quinta-feira, 24 de julho de 2025

.: Crítica: "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" faz juz ao nome e impressiona


Por: Mary Ellen Farias dos Santos, editora do Resenhando.com

Em julho de 2025


"Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" faz juz ao adjetivo substantivo masculino de seu nome, entrega trama ágil, sem largar pontas soltas ou se atropelar. A produção Marvel, em cartaz na "Cineflix Cinemas", fascina do início ao fim, sem levar o público mais uma vez para reviver, no espaço, as distintas mutações sofridas pelos quatro cientistas, Reed/Senhor Fantástico (Pedro Pascal), Johnny/Tocha Humana (Joseph Quinn, de "Stranger Things"), Susan/Mulher Invisível (Vanessa Kirby, de "Napoleão") e Ben/Coisa (Ebon Moss-Bachrach, de "A Casa do Lago"), e assumem o nome "Quarteto Fantástico". 

Desta vez, os defensores da humanidade diante dos perigosos, travam inicialmente uma batalha contra o malvado Harvey Elder, conhecido como Toupeira (Paul Walter Hauser, de "Cobra Kai"). Do alto de sua torre equipada com a mais alta tecnologia, os heróis mantém a Terra em perfeita segurança e vivem em harmonia com seus desejos pessoais. Até o dia em que uma visitante traz um recado nada agradável.

O longa de 1 hora e 55  minutos de duração, enche os olhos de quem testemunha a tudo -e garante uma experiência inesquecível. Assim, "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" acontece na Terra 828 (numeral escolhido por um motivo explicado antes da segunda e última cena pós-créditos), quando o esfomeado vilão Galactus (Ralph Ineson, de "Nosferatu"), assessorado pela Surfista Prateada (Julia Garner, de "A Hora do Mal" ameaça a vida de todos. Contudo, o interesse do insaciável muda quando percebe que a Mulher Invisível carrega um bebê.

Em meio a embates de tirarem o fôlego e empolgar a todos na sala de cinema, o longa entrega recortes de cenas estilo história em quadrinhos, remetendo, um pouco ao filme "Hulk" (2003). Contudo, a estética requintada da nova produção vai além, sempre apoiada predominantemente no azul em meio a outras cores, sempre pálidas, unindo o clássico e o moderno -inclusive no visual do quarteto de heróis.

Sem nitidamente anular a produção de 2005 e de 2007, "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" entrega uma novidade, com toque de reboot respeitoso que resulta na junção da transformação dos cientistas e a nova forma de vida deles na Terra, assim como o enfrentamento com o Surfista Prateado, que, na Terra 828, é uma mulher. O filme dois em um é impecável, ainda que deixe a desejar nos efeitos especiais, quando o Coisa carrega o pequeno Franklin no colo. Todavia, supera completamente o visual do recente "Superman" quando os heróis também estão diante de um buraco negro.

Em "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos", dirigido por Matt Shakman ("WandaVision") com roteiro de Eric Pearson, Josh Friedman, Ian Springer e Jeff Kaplan, nada sobra ou falta. Tudo o que acontece faz sentido e se complementa, seja nas motivações do vilão ou a postura leoa da mamãe, Susan arrancando forças de onde não tem em nome de salvar seu filho -garantindo uma cena linda perto do fim. E, como não poderia deixar de ter, o filme apresenta a primeira cena pós-créditos, que conecta o grupo ao vilão Doutor Destino, sendo que a última cena é uma linda e emocionante homenagem ao artista Jack Kirby. Filmaço imperdível que faz valer cada centavo do ingresso de cinema! 


O Resenhando.com é parceiro da rede Cineflix Cinemas desde 2021. Para acompanhar as novidades da Cineflix mais perto de você, acesse a programação completa da sua cidade no app ou site a partir deste link. No litoral de São Paulo, as estreias dos filmes acontecem no Cineflix Santos, que fica no Miramar Shopping, à rua Euclides da Cunha, 21, no Gonzaga. Consulta de programação e compra de ingressos neste link: https://vendaonline.cineflix.com.br/cinema/SAN


"Quarteto Fantástico: Primeiros Passos" ("The Fantastic Four: First Steps"). Ingressos on-line neste linkGênero: ação, ficção científicaClassificação: 12 anos. Duração: 1h55. Direção: Matt Shakman. Roteiro: Eric Pearson, Josh Friedman, Ian Springer e Jeff Kaplan. Elenco: Pedro Pascal, Joseph Quinn, Vanessa Kirby, Ebon Moss-Bachrach, Paul Walter Hauser, Ralph Ineson, Julia GarnerSinopse: Um grupo de astronautas passa por uma tempestade cósmica durante seu voo experimental. Ao retornar à Terra, os tripulantes descobrem que possuem novas e bizarras habilidades. Reed Richards pode esticar seu corpo. Sua noiva, Susan Storm, ganha a habilidade de se tornar invisível. Seu irmão mais novo, Johnny Storm, adquiriu o poder de controlar o fogo e voar. Já o piloto Ben Grimm foi transformado em um monstro rochoso. Ao tentar compreender seus poderes, eles têm que lidar com novas ameaças. Confira os horários: neste link

Trailer "Quarteto Fantástico: Primeiros Passos"



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Por 
Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: Aline Grego

Em uma era em que os algoritmos decidem o que vale a pena ouvir, um show que se propõe a reviver a música de raiz soa como um manifesto. No próximo dia 14 de agosto, no Centro Cultural São Paulo, Cláudio Lacerda se une a Rodrigo Zanc para lançar o EP "Tributo a Pena Branca e Xavantinho" - um projeto que surgiu do afeto, atravessou o luto e chegou ao palco como resistência.

A apresentação celebra uma dupla que marcou a história da música brasileira com voz, viola e verdade. Mas por trás do repertório que passeia por Patativa do Assaré, Rolando Boldrin e Chico Buarque, há um gesto político e poético: o de lembrar que o Brasil ainda pulsa no interior, nos causos, nos bois de chifre e nas janelas sem vidro que abrem para a paisagem da memória.

Em entrevista exclusiva para o Resenhando.com Cláudio Lacerda - cantor, compositor e defensor incansável da cultura caipira - fala sobre o espetáculo, o peso simbólico de homenagear Pena Branca, e os dilemas de cantar o campo em um país que insiste em asfaltar a própria história.


Resenhando.com - Depois de cantar ao lado de Pena Branca em sua última apresentação em vida, vocês se tornaram guardiões involuntários de um legado. Quando é que a homenagem deixa de ser reverência e começa a virar responsabilidade sufocante?
Cláudio Lacerda - Entendemos que de certa forma a responsabilidade seja grande, mas não chega a ser sufocante pois além da gente, muitos outros artistas trabalham para preservar e valorizar a obra de Pena Branca e Xavantinho. Somos apenas mais dois artistas que têm consciência da importância do legado deles.


Resenhando.com - Em tempos de algoritmos que premiam o descartável, lançar um EP com “Triste Berrante” e “Chuá Chuá” é quase um ato subversivo. Vocês acham que a música de raiz ainda tem chance de furar a bolha digital - ou está condenada ao rodapé da memória nacional?
Cláudio Lacerda - Adorei o subversivo! É improvável furar a bolha digital. O consumo de música, de cultura, está muito condicionado ao mainstream. Infelizmente é a realidade. Mas ainda são muitos os festivais de viola, são muitas as orquestras de viola e artistas queridos pela população nas cidades pequenas. Podemos ser rodapé, mas um rodapé que nunca vai sair de moda.


Resenhando.com - Pena Branca e Xavantinho sempre falaram do Brasil profundo. Como é lidar com esse Brasil hoje, onde o campo virou sinônimo de disputa política e o sertão, de esquecimento?
Cláudio Lacerda - Sim, sempre. Tanto que em todos os discos da dupla havia sempre ao menos uma Folia de Reis. Nos grandes centros é raro, mas as folias, congadas, jongos, as expressões populares têm sido vistas mais frequentemente nos rincões do Brasil. Pesquisadores como o Professor Ivan Vilela da USP também confirmam isso, o que nos enche de esperança.


