quinta-feira, 14 de julho de 2022

.: Crítica: Filmaço, "Elvis" é retorno avassalador de Baz Luhrmann

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2022


Longa apresenta com toda pompa e estilo a vida do ícone do rock. Eis o novo filme do diretor consagrado Baz Luhrmann ("Romeu e Julieta", "Moulin Rouge: O Amor em Vermelho" e "O Grande Gatsby"), "Elvis". A produção de edição ágil e com transições impecáveis, e pré-estreia no Dia Mundial do Rock, na Rede de Cinemas Cineflix, é definitivamente uma belíssima homenagem ao rei do requebrado que não morreu: Elvis Presley.

Em 2h39 não há uma nova história ou segredos expostos -como no recente "Spencer". Contudo, ainda que romanceado e com passagens floridas, "Elvis" trata-se de uma cinebiografia com uma trilha sonora muito bem usada para complementar falas e até pensamentos dos personagens. No entanto, o modo em que tudo é estampado na telona, consegue trazer um ar de novidade quando associado aos fatos que ocorrem em paralelo, atribuindo veracidade a toda narrativa, incluindo, por exemplo, o assassinato de Martin Luther King Jr. e o impacto causado no rei do rock´n´roll.

A trama apresentada por um narrador, a mente por trás da carreira de Elvis -durante 20 anos-, Coronel Tom Parker (Tom Hanks) começa na infância do garoto que cresceu entre pessoas de pele preta, destacando assim a grande influência tanto no ritmo musical quanto na dança. Entre os pontos fortes da produção estão as batidas e compassos que volta e meia surgem ao fundo, geralmente de modo crescente. "Elvis" é um filme ritmado, seja no visual com recortes diversos de um mesmo momento de um show ou nas canções e efeitos sonoros. 

"Elvis" pode ser definido, facilmente, como uma obra-prima cinematográfica. Ao brincar com o sentimento do público, impacta, revolta e emociona com a mesma aligidade. Assim, Depois de se maravilhar com tamanha produção digna de futuras premiações, ao público, fica a vontade de ouvir as interpretações de "Elvis, the pelvis" e também conferir as produções de quando ele se arriscou por tantos filmes como ator, com o intuito de ser um James Dean

O longa com roteiro de Baz Luhrmann, Jeremy Doner, Craig Pearce, Sam Bromell é um filmaço arrebatador. Quando acontece num parque de diversões itinerantes, o colorido vibrante, puxado para o vermelho, por vezes, remete ao inesquecível "Moulin Rouge: O Amor Em Vermelho", do mesmo diretor. E ali, o trato do Coronel para Elvis, num ambiente mambembe, remete ao seriado de Ryan Murphy, "American Horror Story: Freakshow" e ao recente filme de Guillermo Del Toro "O Beco do Pesadelo".

No enfrentamento entre o antagonista do talentoso Tom Hanks e o mocinho que quer voar para longe de Austin Butler, é o público que ganha. Como passar impune a impostação de voz do ator em cada diálogo? E ele ainda canta. Conforme o compositor Elliott Wheeler e o editor musical Jamieson Shaw, os vocais foram misturados. Na primeira metade, tem-se mais a voz de Butler e quando o longa chega a mais ou menos 1968, escuta-se mais a voz do cantor. 

Outro ponto a ser destacado em "Elvis" é a maquiagem do protagonista e antagonista. Muito bem elaborada, principalmente, em Tom Hanks que, representa um homem em idade mais avançada e em três fases da vida, o que o deixou por horas na cadeira de maquiagem. Contudo, Austin Butler também ganha olhos marcados, boca com delineado em degradê, além de penteados dignos do rei do rebolado. O figurino idêntico também é um espetáculo de perfeição, assim como os cenários. Até "Graceland" foi recriada conforme o aspecto da época em que se passa o filme.

Em tempo, o longa de Baz Luhrmann reforça o bom gosto musical da pequena fã do rei do rock, Lilo, da animação Disney "Lilo & Stitch" e desperta, por vezes, a ideia de que tocará "You're the Devil in Disguise", canção de Elvis Presley e The Jordanaires para o Coronel -o que não acontece. "Elvis" é um filmaço para se ver e rever! Sem um pingo de dúvida, imperdível!


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "Elvis" ("Elvis")

Gênero: Cinebiografia musical

Classificação: 14 anos

Ano de produção: 2022

Diretor: Baz Luhrmann

Roteiro: Baz Luhrmann, Jeremy Doner, Craig Pearce, Sam Bromell

Música composta por: Elliott Wheeler

Duração: 2h39

Elenco: Austin Butler, Tom Hanks, Dacre Montgomery, Olivia DeJonge, Kodi Smit-McPhee, Luke Bracey, Natasha Bassett, Alton Mason, Rufus Sewell, Xavier Samuel, Yola, Helen Thomson, Gary Clark Jr., Richard Roxburgh, David Wenham, Kelvin Harrison, Shonka Dukureh, Kate Mulvany, Anthony LaPaglia, Charles Grounds, Nicholas Bell, Leon Ford, Christopher Sommers, D. J. Fontana, Josh McConville e Adam Dunn.


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm


Trailer





.: Carol Moreira e Mabê Bonafé lançam "Modus Operandi: Guia de True Crime"


Após conquistarem uma legião de fãs do gênero true crime com o podcast "Modus Operandi", as apresentadoras Carol Moreira e Mabê Bonafé estarão na Livraria da Vila, em São Paulo, para o lançamento do livro "Modus Operandi: Guia de True Crime". Promovido pela editora Intrínseca em parceria com a livraria, o evento acontece neste domingo, 17 de julho, a partir das 16h30, na loja da rua Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena.

No mesmo dia, às 10h, serão distribuídas no local 200 senhas para a sessão de autógrafos com as autoras. A obra, inspirada nos episódios do podcast de true crime mais ouvido do Brasil, chegou às livrarias em junho e foi uma das vendidas do estande da Intrínseca na última Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Em "Modus Operandi: Guia de True Crime" as autoras abordam as principais bases do gênero de maneira simples, objetiva e bem-humorada. Entre capítulos sobre sistema de justiça, polícia, investigação, casos arquivados, serial killers e outros, a dupla descreve dezenas de crimes que impactaram o Brasil e o mundo, conta a história de assassinos em série e traz diversas curiosidades e fontes para quem quer se estender sobre o assunto. “Se você tem curiosidade em saber tudo sobre crimes - o que aconteceu, onde, como, qual o motivo, quem é o assassino, se ele é serial killer, como a polícia investigou, se o acusado foi preso, como foi o julgamento, se o caso foi arquivado -, este livro é para você”, afirmam.

Para além do entretenimento, a dupla apresenta contextualizações precisas sobre temas importantes, que refletem a opressão de minorias e a desigualdade social que assola o Brasil. “Algumas pessoas não entendem o motivo de essa distinção entre homicídio e feminicídio ser necessária, mas infelizmente a violência contra mulheres no Brasil tem números assustadores e é preciso que haja atenção específica para esses casos”, alertam. O racismo estrutural é outra questão que ganha importância ao ser relacionado à realidade carcerária no país e nos Estados Unidos.

