e meia de um dilema que não se resolve nunca - não há reviravolta, só uma história que se repete. O tempo vai passando, as pessoas vão morrendo, e o capitão Space Ranger segue teimando em "voltar para casa": ou seja, insuportável.
A única razão para assistir ao filme é a relação de amizade entre Space Ranger e Alisha Hawthorne, mas isso é bem no início do filme, que realmente começa muito bem para seguir um caminho q2ue vai culminar em ladeira abaixo. Entre os méritos do filme, cuja história não anda, está trazer para a animação uma família LGBTQIAP+, o que é um ponto para a diversidade e a inserção de um assunto importante no mundo de hoje.
Mas este mesmo mérito não responde a uma pergunta básica: como, em outro planeta, uma personagem lésbica fica grávida, sendo ela já casada com outra mulher? De comum acordo com a companheira, ou não, ela se envolveu com um homem para ter o filho? No espaço fizeram inseminação artificial para que ela engravidasse?
"Lightyear" é completamente outra coisa que não seja a tentativa de criar uma nova saga caça-níqueis para um protagonista que não engrena. Não sé um filme para crianças - tendo em vista que é parado demais, não pelos assuntos que aborda - e nem para fãs saudosos, que não vão reconhecer no capitão do filme o boneco inspirado nele, que tem somente a mesma aparência física e o uniforme. Infelizmente, "Lightyear" é um apanhado de equívocos pavorosos para um filme que parecia tão promissor.
Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.