Resenhando.com - Quando vocês sobem ao palco e tocam “Cálix Bento”, estão em busca de quê: fé, redenção ou apenas silêncio respeitoso da plateia?
Cláudio Lacerda - Acredito que estamos em busca da união da gente com o público, no sentido de comemorarmos a nossa cultura, que é rica, que é linda, e nos enche de orgulho e pertencimento. Andar com fé...sempre!


Resenhando.com - “Cio da Terra” e “Vide, Vida Marvada” são músicas que choram por dentro. Que dor do Brasil vocês ainda não conseguiram cantar?
Cláudio Lacerda - A dor mais “dilurida” hoje em nosso país é a desunião e polarização política. A música de Pena e Xavantinho suaviza e ajuda a mitigar essa segregação. A arte cura!


Resenhando.com - Já que o show nasce de uma despedida abrupta, me digam com franqueza: o que ficou engasgado naquele último encontro com Pena Branca?
Cláudio Lacerda - Pena Branca era um ser humano extremamente simples e gentil. Aquela noite fluiu docemente com sua presença. O que lamentamos foi não podermos ter realizado outras apresentações com ele. Foi tudo lindo.


Resenhando.com - Se Xavantinho estivesse vivo, o que ele detestaria no projeto de vocês — e o que, talvez, elogiasse com um meio sorriso?
Cláudio Lacerda - Não acredito que ele detestaria nada não. Provavelmente ele ficaria muito feliz em ver seus antigos companheiros com a gente. Falo dos músicos incríveis que o acompanhavam, e de quem somos muito amigos: Ricardo Zoyo, Priscila Brigante, Ana Rodrigues e Ed Graballos. E acho que ele elogiaria a inclusão da canção “Bandeira do Divino” do Ivan Lins e Victor Martins, que eles não cantavam. É uma folia mais moderna digamos, sabemos, mas eles eram mestres em fazer adaptações de canções da MPB para uma versão regionalista.


Resenhando.com - Vocês são músicos que resistem à pasteurização do sertanejo universitário. Como é manter a dignidade artística em um país onde o som do berrante foi trocado por um beat de TikTok?
Cláudio Lacerda - A dignidade é fácil de manter, pois a gente ama a cultura popular. Não é oportunismo ou estratégia. A gente gosta de verdade. Cada um com sua consciência!


Resenhando.com - Existe espaço para melodia sem maquiagem em um mundo que venera a estética autotune? Vocês já se sentiram tentados a trair a simplicidade por uns likes a mais?
Cláudio Lacerda - Somos totalmente contra o uso de VS (playback) em shows. Para ouvir músicos tocando de verdade, sem maquiagem, vão lá assistir a gente dia 14 de agosto no CCSP!


Resenhando.com - E se a alma caipira fosse, de fato, um espírito: onde ela ainda habita neste país rachado entre o concreto e o agronegócio?
Cláudio Lacerda - A alma caipira é um espírito sim, e muito presente por sinal na Paulistânia (área de aculturamento bandeirante). E esse espírito jamais será extinto. Se depender da gente e de um mundão de artistas, há de imperar.


Dia 14 de agosto, no Centro Cultural São Paulo, Cláudio Lacerda se une a Rodrigo Zanc para lançar o EP "Tributo a Pena Branca e Xavantinho". Foto: Adriano Rosa


Serviço
Tributo a Pena Branca e Xavantinho - com Cláudio Lacerda e Rodrigo Zanc
Centro Cultural São Paulo - Sala Adoniran Barbosa
Quinta-feira, dia 14 de agosto de 2025
Às 19h00 (duração: 90 minutos)
Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso / São Paulo
Ao lado da Estação Vergueiro do Metrô
Entrada gratuita | Classificação: livre
Capacidade: 400 lugares (chegue cedo, sujeito à lotação)
Saiba mais: @claudiolacerdaoficial | @rodrigozanc

.: Gloria Groove em sessões especiais de “Wicked” no Teatro Renault

Artista retorna aos palcos dos musicais em papel icônico e conecta sua trajetória à poderosa mensagem da história das bruxas de Oz: ser quem se é. Foto: Carolina Demper


Gloria Groove recebeu o ticket esmeralda! A artista viverá Madame Morrible, em sessões limitadas do espetáculo "Wicked - A História Não Contada das Bruxas de Oz", no Teatro Renault, em São Paulo, sendo a primeira drag queen no mundo a interpretar o papel. As sessões com a artista ocorrem de 23 a 27 de agosto e de 30 de agosto a 3 de setembro, de sábado a quarta-feira, e marcam o reencontro da cantora com o universo dos musicais.

“Essa história me puxa de volta para um lugar que sempre sonhei. É como receber um ticket esmeralda, como a Elphaba, para viver algo que parecia impossível”, diz GG. A entrada de Gloria Groove em "Wicked" é carregada de simbolismo. Muito além do brilho e da imponência da Cidade das Esmeraldas, o musical traz uma mensagem central, que atravessa a vida e a arte de Gloria: a liberdade de ser quem se é.

No enredo, Madame Morrible é a diretora da Universidade de Shiz - a escola onde Elphaba e Glinda se conhecem. Figura imponente, articuladora e ambígua, a personagem é decisiva nos rumos da história, representando as estruturas de poder e influência. A força simbólica da personagem dialoga com o lugar de potência de Gloria Groove, que desafiou padrões e consolidou novos espaços de expressão na arte brasileira. Com trajetória nos palcos desde os sete anos de idade, Gloria Groove iniciou sua carreira como dublador e ator de musicais, antes de se consolidar como uma das principais vozes da música pop contemporânea.

Agora, aos 30 anos, ela celebra o retorno ao teatro musical com um papel de relevância na trama e significado pessoal. “Estou representando no palco os fãs de Wicked que estão na plateia. É como se tivessem puxado alguém da poltrona para viver essa oportunidade única”, afirma. Para a produção brasileira de "Wicked", a presença de Gloria Groove reafirma a potência da história que celebra a individualidade, a resistência e os sonhos que desafiam expectativas. Em cena, Madame Morrible (que na temporada regular é interpretada por Karin Hils) ganha novos contornos com a construção cênica da artista, que mergulhou em referências da Broadway para a composição do papel. Os ingressos para as sessões especiais de Wicked com Gloria Groove já estão à venda.

Serviço
Musical "Wicked - A História Não Contada das Bruxas de Oz” – com Gloria Groove como Madame Morrible
De 23 de agosto a 27 de agosto (de sábado a quarta-feira) e 30 de agosto a 03 de setembro (de sábado a quarta-feira).

Sessões
23 de agosto às 15h00; 24 de agosto às 14h00; 25 de agosto às 20h00; 26 de agosto às 20h00; 27 de agosto às 20h00; 30 de agosto às 15h00; 31 de agosto às 14h00; 1° de setembro às 20h00; 2 de setembro às 20h00; 3 de setembro às 20h00.

Teatro Renault (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 411 - Bela Vista/São Paulo)
Ingressos: bilheteria Oficial no Teatro Renault (sem taxa de conveniência): de terça-feira a domingo, das 12h00 às 20h00, exceto feriados; site da Ticket for Fun.

.: Cinema: Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis trocam de corpo de novo na sexta


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: divulgação

Prepare-se: no dia 7 de agosto, o caos volta aos cinemas com “Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda” ("Freaky Friday 2", a aguardada continuação de "Sexta-Feira Muito Louca" (2003), sucesso da Disney que marcou uma geração. Vinte e dois anos depois, Jamie Lee Curtis e Lindsay Lohan retornam aos papéis de Tess e Anna Coleman - mãe e filha que, mais uma vez, trocam de corpos. Só que agora o feitiço vem recarregado: duas adolescentes também entram na dança, tornando o enrosco familiar ainda mais insano.