As muitas referências a filmes, séries, livros e podcasts que permeiam a narrativa ganham uma seção exclusiva em forma de lista com QR Code para o compartilhamento do conteúdo. Ao lado, um glossário com termos jurídicos e policiais para enriquecer o vocabulário dos amantes de true crimes. Com visual atraente e projeto gráfico diversificado, estruturado como um almanaque, Modus Operandi está pronto para repetir nas livrarias o sucesso estrondoso do podcast, que conquistou o público brasileiro com sua linguagem descontraída e hoje conta com mais de 20 milhões de plays. Você pode comprar o livro "Modus Operandi: Guia de True Crime", de Carol Moreira e Mabê Bonafé, neste link.

Autoras do livro, Carol Moreira e Mabê Bonafé lançam o livro "Modus Operandi: Guia dfe True Crime" na Livraria da Vila. Foto: Jéssica Liar

Sobre as autoras
Carol Moreira é formada em cinema e apaixonada por cultura pop. Já passou por empresas como Omelete e o canal de televisão Warner Channel. Apresentou o tapete vermelho de prêmios como o Emmy e o People’s Choice Awards, fazendo entrevistas ao vivo com os maiores artistas de Hollywood.

Mabê Bonafé é publicitária desde 2009, especialista em métricas e relacionamento entre influenciadores/celebridades e marcas. Atualmente é roteirista, escritora e podcaster. É viciada em teorias da conspiração, casos sobrenaturais e fã de true crime desde sempre.


Livro: "Modus Operandi: Guia de True Crime"
Autoras: 
Carol Moreira e Mabê Bonafé
Editora:
Intrínseca
Páginas: 400
Link na Amazon: https://amzn.to/3Pt7qsJ

.: Crítica: "Peter Von Kant" é sobre o descarte das relações

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2022 


Um diretor de cinema de sucesso extremamente egocêntrico que entra em crise ao ser descartado. Assim poderia ser resumido em poucas palavras o longa dirigido por François Ozon e exibido nas telonas da Rede de Cinemas Cineflix durante o Festival Varilux de Cinema Francês"Peter Von Kant". A produção é uma adaptação da peça de Rainer Werner Fassbinder, "The Bitter Tears of Petra von Kant", em português "As Lágrimas Amargas de Petra von Kant", também adaptada para um filme lançado em 1972, com o gênero do protagonista alterado.

O drama francês protagonizado por Denis Menochet é sobre o cultivo de relações. Para tanto, primeiramente, o público conhece Karl (Stefan Crepon), o assistente sempre humilhado que não abre a boca para falar um "a", em agradecimento ou para reclamar. É ele quem abre as cortinas para que a trama dê luz para Peter Von Kant (Denis Menochet), um homem excêntrico e cheio de vontades. Muito bem cumpridas pelo fiel Karl.


Contudo, a visita da amiga, musa do diretor e estrela de cinema, Sidonie (Isabelle Adjani) traz um alguém de interesse para Von Kant: Amir (Khalil Ben Gharbia). Inicialmente, parece que a relação amorosa de Peter e Amir causa um ciúme incontrolável em Karl. No entanto, com o passar da 1h26 de duração, o mordomo não dá uma palavra e, mesmo sem fala, consegue colocar em cena um personagem marcante com direito a uma despedida capaz de sacudir a trama e agitar a quem assiste a tudo do outro lado da telona.

"Peter Von Kant" não é somente sobre a relação conturbada entre o protagonista e a jovem estrela do meio cinematográfico, Amir, rapaz casado que deixa a esposa em outro país para agarrar uma oportunidade. O longa de François Ozon estampa na telona a toxicidade manipuladora de Kant também com o fiel assistente, a musa Sidonie, além do tratamento assombroso que o diretor dá para Rosemarie, a mãe (interpretada por Hanna Schygulla que participou do filme de 1972 como Karin Thimm) e a própria filha, Gaby, uma jovem que está diante do amor.

No fim, fica a provocação sobre o descartar das pessoas que, de uma forma ou de outra, fazem parte do convívio. Para ele, "todo mundo pode ser substituído" (como dizia o texto de 1972). Contudo, quando é Peter Von Kant quem sofre o descarte há cenas de chiliques com louça quebrando e crises existenciais. As sistemáticas humilhações de "Peter Von Kant", lançam provocações enquanto garantem um alívio cômico no melodrama. Vale a pena conferir!



Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "Peter Von Kant" ("Peter Von Kant")

Duração: 1h26

Gênero: drama, comédia

Diretor: François Ozon

Ano de produção: 2022

Classificação: 16 anos

Distribuidora: Bonfilm

Elenco: Isabelle Adjani (Sidonie), Denis Menochet (Peter von Kant), Stefan Crepon (Karl), Hanna Schygulla (Rosemarie), Khalil Ben Gharbia (Amir Ben Salem), Aminthe Audiard (Gaby)


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

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.: Anima+Games apresenta experiências tecnológicas na Avenida Paulista

Realidade aumentada, jogos, instalações interativas, animações e inteligência artificial estarão presentes nas obras que podem ser conferidas gratuitamente, a partir de 13 de julho. "HanaHana AR” é uma instalação de realidade aumentada da francesa Melodie Mousset (divulgação)

De 13 de julho a 14 de agosto, a Sede do Banco do Brasil em São Paulo na Avenida Paulista, será invadida por seres que habitam uma dimensão paralela. O Anima+Games oferece ao público jogos, instalações interativas e animações assinadas por artistas de diversos países, onde os visitantes poderão interagir com as obras por meio de tablets e smartphones.  

Com curadoria do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica - FILE, o projeto apresenta 21 obras, sendo que 12 são assinadas por artistas da França, Alemanha, Japão, Grécia, Canadá, Estados Unidos e República Tcheca. As outras nove foram concebidas pela espanhola Raquel Meyers, convidada especial desta edição, que participa de um bate-papo on-line com o público na abertura do evento, às 18h.

Segundo a curadoria do FILE, o Anima+Games é uma exposição disruptiva, com árduo trabalho de artistas, mas também programadores. Apresenta como diferencial exemplos daquilo que já é avançado e cultuado por uma nova geração de artistas, provocando a percepção de realidade do público.

Para o Centro Cultural Banco do Brasil, o Anima+Games é uma oportunidade de associar a arte à tecnologia, para ampliar as capacidades humanas, possibilitando a interação e a construção de um imaginário digital.


Realidade aumentada e virtual
O público poderá conferir obras em realidade aumentada e virtual, por meio de seus tablets e smartphones. No Edifício Banco do Brasil, estarão disponíveis as seguintes obras:


HanaHana AR
A obra da francesa Melodie Mousset é centrada na construção corporal, por meio de um jogo interativo e colaborativo que constitui um ambiente imersivo. Neste mundo surreal, braços e mãos são extensões dos corpos dos jogadores, que podem se teletransportar dentro deste universo e multiplicar seus próprios corpos. Estará visível em dispositivos móveis, permitindo interações por meio de tela sensível ao toque.