Dirigido por Nisha Ganatra, com roteiro de Jordan Weiss, o filme é baseado no livro "Que Sexta-feira Mais Pirada!", de Mary Rodgers, e amplia a fórmula consagrada do original com um elenco que reúne passado e presente. Além de Curtis e Lohan, estão de volta nomes queridos dos fãs, como Chad Michael Murray, novamente no papel de Jake, o ex-namorado de Anna, Mark Harmon, como Ryan, marido de Tess, e Rosalind Chao, que revive a gerente do restaurante chinês onde tudo começou.

Mas agora a magia ancestral não se limita a Tess e Anna. As trocas corporais também atingem Harper (Julia Butters), filha de Anna, e Lily (Sophia Hammons), filha de Eric (interpretado por Manny Jacinto), noivo de Anna. O elenco ainda conta com Vanessa Bayer, Maitreyi Ramakrishnan e outros nomes que ajudam a atualizar o universo para uma nova geração.

E por falar em nostalgia: a banda fictícia Pink Slip, que embalou o primeiro filme com o hino “Take Me Away”, também está de volta - com direito a uma versão nova da música disponível no Spotify, Apple Music e outras plataformas. Segundo Jamie Lee Curtis, em entrevista à People Magazine, foi ideia dela trazer a banda de volta, como uma forma de celebrar a relação das personagens e a devoção dos fãs, que pedem uma sequência há quase duas décadas.

As filmagens de "Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda" aconteceram em Los Angeles, entre junho e agosto de 2024, e a première oficial aconteceu no El Capitan Theatre, em Hollywood, no dia 22 de julho deste ano. O filme integra as comemorações de 70 anos da Disney, que celebrou a estreia com um evento especial nos parques da Califórnia, reunindo parte do elenco e fãs fantasiados como suas versões favoritas das personagens.

Este é o primeiro grande lançamento nos cinemas protagonizado por Lindsay Lohan desde 2007 - após anos afastada dos holofotes, ela vem retomando a carreira e, segundo entrevistas recentes, aceitou o papel assim que leu o roteiro, por considerar Tess e Anna “eternamente relevantes”. No novo enredo, Anna está prestes a se casar e tenta equilibrar maternidade, carreira e uma enteada cheia de atitude. Ao visitar o mesmo restaurante chinês da juventude, ela e a mãe voltam a viver um fenômeno sobrenatural que, dessa vez, se espalha para a geração seguinte. 

A mensagem continua clara: só conseguimos realmente entender o outro quando nos colocamos - literalmente - no lugar dele. E poucas fórmulas são tão eficazes em transmitir isso com humor, caos e empatia como a dessa comédia familiar. Se em 2003 o público aprendeu a rir (e chorar) com duas mulheres tentando sobreviver à troca de corpos, agora o desafio é multiplicado por quatro. 

Prepare-se para um festival de mal-entendidos, referências aos anos 2000, conflitos geracionais, reencontros emocionantes e uma trilha sonora que promete bater forte no coração de quem cresceu com o filme original. "Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda" estreia em 7 de agosto nos cinemas brasileiros com distribuição da Disney. E, se depender do entusiasmo do público, essa sexta-feira vai entrar para a história - de novo. Em Portugal, o filme se chama "Mais Uma Sexta-feira Muito Louca".


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.: Mais de 3 milhões de brasileiros já assistiram "Superman" nos cinemas


Primeiro longa da DC Studios dirigido por James Gunn se mantém como o filme número 1 no país desde a estreia, e já arrecadou R$ 66.6 milhões em bilheteria

"Superman" segue conquistando o coração do público brasileiro. Desde a estreia no dia 10 de julho, o filme se mantém como a produção número 1 nos cinemas do país, ultrapassando a marca de 3 milhões de espectadores. O longa já arrecadou R$ 66.6 milhões em bilheteria, considerando as sessões antecipadas que aconteceram nos dias 8 e 9 de julho. Primeiro longa da DC Studios dirigido por James Gunn a chegar às telonas, "Superman" leva ao público uma aventura emocionante com cenas de ação de tirar o fôlego, combinação perfeita para as férias de julho. 

“O filme é aspiracional, e acho que James (Gunn) criou não tanto uma adaptação cinematográfica de um personagem de gibi, mas a sensação de um ótimo gibi ganhar vida na tela grande, com atores reais e ótimos efeitos”, conta David Corenswet, que dá vida a Superman/Clark Kent no novo filme. “E você pode ver isso nas maiores telas que existem, em vez de só numa página pequena na sua frente”, completa. 

Dirigido por Gunn, que produz o longa ao lado de Peter Safran, "Superman" também é estrelado Rachel Brosnahan (Lois Lane) e Nicholas Hoult (Lex Luthor).  O filme está em cartaz nos cinemas de todo o país, também em IMAX e com versões acessíveis. Para mais informações, consulte a programação do cinema de sua cidade. 


Sobre o filme 
"Superman" é o primeiro longa-metragem da DC Studios a chegar às telonas, com sua estreia marcada para 10 julho nos cinemas de todo o mundo. Distribuído pela Warner Bros. Pictures, James Gunn, em seu estilo característico, assume a nova história do super-herói original, no recém-imaginado universo DC, com uma combinação singular de ação épica, humor e coração, um Superman movido pela compaixão e por uma crença inerente na bondade da humanidade. Os CEOs da DC Studios, Peter Safran e Gunn, produziram o longa-metragem, com direção e roteiro de Gunn, baseado nos personagens da DC. Superman foi criado por Jerry Siegel e Joe Shuster.  

O filme é estrelado por David Corenswet (“Twisters”, série “Hollywood”) no papel duplo de Superman/Clark Kent; Rachel Brosnahan (série “The Marvelous Mrs. Maisel”) como Lois Lane, e Nicholas Hoult (os filmes “X-Men”, “Jurado Nº 2”) como Lex Luthor. Coestrelam Superman os atores Edi Gathegi (série “For All Mankind”); Anthony Carrigan (séries “Barry”, “Gotham”); Nathan Fillion (os filmes “Guardiões da Galáxia”, “O Esquadrão Suicida”); Isabela Merced (“Alien: Romulus”); Skyler Gisondo (“Licorice Pizza”, “Fora de Série”); Sara Sampaio (“At Midnight”); María Gabriela de Faría (série “The Moodys”); Wendell Pierce (“Selma: Uma Luta pela Igualdade”; série “Jack Ryan”); Alan Tudyk (série “Andor”); Pruitt Taylor Vince (“Bird Box”); e Neva Howell (“Greedy People: Pessoas Gananciosas”). 

Os produtores executivos de Superman são Nikolas Korda, Chantal Nong Vo e Lars Winther. A equipe de produção criativa de James Gunn nos bastidores inclui seus colaboradores frequentes como o diretor de fotografia Henry Braham, a designer de produção Beth Mickle, a figurinista Judianna Makovsky, e o compositor John Murphy, ao lado dos editores William Hoy (“Batman”), Jason Ballantine (filmes “IT”, “The Flash”) e Craig Alpert (“Deadpool 2”, “Besouro Azul”).


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Programação do 
Cineflix Santos

“Superman” | Sala 3
Classificação:
 PG13. Ano de produção: 2025. Idioma: inglês. Direção: James Gunn. Elenco: David Corenswet, Rachel Brosnahan, Nicholas Hoult e outros. Duração: 2h09. Cenas pós-créditos: sim. Cineflix Santos | Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP.


Dublado
24/7/2025 - Quinta-feira: 15h20
25/7/2025 - Sexta-feira: 15h20
26/7/2025 - Sábado: 15h20
27/7/2025 - Domingo: 15h20
28/7/2025 - Segunda-feira: 15h20
29/7/2025 - Terça-feira: 15h20
30/7/2025 - Quarta-feira: 15h20


Legendado
24/7/2025 - Quinta-feira: 18h10 e 20h50
25/7/2025 - Sexta-feira: 18h10 e 20h50
26/7/2025 - Sábado: 18h10 e 20h50
27/7/2025 - Domingo: 18h10 e 20h50
28/7/2025 - Segunda-feira: 18h10 e 20h50
29/7/2025 - Terça-feira: 18h10 e 20h50
30/7/2025 - Quarta-feira: 18h10 e 20h50

.: "Três Graças", próxima novela das nove, tem primeiras cenas gravadas em SP


Equipe e parte do elenco estão em filmagens em diversos bairros da capital paulista. Na imagem, Joélly (Alana Cabral), Gerluce (Sophie Charlotte) e Lígia (Dira Paes). Foto: Globo/ Estevam Avellar


Uma mulher, filha e mãe, inconformada com a injustiça diante das maldades que assolam sua comunidade e sua família, numa São Paulo que abriga milhões de brasileiras como ela. Corruptos que prejudicam uma multidão de doentes em benefício próprio. A luta do bem contra o mal e a dúvida sobre até onde ir quando se precisa batalhar pela sobrevivência. Esses são os dilemas que movem a protagonista da próxima novela das nove da TV Globo, "Três Graças", de Aguinaldo Silva, que mistura drama, tragédia, romance, mistério e toques de humor, cujas gravações ocorrem neste mês na capital paulista. 

Criador de histórias marcantes e personagens icônicos, como as vilãs Perpétua, de "Tieta", Nazaré Tedesco, de "Senhora do Destino", e Maria Regina, de "Suave Veneno", e de mulheres fortes, como Tieta, da novela homônima, e Maria do Carmo, também de "Senhora do Destino", e dos carismáticos Crô de "Fina Estampa" e o comendador Zé Alfredo, de "Império", entre muitos outros, Aguinaldo está de volta ao horário nobre da TV Globo após seis anos. O autor, vencedor de dois Emmys, traz nesta obra toda as suas vivências, referências e sua assinatura única na teledramaturgia. Desta vez, divide a escrita com Virgílio Silva e Zé Dassilva, e trabalha em parceria com Luiz Henrique Rios, que comanda pela primeira vez a direção artística de uma novela de sua autoria.

“Durante a pandemia, houve a reprise de ‘Fina Estampa’ e de ‘Império’ e agora, a de ‘Tieta’ no 'Vale a Pena Ver de Novo'. Fiquei muito satisfeito com o sucesso delas novamente. A minha ideia, em ‘Três Graças’, é fazer uma novela popular e abrangente, que fala do dia a dia das pessoas, de quem sai às 5h da manhã e pega três ônibus para ir trabalhar. E aí você vai penetrando nesse dia a dia e vendo que dentro dele tem histórias edificantes, maravilhosas, e ao mesmo tempo histórias terríveis de pessoas que supostamente são a elite do país. Eu acho que a novela é uma tentativa de retratar o Brasil que está acontecendo nesse momento. É uma novela da atualidade, do ônibus, do metrô, do trem”, adianta Aguinaldo Silva. 

 Em "Três Graças", o público será convidado a embarcar na jornada de Gerluce Maria das Graças (Sophie Charlotte). Moradora de uma favela fictícia na capital paulista, ela integra uma família de mães solo: é filha de Lígia Maria das Graças (Dira Paes) e mãe de Joélly Maria das Graças (Alana Cabral). Criada pela mãe, que engravidou na adolescência e foi abandonada pelo seu pai, Gerluce enfrentou destino parecido com a chegada da filha na fase em que se preparava para entrar na faculdade. Abdicou dos seus sonhos para dar a Joélly uma vida diferente, que tivesse um futuro promissor. Mas, quando a gravidez precoce da terceira geração se confirma, Gerluce fará de tudo para impedir que a filha abra mão de seus projetos e ambições, assim como ela e a mãe foram obrigadas a fazer.

“Gerluce é uma mulher que luta para não perder a esperança. Ela tem tudo para se conformar com a vida, mas não se conforma, e essa esperança não é apenas a dela, mas das pessoas que a rodeiam. Ela acha que todos têm direito a viver melhor e precisam lutar por isso. Ela quer uma vida melhor para a filha, não sabe como vai conseguir isso, mas é seu principal objetivo”, define Aguinaldo.

Forte e de pensamento positivo, Gerluce vive uma rotina intensa, que se resume ao trabalho, aos cuidados com a mãe doente e a proteger a filha. Até que se vê em uma situação que vai mudar o rumo de sua vida. Na casa da perversa Arminda (Grazi Massafera), para quem trabalha como cuidadora da mãe idosa, Josefa (Arlete Salles), ela descobre que a patroa e seu amante Santiago Ferette (Murilo Benício) lideram um esquema de falsificação de remédios que impacta não apenas a saúde de sua mãe Lígia, mas a de muitas pessoas da comunidade onde vive. Também lá, na mansão da patroa, ela encontra uma grande quantia de dinheiro guardada dentro de uma estátua escondida, o que a coloca diante de um conflito ético: até onde cabe uma atitude drástica em nome de um bem maior?  

Embora a trama seja baseada na realidade brasileira, com temas profundos, mistério, suspense e personagens muito ativos, o diretor artístico de 'Três Graças" busca trazer para a novela um tom de tragicomédia. "Esse é o jogo que pretendemos construir a partir de uma interpretação que não será totalmente naturalista. Na estética, vamos trabalhar com um tom um pouco acima da realidade. A novela tem muita cor e muita vibração, é uma história intensa, à flor da pele. Com isso queremos trazer para o público uma emoção diferente”, explica Luiz Henrique Rios.  

Com estreia prevista para outubro, "Três Graças" é uma novela criada por Aguinaldo Silva, escrita com Virgílio Silva e Zé Dassilva, tem direção artística de Luiz Henrique Rios, produção de Gustavo Rebelo e Silvana Feu. O elenco conta ainda com grandes nomes como Romulo Estrela, Marcos Palmeira, Paulo Mendes, Luiza Rosa, Andréia Horta, Pedro Novaes, Gabriela Loran, Miguel Falabella, Enrique Diaz, Juliano Cazarré, Belo, Xamã, Alanis Guillen, Mell Muzzillo, Samuel de Assis, Daphne Bozaski, Barbara Reis, Leandro Lima, Fernanda Vasconcellos, Carla Marins, Túlio Starling, Amaury Lorenzo, Gabriela Medvedovisky, Augusto Madeira, Juliana Alves, Otávio Muller, Rejane Faria, Julio Rocha, Guthierry Sotero, Vinicius Teixeira, Lorrana Mousinho, Lucas Righi, André Mattos, entre outros. 

 
Gravações movimentam diversas regiões da capital paulista
A grande São Paulo, com seus prédios imponentes e enorme diversidade populacional é onde se passa a história de "Três Graças". Nas últimas semanas, equipe e parte do elenco viajaram para a capital paulista, dando início às filmagens das primeiras cenas da obra. Durante dias frios e ensolarados, os trabalhos estão sendo realizados, em grande parte, na Brasilândia, na região Norte da cidade, onde será retratada a comunidade fictícia da obra. Foi lá que as protagonistas Sophie Charlotte, Dira Paes e Alana Cabral se encontraram pela primeira vez no set de gravação. 