Genius Loci AR
Do artista grego Theo Triantafyllidis, essa outra instalação de realidade aumentada tem como base a interpretação lúdica do conceito de Genius Loci ou Spirit of Place (Espírito do Lugar). Uma grande criatura, com personalidade, vai residir dentro no espaço expositivo do Banco do Brasil, flutuando, relaxando ou conversando consigo e com o público. Estará visível em dispositivos móveis, permitindo interações por meio de tela sensível ao toque.

Theo Triantafyllidis se baseou no conceito do espírito do lugar para criar “Genius Loci AR” (divulgação)

Animações
Serão cinco obras de animação, sendo que o artista chinês AUJIK apresenta três criações: “Spatial Bodies: Shenzhen & Hong Kong”, “Autocumulus” e “Black Lotus”. Além disso, o canadense Eddy Loukil apresenta a obra “Distance” e alemã Michelle Brand a obra “Any Instant Whatever”.

Em “Spatial Bodies: Shenzhen & Hong Kong”, AUJIK aplica uma abordagem conceitual ao município de Shenzhen (na China), recriando o domínio arquitetônico e tornando-o algo que lembra componentes eletrônicos e circuitos interconectados como uma grande placa-mãe de computador. É como se apresentasse um reflexo da rápida aceleração tecnológica da cidade, reiterando o status de uma das metrópoles mais inovadoras do mundo.

“Black Lotus” são esculturas de morphing feitas a partir de instruções geradas por inteligência artificial, com base em projetos arquitetônicos de Zaha Hadid. As imagens são embaladas pela música “Afterglow” da artista Black Lotus. Já em “Autocumulus”, AUJIK se inspira na tese sobre Autonomous Cloud Intelligence e Digital Deity do inventor futurista sul-coreano Hyejin D's. Essa animação conta com música composta pelo artista eletrônico japonês Daisuke Tanabe.

“Distance” é outra animação presente na mostra. No filme criado pelo artista franco-canadense Eddy Loukil, o Rei e a Rainha do Reino Oxidado iniciam sua velha e tediosa dança, que aos poucos revela as feridas ocultas do relacionamento entre eles. Já “Any Instant Whatever”, da artista alemã Michelle Brand, explora a percepção do tempo, corpos e objetos, e a incapacidade humana de compreender o movimento total das coisas.


"Distance" apresenta feridas ocultas do relacionamento vivido por um rei e uma rainha (divulgação)

Games
Cinco jogos, disponibilizados em tablets, estão presentes no Anima+Games. Um deles é o “Mini Metro”, criado pelo estúdio estadunidense Dinosaur Polo Club, simula estratégias para projetar um mapa do Metrô numa cidade em crescimento. A proposta é desenhar linhas entre as estações, mantendo-as eficientes.

O designer americano de jogos Joel McDonald é o artista responsável por “Prune”, uma carta de amor às árvores. Com o toque de um dedo a ideia é moldar uma árvore, evitando os perigos de um mundo hostil. Dar vida a uma paisagem esquecida será a maneira de desvendar uma história escondida nas profundezas do solo.

Para quem curte jogo de plataforma 3D, “Vectronom” é uma criação do Ludopium Studio, da Alemanha. Ele apresenta obstáculos que mudam em sincronia com a música, forçando os participantes a memorizar padrões e resolver enigmas. Tudo isso enquanto se movem ao ritmo dos sons.

Vinda da República Tcheca, Amanita Design exibe “Samorost 3”, um jogo de aventura e quebra-cabeça. O game segue um curioso gnomo espacial que usa os poderes de uma flauta mágica para viajar pelo cosmos em busca de suas origens misteriosas. Nessa empreitada surpreendente é possível percorrer nove mundos repletos de desafios coloridos e suas criaturas. 

“Samorost 3”, de Amanita Design, apresenta diversos universos coloridos (foto: divulgação)

Por fim, “The Pathless” mostra a história de um arqueiro e uma águia que juntos têm a missão de dissipar uma maldição das trevas que domina o mundo. Durante o jogo, cheio de segredos e quebra-cabeças, os visitantes precisam tomar cuidado para não se tornarem caçadas.

Anima+Highlight
Um dos destaques da exposição é a artista e performer Raquel Meyers que define seu trabalho como KYBDslöjd, sigla que se refere ao termo inglês keyboard (teclado), e a palavra sueca slöjd (destreza, habilidade). O conceito exprime um tipo de datilografia expandida, com a qual cria animações ao vivo em um fluxo contínuo de texto 8-bit.

O trabalho experimental apresenta uma estética retrô e nostálgica, inspirado na poesia concreta e na arquitetura brutalista. Em seu processo criativo Raquel utiliza o teletexto, recurso desenvolvido por emissoras de televisão nos anos 70, e um Commodore 64, modelo de computador doméstico criado na década de 1980.

Echidna, moder till alla monster” (2011) está entre as obras de Raquel Meyers (foto: divulgação)

A partir dessas ferramentas, a artista cria mitologias compostas por robôs, zumbis, múmias, vampiros e monstros. “Em suas animações, o ritmo das tecnologias obsoletas é ressignificado e uma nova dinâmica é proposta, como forma de superação do sistema viciante de gratificação instantânea, característico da era digital”, comenta a curadora Clarissa Oliveira.

Para a exposição foram selecionadas as seguintes obras: “Inattention” (2020), “Interlude” (2011), “Fist of Trade [2014] by Hack n’ Trade”, “HYDORAH” (2011), “Jumpin’ on blocks” (2016), “We Live In a Time of Monsters” (2014), “2SLEEP1 ❚❚❚❚❚❚❚ 001 Echidna, moder till alla monster” (2011), “2SLEEP1 ❚❚❚❚❚❚❚ 004. SJÖMAN” (2011) e “20 Years Is Nothing by Hack n’ Trade” (2013). O ANIMA+GAMES é realizado por meio do Edital ProAC Expresso Direto n.º37/2021 e conta com o apoio do Centro Cultural Banco do Brasil.


Serviço:
"Anima+Games"
Local:
Sede do Banco do Brasil em São Paulo (Torre Matarazzo)
Endereço: Av. Paulista, 1230, Lobby Central, Bela Vista
Período: 13 de julho a 14 de agosto de 2022
Horário: quarta a sexta-feira, das12h às 18h.
Entrada: gratuita
Classificação etária: livre


.: "Elvis" e "O Telefone Preto" são as estreias da semana do Cineflix Santos


O drama musical "Elvis", cinebiografia do astro Elvis Presley, com Austin Butler e Tom Hanks no elenco e direção do badalado diretor Baz Luhrmann, de "Moulin Rouge - Amor em Vermelho" e "Romeu e Julieta", é a principal estreia da semana no Cineflix Santos. Outra grande estreia é o terror "O Telefone Preto", com Ethan Hawke e Mason Thames nos papéis principais.