As atrizes dão vida, respectivamente a Gerluce, Lígia e Joélly. No ar em "Guerreiros do Sol", Alana Cabral se junta às já veteranas Sophie e Dira em sua primeira novela das nove. A atriz, de 18 anos, iniciou a carreira aos seis. Na TV Globo, também esteve nas novelas "Verão 90" (2019), "Nos Tempos do Imperador" (2021), na série "Assédio" (2019) e foi campeã do reality culinário "Super Chefinhos", do "Mais Você" (2022). 

As filmagens devem durar um mês em São Paulo e, depois, seguem para os Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. Para o diretor artístico Luiz Henrique Rios, começar os trabalhos no local retratado na história é fundamental. "É muito importante para a narrativa mostrar a cidade, não só como normalmente se mostra São Paulo, com seus grandes prédios, mas o dia a dia das pessoas. Alguns personagens vivem na comunidade da ficção, que estamos ilustrando como uma parte da Brasilândia, um lugar muito diverso. Trazer essa realidade para dentro da nossa comunidade proporciona a ampliação do espaço cenográfico. Teremos uma grande cidade cenográfica, mas queremos misturar com muito do que acontece aqui. Vamos gravar em cinco locações dentro desse grande complexo", conta o diretor. Cerca de 90 pessoas da equipe da novela e 30 figurantes locais participam de cenas na Brasilândia. Ruas, vielas e espaços urbanos da região foram usados nas sequências. A região central da cidade e os bairros Aclimação, Bela Vista, Pinheiros, Pirituba e Freguesia do Ó também estão entre as locações da novela.

Em dias de filmagem na Brasilândia, a atriz Sophie Charlotte conta como a ambientação contribuiu para a composição da personagem. "Achei muito emocionante começar as gravações na Brasilândia, olhando o trânsito das pessoas, todas muito carinhosas com a gente, recebendo a nossa gravação com tanta curiosidade... Observei as pessoas circulando pelas ruas, idosos, crianças jogando bola... Começar vendo a vida do lugar inspira muito. Como atriz, busco aqui, na vida real, a fonte para a história fictícia que vamos contar", declara.

.: Carrossel de Baco celebra 20 anos com show gratuito no Sesc dia 30


Banda Carrossel de Baco se apresenta dia 30 de julho no palco do Sesc Santos. Foto: divulgação

A energia contagiante da cultura caiçara, somada à força da poesia popular e à irreverência da música contemporânea brasileira, vai tomar conta do palco do Sesc Santos, no dia 30 de julho, às 20h00, com o show especial de 20 anos da banda Carrossel de Baco. A apresentação é gratuita e os ingressos estarão disponíveis 1h antes para a retirada na bilheteria local.

Nascida na bacia de Santos e liderada pelo multifacetado Danilo Nunes - cantor, compositor, ator e diretor teatral - a Carrossel de Baco une música, teatro, dança e poesia numa experiência sensorial e coletiva. A sessão é acompanhada pelos músicos: Anderson KB (bateria e backing vocal), Daniel Simonian (Guitarra), Edson Kbeça (Percussão), Paulo Faria (Baixo) e Rei Vieira (Teclado).

Com uma trajetória marcada pela ousadia criativa e pelo compromisso com as raízes culturais brasileiras, o grupo celebra duas décadas de reinvenção e resistência, com um espetáculo que promete encantar o público com sua sonoridade única e performance arrebatadora. No repertório, canções regionais como "Ciranda do Mar", de Zéllus Machado, "Mamão com Açúcar", de Jair de Freitas, e "Esperança", de Danilo Nunes - respectivamente integraram os discos de 2010, 2015 e 2019 da banda.

São composições autorais e parcerias que transitam entre o samba de roda, o maracatu, o xote e referências da Tropicália, tudo permeado por uma estética contemporânea que transforma cada apresentação em uma grande celebração.

Inspirada no Movimento Caiçara Contemporâneo, a banda eletrifica os sons tradicionais do litoral paulista sem perder sua essência, criando uma linguagem própria que ecoa de forma potente por todo o país. Danilo Nunes, à frente da formação, imprime sua marca cênica ao espetáculo — herança de seu trabalho com o grupo Teatro do Pé — em performances que misturam corpo, voz e poesia com intensidade visceral.

A apresentação no Sesc Santos faz parte da turnê comemorativa de 20 anos do grupo, levando sua “esbórnia” sonora e visual aos palcos do Brasil. Mais do que um show, o Carrossel de Baco convida o público a entrar na roda, celebrar, dançar e ser parte viva da festa.


Serviço
Carrossel de Baco - Turnê 20 Anos
Quarta-feira, dia 30 de julho de 2025
Horário: 20h00
Local: Sesc Santos – Rua Conselheiro Ribas, 136 – Santos/SP
Informações: https://www.sescsp.org.br/programacao/carrossel-de-baco-20-anos/

quarta-feira, 23 de julho de 2025

.: Novo estudo liga obra de Machado de Assis à origem da psicanálise


E se Freud fosse o segundo a chegar? Em novo livro, Adelmo Marcos Rossi revela que Machado de Assis pode ter fundado, pela literatura, uma psicologia conceitual antes de a psicanálise existir. Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: divulgação
 
Machado de Assis chegou antes. Antes de a psicanálise ser batizada por Freud, antes do narcisismo virar diagnóstico, antes mesmo de a ciência querer mapear os labirintos da alma humana, o "Bruxo do Cosme Velho" já desfiava, com ironia e precisão cirúrgica, as camadas do inconsciente coletivo - mesmo sem nomeá-lo assim. Em "O Imortal Machado de Assis - Autor de Si Mesmo", o engenheiro, psicólogo e filósofo Adelmo Marcos Rossi desmonta o altar europeu da teoria psicanalítica e aponta: o criador de "Dom Casmurro" e "Memórias Póstumas de Brás Cubas" já operava, pela ficção, conceitos que Freud viria a descobrir décadas depois. Nesta entrevista exclusiva para o portal Resenhando.com, Adelmo discute narcisismo, escuta clínica, racismo estrutural no campo do saber e lança uma pergunta incômoda: será que estamos prontos para reconhecer que o maior psicanalista brasileiro morreu em 1908 - sem nunca ter ouvido falar de Viena? Compre o livro "O Imortal Machado de Assis - Autor de Si Mesmo" neste link.


Resenhando.com - Ao sugerir que Machado de Assis chegou a conceitos psicanalíticos antes de Freud, você está prestes a reescrever a história da psicanálise ou apenas dar um puxão de orelha no eurocentrismo acadêmico?
Adelmo Marcos Rossi - A pretensão é que Machado de Assis venha a ser lido como ele escreveu, e escreveu informando que no futuro, “cuido que por volta de 2222”, uma data qualquer, “um pequeno livro” seria publicado com sua “psicologia nova”. Quer dizer, a pretensão é que ele venha a ser lido como o criador de uma psicologia na qual “reúno em mim mesmo a teoria e a prática”. Escritor sutil, Machado não queria ser visto como cientista, propondo declaradamente uma psicologia nova, mas o fez por meio de personagens. Até teria sido perigoso que ele, literariamente, se mostrasse como estando conceituando os segredos que movem as relações humanas.


Resenhando.com - Machado de Assis, negro, epiléptico, pobre e autodidata, é muitas vezes reduzido a um “homem do século XIX” domesticado. A leitura dele propõe um autor que enxergou a alma humana mais fundo do que Freud. Por que ainda temos tanto medo de admitir a genialidade precoce dos nossos? 
Adelmo Marcos Rossi - O gênio não é facilmente reconhecível dentro do seu tempo, e menos reconhecível ainda quando ele, intencionalmente, esconde no subtexto as suas pretensões, ainda que informe que será encontrado. Também é comum afirmarem que o “eu lírico” não é o autor da obra, o disfarce em personagens não tem validade do ponto de vista científico. Resumindo: para fazer ciência, o pensador deve ser claro e reto, e não publicar uma nova ciência de modo escondido. Machado, também é importante dizer, não desejava ser visto como narcisista demais, vaidoso demais, pelo risco de ser severamente combatido. Sob esse aspecto, passar despercebido foi mais seguro para ele.