Seguem em cartaz o novo filme da Marvel, "Thor: Amor e Trovão", a comédia dramática francesa "Lola e Seus Irmãos", "Minions 2: A Origem de Gru", estrelado na gringa por Steve Carell e dublado no Brasil por Leandro Hassum. Confira os dias, horários e sinopses para você ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo do cinema. O Cineflix Santos fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, Gonzaga, em Santos, no litoral de São Paulo. 


Estreias da semana 

"Elvis" (legendado) .: Crítica: Filmaço, "Elvis" é retorno avassalador de Baz Luhrmann :. Gênero: drama musical. Classificação: 14 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Baz Luhrmann. Duração: 2h40. Elenco: Austin Butler, Tom Hanks, Dacre Montgomery, Olivia DeJonge, Kodi Smit-McPhee, Luke Bracey, Natasha Bassett, Alton Mason, Rufus Sewell, Xavier Samuel, Yola, Helen Thomson, Gary Clark Jr., Richard Roxburgh, David Wenham, Kelvin Harrison, Shonka Dukureh, Kate Mulvany, Anthony LaPaglia, Charles Grounds, Nicholas Bell, Leon Ford, Christopher Sommers, D. J. Fontana, Josh McConville e Adam Dunn. Sinopse: Da ascensão ao estrelato, o ícone do rock Elvis Presley mantém um relacionamento complicado com o enigmático empresário, Tom Parker, por mais de 20 anos.

Sala 2
14/7/2022 - Quinta-feira: 14h20 - 17h30 - 20h40
15/7/2022 - Sexta-feira: 14h20 - 17h30 - 20h40
16/7/2022 - Sábado: 14h20 - 17h30 - 20h40
17/7/2022 - Domingo: 14h20 - 17h30 - 20h40
18/7/2022 - Segunda-feira: 14h20 - 17h30 - 20h40
19/7/2022 - Terça-feira: 14h20 - 17h30 - 20h40
20/7/2022 - Quarta-feira: 14h20 - 17h30 - 20h40

"Elvis" - Trailer dublado




"O Telefone Preto" (
"The Black Fone") (legendado)
Gênero: terror. Classificação: 16 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Scott Derrickson . Duração: 1h43. Elenco: Ethan Hawke, Mason Thames, Madeleine McGraw, Scott Derrickson, James Ransone, Jeremy Davies, Gina Jun, Brady Hepner, E. Roger Mitchell, Hailey Nicole Ralston, Braxton Alexander, Reagan Shumate, Jacob Moran, Kellan Rhude, Ray Strachan, Banks Repeta, Kristina Arjona, Ron Blake, Chris TC Edge, Mark Riccardi, Robert Fortunato, Tristan Pravong, Megan Petersen, Troy Rudeseal, Matthew Simmons e Bay Allebach. Sinopse: Finney Shaw é um tímido, mas perspicaz, rapaz de 13 anos. Ele é raptado por um sádico assassino (Ethan Hawke) que o enclausura numa cave à prova de som,em que gritar não vai resolver nada. Quando um telefone desligado começa a tocar, Finney descobre que consegue ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino. E elas estão decididas a assegurar que o que lhes aconteceu não acontece a Finney.

Sala 1
14/7/2022 - Quinta-feira: 21h
15/7/2022 - Sexta-feira: 21h
16/7/2022 - Sábado: 21h
17/7/2022 - Domingo: 21h
18/7/2022 - Segunda-feira: 21h
19/7/2022 - Terça-feira: 21h
20/7/2022 - Quarta-feira: 21h

"O Telefone Preto" ("The Black Fone") (legendado)

Sala 1
14/7/2022 - Quinta-feira: 16h30
15/7/2022 - Sexta-feira: 16h30
16/7/2022 - Sábado: 16h30
17/7/2022 - Domingo: 16h30
18/7/2022 - Segunda-feira: 16h30
19/7/2022 - Terça-feira: 16h30
20/7/2022 - Quarta-feira: 16h30

"O Telefone Preto" - Trailer dublado

Seguem em cartaz no Cineflix Santos


"Lola e Seus Irmãos" ("Lola et Ses Fréres") (legendado)

Gênero: comédia dramática. Classificação: 12 anos. Ano de Produção: 2022. Idioma: francês. Diretor: Jean Paul Rouve. Duração: 1h45. Elenco: Jean-Paul Rouve, Ludivine Sagnier, José Garcia, Ramzy Bedia, Gabriel Naccache, Pauline Clément, Philippine Leroy-Beaulieu, Aurore Broutin, Marion Ploquin, Pierre Diot, Hervé Jakubowicz e Delphine Zingg. Sinopse: Lola, Benoît e Pierre são irmãos que levam vidas diferentes e complicadas, mas nada é capaz de separá-los. Enquanto Lola, uma jovem advogada, se apaixona por um de seus clientes, Pierre passa por graves problemas profissionais. Por sua vez, Benoît, que se casou pela terceira vez, será pai sem estar pronto para isso.

Sala 1
14/7/2022 - Quinta-feira: 18h45
15/7/2022 - Sexta-feira: 18h45
16/7/2022 - Sábado: 18h45
17/7/2022 - Domingo: 18h45
18/7/2022 - Segunda-feira: 18h45
19/7/2022 - Terça-feira: 18h45
20/7/2022 - Quarta-Feira: 18h45

"Lola e Seus Irmãos" - Trailer legendado



"Minions 2: A Origem de Gru" ("Minions: The Rise of Gru") (dublado) .: Crítica: "Minions: A Origem de Gru" é tudo o que desenhos Disney não são :. 
Gênero: animação. Classificação: livre. Ano de Produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Kyle Balda Brad Ableson. Duração: 1h28. Elenco: Steve Carell, Alan Arkin, Taraji P. Henson, Jean-Claude Van Damme, Lucy Lawless, Michelle Yeoh, Danny Trejo, Dolph Lundgren, Tonton Biker, RZA, Julie Andrews, Russell Brand, Steve Coogan, Will Arnett e Pierre Coffin. Distribuidora: Universal Pictures. Sinopse: nos anos 1970, o jovem Gru tenta entrar para um time de supervilões, mas a entrevista é desastrosa e ele e seus minions acabam fugindo do grupo de mal-feitores.