Resenhando.com - Você afirma que o narcisismo é estruturante na obra de Machado. A pergunta que não quer calar: Capitu amava Bentinho ou apenas amava ser amada?
Adelmo Marcos Rossi - Machado não deixou dúvida nenhuma, o leitor é quem não soube ler, basta ir à obra:
“Capitu olhou para mim com desdém, e murmurou:
— Sei a razão disto; é a casualidade da semelhança... A vontade de Deus explicará tudo... Ri-se? É natural; apesar do seminário, não acredita em Deus; eu creio... Mas não falemos nisto; não nos fica bem dizer mais nada”.
Ou seja, se Bento Santiago “acreditasse em Deus”, “a vontade de Deus explicaria tudo”, inclusive “a causalidade da semelhança”, e Capitu poderia ter quantos filhos quisesse, todos com as feições dos amigos, porque Deus explica tudo. Machado, aqui, estava fazendo uma brincadeira, empregando o recurso da Petalogia, o humor, tal como Alcides Maya notou em “Machados de Assis: Algumas Notas sobre o Humour” (1912).


Resenhando.com - Há quem diga que Brás Cubas é um morto mais lúcido do que muito vivo teórico. Se ele fosse seu paciente, que diagnóstico você arriscaria dar? Borderline? Narcisista perverso? Cínico funcional?
Adelmo Marcos Rossi - Machado era, até 1880, um escritor morto literariamente, um autor que já era defunto. Seus quatro livros anteriores, "Ressurreição", "A Mão e a Luva", "Helena" e "Iaiá Garcia", não teriam dado vida póstuma ao autor. Por isso, "Memórias Póstumas", e para isso ele tinha que criar algo espantoso, e criou a ideia de um "defunto autor", o autor que já era defunto virou defunto autor. Estando morto, poderia revelar os segredos sem ser condenado. Machado trouxe uma nota para Brás Cubas: “Capistrano de Abreu, noticiando a publicação do livro, perguntava: ‘As Memórias Póstumas de Brás Cubas são um romance?’”. Não podia ser, pois era um romance em que o amor era um adultério. Lobo Neves nunca aparece galanteando sua esposa Virgília, quem a namora é o amigo, ilustrando mais um conceito em Machado: Pílades e Orestes, do mito grego dos amigos inseparáveis. Em Freud, os “amigos inseparáveis” seria o par de confidentes, analisando e analista, pela confissão baseada no amor de transferência. Só que Freud se esqueceu de considerar o ódio de transferência: é comum o amor terminar em ódio, em traição, crime etc.


Resenhando.com - Em algum momento do seu mergulho nas obras machadianas você se sentiu espionado por ele? Como se o próprio Machado, com sua pena afiada, estivesse analisando você durante a leitura?
Adelmo Marcos Rossi - Quem reclamou disso foi o Mário de Andrade, no centenário de 1939: “Ele foi um homem que me desagrada e que eu não desejaria para o meu convívio”. Carlos Drummond de Andrade, em 1925, reclamou dizendo que Machado era “perverso, profundo e ardiloso”, sem informar o motivo. De fato, Machado revelou o lado perverso, profundo e ardiloso das relações humanas, e isso incomodou a muita gente que não o compreendeu.


Resenhando.com - Freud leu os clássicos gregos. Machado lia Shakespeare e Molière, mas também conversava com os delírios da alma carioca. O que o ambiente cultural brasileiro oferece à psicanálise que Viena talvez nunca ofereceu?
Adelmo Marcos Rossi - O ambiente cultural brasileiro sempre ofereceu a malandragem, a esperteza, a malícia, também tão criticada, e motivo da enorme diferença social entre os espertos e os malandros que vivem da malandragem se contentando com o carnaval e o futebol.


Resenhando.com - Você é engenheiro civil, virou psicólogo, filósofo e agora investiga as camadas mais profundas de um escritor morto há mais de um século. O que constrói mais: o concreto armado ou a literatura psicanalítica?
Adelmo Marcos Rossi - O concreto armado me permitiu ganhar dinheiro na vida prática, dando-me tempo suficiente para retornar para a universidade e cursar uma nova graduação, agora, em psicologia, além do acompanhamento psicanalítico, e assim, estudar as profundezas da alma humana. Esse caminho ajudou-me a evitar enlouquecer, cometer crimes, e compreender, primeiro, o erro do Narcisismo em Freud, que somente o descobriu em 1914, e, segundo, a descoberta dos conceitos psicológicos em Machado correspondentes aos conceitos depois criados por Freud atendendo doentes na clínica.


Resenhando.com - Há alguma ideia que você encontrou em Machado e que Freud nunca ousou formular? Algo que o "Bruxo do Cosme Velho" teria escrito com toda a sutileza e que escapou ao austero vienense?
Adelmo Marcos Rossi - Como Machado trabalha com a desconfiança no ser humano, ele era menos ingênuo, em acreditar nas relações, do que Freud. Ele empregou de modo repetido o conceito do cínico Diógenes, inexistente em Freud, Diógenes procurava um homem digno de confiança. Há no livro um capítulo, “Lanterna de Diógenes”, que trata dessa questão. A relação “Pílades e Orestes”, de confiança, entre Freud e Jung, terminou em ódio. O conceito de Espelho, “a palavra espelha a alma”, também a alma exterior que sustenta a alma interna, não existia em Freud, embora tivesse sido denotada por Jacques Lacan, tal como no artigo “O Estádio do Espelho como Formador da Função do Eu”.


Resenhando.com - O livro se chama "O Imortal Machado de Assis - Autor de Si Mesmo". Se Freud é o pai da psicanálise, Machado seria o quê? Um avô ilegítimo? Um irmão bastardo que nunca foi convidado para a foto de família?
Adelmo Marcos Rossi - Como Machado tinha consciência do que estava fazendo, quer dizer, não foi por acaso que ele deixou os conceitos, que foram encontrados, então, pode-se dizer que, se depois não tivesse aparecido Freud, que ele não sabia que surgiria, então, Machado teria sido o primeiro e único a ter inventado o que José Miguel Wisnik intitulou como “Machado Psicanalista Avant la Lettre”, em 25 de outubro de 2019. Machado nunca poderia imaginar que surgiria um médico literato disposto a escutar as intimidades da alma para localizar nelas a fonte das doenças, e fazer isso citando os grandes pensadores. Devo acrescentar que somente descobri que em Machado existem conceitos correlatos aos de Freud naturalmente após tê-los estudado em Freud. Sem o estudo de Freud, eu jamais os teria visto.


Resenhando.com - Em um mundo dominado por algoritmos, pressa e diagnósticos de 15 minutos, o que os leitores de hoje têm a ganhar com a escuta literária e clínica de um autor que ainda escreve para a alma de quem não tem pressa?
Adelmo Marcos Rossi - Segundo informou uma gerente da Livraria Leitura, está havendo uma intensa procura pela obra de Machado, porém, a menos que estudem “O Imortal Machado de Assis - Autor de Si Mesmo”, creio que continuarão a ler Machado como sempre foi lido por leitores comuns, e incluindo especialistas, ou seja, sem descobrir a “psicologia nova” que Machado escondeu por entre as linhas. Ler a obra de Machado tendo em mente os conceitos Pílades e Orestes, Travessia do Rubicon, Prometeu no Cáucaso, Similia similibus curantur, Caiporismo, o tema central da Vaidade, modifica completamente o modo de lê-lo. É como você ver um filme depois de ter visto os comentários do diretor. Uma “análise”, na verdade, é isso: tirar do tumulto os conceitos ocultos que o regem. Todos nós vivemos a experiência, sem saber que nela se escondem os conceitos do psiquismo apresentados por Machado e depois por Freud.