Sala 4
14/7/2022 - Quinta-feira: 14h10 - 16h20 - 18h30
15/7/2022 - Sexta-feira: 14h10 - 16h20 - 18h30
16/7/2022 - Sábado: 14h10 - 16h20 - 18h30
17/7/2022 - Domingo: 14h10 - 16h20 - 18h30
18/7/2022 - Segunda-feira: 14h10 - 16h20 - 18h30
19/7/2022 - Terça-feira: 14h10 - 16h20 - 18h30
20/7/2022 - Quarta-feira: 14h10 - 16h20 - 18h30

"Minions 2: A Origem de Gru" - Trailer dublado



"Thor: Amor e Trovão" ("Thor: Love and Thunder") (legendado) .: Crítica: "Thor: Amor e Trovão" é rock'n'roll e perfeição na telona .: 
Gênero: aventura. Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2022. Idioma: inglês. Diretor: Taika WaititiDuração: 1h59. Elenco: Chris Hemsworth, Tessa Thompson e Natalie Portman. Sinopse: o Deus do Trovão numa jornada diferente de tudo o que já enfrentou - a procura pela paz interior. Mas a reforma de Thor é interrompida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que procura a extinção dos deuses. Para combater a ameaça, Thor pede a ajuda da Rei Valkiria, de Korg e da ex-namorada Jane Foster, que – para surpresa de Thor – empunha inexplicavelmente o seu martelo mágico, Mjolnir, e se intitula a Poderosa Thor. Juntos, eles embarcam numa angustiante aventura cósmica para descobrir o mistério da vingança do Carniceiro dos Deuses e detê-lo antes que seja tarde demais. .: Seis motivos para assistir "Thor: Amor e Trovão" nos cinemas :.

Sala 3
14/7/2022 - Quinta-feira: 15h - 20h
15/7/2022 - Sexta-feira: 15h - 20h
16/7/2022 - Sábado: 15h - 20h
17/7/2022 - Domingo: 15h - 20h
18/7/2022 - Segunda-feira: 15h - 20h
19/7/2022 - Terça-feira: 15h - 20h
20/7/2022 - Quarta-feira: 15h - 20h

Sala 4
14/7/2022 - Quinta-feira: 20h30
15/7/2022 - Sexta-feira: 20h30
16/7/2022 - Sábado: 20h30
17/7/2022 - Domingo: 20h30
18/7/2022 - Segunda-feira: 20h30
19/7/2022 - Terça-feira: 20h30
20/7/2022 - Quarta-feira: 20h30

"Thor: Amor e Trovão" ("Thor: Love and Thunder") (dublado)

Sala 1
14/7/2022 - Quinta-feira: 14h
15/7/2022 - Sexta-feira: 14h
16/7/2022 - Sábado: 14h
17/7/2022 - Domingo: 14h
18/7/2022 - Segunda-feira: 14h
19/7/2022 - Terça-feira: 14h
20/7/2022 - Quarta-feira: 14h

Sala 3
14/7/2022 - Quinta-feira: 17h30
15/7/2022 - Sexta-feira: 17h30
16/7/2022 - Sábado: 17h30
17/7/2022 - Domingo: 17h30
18/7/2022 - Segunda-feira: 17h30
19/7/2022 - Terça-feira: 17h30
20/7/2022 - Quarta-feira: 17h30

"Thor: Amor e Trovão" - Trailer dublado


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


quarta-feira, 13 de julho de 2022

.: 1x4: Ms. Marvel traz embates de tirar o fôlego em “Seeing Red”

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2022


O quarto episódio de "Ms. Marvel", intitulado “Seeing Red”, "De Volta às Origens", traz embates de tirar o fôlego. Assim, o primeiro deles é entre mães e filhas. A mãe da jovem Kamala Khan (Iman Vellani), Muneeba (Zenobia Shroff), que não aceita o excesso de criatividade da menina, acaba levando-a para o Paquistão, para cumprir um pedido da avó da fã da Capitã Marvel, a matriarca Sana (Samina Ahmad). Qual o cumprimento da avó para a mãe de Kamala após dar as boas-vindas?! "Sua pele está tão seca. Está fazendo outra daquelas dietas estranhas?". Típico, não é?

Nessa visita, a cultura paquistanesa brilha e, nas ruas, insere cores vibrantes na tela e, claro, um embate físico, não de palavras, acontece após Kamala se desvincilhar de seus primos com quem estava a passeio. Qual o objetivo da garota? Visitar a estação de trem. Claro! Ela teve uma visão e a resposta pode estar nesse lugar. 

Mascarada, chegando nesse "portão de entrada", sozinha, vê num paredão o desenho do Homem-Formiga com a inscrição de que "você pode começar pequeno e ainda ser maior do que a vida". No entanto, Kamala é sortuda, esbarra em mais alguém para ajudá-la, mas que antes estabelece uma luta por pensar que ela é uma clandestina, já que está com o bracelete de Aisha (Mehwish Hayat). Devidamente apresentados, o rapaz das "Adagas Vermelhas" depois a leva para Waleed (Farhan Akhtar). 

Para piorar a situação, os clandestinos apresentados anteriormente em "Ms. Marvel" conseguem escapar da quase prisão e, num embate de tirar o fôlego, trazem para a tela um ônibus todo colorido, mas que pela loucura de sair levando tudo o que encontra pelo caminho, remente ao clássico filme com Sandra Bullock e Keanu Reeves, "Velocidade Máxima". 

Embora tenha perdido as artes coloridas apresentadas mais frequentemente nos dois primeiros episódios, em "Seeing Red", as cores surgem na tela por meio das roupas e cenários. Tudo parece ser cuidadosamente bem escolhido, o que garante um visual belíssimo e até os efeitos visuais dos poderes de Kamala ficam mais agradáveis. Sempre terminando com ganchos de deixar qualquer um boquiaberto, "Ms. Marvel" é definitivamente uma boa série de herói! 


Seriado: Ms. Marvel
Episódio: "Seeing Red"
Elenco: Kamala Khan (Iman Vellani), Bruno Carrelli (Mall Lintz), Nakia Bahandir (Yasmeen Fletcher), Kamran (Rish Shah), Yusuf Khan (Mohan Kapoor), Muneeba Khan (Zenobia Shroff), Zoe Zimmer (Laurel Marsden), Najma (Nimra Bucha), P. Cleary (Arian Moayed), Najaf (Azhar Usman), Tyesha Hillman (Travina Springer)
Exibido em 29 de junho de 2022


*Editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

.: Crítica: "Sentinela do Sul" traz lado humano dos soldados de guerra

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2022 


A culpa de ter sobrevivido sem sequelas de um ataque. Esse é o fantasma que ronda o soldado Christian Lafayette (Niels Schneider) no longa "Sentinela do Sul", exibido nas telonas da Rede de Cinemas Cineflix durante o Festival Varilux de Cinema FrancêsApós uma operação clandestina que dizimou sua unidade, Christian volta à França para retomar a vida normal. 

Diante de tantos empecilhos e com somente uma oportunidade de trabalho como repositor no mercado, ele acaba se envolvendo com o tráfico de ópio, tendo em mente o objetivo de salvar os dois irmãos de armas sobreviventes. Sem ter nenhum familiar, Christian recebe uma fazenda como herança, daquele que era considerado seu avô. Todavia, um erro leva a outro e chega o momento em que é preciso optar por aprender uma lição ou perder a vida. 