.: Elphaba vai morrer? "Wicked - Parte 2" promete final devastador para as bruxas


Por Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: divulgação

A Universal Pictures revelou uma nova arte promocional de "Wicked - Parte 2", que ganhou oficialmente no idioma original o subtítulo "For Good", em uma referência direta à icônica canção do musical original. O filme marca o capítulo final da história não contada das bruxas de Oz, trazendo novamente Cynthia Erivo e Ariana Grande nos papéis centrais de Elphaba e Glinda, respectivamente. Na imagem divulgada, as duas protagonistas aparecem ao lado de figuras centrais da trama: o Príncipe Fiyero, vivido por Jonathan Bailey, o Mágico de Oz, interpretado por Jeff Goldblum, e a implacável Madame Morrible, papel de Michelle Yeoh, vencedora do Oscar por "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo".

Com estreia marcada para 20 de novembro de 2025, a segunda parte de "Wicked" chega para dar continuidade ao fenômeno iniciado em 2024 com o lançamento da primeira parte, que arrecadou mais de 750 milhões de dólares em bilheteria mundial e se consolidou como a maior adaptação cinematográfica de um musical da Broadway já feita. O filme anterior recebeu dez indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, vencendo nas categorias de Melhor Figurino e Melhor Design de Produção. A direção permanece nas mãos do cineasta Jon M. Chu, que optou por dividir a adaptação em dois filmes justamente para preservar a profundidade emocional da narrativa original, evitando condensações que comprometessem personagens-chave e canções como “Defying Gravity” - ponto de virada que encerra a primeira parte.

A decisão de substituir o tradicional “Parte II” por "For Good" foi explicada pelo próprio Chu em entrevistas recentes. Segundo ele, além de soar mais poético e conectado à essência da obra, o título evoca o vínculo transformador entre Glinda e Elphaba, que se tornará ainda mais evidente neste novo capítulo. A canção homônima é cantada pelas duas protagonistas no musical em um dos momentos mais comoventes e definitivos da peça.

Na trama, Elphaba encontra-se reclusa nas profundezas da floresta de Oz, marginalizada como a temida Bruxa Má do Oeste, enquanto segue lutando para dar voz aos animais silenciados e expor as verdades que conhece sobre o Mágico de Oz. Do outro lado, Glinda desfruta dos confortos da fama e da popularidade como símbolo oficial da bondade no reino, residindo no palácio da Cidade das Esmeraldas sob a orientação calculista de Madame Morrible. Embora prestes a se casar com o príncipe Fiyero em uma celebração espetacular, Glinda sente-se cada vez mais atormentada pela distância de Elphaba e se vê dividida entre a lealdade pública e a intimidade daquela amizade transformadora.

Os esforços de Glinda para promover uma reconciliação entre Elphaba e o Mágico não só ameaçam colocá-la em conflito com as autoridades de Oz, como também colocam em risco pessoas próximas: Boq, interpretado por Ethan Slater, e a irmã de Elphaba, Nessarose, vivida por Marissa Bode, que faz história como a primeira atriz cadeirante a dar vida à personagem nas telas - um marco de representatividade importante dentro da produção. A chegada de uma misteriosa garota do Kansas também agita os ânimos e promete mexer com todos os envolvidos.

Enquanto o povo de Oz se volta contra Elphaba, alimentando um ódio coletivo, ela e Glinda precisarão decidir se ainda é possível se reconhecerem uma na outra, com honestidade, compaixão e coragem suficientes para desafiar o status quo. Nesse embate final entre verdade e ilusão, a amizade entre as duas bruxas pode ser a única chave capaz de reescrever os destinos de ambas - e, quem sabe, de todo o reino.

Com roteiro assinado por Winnie Holzman e Dana Fox, o filme mantém os pilares do musical original, com letras e músicas do lendário Stephen Schwartz. A trilha sonora, desta vez, conta também com composições inéditas feitas em parceria com John Powell. Uma das novas canções foi coescrita por Cynthia Erivo e, segundo o compositor, traz uma carga emocional inédita para Elphaba, ampliando o arco da personagem. O elenco inclui ainda Bowen Yang e Bronwyn James como Pfannee e ShenShen, assistentes fiéis de Glinda, e Sharon D. Clarke como a babá Dulcibear.

Produzido novamente por Marc Platt, nome por trás de sucessos como "La La Land" e "Chicago", em colaboração com David Sonte, a produção reforça o compromisso da Universal com a grandiosidade e a emoção de uma história que arrebatou plateias nos palcos por quase duas décadas. Gravado simultaneamente ao primeiro filme nos estúdios do Reino Unido, "Wicked - Parte 2" carrega a expectativa de encerrar essa história com o mesmo impacto visual e narrativo que consolidou a primeira parte como uma das experiências cinematográficas mais emocionantes do ano passado.

Entre rumores e confirmações, há expectativa de participações especiais de Kristin Chenoweth e Idina Menzel, que eternizaram Glinda e Elphaba nos palcos da Broadway. Embora ainda sem confirmação oficial, especula-se que ambas farão aparições discretas, como integrantes do coro ou cidadãos da Cidade das Esmeraldas - uma homenagem aos fãs de longa data. Com distribuição da Universal Pictures, o filme estreia simultaneamente em versões dubladas e acessíveis, reafirmando seu compromisso com a inclusão - dentro e fora da tela. Depois de uma primeira parte arrebatadora, Wicked: For Good chega para encerrar com brilho, fúria, magia e redenção uma das amizades mais complexas e inesquecíveis da cultura pop contemporânea.


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.: Spotify lança roteiro inédito pelos marcos históricos dos Racionais MC's


Campanha global da plataforma celebra a força dos fandoms e ganha versão brasileira em parceria com Guia Negro, reforçando o compromisso do Spotify com a cultura local


O Spotify acaba de lançar “Caminhos Racionais”, uma experiência imersiva que transforma marcos da história dos Racionais MC’s em pontos de visitação. Criado em parceria com o Guia Negro, plataforma especializada em turismo afrocentrado, o projeto convida fãs a revisitarem a trajetória do grupo através de dois roteiros autoguiados por São Paulo — um pela Zona Sul (Capão Redondo, Jardim São Luís, Vila Fundão) e outro pela Zona Norte (Tucuruvi, Vila Mazzei).

Cada parada foi escolhida com base no vínculo com fãs e integrantes do grupo, reunindo locais como a casa da mãe de KL Jay, o grafite no metrô Capão Redondo, a barbearia de Mano Brown, bibliotecas que viraram capas de discos e campos de futebol que inspiraram letras. O roteiro será distribuído em formato de fanzine impresso, enviado a superfãs selecionados, e também em versão digital gratuita que pode ser acessada neste link. 


Uma campanha sobre fãs, para fãs e feita com fãs
Na sua edição brasileira, o projeto ganhou contornos únicos com retratos vibrantes de fandoms locais de Racionais MC’s, Tasha & Tracie, Ana Castela e Lady Gaga, que ocuparam outdoors em pontos icônicos de São Paulo e Rio de Janeiro, como Estação da Luz e Gávea. A ação com a cantora americana, aliás, foi tão potente que foi exportada também para os Estados Unidos e Canadá.

Presença local refletida em colaborações culturais diversas
A nova iniciativa com os Racionais MC’s se soma a uma série de colaborações recentes que surgiram em diferentes contextos culturais e regionais no Brasil. Desenvolvido em parceria com o Guia Negro e co-criado com fãs, o projeto mapeia locais ligados à trajetória do grupo, com foco em bairros das zonas Sul e Norte de São Paulo.