"Sentinela do Sul" é o retrato dos soldados pós-guerra. Um tem dificuldades para ingressar no mercado de trabalho, outro interpretado por Sofian Khammes -de ""@Arthur Rambo - Ódio na Rede"" e "A Noite do Triunfo"- que precisa saber lidar com a deficiência, enquanto que um terceiro, internado, tem que aprender a controlar os traumas e medos, enquanto que sua mente já está desordenada. Embora a temática seja brutal, há muita delicadeza no trato das consequências que restam aos que tiveram uma marcante história no exército.

A primeira produção dirigida por Mathieu Gérault, de belíssima fotografia, retrata o lado humano dos que sobrevivem a frente de batalha e seguem lutando. Em contrapartida, "Sentinela do Sul", considerando o signficado "soldado armado que guarda um posto"; "indivíduo isolado que está de vigia; guarda, vigia", acaba fazendo Christian baixar a guarda em nome do amor. O filme de 1h37 é imperdível!

Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.



Filme: "Sentinela do Sul" ("Sentinelle sud")

Duração: 1h37

Gênero: drama

Diretor: Mathieu Gérault

Ano de produção: 2021

Classificação: 14 anos

Distribuidora: Bonfilm

Elenco: Niels Schneider, Sofian Khammes, India Hair


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

Trailer




.: Crítica: "King: Meu Melhor Amigo" é aventura que faz amar a natureza

Por: Mary Ellen Farias dos Santos

Em julho de 2022 


"King: Meu Melhor Amigo", longa que estreou na telonas da Rede de Cinemas Cineflix, durante o Festival Varilux de Cinema Francês de 2022, é uma história de amor entre humanos e animais que acontece quando um filhote de leão vira notícia após fugir. No entanto, o bichinho encontra abrigo na casa dos irmãos Inès (Lou Lambrecht) e Alex (Léo Lorléac'h). Orfãos de mãe, a menina não aceita a namorada do pai, embora goste dela -de uma maneira própria-, enquanto que Alex é um menino que tem mais interesse em fazer Inès de chacota para se garantir com os amigos, do que ser um bom parceiro para a irmã.

Contudo, a chegada de King é fundamental para aproximar os irmãos de 12 e 15 anos. Apesar das diferenças, eles bolam um plano maluco de levar o leãozinho de volta para casa, na África. Nessa corrida -ou fuga com o filhote a tiracolo-, pedem socorro para Max (Gérard Darmon), o avô por parte de mãe, homem com um passado um tanto confuso -por histórias mirabolantes- que consegue tornar a trama muito mais envolvente. 

A produção francesa dirigida por David Moreau é uma aventura cheia de passagens lúdicas para destacar a importância da união, principalmente entre os membros de uma família -ainda que seja incompleta. Assim, seja pela essência da trama e como tudo se desenvolve, por vezes, o filme remete a animação da Disney, "Lilo e Stich". Entretanto, são histórias distintas e com finais bastante opostos.

Embora seja uma aventura, "King: Meu Melhor Amigo" destaca a atuação de seu elenco. Gérard Darmon, Lou Lambrecht e Léo Lorléac'h dão um show ao lado do leãozinho. Tudo o que acontece no longa ganha uma dose na medida certa para passar veracidade -quando necessário. Vale a pena conferir!


Em parceria com a rede Cineflix Cinemas, o Resenhando.com assiste aos filmes em Santos, no primeiro andar do Miramar Shopping. O Cineclube do Cineflix traz uma série de vantagens, entre elas ir ao cinema com acompanhante quantas vezes quiser - uma oportunidade para qualquer cinéfilo. Além disso, o Cinema traz uma série de projetos, que você pode conferir neste link.


Filme: "King: Meu Melhor Amigo" ("King")

Duração: 1h45

Gênero: aventura, família

Diretor: David Moreau

Distribuição no Brasil: Bonfilm

Ano de produção: 2022

Classificação: 14 anos

Elenco: Gérard Darmon, Lou Lambrecht, Léo Lorléac'h


Mary Ellen Farias dos Santos, editora do portal cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

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.: Queen + Adam Lambert em show “Rhapsody Over London” on demand


Queen + Adam Lambert acabam de anunciar os detalhes de “Rhapsody Over London”, um show exclusivo e espetacular, filmado ao vivo na The O2 Arena, em Londres, durante sua atual turnê europeia esgotada, que estreará ao vivo em 24 de julho pela plataforma de streaming global da Kiswe. Ingressos disponíveis em: livestream.queenonline.com .

O show exclusivo ainda terá uma sessão de perguntas e respostas ao vivo, com Brian, Roger e Adam falando nos bastidores do penúltimo show de sua turnê europeia. Fãs de todo o mundo terão uma oportunidade única na vida de comprar ingressos e enviar suas perguntas por vídeo até o dia 19 de julho.

O show foi filmado durante os 10 dias de apresentações com ingressos esgotados da banda na The O2 Arena, em Londres, no início de junho. Em uma performance deslumbrante de 28 músicas, o show ao vivo de Queen + Adam Lambert homenageia o ditado de Freddie Mercury de que “muito longe nunca é longe o suficiente”, com conteúdo de vídeo de última geração, lasers e pirotecnia.

.: Clássico de Molière, "O Doente Imaginário" estreia no Teatro Viradalata


Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Magazine Luiza eTheatron apresentam "O Doente Imaginário", com Luiz Damasceno como a criada, clássico de Molière fará temporada no Teatro Viradalata. Direção de Maria Eugênia De Domenico e André Kirmayr, a montagem  da obra tem músicas especialmente compostas. No figurino, a brincadeira criativa mescla o clássico ao contemporâneo. Foto: Heloisa Bortz.


Com participação especial do ator Luiz Damasceno como a governanta Toinette, a última e uma das peças mais famosas de Molière (1622-1673), "O Doente Imaginário", estreia nova montagem dia 14 de julho no Teatro Viradalata. Pesquisa, adaptação e concepção de direção de Maria Eugênia De Domênico, o espetáculo tem direção artística de André Kirmayr, música e direção musical de Tato Fischer, cenografia e figurinos de Kleber Montanheiro, iluminação de André Grynwask, produção, atuação e parceria na adaptação de Marcos Thadeus. Serão 12 sessões, incluindo três com intérprete de libras e uma com audiodescrição. A temporada é de quinta a sábado às 20:30h e domingo às 19h até o dia 31 de julho.

A montagem do clássico texto, escrito em 1673, traz no elenco, além de Damasceno, os atores Marcos Thadeus (Argan), Nathalia Kwast (Angélica), Paulo Olyva (Senhor Boafé e Beraldo), Paulo Bergstein (Fleurant e Dr. Purgon), Giovani Tozi (Cleanto), Felipe Calixto (Thomas Diaforius), Alexia Twister (Beline) e Jorge Primo (Senhor Diaforius).  

Já bem doente quando escreveu a obra, no mesmo ano de sua morte, o gênio da literatura universal, um dos maiores destaques do teatro francês no século 17, Jean-Baptiste Pocquelin, sofreu uma hemoptise (crise de tosse com sangue provocada pela tuberculose avançada, na época não existia vacina a doença) durante a semana da estreia em Paris, em fevereiro de 1673. E faleceu logo em seguida em sua casa, durante o carnaval, assistido por duas freiras que ele hospedava em sua residência. Elas estavam na cidade para iniciarem os cerimoniais litúrgicos da Quaresma. Era apoiado por Luiz XIV, que admirava suas farsas e comédias. Le Malade Imaginaire, no original, tem música de Marc-Antoine Charpentier (1643-1704).

A divertida intriga criada por Molière parte do conflito entre a autenticidade e a hipocrisia. No centro da trama está Argan, figura ao mesmo tempo simpática e detestável, um senhor hipocondríaco, egoísta, rabugento e, muito de vez em quando, simpático. Ele tem um médico e um farmacêutico que se aproveitam da situação e não ousam contrariar seu rico paciente que tem investido altos valores em suas consultas e remédios, dando corda e fazendo-o acreditar que, de fato, é um doente incurável. A governanta da casa, Toinette, tem certeza de que Argan é completamente saudável. Para economizar em suas consultas, Argan deseja que sua filha Angélica se case com o filho do médico, também doutor.

De acordo com Luiz Damasceno, sua personagem, a governanta, é impertinente, sabe o que quer e, de certa maneira, conduz o comportamento do Argan. “Finge que não, mas é ela quem comanda, criando artimanhas. Em determinados momentos, Toinete, enfrenta o patrão, que vem com força bruta; e, então, ela se faz de fraquinha para depois desafiar.” Ator convidado, Damasceno conta que está adorando fazer a peça. “`Principalmente porque é louco, posso fazer uma criada com barba a cavanhaque. É uma loucura boa. Só vi isso com os Dzi Croquetes, há anos, lembra?”, brinca. “O pessoal se maquiava e usava barba, não tinha a menor importância.”


Sobre a releitura e a concepção da direção de Maria Eugênia De Domenico
Para encontrar um norte e se inspirar, Maria Eugênia pesquisou acervos de universidades, pinçando textos pesquisados na Sorbonne e na Universidade de São Paulo. Acervos de músicas também foram objeto de seu estudo. “No trabalho, vi que a música de  Marc-Antoine Charpentier, numa gravação com orquestra do Palácio de Versailles, era acessível. Então usamos um trechinho, uma citação musical da composição original.” A busca musical encaminhou Eugênia a outras referências, incluindo o livro de Célia Berrettini, A Origem do Teatro de Molière, Duas Farsas. “A partir daí, a pesquisa se debruçou sobre as várias traduções do que está sendo publicado hoje na França, como Le Malade, a retomada do texto original para o público atual e as nossas várias traduções brasileiras, tem umas cinco, pelo menos. Reli todas e passei a imaginar o que poderia ser feito no palco nos dias de hoje para criar uma montagem do tamanho do nosso orçamento.”  “Artisticamente, nosso espetáculo tem inspiração na Commedia Dell'arte, diz a diretora, ressaltando que Molière bebeu das águas desta forma de teatro popular. Ele ficou 14 anos viajando pelo interior da França e se encontrando com as cias italianas de Commedia Dell'arte. As máscaras fizeram a cabeça dele o tempo todo.” Maria Eugênia idealizou e traçou uma concepção geral da direção, entregando em seguida o trabalho executivo de realização a André Kirmayr para ensaiar no dia a dia com o elenco.

 
Sobre a direção artística de André Kirmayr
“Quando Maria Eugênia me convidou para realizarmos juntos o trabalho, já havia o desenho, uma concepção de encenação, de linguagem, definida.” André foi se apropriando da pesquisa e das referências. No trabalho de palco, na prática da montagem das cenas é possível experimentar o que funciona ou não em termos artísticos. “Foi uma conexão tranquila e flexível”, conta, comentando que a diretora deixou abertura para que ele criasse também. “Tenho conseguido realizar uns 80, 90% do que ela trouxe”, diz, explicando que a montagem tem suas referências artísticas. “É uma peça historicamente informada, com elementos contemporâneos, características presentes no visagismo de Louise Helène e no figurino do Kleber Montanheiro.” Na encenação, Kirmayr preocupou-se em reunir elementos atraentes para chamar a atenção de um público mais jovem, consumidor de informações de forma rápida, “a faixa etária mais acelerada, que está no Tik Tok, no Instagram. Precisamos fazer formação de público”. Com esta proposta, Kirmayr conta que a peça mescla música de Charpentier, compositor contemporâneo de Molière, com marchinha de carnaval. “A marchinha entra como uma crítica do momento que estamos vivendo.”


Sobre o cenário e figurinos de Kleber Montanheiro
A direção orientou o criativo no sentido da estética visual levar em conta que a montagem do texto clássico está sendo repensada e repaginada para a época atual. Assim o caminho da criação do figurino brincou com a mistura do clássico com o contemporâneo, com modelagens e cortes de época mesclados ao estilo mais moderno. Ao invés das calças curtas, abaixo do joelho, usadas com meias brancas, Kleber optou por calças compridas, com visual moderno. Por outro lado, as camisas têm mangas bufantes. “Mesclei as informações para se ter a leitura da obra a partir de hoje, da atualidade para trás”, comenta o cenógrafo e figurinista.

“Os tecidos têm textura, formas e volumes exagerados para salientar a teatralidade”, explica Kleber, comentando os pontos de cor do figurino. “Tem uma paleta de cores para a mulher do Argan, em tons de roxo e uva, embutindo a ideia de morte, já que ela quer que ele morra para ficar com seu dinheiro”. Para o cenário, Montanheiro apontou seu olhar em direção à uma concepção mais minimalista. A simplicidade está nas telas de tecidos em vários níveis, como uma colcha de retalhos, um patchwork, ao fundo do palco (onde as sombras serão projetadas) e também cobrindo o piso. Único elemento cênico, uma poltrona antiga sintetiza o universo do personagem principal, espaço de onde comanda tudo à sua volta e que serve também de mesa de trabalho, cama e armário de Argan. As cores propostas para o cenário têm tons claros e crus.


Sobre a produção
Marcos Thadeus que está no elenco e também assina a direção de produção, conta que idealizou a montagem durante a quarentena em 2020. Para a realização,  buscou recursos com o Magazine Luiza através da Lei de Incentivo a Cultura do Governo Federal. “Nada mais pertinente neste momento do que este texto do Molière, com tanta negação de medicina e enriquecimento da indústria farmacêutica.”