No início do ano, o Spotify lançou uma campanha dedicada ao pagode, com destaques editoriais, conteúdos originais e uma colaboração com o Quintal dos Prettos, em São Paulo. Em junho, a plataforma marcou presença no São João de Caruaru, em Pernambuco, com ativações voltadas para gêneros como arrocha e piseiro. Essas ações contribuíram para dar mais visibilidade a cenas e artistas locais, tanto dentro quanto fora do aplicativo.

Em vez de seguir uma linha única de atuação, esses projetos refletem a variedade de caminhos pelos quais as comunidades de fãs e os movimentos musicais locais têm moldado momentos culturais no país.

.: "Quarteto Fantástico" estreia com pós-créditos, reviravolta cósmica e nostalgia


Por 
Helder Moraes Miranda, especial para o portal Resenhando.com. Foto: divulgação

Os cinemas brasileiros se preparam para receber uma das estreias mais aguardadas do ano: "Quarteto Fantástico - Primeiros Passos", novo capítulo da Marvel Studios que chega aos cinemas de todo o Brasil nesta quinta-feira, 24 de julho. A produção marca uma guinada ousada na forma como a equipe de super-heróis é retratada, distanciando-se das tentativas anteriores e apostando em uma ambientação retrofuturista, profundamente inspirada na estética dos anos 1960, mas situada em um universo paralelo dentro do multiverso da Marvel.

Dirigido por Matt Shakman, conhecido pelo sucesso de "WandaVision", e roteirizado por Eric Pearson, o longa evita recontar mais uma vez a origem dos personagens. Ao contrário, apresenta um quarteto já experiente, atuando como super-heróis há cerca de quatro anos e enfrentando dilemas emocionais e existenciais decorrentes de seus poderes. Um dos elementos centrais da trama é a gravidez de Sue Storm, interpretada por Vanessa Kirby, que pode anunciar a chegada de Franklin Richards - figura essencial nos quadrinhos pelo poder quase divino. A maternidade iminente da Mulher Invisível se entrelaça com a ameaça cósmica representada por Galactus, compondo um roteiro que transita entre o drama íntimo e a escala interplanetária.

Pedro Pascal assume o papel de Reed Richards, o Senhor Fantástico, enquanto Joseph Quinn dá vida ao impulsivo Johnny Storm, o Tocha Humana, e Ebon Moss-Bachrach interpreta Ben Grimm, o Coisa. Julia Garner surge como uma versão alternativa da Surfista Prateada - uma escolha que gerou burburinho nos fóruns de fãs pela reinvenção do personagem - e Ralph Ineson encarna Galactus com uma presença que promete ser tão imponente quanto destrutiva. O elenco ainda conta com nomes de peso como Paul Walter Hauser, Natasha Lyonne, Sarah Niles e John Malkovich, cujo personagem segue envolto em mistério.

Um dos grandes diferenciais do filme está na estética. Com fotografia assinada por Jess Hall e filmado em câmeras de 16 mm, o longa aposta em um visual que combina o charme da Nova York dos anos 1960 com elementos tecnológicos típicos das visões futuristas da era da Guerra Fria. O resultado é uma atmosfera estilizada e nostálgica que se diferencia da maioria dos blockbusters contemporâneos. A trilha sonora de Michael Giacchino complementa esse espírito, evocando sentimentos de aventura, tensão e descobrimento.

"Quarteto Fantástico - Primeiros Passos" também se destaca por tratar os heróis como figuras complexas, com fragilidades e conflitos internos. Reed lida com o peso de ser um líder e futuro pai em meio ao caos, enquanto Sue tenta equilibrar sua condição física com o dever moral de proteger o mundo. A chegada de Galactus à Terra e a presença da Surfista Prateada dão o tom da urgência cósmica que guia a narrativa, mas o foco permanece nos dilemas humanos por trás das máscaras.

E como de costume nas produções da Marvel, o filme guarda surpresas para quem fica até o fim. Segundo fontes confiáveis, pelo menos uma cena pós-créditos está confirmada: Sue aparece lendo para um garotinho loiro - possivelmente Franklin - quando a cena é interrompida pela chegada inesperada de Victor Von Doom, o Doutor Destino. A aparição do icônico vilão sinaliza que o conflito está longe de terminar e sugere conexões com os próximos capítulos do MCU, incluindo os especulados "Doomsday" e "Vingadores - Guerras Secretas".

A nova abordagem do Quarteto Fantástico já vem gerando reações entusiasmadas por parte da crítica internacional. O site Collider destacou que a Marvel finalmente conseguiu capturar a essência emocional e familiar que diferencia o Quarteto de outras equipes, enquanto o Screen Rant apontou o filme como “a mais corajosa reinvenção do estúdio desde Homem de Ferro”.


Cenas pós-créditos
De acordo com relatos de sessões-teste, "Quarteto Fantástico - Primeiros Passos" contará com duas cenas pós-créditos. A primeira, de tom mais descontraído, segue a tradição bem-humorada do estúdio e ainda permanece envolta em mistério. Já a segunda promete impactar diretamente o futuro do universo Marvel, com ligações claras ao aguardado "Avengers - Doomsday".

A cena que mais tem causado burburinho mostra Sue Storm, vivida por Vanessa Kirby, lendo calmamente para seu filho recém-nascido, Franklin Richards. Após sair do quarto por um breve instante, ela retorna e se depara com uma figura imponente sentada ao lado do berço: Victor Von Doom, interpretado por Robert Downey Jr. Embora seu rosto não seja totalmente revelado, sua presença é inconfundível, e a tensão no ar sugere que o icônico vilão terá papel central nos próximos capítulos da saga.

Curiosamente, essa cena foi dirigida não por Matt Shakman, mas pelos Irmãos Russo - Joe e Anthony - que estão à frente de "Avengers - Doomsday". Segundo o próprio Shakman, os diretores estiveram envolvidos com o projeto desde o início, visitando o set e acompanhando o desenvolvimento dos personagens. A decisão de deixá-los dirigir essa sequência específica faz parte da estratégia de amarrar narrativas dentro da complexa linha do tempo do MCU. Enquanto isso, a outra cena extra, de tom mais leve, segue os moldes tradicionais da Marvel, servindo possivelmente como alívio cômico ou um pequeno gancho divertido para os fãs mais atentos.

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Programação do Cineflix Santos
“Quarteto Fantástico - Primeiros Passos” | The Fantastic Four - First Steps | Sala 4
Classificação: 12 anos. Ano de produção: 2025. Idioma original: inglês. Direção: Matt Shakman. Roteiro: Josh Friedman, Eric Pearson, Jeff Kaplan e Ian Springer. Elenco: Pedro Pascal, Vanessa Kirby, Ebon Moss-Bachrach, Joseph Quinn, Julia Garner, Natasha Lyonne, Paul Walter Hauser, Ralph Ineson e outros. Duração: 1h55. Cenas pós-créditos: sim. Cineflix Santos | Miramar Shopping | Rua Euclides da Cunha, 21 - Gonzaga - Santos/SP.


Dublado
23/7/2025 - Quarta-feira: 15h30
24/7/2025 - Quinta-feira: 15h30
25/7/2025 - Sexta-feira: 15h30
26/7/2025 - Sábado: 15h30
27/7/2025 - Domingo: 15h30
28/7/2025 - Segunda-feira: 15h30
29/7/2025 - Terça-feira: 15h30
30/7/2025 - Quarta-feira: 15h30

Legendado
23/7/2025 - Quarta-feira: 18h00 e 20h30
24/7/2025 - Quinta-feira: 18h00 e 20h30
25/7/2025 - Sexta-feira: 18h00 e 20h30
26/7/2025 - Sábado: 18h00 e 20h30
27/7/2025 - Domingo: 18h00 e 20h30
28/7/2025 - Segunda-feira: 18h00 e 20h30
29/7/2025 - Terça-feira: 18h00 e 20h30
30/7/2025 - Quarta-feira: 18h00 e 20h30

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