Sobre o ator convidado
Luiz Damasceno (Porto Alegre, RS, 1941) é artista plástico, ator e diretor. Cursou Artes Cênicas e Plásticas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul entre os anos de 1962 e 1967, tendo sido aluno de mestres em teatro como Eugênio Kusnet e Gerd Bornheim e artistas plásticos como Regina da Silveira, Ado Malagoli e Alice Soares. No teatro atuou com diretores como Ademar Guerra, Maurice Vaneau, Gerald Thomas, Mauro Mendonça Filho, Sérgio Ferrara, Bete Coelho, Bob Wilson, William Pereira, Otávio Martins, Jô Soares, entre outros, e tendo sido professor de interpretação na EAD/ ECA/USP em São Paulo por mais 25 anos. Conquistando ao longo de sua carreia dentro das artes, prêmios de pintura, de desenho, de cenografia, de figurino, de direção e prêmio SHELL de melhor ator.

 
​Ficha Técnica
Espetáculo: 
 "O Doente Imaginário"
Concepção de direção, adaptação e pesquisa: Maria Eugênia de Domênico
Direção artística: André Kirmayr
Direção de produção: Marcos Thadeus
Produção executiva: Nayara Rocha
Prepação corporal, direção de movimento e coreografias: Anderson Gouvêa
Música e direção nusical: Tato Fischer
Cenografia e figurinos: Kleber Montanheiro
Iluminação: André Grynwask
Assistente de direção: Lara Paulauskas
Visagismo: Louise Helène
Confecção de máscaras de sombra: Nathalia Kwast e Paulo Olyva. 
Assessoria de imprensa: Maria Fernanda Teixeira - Arte Plura.
Elenco: Luiz Damasceno, Alexia Twister, Felipe Calixto, Giovani Tozi, Jorge Primo, Marcos Thadeus, Nathalia Kwast, Paulo Bergstein, Paulo Olyva


Serviço
De 14 a 31 de julho, de quinta a sábado, às 20h30, e domingos, às 19h.
Local: Teatro Viradalata (rua Apinajés, 1387 - Sumaré/São Paulo).
Sessões com libras: dias 21, 22 e 23 de julho. Sessão com audiodescrição: 28 de julho. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Vendas disponíveis no Sympla e na bilheteria do teatro.

.: Grupo A Barca exalta a musicalidade popular brasileira no Sesc Santo Amaro

Grupo A Barca faz duas apresentações no Sesc Santo Amaro: “Tempo de Reza”, no dia 15, e “Tempo de Festa”, no dia 16, com convidados. Foto: Thais Taverna


Presente no cenário da cultura popular há mais de 20 anos, o grupo paulista A Barca faz duas apresentações no Sesc Santo Amaro que exaltam a musicalidade da cultura popular brasileira. Em show distintos, mas complementares, a Unidade recebe "Tempo de Reza", na próxima sexta-feira, dia 15, e "Tempo de Festa", no sábado, dia 16.

Em "Tempo de Reza", o grupo convida a sambadeira, cantora, compositora e makota (cargo religioso no candomblé de Angola) Nega Duda, e exploram a religiosidade nacional por meio das rezas feitas com música - cantos, ladainhas, tambores, cortejos e danças. A artista do recôncavo baiano teve contato com diversas manifestações tradicionais da região desde a sua infância dentro dos sambas de roda e terreiros de matriz africana.

O espetáculo apresenta um repertório de melodias do catimbó nordestino recolhidas por Mário de Andrade em sua "Missão de Pesquisas Folclóricas", doutrinas do Tambor de Mina, pontos de candomblé e toadas do boi maranhense e do congado mineiro, entre outras rezas em forma de música e dança. Um encontro entre o sagrado e o profano característico da nossa cultura e que formam um mundo devocional particular da identidade brasileira.

E este encontro também fica evidente no dia seguinte em "Tempo de Festa", com participação de Tião Carvalho, cantor, compositor e figura fundamental para a disseminação da cultura popular africana, brincadeiras e tradições do Brasil. Festa e reza se alternam como partes e um mesmo evento na cultura brasileira, já que a religiosidade popular também se manifesta no corpo que canta e dança, sendo, desta forma, um complemento ao primeiro show.  

Nesta apresentação, A Barca faz um recorte musical pelas festividades e celebrações que encontraram nos interiores do Brasil, locais que percorreram e que foram aprendendo, registrando e tocando a música popular. O grupo faz deste show um convite para que todos dancem, cantem e celebrem os gêneros genuínos da nossa identidade cultural.

Inspirados na potência da música tradicional e suas possibilidades, A Barca surgiu em 1998 do desejo e deslumbre pela música popular, pelo Brasil e pelo trabalho de pesquisa de Mário de Andrade. O grupo viajou por milhares de quilômetros de São Paulo ao Pará, e o resultado disso é um processo criativo que tem como base um amplo repertório de música tradicional brasileira, a maior parte recolhido in loco, e que são o alimento deste processo antropofágico.

São Paulo é um ponto de encontro das mais diversas manifestações e que recebe migrantes de todas as partes do país, como comenta o músico Lincoln Antônio, integrante d’A Barca: “Na capital paulista cada vez mais encontramos um concentrado das culturas populares, sobretudo pela presença dos nordestinos. Há muitas gerações, essas pessoas trouxeram sua força de trabalho, mas também sua música e festa.”

O bairro de Santo Amaro tem essa característica plural, e o Sesc abraçado pela região permite que o público se reconecte com suas origens trazendo a banda para o palco: “A temporada de shows d’A Barca no Sesc Santo Amaro convida esse público local, com forte presença dos nordestinos, a um reencontro com a lírica, a dança e a festa, elementos fundamentais do Brasil que consideramos real, belo e potente”, comenta Lincoln. Com André Magalhães (percussão), Ari Colares (percussão), Chico Saraiva (violão e viola), Laetícia Madsen (voz), Lincoln Antônio (piano e pífano), Marcelo Pretto (voz) e Renata Amaral (baixo).


Serviço
Show "Tempo de Reza", com A Barca e participação de Nega Duda
Sexta-feira, dia 15 de julho
Horário: 21h
Local: Teatro do Sesc Santo Amaro
Classificação: livre
Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia-entrada para estudantes, +60 anos e aposentados, pessoas com deficiência e servidores da escola pública) e R$ 12 (credencial plena válida).


Show "Tempo de Festa", com A Barca e participação de Tião Carvalho
Sábado, dia 16 de julho
Horário: 20h
Local: Teatro do Sesc Santo Amaro
Classificação: livre
Ingressos: R$ 40 (inteira), R$ 20 (meia-entrada para estudantes, +60 anos e aposentados, pessoas com deficiência e servidores da escola pública) e R$ 12 (credencial plena válida).

Sesc Santo Amaro
Bilheteria e horário da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.
Endereço: rua Amador Bueno, 505 - Santo Amaro/São Paulo
Acessibilidade: universal.
Estacionamento da unidade: R$ 5,50 a primeira hora e R$ 2,00 por hora adicional (credencial plena); R$ 12 a primeira hora e R$ 3 por hora adicional (outros).
Preço único mediante apresentação de ingresso (a partir das 18h): R$ 7,50 (Credencial Plena) e R$ 15 (outros).
Disponibilidade: 158 vagas para carros e 36 para motos. A unidade possui bicicletário gratuito.


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